Destaque. Vamos viver em harmonia transcendendo Nacionalidades e Culturas! Dados da cidade de Kanuma (31de dezembro de 2010)
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- João Victor Peralta da Rocha
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1 Este artigo foi extraído do informativo Koho Kanuma da edição de abril. Enviamos aos estrangeiros registrados esta tradução que foi feita através da colaboração da Associação Internacional de Kanuma. Destaque Vamos viver em harmonia transcendendo Nacionalidades e Culturas! Secretaria de Planejamento Seção de Planejamento (Kikakuka Kikakukakari) telefone: A população da cidade de Kanuma tende a diminuir. Em contra partida, o registro de estrangeiros, oriundos de 33 países, supera o número de pessoas. Comparado ao ano de 1989 esse aumento gira em torno de 13,5 vezes e a 10 anos atrás, em 2.000, fica em torno de 1,25vezes. Ano a ano juntamente com o crescimento do registro de estrangeiros, nota-se a tendência do aumento da fixaçāo de residência. A partir de agora, não devemos nos deter ao apoio e suporte que até hoje vem sendo dado pela administração municipal e serviços voluntários`a população estrangeira mas é fundamental que, na qualidade de membros da comunidade local, promovendo a mútua compreensão e aceitação das diferenças de nacionalidade e raça,nos esforcemos na criação de uma comunidade harmoniosa dentro do plano de [Convivência Multicultural. O destaque desta edição faz reflexões sobre a criação desta comunidade na cidade de Kanuma. Dados da cidade de Kanuma (31de dezembro de 2010) Mudança da população geral e Divis o por Nacionalidade dos de estrangeiros registrados na Estrangeiros cidade de Kanuma Por Ordem de Habilita o e Resid ncia Há o registro de Por ordem est o os chineses, Os vistos de Residência estrangeiros vindos de 33 países, constituindo 1% da população. vietnamitas, brasileiros e peruanos Permanente,Conjuge Japonês e Residência Fixa,totalizam 61,9%. Percebe-se a tendência `as estadas de longo prazo e de residência fixa.
2 PESQUISA SOBRE A FORMA DE PENSAR E SENTIR DOS ESTRANGEIROS RESIDENTES NA CIDADE Fizemos a pesquisa sobre a forma de pensar e sentir dos estrangeiros. A pesquisa está dividida em 35 tópicos,tais como a língua, a forma de vida, relacionamentos, trabalho, educação, etc. A Difícil Língua Japonesa Aprendizado da Lígua Japonesa (%) Cerca de 40% das pessoas entender o japonês falado, mas apenas cerca de 20% delas conseguem ler e escrever o idioma. Consegue bem um pouco não muito bem quase não consegue sem resposta Passei por Momentos Desagradáveis Nestas Circunst ncias Em que circunstância passam por Situações desagradáveis (%) Quase 60% das pessoas experimentaram situa es desagradáveis por ser estrangeiros. Relacionar-se Mais com os Japoneses Interc mbio com os japoneses (%) Cerca de 90% das pessoas afirmam que se relacionam amigavelmente e trocam cumprimentos com os japoneses. Ainda, 80% das pessoas afirmam que pensam em estabelecer maior interc mbio.
3 Expectativas Desejam a expans o de locais de trabalho e a compreens o das diferen as culturais e de costume por parte das pessoas. Atividades e Medidas que a Prefeitura deveria Promover (%) O resultado da pesquisa demonstra que em algum momento, seja no trabalho ou no relacionamento com os japoneses, os estrangeiros de modo geral, vivenciaram momentos desagradáveis. Mostra ainda que, cerca de 80% dos estrangeiros desejam ampliar as relações sociais com os japoneses. O que Pensam e Sentem os Japoneses em Relação aos Estrangeiros Moradores da Cidade. O Centro de Pesquisas do Município aplicou uma pesquisa para avaliar o que pensam e sentem os japoneses em relação `a população estrangeira no município. Cerca de 30% dos entrevistados deseja o aumento da população estrangeira e os que não desejam somam cerca de 20%. A principal razão para não querer o crescimento da população estrangeira reside no pensamento e na insegurança de que juntamente com este crescimento, aumente a criminalidade e outros problemas. Desejam que os estrangeiros respeitem as regras sociais, compreendam a cultura e os costumes do Japão e que possam adaptar-se ao m todo de vida do País.
4 Reportagem Sobre os Esforçados Moradores Estrangeiros do Município Fica muito feliz no instante em que escuta um [arigatou] O sr. Noda, em decorrência da crise financeira que vivia o Brasil, chegou no Japão, juntamente com 7 familiares, em Foi morar na província de Gunma, na cidade de Tatebayashi e trabalhou em uma fábrica automobilística. Atualmente trabalha num lar da terceira idade Satsukisou como helper nível 2. Quer ser útil `as pessoas Começou a trabalhar como helper nível 2 há10 anos quando foi demitido da fábrica automobilística onde trabalhava e procurava informações sobre trabalho. Sente que é muito mais gratificante trabalhar lidando diretamente com as Assistente de helper pessoas e sendo útil a elas do que numa fábrica. Fez um curso profissionalizante Sr. Noda Sachio (36anos) por correspond ncia e, conseguindo seu certificado de helper nível 2, iniciou seu trabalho em 2009 no Satsukisou. Sente-se muito feliz quando as pessoas que ele cuida dizem [arigatou] (muito obrigado). Para conseguir o certificado de helper pleno, ele segue estudando japonês todos os dias. Quer expandir o intercâmbio com os japoneses No futuro, deseja expandir o intercâmbio com os japoneses através da divulgação das técnicas da tradicional luta brasileira capoeira que é bastante saudável. A opinião do responsável do Satsukisou, Sr. Noboru Handa O local de trabalho ficou mais alegre. O Sr.Noda estuda arduamente e é bastante esforçado.influenciados por esta postura, os funcionários japoneses são estimulados a trabalhar com mais energia e entusiasmo. Para se ter um funcionário estrangeiro é preciso contar com o apoio e compreensão dos demais funcionários, pois neste tipo de trabalho, é muito importante o registro de todas as ocorrências relativas aos internos e o ponto-chave é o domínio da língua japonesa. No momento, os funcionários estão colaborando, ensinando os termos técnicos relativos aos cuidados de idosos. De modo geral, penso que os estrangeiros são bastante alegres. Com a presença de um único estrangeiro dentro do grupo de japoneses, acredito que o local ficou mais alegre. Meu desejo é que Sr. Noda continue trabalhando aqui no Satsukisou para sempre. Quero transmitir aos chineses tudo que há de bom da cultura e do povo japonês A Sra. Otsuka veio morar no Japão quando casou-se em Atualmente reside com o esposo, 2 filhos e a sogra compondo uma família de 5 pessoas. Além de trabalhar num supermercado da cidade ensina o idioma chinês. Professora do Curso de Chinês Sra. Otsuka Riga (40 anos) Chinesa Jamais esquecerei o apoio que recebí do Curso de Japonês Logo que chegou no Japão sentiu-se bastante insegura porque com o japonês que aprendeu na China não conseguia comunicar-se muito bem. Assim passou a frequentar o Curso de Japonês da Cidade. Ficou muito feliz em poder aprender o japonês.jamais irá esquecer o apoio que recebeu por parte dos voluntários daquela época. [Graças a eles é que hoje sou o que sou!] afirma. [Eu também adquirí este espírito de me esforçar ao máximo e aceitando a sugestão da Associação Internacional de Kanuma, resolví, há 4 anos, lecionar chinês] completa.
5 Não saber como proceder ao ir no hospital Quando cheguei ao Japão, o mais difícil foi ir a um hospital. Me recordo o quanto me sentí insegura por não compreender os métodos de recepção e consulta. Nesta oportunidade recebí bastante apoio e assistência dos voluntários do Curso de Japonês. Cozinho shimotsukare (comida típica da província de Tochigi) Levei meio ano para me habituar `a comida japonesa. Detestava natto (soja fermentada). Agora aceito bem. Aprendí muitas coisas com minha sogra e hoje, sei cozinhar e apreciar o shimotsukare (prato típico da província de Tochigi). Servindo de ponte entre a China e o Japão Eu adoro Kanuma. Quero futuramente obter um certificado que me habilite ser guia turístico para poder apresentar aos chineses que visitam o País, as maravilhas da cultura e do povo japonês.tanto no Japão quanto na China, são divulgadas notícias falando sobre problemas que ocorrem entre estes países mas, através de pequenas oportunidades de se fazer o intercâmbio, pretendo promover uma relação mais amistosa entre as pessoas. Reportagem sobre a Classe de Japonês O Ensino Afinado com o Progresso da Internacionalização A escola primária Minamisho criou um ponto de apoio aos alunos estrangeiros e destacou um professor para ministrar aulas de reforço da língua japonesa. Entrevistamos a professora Oda, responsável pela classe. Quero acabar com a insegurança das crianças Na escola primária Minamisho 19 criancas estrangeiras frequentam a escola (14 vietnamitas, 2 brasileiras, 2 peruanas, 1 tailandesa). Utilizando o horário reservado para as aulas regulares da língua japonesa, ministramos as aulas para estas crianças. Escola Pública de Ensino Primário Minamisho A Sala de Aula Professora Satomi Ota Criamos um ambiente propício para que a criança sinta-se `a vontade para fazer perguntas, falar sobre suas inseguranças, possa tirar dúvidas e assim possamos auxilia-la de maneira efetiva. Para que aprendam a utilizar o dicionário da língua japonesa Na comunicação diária elas não tem dificuldade.entretanto, para compreender sobre os costumes, tradições e a cultura do Japão elas tem suas limitações. Nesta classe, damos especial estímulo para que elas possam redigir frases em seus cadernos e façam suas pesquisas por conta própria no dicionário japonês. A comunicação com a família Entregamos a caderneta da escola traduzida. Nos eventos escolares, tomamos a iniciativa do diálogo. Ainda objetivando uma comunicação mais efetiva, solicitamos o auxilio de um intérprete nas entrevistas pessoais com os familiares do aluno. Crianças muito empenhadas em compreender o japonês Fico muito feliz quando a criança consegue compreender e fazer suas tarefas escolares e ela demonstra sua satisfação gesticulando de forma efusiva. Temos como meta do ensino nesta classe, fazer com que a criança passe a se relacionar bem com as outras pessoas aprendendo a comunicar-se melhor.
6 Em Kanuma, A Concretização Através da A o Em fevereiro deste ano, elaboramos o [Plano de Convivência Multicultural em Kanuma].Este Plano foi elaborado por voluntários da população local, moradores estrangeiros e representantes de associações de bairro, tendo como objetivo criar uma comunidade local onde os estrangeiros possam viver com tranquilidade. A característica básica deste plano reside no pensamento dos moradores participantes: O que podemos fazer individualmente para concretizar este plano. Ao contrário Presidente do Grupo de do que que normalmente acontece, este plano não foi Planejamento e Pesquisa (Professor do Departamento elaborado pela prefeitura mas sim com a participação de Relações Internacionais da Universidade de Utsunomiya) voluntária e direta dos moradores, levantando e debatendo exaustivamente sobre inúmeras questões. Um dos membros do grupo comenta: Conhecendo a real situação dos moradores estrangeiros pude perceber coisas essenciais. Sinto-me honrado em ter colaborado com este Plano juntamente com estas pessoas. No conteúdo deste Plano, nota-se claramente a participação e o importante papel de cada um dos grupos componentes, seja o dos moradores locais, incluindo aqui os estrangeiros, Associação de voluntários,empresas coligadas, Associação Internacional de Kanuma e Departamentos Públicos. O ponto principal para nós não é, tão somente a elaboraçāo do Plano mas sim a implantação dele na comunidade. De agora em diante, pretendo, juntamente com todos, agir no sentido de atingir o objetivo da criação de uma Kanuma aconchegante, de convivência coligada e cooperativa. Finalizando a reportagem Na cidade de Kanuma onde vivemos, a internacionalização vem se expandindo e em relação ao índice populacional, o número de estrangeiros tende a crescer. As crianças da Escola Primária Minamishou afirmam : Queremos continuar morando na cidade de Kanuma. Visitando os locais de trabalho do Sr Noda e da Sra. Otsuka eles afirmam: "Quero amplicar o intercâmbio com os japoneses. Como os senhores interpretam esta maneira de pensar e sentir dos estrangeiros? Será que não estamos vendo somente as diferenças de nacionalidade e de costumes? Romper as barreiras das diferenças culturais entre os moradores vizinhos e viver de maneira cooperativa. Esta conduta natural da constituição de um bairro se caracteriza no primeiro passo a ser dado para a Convivência Multicultural. Maiores detalhes sobre o Plano e o resultado das pesquisas foram publicadas na homepage da Cidade.
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