Manual de Pintura e Caligrafia de José Saramago: uma autobiografia dissimulada

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1 Manual de Pintura e Caligrafia de José Saramago: uma autobiografia dissimulada MARCON, Adriana ( Mestranda - UNESP/ Assis) FERREIRA, Sandra A. (Orientadora UNESP/Assis) RESUMO: O presente trabalho consiste na verificação do percurso figurativo, temático e estilístico do escritor português José Saramago na obra Manual de Pintura e Caligrafia (1977), procurando destacar as peculiaridades discursivas que rondam esse romance autobiográfico. Uma das características centrais da referida escritura é a multiplicidade genológica acentuadamente perceptível. Durante a narrativa, o narrador-autor entrecruzará e interromperá o seu discurso confessional, em uma nova experiência cuja classificação plural ao mesmo tempo que se aproxima da autobiografia dela se afasta. Isso se dá por meio da convocação de diferentes protocolos genológicos, como a narrativa de viagem e a crônica. O narrador do Manual, que é também o autor civil, irá desdobrar-se em personagem literária, para traçar o seu perfil estético- ideológico, que é o perfil do autor que o cria, buscando em outro, e por outro, o que lhe pertence. Assim, no interior de suas singularidades e especificidades, a narrativa em questão apresenta uma ruptura com a tradição, infringindo as formalidades da autobiografia, bem como do romance convencional, além de revelar o indivíduo plural que escreve, o sujeito pós-moderno. Para a análise proposta serão consideradas certas tensões de gêneros que passam a rodear a autobiografia quando produzida por um ficcionista. Pretende-se também, verificar a importância e a contribuição na obra em apreço das diretrizes estéticas da Pós-modernidade, fecundas nos novos caminhos da ficção portuguesa, dado o cariz inovador e subversivo apresentado pelas mesmas. PALAVRAS-CHAVE: gêneros textuais; ficção; autobiografia; José Saramago; Manual de Pintura e caligrafia. ABSTRACT: The following work consists in the examination of the figurative, thematic and stylistic s process of the portuguese writer José Saramago in Manual of Painting and Calligraphy (1977), seeking to highlight the discursive s peculiarities that prowl this autobiographical novel. One of the central characteristics in this text is the genealogical multiplicity, sharply perceptible. During the narrative, the narrator will cross and interrupt his confessional discourse in a new experience, of which the plural genealogical classification at the same time that comes close, it moves away from the autobiography. It happens, because of the convocation of the different genealogical protocols, like the travel narratives and chronicles. The Manual s narrator, who is the civil author of the book, will be unfolded in literary character to draw his esthetic and ideological profile, which is the profile of the author that creates it, seeking in another one, what belongs to him. So, in the interior of its singularities and its specificities, the following narrative presents a rupture with the tradition, encroaching the autobiography s rules, as well as the conventional novel. Besides that, it shows the plural person that writes it, the post-modern man. For the following analysis, it will be considered some genre tensions installed in the autobiography when written by a novelist. Furthermore, this work also intends to check the importance and contribution of the Manual to the Post- modernism esthetics guidelines. KEY-WORDS: text genres; fiction; autobiography; José Saramago; Manual of Painting and Calligraphy.

2 Tudo é biografia, digo eu. Tudo é autobiografia, digo com mais razão ainda, eu que a procuro (a autobiografia? a razão?). Em tudo ela se introduz (qual?), como uma degaldíssima lâmina metida na fenda da porta e que faz saltar o trinco, devassando a casa. Não gostando de me ver retratado nos retratos que doutros pinto, gostarei de me ver escrito nestra outra alternativa do retrato que é o manuscrito, e em que acabei mais por retratar-me do que retratar? Significará isto que me aproximo mais de mim por este meio do que pelo caminho da pintura? E outra pergunta, consequente: irá continuar este manuscrito, quando eu supunha terminado? (José Saramago) O escritor José de Sousa Saramago nasceu em 1922 na província do Ribatejo, Portugal, e faleceu no dia 18 de Junho de 2010 em Lanzarote, Ilhas Canárias. Filho e neto de agricultores, aos dois anos de idade foi para a capital, Lisboa, onde passou uma boa parte de sua vida, embora até a adolescência tenham sido numerosas as suas estadias em Azinhaga, sua aldeia natal. Desenvolveu várias ocupações, como a de serralheiro, desenhista, funcionário público, tradutor, jornalista. Escreveu poesias, peças de teatro, crônicas, diários e um livro infantil, mas foram os seus romances que tiveram uma excepcional recepção alcançada mundo a fora. Tornou-se conhecido internacionalmente com a publicação do romance Levantado do chão (1980), obra que marca de fato o estilo saramaguiano, caracterizado pela linguagem discursiva na qual a pontuação convencional na narrativa das personagens é reduzida ao absolutamente essencial, transformando-se em marca estilística muito pessoal do autor. Foram-lhe atribuídos, dentre outros, os seguintes prêmios: Prêmio Cidade de Lisboa, 1980; Prêmio PEN Club Português, 1983 e 1985; Prêmio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos, 1986; Prêmio Vida Literária, 1993; Prêmio Camões, 1995; Prêmio Nobel de Literatura, Em 1992, desapontado com o veto à candidatura de O Evangelho Segundo Jesus Cristo ao Prêmio Literário Europeu passa a viver em Lanzarote, uma ilha pertencente à Espanha localizada a nordeste das Canárias, com a jornalista espanhola Pilar Del Rio, até a data do seu falecimento. O projeto de escrever um registro autobiográfico ficou por vários anos latente em sua memória, como atesta a disseminação de traços memorialísticos em outras obras de sua

3 autoria, sobretudo em Manual de Pintura e Caligrafia (1992), romance em que a multiplicidade genológica é acentuadamente perceptível. Em 2006, depois de mais 20 anos de elaboração, o autor finalmente publicará a sua autobiografia, intitulada As Pequenas Memórias (2006). Em meio à tessitura de uma narrativa altamente poética, o leitor desvenda as partes mais significativas da infância do escritor em Azinhaga. Tal registro, é, portanto, um reencontro do adulto romancista com o menino que ele certa vez foi, assim como uma recriação das peripécias vividas pelo mesmo nas redondezas da aldeia ribatejana. Um dado relevante que aponta a leitura de Manual de Pintura e caligrafia, é o motivo primário de sua escritura: a incapacidade de a arte pictórica revelar o interior dos retratados, devido aos limites que a própria pintura impõe. Em meio a esse impasse, a única saída de H., não se sabe se referente a um nome real ou se simplesmente relativa a Homem ou a Herói (COSTA, 1997, p.279) é buscar na caligrafia meios de preencher o caráter lacunar da pintura, ao passo que esta, ao contrário da outra, pode prolongar-se infinitamente. Portanto, esse pintor acadêmico saturado da vida mediana e do trabalho rotineiro que faz sem contentamento, porque está no preceitos começa com a pintura de um segundo retrato de S., incial de Senhor ou de Senador (COSTA, 1997, p.282), ao sentir a divisão entre a segurança das regras aprendidas no Manual e a hesitação do que [irá] escolher para ser (cf. ARNAUT, 2002, p ): E mais: sempre julguei saber (sinal secundário de esquizofrenia) como devia pintar o justo retrato, e sempre me obriguei a calar ( ou supus que a calar-me me obrigava, assim me iludindo e cumplicitando) diante do modelo desarmado que se entregava [...] apenas certo do dinheiro com que pagaria, mas ridiculamente diante das forças invisíveis que vagarosas se enrolavam entre a superfície da tela e os meus olhos. Só eu sabia que o quadro já estava feito antes da primeira sessão de pose e que todo o meu trabalho iria ser disfarçar o que não poderia ser mostrado. (SARAMAGO apud ARNAUT, 2002, p. 154) Durante a narrativa, o narrador entrecruzará e interromperá o seu discurso confessional, em uma nova experiência cuja classificação genológica plural ao mesmo tempo que se aproxima da autobiografia dela se afasta. Isso se dá, através da convocação de protocolos de origens distintas, como a narrativa de viagem e a crônica. (cf. ARNAUT, 2002, p ). Devido à hibridez do relato, Manual de Pintura e Caligrafia é classificado como romance autobiográfico (COSTA, 1997, p.280), em razão de o autor civil, desdobrando-se

4 em personagem literária, traçar o seu perfil estético-ideológico, que é também o perfil do autor que o cria, buscando em outro, e por outro, o que lhe pertence. É um Manual que trata do percurso de aprendizagem e formação de um pintor acadêmico desencantado com a sua arte e com os convencionalismos que procedem da academia e da sociedade que o rodeia. Para alcançar a reflexão desejada, o autor- narrador, antes de escrever os seus cinco exercícios de autobiografia, copia trechos de textos afins ao que pretende exercitar, textos testemunhos em que o próprio conceito de verdade se multiplica, esbatendo-se e espraiandose pelo que designa por verdade suspeita e por mentira idónea. (ARNAUT, 2002, p.162) Robison Crusoe, Jean-Jacques Rousseau e Adriano são exemplos e ilustrações de vidas, de diversos modos de se contar existências. O primeiro deles, constitui uma invenção literária de Daniel Defoe; o segundo, uma confissão; o terceiro, uma re-composição na diferida instância de Marguerite Yourcenar da memória do imperador romano. Deste modo, copiando vidas, H. tem o inutuito de aprender a contar a sua, tentando compreender (...) a arte de romper o véu que são as palavras e de dispor as luzes que as palavras são. ( cf. ARNAUT, 2002, p.162) Paralelamente à história principal, que diz respeito a episódios da vida e às tensões ideológicas e estéticas que circundam o protagonista, o narrador irá mesclar exercícios de autobiografia, como forma de complementação desse processo de aprendizagem o qual vinha almejando desde então. O primeiro deles intitula-se: Primeiro exercício de autobiografia, em forma de narrativa de viagem. Título: As impossíveis crônicas (SARAMAGO, 1992, p.99). Em seguida, Segundo exercício de autobiografia em forma de capítulo de livro. Título: Eu, bienal em Veneza (ib,p.121) ; Terceiro exercício de autobiografia em forma de capítulo de livro. Título: O comprador de bilhetes-postais (ib.id,p.143); Quarto exercício de autobiografia em forma de capítulo de livro. Título: Os dois corações do mundo (ib.id, p.163); Quinto exercício de autobiografia e último exercício de autobiografia em forma de narrativa de viagem: Título: As luzes e as sombras (ib.id, p.187). Constituída a microestrutura desses cinco exercícios autobiográficos, nota-se que o narrador, a partir da descrição de lugares, na maioria das vezes turísticos, irá de forma alegórica e pouco usual descrever-se a si mesmo. É a partir da exteriorização que H. delimita o tempo-lugar em que verdadeiramente nasceu, em que pela primeira vez olhou por e para dentro de si próprio, em que pela primeira vez lançou um olhar inteligente sobre si mesmo (SARAMAGO, apud ARNAUT, 2002, p.43). E o tempo e o lugar foram o da viagem:

5 Nestes cinco excertos que propõem, de entrada, uma hesitação entre dois registros genéricos antipódicos, o autobiográfico e o do relato de viagens, como os títulos de dois destes exercícios explicitamente formulam - H. recupera, de si para si mesmo, sua face e, de algum modo, a sua densidade como pintor, como artista plástico; na verdade, estes cinco fragmentos de Manual de Pintura e Caligrafia, que tratam das impressões subjectivas de um artista certamente bem formado em nível teórico ou da historiografia da arte, são uma espécie de autobiografia alegórica daquilo que no reino das imagens está, infere-se, antes que o literário, mais próximo ao interior do pintor de retratos, mesmo um, como este, frustado consigo mesmo. (COSTA, 1997, p.298) Voltando ao plano do relato, pode-se dizer que há dois acontecimentos imprescindíveis para a superação de H. da sua condição de pintor acadêmico: a recusa de levar adiante a encomenda do retrato dos Senhores da Lapa, como esperado pelos seus clientes, ao optar por uma linguagem artística contra a convencional que lhe dera nomeada no círculo social que demanda este tipo de serviço; e o aparecimento de M., que segundo Arnaut (2002,159), seria a inicial de Mulher ou de Maria, ou ainda a inicial de Musa (COSTA, 1997, p.309). Depois do episódio dos Senhores da Lapa, H. não se vê mais como um mero pintor que imitava o modelo ( SARAMAGO, apud COSTA, 1997, p.307), passando a acreditar na sua própria linguagem o que contribui para o aumento da relação tênue com o seu Manual: Esta escrita poderia continuar até o fim da minha vida. Com a mesma utilidade ou sem-razão que teve até agora. Duvido, porém, que o relato de um dia-a-dia sem projecto[...] pudesse interessar-me bastante para o prosseguir além desta indagação. (ib, p.307) É assim que me sinto hoje dentro destas minhas quatro paredes ou quando percorro a cidade: oposto a. A quê? Primeiramente, aos retratos que pintei e a mim próprio ao pintá-los [...] E oposto também ao que me rodeia. Creio mesmo que a maior parte desta minha tensão, é daí que vem agora. Sinto-me como o soldado excitado que se impacienta com a demora do ataque inimigo e avança, ou como a criança fremente de energia acumulada que esgotou um jogo e logo anseia por outro. Liquidei (tirei a limpo, averiguei; destruí, aniquilei) uma passado e um comportamento, e verifico que não fiz mais do que preparar um terreno [...]. Estou agora de pé no centro dele, sabendo que este é o lugar da minha casa a construir [...]. (ib.id, p.308) Concomitantemente a esta fase de transformação, a crise existencial tornada ideológica na vida de H. solucionar-se-á com a irrupção de um novo amor, decorrente do aprisionamento político de um dos seus companheiros, António, mandado para a prisão de Caxias por opor-se ao regime.

6 Devido a este acontecimeto, M., irmã de António, em certa ocasião visita H. em seu atelier, e desde então o pintor descobre dois níveis importantes de afinidade entre si e a recém-conhecida: a forma direta como M. encara a realidade e a naturalidade com que ela é capaz de, numa olhada só, decifrar o que para ele significara pintar o retrato dos Senhores da Lapa. (cf. COSTA, 1997, p.309) Há momentos assim na vida: descobre-se inesperadamente que a perfeição existe, que é também ela uma pequena esfera que viaja no tempo, vazia, transparente, luminosa, e que às vezes (raras vezes) vem na nossa direção, rodeia-nos por breves instantes e continua para outras paragens. A mim me parecia, no entanto, que esta esfera se não desprendera e que eu viajava dentro dela. E chegada a altura de ter medo: murmurei estas palavras. Pelo horizonte do meu deserto estão a entrar novas pessoas [...] É a altura de ter medo, repito. A perfeição existe de passagem. Não para se demorar. Muito menos para ficar [...] Viajo devagar. O tempo é este papel em que escrevo. (SARAMAGO, 1992, p.257) O entraleçamento de ideologia política e relacionamento amoroso joga um papel preponderante, especialmente nas últimas páginas da obra, onde se nota o crescimento individual de H., que se dá através do amor, de uma relação amorosa que coincide com uma tomada de consciência política e social. Não é somente no plano do história e da vida pessoal do narrador-protagonista que se observa essa tranformação singular, uma vez que a matéria narrada por si só apresenta ao leitor sensível e atento uma proposta inovadora frente às diretrizes estéticas e ideológicas que postulam, dentre outros, o romance tradicional e o gênero autobiográfico. Tal propósito pode ser verificado no uso que o autor-narrador faz de certos recursos estilísticos, como é o caso de mecanismos digressivos que permitem a H. saltar de forma aparentemente casual ou anárquica de um tópico para outro, sem perder o fio da meada. Há, também, a estética do fragmento, observada por meio da utilização de colagens e/ou pela mudança de registros tonais perceptíveis durante a narrativa que agudiza a liberdade escritural, corroborada pela inocência da voz do narrador, despreocupado com qualquer tipo de formalidade, devido à sua condição de pintor-escrevinhador que augura voos estéticos mais ambiciosos. (cf. COSTA, 1997, p.304). Ao longo do trecho final da obra, o narrador-personagem, para sair do seu estado de subjetivação, conduz a diegese para um plano específico, a explosão do 25 de Abril de 1974 (Revolução dos Cravos), dado histórico referente ao movimento que depôs o regime ditatorial vigente em Portugal e que iniciou um processo que viria a terminar com a implantação da

7 democracia. Assim, afirmando a sua consciência política de cidadão, H. sofre um desabrochar tardio, porém consistente, uma vez que se tranforma em agente da sua própria vida, e que remete alegoricamente para uma realidade histórica de Portugal que se sacode depois de décadas de salazarismo. Manual de Pintura e Caligrafia, a princípio, apresenta recursos recorrentes para tratar de seu tema que não são comuns à autobiografia, sendo esta, como define Jean Starobinski (1970, p.3), la biographie d une personne faite par elle même. Geralmente, este tipo de gênero discursivo é resultante do levantamento de sua própria existência feito por um autor e pode incluir manifestações literárias semelhantes entre si, como confissões, memórias e cartas, que revelam sentimentos íntimos e a experiência do autor. A presença de registros antipódicos classifica a referida obra como um romance autobiográfico (LEJEUNE, 2008, p.25) e não como uma autobiografia propriamente dita. Tal estranhamento, apontado logo no título, é acentuado desde as primeiras linhas, onde lhe é dada a continuidade graças à presença de um eu- protagonista-narrador- pintor. Assim, quebrada a regra essencial do pacto autobiográfico que para Lejeune (2008, p.13-41) está presente desde o título e na relação da identidade entre o autor, narrador e personagem, o leitor vê-se duplamente confrontado, pois verifica que ali não se encontra um livro que contém noções básicas acerca das técnicas da pintura e escritura, e que a identidade profissional do protagonista do relato não coincide com a exercida pelo autor civil. Apesar dessa disparidade, durante a narrativa há determinadas passagens, principalmente as de cariz ideológico que equiparam-se com as do autor real, como por exemplo, o posicionamento político e religioso. Também, há indícios de certos episódios que remetem à infância de Saramago em Azinhaga, os quais reaparecerão alguns anos mais tarde, nas Pequenas Memórias, como as privações e a infância difícil que o escritor teve: Digo aqui que a minha infância e o tempo da adolescência não foram fáceis. Conheço alguma coisa de privações. Em casa de meus pais (ambos já morreram), o dinheiro não abundou e a comida não sobejava. E essa casa foi durante alguns anos (muitos para a criança) um quarto só, mais aquilo a que se chamava, na linguagem alquiladora de então, serventia de cozinha, a qual também por muito tempo só foi isso: depois é que veio a tornar-se comum a outra serventia, a casa de banho, quando construir casas de banho passou a ser obra natural[...] (SARAMAGO, 1992, p ) No que diz respeito às singularidades e especificidades narrativas apresentadas no texto em apreço, como as já acima citadas, considera-se que uma de suas consequências mais

8 protuberantes é a ruptura com a tradição, infringindo as formalidades da autobiografia, bem como as do romance convencional, além de revelar o indivíduo plural que escreve, o sujeito pós-moderno. Considerando a metaficção como característica marcante da literatura da pósmodernidade, pode-se dizer que ela é responsável por confrontar paradoxos da representação fictícia e histórica, do particular para o geral e do passado para o presente. Assim, a revelação consciente da existência de uma metaficcionalidade na matéria narrada, conduzirá, inevitavelmente, a mais um questionamento do critério de verdade e o leitor será constantemente alertado para a impossibilidade do discurso histórico, no caso em questão, o autobiográfico, poder preencher os pontos de indeterminação da história de uma vida que apenas nos chega textualizada (cf. SOARES, 2004, p.53-64). Sobre essa questão, Linda Hutcheon (1991, p.28) alerta: A essa maneira pós-moderna de escrever, Kosinski dá o nome de autoficção = ficção porque toda a lembrança é ficcionalizante; auto porque, para ele, tal maneira de escrever é um gênero literário, cuja generosidade é suficiente para deixar que o autor adote a natureza de seu protagonista ficcional- e não o contrário. [...] ele diz ao leitor fictício e questionador que a citação está em sua própria autolíngua a linguagem de um contador de estórias [...]. No texto de Saramago, a metaficcionalidade se concretiza e fica mais valorizada na multiplicidade de registros genéricos antipódicos, um dos fatores responsáveis pelo fluxo ziguezagueante da narrativa, que permite a H., dentre outras coisas, flanar por diversos lugares da Itália e Lisboa, bem como trazer à tona informações artístico-culturais e até mesmo dados da História de Portugal. Assim, é principalmente por meio da via deambulatória (COSTA, 1997, p.292) que o narrador, no plano da memória, irá buscar uma alternativa de reflexão sobre todos os seus autoquestionamentos, como uma tentativa de construção do seu espaço autobiográfico. Em Manual de Pintura e Caligrafia, a viagem interior que avança pouco a pouco, linha a linha, letra a letra na sua caligrafia o personagem-narrador, encontra a sua correspondência perfeita na deambulação pelo espaço lisboeta e no impulso de arrebanhar em outras terras, ainda que imaginariamente, o alimento que necessita. O mapeamento interior [...], no peregrinar de H., pelo reconhecimento do espaço exterior, passa, de alguma maneira, pela inclusão do espaço exterior no mapa interior, como se fosse aquele uma das suas coordenadas deste, e não, como tantas vezes acontece, vice-versa. (COSTA, 1997, p.292)

9 Dessa forma, a temática da viagem constitui um momento de busca, de construção de uma nova forma de exprimir o verdadeiro mundo pós-moderno em que se vive: plural, múltiplo, fértil, multifacetado, seja qual for a denominação, é um mundo de relações binárias, que tanto fascina quanto assusta. A visão que o narrador-personagem tem desse mundo, em que muitas vezes parece sentir-se um intruso, é bastante pessimista. Mundo onde não vivencia grandes amores, mundo onde não se deve confiar muito no que as pessoas dizem (cf. SOARES, 2004, p ) Embora apresente elementos próprios da ficção, deve-se levar em conta que a autobiografia é acima de tudo um gênero referencial porque pressupõe um pacto referencial que inscreve o texto no campo da expressão da verdade; verdade não do ponto de vista de uma existência real, mas sim a verdade dita pelo texto. Com isso, mesmo que o sujeito falsifique ou recrie episódios passados, deve-se ter em conta que, para ele, aquela é de fato a sua verdade. Dessa forma, um aspecto relevante para o presente trabalho é a problemática existente sob o conceito de verdade, que perpassa algumas décadas, tornando-se um questionamento costumeiramente acordado em biografias pós-modernas que fazem uso de recursos ficcionais. Sobre essa tensão de gêneros, o real e o ficcional, Carlos Reis comenta: Referindo-se ao quase mundo imaginário que a escrita configura, Ricoeur conduz-nos a um fundamental aspecto constitutivo do texto literário: a sua condição de ficcional que pode ser relacionada, mesmo do ponto de vista etimológico, com o conceito de fingimento. Se em latim fingere significa plasmar, formar, então o fingimento artístico que origina textos literários ficcionais designa uma modelação estético-verbal e não implica necessariamente uma outra acepção em que o fingimento pode ser entendido: a apreciação depreciativa de hipocrisia ou falsidade. (apud LONDERO, 2007, p.96) Ainda sobre essa abordagem, Teresa Cristina Cerdeira complementa: É assim, no acto de emendar a História, que José Saramago intervém com o seu discurso ficcional. Não porque acredite apenas que à ficção não cabe o resgate do referencial, mas por um facto mesmo que lhe serve de a priori: o de que todo discurso enquanto linguagem, seja ele o discurso da História, estabelece com o referente uma lacuna irreparável: o que não for vida é literatura. A história também. A história sobretudo, sem querer ofender. (CERDEIRA, 2000, p.200). Segundo Seixo (1999, p.38-39), o postulado enunciado em Manual de Pintura e Caligrafia considera os caminhos da ficção como aqueles que mais justificadamente

10 conduzem ao encontro da verdade. Mas essa verdade, uma vez situada no campo literário, irá encontrar suporte numa representação verbal do homem e do mundo. É justamente em torno dessa noção de simulação inerente a toda obra romanesca, gênero por excelência da mentira, mas também o mais adequado à expressão da verdade do mundo e do homem que Saramago organiza a construção do universo ficcional que compõe as suas obras: Criados os enquadramentos verídicos e os pontos nodais chamados históricos da ação do romance, ei-lo que efabula a mais impossível das histórias, fazendo distinguir o sobrenatural e o fantástico sobre o histórico de modo quase a submergir completamente, e por isso mesmo fazendo avultar, sob a cobertura, a essencial dinâmica de um real multiforme, inapreensível, e exprimindo em absoluto as contradições da incessante viagem do homem sobre a terra, a sua vida; com os outros; contra alguns outros porque entre a verdade e a ficção se situa uma simulação que não é estética, antes rotura ética do conjunto social harmônico, e essa é toda a problemática do erro, da deformação, da anamnese, da possibilidade de conhecimento que permite a formação ideológica do mundo e a sua formulação artística em termos de representação. (SEIXO, 1999, p.38-39). Partindo do pressuposto de que o gênero autobiográfico é alimentado pelo empírico, a autobiografia sofre a tentação pela ficcionalização da vida individual, pedindo emprestados elementos do romance que enquanto obra ficcional, não mantém compromissos com o real, nem teria credibilidade científica para tanto. (SARAMAGO, 1997, p.185). Em Manual de Pintura e Caligrafia (1992), Saramago insiste que (...) tudo é biografia. Tudo é vida vivida, pintada, escrita: o estar vivendo, o estar pintando, o estar escrevendo: o ter vivido, o ter escrevido, o ter pintado... (p.170). Também, logo no início dos Cadernos de Lanzarote (1997), acrescenta o seguinte comentário sobre o que de fato seria autobiografia e qual é a sua participação na constituição do indivíduo: Um dia escrevi que tudo é autobiografia, que a vida de cada um de nós a estamos contando em tudo quanto fazemos e dizemos, nos gestos, na maneira como nos sentamos, como andamos e olhamos, como viramos a cabeça ou apanhamos um objecto do chão. (p.185) Neste sentido, Manual de Pintura e Caligrafia, embora seja um romance com matizes autobiográficos, é também um tratado com diversas faces da História, que é apresentado ao leitor por meio do narrador-autor, em volta de seu quarto, em roda da cultura ibérica, da cultura italiana, em torno do mundo e de suas representações. Conforme informa Carlos Vogt na apresentação que faz da obra, o Manual é o responsável por apontar os novos caminhos da

11 ficção portuguesa, desenhados no quadro das mudanças políticas de Portugual e traçados, entre outros rumos, pela superação da prática neo-realista que a literatura vinha conhecendo há vários anos. Partindo para as considerações finais, vale a pena lembrar que a obra em apreço foi, inicialmente, pouco valorizada por seu público e foi silenciada pela crítica literária, assim como outras obras saramaguianas anteriores a 1980, que foram esquecidas pelos estudiosos da área da Literatura, uma vez que a maioria dos estudos estão centrados em obras posteriores a Levantado do chão. Para citar apenas o gênero romanesco, pois será nele que Saramago virá a se consagrar, basta salientar que Manual de pintura e caligrafia esteve longe de ser aceito pelo público, sendo que a primeira edição da Moraes levou largos anos para esgotar, além de ter passado por dificuldades que mostram o desconhecimento acerca da obra. É evidente, o insucesso da obra no mercado não implicava falhas de qualidade intrínseca, pois Manual de Pintura e Caligrafia era uma narrativa bem estruturada em que a história do pintor H. se cruzava com certos aspectos autobiográficos do autor e da história do país. (LOPES, 2010, p.90) Publicada 30 anos depois do seu primeiro romance, Terra do Pecado (1947), o Manual é uma obra de transição, em que Saramago se abre, pela primeira vez na sua vida adulta, à prosa de ficção, linguagem a que se dedicaria fundamentalmente desde então. [...] Manual de Pintura e Caligrafia corresponde exemplarmente a uma fase de transição na vida e na obra do seu autor, provavelmente vivida por ele como uma etapa eminentemente crítica, teremos a dimensão não apenas da vinculação entre criador e criatura como também uma melhor compreensão das importâncias do romance no contexto evolutivo geral da sua obra. (COSTA, 1997, p. 278). O livro aparece numa primeira edição com o subtítulo Ensaio de romance, uma vez que ficam evidenciados muitos aspectos do seu itinerário em busca dessa expressão autêntica e, numa segunda, como Manual de pintura e caligrafia, assumindo o pleno sentido da palavra: a representacão da aprendizagem que todo manual pressupõe. Sobre esse aspecto metaliterário, Carlos Reis (1998, p.19) comenta: [...] relato que é tentativa, aprendizagem e reflexão metaliterária sobre a narrativa como modo de representação; e nesse sentido, Manual de Pintura e Caligrafia anuncia, como que inscritos no seu código genético, os rumos fundamentais de desenvolvimento da ficção de José Saramago.

12 Dessa forma, a obra em apreço pode ser considerada um manual de acesso à vida em que José Saramago irá renascer como autor-romancista, buscando, por meio de reflexões sobre o processo da pintura e escritura, refletir sobre todo o percurso textual que acumulara até o momento. Segundo Arnaut (2002, p ), é um manual para o próprio escritor, que deposita em seu texto coordenadas estético-ideológicas que parecem sempre voltar na produção de romances futuros. Também, pode ser considerado um manual para o próprio leitor que tenta em meio à fragmentariedade discursiva descortinar as nuances deste espaçotempo autobiográfico. Fundamental para se entender a dinâmica obra saramaguiana, o Manual é sobretudo um romance, como outros do autor, pleno de tensão ideológica, intelectual e existencial de que resulta a força dos conceitos e das imagens, a satisfação da leitura, o gozo da imaginação, o prazer do texto. Além disso, o aspecto subversivo acentuado por episódios plenamente ficcionais são o resultado de uma obra que não foi escrita por qualquer pessoa, mas precisamente por um romancista, que se dedicou a construir uma narrativa que instigasse a curiosidade do leitor. É também manifesta a diferença de propósitos entre a narrativa autobiográfica do Manual e a narrativa da obra que Saramago assume como sua autobiografia. Nas Pequenas Memórias, a partir da infância recriada, o escritor, já no final do seu percurso literário e também da vida, faz um balanço de tudo o que viveu até então e busca nas suas origens, mais precisamente no menino que certa vez foi, a identidade do homem e do intelectual que está por detrás do relato. Seu objetivo no Manual é diferenciado, uma vez que é através de um eu ficcional, ou seja, da personagem H., que irá definir-se o eu- autor- José Saramago quer em termos de referências pessoais, estético-literárias, quer ideológicas. Assim, dado o cariz psicológico de uma escrita repleta de tensão ideológica e estética, Saramago em seu Manual também almeja encontrar uma identidade, só que desta vez, uma identidade literária. Por último, gostaria de salientar que a escrita do Manual aponta para um laboratório de aprendizagem narrativa, repleto de torneios estilísticos que se sustentam, sobretudo, na origem plural de protocolos textuais distintos. A junção desses dois apectos centrais imprime ao romance a sua notória coloração autobiográfica, manifesta numa arte altamente provocativa devido à liberdade que se pode estabelecer no jogo com as palavras. Assim, a idéia da inovação, verificada na predominância de uma estética sobre a outra e na renovação que o narrador faz no discurso, possibilita a construção de modelos da realidade que obrigam

13 o pensar; o subverter e o questionar as concepções vigentes sobre o que significa ser homem, e mais precisamente sobre qual seja o papel do escritor na sociedade. REFERÊNCIAS: ARNAUT, Ana Paula. Post-modernismo no romance português contemporâneo. Coimbra: Livraria Almeida, CERDEIRA, Teresa Cristina. O avesso do bordado: Ensaios de Literatura. Lisboa: Caminho, COSTA, Horácio. José Saramago: o período formativo. Lisboa: Caminho, GOMES, Ângela de Castro. Escrita de si, escrita da história. Rio de Janeiro: FGV, HUTCHEON, Linda. Poética do pós-modernismo: história, teoria, ficção. Trad: CRUZ, Ricardo. Rio de Janeiro: Imago, LONDERO, Rodolfo Rorato. A autobiografia pós-modernista na literatura brasileira: uma análise de A estratégia de Lilith, de Alex Antunes. In: Revista Guavira. Três Lagoas: UFMG. Disponível em: Acesso em: 10 ago LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico: de Rosseau à Internet. Org: Jovita Maria Gerheim Noronha; Trad: NORONHA, Jovita Maria Gerheim, GUEDES Maria Inês Coimbra. Belo Horizonte: Editora UFMG, LOPES, João Marques. Saramago-biografia. São Paulo: Leya, REIS, C. Diálogos com José Saramago. Lisboa: Caminho, SARAMAGO, José. As Pequenas Memórias. São Paulo: Companhia das Letras, Cadernos de Lanzarote.São Paulo: Companhia das Letras, Manual de pintura e caligrafia. São Paulo: Companhia das Letras,1992. SEIXO, Maria Alzira. Lugares da ficção em José Saramago. Lisboa: Imprensa Nacional, SOARES, Maria Antonia. José Saramago: Leitor de Pessoa, autor de Ricardo Reis f. Tese (Douturado em Literatura) Assis: Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, STAROBINSKI, Jean. Le style de l autobiographie. Paris: Poétique, 1970.

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