SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL SINDISIDER

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1 SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL SINDISIDER 3ª SEMANA DE MAIO O Valor Econômico traz, novamente, declarações do presidente do INDA, Carlos Loureiro. Na reportagem, o porta-voz da entidade afirma que as medidas tomadas pelo governo só serão sentidas no próximo semestre. A reportagem foi reproduzida em diversos portais de notícias, entre eles o UOL, BOL e jornal Extra. Nas notícias do setor, confira matéria do Valor sobre a possibilidade de aquisição da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) por um grupo siderúrgico chinês. De acordo com fontes da indústria do aço, além dos chineses, a Vale pode ser a compradora da usina, colocada a venda pelo grupo alemão ThyssenKrupp AG. Destaque para reportagem da Reuters sobre os investimentos da mineradora MMX para a expansão do complexo Serra Azul, em Minas Gerais. O projeto está orçado em 4,8 bilhões de reais. A empresa de Eike Batista planeja extrair, do local, 29 milhões de toneladas de minério por ano.

2 01 INDA Produção mais fraca no trimestre resulta em demissões na indústria Por Carlos Giffoni Valor SÃO PAULO - Entre os 17 setores da indústria contemplados pela Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), 10 deles registraram redução do pessoal ocupado no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado. Desses, sete tinham registrado redução da produção física de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As demissões no setor têxtil representaram queda de 5,1% do pessoal ocupado no período e de 6,5% no setor de vestuário. Na mesma comparação, a produção física têxtil recuou 7,5%, enquanto que a do vestuário caiu 15,1%. O aumento de 51,4% nas importações de vestuário nos três primeiros meses é a explicação do resultado negativo, na visão do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho. Não estamos participando do crescimento do mercado doméstico e a produção reflete isso, afirmou. O emprego também vai mal nos setores de calçados e couro (-7,0%), fumo (-5,7%), produtos de metal (-5,5%), borracha e plástico (4,2%) e metalurgia básica (-2,9%), sempre na comparação entre o primeiro trimestre deste ano frente a igual período de As condições desfavoráveis no quarto trimestre do ano passado, como juros mais altos e real valorizado, ainda causam impacto na produção, segundo Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Para ele, as medidas que o governo vem tomando deverão surtir algum efeito na economia, com defasagem, e uma possível reversão desse quadro somente será sentida no segundo semestre. Link:

3 Produção mais fraca no trimestre resulta em demissões na indústria Valor Online Tamanho do texto A A A Entre os 17 setores da indústria contemplados pela Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), 10 deles registraram redução do pessoal ocupado no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado. Desses, sete tinham registrado redução da produção física de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As demissões no setor têxtil representaram queda de 5,1% do pessoal ocupado no período e de 6,5% no setor de vestuário. Na mesma comparação, a produção física têxtil recuou 7,5%, enquanto que a do vestuário caiu 15,1%. O aumento de 51,4% nas importações de vestuário nos três primeiros meses é a explicação do resultado negativo, na visão do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho. "Não estamos participando do crescimento do mercado doméstico e a produção reflete isso", afirmou. O emprego também vai mal nos setores de calçados e couro (-7,0%), fumo (-5,7%), produtos de metal (-5,5%), borracha e plástico (4,2%) e metalurgia básica (-2,9%), sempre na comparação entre o primeiro trimestre deste ano frente a igual período de As condições desfavoráveis no quarto trimestre do ano passado, como juros mais altos e real valorizado, ainda causam impacto na produção, segundo Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Para ele, as medidas que o governo vem tomando deverão surtir algum efeito na economia, com defasagem, e uma possível reversão desse quadro somente será sentida no segundo semestre. Link:

4 Produção mais fraca no trimestre resulta em demissões na indústria Entre os 17 setores da indústria contemplados pela Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), 10 deles registraram redução do pessoal ocupado no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado. Desses, sete tinham registrado redução da produção física de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As demissões no setor têxtil representaram queda de 5,1% do pessoal ocupado no período e de 6,5% no setor de vestuário. Na mesma comparação, a produção física têxtil recuou 7,5%, enquanto que a do vestuário caiu 15,1%. O aumento de 51,4% nas importações de vestuário nos três primeiros meses é a explicação do resultado negativo, na visão do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho. "Não estamos participando do crescimento do mercado doméstico e a produção reflete isso", afirmou. O emprego também vai mal nos setores de calçados e couro (-7,0%), fumo (-5,7%), produtos de metal (-5,5%), borracha e plástico (4,2%) e metalurgia básica (-2,9%), sempre na comparação entre o primeiro trimestre deste ano frente a igual período de As condições desfavoráveis no quarto trimestre do ano passado, como juros mais altos e real valorizado, ainda causam impacto na produção, segundo Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Para ele, as medidas que o governo vem tomando deverão surtir algum efeito na economia, com defasagem, e uma possível reversão desse quadro somente será sentida no segundo semestre. Link:

5 Produção mais fraca no trimestre resulta em demissões na indústria Entre os 17 setores da indústria contemplados pela Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), 10 deles registraram redução do pessoal ocupado no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado. Desses, sete tinham registrado redução da produção física de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As demissões no setor têxtil representaram queda de 5,1% do pessoal ocupado no período e de 6,5% no setor de vestuário. Na mesma comparação, a produção física têxtil recuou 7,5%, enquanto que a do vestuário caiu 15,1%. O aumento de 51,4% nas importações de vestuário nos três primeiros meses é a explicação do resultado negativo, na visão do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho. "Não estamos participando do crescimento do mercado doméstico e a produção reflete isso", afirmou. O emprego também vai mal nos setores de calçados e couro (-7,0%), fumo (-5,7%), produtos de metal (-5,5%), borracha e plástico (4,2%) e metalurgia básica (-2,9%), sempre na comparação entre o primeiro trimestre deste ano frente a igual período de As condições desfavoráveis no quarto trimestre do ano passado, como juros mais altos e real valorizado, ainda causam impacto na produção, segundo Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Para ele, as medidas que o governo vem tomando deverão surtir algum efeito na economia, com defasagem, e uma possível reversão desse quadro somente será sentida no segundo semestre. Link:

6 Produção mais fraca no trimestre resulta em demissões na indústria Entre os 17 setores da indústria contemplados pela Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), 10 deles registraram redução do pessoal ocupado no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado. Desses, sete tinham registrado redução da produção física de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As demissões no setor têxtil representaram queda de 5,1% do pessoal ocupado no período e de 6,5% no setor de vestuário. Na mesma comparação, a produção física têxtil recuou 7,5%, enquanto que a do vestuário caiu 15,1%. O aumento de 51,4% nas importações de vestuário nos três primeiros meses é a explicação do resultado negativo, na visão do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho. "Não estamos participando do crescimento do mercado doméstico e a produção reflete isso", afirmou. O emprego também vai mal nos setores de calçados e couro (-7,0%), fumo (-5,7%), produtos de metal (-5,5%), borracha e plástico (4,2%) e metalurgia básica (-2,9%), sempre na comparação entre o primeiro trimestre deste ano frente a igual período de As condições desfavoráveis no quarto trimestre do ano passado, como juros mais altos e real valorizado, ainda causam impacto na produção, segundo Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Para ele, as medidas que o governo vem tomando deverão surtir algum efeito na economia, com defasagem, e uma possível reversão desse quadro somente será sentida no segundo semestre. Link:

7 Produção mais fraca no trimestre resulta em demissões na indústria Entre os 17 setores da indústria contemplados pela Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), 10 deles registraram redução do pessoal ocupado no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado. Desses, sete tinham registrado redução da produção física de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As demissões no setor têxtil representaram queda de 5,1% do pessoal ocupado no período e de 6,5% no setor de vestuário. Na mesma comparação, a produção física têxtil recuou 7,5%, enquanto que a do vestuário caiu 15,1%. O aumento de 51,4% nas importações de vestuário nos três primeiros meses é a explicação do resultado negativo, na visão do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho. "Não estamos participando do crescimento do mercado doméstico e a produção reflete isso", afirmou. O emprego também vai mal nos setores de calçados e couro (-7,0%), fumo (-5,7%), produtos de metal (-5,5%), borracha e plástico (4,2%) e metalurgia básica (-2,9%), sempre na comparação entre o primeiro trimestre deste ano frente a igual período de As condições desfavoráveis no quarto trimestre do ano passado, como juros mais altos e real valorizado, ainda causam impacto na produção, segundo Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Para ele, as medidas que o governo vem tomando deverão surtir algum efeito na economia, com defasagem, e uma possível reversão desse quadro somente será sentida no segundo semestre. Link:

8 02 SETOR MMX inicia expansão de Serra Azul e investirá R$4,6 bi em 2 anos Por Sabrina Lorenzi RIO DE JANEIRO, 11 Mai (Reuters) - A MMX, mineradora do empresário Eike Batista, começou a desembolsar os recursos previstos para a expansão do complexo Serra Azul, em Minas Gerais, projeto orçado em 4,8 bilhões de reais. Munida de licença que faltava para as obras, a companhia já investiu 200 milhões de reais na obra. E o restante, 4,6 bilhões de reais, será investido nos próximos dois anos. "Começamos as obras agora e são 24 meses de instalação", afirmou o presidente da empresa, Guilherme Escalhão, em entrevista à Reuters nesta sexta-feira. Do complexo Serra Azul, a MMX planeja extrair 29 milhões de toneladas anuais de minério com operações em plena capacidade - volume maior que os 24 milhões de toneladas previstos inicialmente. Com o aumento da capacidade de produção do projeto, a MMX elevou também seu Capex, de 4 bilhões de reais para investimentos de 4,8 bilhões de reais, conforme informado ao mercado no final de abril. A licença ambiental de instalação para o projeto foi obtida ao final de abril. OPORTUNIDADES "Ao avançar no conhecimento geológico da mina, no processo de certificação de reservas, na engenharia, identificamos algumas oportunidades de melhoria no projeto e acabamos chegando a um projeto de 29 milhões de toneladas, o que acabou obviamente adicionando equipamentos", explicou. A MMX pretende desenvolver um sistema de produção capaz de extrair minério com teores baixos de ferro, otimizando o processo com aumento de produção. As reservas de Serra Azul estão estimadas em 1,9 bilhão de toneladas de ferro. "Hoje o minério processado tem um teor de ferro de cerca de 57, 58 por cento... Essa nova planta vai ser capaz de lidar com minério de 36 por cento de ferro... É o primeiro ganho ambiental, recupera minérios que em cenário normal não recuperaria, faz aproveitamento maior e recupera mais minério". A licença ambiental de instalação obtida em abril permitiu o começo das obras de construção do complexo de beneficiamento de Serra Azul, situada na região do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, que fará a produção da MMX mais que triplica -a capacidade instalada atual da MMX é de 8,4 milhões de toneladas anuais. A companhia encerrou 2011 com produção de 7,5 milhões de toneladas de minério de ferro, considerando os sistemas Sudeste e Corumbá. O projeto ampliado em Minas, com perspectiva de entrada em operação no primeiro trimestre de 2014, prevê usina terminal ferroviário, um transportador de correia de longa distância, adutoras e estrutura para transmissão de energia. Além do aumento de capacidade de produção de Serra Azul, o aumento do Capex do projeto de expansão se deve ainda à decisão de ampliar a logística para dar espaço ao transporte do

9 minério da mina Pau de Vinho, localizada ao lado de Serra Azul, e que também será escoada pelo Porto do Sudeste. O Superporto Sudeste, como é chamado pela empresa, está em fase avançada de construção no município de Itaguaí (RJ). Terá capacidade operacional de 50 milhões de toneladas por ano, na primeira fase, e a MMX já trabalha na expansão para 100 milhões de toneladas numa segunda fase. Link: dchannel=0&sp=true

10 Montadoras prometem juro zero para se livrar de estoques Agência Estado Publicação: 12/05/ :40 Atualização: Montadoras tentam desovar parte dos estoques de veículos que está nas fábricas e nas revendas com ofertas, a partir desse fim de semana, de juro zero para vários modelos. O valor da entrada, porém, continua elevado - metade do preço do carro -, em razão da alta inadimplência registrada nos últimos meses. Bancos privados também reduziram taxas para financiamento de veículos. Revendas e fabricantes encerraram abril com 366,5 mil veículos em estoque, o equivalente a 43 dias de vendas, maior nível desde o fim de 2008, no auge da crise financeira global. Esse quadro está levando várias montadoras a reduzirem a produção com férias coletivas ou redução de jornada de trabalho. A francesa Renault oferece a partir de hoje a maioria dos modelos da marca com juro zero, em 36 parcelas, e entrada de 50% do valor do carro (Logan) e 60% para os demais (Sandero, Symbol, Mégane, Fluence e Duster). Para Clio, Kangoo e Master, o juro é de 0,99% ao mês na compra em 24 parcelas (com entrada de 50%) e de 1,19% em 60 meses e entrada de 40%. A promoção vale até o fim de maio. A Volkswagen inicia campanha para todos os modelos da linha Gol, vendidos em 12 prestações sem juros e entrada de 50% do valor do produto. O banco da montadora também oferece modelos em 60 vezes sem entrada, mas nesse caso o juro é de 1,23% ao mês. A Peugeot vende o modelo 207 com taxa mensal de 0,49% - são 36 parcelas de R$ 498,70, mais entrada de R$ 18 mil (55% do valor do carro). A Honda cobra 0,99% de juro para modelos da marca, também com entrada de 50% e o resto em 24 parcelas. Ontem, a Caixa Econômica Federal e o PanAmericano anunciaram uma linha de crédito promocional para veículos novos com taxas a partir de 0,97% ao mês e prazos de até 60 meses. A linha é oferecida em todas as concessionárias que operam com essas instituições e não é necessário ser cliente de uma delas. A iniciativa tem o mérito de apoiar o segmento para alavancagem das vendas que se mostram menos vigorosas nos últimos meses, diz nota assinada pelo presidente do PanAmericano, José Luiz Acar Pedro. O diretor da revenda Volkswagen Amazon, Marcos Leite, diz que os bancos continuam restritos na aprovação do crédito e só liberam as fichas boas - de cliente que não têm histórico de inadimplência e nem boa parte da renda já comprometida, por exemplo com compras no cartão de crédito. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo Link: adoras-prometem-juro-zero-para-se-livrar-de-estoques.shtml

11 Maioria dos setores da indústria aumentou importação no 1º trimestre Dos 33 setores industriais analisados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para coletar o nível de penetração dos produtos importados no consumo aparente doméstico, 22 registraram alta no índice no primeiro trimestre do ano, em relação ao mesmo período de Com isso, as importações representaram 22,6% do consumo industrial total, participação um ponto percentual maior do que nos três primeiros meses do ano passado. As maiores altas no coeficiente de importação foram registradas nos setores de tratores, máquinas e equipamentos para a agricultura (8,4 p.p); máquinas e equipamentos para a extração mineral e construção (6,7 p.p.); e artigos do vestuário e acessórios (6 p.p.). Com isso, a participação das compras no exterior desses três setores ficou em 45,7%, 46,2% e 18%, respectivamente. As quedas mais expressivas no primeiro trimestre do ano aconteceram nos setores de preparação de couro e artefatos de couro (9,6 p.p.); equipamentos de instrumentação médicohospitalares (6,9 p.p.); e material eletrônico e aparelhos de comunicação (3,6 p.p.). Nessas áreas, o coeficiente de importação ficou, respectivamente, em 21,1%, 53,8% e 48,5%. Cai diferença em calçados Enquanto as exportações representaram 16,8% do total produzido pela indústria calçadista no ano passado, a participação das importações no consumo aparente do setor, no mesmo período, chegou a 6,7%, segundo a pesquisa da Fiesp. A distância entre as duas variáveis é a menor desde 2003, quando a federação começou a realizar a medição. Naquele ano, o coeficiente de exportação da indústria calçadista era de 34% da produção total da indústria. As importações, por sua vez, ficaram em 1,4% do consumo do mercado doméstico. A penetração dos produtos estrangeiros somente foi maior do que o registrado no ano passado em 2008, quando representaram 6,9% do total. As exportações, no período, ficaram em 23,7%. Link:

12 Chineses são candidatos a levar CSA Um grupo siderúrgico chinês pode ser o mais cotado para adquirir o controle da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Brasil, de propriedade do grupo alemão ThyssenKrupp AG, avaliam fontes da indústria do aço e analistas do mercado ouvidos pelo Valor. Essa possibilidade foi apontada após o grupo alemão anunciar ontem, em comunicado, a decisão de colocar à venda sua usina instalada no Rio de Janeiro, alegando dificuldades com o aumento dos custos de produção no país. A usina laminadora do Alabama (EUA) também deve compor o pacote. O presidente-executivo da multinacional, Heinrich Hiesinger, adiantou que a Thyssen pode oferecer a CSA para a própria Vale, sua parceira minoritária na empresa e a possíveis compradores na Ásia. A Vale, segundo apurou o Valor, não pretende vender sua fatia acionária de 26,81% na empresa. Na visão do mercado, dificilmente a mineradora vai se interessar pelos 73,19% do grupo alemão, pois siderurgia não é seu foco e esse setor vive um momento de baixos resultados mundialmente, com excesso de oferta de aço e crise na zona do euro. Oficialmente, a Vale informou que não foi ainda comunicada da decisão do grupo alemão e não quis comentar o assunto. Na análise de executivos da siderurgia e dos analistas do setor, o fato de a CSA ser sócia da Vale e ter um contrato de fornecimento de minério exclusivo com a mineradora até ou seja, nos próximos doze anos - pode ser um complicador para a venda do controle da companhia. No mercado interno, a Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) até se interessaria pelo negócio, pois tem minério de ferro, mas enfrenta a barreira da Vale, que supre a CSA. No caso da argentina Ternium, que comprou recentemente a Usiminas, a avaliação é que já gastou seu dinheiro na aquisição. A ArcelorMittal, com presença no país, está desinvestindo devido as dificuldades que vem enfrentando no mercado europeu e à sua dívida de quase 25 bilhões. Diante desse cenário, os chineses são apontados como potenciais compradores desse ativo. Há algum tempo, as usinas da China tentam entrar no mercado brasileiro, sem sucesso. A Baosteel, maior siderúrgica chinesa, já tentou duas vezes instalar uma usina no país em parceria com a Vale, primeiramente no Maranhão e depois no Espírito Santo, mas fracassou. O grupo Wisco - Wuhan Iron and Steel Corporation, da província de Wuhan, negocia a construção de uma usina de aço em sociedade com a EBX, de Eike Batista, no Porto Açu, mas o projeto ainda não saiu do papel. Uma fábrica já pronta pode atrair o apetite da Wisco e da Baosteel. A nova estratégia dos alemães, aprovada pelo conselho de administração durante apresentação das contas do primeiro semestre de seu exercício fiscal, encerrado em 31 de março, que reportou perdas de 1,06 bilhão, é "examinar opções estratégicas em todas as direções" - não só para a CSA, mas também para a unidade americana. As duas fábricas, CSA e laminadora do Alabama, compõem a ThyssenKrupp Steel Americas. Isso envolveria "uma parceria ou venda" desses dois ativos, os quais vêm dando seguidos prejuízos para o grupo, segundo o comunicado divulgado ontem.

13 Essa divisão, em valores ajustados, apresentou prejuízo de 516 milhões no resultado antes de juros e impostos (Ebit) e foi a única das sete unidades de negócios do grupo a apresentar perda. O valor contabilizado das duas fábricas, segundo o presidente executivo do grupo alemão, é estimado em 7 bilhões. Hiesinger disse que a revisão dos negócios se deve as mudanças que ocorreram nos parâmetros econômicos no Brasil e nos Estados Unidos, "que mudaram em relação as nossas previsões iniciais". Segundo o executivo, "há razões claras que colocam agora essa estratégia de produzir placas de aço no Brasil a um custo reduzido para serem beneficiadas nos Estados Unidos e comercializadas com margens altas exposta a consideráveis riscos". Heiesinger informou ainda que o atraso n as obras da CSA, que só entrou em operação em 2010, e só deve atingir 5 milhões de toneladas de placas programadas no primeiro trimestre de 2013, contribuiu para o grupo alemão ter perdas com depreciação de 2,9 bilhões no último ano fiscal. A desaceleração na economia americana também frustou os alemães, que não contaram com prêmios previstos com o negócio. O projeto do complexo siderúrgico da CSA, cuja produção de placas seriam beneficiadas nos Estados Unidos e na Alemanha foi o mais ambicioso do grupo ThyssenKrupp e seu maior investimento no mundo: custou 5,2 bilhões. O projeto, iniciado em 2005, teve seu cronograma refeito quatro vezes, tendo sido em parte atropelado pela crise de 2008 que paralisou o mercado mundial de aço. Somente em março deste ano, a empresa chegou ao ritmo de produção de 4 milhões de toneladas de placas. Ao Valor, Jorge Oliveira, presidente da CSA, disse recentemente que se tratava de "um investimento alto e de retorno lento". O complexo, em Santa Cruz, tem cinco mil empregados. Teve sérios problemas ambientais tendo que assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com órgão do Rio para ter licença de pré-operação dos dois alto fornos. (Fonte: Valor Econômico/Por Vera Saavedra Durão e Ivo Ribeiro Do Rio e São Paulo/Colaborou Eduardo Laguna, de São Paulo, e com agências internacionais) Link:

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