Medidas Laboratoriais do Controle: onde estamos, para onde vamos?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Medidas Laboratoriais do Controle: onde estamos, para onde vamos?"

Transcrição

1 Medidas Laboratoriais do Controle: onde estamos, para onde vamos? Marcia MM Pizzichini Professora de Medicina da UFSC NUPAIVA Asthma Research Center Florianópolis - Brasil Componentes das doenças das vias aéreas Sintomas Limitação variável ao fluxo de ar INFLAMAÇÃO Limitação crônica ao fluxo de ar Hiperresponsividade das vias aéreas Medidas NoninvasiveTests Laboratoriais for Monitoring de Controle inflammation da Asma Espirometria Induced sputum Exhaled Hiperresponsividade air NO CO H 2 O 2 C 5 H 12 Direct Escarro airway challenges induzido INFLAMOMETRIA Indirect ON no ar airway challenges exalado Gift from M. Inman 3 1

2 Como o controle da asma é avaliado na prática? 183 médicos 856 pacientes com asma não controlada de acordo com as diretrizes Canadenses de asma Médicos e pacientes estabeleceram se a asma estava controlada. O controle foi graduado em uma escala de 1 (não controlada) a 5 (bem controlada) Parâmetros mais comumente usados para medir controle da asma 1 8 GP Pneumologistas Pediatras % Exacerbação Dispnéia PFE VEF 1 Medidas funcionais foram usadas somente em 1% (VEF 1 ) e 18% (PFE) dos pacientes 5 Boulet et al. Can Resp J 22 Percepção de dispnéia durante bronconstrição N o de Participantes > 6 Escala de Borg com uma queda de 2% no VEF 1 Boulet et al. Chest

3 Definição de controle: médicos vs. pacientes Physicians assessment of control 4% dos médicos 6% pacientes Consideraram que o controle da asma era bom ou muito bom Patients assessment of control Boulet et al. Can Resp J 22 Asthma Control Questionnaire - ACQ 7 perguntas usando uma escala likert de a 6 pontos (nunca- totalmente) despertares noturnos por causa da asma sintomas de asma ao acordar limitação das atividades dispnéia sibilos doses de beta 2 -agonista de curta duração VEF 1 pré-broncodilatador, % do predito JUNIPER et al Eur Respir J 1999; 14: 92-7 Asthma Control Questionnaire Extremamente mal controlado VPP=88 4. n= Totalmente controlado VPN=85 JUNIPER et al Repir Med 26; 1:

4 n=57 n visitas =55 No-exacerbtions Exacerbations 1 n=148 n=23 n=17 n=16 % 75 5 n=98 n=58 n=54 n=14 n= >.5-1. >1. - > - 2. > > > > > 4. ACQ score intervals MM Pizzichini et al, AJCCRM 25;A922. Sputum eosinophilia % ACQ score intervals -.5 >.5-1. >1. - > - 2. > > > > > 4. MM Pizzichini et al, AJCCRM 25;A922. Pacientes livres do evento % Eosinófilos no escarro Exacerbação Tempo até a exacerbação (semanas) Pizzichini et al Eur Respir J 1999;13:15-21 Células inflamatórias (%) Escarro induzido basal p<.5 Eos Não exacerbou Exacerbações subsequentes Jatakanon et al AJRCCM 2;161:

5 Uso da eosinofilia no escarro para guiar o tratamento da asma Desenho: randomizado, controlado, único centro, duração de 1 ano comparando manejo da asma guiado pelo diretrizes do BTS ou pela eosinofilia no escarro (eos < 3%). Participantes: 74 asmáticos graves Desfecho principal: exacerbações graves de asma Visitas mensais até o 4º mês e depois bimensais Redução do tratamento se estável por dois meses no braço do BTS. Green et al. Lancet 22; 36: Asthma therapy guided by induced sputum eosinophils Severe exacerbations (cumulative number) p =.1 Similar steroid use 166 vs 175 mcg/day Time (months) BTS guidelines, 37 19, 2.94 exc/pt/yr 6 asthma admissions At least 1 exc = 26 Sputum guidelines, 37 35,.95 exc/pt/yr 1 asthma admission At least 1 exc = 18 Green et al. Lancet 22; 36: Exacerbações da asma: contagem das células do escarro ou desfechos clínicos? # exacerbações Asmáticos cujo mínimo tratamento não havia sido estabelecido R Estratégia Clínica Monthly visits Estratégia do escarro MT Visitas a cada 3 meses # exacerbações Jayaram et at, ERJ 26 5

6 Celularidade no escarro nas exacerbações TCC x 1 6 /g 2 ** Eosinófilos, % 1 ** Neutrófilos, % 1 ** Eos Non-eos.1 Eos Não-eos Eos Não-eos Exacerbações da asma Número médio de exacerbações Eosinofílicas RR =.19 (.4,.82), p =.3 RRR =.72 (.26,.9), p=.1 CS SpS Não-eosinofílicas RR =.91 (.5,1.65), p =.75 Exacerbações não eosinofílicas não são previníveis pelas estratégias atuais de tratamento (clínico e escarro) CS SpS Dias a partir da manutenção. 17 Exacerbações da asma Número médio de exacerbações Asma muito leve a leve RR =.99 (.34,2.81), p = Quantidade similar de CI NNT = 4 CS SpS 1..5 Asma moderada a grave RR =.51 (.29,.9), p =.2 RRR =.49 (.1,.71) CS SpS Dias a partir da manutenção 6

7 Determinação do Componente Inflamatório das Doenças das Vias Aéreas através do Escaro Induzido: Utilização na Prática Clínica (n=151) INDICAÇÃO número % Monitoração da inflamação na asma Investigação de tosse crônica 82 54,3 46 3,5 Bronquiectasias 11 7,3 Monitoração da inflamação na DPOC 9 6, Bronquite eosinofílica sem asma 2 1,3 Pneumonia de resolução lenta 1,7 Conduta Terapêutica de Acordo com o Padrão do Componente Inflamatório na Asma (n= 82) Indicação Conduta n % Aumento na dose do CI 37 45,1 Asma Corticosteróide oral 8 9,8 Antibiótico 4 4,9 Redução na dose do CI 3 3,7 Melhorar adesão tratamento 3 3,7 Tratamento inalterado 27 33, Uso do NO no ar exalado para guiar o tratamento da asma Desenho: randomizado, controlado, único centro, duração de 1 ano após minimo tratamento comparando manejo da asma guiado pelo diretrizes ou pelo NO no ar exalado. Participantes: 97 asmáticos Desfecho principal: exacerbações asma Visitas bimensais Tratamento guiado por parâmetros clínicos ou por NO no ar exalado. Smith et al. N Engl J Med 25;352:

8 Use of exhaled NO to guide asthma management (n=97) Dose de CEI Exacerbações Smith et al. N Engl J Med 25;352: Uso do NO no ar exalado para guiar o tratamento da asma (n = 18) Shaw DE al. AJRCCM 27; 176: ONDE ESTAMOS? Espirometria e/ou HRV Inflamometria Sintomas + Beta 2 8

Como fazer o step up ou step down no tratamento da asma

Como fazer o step up ou step down no tratamento da asma Como fazer o step up ou step down no tratamento da asma Marcia Margaret M Pizzichini Professora Associado de Medicina Universidade Federal de Santa Catarina Núcleo de Pesquisa em Asma e Inflamação das

Leia mais

OBJETIVO DA AULA RESUMO. BRONCOESPASMO INDUZIDO PELO EXERCÍCIO BIE e Teste de Broncoprovocação. Broncoespasmo Induzido pelo Exercício (BIE)

OBJETIVO DA AULA RESUMO. BRONCOESPASMO INDUZIDO PELO EXERCÍCIO BIE e Teste de Broncoprovocação. Broncoespasmo Induzido pelo Exercício (BIE) PÓS-GRADUAÇÃO EM ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE OBJETIVO DA AULA BRONCOESPASMO INDUZIDO PELO EXERCÍCIO BIE e Teste de Broncoprovocação PROF. DRD. CLÓVIS ARLINDO DE SOUSA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE

Leia mais

Page 1 EDUCAÇÃO DA EQUIPE DE ATENDIMENTO EDUCAÇÃO DA EQUIPE DE ATENDIMENTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM ASMA RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE

Page 1 EDUCAÇÃO DA EQUIPE DE ATENDIMENTO EDUCAÇÃO DA EQUIPE DE ATENDIMENTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM ASMA RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE COMUNICAÇÃO ABERTA DESENVOLVIMENTO DE PLANO DE TRATAMENTO CONJUNTO ESTIMULAR O ESFORÇO DO PACIENTE E DA FAMÍLIA NO SENTIDO DA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS SINTOMAS EDUCAÇÃO DA EQUIPE

Leia mais

MUCOSA RINOSSINUSAL. José Ângelo Rizzo IMPACTO DO MANEJO DA RINITE NA OBTENÇÃO DO CONTROLE DA ASMA

MUCOSA RINOSSINUSAL. José Ângelo Rizzo IMPACTO DO MANEJO DA RINITE NA OBTENÇÃO DO CONTROLE DA ASMA José Ângelo Rizzo IMPACTO DO MANEJO DA RINITE NA OBTENÇÃO DO CONTROLE DA ASMA CENTRO DE PESQUISAS EM ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA EM PEDIATRIA HOSPITAL DAS CLÍNICAS/UFPE MUCOSA RINOSSINUSAL..... 1 MUCOSA

Leia mais

SEMINÁRIO QUALIDADE DO AR E EFEITOS NA SAÚDE. A Saúde Respiratória da Criança

SEMINÁRIO QUALIDADE DO AR E EFEITOS NA SAÚDE. A Saúde Respiratória da Criança SEMINÁRIO QUALIDADE DO AR E EFEITOS NA SAÚDE A Saúde Respiratória da Criança Hermano Albuquerque de Castro Médico Pneumologista Doutor em Saúde Pública Pesquisador FIOCRUZ castro@ensp.fiocruz.br Segundo

Leia mais

VIVIAN DE SOUZA MENEGASSI

VIVIAN DE SOUZA MENEGASSI VIVIAN DE SOUZA MENEGASSI RESPOSTA À CORTICOTERAPIA SISTÊMICA ORAL NAS EXACERBAÇÕES MODERADAS A GRAVES DE ASMA: INFLUÊNCIA DA PRESENÇA DE EOSINOFILIA NO ESCARRO INDUZIDO Trabalho apresentado à Universidade

Leia mais

Metas do Manejo da Asma

Metas do Manejo da Asma Questionários para Avaliar o Controle e Qualidade de Vida: Qual o Melhor? Emilio Pizzichini Professor Associado de Medicina Universidade Meu Interesse Federal é de Santa Catarina Núcleo de Pesquisa em

Leia mais

03/07/2012. Mônica Corso Pereira. Ação: organizando um ambulatório para acompanhamento de pacientes portadores de bronquectasias

03/07/2012. Mônica Corso Pereira. Ação: organizando um ambulatório para acompanhamento de pacientes portadores de bronquectasias Ação: organizando um ambulatório para acompanhamento de pacientes portadores de bronquectasias Mônica Corso Pereira Unicamp e PUC Campinas (SP) Ambulatório para acompanhamento de pacientes portadores de

Leia mais

DPOC e Oxigenoterapia Guia Rápido

DPOC e Oxigenoterapia Guia Rápido Homehealth provider DPOC e Oxigenoterapia Guia Rápido www.airliquide.com.br O que é DPOC? O paciente com DPOC doença pulmonar obstrutiva crônica possui falta de ar e tosse porque seus pulmões e suas vias

Leia mais

Rinite. Asma. montelucaste. Margarete Arrais MD, Pneumologista

Rinite. Asma. montelucaste. Margarete Arrais MD, Pneumologista Asma Rinite montelucaste Margarete Arrais MD, Pneumologista Introdução A asma apresenta muitas vezes uma estreita relação com a rinite alérgica. Manifestação diferente de uma mesma entidade nosológica.

Leia mais

CONSULTA EM PNEUMOLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2. Motivos para encaminhamento:

CONSULTA EM PNEUMOLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2. Motivos para encaminhamento: CONSULTA EM PNEUMOLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 Motivos para encaminhamento: 1. Dor torácica 3. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 4. Nódulo pulmonar 5. Pneumonia Adquirida na Comunidade 6. Tosse

Leia mais

OBJETIVOS. Biomarcadores 07/07/2014 CNAP - ASMA. Uso de biomarcadores na asma. Definição de Biomarcador. FeNO. Escarro. Sangue.

OBJETIVOS. Biomarcadores 07/07/2014 CNAP - ASMA. Uso de biomarcadores na asma. Definição de Biomarcador. FeNO. Escarro. Sangue. CNAP - ASMA Biomarcadores na asma - Inflamometria no sangue como alternativa viável ao escarro induzido e óxido nítrico exalado na avaliação seriada da inflamação na asma Emilio Pizzichini NUPAIVA Asthma

Leia mais

Tratamento no período inter-crise

Tratamento no período inter-crise 1º Curso Itinerante de Alergia e Imunologia da Sociedade Brasiuleira de Pediatria Salvador - Bahia 07 a 09 de abril de 2011 Avanços no tratamento da alergia respiratória: Tratamento no período inter-crise

Leia mais

Discussão do artigo Opportunities and challenges of clinical research in the big-data era: from RCT to BCT

Discussão do artigo Opportunities and challenges of clinical research in the big-data era: from RCT to BCT Discussão do artigo Opportunities and challenges of clinical research in the big-data era: from RCT to BCT Stephen D. Wang J Thorac Dis 2013;5(6):721-723 Apresentação: Biól. Andréia Rocha INTRODUÇÃO Principais

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM CRIANÇAS ASMÁTICAS NA FAIXA ETÁRIA DE 7 A 10 ANOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM CRIANÇAS ASMÁTICAS NA FAIXA ETÁRIA DE 7 A 10 ANOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM CRIANÇAS ASMÁTICAS NA FAIXA ETÁRIA DE 7 A 10 ANOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36. INTRODUÇÃO Autora: Gláucia Golono Salvador G INESUL FISIOTERAPIA LONDRINA PR Orientadora:

Leia mais

27/04/2016. Eosinofilia sanguínea como marcador de conduta no tratamento: utopia acadêmica ou aplicável na prática clínica?

27/04/2016. Eosinofilia sanguínea como marcador de conduta no tratamento: utopia acadêmica ou aplicável na prática clínica? 27/4/216 Eosinofilia sanguínea como marcador de conduta no tratamento: utopia acadêmica ou aplicável na prática clínica? Marcia Margaret M Pizzichini Professora de Medicina Universidade Federal de Santa

Leia mais

ASMA. Dr. Ivan Paredes

ASMA. Dr. Ivan Paredes 1 ASMA Dr. Ivan Paredes Objetivos 1.Saber o que é asma. 2.Identificar os principais sintomas e sinais 3.Saber como diagnosticar 4.Diferenciar outras doenças com manifestações semelhantes geralmente se

Leia mais

Tuberculose e imunossupressão: condições associadas de risco. Sumário. Primo-infecção. XV Curso Nacional de Atualização em Pneumologia 2014

Tuberculose e imunossupressão: condições associadas de risco. Sumário. Primo-infecção. XV Curso Nacional de Atualização em Pneumologia 2014 Tuberculose e imunossupressão: condições associadas de risco XV Curso Nacional de Atualização em Pneumologia 2014 Marcus B. Conde marcusconde@hucff.ufrj.br marcusconde@fmpfase.edu.br Sumário Primo-infecção

Leia mais

Como o conhecimento da inflamação e dos biomarcadores podem nos auxiliar no manejo da asma?

Como o conhecimento da inflamação e dos biomarcadores podem nos auxiliar no manejo da asma? Como o conhecimento da inflamação e dos biomarcadores podem nos auxiliar no manejo da asma? Regina Carvalho Pinto Grupo de Doenças Obstrutivas HC-InCor-FMUSP Declaração de potencial conflito de Interesse

Leia mais

São Paulo, 26 de agosto de 2010. Asma. Paula Meireles

São Paulo, 26 de agosto de 2010. Asma. Paula Meireles São Paulo, 26 de agosto de 2010 Asma Paula Meireles Doença inflamatória crônica Hiper-responsividade Limitação variável ao fluxo aéreo ASMA Definição Episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto

Leia mais

ASMA ASMA ASMA SINTOMAS. Page 1

ASMA ASMA ASMA SINTOMAS. Page 1 ASMA SUBSTÂNCIAS IRRITANTES: produtos de limpeza, sprays, tintas, inseticida, perfumes, poluição atmosférica REMÉDIOS:aspirina, certos anti-inflamatórios bloqueadores beta adrenérgicos Asma é uma inflamação

Leia mais

Indicações e Particularidades da VNI nos Doentes com BQ. Cidália Rodrigues Serviço de Pneumologia - Hospital Geral CHUC

Indicações e Particularidades da VNI nos Doentes com BQ. Cidália Rodrigues Serviço de Pneumologia - Hospital Geral CHUC Indicações e Particularidades da VNI nos Doentes com BQ Cidália Rodrigues Serviço de Pneumologia - Hospital Geral CHUC Indicações e Particularidades da VNI nos Doentes com BQ Desafios Prática clínica:

Leia mais

09/07/2014. Quando avaliar e como manejar Osteopenia e Osteoporose na DPOC. Fernando Lundgren. Osteopenia e Osteoporose na DPOC doença concomitante?

09/07/2014. Quando avaliar e como manejar Osteopenia e Osteoporose na DPOC. Fernando Lundgren. Osteopenia e Osteoporose na DPOC doença concomitante? Quando avaliar e como manejar Osteopenia e Osteoporose na DPOC Fernando Lundgren Pontos para pensar Osteopenia e Osteoporose na DPOC doença concomitante? Ocorre em todo paciente com DPOC? Se relaciona

Leia mais

27/04/2016. Diferenças na exacerbação infecciosa na DPOC vs. DPOC com pneumonia. Mara Figueiredo

27/04/2016. Diferenças na exacerbação infecciosa na DPOC vs. DPOC com pneumonia. Mara Figueiredo Diferenças na exacerbação infecciosa na DPOC vs. DPOC com pneumonia Mara Figueiredo Conflitos de Interesse CFM nº 1.59/00 de 18/5/2000 e ANVISA nº 120/2000 de 30/11/2000 Nos últimos doze meses recebi apoio

Leia mais

IX Curso Nacional de Atualização em Pneumologia - SBPT. Discinesia de corda vocal. Diagnóstico diferencial da Asma DISCINESIA DE CORDA VOCAL

IX Curso Nacional de Atualização em Pneumologia - SBPT. Discinesia de corda vocal. Diagnóstico diferencial da Asma DISCINESIA DE CORDA VOCAL IX Curso Nacional de Atualização em Pneumologia - SBPT 18 a 20 de Abril - Rio de Janeiro Discinesia de corda vocal diferencial da Asma d Ávila Melo DISCINESIA DE CORDA VOCAL PASSAGEM DE AR FONAÇÃO PROTEÇÃO

Leia mais

FMEA (Failure Model and Effect Analysis)

FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Definição FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Conceitos Básicos A metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha, conhecida como FMEA (do inglês Failure Mode and Effect Analysis), é uma ferramenta

Leia mais

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC.

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC. Objetivos Ao final desta aula o aluno deverá: Ser capaz de definir a DPOC, e seus dois tipos: enfisema pulmonar e bronquite crônica. Reconhecer os sintomas e sinais

Leia mais

Grau A de evidência: a escolha completa da fórmula

Grau A de evidência: a escolha completa da fórmula Grau A de evidência: a escolha completa da fórmula A escolha de um nutriente pode ser realizada mediante a leitura de um guia alimentar (diretriz) produzido por entidade científica renomada como ASPEN

Leia mais

AGENDA LACTENTES E PRÉ- ESCOLARES: PODEM USAR BETA-AGONISTAS? Prevalência da Asma ISAAC

AGENDA LACTENTES E PRÉ- ESCOLARES: PODEM USAR BETA-AGONISTAS? Prevalência da Asma ISAAC XI Curso de Atualização em Pneumologia 15 a 17 de abril de 2010 Rio de Janeiro LACTENTES E PRÉ- ESCOLARES: PODEM USAR BETA-AGONISTAS? Maria de Fátima Bazhuni Pombo March Professora Adjunta de Pediatria

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DA CRISE ASMÁTICA EM UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO. Versão eletrônica atualizada em Novembro 2009

RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DA CRISE ASMÁTICA EM UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO. Versão eletrônica atualizada em Novembro 2009 RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DA CRISE ASMÁTICA EM UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO Versão eletrônica atualizada em Novembro 2009 Núcleo de Pediatria Baseada em Evidências Departamento Materno Infantil

Leia mais

QUALIDADE EM PFP INTERATIVA INTERATIVA. 14 de outubro: dia da espirometria

QUALIDADE EM PFP INTERATIVA INTERATIVA. 14 de outubro: dia da espirometria QUALIDADE EM PFP 14 de outubro: dia da espirometria INTERATIVA Você será náufrago em uma ilha remota. Qual equipamento de função pulmonar você levaria? a)espirômetro b)pletismógrafo c)analisador de Difusão

Leia mais

Prova de revalidação de diplomas de graduação em Medicina obtidos no exterior 2013 Resposta aos recursos da prova teórica de Pediatria

Prova de revalidação de diplomas de graduação em Medicina obtidos no exterior 2013 Resposta aos recursos da prova teórica de Pediatria Prova de revalidação de diplomas de graduação em Medicina obtidos no exterior 2013 Resposta aos recursos da prova teórica de Pediatria Questão 80 Um escolar de 7 anos chega ao ambulatório, pois precisa

Leia mais

Poluição Ambiental e Saúde Infantil: a Vulnerabilidade do período Intra-Uterino

Poluição Ambiental e Saúde Infantil: a Vulnerabilidade do período Intra-Uterino Poluição Ambiental e Saúde Infantil: a Vulnerabilidade do período Intra-Uterino Nelson Gouveia Depto. de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo EVIDÊNCIAS DE EFEITOS DA POLUIÇÃO

Leia mais

PROGRAMA CRIANÇA QUE CHIA. Orientações para a classificação e o manejo da criança e do adolescente com asma

PROGRAMA CRIANÇA QUE CHIA. Orientações para a classificação e o manejo da criança e do adolescente com asma PROGRAMA CRIANÇA QUE CHIA Orientações para a classificação e o manejo da criança e do adolescente com asma PROGRAMA CRIANÇA QUE CHIA Orientações para a classificação e o manejo da criança e do adolescente

Leia mais

Produtos para saúde. A visão de quem utiliza. Wanderley Marques Bernardo

Produtos para saúde. A visão de quem utiliza. Wanderley Marques Bernardo Produtos para saúde A visão de quem utiliza Wanderley Marques Bernardo Nós não vemos as coisas como elas são, nós vemos como nós somos Anaïs Nin VISÃO PACIENTES CONFLITOS DE MÉDICO INTERESSE SISTEMA DE

Leia mais

Cancro do Pulmão. Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé

Cancro do Pulmão. Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé Cancro do Pulmão O DESAFIO CONSTANTE Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé Telma Sequeira Interna de Formação Complementar de Pneumologia Amadora,

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Programa Nacional de Controle da Dengue Febre Hemorrágica da Dengue e Apresentações Graves Definição e Rotina de Investigação Maio 2010 Dengue no Brasil

Leia mais

Como fazer um Parecer

Como fazer um Parecer Como fazer um Parecer Técnico-Científico PTC? Fernanda Laranjeira Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde

Leia mais

Pulmozyme (alfadornase) Bula do Profissional da Saúde Solução para Inalação 2,5 mg / 2,5 ml

Pulmozyme (alfadornase) Bula do Profissional da Saúde Solução para Inalação 2,5 mg / 2,5 ml Pulmozyme (alfadornase) Bula do Profissional da Saúde Solução para Inalação 2,5 mg / 2,5 ml PULMOZYME alfadornase (rhdnase) Roche Outros produtos para o aparelho respiratório APRESENTAÇÃO Pulmozyme é uma

Leia mais

Sessão De Pediatria. Discussão De Artigos

Sessão De Pediatria. Discussão De Artigos Sessão De Pediatria Discussão De Artigos Evaluation of children with recurrent pneumonia diagnosed by world health organization criteria. Pediatr Infect Dis J. 2002: 21: 108-12. James D. Heffelfinger,

Leia mais

TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). NOTA TÉCNICA 92/2013 Solicitante Dr. Wellington Reis Braz João Monlevade Processo nº 0362.13.4367-6 Data: 13/06/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva

Leia mais

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12.. Nebulizadores. pmdi inalador pressurizado ; PDI inalador de pó seco; CE câmara expansora. Unidade local (SAP/C.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12.. Nebulizadores. pmdi inalador pressurizado ; PDI inalador de pó seco; CE câmara expansora. Unidade local (SAP/C. PROTOCOLO TERAPÊUTICO Crise de asma 1 Reconhecer a crise Aparecimento/agravamento da dificuldade respiratória Aumento da tosse, principalmente nocturna Intolerância ao exercício Limitação das actividades

Leia mais

Tratamento personalizado da asma. Objetivos do manejo da Asma AJUSTES DO TRATAMENTO 04/06/ Etapas do tratamento

Tratamento personalizado da asma. Objetivos do manejo da Asma AJUSTES DO TRATAMENTO 04/06/ Etapas do tratamento Tratamento personalizado da asma Marcia Margaret M Pizzichini Professora de Medicina Universidade Federal de Santa Catarina Núcleo de Pesquisa em Asma e Inflamação das Vias Aéreas - NUPAIVA SBPT- Rio de

Leia mais

IESC/UFRJ Mestrado em Saúde Coletiva Especialização em Saúde Coletiva Modalidade Residência Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

IESC/UFRJ Mestrado em Saúde Coletiva Especialização em Saúde Coletiva Modalidade Residência Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública Avaliação de Programas de Rastreamento: história natural da doença, padrão de progressão da doença, desenhos de estudo, validade e análise de custo-benefício. IESC/UFRJ Mestrado em Saúde Coletiva Especialização

Leia mais

Novas perspectivas de manejo da DPOC no século XXI. Prof. Dr. Emilio Pizzichini CRM-SC 3063

Novas perspectivas de manejo da DPOC no século XXI. Prof. Dr. Emilio Pizzichini CRM-SC 3063 Novas perspectivas de manejo da DPOC no século XXI Prof. Dr. Emilio Pizzichini CRM-SC 3063 Novas perspectivas de manejo da DPOC no século XXI Prof. Dr. Emilio Pizzichini CRM-SC 3063 Universidade Federal

Leia mais

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Definição: Doença crônica e progressiva caracterizada pela obstrução do fluxo aéreo não totalmente reversível, associada a uma resposta inflamatória anormal nos pulmões

Leia mais

Tosse TOSSE TOSSE. Elie Fiss Pneumologia Faculdade de Medicina do ABC

Tosse TOSSE TOSSE. Elie Fiss Pneumologia Faculdade de Medicina do ABC Tosse Elie Fiss Pneumologia Faculdade de Medicina do ABC TOSSE Fenômeno reflexo de defesa para expulsar substâncias estranhas da arvore brônquica através de movimentos expiratórios bruscos e violentos,

Leia mais

Comorbidades e Fibrose Pulmonar Idiopática

Comorbidades e Fibrose Pulmonar Idiopática e Ronaldo A. Kairalla Grupo de Doenças Intersticiais Divisão de Pneumologia do Instituto do Coração (InCor) Hospital das Clínicas da FMUSP Núcleo Avançado de Tórax Hospital Sírio Libanês XIV Curso Nacional

Leia mais

O que é coleta de dados?

O que é coleta de dados? O que é coleta de dados? Segundo Bandeira (2004) no projeto de pesquisa, o pesquisador deverá descrever detalhadamente o método que usará para coletar seus dados. Basicamente ele pode adotar como método

Leia mais

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA (TCC EA)

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA (TCC EA) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA (TCC EA) I. DEFINIÇÃO Em atendimento às Diretrizes Curriculares do Ministério da Educação, todo aluno do Curso de Engenharia Agronômica deverá, obrigatoriamente,

Leia mais

Representa o efeito funcional de uma doença e do seu tratamento sobre o paciente, como é percebido pelo próprio paciente (Schipper, 1990)

Representa o efeito funcional de uma doença e do seu tratamento sobre o paciente, como é percebido pelo próprio paciente (Schipper, 1990) Representa o efeito funcional de uma doença e do seu tratamento sobre o paciente, como é percebido pelo próprio paciente (Schipper, 1990) < 10% 10 to < 20% 20% Inflamação mucosa nasal Sintomas Consequências

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA RELESTAT ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril cloridrato de epinastina 0,05% BULA PARA O PACIENTE APRESENTAÇÕES Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico conta-gotas contendo

Leia mais

Impacto clínico e manejo da colonização crônica das vias aéreas

Impacto clínico e manejo da colonização crônica das vias aéreas Impacto clínico e manejo da colonização crônica das vias aéreas Mônica Corso Pereira Unicamp e PUC-Campinas Curso de Atualização SBPT 13 de abril de 2013 Bronquectasias não fibrocísticas, por fibrose cística,

Leia mais

MIF IgG para clamídia

MIF IgG para clamídia Código do Produto:IF1250G Rev. J Características de desempenho Distribuição proibida nos Estados Unidos VALORES ESPERADOS População com pneumonia adquirida na comunidade Dois pesquisadores externos avaliaram

Leia mais

Cessação do tabagismo e Farmacoterapia. Edward Ellerbeck, MD, MPH

Cessação do tabagismo e Farmacoterapia. Edward Ellerbeck, MD, MPH Cessação do tabagismo e Farmacoterapia Edward Ellerbeck, MD, MPH Juiz de Fora, Brasil October 17, 2011 Mary: Uma mulher de 54 anos na minha clínica Paciente regular nos últimos 5 anos» Realizava o exame

Leia mais

TOSSE CRÔNICA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL NO ADULTO. Dra. Adriana Vidal Schmidt

TOSSE CRÔNICA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL NO ADULTO. Dra. Adriana Vidal Schmidt DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL NO ADULTO Dra. Adriana Vidal Schmidt TOSSE Principal queixa respiratória Fumantes não reclamam! Porque vão ao médico por tosse? Prevalência de 3 a 40% Problema terapêutico Thorax

Leia mais

ASMA BRÔNQUICA TRATAMENTO NOVAS TENDÊNCIAS

ASMA BRÔNQUICA TRATAMENTO NOVAS TENDÊNCIAS ASMA BRÔNQUICA TRATAMENTO NOVAS TENDÊNCIAS Pediátrica Hospital Infantil Darcy Vargas Lúcia Maria Barbalho Guirau Doença inflamatória crônica VAI (mastócitos, eosinófilos, linf T, neutrófilos,etc) Hiperresponsividade

Leia mais

I CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM TABAGISMO DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA - ESCOLA MÉDICA DE PÓS-GRADUAÇÃO - PUC RIO AVALIAÇÃO CLÍNICA INICIAL

I CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM TABAGISMO DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA - ESCOLA MÉDICA DE PÓS-GRADUAÇÃO - PUC RIO AVALIAÇÃO CLÍNICA INICIAL Cristina Cantarino Pneumologista Coordenadora do Centro de Estudos para Tratamento da Dependência à Nicotina do INCA Coordenadora Municipal do Controle de Tabagismo de Niterói Coordenadora da Clínica de

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DAS REGIÕES DE SAÚDE DIR-XIV-MARÍLIA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DAS REGIÕES DE SAÚDE DIR-XIV-MARÍLIA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DAS REGIÕES DE SAÚDE DIR-XIV-MARÍLIA Protocolo de normatização para a dispensação de análogos de insulina de longa duração (insulina glargina e detemir) e de

Leia mais

Hiperresponsividade brônquica

Hiperresponsividade brônquica Hiperresponsividade brônquica ADALBERTO SPERB RUBIN, CARLOS ALBERTO DE CASTRO PEREIRA, JOSÉ ALBERTO NEDER, JUSSARA FITERMAN, MÁRCIA MARGARETH MENEZES PIZZICHINI 1. INTRODUÇÃO A medida da responsividade

Leia mais

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders REVISÃO META-ANALÍTICA DO USO DE INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS NO TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA Publicado: Am J Psychiattry

Leia mais

Abordagem do doente com DPOC Agudizada

Abordagem do doente com DPOC Agudizada 2010 Abordagem do doente com DPOC Agudizada Amélia Feliciano Centro Hospitalar Lisboa Norte Hospital Pulido Valente Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) Resposta inflamatória anómala dos pulmões a

Leia mais

de eficácia em 1 click. c 1

de eficácia em 1 click. c 1 24h de eficácia em 1 click. 1 Relvar ELLIPTA : 1 100/25 mcg 200/25 mcg 1 inalação 1 vez ao dia de eficácia em 1 click. c 1 24h 4 Inalador ELLIPTA 1 º Abra o inalador ELLIPTA Quando você retirar o inalador

Leia mais

04/06/2012 OBJETIVOS. Biópsia Aspirativa Transbrônquica por Agulha Guiada pela Ultrassongrafia Endobrônquica (EBUS-TBNA) ECOBRONCOSCOPIA

04/06/2012 OBJETIVOS. Biópsia Aspirativa Transbrônquica por Agulha Guiada pela Ultrassongrafia Endobrônquica (EBUS-TBNA) ECOBRONCOSCOPIA Biópsia Aspirativa Transbrônquica por Agulha Guiada pela Ultrassongrafia Endobrônquica (EBUS-TBNA) ECOBRONCOSCOPIA Mauro Zamboni, MD, FCCP, MSc Pneumologista, Coordenador do Grupo de Oncologia Torácica

Leia mais

II Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Centro-Oeste. Dr. Maurício Milani

II Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Centro-Oeste. Dr. Maurício Milani Teste ergométrico II Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Centro-Oeste Dr. Maurício Milani 15/08/2009 Teste ergométrico Método para avaliar a resposta cardiovascular ao esforço físico

Leia mais

PNEUMONITE ASPIRATIVA ASPIRAÇÃO PNEUMONITE ASPIRATIVA 09/07/2014. Pneumonite química (S. Mendelson) Pneumonia aspirativa (contaminação bacteriana)

PNEUMONITE ASPIRATIVA ASPIRAÇÃO PNEUMONITE ASPIRATIVA 09/07/2014. Pneumonite química (S. Mendelson) Pneumonia aspirativa (contaminação bacteriana) PNEUMONITE ASPIRATIVA Profa. Cláudia Henrique da Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro ASPIRAÇÃO Inalação de conteúdo gástrico ou da orofaringe para as vias aéreas Pode ocorrer tanto no âmbito

Leia mais

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Propedêutica no Processo de Cuidar na Saúde do Adulto Profª Daniele Domingues Zimon Profª Adriana Cecel Guedes DPOC DPOC é um estado patológico caracterizado pela limitação

Leia mais

DEFICIÊNCIA SELECTIVA DE ANTICORPOS

DEFICIÊNCIA SELECTIVA DE ANTICORPOS REUNIÃO DO GRUPO DE BRONQUIECTASIAS DEFICIÊNCIA SELECTIVA DE ANTICORPOS M. vanzeller, A. Amorim, A. Miguel 28 de Maio de 2011 SUMÁRIO o Conceitos Imunológicos o Definição o Associação com bronquiectasias

Leia mais

Influenza A (H1N1) Aspectos Clínicos Dra. Dionne Rolim. Ceará, 2009

Influenza A (H1N1) Aspectos Clínicos Dra. Dionne Rolim. Ceará, 2009 Influenza A (H1N1) Aspectos Clínicos Dra. Dionne Rolim Ceará, 2009 Influenza Vírus - RNA Vírus A, B e C Família Orthomyxoviridae Fonte: Los Alamos National Laboratory Fonte: CDC Vírus Influenza Antígenos

Leia mais

16/04/2015 CÂNCER DE PULMÃO. Rastreamento do Câncer de Pulmão: Solução ou Complicação?

16/04/2015 CÂNCER DE PULMÃO. Rastreamento do Câncer de Pulmão: Solução ou Complicação? Rastreamento do Câncer de Pulmão: Solução ou Complicação? Bruno Hochhegger MD, PhD Médico Radiologista do Pavilhão Pereira Filho e Hospital Dom Vicente Scherer Professor de Radiologia da UFCSPA e PUC/RS

Leia mais

A METODOLOGIA DO TRATAMENTO DO TABAGISMO NO SUS

A METODOLOGIA DO TRATAMENTO DO TABAGISMO NO SUS A METODOLOGIA DO TRATAMENTO DO TABAGISMO NO SUS I Encontro de Profissionais de Saúde para Abordagem e Tratamento do Tabagismo na Rede SUS Ricardo Henrique Sampaio Meirelles Divisão de Controle do Tabagismo

Leia mais

PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998

PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998 PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998 O Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no artigo 168 da Consolidação das Leis do Trabalho, o disposto

Leia mais

Devemos fazer triagem de Câncer de próstata em pacientes com menos de 70. Dr. Aguinaldo César Nardi

Devemos fazer triagem de Câncer de próstata em pacientes com menos de 70. Dr. Aguinaldo César Nardi Devemos fazer triagem de Câncer de próstata em pacientes com menos de 70 anos? NÃO Dr. Aguinaldo César Nardi Caso Conceito GHB, 54a PSA com aumento progressivo 2009 = 2,4 2011 = 3,2 2012 = 3,6 2013 = 4,0

Leia mais

Objetivos: Evitar a infecção nos não infectados ou o adoecimento nos infectados

Objetivos: Evitar a infecção nos não infectados ou o adoecimento nos infectados SBPT 2004 Quimioprofilaxia : Objetivos: Evitar a infecção nos não infectados ou o adoecimento nos infectados Quimioprofilaxia da TB Primária É a administração de INH com a finalidade de prevenir a infecção.

Leia mais

Prof. a Ana Luisa Godoy Fernandes CRM SP 24761

Prof. a Ana Luisa Godoy Fernandes CRM SP 24761 Prof a Ana Luisa Godoy Fernandes CRM SP 24761 JWD, após adequação do seu tratamento continua com seu futebol e agora consegue fazer gols Controle da asma: a baixa percepção de sintomas pode prejudicar

Leia mais

PLATINA PHOTON PAD RELATÓRIO DE PESQUISA CLÍNICA COM

PLATINA PHOTON PAD RELATÓRIO DE PESQUISA CLÍNICA COM PLATINA PHOTON PAD RELATÓRIO DE PESQUISA CLÍNICA COM PLATINA PHOTON PAD Fevereiro/93 HOSPITAL MUNICIPAL DE NAHA 1 ÍNDICE Relatório de pesquisa clínica com platina photon pad Página 1. INTRODUÇÃO: PLANO

Leia mais

TEMA: RESPIMAT ESPIMAT. Data: 22/04/2013 NOTA TÉCNICA 57 /2013. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

TEMA: RESPIMAT ESPIMAT. Data: 22/04/2013 NOTA TÉCNICA 57 /2013. Medicamento x Material Procedimento Cobertura NOTA TÉCNICA 57 /2013 Data: 22/04/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Solicitante: Juiz de Direito FLÁVIO BARROS MOREIRA Número do processo: 0082629-95.2012 TEMA: TEMA: SYMBICORT YMBICORT

Leia mais

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003 PNEUMONIA Este termo refere-se à inflamação do parênquima pulmonar associada com enchimento alveolar por exudato. São infecções das vias respiratórias inferiores gerando um processo inflamatório que compromete

Leia mais

Peróxido de benzoíla

Peróxido de benzoíla Material Técnico Peróxido de benzoíla Identificação Fórmula Molecular: C 14 H 10 O 4 Peso molecular: 242,2 DCB / DCI: 07003 Peróxido de benzoíla CAS 94-36-0 INCI: Benzoyl peroxide Denominação botânica:

Leia mais

ASPECTOS AVANÇADOS NA ANÁLISE

ASPECTOS AVANÇADOS NA ANÁLISE ASPECTOS AVANÇADOS NA ANÁLISE! O que é Necessidade de Capital de Giro (NCG)! Como se determina a NCG! Reclassificação das contas do Ativo e Passivo Circulante! Causas das variações da NCG Autores: Francisco

Leia mais

BERNARDI JR, LOUZADA ML, RAUBER F, GAMA CM, VITOLO MR. 11 de Junho de 2010.

BERNARDI JR, LOUZADA ML, RAUBER F, GAMA CM, VITOLO MR. 11 de Junho de 2010. Implementação dos Dez Passos da Alimentação Saudável para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos em Unidades de Saúde: ensaio de campo randomizado por conglomerados BERNARDI JR, LOUZADA ML, RAUBER F,

Leia mais

Anexo. Metodologia utilizada nos artigos de revisão* Critérios para seleção de artigos. Limite de tempo. Idiomas. Termos livres.

Anexo. Metodologia utilizada nos artigos de revisão* Critérios para seleção de artigos. Limite de tempo. Idiomas. Termos livres. Anexo Metodologia utilizada nos artigos de revisão* No Brasil, as pesquisas em DPOC são incipientes, não havendo um inquérito nacional que tenha avaliado a magnitude dessa doença até o momento. Um estudo

Leia mais

Precisamos também entender que existem dois tipos de rescisão: com aviso prévio trabalhado e com aviso prévio indenizado:

Precisamos também entender que existem dois tipos de rescisão: com aviso prévio trabalhado e com aviso prévio indenizado: Precisamos também entender que existem dois tipos de rescisão: com aviso prévio trabalhado e com aviso prévio indenizado: Aviso Prévio Trabalhado: neste caso, o funcionário é avisado com 30 dias de antecedência

Leia mais

Data: 25/11/2013. Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração: 0209.13.009508-3

Data: 25/11/2013. Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração: 0209.13.009508-3 Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração: 0209.13.009508-3 Data: 25/11/2013 Medicamento x Material x Procedimento Cobertura TEMA: Anlodipina, losartana,hidroclorotiazida,

Leia mais

Se padieira 135mm = 110mm COLOCAR A CURVA: -Se ombreira do lado da curva (C) é menor que 440mm: usar a cota 290mm -Se a ombreira (C) é maior que 440mm usar a cota de 45mm

Leia mais

CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS

CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS Diego de Faria Sato 1 ; Sonia Maria Marques Gomes Bertolini 2 RESUMO: A obesidade é considerada

Leia mais

Fisiopatogenia da bronquectasias

Fisiopatogenia da bronquectasias Arsenal terapêutico inalatório para bronquectasias não fibrocísticas: em que momento estamos?? Mônica Corso Pereira Unicamp - SP PUC-Campinas -SP Fisiopatogenia da bronquectasias Hipersecreção Secreções

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS EPIDEMIOLOGIA

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS EPIDEMIOLOGIA IRA (definição) São infecções de etiologia viral ou bacteriana que podem acometer qualquer segmento do aparelho respiratório, com duração aproximada de 7 dias. Correspondem a diversas síndromes clínicas

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA DEFINIÇÕES Febre neutropénica: T. auricular > 38ºC mantida durante 1 h, em doente com contagem absoluta de neutrófilos (CAN) < 500/mm 3, ou < 1000/mm

Leia mais

Abordagem do paciente HIV/AIDS A visão do pneumologista

Abordagem do paciente HIV/AIDS A visão do pneumologista Abordagem do paciente HIV/AIDS A visão do pneumologista ACMLemos Prof. Adjunto da FAMED/UFBA Chefe Serviço Pneumologia HUPES?UFBA Coordenado do Núcleo de Pesquisa em penumologia (NUPEP)/HEOM/SESAB Abordagem

Leia mais

Provas de Função Pulmonar

Provas de Função Pulmonar Aula Prática Provas de Função Pulmonar Nataniel Gonçalves Rosa 5 de Novembro de 2014 Engenharia Biomédica Ventilação pulmonar Renovação do ar contido nos pulmões de modo espontâneo e por acção dos músculos

Leia mais

Secretaria Municipal de Saúde

Secretaria Municipal de Saúde C Secretaria Municipal de Saúde AUTORES Márcia Alcântara de Holanda Médica pneumologista- coordenação da Comissão de Asma SCPT Gerardo Ribeiro Macêdo Alves Farmacêutico-Coordenador e Executor de ações

Leia mais

Corticóide inalatório na DPOC: Qual paciente que deve utilizar?

Corticóide inalatório na DPOC: Qual paciente que deve utilizar? Corticóide inalatório na DPOC: Qual paciente que deve utilizar? Global strategy for the diagnosis, management, and prevention of copd (revisão 2015). Tratamento por risco E S P I R O M E T R I A G O L

Leia mais

Estudos Epidemiológicos. José de Lima Oliveira Júnior

Estudos Epidemiológicos. José de Lima Oliveira Júnior Estudos Epidemiológicos José de Lima Oliveira Júnior Estudos Epidemiológicos Para se conhecer melhor a saúde de uma população, os fatores que a determinam, a evolução do processo da doença e o impacto

Leia mais

MODELO DE BULA DO PROFISSIONAL DE SAÚDE

MODELO DE BULA DO PROFISSIONAL DE SAÚDE MODELO DE BULA DO PROFISSIONAL DE SAÚDE I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Vibral dropropizina APRESENTAÇÕES Xarope Adulto (3 mg/ml): frasco de 120 ml e 1 copo-medida. Xarope Pediátrico (1,5 mg/ml): frasco

Leia mais

Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) no Tratamento do. Câncer de Cabeça e Pescoço. Contexto da Medicina Baseada em Evidências

Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) no Tratamento do. Câncer de Cabeça e Pescoço. Contexto da Medicina Baseada em Evidências CONGRESSO DE AUDITORIA - NATAL - 2015 Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) no Tratamento do Câncer de Cabeça e Pescoço Contexto da Medicina Baseada em Evidências Tratamento do Câncer de Cabeça e

Leia mais

Telemonitorização no doente ventilado crónico

Telemonitorização no doente ventilado crónico Telemonitorização no doente ventilado crónico Nelson Nabais Linde: Living healthcare Indicações para a ventiloterapia Síndrome de apneia do sono Síndrome de obesidade/ hipoventilação Insuficiência respiratória

Leia mais