Qualidade da água e impactos na saúde humana e na produção agropecuária.

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1 Qualidade da água e impactos na saúde humana e na produção agropecuária. João Luis dos Santos Especialista em qualidade da água na produção rural Mestrado Feagri/Unicamp

2 Agenda CONFLITOS PELA ÁGUA. A ORIGEM E AS FONTES DE ÁGUA. PADRÃO DE QUALIDADE E LEGISLAÇÃO. SISTEMAS DE ABASTECIMENTO. PROCESSO DE CLORAÇÃO DA ÁGUA. TECNOLOGIAS: DESINFECÇÃO E OUTROS. ÁGUA DE CHUVA.

3 Reflexão A água é um recurso único, insubstituível, base da vida, que se aprende a compreender como uma totalidade indispensável, algo dado de antemão na estruturação de qualquer sociedade. Por isso é percebida por boa parte dos agrupamentos humanos como uma segunda natureza, algo tão inerente à sociedade que há dificuldades em manter distanciamento para se refletir sobre ela. Isto só ocorre quando sua ausência (em quantidade ou qualidade) provoca transtorno para a pessoa e coletividade. (Galizoni; 2005)

4 Reflexão Então chegaram a Mara, mas não puderam beber das águas de lá porque eram amargas. E o povo começou a reclamar a Moisés, dizendo: Que beberemos? Moisés clamou ao SENHOR, e este lhe indicou um arbusto. Então Moisés o lançou na água, e esta se tornou boa para beber. Êxodo Cap. 15:23 a 25

5 Reflexão

6 Conflitos pela Água. A palavra "rival", do latin, rivalis, originalmente designava as pessoas que competiam por qualquer curso d'água.

7 Comissão Pastoral da Terra 2010 De janeiro a julho de 2010 foram registrados pela CPT, 29 conflitos pela água envolvendo famílias. Número 32% maior do que igual período de 2009, quando se registraram 22 conflitos envolvendo famílias.

8 Comissão Pastoral da Terra %, passando de 2 para 3 no Centro-Oeste; 18,5%, indo de 7 para 9, no Nordeste; 175%, crescendo de 4 para 11 no Sudeste; 50% de 2 para 3 no Sul. Norte - 7 conflitos em 2009, e 3 em 2010, mas cresceu em 395% o número de famílias envolvidas nestes conflitos. Passaram de famílias em 2009, para , em 2010.

9 Comissão Pastoral da Terra 2010 Como era absolutamente previsível, cresceram de forma substancial os conflitos pela água em todo o Brasil em 2012, totalizando 115 conflitos, em 19 estados da União, envolvendo cerca de pessoas.

10 Estopim dos conflitos Seca? Se abstrairmos os 36 conflitos registrados especificamente como oriundos da seca, mesmo assim totalizam 79, portanto, 11 a mais que em Registrados como oriundos da estiagem se concentram em apenas seis estados, sendo cinco do nordeste e um da região sul (Santa Catarina).

11 Estopim dos conflitos Construção de barragens Dos 29 conflitos pela água, 11, ou 38%, estão relacionados com a construção de barragens e ocorreram em 14 estados da Federação, em 2010, quando em 2009, atingiram 13 estados.

12 Dados do Maranhão Localizada no Atlântico Nordeste Ocidental, a bacia do estado no Maranhão tem uma vazão de 2.683m³/ano e uma disponibilidade de m³/h/ano.

13 Dados do Maranhão Relação entre demanda e disponibilidade. Região hidrográfica População Milhões m³/s Vazão Média m³/h/ano Amazônica Tocantins/Araguaia Atlântico Nordeste Ocidental Parnaíba Atlântico Nordeste Oriental São Francisco Atlântico Leste Atlântico Sudeste Atlântico Sul Uruguai Paraná Paraguai Brasil ANA

14 Dados do Maranhão Estresse hídrico. ANA 2005

15 Dados do Maranhão Estresse hídrico. ANA 2005

16 Dados do Maranhão 74% municípios abastecidas por mananciais subterrâneos. Águas superficiais abastecem 21% dos municípios. Restando 5% que são abastecidos superficiais/subterrâneos. Consumo humano, correspondendo a 45% do total. Demanda animal, com 18% Irrigação 15% Distribuição do uso da água no Brasil

17 Dados do Maranhão 28 municípios apresentam seus sistemas com condições satisfatórias de abastecimento. Para os demais, foram previstos investimentos de R$ 412mi 3% correspondem aos investimentos necessários para a garantia da oferta de água para São Luís. Outros R$ 48,5 milhões, ou 12% do total, deverão ser investidos em aproveitamentos de novos mananciais e para a implantação de sistemas produtores em sedes que hoje não possuem sistemas de abastecimento de água.

18 Dados do Maranhão Para a grande maioria das sedes com previsão de investimentos, predominam proposições que mantêm a solução de atendimento por sistemas isolados, sendo necessários R$ 297 milhões (72% do total) para ampliação da oferta de água. Na maior parte dos casos, as obras se referem à perfuração de poços e à implantação de estações de tratamento de água em cidades onde não existe tratamento.

19 Dados do Maranhão O PIB Perspectivas de crescimento agropecuário milho/soja Processamento de grãos Proteína de frango Exportação de frango Nos próximos anos, adotar medidas de cobrança e controle dos recursos hídricos deverá ser pauta prioritária de comunidades, cidades, estados e países que pretendam manter o atual estágio de desenvolvimento e logram continuar crescendo.

20 Dados do Maranhão O PIB Perspectivas de crescimento agropecuário milho/soja Processamento de grãos Proteína de frango Exportação de frango Nos próximos anos, adotar medidas de cobrança e controle dos recursos hídricos deverá ser pauta prioritária de comunidades, cidades, estados e países que pretendam manter o atual estágio de desenvolvimento e logram continuar crescendo.

21 Dados do Maranhão Para que isso ocorra necessitaremos de profundos estudos, pesquisas e investimento em tecnologias e educação da população quanto a correta gestão dos recursos disponíveis. O reuso de água, o aproveitamento da água de chuva e principalmente a redução do consumo deverá ser prioridade em todas as localidades e atividades. Iniciar este processo deverá certamente ser uma obrigação dos órgãos de educação e pesquisa tendo como aliada a população conscientizada pois se o tema for meramente político os efeitos poderão ser catastróficos para a sociedade geral, ao atenderem interesses individuais e não coletivos a exemplo de tantos outros temas onde isso já acontece.

22 A ORIGEM E AS FONTES DE ÁGUA. A água que existe hoje no mundo é a mesma que disponível desde que se possa afirmar que o planeta terra existe. A natureza não produz e não consome água, este volume é praticamente estático entre o que existe de água líquida, gelificada e em vapor.

23 Números da Água Volume estimado milhões/km³ 97,5% oceanos 2,5% da água doce 68,9% está na forma de gelo 29,9% restantes são águas subterrâneas 0,9% solos húmidos como pântanos 0,3% rios e lagos.

24 Números da Água Com 13,7% de toda água doce do planeta no Brasil e 80% desse total está na Bacia Amazônica o território brasileiro oscila entre regiões com elevado índice de disponibilidade hídrica contrastado com região equivalentes a desertos.

25 Ciclo Hidrológico.

26 Fontes de Água.

27 Águas Subterrâneas

28 PADRÃO DE QUALIDADE E LEGISLAÇÃO. Temos que dividir este tópico em duas partes. O primeiro é a água de consumo humano e animal. O segundo seria a água de descarte, água residuária, gerada pelos processos de produção industrial, rural e esgoto humano.

29 Legislações Humano Ministério da Saúde-ANVISA Portaria de 12 de dezembro de 2011 Agropecuário MAPA DIPOA-SIF. Instrução normativa nº 56, de 4 de dezembro de Instrução Normativa nº 19, de 15 de fevereiro de 2002 Instrução Normativa nº 62, de 29 de dezembro de Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal RIISPOA Portaria n 210 de 10 de novembro de Portaria nº 711, de 1º de novembro de 1995.

30 Legislações Meio Ambiente - Ministério do Meio Ambiente CONAMA. Resolução Nº 396, de 03 de abril de 2008 Resolução Nº 357, de 17 de março de 2005 Alterada pela Resolução 410/2009 e pela 430/2011 Resolução no 430, de 13 de maio de 2011 Complementa 357 Normas do CONAMA são diretrizes ambientais e regulamentam a qualidade dos recursos hídricos conforme sua aplicação. Não devem ser adotadas como normas de padrão de qualidade para água de qualquer tipo de atividade.

31 Ministério da Saúde ANVISA Portaria de 12 de dezembro de 2011 que em seus dois primeiros artigos deixam a seguinte informação: Art. 1º. Esta Portaria dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Art. 2º. Esta Portaria se aplica à água destinada ao consumo humano proveniente de sistema e solução alternativa de abastecimento de água

32 Ministério da Saúde ANVISA A propósito do segundo artigo vale destacar que a portaria traz a seguinte definição: VII - solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano: modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável, com captação subterrânea ou superficial, com ou sem canalização e sem rede de distribuição; VIII - solução alternativa individual de abastecimento de água para consumo humano: modalidade de abastecimento de água para consumo humano que atenda a domicílios residenciais com uma única família, incluindo seus agregados familiares;

33 Ministério da Saúde ANVISA A propósito do segundo artigo vale destacar que a portaria traz a seguinte definição: VII - solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano: modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável, com captação subterrânea ou superficial, com ou sem canalização e sem rede de distribuição; VIII - solução alternativa individual de abastecimento de água para consumo humano: modalidade de abastecimento de água para consumo humano que atenda a domicílios residenciais com uma única família, incluindo seus agregados familiares;

34 Ministério da Saúde ANVISA A Portaria 2914 atribui a responsabilidade a autoridade municipal não autorizar o fornecimento de água para consumo humano, por meio de solução alternativa coletiva, quando houver rede de distribuição de água, exceto em situação de emergência e intermitência. Estabelece ainda o padrão de qualidade da água de consumo humano e em todas atividades onde haja contato direto com alimentos é dividida em anexos específicos com para cada série de parametros analisados.

35 Ministério da Saúde ANVISA PARÂMETROS ANALISADOS QUANTIDADE Anexo I - Microbiologia 3 Anexo VII - Agrotóxicos 27 Anexo VII - Desinfetantes e Produtos Secundários da Desinfecção 7 Anexo VII - Inorgânicos 15 Anexo VII - Orgânicos 15 Anexo VIII - Cianotoxinas 2 Anexo IX - Radioatividade 2 Anexo X - Características Organolépticas 23 Anexo XI - Cianobactérias 5 Total de Parametros Analisados 99

36 Ministério da Agricultura Instrução normativa nº 56, de 4 de dezembro de Art. 1º Estabelecer os procedimentos para registro, fiscalização e controle de estabelecimentos avícolas de reprodução e comerciais, na forma dos anexos desta instrução normativa.

37 Ministério da Agricultura VIII - realizar análise física, química e bacteriológica da água, conforme os padrões estabelecidos na Resolução do CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005, à exceção de contagem de coliformes termotolerantes, que deverá seguir o padrão estabelecido pela Portaria do Ministério da Saúde Nº 518, de 25 de março de A Portaria 518 foi revogada e substituída pela Portaria 2914 já mencionada. O CONAMA 357 não estabelece padrão de água de consumo e sim de água a ser tratada para o consumo. Manter uma água do padrão CONAMA 357 dentro dos padrões microbiológicos da Portaria 2914 é no mínimo incoerente.

38 Ministério da Agricultura Instrução Normativa nº 19, de 15 de fevereiro de 2002 Art. 1º Aprovar as Normas a serem cumpridas para a Certificação de Granjas de Reprodutores Suídeos, em anexo Utilizar água de fonte conhecida, que não seja de cursos naturais, para o abastecimento da granja, com reservatórios protegidos, limpos e desinfetados, no mínimo, a cada seis meses;

39 Ministério da Agricultura Instrução Normativa nº 62, de 29 de dezembro de A IN62 é a norma que regulamenta o padrão de qualidade o leite em todos os aspectos, mas principalmente o sanitário Deve ser de boa qualidade e apresentar, obrigatoriamente, as características de potabilidade fixadas no RIISPOA. Deve ser instalado equipamento automático de cloração, como medida de garantia de sua qualidade microbiológica, independentemente de sua procedência;

40 Ministério da Agricultura Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal Art. 1º - O presente Regulamento estatui as normas que regulam, em todo o território nacional, a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal. Art Nos estabelecimentos de produtos de origem animal destinados à alimentação humana, é considerada básica, para efeito de registro ou relacionamento, a apresentação prévia de boletim oficial de exame da água de abastecimentos, que deve entre outros pontos, deve ser clorada.

41 Ministério da Agricultura Portaria n 210 de 10 de novembro de Considerando a necessidade de Padronização dos Métodos de Elaboração de Produtos de Origem Animal... Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitária de Carne de Aves A água... características de potabilidade especificadas no artigo 62, do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal - RIISPOA. Será compulsoriamente clorada com garantia de sua inocuidade microbiológica, independentemente de sua procedência...

42 Ministério da Agricultura Portaria nº 711, de 1º de novembro de Considerando a considerando a necessidade de Padronização dos Métodos de Elaboração de Produtos de Origem Animal Art. 1º Aprovar as normas técnicas de instalações e equipamentos para abate e industrialização de suínos. c) a água deverá ser potável, clorada, obedecendo o Artigo nº. 62 do RIISPOA e os critérios contidos no Capítulo IX, destas normas.

43 Ministério da Agricultura Inspeção de Carnes Bovina Padronização de Técnicas Instalações e Equipamentos A água consumida na Sala de Matança, qualquer que seja seu emprego, apresentará, obrigatoriamente, as características de potabilidade especificadas no Art. 62 do RIISPOA. Será compulsoriamente clorada, como garantia de sua inocuidade microbiológica. E isto, independente da sua procedência (águas de superfície represadas, nascentes, poços comuns ou tubulares profundos, rede pública de abastecimento)

44 Ministério do Meio Ambiente Resolução Nº 396, de 03 de abril de 2008 Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas... CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES E PADRÕES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS Art. 4º Os Valores Máximos Permitidos - VMP para o respectivo uso das águas subterrâneas deverão ser observados quando da sua utilização, com ou sem tratamento, independentemente da classe de enquadramento.

45 Ministério do Meio Ambiente Resolução Nº 357, de 17 de março de 2005 Alterada pela Resolução 410/2009 e pela 430/2011 Resolução Nº 430/2011 Complementa 357 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento dos corpos de água superficiais, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes.

46 Qualidade da água e impactos na saúde humana e na produção agropecuária. João Luis dos Santos Especialista em qualidade da água na produção rural Mestrado Feagri/Unicamp

47 Saúde Humana O Brasil é, na sua generalidade, um país com altos índices de incidência de doenças intestinais transmitidas pela água. Esses índices se refletem nas elevadas taxas de mortalidade, em especial nas taxas de mortalidade infantil.

48 SANEAMENTO RURAL Segundo Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE/2010, no Brasil cerca de 29,9 milhões de pessoas residem em localidades rurais, totalizando aproximadamente 8,1 milhões de domicílios. PNAD/2012, 33,2% dos domicílios rurais estão ligados a redes de abastecimento com ou sem canalização interna. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

49 SANEAMENTO RURAL 66,8% da população capta água de chafarizes e poços protegidos ou não, diretamente de cursos de água geralmente inadequadas para consumo humano. A situação é mais crítica quando são analisados dados de esgotamento sanitário: apenas 5,2% dos domicílios estão ligados à rede de coleta de esgotos e 28,3% utilizam a fossa séptica como solução para o tratamento dos dejetos. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

50 SANEAMENTO RURAL Os demais domicílios (66,5%) depositam os dejetos em fossas rudimentares, lançam em cursos d água ou diretamente no solo a céu aberto (PNAD/2012). Este cenário contribui direta e indiretamente para o surgimento de doenças de transmissão hídrica, parasitoses intestinais e diarreias, as quais são responsáveis pela elevação da taxa de mortalidade infantil. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

51 Saúde Humana

52 Saúde Humana As doenças de veiculação hídrica que afetam a saúde humana causam danos não somente às pessoas, mas diminuem a segurança coletiva da população e produzem impactos econômicos devido a inúmeras inteirações, aumento de mortalidade e disrupção de atividades. (Águas doces do Brasil Cap. 8 Água e saúde humana)

53 Saúde Humana Descrita pela primeira vez, no final do século XIX, a Escherichia coli foi denominada Bacterium coli commune comum nos animais e humanos. Escherichia coli passou a merecer especial É pouco provável que os coliformes fecais se desenvolvam em água tratada, a menos que não exista cloro residual livre (OMS, 1995) Isso quer dizer que a água limpa, com padrões de qualidade estabelecidos para consumo humano não é um ambiente adequado para o desenvolvimento de coliformes

54 Saúde Humana Em complemento a isso, a E. coli é a bactéria mais resistente a um processo de desinfecção de água via cloração e por isso é o melhor indicador da eficiência do processo de tratamento da água pois se não há coliformes certamente nenhum outro agente patogênico estará presente. Dentre os parâmetros físico-químicos podemos destacar aqueles que de forma direta ou indireta mais afetam a segurança e estética da água consumida.

55 Saúde Humana Portaria Anexo I - Microbiologia Bactérias Heterotróficas * Coliformes Totais * Escherichia coli * Portaria Anexo X - Características Organolépticas Amônia * Cloreto Total * Cor Aparente * Dureza total * Ferro total * Gosto * JUSTIFICATIVA Avaliação da qualidade microbiológica da água e condições sanitárias do sistema. Justificativa Indicador de contaminação por dejetos humanos ou animal Salinidade alta torna a água não palatável Indicador de alguma fonte de contaminação recorrente Altos níveis de sais incrustam tubulações e equipamentos Em altos níveis deixa cor amarelada e cheiro desagradável Indicador de algum tipo de contaminação

56 Saúde Humana Manganês total * Odor * ph * Sódio total * Sólidos Dissolvidos Totais * Turbidez * Portaria Anexo VII - Desinfetantes e Produtos Secundários da Desinfecção Cloro Residual Livre * Em altos níveis deixa cor amarelada e cheiro desagradável Indicador de algum tipo de contaminação Determina a eficiência da desinfecção. Salinidade alta torna a água não palatável Podem promover a cor da água Indicador sanitário pois pode alojar ou indicar presença de bactérias Justificativa A cloração é indispensável para eliminar contaminação microbiológica

57 Saúde Humana Alguns dados sobre a água e seu potencial de contaminação microbiológica. 65% das internações são devido à água contaminada, gerando gastos de R$ 2,5 bi/ano; Estima-se que para cada dólar investido em saneamento economize-se de 5 a 10 dólares investidos em saúde pública; As principais contaminações são provenientes de fezes humanas ou animais Cerca de 85% das doenças que afetam a saúde humana são de veiculação hídrica. A água é o terceiro agente com maior potencial de disseminação de contaminações, perdendo apenas para o sangue e o leite.

58 Saúde Humana Doenças relacionadas a água podem ser divididas em 4 categorias: Doenças de origem na água: cólera, febre tifoide e disenteria; Doenças produzidas pela água contaminada por microrganismos que se desenvolvem na água: tracoma e leishmaniose; Doenças relacionadas a microrganismos cujos vetores se desenvolvem na água: malária, dengue, febre amarela; Doenças que são dispersadas pela água: leptospirose. (Águas doces do Brasil Cap. 8 Água e saúde humana)

59 Saúde Humana Atualmente, há uma tendência a substituir o cloro por outros desinfetantes: Ausência de desinfecção - pelo cloro ou outro agente levaria fatalmente, com os níveis de contaminação hoje observados nos mananciais das grandes cidades, a desastrosas epidemias de doenças gastrointestinais; Aplicação de oxidantes de menor permanência residual, como o ozônio, o ultravioleta, etc., seria muito menos eficaz em cidades de abastecimento intermitente como é o caso da totalidade das cidades brasileiras

60 Saúde Animal

61 Saúde Animal Toda doença que a via de infecção é a orofaríngea e digestiva, a água serve como potencial veículo na transmissão e disseminação dos agentes. Muitos microrganismos podem ser transmitidos pela água, especialmente os entéricos como Salmonellas, Vibrio cólera, Escherichia coli, Leptospira sp., Clostridum, Erysipelothrix, Enterovirus, Rotavirus, Virus da febre aftosa, VPSC e PSA, Protozoários e Ovos de helmintos.

62 Saúde Animal Padrões de qualidade microbiológica ideal na água de consumo animal. Salmonellas: ausência em 5 l de água; Staphylococcus patógenos: ausência em 100 ml; Enterovirus: ausência em 10 l de água; Coliformes totais: ausência em 100 ml de água; Coliformes fecais: ausência em 100 ml de água; Streptococcus fecais: ausência em 100 ml de água; Clostridium sulfito-redutores: menos de um esporo/20ml

63 Saúde Animal

64 Saúde Animal Os cursos de medicina veterinária historicamente têm oferecido disciplina sobre zoonoses. Porém, discussão da água como fonte especifica da transmissão de determinados patógenos têm sido ignoradas. Os profissionais estão menos preocupados com a transmissão e mais com o tratamento e controle. A segurança dos recursos hídricos começa com a conservação ou preservação de suas fontes. Quanto menos afetarmos a qualidade da água na sua origem menor será o investimento necessário para adequá-la ao uso. Assim, o tratamento da água deve começar pela proteção das fontes disponíveis.

65 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO Sistema de abastecimento de água para consumo humano é instalação composta por conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, destinada à produção e à distribuição canalizada de água potável para populações, sob a responsabilidade do poder público, mesmo que administrada em regime de concessão ou permissão.

66 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO

67 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO O dimensionamento do sistema de abatecimento deve atender três princípios básicos para a eficiência da desinfecção da água. Primeiro o tempo de contato do cloro com a água, Segundo a dosagem do cloro Terceiro o ph da água. Esta é a base de sustentação para que o tripé do Processo de Desinfecção tenha equilíbrio e permita a ação sanitizante do cloro de forma segura e eficaz.

68 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO

69 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO

70 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO

71 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO Limpeza e Conservação dos Reservatórios

72 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO Limpeza e Conservação dos Reservatórios

73 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO O dimensionamento do sistema de abastecimento deve atender três princípios básicos para a eficiência da desinfecção da água. Primeiro o tempo de contato do cloro com a água, Segundo a dosagem do cloro Terceiro o ph da água. Esta é a base de sustentação para que o tripé do Processo de Desinfecção tenha equilíbrio e permita a ação sanitizante do cloro de forma segura e eficaz.

74 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO

75 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO Um sistema de abastecimento bem dimensionado contando com um reservatório principal e reservatórios menores para uso específico. Fontes de água cercadas e protegidas, inacessíveis aos animais. Bebedouros próprios para os animais com água tratada. Afastamento e tratamento de resíduos gerados na produção. Impermeabilização correta das lagoas de tratamento de dejetos. Uso racional da água na limpeza, fazendo raspagem seca antes de jogar água evitando excesso de consumo de água e consequente acumulo no tratamento.

76 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO

77 ATIVIDADE DE CAMPO

78 Qualidade da água e impactos na saúde humana e na produção agropecuária. joao.luis@especializo.com.br João Luis dos Santos Especialista em qualidade da água na produção rural Mestrado Feagri/Unicamp

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80 PROCESSO DE CLORAÇÃO DA ÁGUA O Processo de Desinfecção da Água de consumo nas áreas rurais; via cloração; oferece uma alternativa viável e imediata na mitigação de riscos biológicos associados ao uso destas; quer seja à saúde humana ou animal; com consequentes perdas de produtividade e qualidade.

81 POLEMICAS DA CLORAÇÃO Atualmente, há uma tendência a substituir o cloro por outros desinfetantes: Ausência de desinfecção - pelo cloro ou outro agente levaria fatalmente, com os níveis de contaminação hoje observados nos mananciais das grandes cidades, a desastrosas epidemias de doenças gastrointestinais; Aplicação de oxidantes de menor permanência residual, como o ozônio, o ultravioleta, etc., seria muito menos eficaz em cidades de abastecimento intermitente como é o caso da totalidade das cidades brasileiras

82 PROCESSO DE CLORAÇÃO O cloro foi descoberto em 1808 por Sir Humprey Davye propriedades bactericidas demonstradas bacteriologista Koch, em1881. APHA aprova 1886, para uso como desinfetante de água O uso contínuo do cloro só ocorreu a partir de 1902, na Bélgica, (MEYER, 1994; LAUBUSCH, 1971). 1939, United States Milk Ordenance and Code recomendou o cloro como agente de sanificação de equipamentos de ordenha, sua utilização já era uma prática totalmente difundida (CHAMBERS, 1956; DYCHDALA, 1977).

83 PROCESSO DE CLORAÇÃO...melhoria da qualidade de vida das populações abastecidas por água tratada: 1908 cloração da água potável reduziu a mortalidade por febre tifoide no EUA em 40%; 1900 a 1920 a perspectiva de vida nos EUA cresceu 19%, ou seja, passou de 47 para 56 anos; 1910 EUA ETAs com cloração; 1960, 10 surtos e ETAs - desinfecção 1991, a cólera causou a morte de milhares de habitantes do Peru

84 PROCESSO DE CLORAÇÃO O cloro após adicionado na água precisa de um tempo mínimo de contato de 30 minutos, logo o dimensionamento do sistema de abastecimento deverá garantir que não seja possível mesmo no período mais crítico de consumo que o reservatório de água esgote ou mesmo reduza seu volume total para menos de ¼ de sua capacidade. ph ideal de neutro para ácido.

85 PROCESSO DE CLORAÇÃO

86 PROCESSO DE CLORAÇÃO Segundo a AWWA (1997), o cloro e seus compostos atacam as atividades respiratórias, o transporte através da parede celular e o ácido nucléico das bactérias. No caso dos vírus, o mecanismo parece ser o desarranjo dos ácidos nucléicos. Os polivirus sofrem ataque na capa de proteína externa.

87 PROCESSO DE CLORAÇÃO O cloro, em uma solução aquosa, dissocia-se rapidamente formando o HClO - (ácido hipocloroso) e o ClO - (íon hipoclorito), apresentando rápida ação biocida. Isso independe do tipo de cloro utilizado e portanto consideraremos a equação genérica. Cl - + H2O = HClO + OH+ na água o cloro (Cl) dissociase e forma o ácido hipocloroso (HClO), um ácido fraco, cuja constante de dissociação é baixa e tende a dissociar-se novamente gerando ClO-. HClO + H2O = ClO - + H+

88 FILTRAÇÃO Filtração Lenta ou FIME

89 FILTRAÇÃO E OUTROS Filtração Lenta ou FIME

90 FILTRAÇÃO E OUTROS Filtração

91 FILTRAÇÃO E OUTROS Floculação e Decantação Moringa Oleífera

92 FILTRAÇÃO E OUTROS Floculação e Decantação

93 FERRO E MANGANÊS Ferro dissolvido (bicarbonato ferroso) água límpida/boa O2 Oxida/Precipita = coloração + sabor + bactérias Oxidação com cloro e a filtração direta ascendente ou descendente Processo idêntico pode ser utilizado com manganês. Para cada 1mg/l de ferro encontrado na água deverá ser dosado 0,64mg/litro de cloro. Para cada 1mg/l de manganês encontrado na água deverá ser dosado 1,29mg/litro de cloro.

94 FERRO E MANGANÊS

95 ÁGUA DURA A dureza da água é caracterizada pela sua capacidade de neutralizar sabões, sendo calculada a partir do somatório das concentrações de cálcio e magnésio na água, como equivalentes de CaCO3. Mole =100 ppm CaCO3 Semi-dura =100 a 270 ppm CaCO3 Dura = 270 a 360 ppm CaCO3 Muito dura = > 360 ppm CaCO3

96 ÁGUA DURA

97 ÁGUA DURA Água Salobra Projeto Pintadas - BA

98 FILTRAÇÃO E OUTROS Água Salobra Projeto Pintadas - BA

99 TECNOLOGIAS: DESINFECÇÃO E OUTROS O tratamento da água, cloração, pode ser realizado manual, artesanal ou automaticamente. No entanto, a última alternativa torna-se mais prática, eficiente e precisa. No mercado existem cloradores simples e práticos e outros modelos mais elaborados e autossuficientes, isso requer uma avaliação da necessidade antes da decisão.

100 DESINFECÇÃO Principais características do sanitizante ideal (Rural): Fácil determinação da concentração Residuais como forma de prevenção Metodologia de análise simples e de custo acessível Destruir em tempo aceitável os microrganismos patogênicos Não ser tóxico a seres humanos e animais nas dosagens usuais. Não interferir na qualidade da água (cor, odor e sabor) Disponibilidade para fácil aquisição, com custo acessível Facilidade e segurança no transporte e manuseio.

101 DESINFECÇÃO Principais produtos desinfetantes Produtos Custo Analise Apresentação Dosadores Residual Custo Pastilhas de cloro Sólido Simples Sim Baixo Cloro Granulado Sólido Bombas Sim Baixo Hipoclorito Sódio Líquido Bombas Sim Baixo Cloro Gás Gás Complexos Sim Baixo Dióxido Cloro Gerador/Gás Gerador Sim Alto UV Lâmpada NA Não Alto Ozônio Gerador/Gás Gerador Não Alto Gerador de Cloro Líquido Gerador Sim Baixo

102 DESINFECÇÃO O cloro não é um medicamento, mas sim um agente biocida de amplo espectro que garante a desinfecção da água. Podemos afirmar que a água está doente quando está contaminada e essa doença é transmissível a todos animais, incluindo o ser humano que entrar em contato com ela. Baseado nestes princípios os tipos de cloro mais utilizados e recomendados na desinfecção e água na atividade rural são as pastilhas de cloro e eventualmente o produto granulado.

103 DESINFECÇÃO Nome Químico Forma Ativo Formula ph 1% Insol. Hipoclorito de Cálcio Granulado Pastilhas 65% Ca(ClO) a 10% Dicloro Isocianurato de Sódio Pó 62% NaCl2C3N3O3 6,8 Não Tricloro S Triazina Triona Pó/Pastilhas 90% Cl3C3N3O3 4 Não

104 HIPOCLORITO DE CÁLCIO

105 DICLORO E TRICLORO

106 Dosadores por Gravidade (DG).

107 Dosadores Pressurizado (DP).

108 Dosadores Pressurizado (DP).

109 Dosadores Hidráulico (DH).

110 Dosadores Hidráulico (DH).

111 Dosadores Hidráulico (DH).

112

113 MONITORAMENTO DO CLORO Cloro dosado (2mg/l ou 2ppm) Cloro que é adicionado na água Cloro residual ou livre (1mg/l ou 1ppm) Cloro que não reagiu Cloro combinado (1mg/l ou 1ppm) Cloro que reagiu Cloro total (2mg/l ou 2ppm) Cloro livre + combinado = dosado

114 MONITORAMENTO DO CLORO

115 MONITORAMENTO DO CLORO

116 ÁGUA DE CHUVA As cisternas têm sido utilizadas desde as primeiras organizações humanas e seu uso é fomentado por governos e instituições ao redor do mundo, principalmente, nas regiões onde a disponibilidade de água é escassa em quantidade e qualidade. A captação da água da chuva e seu armazenamento em cisternas, além de promover a segurança hídrica, promovem a segurança alimentar e econômica de produtores rurais e territórios..

117 ÁGUA DE CHUVA

118 ÁGUA DE CHUVA O uso de água de chuva armazenada em cisternas pode promover a segurança hídrica das propriedades rurais em três dimensões: AMBIENTAL, conservando o recurso natural devido à menor extração das fontes superficiais e subterrâneas, promovendo o uso racional da água e consequentemente maior eficiência hídrica das produções, reduzindo a pegada hídrica; SOCIAL, promovendo a independência hídrica da propriedade e reduzindo sua dependência a fontes externas, promovendo o bem estar de humanos e animais, facilitando o cumprimento da legislação regulatória sanitária e ambiental. ECONÔMICA, reduzindo o impacto do custo da água no custo de produção das atividades.

119 ÁGUA DE CHUVA

120 ÁGUA DE CHUVA

121 ÁGUA DE CHUVA

122 ÁGUA DE CHUVA IFMA 5.000m² 1mm/m² = 1Litro Chuva 2.189mm(6anos) Captação água 5000x2.189=

123 ÁGUA DE CHUVA

124 ÁGUA DE CHUVA

125 RESUMINDO Existe uma legislação e ela deve ser seguida. A desinfecção é a parte mais importante e crítica do tratamento pois elimina os riscos de contaminação microbiológica. Sistemas de abastecimento devem permitir mais de 30 minutos de contato e devem ser mantidos limpos e íntegros. Quanto mais turvas ou sujas mais cloro será necessário para desinfecção da água. Sempre que possível procure fontes de água limpa, que necessitem apenas de cloração. Dosadores de cloro devem ser instalado antes do reservatório e logo.

126 DESAFIO

127 DESAFIO Eutrofização ou eutroficação ao fenômeno causado pelo excesso de nutrientes

128 DESAFIO

129 DESAFIO

130 DESAFIO

131 DESAFIO

132 ACÉDIA acédia, vem do grego akedía que indica indiferença, torpor, exaustão. Falta de vontade ou de energia. frouxidão, indolência; Negligência ou apatia. Diferentemente de preguiça física de realizar uma tarefa, a acédia é a preguiça da alma, do espírito. É a acomodação a situação, é não querer enfrentar a realidade da situação pois está ciente de que isso vai dar trabalho e por isso voluntaria e conscientemente exime-se da tarefa. Isso é pior do que a preguiça.

133 OBRIGADO

134 OBRIGADO

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