Anexo VI Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo

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1 Anexo VI Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo Estudo de Impacto Ambiental EIA Infraestruturas do Distrito Industrial de São João da Barra Maio, 2011 Rev. 00

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3 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 Dezembro 10 Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo Distrito Industrial de Porto Açu, São João da Barra, RJ. Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 1 de 47

4 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 SUMÁRIO EXECUTIVO A Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda (Soilution) foi contratada pela Ecologus (Ecologus) para a elaboração de estudos hidrogeologicos e de modelagem numérica de fluxo da área do Complexo Industrial de Porto Açu, localizado no município de São João da Barra, RJ. A avaliação dos estudos elaborados na área do distrito industrial do Porto Açu levaram às seguintes considerações e recomendações: 1. o fluxo de água ocorre na área central do Distrito Industrial para o canal do Quitingute a oeste, para a direção do oceano Atlântico a leste e para a lagoa do Salgado ao sul; 2. o Distrito Industrial está localizado em um alto potenciométrico, um divisor hidráulico, que distribui as cargas hidráulicas simetricamente a partir da área central; 3. Os resultados da modelagem indicam que o canal Campos-Açu altera o fluxo localmente e sua presença inverte a direção do fluxo ao norte da lagoa Salgada. A fim de se aperfeiçoar os modelos conceitual e numérico desenvolvidos neste trabalho sugere-se uma melhor definição da hidroestratigrafia a fim de se verificar os limites das camadas de argila, a cota da base impermeável e a caracterização dos diversos materiais geológicos, o que poderia gerar uma reprodução mais fiel aos dados observados em campo. É importante observar que o aspecto transiente do fluxo subterrâneo na área de estudo deve ser relevante, logo sugere-se o monitoramento das cargas hidráulicas e nível d'água dos rios e lagoas ao longo do tempo para o desenvolvimento de um modelo numérico em regime transiente. Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 2 de 47

5 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIAS REQUISITOS E NORMAS CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS LOCALIZAÇÃO SONDAGEM AMOSTRAGEM DO SOLO INSTALAÇÃO DE POÇOS DE MONITORAMENTO E PIEZÔMETROS CARACTERIZAÇÃO HIDROGEOLÓGICA ENSAIOS DE PERMEABILIDADE AMOSTRAGEM DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ANÁLISES QUÍMICAS RESULTADOS CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA CARACTERÍSTICAS HIDROGEOLÓGICAS MODELAGEM NUMÉRICA DE FLUXO DO AQÜÍFERO SUBTERRÂNEO RESULTADOS EQUIPE TÉCNICA BIBLIOGRAFIA GLOSSÁRIO Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 3 de 47

6 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 3.2.1: Coordenadas, elevação, níveis de água e carga hidráulica dos poços de monitoramento Tabela 3.2.2: Cálculos hidrogeológicos da velocidade média do fluxo ÍNDICE DE FIGURAS Figura 2.6.1: Gráfico de interpretação do ensaio de slug test (PM-08) Figura 3.1.1: Modelo conceitual geológico 3D Figura : Mapa potenciométrico Anexo A: Mapa de condicionantes físico-ambientais ÍNDICE DE ANEXOS Anexo B: Mapa localização dos piezômetros e poços de monitoramento Anexo C: Mapa potenciométrico Anexo D: Gráficos e memorial de cálculo dos ensaios de permeabilidade slug test Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 4 de 47

7 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/ Introdução Os trabalhos desenvolvidos pela Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda (Soilution) realizados na área do Distrito Industrial do Porto Açu em São João da Barra, RJ no período de 04 de novembro a 09 de dezembro de 2010 tiveram como objetivo caracterizar as condições do solo e das águas subterrâneas para subsidiar um modelo numérico do fluxo de águas subterrânea do aquifero local. Este modelo do fluxo subterrâneo vai orientar as ações futuras de implementação da rede de monitoramento da prevista para avaliar a qualidade das águas subterrâneas na área do distrito industrial. Os trabalhos constituíram de estudos geológicos (determinação da estratigrafia através de sondagens a trado manual e a percussão), instalação de poços de monitoramento e piezômetros, amostragem do solo e das águas subterrâneas, levantamento plani-altimétrico e geodésico, estudos hidrogeológicos (ensaios de permeabilidade, elaboração de mapa potenciométrico, identificação das áreas de recarga e descarga, cálculo do gradiente hidráulico, direção e velocidade do fluxo de águas subterrâneas) e o desenvolvimento de um modelo numérico de fluxo do aquifero local. O objetivo inicial é elaborar um modelo conceitual hidrogeológico da área de interesse, da subsuperficie, para avaliar posteriomente os processos de contaminação existentes na área a ser investigada. Nesse contexto, o modelo conceitual do site (MCS) é uma ferramenta de planejamento que organiza os dados já obtidos do site auxiliando a identificar as informações mais relevantes e tomar as decisões necessárias para atingir os objetivos do projeto. De forma geral, os contaminantes possuem baixa mobilidade no solo (zona não saturada), no entanto, ao atingir a zona saturada do solo pode haver transferência de massa de compostos da fonte para a água subterrânea por solubilização. Em função do fluxo do aqüífero, os compostos dissolvidos são transportados através da zona saturada do solo formando plumas. As plumas de contaminantes podem então atingir receptores como poços de captação de água ou recursos hídricos superficiais localizados em uma posição à jusante da fonte de contaminação. Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 5 de 47

8 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 A importância do estudo do fluxo subterrâneo em aquiferos livres e rasos evidencia-se com relação às características de vulnerabilidade a processos de contaminação. A reduzida espessura da zona não saturada dos aquiferos costeiros facilita o transporte de poluentes que possam atingir as águas subterrâneas. Nos meses de maior pluviosidade, a situação pode ser agravada pois a eficiência do transporte aumenta em função da elevação do grau de saturação da zona não saturada. 1.1 Objetivo Os estudos de avaliação geoambiental na área denominada DI Porto Açu seguiram o seguinte escopo: Levantamento do histórico e análise dos relatórios de caracterização da área com relação aos aspectos geológico-geotécnicos e hidrogeológico; Elaboração do modelo conceitual geológico e hidrogeológico da área de estudos; Execução de sondagens e instalação de poços de monitoramento e piezômetros; Levantamento plani-altimétrico e geodésico da área com a localização em planta das informações relevantes (poços de monitoramento, furos de sondagens, corpos d água e etc.); Interpretação de fluxo subterrâneo para elaboração de mapa potenciométrico com sentido e direção de fluxo, gradientes e condutividade hidráulica do aqüífero; Modelagem numérica de fluxo do aquifero local. 2. Metodologias 2.1. Requisitos e normas A metodologia de trabalho de investigação ambiental seguiu normas da ASTM E1527(2000) Standard Practice for Environmental Site Assessments: Phase I Environmental Assessment Process. Esta norma fornece diretrizes e orientações para elaboração de estudos preliminares para caracterização inicial das condições ambientais de áreas para estudos de contaminação. A Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 6 de 47

9 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 norma brasileira ABNT/NBR juntamente com as recomendações contidas no Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas da CETESB (2005) foram utilizadas para orientar as etapas de trabalho visando atender os procedimentos mínimos para avaliação preliminar da qualidade do solo e das águas subterrâneas na área de interesse. Foram utilizadas ainda as normas ASTM Standard Practice for Design and Installation of Groundwater Monitoring Wells e ABNT NBR Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares que estabelecem as boas práticas para a instalação de poços de monitoramento visando a obtenção de amostras representativas de água subterrânea. O uso dessas normas combinadas com o desenvolvimento apropriado dos poços de monitoramento, permite a aquisição de dados confiáveis sobre o nível d` água, incluindo valores de condutividade hidráulica, além de minimizar o problema de turbidez encontrado em poços instalados em solos argilosos ou siltico-argilosos. Com relação a amostragem das águas subterrâneas, foram utilizadas os requisitos e normas da ASTM D Standard Guide for Sampling Groundwater Monitoring Wells e ABNT NBR :2010 Amostragem de águas subterrâneas em poços de monitoramento que cobre a seleção de equipamentos para a obtenção de amostras representativas de poços de monitoramento de forma que sejam compatíveis com a formação que esta sendo amostrada, incluindo os métodos de purga e os procedimentos de campo para preservação das amostras. A norma inclui ainda os principais métodos de amostragem. Os valores orientadores para águas subterrâneas são os valores adotados pela Resolução Conama 396/08. A nova Resolução 396 publicada pelo Conama em 03 de abril de 2008 define novos valores orientadores baseados no enquadramento das águas subterrâneas em classes de acordo com o uso preponderante. Entretanto, a classificação e o enquadramento serão ainda definidos pelos órgãos ambientais competentes após estudos de caracterização hidrogeológica, hidrogeoquímica e de fontes de poluição além de outros critérios estabelecidos pelos órgãos ambientais e gestores de recursos hídricos. A norma 420/09 do Conama complementa as diretrizes da norma Conama 396/08, incluindo todos os parâmetros de solo e águas subterrâneas contidos nas demais normas. Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 7 de 47

10 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/ Caracterização da área de estudos 2.1. Localização A região do empreendimento está situada em planície sedimentar quaternária, sobre a área de drenagem e irrigação denominada São Bento. Sua formação geológica deposicional, com características fluvio-lagunar marinho, resulta em grande heterogeneidade na formação do solo e deposição das camadas. Situado sobre o aquífero confinado São Tomé II que ocupa uma área de aproximadamente 910 km2 dentro da bacia de Campos, a região de estudo apresenta uma camada de sedimentos não consolidados com espessura variável. O centro da área de estudo está situada aproximadamente nas coordenadas UTM (286000, ), no município de São João da Barra no estado do Rio de Janeiro (Figura 2.1). A região é caracterizada por uma planície costeira, localizada próximo ao delta do rio Paraíba do Sul, acrescido de ambiente marinho, com dunas pouco expressivas e praias Sondagem Com base nos estudos preliminares desenvolvidos durante a etapa de Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 8 de 47

11 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 reconhecimento foram determinados os pontos de interesse para a investigação da área. A locação dos poços de monitoramento e piezômetros baseou-se principalmente na análise das atividades locais e futuras. Os trabalhos de campo foram precedidos de estudos para a definição da malha de amostragem mais adequada para garantir a precisão da caracterização do solo potencialmente contaminado. Os serviços de sondagens manual foram executados pela Soilution de acordo com as recomendações da norma NBR da ABNT e da norma ASTM 5092(04). Os serviços de sondagens foram realizados utilizando-se equipamento trado de aço inox de 3 (três polegadas) de diâmetro para formações arenosas. As sondagens foram executadas até atingir a zona saturada para a determinação dos parâmetros geológicos e hidrogeológicos. A profundidade de investigação foi de um (1) metro abaixo do primeiro nível d água encontrado. O solo foi perfurado em diâmetro de 3, com descrição contínua do material coletado em intervalos regulares de 0,5 metro. A amostragem de solo foi realizada através de cravação direta de amostrador (40cm de comprimento e 1, 5 de diâmetro). As amostras coletadas foram acondicionadas posteriormente em frascos de vidro com a identificação da numeração dos poços, data de amostragem e profundidade das amostras. As amostras foram descritas visualtactilmente, quanto sua granulação, mineralogia, estrutura, cor, odor, umidade e aspecto do material, informações essas transcritas para as respectivos boletins de sondagens. As sondagens de solo identificadas como AS-01/AS-20 foram transformadas em pontos de monitoramento de águas subterrâneas (piezômetro e/ou poço de monitoramento). Para cada ponto amostrado foram coletadas no mínimo 02 alíquotas de amostras de solo em frascos distintos, fornecidos pelo laboratório Ecolabor para a realização das análises químicas. Os procedimentos de limpeza e desenvolvimento dos poços e piezômetros foram realizados com uso de uma bomba peristáltica Solinst e mangueiras descartáveis de teflon. Nos casos dos poços com a presença de muitos resíduos/lama no seu interior, foram utilizadas válvulas de pé Waterra acopladas a mangueiras de polietileno descartáveis para a limpeza completa. O objetivo desse procedimento foi remover as partículas em Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 9 de 47

12 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 suspensão provenientes da execução dos furos e induzir o fluxo de água subterrânea dentro do poço. Em cada sondagem (furo) foi estabelecida a sua posição (e.g., coordenadas UTM e altitude) através de um DGPS geodésico da marca ASHTECH, modelo PROMARK II. A espessura e altitude de cada estrato de solo foram determinadas a partir de uma trena com resolução de 1mm e os dados de posição do GPS geodésico. A minimização da ocorrência de contaminação cruzada empregou a prática de utilização de liners de polietileno e procedimentos de lavagem dos equipamentos de sondagem (i.e., trados e amostradores) com detergente neutro não fosfatado Extram (Merck do Brasil), Os materiais encontrados no furo foram descritos através dos procedimentos de identificação táctil-visual estabelecidos pela norma ASTM D Amostragem do Solo As amostras de solo obtidas pelas sondagens foram coletadas em dois horizontes: entre 0.50m (zona não saturada) e 1.50 (franja capilar) próximo a zona saturada. A amostra obtida próxima a franja capilar separada em duas alíquotas - foi encaminhada para os laboratórios para análises químicas. As amostras foram descritas visual-tactilmente, quanto sua granulação, mineralogia, estrutura, cor, odor, umidade e aspecto do material, informações essas transcritas para as respectivas fichas de sondagem. Ao término da perfuração de cada furo, foram realizadas as medições para avaliação da presença de vapores orgânicos totais nas amostras de solo coletadas. Para tanto, utilizou-se o fotoionizador portátil modelo BW de dimensões 18,0 cm x 6,9 cm x 4,6 cm e com espectro de 0 a 1000 ppm, calibrado com gás hexano. As leituras dos compostos orgânicos totais foram feitas diretamente no interior dos sacos plásticos que continham as amostras de solo, a fim de evitar perdas de voláteis. Nenhuma amostra apresentou valores acima de 0ppm. Os liners com as amostras de solo foram identificados seqüencialmente com etiquetas no formato de código de barras, com o número do ponto de sondagem seguido de uma letra alfabética que representava o horizonte Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 10 de 47

13 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 amostrado (i.e: A=0,50m; B=1,00m). Foram coletadas 20 amostras de solo indeformadas em liners de 0,60m para caracterização do perfil litológico e de contaminação. A metragem total perfurada foi de 68 metros. A profundidade máxima de perfuração alcançou 2,6 metros na área do DI (Distrito Industrial) e 5,10m na área do CI (Corredor Logístico). As descrições geológicas do material perfurado e o perfil construtivo dos poços são apresentados nas fichas de sondagem. A discussão dos dados geológicos locais é apresentada no item 3.1 deste relatório Instalação de Poços de Monitoramento e Piezômetros A distribuição dos poços de monitoramento foi ampliada de forma a cobrir a área do distrito industrial para aumentar a resolução dos parâmetros, considerando sempre a direção do fluxo de águas subterrâneas. Com o objetivo de caracterizar as condições do solo e das águas subterrâneas na área do Distrito Industrial (DI) e do Corredor Logístico (CL), foram instalados 20 pontos de monitoramento, sendo 08 poços de monitoramento em tubos geomecânicos de 2 (50mm) e 12 piezômetros em tubos de PVC marrom de 1 (32mm). A rede de monitoramento instalada no Distrito Industrial é composta de 15 pontos de monitoramento (PZ- 01 a PZ-15). Com relação a área do Corredor Logístico (CL), foram instalados cinco (5) piezômetros temporários (PZ-16 a PZ-20) em aço inox de 1 de diâmetro, com seção filtrante de 0,50cm. Esses poços são instalados no solo com equipamento manual até alcançar a profundidade do lençol freático. A coleta de amostras de água subterrâneas ocorre 72 horas depois da instalação dos piezômetros, com os poços limpos e desenvolvidos. Os piezômetros de aço inox (ponteiras) são removidos ao final da campanha de amostragem. Com o objetivo de aumentar a resolução dos parâmetros hidrodinâmicos Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 11 de 47

14 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 para avaliação das condições de fluxo subterrâneo local, foram instalados 27 piezômetros adicionais para o monitoramento da carga hidráulica em toda a área do Distrito Industrial. Os piezômetros, de caráter temporário, foram instalados em tubos de PVC marrom de 1 (32mm), numerados de PZ-21 a PZ-47. O Anexo B mostra a localização dos poços de monitoramento e piezômetros instalados na área do Distrito industrial de Porto Açu. Os poços de monitoramento e os piezômetros foram instalados de acordo com a norma NBR (Construção de Poços de Monitoramento e Amostragem) com tubos de PVC geomecânico de 02. Foram utilizadas barras de filtro e tubo liso, rosqueáveis entre si através de luvas de mesmo material. Os filtros possuem ranhuras de 0,25 mm de abertura. Na base da tubulação foi colocado cap para fechamento do fundo do tubo. Os poços em tubos geomecânicos de 2 possuem seção filtrante de 1,0m de comprimento. A idéia em potencial foi reduzir os processos de diluição da amostra associados a instalação de poços com seções filtrantes longas (>2.00m). O espaço anelar entre as paredes da sondagem e o diâmetro externo do revestimento foi preenchido por pré-filtro selecionado, na zona saturada, impedindo a entrada de fragmentos sólidos no interior do poço, e após o pré-filtro foi colocado selo de bentonita em pellets do tipo Compactolit (0,50 m) na seção correspondente à zona não saturada. Os piezômetros em PVC de 1 (32mm) foram instalados com seção filtrante de 0.50m, para maior resolução, com a finalidade de avaliar as condições das águas subterrâneas Caracterização hidrogeológica O termo hidrogeologia refere-se às relações do movimento de águas subterrâneas com a geologia, associada a estratigrafia e litologia, incluindo as condições hidráulicas do aqüífero. O principal objetivo dos estudos de hidrogeologia é determinar as direções e vazões do fluxo de águas subterrâneas. Os estudos hidrogeológicos realizados contém a descrição das condições hidrogeológicas (litologia e morfologia da região) e a caracterização da direção do fluxo de água subterrânea. O objetivo principal é fornecer subsídios para caracterizar as condições dinâmicas de escoamento do fluxo Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 12 de 47

15 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 de água subterrânea (direção e magnitude) e avaliar o nível de contaminação do solo e das águas subterrâneas na área do site. Essa informação é essencial para qualquer projeto de remediação de águas subterrâneas ou programa de monitoramento ambiental. As diferenças dos aqüíferos são principalmente na variação espacial de permeabilidade e porosidade. Estes dois parâmetros controlam os mecanismos nos quais os contaminantes são fixados ou transportados no aqüífero. Por exemplo, áreas caracterizadas de maior porosidade tende a segurar contaminantes em zonas estagnadas ou adsorvidos na matriz sólida do aqüífero. Através de difusão, os contaminantes presentes nestas zonas podem sustentar elevadas concentrações de contaminantes nas águas subterrâneas por longos períodos de tempo. As condições hidrogeológicas determinam a distribuição da contaminação e também os métodos que podem ser utilizados para caracterizar a zonafonte, incluindo as tecnologias de remediação a serem adotadas para redução de massa de contaminantes Ensaios de Permeabilidade A condutividade hidráulica do aqüífero foi determinada no campo a partir de dezesseis (16) ensaios permeabilidade do tipo slug test, recuperação após mudança instantânea do nível estático de água (NA). O ensaio consiste em introduzir ou retirar um sólido (slug) de dentro do poço de forma que o nível d`água no poço seja elevado ou rebaixado instantaneamente. Este volume deslocado equivale a adição ou a retirada instantânea de água do aqüífero. Monitorando o posicionamento do NA, obtém-se uma curva de rebaixamento do nível de água com o tempo. Desta curva são extraídos os parâmetros que, juntamente com as características geométricas do poço, fornecem o valor de condutividade hidráulica. Na prática, são realizados dois ensaios de permeabilidade em cada poço, um na entrada do slug e outra na sua retirada. Os ensaios de permeabilidade nos piezômetros de menor diâmetro foram realizados com a adição de água para o deslocamento do nível de água. Na área de estudo o sólido utilizado foi um cilindro de polietileno de 1 3/8 de diâmetro e 1,0 m de comprimento. O volume do tarugo é igual a 983 cm³ (1 litro aproximadamente), correspondendo a um deslocamento do NA de cerca de 48 cm em um tubo liso de 2. Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 13 de 47

16 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 A finalidade dos ensaios de permeabilidade é determinar a condutividade hidráulica (K) dos diversos litotipos de ocorrência na área de estudos indispensável para a elaboração do modelo conceitual de fluxo. Os resultados dos ensaios de permeabilidade são representativos das texturas atravessadas pela seção filtrante do poço, notadamente, um solo com granulometria de areia fina, de permeabilidade alta. Os ensaios foram realizados nos pontos desenvolvidos e limpos por ocasião da sua instalação. Para o tratamento e interpretação dos ensaios foi utilizado o programa Aquifer test VS 3.5 da WHI (2004) utilizando métodos consagrados de Hvorslev e Bower and Rice. Os equipamentos utilizados foram um notebook ASUS para interpretação dos dados em campo e um transdutor de pressão Troll 500 da In-Situ com cabos ventilados para medição do deslocamento do nível de água durante os ensaios. O intervalo de tempo programado para efetuar as leituras pelo transdutor foi de 0.5 segundo em função das características do meio. A primeira proposta de um poço de monitoramento é obter amostras representativas das águas subterrâneas para análise das concentrações de compostos químicos. O grau de turbidez das amostras é considerado como um parâmetro indicador da qualidade da água a ser amostrada. Dessa forma, os ensaios de slug test são considerados como uma segunda aplicação para poços de monitoramento. Muitas vezes, o processo de desenvolvimento dos poços é negligenciado ou é tratado como de pouca relevância no contexto dos ensaios de permeabilidade. O diâmetro do revestimento controla a duração do ensaio de slug test e o tipo de equipamento que será usado no teste. Em poços de pequeno diâmetro, em meios porosos com alta condutividade hidráulica, a velocidade do fluxo no revestimento pode ser grande o suficiente para produzir perdas de carga que complicam a análise dos resultados dos ensaios. Com relação ao comprimento do filtro, ele afeta a eficiência do desenvolvimento do poço, já que quanto maior for o comprimento do filtro, menos intervalos da seção filtrante ficarão expostos ao desenvolvimento. Segundo Butler (1998), não é exagero dizer que o desenvolvimento de um poço de monitoramento é um dos aspectos mais importantes para a obtenção de resultados confiáveis nos ensaios de permeabilidade. Alguns autores sugerem em formações estáveis o desenvolvimento do poço antes Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 14 de 47

17 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 de adicionar o pré-filtro. Butler enumera quatro elementos que têm de ser considerados no processo de instalação dos poços de monitoramento; cada um deles pode afetar o êxito dos ensaios de slug test : (i) o raio do revestimento, (ii) o filtro (tamanho das ranhuras, percentual de aberturas em relação a sua superfície relativa, o comprimento da seção filtrante e a natureza da superfície interna do filtro), (iii) a espessura do pré-filtro e (iv) o selo de bentonita. O selo de bentonita previne o movimento vertical de água ao longo das paredes do furo de sondagem. A ausência de uma camada de baixa permeabilidade acima da seção filtrante poderá induzir fluxos verticais dentro do poço, resultando em anomalias nos resultados dos ensaios de slug test. Pelo menos três ensaios de permeabilidade deveriam ser realizados em cada poço com valores de deslocamento (H 0 ) iguais no primeiro e último teste (Butler, 1998). A condutividade hidráulica (K) é um dos parâmetros hidrogeológicos mais importantes e está relacionada com a permeabilidade do solo. Neste método, a condutividade hidráulica é calculada pela seguinte equação: Onde: K = condutividade hidráulica r = raio do revestimento L e = comprimento da seção filtrante do poço R = raio do sondagem T o = tempo correspondente para o nível de água H / H o = 0,37 (sendo H = nível d água estático antes da entrada do slug; H 0 = nível d água dinâmico no tempo após a entrada do slug). Os resultados destes cálculos encontram-se no Anexo C Amostragem das Águas Subterrâneas Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 15 de 47

18 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 A metodologia utilizada na amostragem das águas subterrâneas da área de estudos seguiu normas diretrizes da norma ABNT NBR de Julho/07 ( Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aqüíferos Granulares ). A amostragem da água subterrânea na área foi realizada através do uso de equipamentos de amostragem de baixa vazão ( low flow ). Este método utiliza uma pequena bomba de bexiga para purga e amostragem da água subterrânea. As amostras são coletadas a partir de uma célula de fluxo após a estabilização de alguns parâmetros químicos tais como oxigênio dissolvido, ph, potencial redox e condutividade elétrica. O método de amostragem de baixa vazão permite a coleta de amostras representativas do lençol freático, eliminando a incidência de resultados falso-positivos e diminuindo o volume de água extraída (efluente) que precisaria ser descartado adequadamente. Para garantir a eficiência da amostragem, utilizou-se uma vazão de esgotamento em torno de 1 L/min, conforme recomendação da ASTM e USEPA. Nos casos em que se observou turbidez na água, a vazão de amostragem foi inferior a 0,5 L/min. O aspecto essencial da amostragem da água é coletar amostras a montante e a jusante da área contaminada que está sendo investigada com a finalidade de entender os processos de poluição que ocorrem a jusante. A amostragem dos poços de monitoramento seguiu as seguintes etapas: Análises da presença de gases voláteis a partir das águas subterrâneas; Medição do nível d água estático com equipamento eletrônico; Coleta de amostra de água com equipamento de baixa vazão para medida de parâmetros físico-químicos e; Coleta de água em frascos específicos para os parâmetros químicos de interesse. Robin e Gillham (1987) demonstraram com traçadores que a água de formação move-se através do filtro, e que esta água não se mistura com a água estagnante que permanece acima na parte revestida do poço. Na verdade, a água move-se com pouca ou nenhuma interação com a água estratificada que fica parada acima da seção filtrante do poço. A amostragem através de bailers cria zonas de turbulência no poço amostrado, misturando as duas águas, alterando a sua química e Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 16 de 47

19 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 modificando a qualidade da amostra. Na maioria das vezes, a água amostrada através de bailers reflete uma situação existente no poço no momento da amostragem, ao contrário de uma situação onde a água subterrânea é permitida fluir naturalmente através da seção filtrante, ao longo do tempo, como resultado do fluxo laminar horizontal. As amostras de água não devem ser filtradas para separação das frações dissolvida e particulada pois este procedimento elimina matéria coloidal que tem papel importante nos mecanismos de transporte de contaminantes. A filtração deve ser realizada quando existe a necessidade de determinar o quanto uma substância está realmente dissolvida nas águas subterrâneas, normalmente visando estudos de modelagem hidrogeoquimica. Ressalta-se ainda que os valores orientadores estabelecidos pelos órgãos ambientais são referentes às concentrações totais de metais já que, para efeitos de risco, considera-se o consumo de água subterrânea pelo receptor sem filtração prévia. A melhor forma de purga para desenvolver um poço é através do uso de bombas submersas do tipo Whale ou peristáltica. O desenvolvimento do poço de monitoramento deve ocorrer logo após a sua instalação e pelo menos 48 horas antes da execução da primeira amostragem para permitir o equilíbrio das condições químicas e de fluxo do aquifero. Os valores de turbidez devem ser controlados durante a amostragem e não devem ultrapassar 10 NTU`s para garantir bons resultados. O esgotamento e limpeza dos poços de monitoramento foi realizado através de válvulas de pé Waterra e mangueiras de polietileno 5/8 descartáveis. Os piezômetros foram desenvolvidos com mangueiras de polietileno acoplados a uma bomba peristáltica. Os poços foram amostrados 72 horas após o término do esgotamento e limpeza dos poços. Os equipamentos utilizados na coleta foram: - sondas multiparâmetros para oxigênio dissolvido, condutividade elétrica, temperatura, potencial redox e ph da WTW; - bomba peristáltica Solinst. Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 17 de 47

20 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 As peças ou equipamentos não descartáveis passaram por um processo de descontaminação com detergente Extram após cada utilização, para que não ocorresse qualquer tipo de contaminação cruzada. As coletas das amostras de água subterrânea foram realizadas com sucesso em 20 pontos de amostragem sendo 15 instalados na área do Distrito Industrial (DI) e 05 instalados na área do Corredor Logístico (CL), sendo um branco de campo e um de equipamento. As amostras de águas subterrâneas para os parâmetros VOC`s (compostos voláteis) foram coletadas com o uso de uma seringa de 20 ml em linha com a célula de fluxo. A amostra era passada imediatamente para o frasco de coleta, sem contato com o ar atmosférico para evitar a perda de voláteis. As amostras coletadas foram devidamente acondicionadas em coolers fornecidos pelo laboratório e mantidas a uma temperatura próxima a 04 ºC. Estes coolers foram devidamente identificados, lacrados e enviados no prazo de 24hs para o laboratório. Os resultados serão discutidos utilizando-se como referência os Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo, conforme decisão de Diretoria Plena No 195/2005 de 23/11/2005, que aprovou o relatório Estabelecimento de Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo elaborado pela CETESB e do Conama 420, publicada em 28/12/2009, que dispõe sobre os critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas. Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 18 de 47

21 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/ Análises Químicas As amostras (solo e água) coletadas no decorrer dos trabalhos de campo, devidamente embaladas e preservadas, foram enviadas para análise no Laboratório Ecolabor localizado no estado de São Paulo. As análises realizadas visaram a determinação de VOC`s, SVOC`s e metais pesados. Estes parâmetros foram estabelecidos previamente para avaliar as condições do solo e das águas subterrâneas. Os resultados analíticos e as respectivas metodologias utilizadas nestas análises encontram-se nos Anexo E. Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 19 de 47

22 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/ Resultados 3.1. Caracterização Geológica A geologia da área da Distrito Industrial foi definida principalmente com base no decorrer da realização das seguintes atividades: avaliação dos perfis litológicos das sondagens a percussão (spt-n) dos poços de monitoramento e dos piezômetros; avaliação de mapas geológicos da área de interesse em escala 1:50.000; consulta a dados bibliográficos. A Figura mostra um bloco diagrama da área do Distrito Industrial com a distribuição das camadas de solo até a profundidade de 30 metros. A partir dos perfis litológicos das sondagens é possível identificar que a geologia da área investigada é composta por um solo de cobertura formado de areia fina a média às vezes um silte arenoso vermelh0 (aterro) de 0,2m a 0,50m. Ao final da camada de cobertura, encontra-se um pacote arenoso, de espessura entre 15 a 30 metros, formado de areia quartzosa com granulometria fina a média, pouco siltosa, bem selecionada, de coloração marrom escura a bege, intercalada com lentes de silte arenoso a silte argiloso. Em alguns pontos, na profundidade de 09 a 12 metros, é encontrado um material formado de silte argiloso às vezes argila siltosa, com matéria orgânica, maleável, de coloração cinza. A Figura mostra os limites das camadas de solo, a partir do topo (1) areia média a fina (roxo), (2) silte argiloso (verde) e (3) argila siltosa Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 20 de 47

23 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 (vermelha). A camada de argila foi encontrada, nas sondagens até a profundidade de 30 metros, em apenas quatro (spt03, spt-04, spt-06 e spt- 08) dos 10 pontos de sondagens a percussão realizados pela Geodrill na área do DI Características Hidrogeológicas As condicionantes geológicas estruturais e morfológicos junto com os fatores climáticos são os fatores indiretos que determinam as características hidrogeológicas de uma área. O conhecimento da hidrogeologia local foi determinado pelos levantamentos geológicos de campo, pelas informações de perfis geológicos dos piezômetros bem como por ensaios hidrogeológicos. O aqüífero subterrâneo local é do tipo livre ou freático em relação ao confinamento da água subterrânea. Os principais parâmetros hidrogeológicos avaliados em campo e calculados em gabinete foram: carga hidráulica (H); condutividade hidráulica (K); gradiente hidráulico; velocidade média do fluxo da água subterrânea (v). A Tabela apresenta as principais informações sobre os poços de monitoramento - coordenadas, profundidade, espessura da seção filtrante, cota e profundidade do nível d água (NA). A carga hidráulica foi obtida pela diferença entre a cota da boca do poço pela profundidade do nível d água. O fluxo de água subterrânea é definido pelo volume de água por unidade de área, podendo ser calculado pela Lei de Darcy, um engenheiro francês interessado no fluxo de água através de filtros de areia para fins de consumo humano. Embora ele não estivesse interessado no fluxo de água subterrânea propriamente dito, os seus experimentos mostraram que a taxa volumétrica de água através de uma coluna de areia era diretamente proporcional a perda de carga através da coluna e inversamente proporcional a altura da coluna. Ele expressou os seus resultados na forma de relações de fluxo baseadas nas diferenças de carga sobre o altura da coluna. Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 21 de 47

24 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 A condutividade hidráulica do aqüífero foi determinada no campo, a partir de ensaios de slug test nos pontos PM-01, PZ-02, PZ-03, PZ-04, PZ-05, PZ- 06, PM-07, PM-08, PZ-09, PZ-10, PM-11 e PZ-12. Para o tratamento e interpretação dos ensaios foi utilizado o programa AquiferTest V-3.5 da WHI (2001), utilizando os métodos consagrados de Hvorslev e Bouwer & Rice. Os coeficientes de permeabilidade calculados para a área de estudos foram entre 5,70E-05 m/s a 1.60E-0 4 m/s, correspondente a um solo arenoso. Esse valores foram calculados pela média geométrica entre os resultados de K obtidos a partir dos ensaios de permeabilidade. Os ensaios de permeabilidade realizados na camada silte argilosa, após o pacote arenoso, (10 metros) mostraram uma condutividade hidráulica de 5,90E-07 m/s. Os valores de condutividade hidráulica mostram um aqüífero bastante homogêneo, de pequeno gradiente hidráulico (0,1%) comum a planícies formadas por sedimentos aluvionares quaternários. As variações na velocidade de fluxo são em função da espessura da camada de diferentes texturas e valores de porosidades. A variação do nível de água obtida no intervalo de uma semana após evento chuvoso mostrou-se pequena, na faixa de 5cm. A Tabela apresenta os valores dos níveis d água dos poços de monitoramento medido no dia 03 de dezembro de 2010, bem como as cargas hidráulicas ou cotas relativas dos níveis d água calculados para os pontos de sondagens e piezômetros utilizados para realização dos estudos hidrogeológicos. A Figura e Anexo C apresentam o mapa potenciométrico local construído através da interpolação dos valores de carga hidráulica dos poços de monitoramento. Na Tabela são apresentados os parâmetros envolvidos no cálculo da velocidade da média da água subterrânea. O fluxo das águas subterrâneas na área de estudos é radial na direção das áreas de descarga da região (canal do Quitingute, lagoa do Salgado, canal do Açu, e o oceano). O fluxo de água subterrânea é definido pelo volume de água por unidade de área, podendo ser calculado pela Lei de Darcy: Q d h k A d s Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 22 de 47

25 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 onde; Q vazão de água, volume de água por unidade de comprimento m 3 /s/m 2, m 3 /mês/m 2 ou m 3 /ano/m 2 ; K coeficiente de permeabilidade do meio ou condutividade hidráulica - m/s; dh/ds gradiente hidráulico, perda de carga total por unidade de comprimento - m/m; A área unitária - m 2. O sinal negativo da equação indica que a água subterrânea flui do maior para o menor potencial hidráulico. O gradiente hidráulico foi calculado entre 04 poços compreendidos em uma superfície na mesma linha de fluxo. O gradiente hidráulico pode aumentar ou diminuir na direção do fluxo pela redução na espessura do aqüífero e/ou da condutividade hidráulica. Foram observadas variações espaciais do gradiente hidráulico entre 0,01% a 0,1% ao longo da área de estudo associadas principalmente a variações verticais de condutividade hidráulica na direção do fluxo de águas subterrâneas. Portanto, para o conjunto de poços PM-09, PM-11 e PM-12, na direção do mar, admitindo um coeficiente de permeabilidade de 5,70 x 10-5 m/s e gradiente hidráulico 3D calculado de 0,001 (direção a partir do Norte º89,7), tem-se que: Q = 5,70 x 10-5 m 3 /s/m 2 x 0,001 m/m Q = 5,70 x 10-8 m 3 /s/m 2 = 1798 litros/ano/m 2 A velocidade de fluxo é a velocidade real de escoamento da água nos vazios do solo. Tendo em vista que a lei de Darcy não leva em conta o volume de vazios do solo, é preciso corrigir a velocidade de Darcy para se obter a velocidade real linear de escoamento, tal que: V x velocidade real de escoamento da água subterrânea nos vazios do solo - m/s; Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 23 de 47

26 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 e porosidade efetiva - em geral, é menor que a porosidade real do solo, na faixa de 20 a 35% para solos arenosos segundo Fetter, Deste modo, para o conjunto de poços tem-se: v r = 5,70 x 10-5 m 3 /s/m 2 x 0,001 m/m / 0,20= v r = 2,85 x 10-7 m/s v r = 2.46 x 10-2 m/dia v r = 8.99E+00 m/ano = 9,0 m/ano ou cerca de aproximadamente 40 dias para o deslocamento de uma partícula de água subterrânea por um metro linear. Portanto, a partir dos valores de condutividade hidráulica, a velocidade do fluxo é moderada a moderada na área de estudo. Admitindo que o contaminante se desloque na mesma velocidade que a água subterrânea, isto é, Rf fator de retardamento unitário, uma eventual pluma de contaminação de cloretos, por exemplo, se deslocaria cerca de 0,024 metros por dia na área que compreende os pontos PM-09, PM-11 e PM-12. Para o conjunto de poços PM-03, PM-06 e PM-07, com fluxo na direção do canal Quitingute, admitindo um coeficiente médio de permeabilidade calculado de 1,60 x 10-4 m/s, porosidade efetiva de 0.35, para um gradiente hidráulico 3D calculado de 0,001 (direção a partir do Norte 169º), tem-se que: Q = 1,60 x 10-4 m 3 /s/m 2 x 0,001 m/m Q= 1.60E-07 m 3 /s = 5046 litros Vr = 1,60 x 10-4 m 3 /s/m 2 x 0,001 m/m / 0,35= Vr = 4,57 x 10-7 m/s Vr = 3,95E-02 m/dia Vr = 1.44E+01 m/ano = 14,4 m/ano Os cálculos de velocidade do fluxo assumem um aqüífero isotrópico (mesma condutividade hidráulica em todas as direções) sem efeito de Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 24 de 47

27 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 retardamento tais como sorção, degradação etc. E importante entender que a velocidade real calculada representa a velocidade média linear do centro da massa de contaminante. Devido ao efeito de tortuosidade imposto pelo meio geológico sobre o fluido que se desloca, o fluxo de água pode mover-se mais rápido ou mais devagar que a velocidade média calculada. Ressalta-se que um aqüífero heterogêneo possui segmentos com porosidades móveis (alta permeabilidade) e imóveis (baixa permeabilidade). Em uma perspectiva de transporte de poluentes, assumindo a maior parte do fluxo concentrado em pequenos trechos do aqüífero, com porosidades móveis entre 0.02 e 0.10, as velocidades de fluxo aumentariam. Como exemplo, uma pluma de cloretos que movesse em trechos de porosidade móveis de 10%, viajaria na velocidade de 50,0 m/ano, ou cerca de 362 dias para alcançar um receptor a 50 metros de distância. É preciso considerar ainda os efeitos da variação do nível de água ao longo do tempo na área investigada (efeito de recarga) que ocorre na zona de mistura situada abaixo de uma provável fonte de contaminação. O resultado será um aumento da velocidade do fluxo de águas subterrâneas imposto pelas diferenças de gradiente hidráulico que existem no site. Assim, para obtermos um modelo consistente do fluxo na área, a água de infiltração adicionada ao sistema deve ser expressa no modelo conceitual como aumento do gradiente hidráulico a jusante da fonte de contaminação. É importante destacar que os valores de deslocamento devem refletir posteriormente na elaboração e condução do programa de monitoramento deste aqüífero Mapa potenciométrico As linhas tracejadas, que interceptam a superfície do lençol freático em vários pontos são conhecidas como linhas equipotenciais. As linhas continuas são chamadas de linhas de fluxo e representam os caminhos ao longo dos quais a água flui através do aquifero. Existe uma infinidade de linhas equipotenciais e linhas de fluxo entre dois pontos quaisquer considerados. A altura vertical do lençol freático onde a linha equipotencial a intercepta é chamada de potencial total ou carga total. Como as linhas de Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 25 de 47

28 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010 fluxo indicam, as águas fluem de maior potencial para áreas de menor potencial. A água pode fluir descendo ou subindo topograficamente, mas deve sempre descer potencialmente (Figura 3.2.1). O mapa potenciométrico foi elaborado com dados de nível de água obtidos nos poços e piezômetros instalados dentro da área do Distrito Industrial (DI). O tratamento geoestatistico dos dados foi executado com o auxilio do Software Surfer VS 9.0, da Golden Software. Figura Mapa potenciométrico da área de estudos com a distribuição das cargas hidráulicas. As setas indicam as direções preferenciais do fluxo subterrâneo. Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 26 de 47

29 jan/06 abr/06 jul/06 out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 Relatório Ecologus IA-124/10 Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/ Modelagem numérica de fluxo do aqüífero subterrâneo Este relatório apresenta a modelagem de fluxo subterrâneo da região do Distrito Industrial (DI) e Corredor Logístico (CL) do Porto do Açu na cidade de São João da Barra e seu entorno. Este trabalho tem como objetivo principal compreender, apresentar e reproduzir as condições de fluxo subterrâneo atual e posterior à instalação do canal de drenagem Campos- Açu, com base nos dados levantados em campo Dados Metereológicos Dados de precipitação foram obtidos diretamente do site do Sistema de Meteorologia do Estado do Rio de Janeiro (SIMERJ), para a estação do CBMERJ de São João da Barra, entre o período de 2006 a setembro de 2010 (Figura 3.3.1). Esses dados apresentam uma grande variação anual, com mínima de 419 mm/ano em 2006 e máximo da 1240 mm/ano em 2008 (Figura 3.3.2). A temperatura foi obtida através de registros diários na estação do município de Campos RJ no site do Instituto Nacional de Meteorologia, considerando a série história do período de 2006 a setembro de 2010 (Figura 3.3.3). As temperaturas médias mensais nesse período estiveram em torno de 22 a 31⁰C. Devido a estas altas temperaturas estima-se que o potencial de evapotranspiração seja elevado nesta região (entre 1300 mm/ano e 1500 mm/ano) Precipitação mm/mês Figura Dados mensais de precipitação Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl Centro - RJ Tel: (21) Fax: (21) Página 27 de 47

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