POTENCIAR AS RENOVÁVEIS EM PORTUGAL RENOVÁVEIS EM MERCADO: REALIDADE OU UTOPIA? LISBOA, 26 DE SETEMBRO DE 2017
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- Maria do Carmo Bennert
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1 POTENCIAR AS RENOVÁVEIS EM PORTUGAL RENOVÁVEIS EM MERCADO: REALIDADE OU UTOPIA? LISBOA, 26 DE SETEMBRO DE 217
2 GWh EVOLUÇÃO DO MIX DE PRODUÇÃO ELÉTRICO EM PORTUGAL Hídrica Eólica Bioenergia Solar Outras Térmica (Carvão e Fuel) Térmica (Gás Natural) PRE não renovável Consumo Fonte: REN, EDP; Análise APREN 2
3 MW EVOLUÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA EM PORTUGAL 25 Em 16 anos a potência renovável instalada cresceu 2,75x Potência Renovável MW 2 15 Potência Renovável 4832 MW 1 5 Térmica Fóssil Hídrica Eólica Bioenergia Fotovoltaica Geotérmica Fonte: DGEG; Análise APREN 3
4 FONTES DE PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE EM 217 PORTUGAL CONTINENTAL 5,1% 1,6% 21,6% 15,% 43,3 % Renovável 56,7 % Fóssil 48,8% LEGENDA: Solar Bioenergia Eólica Hídrica Cogeração Fóssil Térmica Convencional 7,9% Cumulativamente desde o início do ano e até ao final de agosto as energias renováveis representaram 43,3 % da produção nacional. Em termos de consumo a eletricidade renovável representou 47 %. (renovável GWh, consumo GWh) Fonte: REN; Análise APREN 4
5 Preço [ /MWh] IMPACTO NO MERCADO GROSSITA DA ELETRICIDADE CASO REAL 1 DE JANEIRO DE 216 [MIBEL] 2 Oferta s/pre-fer Energia - Hora 1 [MWh] Fonte: OMIE; Análise APREN 5
6 Preço [ /MWh] IMPACTO NO MERCADO GROSSITA DA ELETRICIDADE CASO REAL 1 DE JANEIRO DE 216 [MIBEL] 2 Oferta s/pre-fer Energia - Hora 1 [MWh] Fonte: OMIE; Análise APREN 6
7 Preço [ /MWh] IMPACTO NO MERCADO GROSSITA DA ELETRICIDADE CASO REAL 1 DE JANEIRO DE 216 [MIBEL] 2 Oferta s/pre-fer , Energia - Hora 1 [MWh] Fonte: OMIE; Análise APREN 7
8 Preço [ /MWh] IMPACTO NO MERCADO GROSSITA DA ELETRICIDADE CASO REAL 1 DE JANEIRO DE 216 [MIBEL] 2 Oferta s/pre-fer , Energia - Hora 1 [MWh] Fonte: OMIE; Análise APREN 8
9 Preço [ /MWh] IMPACTO NO MERCADO GROSSITA DA ELETRICIDADE CASO REAL 1 DE JANEIRO DE 216 [MIBEL] 2 Oferta s/pre-fer , , Energia - Hora 1 [MWh] Fonte: OMIE; Análise APREN 9
10 Preço [ /MWh] IMPACTO NO MERCADO GROSSITA DA ELETRICIDADE CASO REAL 1 DE JANEIRO DE 216 [MIBEL] 2 Oferta s/pre-fer ,44 44,75 Poupanças de cerca de 37 mil, ou seja, 18,69 /MWh Energia - Hora 1 [MWh] Fonte: OMIE; Análise APREN 1
11 MIBEL [ /MWh] IMPACTO NO MERCADO GROSSITA DA ELETRICIDADE CASO REAL ABRIL DE 216 [PORTUGAL] 6 FER 54 % FER 96 % Preço Médio Abril de 211 = 46,85 /MWh Preço Médio Abril de 216 = 23,5 /MWh Fonte: REN, OMIE; Análise APREN 11
12 IMPACTO NO MERCADO GROSSITA DA ELETRICIDADE HISTÓRICO ANUAL Ano Preço MIBEL [ /MWh] % FER-E 28 69,98 28% 29 37,63 36% 21 37,32 53% 211 5,45 46% ,7 39% ,64 58% ,85 63% 215 5,37 48% ,38 64% A predominância das FER na produção elétrica nacional permite manter o preço da eletricidade no mercado spot do MIBEL em valores baixos e estáveis. Fonte: REN, OMIE; Análise APREN 12
13 GANHO ECONÓMICO DAS RENOVÁVEIS VALORES CUMULATIVOS DE 28 A 215 M o o Os designados sobrecustos das renováveis com tarifa garantida, isto é, o diferencial entre a tarifa fixa por unidade de produção e o preço de mercado grossista foi de cerca de 5 48 M. A grande penetração de renováveis no mercado ibérico, de custo marginal quase zero, tem induzido uma redução significativa e de estabilização no preço do mercado grossista de eletricidade, o que se traduz em um benefício global para o setor da eletricidade nacional na ordem de M. o A comparação dos dois itens anteriores, permite concluir um benefício líquido para o sector elétrico devido à eletricidade renovável foi de M ( M ). o Adicionalmente, as renováveis ainda permitiram evitar a importação de combustíveis fósseis (5 24 M ) e pouparam 613 M com as licenças de emissão de CO 2. Fonte: ERSE,OMIE, Análise APREN 13
14 EVOLUÇÃO DOS CUSTOS DAS TECNOLOGIAS RENOVÁVEIS /MWh 16 Valor mais provável Custos fixos Custos variáveis Estamos a assistir a uma rápida evolução da estrutura dos parques de produção de energia elétrica Faixa de preços de mercado De centrais com importantes custos variáveis para uma situação em que as centrais de baixo custo variável predominam. Solar PV Eólica On-shore Hídrica Nuclear Carvão CCGT O modelo marginalista de mercado torna-se inadequado. Fonte: EDP; Adaptado APREN 14
15 EMISSÕES ESPECÍFICAS [kg/mwh] PERSPETIVA DE DESCARBONIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO Fonte: REN, ERSE, Deloitte, Análise APREN 15
16 DESCARBONIZAÇÃO NACIONAL EMISSÕES SECTORIAIS DE CO2 Total Emitido Absorção Florestas [sem incêndios] Emissão Líquida Unidades - Mton Fonte: Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas 217, Análise APREN Nota: As emissões do setor elétrico referem-se a médias de 215 e
17 DESCARBONIZAÇÃO NACIONAL EMISSÕES SECTORIAIS DE CO2 ELETRICIDADE 1 % DE ORIGEM RENOVÁVEL Total Emitido Absorção Florestas [sem incêndios] Emissão Líquida 54,4 8 46,4 Unidades - Mton Fonte: Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas 217, Análise APREN Nota: As emissões do setor elétrico referem-se a médias de 215 e
18 DESCARBONIZAÇÃO NACIONAL EMISSÕES SECTORIAIS DE CO2 ELETRICIDADE E TRANSPORTES 1 % DE ORIGEM RENOVÁVEL Total Emitido Absorção Florestas [sem incêndios] Emissão Líquida 38,2 8 3,2 Unidades - Mton Fonte: Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas 217, Análise APREN Nota: As emissões do setor elétrico referem-se a médias de 215 e
19 DESCARBONIZAÇÃO NACIONAL EMISSÕES SECTORIAIS DE CO2 CENÁRIO NEUTRO EM EMISSÕES DE CO2 Resíduos 1,3 Outros,1 Agricultura 1,4 Processos Industriais 1,6 Eletricidade Transportes Total Emitido Absorção Florestas [sem incêndios] Emissão Líquida 8 8 Unidades - Mton Energia em Processos Industriais 3,6 Legenda: Redução de Emissões Fonte: Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas 217, Análise APREN Nota: As emissões do setor elétrico referem-se a médias de 215 e
20 [TWh] PERSPETIVA DE EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO PORTUGAL CONTINENTAL 6 Carvão Gás Natural Cogeração Fóssil Importação Hídrica Eólica Biomassa Solar PV % FER 23 8% FER 24 1% FER Fonte: Análise APREN FER Fontes de Energia Renovável 2
21 PERSPETIVA DE EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO PORTUGAL CONTINENTAL 216 Consumo % Renovável ponderada no consumo Produção Renovável Ponderada Eólica Hídrica Solar Biomassa Total FER 51 TWh 55 % 28 TWh 5,2 GW 6,8 GW,4 GW,7 GW 13,2 GW 21
22 PERSPETIVA DE EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO PORTUGAL CONTINENTAL 216 Consumo % Renovável ponderada no consumo Produção Renovável Ponderada Eólica Hídrica Solar Biomassa Total FER 51 TWh 55 % 28 TWh 5,2 GW 6,8 GW,4 GW,7 GW 13,2 GW 23 Consumo % Renovável ponderada no consumo Produção Renovável Ponderada Eólica Hídrica Solar Biomassa Total FER 54 TWh 8 % 43,2 TWh 7 GW 8,4 GW 6,6 GW,8 GW 22,9 MW 22
23 PERSPETIVA DE EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO PORTUGAL CONTINENTAL Consumo % Renovável ponderada no consumo Produção Renovável Ponderada Eólica Hídrica Solar Biomassa Total FER + 3 TWh + 25 % + 15,2 TWh + 1,8 GW + 1,6 GW + 6,2 GW +,1 GW + 9,7 GW AUMENTO DO CONSUMO AUMENTO DA POTÊNCIA RENOVÁVEL 23
24 Preço [ /MWh] MERCADO GROSSITA DA ELETRICIDADE EXEMPLO DE DUAS FORMAS DE REMUNERAÇÃO DA PRODUÇÃO ELÉTRICA 1 Oferta Procura /MWh Energia Hora 1 [MWh] 24
25 Preço [ /MWh] 25 MERCADO GROSSITA DA ELETRICIDADE EXEMPLO DE DUAS FORMAS DE REMUNERAÇÃO DA PRODUÇÃO ELÉTRICA CASO 1 1 Oferta Procura 8 6 Remuneração da Central A 4 /MWh 4 52 /MWh Energia Hora 1 [MWh]
26 Preço [ /MWh] 26 MERCADO GROSSITA DA ELETRICIDADE EXEMPLO DE DUAS FORMAS DE REMUNERAÇÃO DA PRODUÇÃO ELÉTRICA - CASO 2 1 Oferta Procura 8 6 Remuneração da Central A 4 /MWh 4 52 /MWh Energia Hora 1 [MWh]
27 CONFERÊNCIA APREN O evento contará com as intervenções de alguns dos principais especialistas da área das energias renováveis, a nível nacional e internacional. Paralelamente, terá ainda lugar a cerimónia de atribuição do Prémio APREN uma iniciativa que visa divulgar dissertações académicas relacionadas com eletricidade de origem renovável. Contamos com a sua presença! Local: Fundação Champalimaud Dia: 25 de Outubro 27
28 POTENCIAR AS RENOVÁVEIS EM PORTUGAL OBRIGADO PELA ATENÇÃO PARA MAIS INFORMAÇÕES
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