Plano de Acção. Unidade de Saúde Familiar Amato Lusitano. 30 de Dezembro de 2008

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1 Plano de Acção Unidade de Saúde Familiar Amato Lusitano de Dezembro de 2008

2 Índice 2..Preâmbulo 6. Capítulo I Caracterização da área de influência e dos utentes inscritos Capítulo II Programas da Carteira Básica 11.Programa de Saúde do Adulto e do Idoso 16. Programa de Vacinação Programa de cuidados a doentes dependentes no domicílio Programa de Vigilância de Hipertensão Arterial Programa de Vigilância de Diabetes Mellitus 34...Programa de Rastreio de Doenças Neoplásicas 34...Rastreio da Neoplasia do Colo do Útero 37..Rastreio da Neoplasia da Mama Rastreio da Neoplasia Colorrectal Programa de Saúde Infantil e Juvenil Programa de Planeamento Familiar Programa de Saúde Materna Programa de Doença Aguda Capítulo III Programa de Melhoria Contínua 66. Capítulo IV Plano de Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua Cronograma do Plano de Acção e Acompanhamento Interno 1

3 PREÂMBULO A iniciou oficialmente as suas actividades no dia 28 de Dezembro de À data da sua abertura, a USF apresentava graves carências sobretudo a nível de recursos materiais, alguns deles imprescindíveis a uma prática clínica de qualidade mínima. No Plano de Acção de 2007 e 2008 foram referidas algumas das carências materiais e logísticas com que nos deparávamos na altura, algumas das quais ainda não estão actualmente resolvidas. Desse facto demos conhecimento ao Exmo. Sr. Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e às restantes entidades envolvidas neste processo. Passamos a enumerar alguns dos aspectos mais negativos da nossa realidade actual: Não disponibilização de material que, embora possa ser considerado não prioritário, poderia facilitar a actividade dos profissionais da USF, por exemplo impressoras multifunções, fax; Ausência de climatização, que torna muito desconfortável o local de trabalho dos profissionais e de atendimento dos utentes. Apesar de estar prevista a sua instalação em meados de 2009, esta realidade já foi por inúmeras vezes reportada; 2 Aguardamos ainda a disponibilização de ferramentas informáticas que nos permitam monitorizar em tempo real a evolução dos nossos indicadores de forma fidedigna, de modo a podermos atempadamente adaptar a nossa prática a esta realidade com a consequente melhoria dos cuidados prestados aos nossos utentes, como é exemplo o USF Monitor que se encontra ainda em fase experimental nalguma USF s. Além disso, o Medicine One apresenta uma instabilidade recorrente, bloqueando frequentemente, com a consequente perda de informação registada, gasto de tempo e disponibiliza dados pouco fidedignos, devido ao atraso na sincronização com o SINUS. Deste modo, prevemos que muitas das actividades realizadas continuem a não ser atempadamente

4 registadas no referido programa, com as respectivas implicações a nível da avaliação dos indicadores. O último e mais importante problema com que nos deparámos prende se com a instabilidade que a teve a longo deste 2 anos de funcionamento. Trabalhar em equipa é difícil, o que levou a algumas rupturas, mas temos agora uma equipa estabilizada em busca de objectivos comuns e acima de tudo coesa. Aguardamos o regresso da Dra. Regina Pereira à nossa USF, elemento fulcral da nossa Unidade e sem a qual não conseguiremos atingir os objectivos que propomos neste Plano de Acção. 3 A vivência dos 2 primeiros anos de actividade, os resultados dos indicadores contratualizados para 2007, os resultados até à data de 2008 e os condicionalismos atrás referidos fazem nos pressupor que os objectivos expressos no Plano de Acção que propusemos para 2006 e 2007 eram demasiado ambiciosos, dificilmente monitorizáveis e na prática inatingíveis. Assim sendo, apresentamos no presente documento os objectivos para 2009 que, embora mais modestos nos parecem mais realistas. Esperamos também que a flexibilidade no trabalho admitida pelo Modelo B nos permita tornar os nossos objectivos mais ambiciosos. Para a sua execução e avaliação consideramos imprescindível a resolução dos obstáculos anteriormente mencionados. No compromisso assumido de elaborar o presente Plano de Acção, a equipa definiu os seguintes objectivos: Melhorar a acessibilidade dos utentes à consulta e neste sentido foram revistos os horários com aumento da carga horária a rever temporariamente sempre que se verifiquem picos ou quebras de procura; Conseguir ganhos em saúde para a população alvo, com melhoria da qualidade de vida dos utentes da lista da USF;

5 Aumentar o grau de satisfação dos utentes cuja monitorização iniciámos recentemente: Pretendemos testar as medidas que propomos para o próximo ano reavaliando os resultados obtidos; Melhorar a produtividade e eficiência em relação ao funcionamento do Centro de Saúde; Conseguir uma maior realização e satisfação profissionais, prevenindo o burn out da equipa. Temos tentado delinear estratégias para a sua prevenção, com actividades formativas dirigidas, a incluir no Plano de Formação para 2009 e promovendo a comunicação aberta no seio da equipa. 4 Seguindo a mesma linha orientadora, a equipa definiu as seguintes estratégias para o presente ano: Prestar cuidados de saúde de forma personalizada e integrada, garantindo a acessibilidade, a continuidade e a globalidade dos mesmos à população inscrita na USF; Cumprir a carteira básica de serviços definida pela Missão; Manter em actividade a USF das 8 horas às 20 horas, de 2ª a 6ª feira; Redefinir normas para o sistema de marcação, atendimento e orientação dos utentes da USF. Capacitar os elementos da equipa nas diversas actividades da sua área profissional para permitir a intersubstituição em qualquer momento, tentando respeitar sempre que possível o princípio de que os utentes devem ser consultados pelo seu Médico de Família e Enfermeira de Referência; Garantir a articulação entre todos os profissionais da USF, os restantes profissionais do Centro de Saúde e os parceiros da comunidade, bem como articular com as outras especialidades do Centro de Saúde e dos Hospitais de referência, com definição de novos protocolos de articulação; Divulgar o modo de funcionamento da USF junto dos clientes internos e externos; Assegurar a continuação da formação dos Médicos Internos orientados por profissionais da USF;

6 Acolher e assegurar os estágios dos alunos de Medicina e de Enfermagem que nos venham a ser solicitados; Assegurar a execução das tarefas acordadas com a Directora do Centro de Saúde e constantes no Protocolo de Articulação da USF com o Centro de Saúde da Venda Nova; Garantir a articulação entre todos os profissionais da USF em todas as áreas de actividade, com definição e protocolo de normas e dar início a uma forma de trabalho baseada não só no Médico de Família mas também no Enfermeiro de Família; Identificar as necessidades formativas de todos os elementos da equipa e elaborar o plano de formação no prazo estabelecido; Elaborar novos protocolos de seguimento e/ou tratamento para patologias mais comuns; 5

7 Capítulo I Caracterização da área de influência e dos utentes inscritos Área Geográfica de Influência O Concelho da Amadora, criado a 11 de Setembro de 1979, apresenta uma área total de cerca de 23 Km 2. A constituição do Parque Industrial da Venda Nova nos anos 40 e a explosão demográfica dos anos 50 60, fruto do desenvolvimento das indústrias transformadoras, bem como de migrações internas e de um fluxo imigratório proveniente dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), transformaram a Amadora numa freguesia densamente povoada. 6 O Censo de 2001 contou pessoas, das quais do sexo masculino e do sexo feminino. Este número correspondia a um total de famílias residentes e demonstra um decréscimo de cerca de 3,7% da população nos 10 anos anteriores, associado a um aumento do número de famílias em cerca de 8%, o que representa um número médio de 2,6 pessoas por agregado familiar. A densidade populacional do Concelho da Amadora era de 7597 habitantes/km 2. A área geográfica da USF corresponde à área de intervenção do Centro de Saúde da Venda Nova, constituída pelas Freguesias da Venda Nova, Falagueira, Alfornelos, Brandoa e parte do Casal de São Brás do Concelho da Amadora. Os Censos 2001 apontavam para uma população residente de habitantes no conjunto destas freguesias. A população inscrita no CS apresenta características sobreponíveis à da população residente, em termos de distribuição por sexo e idade. Esta área de intervenção é composta por zonas de habitação com boa ordenação, bairros de realojamento social dos quais são exemplo o Casal da Boba, Casal da Mira e Casal do Silva, assim como por alguns bairros degradados, tais como o Bairro 6 de Maio, o Bairro das Fontainhas e a Quinta da Lage que se encontram em fase de

8 realojamento. Estes são na sua maioria habitados por minorias étnicas com graves carências socioeconómicas geradoras de risco de exclusão social. A área referida é também a contemplada para visitação domiciliária. O acesso da população à USF é feito por uma rede de transportes que inclui uma rede de autocarros públicos com paragem junto ao Centro de Saúde e a rede do Metropolitano de Lisboa cuja estação mais próxima (Amadora Este) se situa a cerca de 500 m. A Freguesia de Alfornelos é também servida por outra estação da mesma rede (Alfornelos). 7 Programas e Projectos no CSVN em articulação com a 1 Intervenção Comunitária da responsabilidade das Enfermeiras Adelaide Verde e Catarina Portilheiro, com os objectivos de aumentar a vigilância da gravidez, puerpério, planeamento familiar (PF) e saúde infantil e juvenil (SIJ) e promover a articulação com instituições parceiras no acompanhamento de situações de risco. Pretende, ainda, desenvolver acções de promoção de saúde com a comunidade. 2 Preparação para o parto da responsabilidade da Enfermeira Catarina Portilheiro com o objectivo de treinar as futuras mães e dar lhes competências para lidar com o Parto e o recém nascido (RN). 3 Saúde Escolar da responsabilidade da Enfermeira Leonor Pavão com os objectivos de acompanhar situações de risco sinalizadas, colaborar em acções de formação em áreas temáticas do âmbito da saúde, avaliar e aumentar a cobertura vacinal na população escolar e colaborar com a higienista oral em acções de formação. 4 Saúde Ocupacional da responsabilidade da Dra. Leonor Ramalho com os objectivos de assegurar que as exposições a agentes químicos, físicos e biológicos nos locais de trabalho não constituem risco para a saúde dos trabalhadores, assegurar a

9 vigilância de saúde dos trabalhadores em função dos riscos a que se encontram expostos nos locais de trabalho e desenvolver programas de protecção e promoção da saúde, bem como de prevenção da doença. 5 Saúde Oral da responsabilidade da Dra. Mafalda Santos, Higienista Oral, com o objectivo de reduzir a incidência e a prevalência das doenças orais nas crianças e melhorar conhecimentos e comportamentos sobre Saúde Oral. 8 6 Saúde Ambiental/Vigilância Epidemiológica da responsabilidade dos Médicos de Saúde Pública e Técnicos de Saúde Ambiental do Concelho da Amadora, em articulação com os CS da Reboleira e Amadora. 7 Consulta de Desabituação Tabágica da responsabilidade do Dr. João Furtado. 8 Serviço Social da responsabilidade da Dra. Mónica Duarte Equipamentos de Saúde na Amadora A Rede de Equipamentos de Saúde da Amadora é constituída por vários serviços divididos entre Serviços Públicos, IPSS e Apoiados e Privados. a) Serviços Públicos: Hospital Fernando Fonseca Centros de Saúde: Amadora Reboleira: Reboleira Buraca Damaia Olá Jovem Centro de Atendimento a Adolescentes

10 Venda Nova Venda Nova Brandoa Centro de Diagnóstico Pneumológico Lopo Carvalho CAT Centro de Atendimento a Toxicodependentes b) IPSS e Apoiados: 9 Santa Casa da Misericórdia da Amadora Associação para a Reabilitação e Integração Social (Saúde Mental) ARPA Associação de Reabilitação Psicossocial da Amadora ACARP Associação Comunitária da Amadora para a Reabilitação Psicossocial Desafio Jovem Centro de Atendimento de Toxicodependência Cruz Vermelha Portuguesa O Vigilante Associação de Socorros Médicos Bombeiros Voluntários da Amadora c) Privados: Clínica de Santo António Consultórios e clínicas 115 estabelecimentos Outros estabelecimentos para realização de MCDT s 64 estabelecimentos SAMS Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas Outros 4 estabelecimentos Farmácias 36 estabelecimentos População Inscrita A População inscrita na a 20 de Novembro de 2008 era de 8714 utentes com a seguinte distribuição por grupos etários e sexo:

11 PLANO DE ACÇÃO PARA de Dezembro de Masc Fem Gráfico 1 Distribuição por sexo e idade da população inscrita na em 20/11/2008. Escalão etário por unidades ponderadas 0 6 anos 7 64 anos anos 75 anos Total Total

12 Capítulo II Programas da Carteira Básica Áreas de intervenção específicas A USF elaborou programas específicos para cada um dos ciclos de vida e grupos vulneráveis, os quais se encontram descritos a seguir de um modo mais pormenorizado. Os indicadores contratualizados com a Agência de Contratualização 11 serão assim o nosso principal foco de monitorização. 1 Programa de Saúde do Adulto e do Idoso 2 Programa de Vacinação 3 Programa de Cuidados a doentes dependentes no domicílio 4 Programa de Vigilância de Hipertensão Arterial 5 Programa de Vigilância de Diabetes Mellitus 6 Programa de Rastreio de Doenças Neoplásicas 7 Programa de Saúde Infantil e Juvenil 8 Programa de Planeamento Familiar 9 Programa de Saúde Materna 10 Programa de Doença Aguda 1. Programa de Saúde do Adulto e do Idoso Introdução Programa da carteira básica de serviços, importante na saúde do indivíduo, da família e da comunidade, no que respeita à vigilância e promoção da saúde e diminuição da morbilidade e mortalidade relacionadas com patologia aguda e crónica.

13 População alvo Todos os utentes com pelo menos 18 anos inscritos na USF (n=6669 utentes). Objectivos: Promover a saúde da população inscrita da USF, adequando os cuidados de saúde às necessidades das pessoas. Pretende se aumentar a acessibilidade dos utentes inscritos na USF, atingindo uma cobertura da população de 65 % por ano de actividade, privilegiando as consultas efectuadas pelo próprio Médico de Família. Para esse efeito, tentar se á encaminhar os utentes para as consultas programadas a longo prazo e, em situação de doença aguda sempre que possível para a consulta de marcação no próprio dia do Médico de Família atribuído a cada utente. 12 Pretende se também aumentar a satisfação dos utentes que utilizem os diversos serviços que a USF oferece, conseguindo 85 % dos utentes satisfeitos ou muito satisfeitos. Para este efeito será efectuada formação na área do atendimento administrativo. Tendo em conta que parte da insatisfação dos utentes decorre das dificuldades que alguns sentem em relação à acessibilidade, serão dadas informações aos utentes das formas correctas e possíveis de marcação das consultas e outras actividades da USF e será aumentada a carga horária dos elementos da USF, de modo a corresponder às necessidades reais dos utentes, sendo esta revista periodicamente. Pretende se também controlar custos decorrentes da actividade médica e de enfermagem, sem prejuízo do estabelecimento das melhores práticas em saúde pelos profissionais aos utentes inscritos na USF. Para esse efeito estabeleceu se um programa de formação interna e de monitorização dos custos efectuados. Pretende se atingir os objectivos propostos até 2011.

14 Indicadores e Metas: Indicador Cálculo Histórico Meta 2009 Meta 2010 Meta 2011 CSVN 2007 Taxa de utilização global de consultas Taxa de consultas realizadas pelo próprio Médico de Família. Taxa de Satisfação dos Utentes Custo estimado de medicamentos na USF Custo estimado de MCDT s na USF Total de utentes que 57 % 60 % 63 % 65 % recorreram à consulta num determinado ano/ total de utentes inscritos na USF Total de consultas 96 % 80 % 80 % 80 % realizadas pelo médico de família atribuído aos utentes num ano / total de consultas realizadas na USF no mesmo ano x 100. Total de utentes n/d 75 % 80 % 85 % satisfeitos ou muito satisfeitos após a aplicação de inquérito de satisfação / total de utentes aos quais o inquérito de satisfação foi aplicado x100. Custo estimado de , , ,30 medicamentos prescritos no total dos médicos da USF durante um ano. Custo estimado de MCDT s prescritos no total dos médicos da USF durante um ano , , ,45 13

15 Actividades: Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos Como: Marcação a pedido do utente, marcação por iniciativa de qualquer elemento da Equipa, marcação e realização oportunista. 14 Onde: Gabinetes médicos, Gabinetes de enfermagem, Sala de Tratamentos. Quando: Durante todo o ano com excepção dos períodos de férias de cada profissional. Durante esse período a Equipa Multiprofissional assegurará apenas os serviços mínimos à frente definidos. Avaliação: Nº consultas realizadas / Nº de marcações efectuadas x 100, semestral. Duração: 15 minutos por médico e enfermeiro, 3 minutos por administrativo. Utilização: Consulta Médica 2 vezes por ano, Consulta de Enfermagem 1 vez por ano. Carga horária: Médicos: 8003 consultas (6669 utentes x 2 consultas x 60 % cobertura) 6470 consultas x 15 minutos / 60 minutos = 2001 horas Enfermeiros: Sala de Tratamentos 12 horas/dia x 250 dias úteis/ ano = 3000 horas = consultas Vacinação de Adultos: a carga horária encontra se definida no programa de vacinação Administrativos: consultas médicas e de enfermagem consultas x 3 minutos / 60 minutos / 100 = 1001 horas

16 Serviços Mínimos: Médicos: Situações de doença aguda que surjam na USF Renovação de receituário imprescindível Avaliação e orientação de todos os pedidos de consulta que surjam Enfermeiros Sala de tratamentos deverá permanecer sempre em funcionamento Vacinação o horário de vacinação deverá ser mantido Cuidados domiciliários de enfermagem Administrativos Atendimento ao público Registo administrativo de contacto das consultas que se encontrem a decorrer 15 Estratégias: Articular o trabalho administrativo, médico, de enfermagem e serviço social. Utilizar material informativo a elaborar e/ou a disponibilizar pela equipa. Facilitar o acesso dos utentes aos serviços de saúde. Promover estilos de vida saudáveis. Promover a avaliação periódica dos indicadores de satisfação dos utentes. Promover a avaliação periódica dos indicadores relativos a custos de prescrição de medicamentos e MCDT s. Estudar perfis de prescrição de medicamentos e MCDT s dos diversos elementos da USF. Estabelecer protocolos de boas práticas nas áreas mais frequentes de actuação. Dar resposta diária na sala de tratamentos a todas as situações referenciadas pelos profissionais da USF; Dar resposta diária a todos os utentes que recorrem à sala de tratamentos.

17 Elaborar protocolos de actuação para situações de urgência e de continuidade de forma a uniformizar padrões de actuação e melhorar a qualidade dos mesmos. 2. Programa de Vacinação Introdução 16 Programa da carteira básica de serviços que pretende prevenir a prevalência de doenças evitáveis com a vacinação. População alvo Todos os utentes inscritos na USF (n=8714). Objectivos: Pretende se conseguir uma taxa de cobertura vacinal antigripal de 70 % e antipneumocócica nos idosos (idade 65 nos) de 50 % até Pretende se atingir uma taxa de cobertura vacinal antitetânica dos utentes com Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus e Grávidas de 70 %, 80 % e 90 % respectivamente. Pretende se ainda atingir uma taxa de cobertura vacinal nas crianças aos 2 e 6 anos de 100 % até Para a concretização do plano proposto foi estabelecido um programa de monitorização dos utentes com vacinação em atraso e atribuído a cada enfermeiro de referência e pessoal administrativo a tarefa de convocar/convidar os utentes telefonicamente ou por carta a visitar a USF para a sua concretização. No início de cada ano será feita uma base de dados dos utentes que se pretende que estejam vacinados até ao final do período proposto.

18 Indicadores e Metas: Indicador Cálculo Histórico CSVN 2007 Meta 2009 Meta 2010 Meta 2011 Taxa de vacinação Total de utentes com pelo menos n/d 60 % 65 % 70 % antigripal nos Idosos 65 anos de idade com vacina antigripal actualizada / utentes inscritos na USF com pelo menos 65 anos x 100. Taxa de vacinação Total de utentes com pelo menos n/d 40 % 45 % 50 % anti pneumocócica nos Idosos 65 anos de idade com vacina anti pneumocócica efectuada / utentes inscritos na USF com pelo menos 65 anos x 100. Percentagem de Total de hipertensos com registo n/d 50 % 60 % 70 % hipertensos com de Vacinação Antitetânica nos 10 vacinação anos anteriores / Total de antitetânica hipertensos na USF x 100. actualizada Percentagem de Total de vacinas administradas n/d 60 % 70 % 80 % diabéticos com entre Setembro e Dezembro a Vacina antigripal diabéticos identificados com administrada na idade superior a 18 anos / total última época vacinal de diabéticos identificados com idade superior a 18 anos inscritos na USF x 100. Percentagem de Total de registos actualizados do 80 % 90 % 95 % 100 % utentes com PNV Plano Nacional de Vacinação aos actualizado aos 2 2 anos de vida / Total de crianças anos com 2 anos inscritas na USF x 100. Percentagem de Total de registos actualizados do 75 % 90 % 95 % 100 % utentes com PNV Plano Nacional de Vacinação aos actualizado aos 7 7 anos de vida / Total de crianças anos com 7 anos inscritas na USF x 100. Percentagem de Total de mulheres vigiadas nas n/d 75 % 85 % 90 % grávidas com Consultas de Saúde Materna da vacinação USF com registo de Vacinação 17

19 antitetânica actualizada antitetânica nos 10 anos anteriores / Total de mulheres vigiadas nas Consultas de Saúde Materna na USF x 100. Actividades: Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos 18 Como: Marcação a pedido do utente, marcação por iniciativa de qualquer elemento da Equipa, marcação e realização oportunista. Onde: Sala de Vacinação. Quando: Durante todo o ano. Avaliação: Nº vacinações realizadas / Nº de marcações efectuadas x 100, semestral. Duração: 5 minutos por enfermeiro, 3 minutos por administrativo. Utilização: Segundo o PNV em vigor até aos 18 anos, 10/ 10 anos para os adultos (vacinação antitetânica/diftérica), anualmente para todos os utentes com indicação para Vacinação antigripal e oportunisticamente para todos os utentes com indicação para vacinação anti pneumocócica. Carga horária: Médicos: não foi estabelecida carga horária específica uma vez que a função destes é a articulação com o trabalho de enfermagem e administrativo.

20 Enfermeiros: Vacinação de Adultos: 10 minutos x 6669 utentes / 60 minutos / 10 anos (Tétano) + 10 minutos x 1278 (Idosos) / 60 minutos /ano x 70 % cobertura (Antigripal) + 10 minutos x 1278 (idosos) / 60 minutos x 50 % cobertura (Anti pneumocócica) / 3 anos = 112 horas horas + 36 horas = 296 horas = 1776 períodos de vacinação 19 Vacinação até aos 18 anos de idade: 15 minutos x 119 utentes até 12 meses x 6 vacinações / ano / 60 minutos 15 minutos x 134 utentes meses de idade x 2 vacinações / ano / 60 minutos 15 minutos x 235 utentes 5 6 anos de idade x 1 vacinação em 2 anos / 60 minutos 15 minutos x 298 utentes anos de idade x 1 vacinação em 3 anos / 60 minutos 179 horas + 67 horas + 30 horas + 25 horas = 301 horas = 1204 períodos de vacinação Administrativos: 2994 consultas de enfermagem 2980 consultas x 3 minutos / 60 minutos / 100 = 149 horas Serviços Mínimos: Médicos: Não aplicável Enfermeiros A vacinação será sempre efectuada como serviço mínimo Administrativos Atendimento ao público e orientação para a vacinação Estratégias: Articular o trabalho administrativo, médico, de enfermagem e serviço social.

21 Utilizar material informativo a elaborar e/ou a disponibilizar pela equipa. Facilitar o acesso da pessoa idosa aos serviços de saúde. Promover estilos de vida saudáveis e estimulação das funções cognitivas. Aproveitar todas as ocasiões para vacinação oportunística. Convocação programada de todos os utentes com PNV não actualizado segundo PNV em vigor Programa de cuidados a doentes dependentes no domicílio Introdução Programa da carteira básica de serviços que pretende prestar cuidados a doentes dependentes no domicílio com importante dificuldade na locomoção ou deslocação à USF. Pretende se aumentar a autonomia destes utentes bem como das suas famílias/cuidadores. População alvo: Doentes dependentes, inscritos na USF e residentes na sua área de influência, com compromisso temporário ou definitivo da sua autonomia que os impeça de se deslocarem ao Centro de Saúde (n = 66 utentes dependentes). Objectivos: Aumentar o número de visitas domiciliárias médicas e de enfermagem para 30 e 90 domicílios por 1000 utentes respectivamente até Pretende se estabelecer uma base de dados da USF de todos os utentes dependentes que careçam de cuidados domiciliários. Cada Médico deverá visitar os seus utentes em média a cada 2 meses programadamente e cada enfermeiro mensalmente, sendo este

22 número variável consoante o grau de dependência ou necessidade de cuidados de enfermagem. As visitas domiciliárias por motivo de doença aguda serão priorizadas pela equipa de modo a dar resposta em tempo útil a cada situação individualmente. Indicadores e Metas: Indicador Cálculo Histórico CSVN 2007 Meta 2009 Meta 2010 Meta 2011 Taxa de visitas Total de visitas domiciliárias realizadas n/d domiciliárias médicas por Médicos da USF / Total de utentes inscritos na USF x1000. Taxa de visitas Total de visitas domiciliárias realizadas n/d domiciliárias de por Enfermeiros da USF / Total de enfermagem utentes inscritos na USF x Actividades: Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos Como: Marcação a pedido do utente, marcação por iniciativa de qualquer elemento da Equipa, marcação e realização oportunista. Onde: Domicílio dos utentes desde que localizado na área de influência da USF. Quando: Durante todo o ano com excepção dos períodos de férias de cada profissional. Durante esse período a equipa Multiprofissional assegurará apenas os serviços mínimos à frente definidos. Avaliação: Nº consultas realizadas / Nº de marcações efectuadas x 100, semestral. Duração: 1 hora por médico e enfermeiro, 3 minutos por administrativo.

23 Utilização: Consulta Médica 4 vezes por ano, Consulta de Enfermagem 8 vezes por ano. Carga horária: Médicos: 66 utentes x 4 consultas / ano = 264 visitas domiciliárias 264 consultas x 60 minutos / 60 minutos = 264 horas 22 Enfermeiros: 66 utentes x 8 consultas / ano = 528 visitas domiciliárias 528 consultas x 60 minutos / 60 minutos = 528 horas Administrativos: 792 consultas 792 consultas x 3 minutos / 60 minutos / 100 = 40 horas Serviços Mínimos: Médicos: Situações de doença aguda Agudização de doenças crónicas Avaliação e orientação de todos os pedidos de consulta que surjam Enfermeiros Cuidados domiciliários de enfermagem que não possam ser adiados Administrativos Registo administrativo de contacto e atendimento telefónico Estratégias: Articular o trabalho administrativo, médico, de enfermagem e serviço social. Realizar visitas domiciliárias médicas e de enfermagem a doentes da USF dependentes, para avaliação da situação e identificação de problemas ou necessidades.

24 Monitorizar e controlar sintomas, reavaliar a terapêutica em curso e prevenir e antecipar intercorrências esperadas. Identificar as necessidades globais (avaliação bio psico social). Prestar directamente cuidados no domicílio pelas enfermeiras da equipa. Orientar e educar um ou mais membros da família para a prestação de cuidados no domicílio e supervisão dos cuidados delegados à família. Atendimento telefónico ao utente e família. Realizar entrevistas de apoio social, no Centro de Saúde ou no domicílio, entre a Técnica de Serviço Social e o utente, familiar ou outro prestador de cuidados responsável e consequente encaminhamento e orientação para os recursos de resposta na comunidade. Realizar visitas domiciliárias pela Técnica de Serviço Social para avaliação da situação social do utente e família Programa de Vigilância de Hipertensão Arterial Introdução Programa da carteira básica de serviços, importante na vigilância dos doentes hipertensos, no que respeita à diminuição da mortalidade e morbilidade associada ao risco cardiovascular, à promoção e implementação de alterações de estilo de vida. População Alvo: Utentes inscritos na USF com idade superior ou igual a 18 anos e diagnóstico de Hipertensão Arterial (n= 1271).

25 Objectivos: Pretende se conseguir uma vigilância semestral de 85 % dos doentes hipertensos e avaliação do risco cardiovascular através do protocolo definido internamente da USF. Pretende se que 80 % dos utentes hipertensos sejam avaliados quanto ao seu risco cardiovascular. Pretende se que estes objectivos sejam atingidos até Os utentes hipertensos deverão constar de uma base de dados e marcados periodicamente por iniciativa da equipa a cada 6 meses se a HTA estiver controlada ou mais precocemente se não estiver. Sempre que for detectado um doente hipertenso que não se dirija à USF há mais de 6 meses, este deverá ser convocado a dirigir se a uma consulta com o seu Médico de Família atribuído. 24 Indicadores e Metas: Indicador Cálculo Histórico CSVN 2007 Meta 2009 Meta 2010 Meta 2011 Percentagem de Total de registos de valores de n/d 80 % 83 % 85 % hipertensos com pressão arterial nos 6 meses registo de pressão arterial nos últimos 6 meses anteriores no processo clínico de hipertensos / total de hipertensos inscritos na USF x 100. Percentagem de Total de registos de valor de IMC n/d 50 % 60 % 70 % hipertensos com nos 12 meses anteriores no registo de IMC nos 12 meses anteriores processo clínico de hipertensos / total de hipertensos inscritos na USF x 100. Percentagem de Total de registos de valor de perfil n/d 60 % 70 % 80 % hipertensos com lipídico (Colesterol total, HDL e registo de perfil Triglicéridos) nos últimos 12 lipídico nos 12 meses anteriores meses no processo clínico de hipertensos / total de hipertensos inscritos na USF x 100.

26 Percentagem de Total de registos de valor de n/d 60 % 70 % 80 % hipertensos com creatininemia nos 12 meses registo de anteriores no processo clínico de creatininemia nos 12 hipertensos / total de hipertensos meses anteriores inscritos na USF x 100. Percentagem de Total de registos de valor de n/d 60 % 70 % 80 % hipertensos com glicemia em jejum nos 12 meses registo de glicemia em jejum nos 12 anteriores no processo clínico de hipertensos / total de hipertensos 25 meses anteriores inscritos na USF x 100. Percentagem de Total de registos de valor de n/d 60 % 70 % 80 % hipertensos com microalbuminúria, relação registo de albumina/creatinina ou microalbuminúria proteinúria em 24 horas nos nos 12 meses últimos 12 meses no processo anteriores clínico de hipertensos / total de hipertensos inscritos na USF x 100. Percentagem de Total de hipertensos com registo n/d 50 % 60 % 70 % hipertensos com de Vacinação Antitetânica nos 10 vacinação anos anteriores / Total de antitetânica hipertensos na USF x 100. actualizada Actividades: Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos Como: Marcação a pedido do utente, marcação por iniciativa de qualquer elemento da Equipa, marcação e realização oportunista. Onde: Gabinetes médicos e de enfermagem, Sala de Tratamentos. Quando: Durante todo o ano com excepção dos períodos de férias de cada profissional. Durante esse período a equipa Multiprofissional assegurará apenas os serviços mínimos à frente definidos.

27 Avaliação: Nº consultas realizadas / Nº de marcações efectuadas x 100, semestral. Duração: 15 minutos por médico, 20 minutos por enfermeiro, 3 minutos por administrativo. Utilização: Consulta Médica 2 vezes por ano, Consulta de Enfermagem 1 vez por ano. 26 Carga horária: Médicos: 1271 utentes x 2 consultas x cobertura de 85 % = 2161 consultas 2161 consultas x 15 minutos x / 60 minutos / 100 = 541 horas Enfermeiros: 1271 utentes x 1 consulta x cobertura de 85 % = 1081 consultas 1081 consultas x 20 minutos / 60 minutos / 100 = 361 horas Administrativos: 3242 consultas 3242 consultas x 3 minutos / 60 minutos / 100 = 163 horas Serviços Mínimos: Médicos Crises hipertensivas Renovação de receituário imprescindível Enfermeiros Crises hipertensivas administração de fármacos prescritos pelo pessoal médico Administrativos Registo administrativo de contacto das consultas efectuadas Atendimento ao utente

28 Estratégias: Articular o trabalho administrativo, médico, de enfermagem e serviço social. Utilizar material informativo a elaborar e/ou a disponibilizar pela equipa. Medir sistematicamente a tensão arterial a todos os adultos que recorram a consulta programada de modo a aumentar a percentagem de hipertensos identificados. Reavaliar clinicamente a cada 3 6 meses, de modo a verificar o controlo da tensão arterial nos doentes identificados e optimizar a terapêutica instituída. Registar adequadamente no processo clínico todos os actos clínicos. Articular com os Cuidados de Saúde Secundários, nomeadamente com a Consulta de Cardiologia do Hospital Fernando Fonseca através da respectiva consultoria. Integrar a avaliação da Hipertensão Arterial num contexto de risco cardiovascular, nomeadamente no que diz respeito à detecção e tratamento de doentes com dislipidémia, Diabetes Mellitus, Obesidade, Sedentarismo, Tabagismo, Síndroma Metabólica, história familiar de doença cardiovascular precoce, antecedentes pessoais de eventos cardiovasculares major, entre outros que se considerem ou venham a ser considerados relevantes. Estabelecer ou reestruturar protocolos de actuação no controlo e vigilância da Hipertensão Arterial, na avaliação do risco cardiovascular e na abordagem das crises hipertensivas. Convocar os doentes com o diagnóstico de Hipertensão Arterial que não tenham recorrido à Consulta nos 6 meses anteriores. 27

29 5. Programa de Vigilância de Diabetes Mellitus Introdução Programa da carteira básica de serviços, importante na vigilância dos doentes diabéticos, no que respeita à diminuição da mortalidade e morbilidade associada ao risco cardiovascular, à promoção e implementação de alterações de estilo de vida, ao 28 auto controlo e auto vigilância da diabetes. População alvo Todos os utentes com o diagnóstico de Diabetes Mellitus maiores de 18 anos inscritos na USF (n=449). Objectivos: Pretende se conseguir uma vigilância trimestral de 75 % dos doentes diabéticos através da monitorização da Hb A1C e avaliação do risco cardiovascular através do protocolo definido internamente da USF. Pretende se que 85 % dos utentes diabéticos sejam avaliados quanto ao seu risco cardiovascular. Pretende se ainda monitorizar e detectar precocemente complicações micro e macrovasculares da diabetes através da observação anual dos pés e referenciação oftalmológica. Para aumentar ainda a sua vigilância, promover a autonomia, vigilância e alterações de estilo de vida pretende se que 50 % dos diabéticos tenham pelo menos uma consulta de enfermagem de Diabetes. Pretende se que estes objectivos sejam atingidos até Para atingir estes objectivos estabeleceu se um protocolo de vigilância dos doentes diabéticos focando periodicamente as alterações de estilo de vida necessárias ao controlo da Diabetes. Todos os utentes identificados serão constantes de uma base de dados actualizada periodicamente. Estes deverão ter consulta programada por iniciativa da equipa a cada 6 meses segundo o programa de vigilância estabelecido pela

30 equipa. Os utentes que se verifique faltarem a uma consulta programada deverão ser contactados e convidados a reprogramar a sua consulta de vigilância. Indicadores e Metas: Indicador Cálculo Histórico CSVN 2007 Meta 2009 Meta 2010 Meta 2011 Percentagem de Total de diabéticos com pelo menos 3 n/d 65 % 75 % 80 % diabéticos com registos do valor de hemoglobina pelo menos 3 Hb glicosilada A1C nos últimos 12 meses A1C registadas desde abranjam os 2 semestres no nós últimos 12 processo clínico de diabéticos meses desde que identificados com idade superior a 18 abranjam os 2 anos / total de diabéticos identificados semestres com idade superior a 18 anos inscritos na USF x 100. Percentagem de Total de registos do valor de n/d 60% 70 % 75 % diabéticos com hemoglobina glicosilada A1C nos registo de Hb últimos 3 meses no processo clínico de A1C nos 3 meses anteriores diabéticos identificados com idade superior a 18 anos / total de diabéticos identificados com idade superior a 18 anos inscritos na USF x 100. Percentagem de Total de registos do valor de pressão n/d 75 % 80 % 85 % diabéticos com arterial nos últimos 6 meses no registo de processo clínico de diabéticos pressão arterial identificados com idade superior a 18 nos 6 meses anos / total de diabéticos identificados anteriores com idade superior a 18 anos inscritos na USF x 100. Percentagem de Total de registos de IMC nos últimos 12 n/d 75 % 80 % 85 % diabéticos com meses no processo clínico de registo de IMC diabéticos identificados com idade nos 12 meses superior a 18 anos / total de diabéticos anteriores identificados com idade superior a 18 anos inscritos na USF x

31 Percentagem de Total de registos de exame dos pés nos n/d 30 % 40 % 50 % diabéticos com últimos 12 meses no processo clínico registo de exame de diabéticos identificados com idade dos pés nos 12 superior a 18 anos / total de diabéticos meses anteriores identificados com idade superior a 18 anos inscritos na USF x 100. Percentagem de Total de diabéticos identificados com n/d 35 % 45 % 50 % diabéticos consulta com de idade superior a 18 anos com pelo menos 1 consulta de diabetes de 30 enfermagem enfermagem nos 12 meses anteriores / efectuada nos 12 total de diabéticos identificados com meses anteriores idade superior a 18 anos inscritos na USF x 100. Percentagem de Total de registos de perfil lipídico n/d 75 % 80 % 85 % diabéticos com (Colesterol total, HDL e triglicéridos) no registo de perfil processo clínico nos últimos 12 meses lipídico nos 12 no processo clínico de diabéticos meses anteriores identificados com idade superior a 18 anos / total de diabéticos identificados com idade superior a 18 anos inscritos na USF x 100. Percentagem de Total de registos de doseamento de n/d 75 % 80 % 85 % diabéticos com microalbuminúria, proteinúria ou registo de relação albumina/creatinina nos microalbuminúria últimos 12 meses no processo clínico nos 12 meses de diabéticos identificados com idade anteriores superior a 18 anos / total de diabéticos identificados com idade superior a 18 anos inscritos na USF x 100. Percentagem de Total de registos de creatininemia nos n/d 75 % 80 % 85 % diabéticos com últimos 12 meses no processo clínico registo de de diabéticos identificados com idade creatininemia superior a 18 anos / total de diabéticos nos 12 meses identificados com idade superior a 18 anteriores anos inscritos na USF x 100.

32 Percentagem de Total de registos de pedido de n/d 50 % 60 % 70 % diabéticos com observação oftalmológica ou registo de registo de pedido rastreio de retinopatia diabética nos de observação últimos 12 meses no processo clínico oftalmológica nos de diabéticos identificados com idade 12 meses superior a 18 anos / total de diabéticos anteriores identificados com idade superior a 18 Percentagem de anos inscritos na USF x 100. Total de vacinas administradas entre n/d 60 % 70 % 80 % 31 diabéticos com Setembro e Dezembro a diabéticos Vacina antigripal identificados com idade superior a 18 administrada na anos / total de diabéticos identificados última época com idade superior a 18 anos inscritos vacinal na USF x 100. Percentagem de Nº de casos de gestão de regime n/d 10 % 7 % 5 % casos com gestão terapêutico ineficaz nos últimos 12 de regime meses em doentes diabéticos seguidos terapêutico na USF / Total de diabéticos seguidos ineficaz na USF com regime terapêutico instituído x 100. Actividades: Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos Como: Marcação a pedido do utente, marcação por iniciativa de qualquer elemento da Equipa, marcação e realização oportunista. Onde: Gabinetes médicos e de enfermagem, Sala de Tratamentos. Quando: Durante todo o ano com excepção dos períodos de férias de cada profissional. Durante esse período a equipa Multiprofissional assegurará apenas os serviços mínimos à frente definidos. Avaliação: Nº consultas realizadas / Nº de marcações efectuadas x 100, trimestral.

33 Duração: 20 minutos por médico, 30 minutos por enfermeiro, 3 minutos por administrativo. Utilização: Consulta Médica 4 vezes por ano, Consulta de Enfermagem 2 vez por ano. Carga horária: 32 Médicos: 1796 consultas (449 utentes x 4 consultas/ano) 1796 consultas x 20 minutos / 60 minutos = 599 horas Enfermeiros: 315 consultas (449 utentes x 2 consulta ano x 35 % de cobertura) 315 consultas x 30 minutos / 60 minutos = 158 horas Administrativos: 2111 consultas médicas e de enfermagem 2111 consultas x 3 minutos/ 60 minutos = 106 horas Serviços Mínimos: Médicos: Descompensação diabética Avaliação e orientação de agudizações e complicações na Diabetes Renovação de receituário imprescindível Enfermeiros Descompensação diabética (hipo e hiper glicemias) administração de terapêutica na Sala de Tratamentos Avaliação e orientação de agudizações que surjam Administrativos Registo administrativo de contacto das consultas efectuadas Atendimento ao utente

34 Estratégias Articular o trabalho administrativo, médico, de enfermagem e serviço social. Utilizar o material informativo a elaborar e/ou a disponibilizar pela equipa. Reavaliar clinicamente a cada 3 meses, de modo a verificar o controlo da diabetes nos doentes identificados e optimizar a terapêutica instituída. Estabelecer um programa de gestão de regime terapêutico ineficaz. Registar adequadamente no processo clínico todos os actos clínicos, activando os programas de vigilância adequados no programa informático Medicine One. Integrar a avaliação da Diabetes Mellitus num contexto de risco cardiovascular, nomeadamente no que diz respeito à detecção e tratamento de doentes com dislipidémia, Hipertensão Arterial, Obesidade, Sedentarismo, Tabagismo, Síndroma Metabólica, história familiar de doença cardiovascular precoce, antecedentes pessoais de eventos cardiovasculares major, entre outros que se considerem ou venham a ser considerados relevantes. Articular com o trabalho desenvolvido pelos profissionais do Centro de Saúde em intervenção comunitária, nomeadamente ao nível dos bairros degradados ou de realojamento. Preencher adequadamente o livro Guia do diabético. Articular com os Cuidados de Saúde Secundários, nomeadamente as consultas de Diabetologia e outras da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, consulta de Oftalmologia do Hospital Fernando Fonseca, Centro Oftalmológico de Lisboa, Hospital da Cruz Vermelha e outras consultas onde possam ser prestados cuidados diferenciados. Convocar os doentes com o diagnóstico de Diabetes Mellitus que não tenham recorrido à Consulta nos 3 meses anteriores. Programar sistematicamente em todas as consultas de vigilância a reavaliação seguinte. Ter em consideração as normas da Direcção Geral de Saúde e as recomendações 2006 do Grupo de Estudos da Diabetes da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral. 33

35 6. Programa de Rastreio de Doenças Neoplásicas Introdução Programa da carteira básica de serviços, importante na Saúde do Adulto e do idoso, 34 bem como na Saúde da Mulher, no que respeita à detecção precoce de lesões neoplásicas e pré neoplásicas com o objectivo de reduzir a mortalidade e morbilidade relacionada com doenças oncológicas Rastreio da Neoplasia do Colo do Útero População Alvo: Mulheres inscritas na USF com idade compreendida entre os 25 e os 64 anos em que o rastreio seja aplicável (n=2500). Critérios de exclusão: o Vida sexual não iniciada o Histerectomia o Patologia do Colo do Útero o Recusa Objectivos: Rastrear com colpocitologia 65 % das mulheres com idade compreendida entre os 25 e 64 anos e 70 % das mulheres com idade compreendida entre os 25 e os 49 anos. Pretende se que estes objectivos sejam atingidos até 2011.

36 Para atingir estes objectivos foi estabelecido um programa para convocação das utentes a quem o rastreio seja aplicável e que não tenham o rastreio actualizado pelo pessoal administrativo. Indicadores e Metas: Indicador Cálculo Histórico CSVN 2007 Meta 2009 Meta 2010 Meta 2011 Percentagem de mulheres Total de registos com n/d 45 % 55 % 65 % entre os 25 e 64 anos com resultado de colpocitologia colpocitologia actualizada nos 3 anos precedentes / total de mulheres inscritas e seguidas na USF com idade entre os 25 e os 64 anos e às quais o rastreio seja aplicável x 100. Percentagem de mulheres Total de registos com n/d 50 % 65 % 70 % entre os 25 e 49 anos com resultado de colpocitologia colpocitologia actualizada nos 3 anos precedentes / total de mulheres inscritas e seguidas na USF com idade entre os 25 e os 49 anos e às quais o rastreio seja aplicável x Actividades: Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos Como: Marcação a pedido da utente, marcação por iniciativa de qualquer elemento da Equipa, marcação e realização oportunista de colpocitologias e convocação de mulheres sem registo de colpocitologia actualizada. Onde: Gabinetes médicos.

37 Quando: Durante todo o ano com excepção dos períodos de férias de cada profissional. Avaliação: Nº consultas realizadas / Nº de marcações efectuadas x 100, semestral. Duração: 20 minutos por médico, 20 minutos por enfermeiro (apenas em apoio ao Dr. Hugo Silva), 3 minutos por administrativo. 36 Utilização: Consulta Médica 1 vez por ano, com apoio do pessoal de enfermagem durante a consulta. Carga horária: Médicos: 1750 consultas/ano (2500 utentes x 1 consulta/ano x 70 % de cobertura) 1250 consultas x 20 minutos / 60 minutos = 584 horas Enfermeiros: 350 consultas/ano (2500 utentes x 1 consulta ano x 70 % de cobertura x apoio a 20 % dos médicos Dr. Hugo Silva) 250 consultas x 20 minutos / 60 minutos = 117 horas Administrativos: 1750 consultas médicas 1750 consultas x 3 minutos/ 60 minutos / 100 = 88 horas Serviços Mínimos: Médicos: Não existem serviços mínimos neste programa Enfermeiros Não existem serviços mínimos neste programa

38 Administrativos Atendimento ao utente Estratégias: Articular o trabalho administrativo, médico, de enfermagem e serviço social. Utilizar material informativo a elaborar e/ou a disponibilizar pela equipa. Registar adequadamente no processo clínico todos os actos de colheita de material para colpocitologia, bem como os respectivos resultados. Articular com os Cuidados de Saúde Secundários, nomeadamente com a Consulta de Ginecologia do Hospital Fernando Fonseca. Articular com as Consultas de Ginecologia do Centro de Saúde. Aproveitar oportunisticamente todos os contactos para realização do rastreio. Notificar os casos diagnosticados e o respectivo follow up através do Registo Oncológico Regional Rastreio de Neoplasia da Mama População Alvo: Mulheres inscritas e seguidas na USF com idade compreendida entre os 40 e os 69 anos em que o rastreio seja aplicável (n=1599). Nota: se considerarmos as mulheres entro os 50 e os 69 anos, n=1017. Critérios de exclusão: o Neoplasia mamária prévia (a incluir em programa específico) o Sintomatologia referente à mama o Recusa

39 Objectivos: Atingir o valor de 60 % das mulheres entre os 50 e os 69 anos com mamografia actualizada. Pretende se atingir este objectivo até Para atingir este objectivo foi estabelecido um programa para convocação das utentes a quem o rastreio seja aplicável e que não tenham o rastreio actualizado pelo pessoal administrativo. 38 Indicadores e Metas: Indicador Cálculo Histórico CSVN 2007 Meta 2009 Meta 2010 Meta 2011 Percentagem de mulheres Total de registos com resultado de n/d 50 % 55 % 60 % entre os 50 e 69 anos com mamografia nos 2 anos mamografia actualizada precedentes / total de mulheres inscritas e seguidas na USF com idade entre os 50 e os 69 anos e às quais o rastreio seja aplicável x 100. Actividades: Quem: Médicos, Enfermeiros e Administrativos Como: Marcação a pedido da utente, marcação por iniciativa de qualquer elemento da Equipa, marcação e realização oportunista, convocação de utentes sem registo de mamografia actualizada. Onde: Gabinetes médicos. Quando: Durante todo o ano com excepção dos períodos de férias de cada profissional.

40 Avaliação: Nº mamografias registadas / Nº de mamografias requisitadas x 100, semestral. Duração: 15 minutos por médico, 3 minutos por administrativo. Utilização: Consulta Médica 1 vez por ano. 39 Carga horária: Médicos: 509 consultas/ano (1017 utentes x 1 consultas/ano x 50 % de cobertura) 509 consultas x 15 minutos / 60 minutos / 100 = 128 horas (incluídas no horário previsto para a Consulta de Saúde do Adulto e da Mulher, nas quais as mamografias serão requisitadas e registadas). Enfermeiros: 0 horas (no entanto o encaminhamento para consulta médica poderá ser feito através da consulta de enfermagem de planeamento familiar com carga horária prevista em programa próprio). Administrativos: 509 consultas médicas 509 consultas x 3 minutos/ 60 minutos / 100 = 26 horas (incluídas no horário previsto para a Consulta de Saúde do Adulto e da Mulher, nas quais as mamografias serão requisitadas e registadas). Serviços Mínimos: Médicos: Não existem serviços mínimos neste programa Enfermeiros Não existem serviços mínimos neste programa

41 Administrativos Atendimento ao utente Estratégias: Articular o trabalho administrativo, médico, de enfermagem e serviço social. Utilizar material informativo a elaborar e/ou a disponibilizar pela equipa. Registar adequadamente no processo clínico os pedidos das mamografias bem como os respectivos resultados. Articular com os Cuidados de Saúde Secundários, nomeadamente com a Consulta de Senologia do Hospital Fernando Fonseca e consultas de Cirurgia do Hospital de São José e Instituto Português de Oncologia. Articular com as Consultas de Ginecologia e Planeamento Familiar do Centro de Saúde. Aproveitar oportunisticamente todos os contactos para pedido do rastreio. Notificar os casos diagnosticados e o respectivo follow up através do Registo Oncológico Regional Rastreio de Neoplasia Colorrectal População Alvo: Utentes de ambos os sexos inscritos na USF com idade compreendida entre os 50 e os 74 anos em que o rastreio seja aplicável (n=2297). Critérios de exclusão: o Antecedentes familiares de neoplasia colorrectal (a incluir em programa específico) o Sintomatologia referente ao cólon e recto o Risco aumentado para Cancro Colorrectal por patologia do cólon e/ou recto (a incluir em programa específico) o Recusa