Monitoramento Eletrônico: uma Efetiva Alternativa à Prisão? *
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- João Vítor Belém Laranjeira
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1 Assunto Especial - Doutrina Monitoramento Eletrônico Monitoramento Eletrônico: uma Efetiva Alternativa à Prisão? * NEEMIAS MORETTI PRUDENTE Mestre em Direito Penal pela Universidade Metodista de Piracicaba Unimep/SP, Especialista em Direito Penal e Criminologia pelo Instituto de Política Criminal e Universidade Federal do Paraná ICPC/UFPR, Professor Universitário (Graduação e Pós-Graduação), Pesquisador, Conferencista, Membro-Fundador e Conselheiro do Instituto Brasileiro de Justiça Restaurativa (IBJR), Membro da Sociedade Mexicana de Criminologia (SMC) e do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), Membro do Corpo Editorial da Revista Síntese de Direito Penal e Processual Penal, da Revista Sociologia Jurídica, da Revista Âmbito Jurídico e das Revistas Fontes do Direito. Autor de livros e artigos jurídicos publicados em revistas especializadas nacionais e internacionais, Embaixador de Cristo. PALAVRAS-CHAVE: Monitoramento eletrônico; Lei nº /2010; Justiça Criminal. SUMÁRIO: Considerações iniciais; 1 Breve história do monitoramento eletrônico; 2 O que é o monitoramento eletrônico?; 3 Lei do Monitoramento Eletrônico (Lei nº , de 15 de junho de 2010); 4 Vantagens e desvantagens; 5 Notas críticas; Considerações finais; Referências. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Diante da situação atual de intensa criminalidade e de superlotação carcerária, dos custos do encarceramento, bem como dos efeitos nefastos da pena de prisão e da corrupção que corrói o aparelho estatal, faz-se imperiosa a criação de novas possibilidades de cumprimento das penas. Considera-se que a pura e simples adoção de medidas repressivas tem se mostrado insuficiente para lidar com o fenômeno da criminalidade. Em virtude desse quadro, o chamado monitoramento eletrônico (ME) tem surgido como uma interessante alternativa ao
2 encarceramento em diversos países do mundo. É dizer, o monitoramento eletrônico é uma alternativa tecnológica à prisão utilizada na fase de execução da pena, bem assim na fase processual e, inclusive, em alguns países, na fase pré-processual. Nesse sentido, este artigo apresenta uma análise no que se refere ao monitoramento eletrônico de infratores. Sigamos com a discussão!
3 8 RDP Nº 65 Dez-Jan/2011 ASSUNTO ESPECIAL DOUTRINA 1 BREVE HISTÓRIA DO MONITORAMENTO ELETRÔNICO O monitoramento eletrônico (ou a vigilância eletrônica) teve início nos Estados Unidos. O primeiro dispositivo de monitoramento eletrônico foi desenvolvido nos anos 60 pelos irmãos Ralph e Robert Schwitzgebel. O Dr. Robert entendeu que sua invenção poderia fornecer uma alternativa humana e barata à custódia para pessoas envolvidas criminalmente com a justiça. A máquina consistia em um bloco de bateria e um transmissor capaz de emitir sinal a um receptor. Os irmãos realizaram as primeiras experiências no ano de 1964, nos EUA, com dezesseis jovens reincidentes 1. Em que pese podermos atribuir as origens do monitoramento aos irmãos Schwitzgebel, que realizaram as primeiras experiências, podemos apontar o Juiz Jack Love, do Estado do Novo México, EUA, como sendo o precursor da ideia que, atualmente, vem sendo utilizada em vários países. Diz-se que sua inspiração teria se dado ao ler uma edição de Amazing Spider-Man (de 1977), na qual o rei do crime havia prendido um bracelete ao Homem-Aranha a fim de monitorar seus deslocamentos. Assim, o Juiz Jack, após ler a história, achou que a ideia poderia, efetivamente, ser utilizada no monitoramento eletrônico de presos, razão pela qual procurou seu amigo Mike Gross, técnico em eletrônica e informática, a fim de persuadi-lo a projetar e produzir os receptores que seriam afixados nos pulsos, tal como havia visto na história em quadrinhos. Em 1983, ou seja, cinco anos depois, após ter realizado, durante três semanas, testes em si mesmo com o bracelete, o Juiz Jack Love determinou o monitoramento de cinco delinquentes na cidade de Albuquerque, a maior cidade do Estado do Novo México. Nascia, também, naquele momento, conforme nos esclarece Edmundo Oliveira, a National Incarceration Monitor and Control Services, a primeira empresa a produzir instalações eletrônicas destinadas ao controle de seres humanos 2. A partir de então, a solução foi largamente empregada de tal
4 sorte que, em 1988, havia presos monitorados eletronicamente nos Estados Unidos. Dez anos mais tarde (1998), o número de monitorados havia alcançado a impressionante marca de
5 RDP Nº 65 Dez-Jan/2011 ASSUNTO ESPECIAL DOUTRINA 9 Atualmente, o monitoramento eletrônico é uma realidade mundial, sendo utilizado em diversos países, tais como Canadá, Inglaterra, Portugal, Itália, Alemanha, Escócia, Reino Unido, Suécia, Suíça, Holanda, França, Austrália, País de Gales, Andorra, Nova Zelândia, Singapura, Bélgica, Israel, Taiwan e África do Sul, entre outros 4. Na América Latina, a Província de Buenos Aires foi a primeira a usar esse tipo de tecnologia para vigiar os movimentos de pessoas condenadas pela Justiça (essa modalidade de segurança ainda não é aplicada no resto do país) 5. No Brasil, o governo de São Paulo já estudava desde 2007 a adoção do monitoramento eletrônico dos presos. São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco aprovaram o monitoramento eletrônico de presos em 2008, enquanto que o Legislativo do Rio de Janeiro deu o aval no ano passado Mato Grosso do Sul e Paraíba que foi o primeiro Estado a realizar testes estavam com debates nos legislativos em andamento. Alagoas e Distrito Federal também já realizaram seus testes, que sempre são feitos com presos que concordem em participar da experiência. Todavia, em 2010, a Lei nº /2010 entra em vigor, regulamentando o monitoramento eletrônico em todo o País 6. Esses acontecimentos históricos marcam a incorporação dos avanços da revolução científico-tecnológica ao sistema penal e a entrada do poder punitivo na nova era digital.
6 10 RDP Nº 65 Dez-Jan/2011 ASSUNTO ESPECIAL DOUTRINA 2 O QUE É O MONITORAMENTO ELETRÔNICO? O monitoramento eletrônico consiste, em regra, no uso de um dispositivo eletrônico pelo criminoso (não necessariamente apenas os efetivamente condenados, bastando que figurem como réus em um processo penal condenatório), que passaria a ter a liberdade (ainda que mitigada ou condicionada) controlada via satélite, evitando que se distancie ou se aproxime de locais predeterminados. Esse dispositivo indica a localização exata do indivíduo a ele atado, uma vez que o sistema permite saber, com precisão, se a área delimitada está sendo obedecida. Isso possibilita o registro de sua movimentação pelos operadores da central de controle 7. Conforme aponta Japiassú, tem-se, pois, o dispositivo transmissor, que emite um sinal, o qual passa por um receptor e, por meio da linha telefônica, chega até um centro de vigilância. Em seguida, é direcionado para um centro de controle, que monitora a infrator. Caso surja algum problema, uma vez verificado que este não é de ordem técnica (v.g., rompimento do lacre pelo detento), é notificado o juiz (ou outra autoridade encarregada), que adota as providências cabíveis 8. Podemos dizer que o objetivo da vigilância eletrônica é a fiscalização por meios de controle à distância de uma determinada decisão judicial. Atualmente, existem quatro opções técnicas de monitoramento eletrônico, que podem ser adaptadas à pessoa em forma de: a) pulseira; b) tornozeleira; c) cinto; d) microchip subcutâneo. Já se anuncia a introdução de minúsculas câmeras nas pulseiras eletrônicas (hoje têm o tamanho estimado de um relógio de pulso e, nos EUA, chegam a medir o equivalente a uma moeda) ou a implantação cirúrgica de dispositivos eletrônicos no corpo, capazes de fornecer imagens ao vivo do indivíduo controlado ou indicar sua localização a qualquer momento e em qualquer lugar. Sem embargo, a tendência é
7 que o monitoramento eletrônico fique cada vez mais imperceptível por outras pessoas, que não aquele que o utiliza 9.
8 RDP Nº 65 Dez-Jan/2011 ASSUNTO ESPECIAL DOUTRINA 11 Com o avanço tecnológico, o monitoramento eletrônico pode, como forma de acompanhamento, ser utilizado para a obtenção de três fins: i) como forma de detenção o monitoramento visa a manter o indivíduo em lugar predeterminado (normalmente em casa). Esta foi a primeira forma de utilização da solução tecnológica, permanecendo até hoje a mais comum; ii) como forma de restrição de liberdade o monitoramento é utilizado para garantir que o indivíduo não entre (frequente) determinados locais ou áreas ou, ainda, aproxime-se de determinadas pessoas, normalmente testemunhas, vítimas e coautores (o que é muito útil nos casos de violência doméstica ou de práticas criminosas associadas a determinados locais, como bares e casas noturnas); iii) como meio de vigilância é utilizado para que se mantenha vigilância contínua sobre o indivíduo, sem a restrição de sua movimentação 10. De acordo com o Dr. Russel G. Smith, o monitoramento eletrônico pode ser realizado por meio das seguintes tecnologias: i) sistemas ativos (vigilância eletrônica ativa): em que o dispositivo acoplado ao corpo do indivíduo transmite um sinal contínuo para uma estação (central) de monitoramento. Assim, se o usuário se afastar do local determinado acima da distância estabelecida, a central é acionada; ii) sistemas passivos (vigilância eletrônica passiva) mais utilizados em casos de prisão domiciliar: nesse sistema, os usuários são periodicamente acionados pela central de monitoramento por meio de telefone ou pagers para garantir que eles se encontram onde deveriam estar, conforme a determinação judicial. A identificação do indivíduo ocorre por meio de senhas ou biometria, como impressão digital, mapeamento da íris ou reconhecimento de voz; iii) sistemas de posicionamento global por satélite (GPS): o GPS consiste em três componentes: satélites, estações de terra conectadas em rede e dispositivos móveis. A tecnologia elimina a necessidade de dispositivos instalados em locais predeterminados, podendo ser utilizada como instrumento de detenção, restrição ou vigilância 11. Segundo o OPPAGA (Office of Program Policy Analysis & Government
9 Accountability Florida State), o GPS pode ser utilizado de forma ativa (quando permite a localização do usuário em tempo real), ou na forma passiva (quando o dispositivo utilizado pelo usuário registra toda sua movimentação ao longo do dia. Os dados são retransmitidos uma única vez à central, que gera o relatório diário) 12. Algumas versões, ante qualquer descumprimento das obrigações acordadas judicialmente, têm capacidade para realizar uma intervenção corporal direta no vigiado por meio de descargas elétricas programadas, que repercutem diretamente no sistema nervoso central ou por meio da abertura de uma cápsula que lhe injeta um tranquilizante ou outra substância, para o caso de neuróticos agressivos, esquizofrênicos ou adeptos ao álcool 13.
10 12 RDP Nº 65 Dez-Jan/2011 ASSUNTO ESPECIAL DOUTRINA Ainda, conforme a United Kingdon Home Office National Probation Sevice, são possíveis três tipos de monitoração: 1) localização contínua o condenado é monitorado continuamente, e o dispositivo de rastreamento comunica-se com a central de controle em intervalos de aproximadamente um minuto, usando a rede de telefonia celular; 2) monitoração por exclusão o condenado é proibido de transitar por determinadas regiões da cidade e, em casos de desobediência, o dispositivo de rastreamento comunica à central e passa a monitorá-lo no sistema de localização contínua. O sistema mantém, ainda, um relatório por onde o condenado trafegou; 3) localização retrospectiva o sistema emite relatórios geralmente diários para a central, comunicando as regiões por onde o condenado transitou no período LEI DO MONITORAMENTO ELETRÔNICO (LEI Nº , DE 15 DE JUNHO DE 2010) Depois de intensos debates, entrou em vigor a Lei nº , de 15 de junho de 2010, que altera o Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/1940), e a Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/1984), que prevê a possibilidade do uso de equipamentos de monitoramento eletrônico (vigilância indireta) de presos (por adesão voluntária). A lei permite a imposição da fiscalização, por meio da monitoração eletrônica, quando for autorizada saída temporária para aquele que estiver sob o regime semiaberto, ou quando a pena estiver sendo cumprida em prisão domiciliar, conforme o disposto nos incisos II e IV do art. 146-B da Lei de Execução Penal. Desta forma, foi afastada a possibilidade de monitoração eletrônica no cumprimento dos regimes aberto e semiaberto, das penas restritivas de direitos, do livramento condicional e da suspensão condicional da pena. Na prática, embora não tenha constado expressamente, sua aplicação resultará de uma decisão judicial motivada, nos termos do art. 93, IX, da CF/1988, e o uso do aparelho deve ser autorizado pelos
11 juízes das Varas de Execuções Penais. Não se pode perder de vista também, embora silente a lei, que o monitoramento eletrônico só se aplica aos infratores que a ele desejam se submeter. É dizer, só pode ser realizado com expressa autorização do acusado/condenado, o que, em nosso ver, é correto, já que encara o indivíduo como uma pessoa dotada de autonomia moral e titular de direitos fundamentais. O texto publicado promoveu as seguintes alterações na Lei de Execução Penal: acrescentou o parágrafo único ao art e os 1º, 2º e 3º ao art ; criou os arts. 146-B 17, 146-C 18 e 146-D 19, incluídos na nova Seção VI do Capítulo I do Título V da lei, que trata Da Monitoração Eletrônica.
12 RDP Nº 65 Dez-Jan/2011 ASSUNTO ESPECIAL DOUTRINA 13 Em nosso País, especialmente para o governo paulista, o sistema funciona da seguinte forma: 1) o preso recebe a tornozeleira (tag) ao deixar o presídio. Ela é lacrada por funcionários da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). O preso também recebe um rastreador que não pode ficar mais de 30 metros distante da tornozeleira; 2) em caso de rompimento (ou quando se distancie mais de 30 metros do rastreador), um alarme vai disparar na empresa que fará o monitoramento. A empresa saberá o número da tornozeleira rompida; 3) a empresa avisa a SAP, cujo setor de inteligência, por meio do número da tornozeleira, identificará o preso e chamará a Polícia Militar. Cada preso será identificado por um código, e só a SAP saberá o nome do preso correspondente à pulseira rompida; 4) a PM vai ao lugar em que a corrente foi rompida para tentar recapturar o foragido 20. Por fim, a nova lei, em seu art. 3º, estabelece que o Poder Executivo regulamentará a implementação da monitoração eletrônica. Ou seja, a regulamentação definitiva do uso pelo Governo Federal só deverá ser feita, provavelmente, no próximo ano Paralelamente, a proposta do novo Código de Processo Penal também prevê a adoção do modelo (ME). 4 VANTAGENS E DESVANTAGENS
13 14 RDP Nº 65 Dez-Jan/2011 ASSUNTO ESPECIAL DOUTRINA Com o advento da lei, levantaram-se, logo, aplausos e vaias. Embora uma parte da doutrina seja a favor do monitoramento eletrônico, outra parte se opõe contra a sua utilização. Entre as vantagens e desvantagens para utilização do sistema estão: VANTAGENS Manutenção dos laços sociais e familiares, já que impede que o condenado seja retirado do convívio familiar e social, de modo a não romper os laços afetivos, reduzindo o grau de sofrimento que o encarceramento produz no preso e em familiares e amigos. Adaptação à vida em liberdade. Efetividade econômica, já que onera o Estado em proporções muito inferiores que a pena privativa de liberdade e, ainda, confere ao condenado a oportunidade de trabalhar para arcar com os custos da própria pena. Fiscalização permanente e rigorosa de cumprimento de obrigações relacionadas com a medida, pois existe um efetivo acompanhamento da execução, pelo meio eletrônico. Não prejudica as finalidades de prevenção geral (mantém-se a situação de confinamento). Potencia as finalidades de prevenção especial. Disciplina. Verdadeira alternativa à prisão como i) medida de coação e ii) sanção efetiva. Permite combater a superlotação carcerária e a violência daí decorrente. Suficiente e adequada para evitar o cometimento de novos crimes. Flexibilidade, ou seja, possibilita ao indivíduo manter as principais rotinas e atividades. Evita os efeitos nefastos da dessocialização do encarceramento. Reduz as possibilidades de corrupção, pois reduz o contato entre apenado e agentes do sistema penitenciário. Preservação de interesses e direitos a que a prisão visa proteger. Antecipa o fim da segregação do condenado, facilitando sua reintegração na sociedade. Facilita o exercício de uma atividade profissional, mantendo o condenado inserido Es tra De Tra em Nã efic Inv Pe Vio Co Cri De res Co Nít Ex Vio Dis Me
14 na sociedade, trabalhando e/ou estudando. ne Permite reduzir a reincidência criminal, uma vez que não estará o infrator em contato com outros criminosos e poderá ainda manter seu emprego além da supervisão intensiva inerente à ME e da retirada do infrator de meios criminogêneos.
15 RDP Nº 65 Dez-Jan/2011 ASSUNTO ESPECIAL DOUTRINA 15 5 NOTAS CRÍTICAS A par das discussões mais amplas que envolvem o tema, é preciso trazer à baila alguns dados importantes a serem levados em consideração. Segundo dados oficiais (CNJ/DPN), o sistema carcerário brasileiro fechou 2009 com presos (49% presos provisórios) e um déficit de aproximadamente 140 mil vagas. Ademais, estima-se que existam mais de mandados de prisão a serem cumpridos. De toda sorte, o Estado tem um custo médio de R$ 1.000,00 por mês para manutenção do status quo com cada pessoa privada de liberdade. Pois bem, será que o Estado vem cumprindo com as determinações da Constituição Federal e da Lei de Execução Penal? Não precisa ser nenhum criminólogo para constatar a distância entre a realidade e a teia normativa, já que, em face dos alarmantes dados, o Estado se vê incapaz de fornecer as mínimas condições para execução digna da pena, estabelecidas na Lei de Execução Penal e na Constituição Federal. Diante desse quadro e dos debates teóricos, nota-se a falência (e agruras) da pena privativa de liberdade, sobretudo no Brasil, e do próprio sistema penitenciário (onde não se resguarda quase nenhum direito ao preso) Sobre a questão, Luiz Eduardo Soares e Miriam Guindani apontam as mazelas no sistema penitenciário, em descumprimento à Lei de Execuções Penais (LEP): (a) os presos são misturados, independentemente da gravidade de seus crimes; (b) as penitenciárias são muito grandes, dificultando a gestão, a vigilância e a separação necessária; (c) a superlotação ultrapassa todos os limites; (d) não há acompanhamento da situação legal dos apenados, proporcionando-lhes a progressão prevista na sentença a realidade em São Paulo, nesse sentido, é assustadora: dos presos daquele
16 Estado, 38 mil estão cumprindo além do tempo da sentença; (e) as condições de higiene são degradantes e insalubres; (f) trabalho e educação são raramente oferecidos; (g) a progressão de regime frequentemente é uma fraude, porque não há controle rigoroso do preso, no semiaberto, o que enseja fugas e/ou práticas de crimes, perpetuando o retorno de egresso ao sistema; (h) o egresso não é apoiado para reinserir-se na comunidade; (i) os agentes penitenciários raramente contam com escolas de formação e uma carreira o que reduziria a corrupção e aperfeiçoaria o trabalho. 23
17 16 RDP Nº 65 Dez-Jan/2011 ASSUNTO ESPECIAL DOUTRINA Diante desse quadro, a decisão de recorrer ao monitoramento eletrônico foi tomada neste momento de crise. Neste diapasão, o monitoramento eletrônico de presos surge como um avanço e uma alternativa às prisões, uma vez que as condições conferidas pela solução tecnológica são capazes de potencializar a reintegração social do apenado, afastando o preso das nefastas consequências do encarceramento, além do baixo custo econômico, pois cada peça custa cerca de R$ 700 a R$ 800, e a mensalidade é de R$ 40,00 por preso 24. Não há dúvida de que os riscos (reais, iminentes e de toda sorte) que a pessoa corre, ingressando em nossas cadeias prematuramente, são infinitamente maiores aos que correria estando solta sob vigilância eletrônica. Assim, qualquer solução que venha a rechaçar o encarceramento ou a proporcionar a extração do sistema para reintegração à sociedade deverá ser acolhida, ainda que experimentalmente. Rogério Grego (2010), com respeito aos opositores do monitoramento eletrônico, ressalta que não se pode negar que os benefícios de um cumprimento de pena monitorado fora do cárcere são infinitamente superiores aos prejuízos causados no agente que se vê obrigado a cumprir sua pena intramuros. Todavia, nota-se que, da maneira como a lei federal acabou entrando em vigor, o ordenamento brasileiro acolheu a monitoração eletrônica de condenados apenas excepcionalmente, em hipóteses restritas. Em lugar de buscar o desafogamento das penitenciárias e a solução da ineficácia do regime aberto, a medida mostra-se somente como auxiliar na fiscalização da saída temporária e da prisão domiciliar 25. A colocação de dispositivos para o rastreamento representará, desse modo, um plus no controle dos condenados, e não uma alternativa à privação de liberdade tendente a reduzir a superpopulação prisional. Em nenhum momento o monitoramento eletrônico se apresenta como alternativa à prisão, e sim como um
18 acréscimo na privação ou restrição à liberdade 26.
19 RDP Nº 65 Dez-Jan/2011 ASSUNTO ESPECIAL DOUTRINA 17 Nesses casos, pode-se até vislumbrar alguma utilidade no uso do equipamento, já que essencialmente permite a localização do condenado 27. Ou seja, a utilização do monitoramento eletrônico atingirá, na maior parte, os infratores que já se encontram fora dos estabelecimentos prisionais, não havendo então como isso possa auxiliar na diminuição da população carcerária. É dizer, a grande maioria dos condenados não terá, assim, oportunidade de evitar o encarceramento por meio da utilização da pulseira eletrônica. Por isso, talvez o próximo passo seria implantar o monitoramento para caso de prisões processuais, que poderiam ser substituídas por essa medida que não encarcera. Outro ponto que se percebe é que os beneficiários imediatos da imposição do monitoramento são os fabricantes e comerciantes desses dispositivos de controle. Tal atividade deve ser altamente rentável, a contar pelo investimento que está sendo feito com a divulgação na mídia sobre suas supostas vantagens 28. Graig Paterson expõe que o monitoramento eletrônico representa um mercado (de segurança privada) em expansão, baseado na privatização (terceirização) da justiça penal (e controle de infratores), que outorga uma visão muito mais difusa do futuro em relação à regulamentação e ao controle social [...]. O controle privado do crime constitui-se em um negócio internacional, e o ME, ao lado de outras tecnopunições, tem se tornado parte de um complexo comércio punitivo mercado comercial de tecnopunições [...]. Ainda, o mesmo autor ressalta que o ME representa uma potencial visão de futuro do controle social além da prisão e por meio da vigilância. Tecnologias em ME estão sendo usadas agora para monitorar o paradeiro de pessoas que já cumpriram suas penas. A vigilância perpétua de condenados por meio do monitoramento após a liberação da prisão representa a proliferação do uso de programas baseados em ME e a expansão do sistema de controle social 29. Uma observação bastante interessante merece ser citada.
20 Maria Lúcia Karam afirma que:
21 18 RDP Nº 65 Dez-Jan/2011 ASSUNTO ESPECIAL DOUTRINA O monitoramento, introduzido com as pulseiras eletrônicas destinadas a controlar condenados cumprindo a pena e réus sob ameaça de sofrê-la, avança para outros campos e se soma especialmente às disseminadas câmeras de vídeo, transformando todo o território em que se movem os indivíduos processados, condenados, suspeitos ou não em um espaço observado por invisíveis agentes do Estado, particulares a seu serviço, ou quaisquer outros detentores de poder. O panóptico já não precisa se instalar em um lugar fechado, no interior dos muros da prisão, no interior da instituição total. O controle já pode estar por toda parte. A sociedade como um todo já pode ser a própria instituição total. 30 Por fim, na opinião de Túlio Vianna: O rastreamento de condenados por período determinado, quando decorrente de condenação judicial transitada em julgado, é uma alternativa viável para a punição de crimes de média gravidade. Sua aplicação como substituto das prisões processuais, por outro lado, é extremamente recomendável e pode significar o fim da restrição de liberdade àqueles que a Constituição presume inocentes. No entanto, lamentavelmente, o rastreamento eletrônico vem sendo utilizado não como uma alternativa ao cárcere, mas como um instrumento de controle de condenados já em livramento condicional, fase da execução penal que tradicionalmente foi destinada a testar a capacidade do condenado de se comportar de forma socialmente desejada. Trata-se de uma evidente incoerência testar a capacidade de autodisciplina do condenado, rastreando-lhes os passos por meio eletrônico, já que o comportamento desejado será obtido não pela introspecção dos valores sociais no acusado ou por medo da sanção penal, mas por um controle direto das autoridades. 31 E você, leitor, o que acha disso tudo? CONSIDERAÇÕES FINAIS É certo que qualquer inovação traz receio e ansiedade, e, normalmente, nasce em meio a desconfianças e temores. Todavia, o
22 monitoramento eletrônico deve ser entendido não como panaceia para todos os males do sistema penal (e nem poderia ser!); não possui o condão de per si reverter o quadro atual. Porém, apesar de, prima facie, parecer perfumaria, merece ter, assim como em outros países de tradição garantista, uma chance em nosso ordenamento, pois trata-se de medida inovadora que busca minorar os malefícios do sistema penitenciário. Se a medida será positiva ou negativa, só o tempo dirá! Afinal, enquanto não se chega à universalização de Radbruch a melhor reforma do direito penal seria a de substituí-lo não por um direito penal melhor, mas por qualquer coisa melhor que o direito penal e, simultaneamente, mais inteligente e mais humano que ele 32, o monitoramento apresenta-se como uma alternativa. Melhor seria se inexistisse o controle, mas, diante da amarga necessidade, é ele (o monitoramento) algo melhor que o encarceramento e a pena de prisão (uma amarga necessidade em uma sociedade de seres imperfeitos) 33.
23 RDP Nº 65 Dez-Jan/2011 ASSUNTO ESPECIAL DOUTRINA 19 Portanto, melhor seria que o Estado passasse a observar a CF/1988 e a LEP em todas as suas dimensões, ao passo de implementar políticas criminais à luz do princípio da intervenção mínima e construindo políticas econômico-sociais capazes de proporcionar à população condições dignas de vida (englobando aqui os direitos à saúde, à educação, ao emprego, ao lazer, em suma, todos aqueles relacionados à dignidade da pessoa humana). Porém, enquanto essa condição não imperar no País, há que se buscar medidas para minimizar a realidade que nos aflige. Por fim, deve-se ponderar à luz do princípio da razoabilidade os prós e os contras do monitoramento eletrônico, onde deverá um prevalecer em face do outro. Além disso, optar pelo uso da pulseira, bracelete, apetrecho, adorno, penduricalho, tornozeleira eletrônica o nome é o que menos importa é uma decisão pessoal de cada infrator 34. Não há por que proibir de usá-la a alguém que prefira. REFERÊNCIAS AMORIM, Francisco. Liberdade vigiada: presos testam tornozeleira eletrônica na Paraíba. Revista Consultor Jurídico, 13 jul Disponível em: < _eletronica_paraiba>. Acesso em: out BITENCOURT, Cezar Roberto. Manual de direito penal Parte geral. 7. ed. São Paulo: Saraiva, FRAGOSO, Heleno; CATÃO, Yolanda; SÜSSEKIND, Elizabeth. Direito dos presos. Rio de Janeiro: Forense, FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 16. ed. Petrópolis: Vozes, GARCIA, Roberto Soares. Pulseirinhas, tornozeleiras e inconstitucionalidade da Lei nº /2008. Boletim IBCCrim, São Paulo, a. 16, n. 187, p. 6, jun
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25 20 RDP Nº 65 Dez-Jan/2011 ASSUNTO ESPECIAL DOUTRINA GRECO, Rogério. Monitoramento eletrônico. Rio de Janeiro: Impetus. Disponível em: < nt&module=jpf_client_user_group_file&view=show_my_all&id_file =240>. Acesso em: 7 out JAPIASSÚ, Carlos Eduardo A. A crise do sistema penitenciário: a experiência da vigilância eletrônica. Boletim IBCCrim, São Paulo, a. 14, n. 170, p. 2-3, jan ; MACEDO, Celina Maria. O Brasil e o monitoramento eletrônico. In: Monitoramento eletrônico: uma alternativa à prisão? Experiências internacionais e perspectivas no Brasil. Brasília: Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Ministério da Justiça, KARAM, Maria Lúcia. Monitoramento eletrônico: a sociedade do controle. Boletim IBCCrim, São Paulo, a. 14, n. 170, p. 4-5, jan LUZÓN PEÑA, Diego Manuel. Control electrónico y sanciones alternativas a la prisión. VIII Jornadas Penitenciarias Andaluzas (1991), Sevilla, MARIATH, Carlos Roberto. Monitoramento eletrônico: liberdade vigiada. Ministério da Justiça. Brasília, Disponível em: < Acesso em: set NEVES, Eduardo Viana Portela. Monitoramento eletrônico: avanço ou retrocesso? Revista Consultor Jurídico, 11 ago Disponível em: < Acesso em: out OGLIARI, Elder. Rio Grande do Sul testa equipamentos em 15 condenados. O Estado de São Paulo, São Paulo, Cidades, p. C1, 5 jul OLIVEIRA, Edmundo. Direito penal do futuro A prisão virtual. Rio de
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