A Utilização das Normas Step nos Sistemas CAD/CAM para Integração entre Fornecedores do Setor Automotivo 1 *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Utilização das Normas Step nos Sistemas CAD/CAM para Integração entre Fornecedores do Setor Automotivo 1 *"

Transcrição

1 A Utilização das Normas Step nos Sistemas CAD/CAM para Integração entre Fornecedores do Setor Automotivo 1 * The Step Standartization Utilization on CAD/CAM Systems for the Integration of the Suppliers from Automotive Section KLAUS SCHÜTZER Universidade Metodista de Piracicaba schuetzer@unimep.br NARA LUCIA DE SOUZA Universidade Metodista de Piracicaba m972168@unimep.br RESUMO O presente artigo expõe o desenvolvimento virtual de produto como fonte de vantagens competitivas, bem como a tendência da indústria automobilística em realizar a integração com os seus fornecedores para o desenvolvimento de novos produtos. São apresentados fatores que devem ser avaliados e algumas das dificuldades enfrentadas pelos fornecedores para conseguir essa integração. A mudança no cenário produtivo automotivo em função da globalização tem como conseqüência a introdução de novas tecnologias, como o digital mockup (DMU) e as ferramentas que envolvem o seu funcionamento, como os sistemas CAD/CAM, a necessidade de modelos gerados 3D para efeitos de visualização virtual do produto e a utilização de sistemas EDM/PDM para gerenciamento das informações referente ao produto. É importante a utilização das normas STEP (Standart for the Exchange of Product Model Data) para padronização dos meios de transferências de dados existentes entre sistemas CAD/CAM para as empresas conquistarem vantagens competitivas no desenvolvimento de novos produtos. Palavras-chave: FORNECEDORES INTEGRAÇÃO DE CAD/CAM DIGITAL MOCKUP STEP E SISTEMAS EDM/PDM. ABSTRACT The present article exposes the virtual product development as source of competitive advantages, and the tendencies of integration with the suppliers in this development. The difficulties are shown to achieve this integration. The globalization, the introduction of new technologies as the digital mockup (DMU), the basic tools of CAD/CAM systems, the necessity of generating 3D models for visualization of the virtual product and the sustems information management (EDM/PDM) are also treated in the this document. The importance of standardization of product data transfer methods to integrate these systems is unique, and brings advantages to the entire development of a new product. Keywords: SUPPLIERS INTEGRATION OF CAD/CAM DIGITAL MOCKUP (DMU) STEP AND SYSTEMS EDM/PDM. * 1 Projeto de pesquisa realizado com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). REVISTA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA 14 pp

2 INTRODUÇÃO A s empresas têm enfrentado nos últimos anos um aumento crescente no grau de exigência do mercado consumidor e também do nível de competitividade dos comércios interno e externo. Devido a esses fatores, a única forma de sobrevivência para elas tem sido procurar atingir um melhor desempenho global, especialmente no que se refere às variáveis como qualidade, custo e flexibilidade, procurando obter vantagem competitiva em relação aos concorrentes e, conseqüentemente, tornar-se atraente aos consumidores. No setor automobilístico o cenário não é diferente, e a competitividade está cada vez mais acirrada com a globalização da economia. O sucesso de uma indústria automobilística está intimamente associado a sua capacidade de introduzir novos produtos no mercado. Um produto será tão mais competitivo quanto maior o seu diferencial com relação aos seus concorrentes no que diz respeito ao atendimento das necessidades do consumidor, qualidade e preço. Outra vantagem competitiva é a capacidade da empresa de não somente produzir produtos cada vez melhores, mas também reduzir significativamente o seu tempo de desenvolvimento, pois quanto menor esse tempo maior a freqüência com que novos produtos poderão ser introduzidos no mercado (Schneider, 1998). Em busca de vantagens competitivas, as empresas estão vivenciando um processo de redescoberta da área de desenvolvimento de produtos, que ocorre cada vez mais de modo simultâneo e distribuído por locais, com vistas a reduzir o tempo de desenvolvimento, aumentar a qualidade e diminuir os custos de projeto. Nesse sentido, as empresas caminham em busca de atividades que realmente agreguem valores ao seu produto final para tornálos atraentes ao mercado consumidor. Diante desse desafio as indústrias passaram a utilizar tecnologias de ponta no ciclo de desenvolvimento de sua produção, desde a idealização do produto até a sua reciclagem, envolvendo notadamente o uso de sistemas CAD/CAM (Computer Aided Design/Computer Aided Manufacturing) integrados e sistemas de gerenciamento de informações. Com os sistemas integrados é possível a utilização da realidade virtual ou engenharia virtual, permitindo que as pessoas envolvidas no processo de desenvolvimento trabalhem com modelos virtuais no computador. Dessa maneira pode-se eliminar os protótipos físicos a serem construídos para efeito de visualização, testes funcionais, verificação e validação do projeto, resultando em um produto com menor custo e menor tempo de desenvolvimento. Para essa produção de modo simultâneo e integrado é necessário assegurar a capacidade de comunicação informatizada entre diversos parceiros e fornecedores. Assim, a indústria automobilística vêm cada vez mais buscando a integração total com os seus fornecedores. Trabalhar em conjunto no desenvolvimento de componentes e de novos produtos permite que ambos os lados se beneficiem do conhecimento detalhado do produto e de sua rapidez na introdução de novos produtos e de projeto e manufatura realizáveis em tempo real. Este artigo relata o desafio da indústria automobilística em realizar a integração com os seus fornecedores para o desenvolvimento de novos produtos. São apresentados as novas tendências tecnológicas e os impactos que estas causam no setor automotivo. GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES Para o real sucesso da integração entre parceiros, segundo Schneider (1998), é importante assegurar a capacidade de comunicação entre os diversos fornecedores e a própria indústria automobilística, e a utilização de sistemas de gerenciamento de informações. É fundamental definir interfaces padrão e modelos unificados para alcançar a comunicação eficiente entre empresas. É necessário ter a todo momento os dados mais recentes do produto disponível, que podem ser armazenados em um banco de dados central e acessíveis de modo independente de várias localizações. Atualmente algumas empresas já possuem sistemas EDM/PDM (Engineering Data Management/Product Data Management), ferramentas utilizadas para gerenciar informações. Segundo a Eikon (1998), fabricante de sistemas EDM/PDM, essas ferramentas aumentam a produtividade e são responsáveis pelo gerenciamento de toda informação relacionada com os produtos da empresa, incluindo arquivos digitais e registros de banco de dados, e também de todo o ciclo de vida dos produtos. Baake et al. afirmam que esses sistemas oferecem uma plataforma de integração de todas as pessoas participantes do processo de desenvolvimento, mas não contribuem diretamente para que esse trabalho conjunto possa ser coordenado, isto é, processado de forma objetiva, efetiva e eficiente (1997, p. 241). 58 Novembro 1999

3 Fig. 1. Previsão e utilização dos sistemas EDM/PDM. 4 3 EMPRESAS (%) Utiliza na Produção Utiliza fase Piloto Implantará em 2 anos Não Implantará CARACTERIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS EDM/PDM Amostragem: 23 empresas Fonte: Schützer et al. (1998). O gerenciamento de dados de engenharia EDM/PDM é o princípio metodológico para a administração e utilização integradas de todos os dados referentes a produto e a meios de produção que incidam no âmbito do processo de geração do produto. Esses sistemas estão em condições de integrar muitos sistemas aplicativos autônomos num sistema geral logicamente relacionado. Na empresa, eles formam hoje em dia a base para integrar os sistemas aplicativos de todo o processo de desenvolvimento de produto através de uma base de dados comum e aprimoram a sua competitividade através da melhor utilização dos sistemas CAD/CAM/CAE (Computer Aided Engineering), do aperfeiçoamento de procedimentos operacionais, do suporte ao intercâmbio de informações com os parceiros, do atendimento aos requisitos de padrões da indústria e do governo, além de desenvolver habilidade para utilização de tecnologias futuras. Com isso, os sistemas de EDM/PDM integram todos os componentes da cadeia de geração de valor de uma empresa e administram documentos não apenas estaticamente, mas controlando também sua geração, liberação e modificação. A figura 1 é o resultado parcial de pesquisa que está sendo realizada pelos fornecedores da indústria automobilística e mostra a caracterização de utilização dos sistemas EDM/PDM. Como pode ser observado, 43% dos fornecedores já estão utilizando esses sistemas e, em dois anos, chegarão a 82% os usuários dessas ferramentas para gerenciamento das informações. As metas com a utilização do EDM/PDM são, entre outras, a redução dos tempos de planejamento e de construção, processamento paralelo do projeto, aumento da segurança de dados, bem como recursos aprimorados de controle e de gerenciamento (Fitzgerald, 1995). INTEGRAÇÃO ENTRE SISTEMAS CAx Com a introdução do digital mockup 2 (DMU) são otimizados todos os processos de desenvolvimento de produto. O DMU permite que todas as informações e funções relativas a um determinado produto possam ser apresentados como modelo virtual de computador. Com isso possibilita que o produto todo seja testado antes que qualquer peça tenha sido fabricada. Se ocorrerem falhas nas peças, estes problemas já poderão ser identificados e corrigidos no computador pelos projetistas, ainda no estágio inicial do desenvolvimento do produto. Muitos desses projetistas encontram-se distribuídos pelos fornecedores, daí a importância da integração total entre sistemas com os seus fornecedores. Um dos problemas para essa integração é o fato dos fornecedores atenderem simultaneamente diferentes empresas automobilísticas, possuindo cada uma delas suas próprias exigências no que se refere à troca de informações digitais, sistemas CAD/CAM etc. 2 Digital mockup (DMU): modelo virtual do produto, aplicado em simulações e análises do produto. REVISTA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA 14 pp

4 Fig. 2. Sistemas CAD utilizados pelos fornecedores. 5 4 EMPRESAS (%) AutoCAD Pro/Engineer Unigraphics Microstation CATIA I-DEAS EMS/Intergraph SISTEMAS CAD MAIS UTILIZADOS Amostragem: 22 empresas Questão que permite mais de uma resposta Fonte: Schützer, et al. (1998). Outros sistemas: menos que 9% Fornecedores Fig. 3. Sistemas CAD utilizados pelas indústrias automobilísticas. Volkswagem General Motors Mercedes Benz Ford Para a integração total entre as montadoras e os seus fornecedores no desenvolvimento de produto é necessário que estes possuam sistemas CAD/CAM compatíveis, para facilitar a comunicação entre todos os envolvidos. No desenvolvimento de produto, as montadoras trabalham com sistemas CAD diferentes e exigem que seus fornecedores atuem dentro do mesmo sistema, para facilitar e agilizar a comunicação e a transferência de dados de projetos. Mas para os fornecedores torna-se difícil trabalhar com os mesmos sistemas CAD/CAM de seus clientes, pois estes são diversos e seus sistemas também. As figuras 2 e 3 apresentam os diferentes sistemas CAD utilizados pelas empresas automobilísticas e seus fornecedores. O desafio que um fornecedor enfrenta para trocar dados eficientes com as empresas automobilísticas pode ser notado na figura 3: um único fornecedor, fabricante de autopeças, para atender as quatro montadoras automotivas teria de possuir três sistemas diferentes de CAD e poder trocar informações de projetos com esses clientes; os sistemas seriam: Unigraphics, Catia e I-DEAS. Outro dado a ser considerado é o fato das empresas automobilísticas utilizarem sistemas CAD de grande porte, cujo custo é bastante elevado para grande parcela dos fornecedores. Diante disso, eles são obrigados a recorrer a normas de transferência de dados disponíveis atualmente no mercado (IGES, VDA-FS, DXF etc.). Entretanto, a utilização desses modos de transferências normalizados geram perda de dados dos projetos, o que causa retrabalhos e atrasos nos projetos. A transferência de dados de projetos de CAD desenvolvidos em sistemas de fornecedores diferentes é sempre problemática. As normas existentes como IGES (EUA), VDA-FS (Alemanha) e SET (França) e as ferramentas de software específicas para traduzir os dados de projeto de um sistema CAD para outro ainda se mostram deficientes. Para Tânio (1997), a possibilidade de distorção de dados está sempre presente. O grande desafio reside em como Catia Unigraphics Catia I-DEAS integrar esses fornecedores, dentro de um único padrão, para que se diminuam custos, tempos de desenvolvimento de produto e retrabalhos devido a transferências de dados incompletas, de modo que se possam trabalhar de forma conjunta e simultânea. Nesse sentido vem se aprimorando uma nova norma que busca tal 6 Novembro 1999

5 padronização, o grupo de normas ISO 1.33, STEP. A STEP (Standard for the Exchange of Product Model Data) é um padrão internacional para o intercâmbio de dados de produto independente do sistema CAx. Como formato neutro, essa norma isenta os usuários dos formatos de dados específicos de fabricante de sistemas CAD. Há anos a norma STEP é preparada como padrão internacional para o intercâmbio de dados de produtos entre diferentes sistemas CAD/ CAM (Xavier, et al. 1998). TRANSFERÊNCIA DO CAD PARA O CAM Se os sistemas CAD e CAM forem do mesmo fabricante, não devem ocorrer problemas durante a transferência de dados, mas, se de fabricantes diferentes, é necessário a utilização de uma interface padrão para a realização dessa transferência, sob risco de perda de informações. O modelo gerado no sistema CAD contém apenas informações geométricas do produto, não possuindo os dados tecnológicos, como exemplo, as tolerâncias. O problema que ocorre é os dados tecnológicos, quando definidos pelo usuário do sistema CAD, não serem transferidos para o sistema CAM, forçando o usuário a recorrer também ao desenho 2D para manufatura da peça. Com o desenvolvimento e aplicação do conceito de form features 3 esse problema será eliminado. A transferência do sistema CAD para o CAM é realizada através de duas formas: interfaces: IGES, DXF, VDA-FS, triangularização de superfícies etc.; softwares de conversão direta de dados entre dois sistemas específicos. De acordo com os resultados parciais de pesquisa realizada pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), no Laboratório de Sistemas Computacionais para Projeto e Manufatura (Lab. SCPM), entre os diversos fornecedores do setor automotivo os meios de transferências mais comuns estão demonstrados na figura 4. Conforme indicado na figura 4, a interface padrão mais utilizada pelos fornecedores de uma indústria automobilística é o IGES. Mas essa interface tem apresentado problemas de perda de dados na transferência: possui várias versões e, na transferência 3 Form features: conceito que descreve um modelo baseado nas informações geométricas e tecnológicas do produto para a sua manufatura. de dados entre os sistemas, poderá haver distorção dos dados se as versões do IGES forem diferentes (Tânio, 1997). Sugerida pela associação da indústria automobilística alemã com o objetivo de solucionar os problemas de trocas de informações de superfícies complexas em CAD apresentados pelas outras interfaces, a VDA-FS tem produzido dados mais confiáveis, mas está mais restrita à indústria alemã. As empresas que costumam efetuar grandes volumes de trocas de dados com parceiros e fornecedores chegam a gastar milhões de dólares na compatibilização dos dados. A BMW, por exemplo, declarou gastar US$ 6 milhões anuais com essa finalidade (Tânio, 1997). Ainda na figura 4, pode-se observar que nem um dos fornecedores pesquisados da indústria automobilística no Brasil utiliza a norma STEP e muitos nem têm conhecimento de sua existência. Segundo Tânio (1997), como o uso no país ainda é restrito, existe um ceticismo quanto à possibilidade da norma STEP vir a ser um padrão de fato. É preciso um trabalho de marketing em cima dessa idéia, e de conscientização da necessidade da utilização desse padrão, assim como sobre as vantagens oferecidas por ele a todos os parceiros. A Mercedes Benz do Brasil, para se citar um caso, utiliza o software Catia, mas nem todos os seus fornecedores possuem esse produto, portanto, eles precisam recorrer a uma interface padrão, como o IGES. Nos últimos anos não faltaram iniciativas por partes dos fornecedores de sistemas CAD no sentido de tentar solucionar esse problema, porém a ausência de um comprometimento absoluto desses fornecedores de sistemas acrescida da regionalização de suas iniciativas por exemplo, IGES nos EUA, VDA na Alemanha e SET na França continuaram privando os usuários de uma solução definitiva (Pedra, 1997). Mas atualmente os processos de integrações tecnológicas que vêm surgindo no mundo todo estão intensificando o intercâmbio de dados entre empresas, de maneira que os fornecedores de sistemas CAD estão cada vez mais pressionados a tornar a troca de dados para seus sistemas uma operação fácil e confiável (Pedra, 1997). Segundo Tânio (1997), nos EUA e Alemanha há avanços significativos indicando que a norma STEP caminha para se tornar um padrão de fato. Centros de fomento ao STEP já funcionam em diversos países: PDES Inc. (EUA), ProSTEP (Alemanha), Nippon STEP Center (Japão), CADDETC (Inglaterra), Goset (França), C- STEP (China) e B-STEP (Brasil). REVISTA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA 14 pp

6 Fig. 4. Interfaces utilizadas nas trocas de dados entre sistemas CAx. 1 8 EMPRESAS (%) IGES VDA-FS VDA-IS SET STEP DXF CAD/CAD CATIA Fonte: Schützer et al. (1998). Amostragem: 2 empresas Questão que permite mais de uma resposta É necessário também verificar os modelos geométricos utilizados pelos fornecedores. Para uma visualização do produto e a utilização da engenharia virtual, cabe que as empresas trabalhem com modelos que permitam a visualização volumétrica do produto. Na pesquisa mencionada anteriormente, realizada com fornecedores da indústria automobilística, foi possível verificar que eles estão trabalhando com sistemas CAD 3D, como pode ser observado na figura 6, mas o volume de trabalho deles continua sendo maior com modelos geométrico 2D (fig. 5). Para a implementação do DMU é necessário que os fornecedores passem a trabalhar com os modelos geométricos 3D, o qual possibilitaria a visualização volumétrica do produto. Isso permitirá também a realização de simulações com o produto, a fim de se testá-lo virtualmente, antes mesmo de ter sido produzida qualquer peça. Os atuais sistemas CAM realizam a programação do CNC com maior rapidez se forem utilizados modelos gerados em CAD. Para MOTTA (1997), a utilização do modelo geométrico 3D e o recurso de simulação gráfica da usinagem permitem a verificação de todas as operações envolvidas, através de animação tridimensional, abarcando a peça e as ferramentas de corte. Entretanto, apenas uma pequena parcela (28%) das empresas entrevistadas utiliza o recurso de integração CAD/CAM, INTERFACES incluindo aqui os modelos 2D utilizados para geração de programas NC para peças simples. TENDÊNCIAS PARA OS PRÓXIMOS ANOS Na indústria automobilística está clara a tendência de se trabalhar em parceria com os fornecedores durante o desenvolvimento de novos produtos. Espera-se que eles tenham condições de preencher os requisitos do projeto. Para os fornecedores, isso implica custos consideráveis, porque têm de melhorar os seus sistemas para o mesmo nível de seus clientes, adaptar os métodos de engenharia e investir na área de recursos humanos, com a realização de treinamentos internos para capacitar o pessoal a trabalhar com tais tecnologias. Segundo Motta (1997), isso permite que ambas as partes se beneficiem do conhecimento detalhado do produto e de sua manufatura. Essa integração entre clientes e fornecedores está envolvendo também os sub-fornecedores, ou seja, há também uma integração dos fornecedores com os sub-fornecedores. Os meios de transferências de documentos utilizados devem ser o mais seguro, eficiente e rápido possível. Foi observado na pesquisa mencionada que a maioria dos fornecedores possue uma rede local (LAN), a qual é utilizada para a transferência de documentos, entretanto, para a transferência de desenhos o meio ainda mais utilizado é o papel. 62 Novembro 1999

7 Fig. 5. Modelamento geométrico utilizados pelos fornecedores. MÉDIA DE UTILIZAÇÃO (%) Modelo 2D Wireframe Explícito Superfícies 2 Explícito Volumétrico 1 Paramétrico Superfícies 6 Paramétrico Volumétrico TIPOS DE MODELOS GEOMÉTRICOS Amostragem: 21 empresas Fonte: Schützer et al. (1998). Fig. 6. Utilização do modelo geométrico 3D e previsão de implantação no período de dois anos. 8 6 EMPRESAS (%) Utiliza Não utiliza/implantar em 2 anos Não utiliza/não vai implantar UTILIZAÇÃO DE SISTEMA CAD 3D NO DESENVOLVIMENTO E PROJETO Amostragem: 19 empresas Fonte: Schützer et al. (1998). Para assegurar uma comunicação eficiente haverá necessidade de padrões para interfaces, mensagens, documentos e rotinas. A transferência de documentos deverá acontecer de forma on-line, utilizando-se para tanto os meios já disponíveis nas empresas e provavelmente recursos tecnológicos já disponíveis no mercado, como Web e Internet, que também deverão contribuir como meio de transferências (Pedra, 1997). Em uma cooperação entre montadoras e fornecedores é necessário transferir e interpretar facilmente os dados de projeto. Os fornecedores de sistemas CAD e empresas representativas de vários setores da economia mundial se uniram em torno da tarefa de especificar um formato de armazenamento de dados definitivos, as normas STEP (Standart for He Exchange of Product Model Data). O esforço agora é global e resultou na norma ISO1.33 (Xavier, et al. 1998). REVISTA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA 14 pp

8 Tabela 1. Sistema/versão disponibilizado(a) com padrão STEP. SISTEMA/VERSÃO FORNECEDOR CADDS v.7.1./ Computervision CATIA Solutions v.4 Release 1.8 FR Dassault Systèmes CATIA v Debis Euclid Quantum v.1.2 Matra Datavision I-DEAS Master Séries 5 SDRC EMS Intergraph Pro/Engineer v.18 PTC CoCreate Solid Designer 5.1P86 CoCreate Unigraphics v.13. Unigraphics Solutions Fonte: Xavier et al. (1998). As grandes empresas envolvidas com sistemas CAD participam desenvolvendo pré e pós-processadores, algumas já dispondo de produtos que operam com as normas STEP (tabela 1). A associação ProSTEP realizou mais de 25 testes com os softwares mencionados na tabela 1 para verificar a qualidade da tradução entre os sistemas, obtendo bom resultado na maioria deles. Pode-se observar que os primeiros 9% da tradução foram conseguidos facilmente, enquanto os 1% remanescentes causaram mais trabalhos para alcançar um bom resultado (Xavier, et al. 1998). O sucesso das normas STEP irá depender de como os fornecedores de sistemas CAD implementarão seus sistemas, assim como do interesse do setor automobilístico em efetivamente adotar esse padrão. Somente os sistemas CAD cujos bancos de dados forem originados em STEP oferecerão reais benefícios, pois serão capazes de armazenar completamente os projetos com informações geométricas e tecnológicas de todos os produtos, podendo os seus usuários, assim, transferir dados a todos os seus clientes sem causar retrabalho. Com esse sistema implementado, as indústrias poderão aumentar a sua eficiência global de modo significativo e ser capazes de fornecer um serviço melhor para seus clientes. Muitos softwares de CAD/CAM já estão sendo implantados em Windows NT, o que permite uma significativa redução no custo do hardware na aquisição de novos sistemas. Entre os fornecedores do setor automotivo pesquisados, foi observado que 48% deles operam com o sistema UNIX e, com Windows NT, apenas 9%. Como o sistema Windows NT apresenta uma relação custo/benefício melhor que a do sistema UNIX, este panorama vem se modificando, havendo uma previsão de redução da sua utilização para 35% e um aumento da utilização do sistema Windows NT para 65%. Este último oferece plataforma de trabalho mais eficiente para softwares e aplicativos CAD/CAM de última geração. Os pré-requisitos técnicos para uma integração no desenvolvimento de produtos já foram lançados. Embora os projetos estejam em andamento, muitos produtos já estão sendo disponibilizados no mercado com o intuito de melhorar essa integração entre indústrias automobilísticas e seus fornecedores. São várias as vantagens que a integração entre fornecedores e a indústria automobilística traz para ambas as partes: os dois lados conhecem o produto detalhadamente; rapidez na introdução de novos produtos e projetos; aumento da produtividade; redução do custo do produto; aumento da qualidade do produto final. Com a globalização e o mercado consumidor mais exigente, a indústria automobilística está cada dia mais competitiva. Para se alcançar uma grande vantagem competitiva é necessário a integração com os seus fornecedores, de modo que as vantagens acima citadas possam ser asseguradas e que o produto seja diferenciado, no mercado consumidor, diante dos produtos concorrentes. CONCLUSÕES FINAIS A completa integração entre indústrias automobilísticas e seus fornecedores para desenvolvimento de produtos permitirá que as indústrias automobilísticas caminhem para um ambiente de trabalho de equipe geograficamente distribuído, disponibilizando imediatamente informações entre os diversos departamentos e fornecedores, acelerando o processo de tomadas de decisões, otimizando seus produtos e processos, assegurando assim a competitividade. A comunicação entre indústrias automobilísticas e seus fornecedores é um fator muito importante na integração entre eles. A comunicação precisa ser informatizada e tem-se de utilizar um sis- 64 Novembro 1999

9 tema de gerenciamento de informações para assegurar a capacidade de comunicação eficiente e segura. A padronização da troca de dados CAD/CAM com as normas STEP irá diminuir os problemas que os fornecedores enfrentam ao atender todos os sistemas CAD de seus clientes. O uso das normas STEP vai reduzir o tempo de desenvolvimento de novos produtos e, de certa forma, os custos adicionais gastos com a compatibilização dos dados de projeto. A base de integração entre fornecedores e a indústria automobilística para desenvolvimento de novos produtos deverá ser a interface padrão STEP, que garantirá os dados de projetos corretos e seguros. Além disso, é necessário se pesquisar o parque industrial das autopeças com vistas a se criar uma metodologia para realizar a integração dos fornecedores com a indústria automobilística de modo eficiente. Com os softwares CAD/CAM disponíveis em sistemas Windows NT, a tecnologia CAD/CAM estará ao alcance de um leque maior de fornecedores, facilitando a integração destes para o desenvolvimento de novos produtos. A utilização dos sistemas CAD/CAM é uma ferramenta importante para quem pretende ser competitivo no mercado, no qual produtividade, qualidade e redução de custos são fatores cada vez mais fundamentais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAAKE, U. et al. Desenvolvimento de produtos de nova geração em uma empresa automotiva. O veículo automotor do século XXI. IX Simpósio de Engenharia Automotiva, São Paulo, Ano XXXII, Centro de Convenções do Hilton Hotel, ago./97. EIKON. Introdução ao PDM (tutorial). Capturado em 4/fev./98. Disponível na Internet: < TUTU_PDM.html>. FITZGERALD, A. Co-operative Engineeting the new framework for collaborative product development. Opening Productive Partnerhips. In: Adavances in Desing and Manufacturing, Eds. K.R. von Barisani, P.A. MacConail & K. Tierney, MOTTA, G.D. A engenharia virtual é realidade, CADware Technology. São Paulo, ano 2, (5): 28-3, jul.-ago.-set./97. PEDRA, A. Há evidências de que os sistemas CAD passarão por uma revolução tecnológica. Máquinas e Metais, São Paulo, 32 (38): , set./97. SCHNEIDER, H. A engenharia simultânea e sua importância competitiva. Techoje. Capturado em 4/fev./98. Disponível na Internet: < SCHÜTZER, K; ABACKERLI, A. & SOUZA, N.L. de. Diagnóstico para Digital Mockup. Santa Bárbara d Oeste: UNIMEP, [Relatório final: Projeto EDM] TÂNIO, F. STEP para falar a mesma língua. Metal Mecânica, São Paulo, pp , abr.-mai./97. XAVIER, Borris et al. On the trird STEP Processor Benchmark held by ProSTEP. ProSTEP. Darmstadt, Alemanha, fev./98. REVISTA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA 14 pp

10 66 Novembro 1999

TENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

TENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA TENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA Prof. Dr.-Ing. Klaus Schützer Laboratório de Sistemas Computacionais para Projeto e Manufatura, UNIMEP Rod. Santa Bárbara d Oeste -

Leia mais

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Série de ebooks sobre desenvolvimento em paralelo ágil: Capítulo 2 Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Novas pressões, mais restrições

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Engenharia Mecânica 9ª Série Fabricação Assistida por Computador A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensinoaprendizagem desenvolvido por meio de

Leia mais

A sigla CAD pode representar duas definições principais, das quais muitas vezes são empregadas inadequadamente:

A sigla CAD pode representar duas definições principais, das quais muitas vezes são empregadas inadequadamente: A sigla CAD pode representar duas definições principais, das quais muitas vezes são empregadas inadequadamente: Computer Aided Drafting (CAD) a palavra drafting pode ser traduzida como desenho técnico,

Leia mais

Computer Aided Design (CAD)

Computer Aided Design (CAD) S07 Projeto auxiliado por computador Computer Aided Design (CAD) Desenho técnico Desenho auxiliado por computador Desenho artístico Tecnologias de manufatura Projeto Controle Manuseio Gerenciamento Projeto

Leia mais

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br SINOP MT 2015-1 COMO SÃO DESENVOLVIDOS OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO? São desenvolvimento como uma estrutura

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital

O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital Tipos de GED: Document imaging Document management Document Imaging / Document Management O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital Mundo analógico Criação Revisão Processamento Arquivo Mundo digital

Leia mais

Aprimoramento através da integração

Aprimoramento através da integração Aprimoramento através da integração Uma parceria para implementar uma solução de aprendizagem em tempo recorde Visão Geral Com mais de 70 anos de excelência na produção de conhecimento no Brasil, a Fundação

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 É na Operação de Serviço que se coordena e realiza as atividades e processos necessários para fornecer e gerenciar serviços em níveis acordados com o usuário e clientes

Leia mais

Índice. Introdução 2. Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4. Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD?

Índice. Introdução 2. Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4. Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD? Índice SUA EMPRESA DE TREINAMENTOS ESTÁ PARADA NO TEMPO? Introdução 2 Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4 Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD? 6 A gestão de cursos

Leia mais

CA Mainframe Chorus for Storage Management Versão 2.0

CA Mainframe Chorus for Storage Management Versão 2.0 FOLHA DO PRODUTO CA Mainframe Chorus for Storage Management CA Mainframe Chorus for Storage Management Versão 2.0 Simplifique e otimize suas tarefas de gerenciamento de armazenamento, aumente a produtividade

Leia mais

SUMÁRIO. White Paper - NETGLOBE 2

SUMÁRIO. White Paper - NETGLOBE 2 SUMÁRIO Conhecendo a Telepresença... 3 A nova era da Videoconferência: Telepresença... 3 Como viabilizar um projeto de Telepresença... 4 Telepresença oferece excelente qualidade em uma fantástica experiência,

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

CA Mainframe Chorus for Security and Compliance Management Version 2.0

CA Mainframe Chorus for Security and Compliance Management Version 2.0 FOLHA DO PRODUTO CA Mainframe Chorus for Security and Compliance CA Mainframe Chorus for Security and Compliance Management Version 2.0 Simplifique e otimize suas tarefas de gerenciamento de segurança

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591 Organização Trabalho realizado por: André Palma nº 31093 Daniel Jesus nº 28571 Fábio Bota nº 25874 Stephane Fernandes nº 28591 Índice Introdução...3 Conceitos.6 Princípios de uma organização. 7 Posição

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE. Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com

CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE. Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com 1. Introdução Após décadas de incontáveis promessas sobre como aumentar à produtividade e qualidade de software,

Leia mais

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br Curso de Tecnologia em Redes de Computadores Disciplina: Tópicos Avançados II 5º período Professor: José Maurício S. Pinheiro AULA 3: Políticas e Declaração de

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

4 Avaliação Econômica de Redes Legada e NGN

4 Avaliação Econômica de Redes Legada e NGN 4 Avaliação Econômica de Redes Legada e NGN A Cadeia de Valores é uma representação de uma cadeia industrial que auxilia as empresas a identificarem e a avaliarem suas fontes de vantagens competitivas

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de

Leia mais

Informatização das administrações tributária e aduaneira Objetivos dos projetos de informatização da receita fiscal

Informatização das administrações tributária e aduaneira Objetivos dos projetos de informatização da receita fiscal Informatização das administrações tributária e aduaneira A informatização é uma parte importante dos projetos do Banco Mundial relacionados a impostos e alfândega. Baseando-se em projetos concluídos e

Leia mais

Estudo de Viabilidade. GMon Sistema de Gerenciamento de Monitores. Curso: Ciências da Computação Professora: Carla Silva

Estudo de Viabilidade. GMon Sistema de Gerenciamento de Monitores. Curso: Ciências da Computação Professora: Carla Silva Estudo de Viabilidade GMon Sistema de Gerenciamento de Monitores Curso: Ciências da Computação Professora: Carla Silva Recife, 20 de Janeiro de 2012 1 Sumário 1. Motivação... 3 2. Problema identificado...

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

Válvulas de Controle-"Case"- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2

Válvulas de Controle-Case- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 Válvulas de Controle-"Case"- Copesul Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 RESUMO Visando rever conceitos, procedimentos, estratégias e tecnologias voltadas para a manutenção de válvulas, partimos

Leia mais

Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento de 4ª geração Terceirização

Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento de 4ª geração Terceirização Prof. Ricardo José Pfitscher Material elaborado com base em: José Luiz Mendes Gerson Volney Lagemann Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento

Leia mais

agility made possible

agility made possible RESUMO DA SOLUÇÃO Utilitário ConfigXpress no CA IdentityMinder a minha solução de gerenciamento de identidades pode se adaptar rapidamente aos requisitos e processos de negócio em constante mudança? agility

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Gestão do Produto. Prof. Dr.-Ing. Klaus Schützer

Gestão do Produto. Prof. Dr.-Ing. Klaus Schützer Gestão do Produto Prof. Dr.-Ing. Klaus Schützer - SCPM Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP email: schuetzer@unimep.br http://www.unimep.br/scpm Fachgebiet Datenverarbeitung in der Konstruktion

Leia mais

WMS e TMS. A integração entre os sistemas de gerenciamento de armazéns e transportes é fundamental para a otimização dos fluxos de trabalho

WMS e TMS. A integração entre os sistemas de gerenciamento de armazéns e transportes é fundamental para a otimização dos fluxos de trabalho WMS e TMS A integração entre os sistemas de gerenciamento de armazéns e transportes é fundamental para a otimização dos fluxos de trabalho O que um jogador de futebol e uma bailarina profissional têm em

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE A ESTRUTURA DA GESTÃO DE PROJETOS Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br SUMÁRIO Importância do Gerenciamento de Projetos. Benefícios do Gerenciamento de Projetos Gerenciamento

Leia mais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 1. O fornecedor é totalmente focado no desenvolvimento de soluções móveis? Por que devo perguntar isso? Buscando diversificar

Leia mais

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores Conceitos Básicos de Rede Um manual para empresas com até 75 computadores 1 Conceitos Básicos de Rede Conceitos Básicos de Rede... 1 A Função de Uma Rede... 1 Introdução às Redes... 2 Mais Conceitos Básicos

Leia mais

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa.

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. 1. INTRODUÇÃO Prof. Carlos Maurício Duque dos Santos Mestre e Doutorando em Ergonomia pela Escola Politécnica

Leia mais

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Recursos Humanos cynaracarvalho@yahoo.com.br Conceitos A gestão

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE

QUALIDADE DE SOFTWARE DOCENTE PROFESSOR CELSO CANDIDO QUALIDADE DE SOFTWARE Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Conhecimentos: o Web Designer; o Arquitetura

Leia mais

Controle da produção baseado em códigos de barras

Controle da produção baseado em códigos de barras Controle da produção baseado em códigos de barras Fábio Favaretto (PUCPR) fabiofav@ccet.pucpr.br Alfredo Iarozinski Neto (PUCPR) alfredo@ccet.pucpr.br Resumo O controle da produção é um processo que tem

Leia mais

MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR PDP

MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR PDP MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DEPARTAMENTO DE MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR

Leia mais

Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor.

Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Michel Brites dos Santos MAPData A parametrização quando possível já é uma forma de otimizar o processo de criação na engenharia.

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

ALTERNATIVA PARA SIMPLIFICAÇÃO NA ESTRUTURA DE EXECUÇÃO DE PROJETOS SEIS-SIGMA

ALTERNATIVA PARA SIMPLIFICAÇÃO NA ESTRUTURA DE EXECUÇÃO DE PROJETOS SEIS-SIGMA Blucher Engineering Proceedings Agosto de 2014, Número 2, Volume 1 ALTERNATIVA PARA SIMPLIFICAÇÃO NA ESTRUTURA DE EXECUÇÃO DE PROJETOS SEIS-SIGMA Cristiano Marques de Oliveira 1 1 Delphi Automotive Systems

Leia mais

1. REGISTRO DE PROJETOS

1. REGISTRO DE PROJETOS 1. REGISTRO DE PROJETOS Nesta aplicação será feito o registro dos projetos/ ações de extensão, informando os dados iniciais do projeto, as classificações cabíveis, os participantes, a definição da região

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

Sistemas gestores de conteúdo e suas aplicações em museus e centros de ciência

Sistemas gestores de conteúdo e suas aplicações em museus e centros de ciência Sistemas gestores de conteúdo e suas aplicações em museus e centros de ciência Fabio Castro Gouveia Museu da Vida COC Fiocruz Brasil Introdução Podemos considerar que os Museus são tradicionalmente provedores

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

Sumário. Administração de Banco de dados Módulo 12. Ilustração Backup-Recovery. Recuperação (Recovery) - Definição

Sumário. Administração de Banco de dados Módulo 12. Ilustração Backup-Recovery. Recuperação (Recovery) - Definição Sumário Administração de Banco de dados Módulo 12 1. Administração de SGBDs - Continuação 1.1. Recuperação (Recovery) 1.1.1. Recuperação de sistema 1.1.2. Recuperação da mídia M. Sc. Luiz Alberto lasf.bel@gmail.com

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS DE REDE

ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS DE REDE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS DE REDE Introdução O administrador de redes geovanegriesang@ifsul.edu.br www.geovanegriesang.com Gerenciamento de redes Gerenciamento de rede é o ato de iniciar, monitorar e modificar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 14 PROFª BRUNO CALEGARO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 14 PROFª BRUNO CALEGARO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 14 PROFª BRUNO CALEGARO Santa Maria, 01 de Novembro de 2013. Revisão aula passada Projeto de Arquitetura Decisões de projeto de Arquitetura

Leia mais

LEAN SIX SIGMA PARA O SERVICE DESK

LEAN SIX SIGMA PARA O SERVICE DESK LEAN SIX SIGMA PARA O SERVICE DESK Algumas reclamações de clientes/ usuários finais são bastante comuns: Eu tive que falar sobre o mesmo problema para mais de uma pessoa antes dele ser resolvido, e a cada

Leia mais

GEBD aula 1 COMPRAS. Profª. Esp. Karen de Almeida

GEBD aula 1 COMPRAS. Profª. Esp. Karen de Almeida GEBD aula 1 COMPRAS Profª. Esp. Karen de Almeida A revolução da qualidade, introduzida globalmente nos últimos anos, trouxe consigo novas formas de abordagem no relacionamento Cliente-Fornecedor. O fornecedor

Leia mais

O Cisco IBSG prevê o surgimento de mercados globais conectados

O Cisco IBSG prevê o surgimento de mercados globais conectados O Cisco IBSG prevê o surgimento de mercados globais conectados Como as empresas podem usar a nuvem para se adaptar e prosperar em um mercado financeiro em rápida mudança Por Sherwin Uretsky, Aron Dutta

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW Ciclo de Vida Aula 2 Revisão 1 Processo de Desenvolvimento de Software 1 O Processo de desenvolvimento de software é um conjunto de atividades, parcialmente ordenadas, com a finalidade de obter um produto

Leia mais

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES 1 PPA-UFCG PROGRAMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES (MAPAS VIVOS DA UFCG) 2 DIMENSÃO MISSÃO E PDI MAPAS VIVOS DE

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

Gestão patrimonial e a Lei de Responsabilidade Fiscal na Contabilidade Pública, utilizando um software com tecnologia

Gestão patrimonial e a Lei de Responsabilidade Fiscal na Contabilidade Pública, utilizando um software com tecnologia Gestão patrimonial e a Lei de Responsabilidade Fiscal na Contabilidade Pública, utilizando um software com tecnologia O conceitos e as determinações legais que norteiam as gestões de patrimônio e almoxarifado

Leia mais

Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização

Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização Lando T. Nishida O prazo ou lead time desde a concepção do produto até o lançamento no mercado é um dos fatores mais importantes

Leia mais

5 EDI - As montadores e suas distribuidoras

5 EDI - As montadores e suas distribuidoras 77 5 EDI - As montadores e suas distribuidoras No mundo, o setor automobilístico passa por uma forte transformação decorrente do processo de globalização associado à revolução tecnológica, que vem alterando

Leia mais

TÍTULO: SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS: VIRTUAL ODONTO

TÍTULO: SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS: VIRTUAL ODONTO TÍTULO: SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS: VIRTUAL ODONTO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE CIÊNCIAS

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

Produtividade. Sem tempo a

Produtividade. Sem tempo a Produtividade Sem tempo a A NDREA MARQUES/ FOTONAUTA perder Contax investe em tecnologias Microsoft para facilitar o trabalho de seus operadores e garantir que eles atendam os clientes com mais agilidade

Leia mais

Dicas para implantação do Autodesk Vault para pequenas e médias empresas

Dicas para implantação do Autodesk Vault para pequenas e médias empresas Dicas para implantação do Autodesk Vault para pequenas e médias empresas Rodrigo Tito Nova CS Informática Cristiano Oliveira ConsultCAD É sabido por todos que hoje, o processo de desenvolvimento do produto

Leia mais

8. AS EQUIPES VIRTUAIS PROMOVENDO VANTAGENS COMPETITIVAS NA BUNGE FERTILIZANTES S/A

8. AS EQUIPES VIRTUAIS PROMOVENDO VANTAGENS COMPETITIVAS NA BUNGE FERTILIZANTES S/A 8. AS EQUIPES VIRTUAIS PROMOVENDO VANTAGENS COMPETITIVAS NA BUNGE FERTILIZANTES S/A Adriane Hartman Fábio Gomes da Silva Dálcio Roberto dos Reis Luciano Scandelari 1 INTRODUÇÃO Este artigo pretende mostrar

Leia mais

Computador E/S, Memória, Barramento do sistema e CPU Onde a CPU Registradores, ULA, Interconexão interna da CPU e Unidade de controle.

Computador E/S, Memória, Barramento do sistema e CPU Onde a CPU Registradores, ULA, Interconexão interna da CPU e Unidade de controle. Introdução Os principais elementos de um sistema de computação são a unidade central de processamento (central processing unit CPU), a memória principal, o subsistema de E/S (entrada e saída) e os mecanismos

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

PROJETOS, PARCERIAS E ARRANJOS INOVATIVOS: o caso do Núcleo de Documentação da Universidade Federal Fluminense

PROJETOS, PARCERIAS E ARRANJOS INOVATIVOS: o caso do Núcleo de Documentação da Universidade Federal Fluminense TRABALHO ORAL IMPACTO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO DA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA Dimensionamento dos impactos dos serviços digitais na Biblioteca PROJETOS, PARCERIAS E ARRANJOS INOVATIVOS: o caso

Leia mais

INOVAR PARA FIDELIZAR: ANÁLISE DAS DIMENSÕES CLIENTES, RELACIONAMENTO E REDE DO SEGMENTO DE DROGARIAS

INOVAR PARA FIDELIZAR: ANÁLISE DAS DIMENSÕES CLIENTES, RELACIONAMENTO E REDE DO SEGMENTO DE DROGARIAS INOVAR PARA FIDELIZAR: ANÁLISE DAS DIMENSÕES CLIENTES, RELACIONAMENTO E REDE DO SEGMENTO DE DROGARIAS Dayanny Machado de Melo Moreira Agente Local de Inovação atuante na região metropolitana de Goiânia

Leia mais

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Henrique Montserrat Fernandez Muitas pessoas, antes de abrir a empresa, já têm uma idéia do que ela produzirá. Mas será que é isso que os clientes

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

TÍTULO III DOS DIREITOS E DEVERES Das (EGETS) Empresas Geradoras, Emissoras, Transmissoras de Sinais

TÍTULO III DOS DIREITOS E DEVERES Das (EGETS) Empresas Geradoras, Emissoras, Transmissoras de Sinais IV- Entidades Geradoras, Emissoras e Transmissoras de Sinais (*EGETS): Empresas legalmente constituídas em conformidade com a Anatel que atuem como geradoras, emissoras, transmissoras, retransmissoras

Leia mais

Palavras-chave: Loja virtual. Comércio eletrônico. Internet.

Palavras-chave: Loja virtual. Comércio eletrônico. Internet. Migração de Lojas Físicas para Virtuais: breve histórico e contextualização Gabriel Dallo gabriel_dalo@hotmail.com Lucas Gabriel Rodrigues Simões lucasgabriel_simoes@hotmail.com Pedro Gustavo Duarte pedro_g_duarte@hotmail.com

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROJETO BÁSICO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE CONTEÚDO NA EAD CURSO PARA DOCENTES DA UFOP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROJETO BÁSICO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE CONTEÚDO NA EAD CURSO PARA DOCENTES DA UFOP UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTANCIA PROJETO BÁSICO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE CONTEÚDO NA EAD CURSO PARA DOCENTES DA UFOP 2007 IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

18º Congresso de Iniciação Científica INTEGRAÇÃO CAD COM MÁQUINA DE MEDIR POR COORDENADAS PARA TROCA DE INFORMAÇÕES DE GD&T ATRAVÉS DO MODELO 3D

18º Congresso de Iniciação Científica INTEGRAÇÃO CAD COM MÁQUINA DE MEDIR POR COORDENADAS PARA TROCA DE INFORMAÇÕES DE GD&T ATRAVÉS DO MODELO 3D 18º Congresso de Iniciação Científica INTEGRAÇÃO CAD COM MÁQUINA DE MEDIR POR COORDENADAS PARA TROCA DE INFORMAÇÕES DE GD&T ATRAVÉS DO MODELO 3D Autor(es) FELIPE ALVES DE OLIVEIRA PERRONI Orientador(es)

Leia mais

Manual do Usuário. Protocolo

Manual do Usuário. Protocolo Manual do Usuário Protocolo Índice de capítulos Parte I - Processos............................... 01 1 - Buscar................................ 01 2 - Listar................................ 02 3 - Abertura..............................

Leia mais

O Desafio de Inovar em um Ambiente em Contínua Evolução

O Desafio de Inovar em um Ambiente em Contínua Evolução O Desafio de Inovar em um Ambiente em Contínua Evolução Dorgival Olavo Guedes Neto 1 Pesquisador Associado do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG Doutor em

Leia mais

8 Threads. 8.1 Introdução

8 Threads. 8.1 Introdução 1 8 Threads 8.1 Introdução Uma thread, também chamada de tarefa, pode ser definida como uma parte ou rotina de um processo em execução que compartilha o mesmo espaço de endereçamento, mas tem seu próprio

Leia mais

Disciplina: Redes de Comunicação. Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Setembro 2013

Disciplina: Redes de Comunicação. Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Setembro 2013 Disciplina: Redes de Comunicação Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. João Oliveira Turma: 10º 13ª Setembro 2013 INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta os principais

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais