Avaliação do Plano Diretor Participativo de Volta Redonda RELATÓRIO FINAL

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1 REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS Avaliação do Plano Diretor Participativo de Volta Redonda RELATÓRIO FINAL Andréa Auad Moreira

2 REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS Roteiro para Avaliação dos Planos Diretores Nome do pesquisador: Andréa Auad Moreira e telefone de contato: (24) / Município: Volta Redonda Número da lei: Lei Municipal nº Data da aprovação do Plano Diretor: 06 de agosto de Estado: Rio de Janeiro A. Informações gerais do município. 1. Caracterização socio-demográfica e econômica do município. Para essa caracterização podem ser utilizadas fontes secundárias (dados IBGE) e o próprio diagnóstico utilizado no Plano Diretor. Além disso, se possível, buscar situar o contexto sócio-político no qual o Plano Diretor foi elaborado. a) população urbana e rural (Contagem 2007 IBGE) e sua evolução nos últimos 20 anos. População Urbana e Rural em 1991 Volta Redonda - RJ Total Urbana ,91 Rural 208 0,09 População Urbana e Rural 2007 Municípios do Estado do Rio de Janeiro - Populações 2000 e 2007 e Taxa média geométrica anual de crescimento populacional TCU Município Censo 2000 (14/11/2007) Taxa (1) Volta Redonda* ,8% Fonte: IBGE (1) Referências: Censo 2000 e populações enviadas para o TCU em novembro de 2007 b) evolução da PEA por setor nos últimos 10 anos. PEA 2000 Volta Redonda - RJ Total Economicamente ativa ,6 Não economicamente ativa ,4 c) estratificação da população por renda e sua evolução nos últimos 10 anos. 2

3 d) déficit habitacional e déficit de acesso aos serviços de saneamento ambiental. DÉFICIT HABITACIONAL NO BRASIL IBGE Estimativas do Déficit Habitacional Básico (1) Quantitativo DÉFICIT HABITACIONAL BÁSICO (2) ABSOLUTO % DO TOTAL DOS DOMICÍLIOS Total urbana rural Total urbana rural ,78 7,78 0,00 Qualitativo DOMICÍLIOS VAGOS Total urbana rural Planilha de Investimentos em Habitação Abrangência: Município de Volta Redonda Fonte: Secretaria Nacional de Habitação - Ministério das Cidades Total de Investimentos em Habitação no Estado do Rio de Janeiro: Total de Investimentos em Habitação na RMRJ: R$ ,76 R$ ,82 Porcentagem do investimento na RMRJ em relação ao investido no Estado: 92,76% Total de Investimentos em Habitação no Município: R$ ,00 Programa HIS UAP Valor Total investido pelo Programa no Município R$ ,00 R$ ,00 Porcentagem do Investimento em relação ao valor total investido no Município 55,48% 44,52% Modalidades envolvidas no programa Produção ou Aquisição de Lotes Urbanizados Valor Total investido por modalidade R$ ,00 Porcentagem do investimento em cada modalidade em relação ao investimento total do programa em que este se insere 80,25% PLHIS R$ ,00 4,12% Tipologia Coletiva R$ ,00 6,58% Tipologia Individual R$ ,00 6,58% Tipologia Mobilização e Organização Comunitária R$ ,00 2,47% URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS R$ ,00 PRECÁRIOS 100,00% 2. Localização do município em tipologia a ser utilizada na metodologia de avaliação. Utilizaremos (i) a tipologia municipal produzida pelo Observatório das Metrópoles (trabalho coordenado pela Tânia Bacelar) e reformulada pela Ermínia Maricato 3

4 para o Planab, e (ii) a tipologia produzida pelo Observatório sobre o grau de integração dos municípios às metrópoles, especificamente para os municípios situados em regiões metropolitanas. MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação Departamento de Desenvolvimento Institucional e Cooperação Técnica Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 3º andar - Brasília DF CEP Fone: (61) Endereço eletrônico: snh@cidades.gov.br Plano Nacional de Habitação PlanHab Estudos Técnicos Caracterização dos Tipos de Municípios CODMUNIC MUNICIPIO UF PLANHAB Tipologia utilizado no PlanHab VOLTA REDONDA RJ D D - Aglomerados e centros regionais Centro Sul 3. Solicitar a prefeitura/câmara os diagnóstico/estudos que subsidiaram a elaboração do Plano Diretor, caso estes estejam disponíveis. Os diagnósticos foram disponibilizados pela arquiteta Claudia Cabral, responsável pela implementação do PDPVR. 4. Verificar se o município já possuía Plano Diretor antes da elaboração deste. Não. O último Plano datava de fevereiro de 1977 Plano Estrutural de Desenvolvimento Integrado de Volta Redonda PEDI, aprovado pela Lei Municipal nº1411. A tentativa de organizar um novo Plano, dentro da perspectiva Constituição Federal de 1988, se estabeleceu em 1992, com a organização de um Plano Diretor que, entretanto, não foi enviado à Câmara. 5. Ao final da leitura do Plano Diretor, com foco nos aspectos elencados nesse roteiro, solicita-se uma avaliação sintética, buscando refletir sobre o sentido geral do Plano, procurando responder às seguintes questões: (i) Conteúdo: O Plano apresenta uma estratégia econômica/sócio-territorial para o desenvolvimento do município? Quais são os elementos centrais desta estratégia? Caso não apresente uma estratégia de desenvolvimento econômico/sócio/territorial, qual é o sentido do plano? Análise do Plano Diretor Participativo de Volta Redonda A organização do PDPVR em 2006 objetivou atender à exigência do Estatuto da Cidade para municípios com mais de habitantes: rever ou elaborar seus Planos Diretores até 10 de outubro do mesmo ano. Neste sentido, a contratação de técnicos e consultoria especializados foram decisões tomadas 4

5 por Volta Redonda, tendo a administração municipal destinado poucos meses para desenvolver o trabalho (cerca de cinco meses). Segundo os acervos da Prefeitura (Instituto de Planejamento e Pesquisas urbanas IPPU), nestes cinco meses o desenvolvimento se deu de maneira bastante organizada e eficiente. Foram ao todo nove plenárias setoriais de Diagnóstico e nove plenárias setoriais de apresentação das proposições, além do Fórum geral de Lançamento e dos três outros fóruns Gerais de Sínteses do Diagnóstico, das Proposições e da Apresentação da Lei. Construiu-se, neste período, um diversificado material de divulgação e informação do processo: logomarca; cartazes; banners; outdoors; faixas; painéis; convites, cartilhas; filipetas; jornais informativos; pastas e crachás; sacolas; sinalizações e estudos de ambientes das plenárias e fóruns; certificados de participação. Houve, em seu processo de diagnóstico, segundo constam os arquivos da prefeitura, uma convocação e participação social durante todo o período de elaboração. A sociedade civil organizada foi convocada a participar e opinar sobre as decisões a serem tomadas pela equipe técnica. A prefeitura contratou, neste período, a consultoria do Arquiteto e Urbanista Jorge Wilheim para auxiliar na construção conceitual do processo de diagnose e proposições estratégicas para a cidade. O texto da Lei avaliado, entretanto, não reflete este contexto, estas decisões não são esclarecidas e refletidas pelo texto da Lei. A importância e as características específicas da Cidade não são traduzidas com a complexidade necessária. Volta Redonda é uma cidade cuja origem, história e atrelamento à atividade industrial siderúrgica são indiscutíveis. Este caráter não se apresenta, por exemplo, de maneira clara e esclarecedora no texto da lei. O plano é genérico e serviria, em grande medida, para qualquer outra cidade. Parece terem sido pouco exploradas as reflexões e proposições contidas no relatório da consultoria, que tem valor conceitual expressivo, suas apropriações são pontualmente demarcadas no texto da lei. O Plano não 5

6 revela, por exemplo, terem sido considerados aspectos importantes do território como, por exemplo, os elementos estruturadores do desenvolvimento urbano da cidade (o traçado da Vila Operária, o Rio Paraíba do Sul, sua exígua extensão territorial, a presença física da Companhia Siderúrgica Nacional). Volta Redonda teve sua estrutura original projetada por Attílio Correa Lima em e seu posterior desenvolvimento urbano, após sua emancipação (1954), se caracterizou por outras intervenções e reflexões de planejamento urbano o que, de maneira diferenciada das cidades vizinhas, refletiu na construção física e social da cidade. Trata-se de uma cidade modelar para a história do urbanismo modernista no Brasil. A cidade mereceria demonstrar uma análise mais aprofundada da sua construção sobre o território que se refletisse nas decisões e estratégias organizadas no seu Plano Diretor. O Plano se inicia com uma mensagem enviada à Câmara dos Vereadores antecipando as inúmeras dificuldades que enfrentaria no seu período de aprovação (2006 a 2008), traduzidas pelas notícias dos jornais locais do período. Os vereadores rejeitaram de imediato o Plano, apresentando um número significativo de emendas (em torno de 130), que só foram suspensas em junho de 2008 quando o plano foi aprovado e acrescido de uma única, mas inequívoca, emenda, geradora do artigo 133, que permite à Câmara e/ou ao Prefeito alterá-lo quando julgarem necessário. Isso reflete o não envolvimento efetivo da Câmara com o processo, além de uma inflexibilidade de negociação dos poderes executivo e legislativo diante dos destinos da cidade. O texto da lei traz alguns aspectos não pertinentes a uma lei local que tira o espaço dos aspectos específicos da cidade que deveriam ter sido privilegiados. Caracteriza-se, assim, a sua generalidade que muitas vezes se apropria e reitera pressupostos e matérias constitucionais ou do Estatuto de forma desnecessária. No que se refere ao Modelo de Cidade proposto, entendendo o modelo como uma formulação física da cidade, o PDPVR é superficial e inconsistente, não 6

7 vinculando, necessariamente, seus pressupostos de modelo à estrutura física da Cidade, o que se traduz num paradoxo. No escopo das Estratégias aparecem questões também bastante genéricas (que poderiam ser previstas para qualquer cidade) e decisões que pouco refletem a cidade existente e suas características e predicados. O caráter da cidade não fica referenciado e considerado, seu passado, sua história urbana, sua estruturação física e social como cidade, vinculada, inexoravelmente, à atividade industrial. A estratégia mais frequentemente abordada trata da constituição de um eixo de centralidade perpassando em centralidades já existentes e outras a serem estruturadas. A grande centralidade da cidade foi e continua sendo a Companhia Siderúrgica Nacional, mesmo com toda a resignificação da imagem física e simbólica da mesma, alavancadas pelo processo de privatização da CSN nas últimas décadas. O Plano parece desconhecer este dado e passa, de maneira despercebida pelo mesmo. Como organizar um Plano Diretor Para Volta Redonda sem discutir, no texto da Lei, a presença e centralidade inquestionável da CSN? É um equívoco e mais que isso, uma negligência. Nas diretrizes da Política Urbana, a cidade, de caráter industrial, também não aparece. Seria possível e necessário revelar outras identidades já existentes e a serem construídas, mas não é possível fazer desaparecer o seu caráter industrial como revelador e estruturador da economia e da sociedade volta redondenses. O macrozonento e a setorização da cidade são revelados pelos anexos, mas não são justificados adequadamente no texto da Lei. Porque a cidade foi dividida assim? Quais os critérios e pressupostos desta divisão? O zoneamento e as delimitações das áreas de Especial Interesse e outras, serão motivo de Leis posteriores, o que obriga a cidade a estar atenta às disposições finais e transitórias. O caráter de referência regional atribuído à cidade a que se refere o texto da Lei em seu artigo 24, parágrafo 4º, não apresenta também justificação 7

8 adequada. Assim sendo não subsidia decisões estratégicas importantes definidas pelo Plano as inúmeras áreas de especial interesse urbanístico destinadas a receber uma demanda externa por turismo, esporte, lazer, urbanidade. Na política de mobilidade urbana não fica claro de onde saem tantos objetivos, se da diagnose, da consulta social ou de uma lista genérica disponibilizada nos manuais para elaboração de Planos Municipais de Mobilidade. Novamente a cultura local se dilui numa generalidade sem pertinência. O texto é muito genérico e aplicável a qualquer outra cidade. Nas políticas setoriais (Transporte, Habitação e Regularização Fundiária, Meio Ambiente e Saneamento Ambiental, Desenvolvimento Econômico, do Patrimônio Cultural) as atribuições relacionadas à escala municipal se confundem com o estabelecimento de objetivos e diretrizes ligados às instâncias estaduais e federais. Assim, não fica clara a dimensão e as ações possíveis no nível local, sendo em alguns casos pretensiosas as estratégias e formulações de Sistemas além das possibilidades municipais. O que, honestamente, e com que estrutura existente ou a ser implementada poderá fazer o município de Volta Redonda? Outro exemplo de generalidade é a forma como são relacionados os Instrumentos do Estatuto indicados para a Cidade. O texto reproduz o Estatuto e se remete às Leis Específicas a serem organizadas posteriormente, não dando sinais e instruções prévias da possibilidade de aplicação dos instrumentos em Volta Redonda, tendo em vista as especificidades do seu território e da cultura urbana consolidada. O texto é aberto, não se atrela a nenhuma lei já existente para referenciar coeficiente máximo e mínimo de aproveitamento do território urbano e deixa muitas dúvidas e lacunas por não fazer reconhecer a cidade de Volta Redonda e suas especificidades orientando-a, conduzindo-a a aplicação futura dos instrumentos. O Plano, em suas disposições transitórias, define prazos para a revisão de vários diplomas legais e a elaboração de novos outros que darão suporte à sua implementação. A cidade, assim, deverá ficar atenta à elaboração / revisão e aprovação subseqüente das leis complementares e específicas 8

9 indicadas nos capítulos II e III da Lei e na forma de realização destes processos, previstas no PDPVR para se darem de maneira democrática e participativa. No Anexo 01 deste relatório, está contida a descrição de trecho da Oficina Regional realizada pela FASE no dia 29 de novembro de 2008 com os municípios da região do Médio Paraíba, em Volta Redonda, em que algumas questões importantes da análise foram apresentadas, discutidas e analisadas. (ii) Linguagem: Verificar se o plano traz um glossário ou um documento explicativo. Verificar se a linguagem predominante no plano é excessivamente técnica, dificultando sua compreensão pela população, ou se procura uma linguagem mais acessível. A linguagem é técnica, mas não rebuscada. Segue as orientações do Roteiro para Elaboração de Planos Diretores disponibilizada pelo Ministério das Cidades e, em alguns trechos, faz uso de sua redação. (iii) Relação do Plano Diretor com o Orçamento Municipal. Verificar se o plano define prioridades de investimentos, relacionando-as ao ciclo de elaboração orçamentária subseqüente. O Plano Diretor, em seu artigo 128, indica a incorporação no PPA, LDO e LOA das diretrizes contidas no PDPVR, sem, entretanto definir prioridades de investimentos. (iv) Relação entre o Plano Diretor e o PAC ou outros grandes investimentos. Caso o município seja atingido por algum investimento importante em infra-estrutura de logística/energia, avaliar se o Plano diretor leva em consideração estes investimentos e seus impactos. Embora o município tenha sido contemplado com a verba de 133,232 milhões do PAC, destinada à Infra-estrutura e saneamento (a expectativa é tratar 100% o esgoto), esta anotação e o conseqüente desdobramento em seu desenvolvimento urbano não foram identificados no texto da lei. B. Acesso à terra urbanizada Os objetivos da avaliação estarão centrados nos seguintes aspectos: a) detectar que diretrizes do Estatuto da Cidade foram reproduzidas nos textos do PD b) apontar diretrizes que, embora não reproduzam o texto do Estatuto, se refiram como objetivos ou diretrizes do plano aos seguintes temas: - Garantia do direito à terra urbana e moradia. - Gestão democrática por meio da participação popular. - Ordenação e controle do uso e ocupação do solo de modo a evitar a retenção especulativa de terrenos. - Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização. 9

10 - Recuperação dos investimentos do Poder Publico de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos. - Regularização Fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda. Questões centrais: I. A Função Social da Propriedade 1. O Plano estabelece como objetivo ou diretriz o cumprimento da função social da propriedade? De que forma? Sim. O plano faz anotações devidas: Em seu capítulo I, seção II, Da Função Social da propriedade, nos artigos 8º e 9º: Artigo 8º - A adequação do uso da propriedade imobiliária à sua função social constitui requisito fundamental ao cumprimento dos objetivos desta Lei, devendo o Poder Público Municipal e a sociedade assegurá-la. Parágrafo único - Considera-se propriedade imobiliária, para os fins desta Lei, qualquer fração ou segmento do território de domínio privado ou público, edificado ou não, independentemente da localização, do uso ou da destinação que lhe for dada ou prevista. Artigo 9º - Para cumprir sua função social, a propriedade imobiliária deve atender aos critérios de ocupação e uso do solo, às diretrizes de desenvolvimento urbano do Município no plano territorial e social e a outras exigências previstas em lei, mediante: I. aproveitamento socialmente justo e racional do solo; II. utilização em intensidade compatível com a capacidade de atendimento dos equipamentos e serviços públicos; III. utilização adequada dos recursos naturais disponíveis, bem como a proteção, a preservação e a recuperação do meio ambiente e do patrimônio histórico, cultural, paisagístico, artístico e arquitetônico; IV. utilização compatível com a segurança e a saúde dos usuários e dos vizinhos; V. plena adequação aos fins a que se destina, sobretudo em se tratando de propriedade pública; VI. utilização compatível com as funções sociais da cidade no caso de propriedade privada. II. Controle do Uso e Ocupação do Solo 1. O Plano estabelece macrozoneamento? Da zona urbana e rural? Sim em seus artigos 20, 21 e 22. Artigo 20 - O município de Volta Redonda subdivide-se em grandes territórios que consagram suas vocações em função de suas características atuais e potencialidades presentes. Artigo 21 Para efeito do Macrozoneamento, o município de Volta Redonda possui os seguintes espaços territoriais: I. Zona Urbana Consolidada ZUC; II. Zona de Expansão Urbana ZEU; III. Zona Rural ZR; IV. Zona de Preservação Ambiental ZPA; V. Zona de Conservação do Verde ZCV; VI. Zona de Ambiência Relevante ZAR. Artigo 22 - As zonas previstas no Macrozoneamento e definidas neste artigo são as graficamente delimitadas no Anexo IV, que passa a ser parte integrante da presente Lei. 10

11 Apresenta-se no anexo 02 deste relatório o conjunto das Leis Municipais em Vigor, disponibilizadas no site da prefeitura ( 2. Estão definidos os objetivos do macrozoneamento? Quais? Não. Embora estejam descritas as zonas no artigo 21, não está claramente justificada e conceituada a divisão das macrozonas sobre o território de Volta Redonda. O artigo 20 deixa dúvidas, pois parece consagrar o macrozoneamento existente: Artigo 20 - O município de Volta Redonda subdivide-se em grandes territórios que consagram suas vocações em função de suas características atuais e potencialidades presentes. 3. O macrozoneamento está demarcado em mapas? Delimitado por perímetros? Sim. O artigo 22 faz menção ao anexo IV da Lei onde as macrozonas estão delimitadas e grafadas. 4. Além do Macrozoneamento o plano estabelece alguma outra forma de regulação do uso e ocupação do solo ou remete a uma revisão/elaboração de lei de uso e ocupação do solo? Sim. Nos artigos 24 e 25 há outras indicações e subdivisões para o uso e a ocupação do solo: Artigo 23 A política de ocupação e uso do solo tem por objetivo o ordenamento adequado e progressivo do Município e a preservação do meio ambiente de modo a proporcionar um espaço sócio-econômico mais justo, a permitir uma maior racionalização dos investimentos públicos e privados e a induzir o desenvolvimento integrado da cidade, considerando os elementos naturais e culturais que conformam sua paisagem e ambiente urbano. Artigo 24 A ocupação e uso do solo efetiva-se através da definição e delimitação das Áreas de Predominância de Usos, relacionadas e conceituadas a seguir: I. Áreas de Negócios; II. Áreas de Produção; III. Áreas Residenciais; IV. Áreas Especiais; V. Áreas Estratégicas; VI. Áreas de Preservação Ambiental; VII. Áreas Verdes.... Há revisões importantes a serem realizadas: Artigo 25 - As delimitações das áreas definidas no artigo e parágrafos acima, suas subdivisões, e as normas de ocupação e de uso do solo serão objetos de Lei própria. Artigo Leis específicas estabelecerão normas gerais e de detalhamento relativas às seguintes legislações observadas as diretrizes fixadas nesta Lei Complementar: I. Lei de Uso e Ocupação do Solo; II. Lei de Parcelamento do Solo; III. Código de Obras e Edificações; IV. Lei do Direito de Preempção. III. Perímetro Urbano e Parcelamento do Solo 1. O Plano estendeu (ou diminuiu) o perímetro urbano? Criou alguma regra para a extensão do perímetro? Qual? 11

12 Não, não houve mudanças em seu perímetro urbano: Artigo 11 - O Perímetro Urbano do município de Volta Redonda, ora consagrado, encontra-se graficamente delimitado e descrito no Anexo I, que passa a ser parte integrante da presente Lei. 2. O plano incluiu regras para o parcelamento do solo urbano ou remeteu para legislação específica? Criou regras específicas para parcelamento de interesse social? Sim. O artigo 25 estabelece algumas regras e o artigo 129 remete a elaborações posteriores. É indicada a elaboração de normativas especiais para as áreas de interesse social no artigo 52-: Artigo 25-1º - As delimitações das Áreas Especiais de Interesse Urbanístico tratadas nos incisos I e II, 4º, artigo 24, são as graficamente definidas no Anexo V da presente Lei. 2º - Os proprietários das Áreas Especiais de Interesse Urbanístico, referenciadas no 1º acima, terão o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação desta Lei, para apresentar anteprojeto de uso e ocupação dos seus imóveis para aprovação do Executivo Municipal, ouvido o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, visando sua incorporação à Lei de Parcelamento e de Uso e Ocupação do Solo constantes dos incisos I e II do artigo 129 desta Lei. Artigo 52 As regulamentações urbanística e jurídico-fundiária e os instrumentos aplicáveis em relação às Zonas de Especial Interesse Social ZEIS serão objeto de lei específica. 3. Identificar a previsão de área de expansão urbana e sua definição. Sim, em seu artigo 21: Para efeito do Macrozoneamento, o município de Volta Redonda possuí os seguintes espaços territoriais: II. Zona de Expansão Urbana ZEU; 2º - As Zonas de Expansão Urbana correspondem aos espaços periféricos que por suas características fisiográficas e geomorfológicas, pelas condições de economicidade na implantação da infra-estrutura e pela possibilidade de assegurar a efetiva mobilidade da população apresentam-se como vetores potenciais de ocupação urbana progressiva. 4. Verificar se o plano estabelece que os novos loteamentos devem prever percentuais para área de habitação de interesses social. Atenção: Caso este tema não seja tratado no próprio plano, avaliar a lei de parcelamento do solo em vigor. Indicar se o plano prevê a revisão desta lei e em que prazo. Não. A lei, em seu artigo 129, remete a necessidade de elaborar a revisão da Lei de parcelamento do solo e o artigo 131 estabelece o prazo de organização das leis complementares. Artigo 129 Leis específicas estabelecerão normas gerais e de detalhamento relativas às seguintes legislações observadas as diretrizes fixadas nesta Lei Complementar: I - Lei de Uso e Ocupação do Solo; II - Lei de Parcelamento do Solo;... Artigo Dentro de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação desta Lei Complementar, o Executivo Municipal encaminhará para apreciação do Legislativo Municipal proposta de revisão das leis constantes do artigo 129 e de regulamentação dos instrumentos constantes do artigo 122 deste Plano. IV. Coeficientes e Macrozonas: 1. Verificar quais são os tipos de zona e/ou macrozonas definidos no Plano. O Plano Apenas define as Macrozonas em seu artigo 21: Zona Urbana Consolidada ZUC; Zona de Expansão Urbana ZEU; Zona Rural ZR; Zona de Preservação 12

13 Ambiental ZPA; Zona de Conservação do Verde ZCV; Zona de Ambiência Relevante ZAR. As macrozonas são graficamente delimitadas no Anexo IV. 2. Definição de coeficientes de aproveitamento básico e máximo (se não forem definidos esses coeficientes, verificar quais são os parâmetros utilizados para o controle do uso e ocupação do solo). Há coeficientes de aproveitamento estabelecidos pela atual legislação de uso e ocupação do solo que o Plano determina ser revista no prazo de 180 dias (artigos 129 e 131). Assim, cita, nos artigos que instrui sobre a aplicação da Outorga Onerosa, a necessidade da utilização deste parâmetro de controle de uso e coupação do solo: Artigo As áreas passíveis de outorga onerosa de potencial construtivo adicional são aquelas onde o direito de construir poderá ser exercido acima do permitido pela aplicação do Coeficiente de Aproveitamento Básico e até o limite estabelecido pelo uso do Coeficiente de Aproveitamento Máximo, mediante contrapartida financeira. Artigo Os estoques de potencial construtivo adicional a serem concedidos através da outorga onerosa, deverão ser estabelecidos na Lei de Uso e Ocupação do Solo, calculados e periodicamente reavaliados em função da capacidade da infra-estrutura disponível, das limitações ambientais e das políticas de desenvolvimento urbano. * Os Coeficientes de aproveitamento utilizados pela legislação em vigor variam de 1 a 4 e foram motivo de mapeamento na estrutura de diagnose sobre o processo de verticalização da Cidade. 3. Definição do que é subutilização, não utilização e terreno vazio. Sim, no Artigo 86 Incisos 1º, 2º, 3º e 4º. 4. Definição de como se calculam os coeficientes de aproveitamento. Não. Há a indicação de regulamentação específica posterior nos artigos 115, 129 e Definição das macrozonas e/ou zonas e seus coeficientes e/ou parâmetros de utilização. Os parâmetros de ocupação estão indicados nos artigos 21,23 e 24, mas não estão relacionados a coeficientes de utilização. 6. Identificar o estabelecimento de zoneamento e políticas específicas para as áreas centrais e sítios históricos. A instruções dadas para o estabelecimento e tratamento destas áreas se encontram: 1. No Artigo 24-4º - As Áreas Especiais são aquelas que, por suas características social, urbanística, ambiental, paisagística, histórica ou cultural, exigem tratamento diferenciado em relação ao uso e ocupação do solo, ficando criadas, desde já, as seguintes áreas especiais de interesse urbanístico No Capítulo V, Do Patrimônio Cultural Construído, o artigo 82, estabelece os objetivos da política relativa ao Patrimônio Cultural Construído, o artigo 83 estabelece as diretrizes da política do Patrimônio Cultural Construído e o artigo 84 estabelece as ações estratégicas da política do Patrimônio Cultural Construído. 7. Identificar o estabelecimento de zoneamento específico para áreas de proteção 13

14 ambiental. Há indicações destas áreas no Macrozoneamento (artigo 21) e no desdobramento do mesmo ao estabelecer áreas de predominâcia de usos (artigo 24): Artigo 21 Para efeito do Macrozoneamento, o município de Volta Redonda possuí os seguintes espaços territoriais: Zona Urbana Consolidada ZUC; Zona de Expansão Urbana ZEU; Zona Rural ZR; Zona de Preservação Ambiental ZPA; Zona de Conservação do Verde ZCV; Zona de Ambiência Relevante ZAR. 4º - As Zonas de Preservação Ambiental são aquelas que por suas características representam espaços territoriais especialmente protegidos, cobertos por vegetação, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora e proteger o solo. As Zonas de Preservação Ambiental são as seguintes: I. A Área de Relevante Interesse Ecológico da Floresta da Cicuta, criada pelo Decreto Federal nº , de 09 de janeiro de 1985; II. O Parque Natural Municipal Fazenda Santa Cecília do Ingá, objeto do Decreto Municipal , de 18 de novembro de º - As Zonas de Conservação do Verde correspondem às frações territoriais que se caracterizam como de importância à conservação e manutenção do patrimônio natural do Município e de relevância a qualificação do ambiente urbano. 6º - A Zona de Ambiência Relevante é aquela que por conter o leito e as margens, já inteiramente urbanizadas, do rio Paraíba do Sul necessita de medidas especiais de planejamento e gestão com o objetivo de promover a valorização e recuperação desse destacado elemento natural do cenário ambiental e paisagístico da cidade, priorizando, nas áreas adequadas, a implantação de equipamentos voltados à recreação e ao lazer. Artigo 24 - A ocupação e uso do solo efetiva-se através da definição e delimitação das Áreas de Predominância de Usos, relacionadas e conceituadas a seguir: Áreas de Negócios; Áreas de Produção; Áreas Residenciais; Áreas Especiais; Áreas Estratégicas; Áreas de Preservação Ambiental; Áreas Verdes. 6º - As Áreas de Preservação Ambiental caracterizam-se e coincidem com as Zonas de Preservação Ambiental definidas no 4º, artigo 21, da presente Lei. 7º - As Áreas Verdes são caracterizadas por sua importância e relevância na conservação e no equilíbrio do meio ambiente, na valorização do patrimônio ambiental ou que apresentem também elementos significativos relacionados à paisagem ou a ambiência urbana. V. ZEIS 1. Definição de tipos de ZEIS. Capítulo II, seção I, artigos 50 e 51. Artigo 50 - Ficam instituídas as Zonas de Especial Interesse Social ZEIS, subdivisão das Áreas Especiais definidas no artigo 24 da presente Lei, que são as áreas caracterizadas pela ocupação de população de baixa renda, abrangendo assentamentos espontâneos, loteamentos irregulares, loteamentos clandestinos e empreendimentos habitacionais de interesse social, passíveis de regularização urbanística e fundiária diferenciada e que não se encontram integralmente em áreas de risco ou de proteção ambiental. Parágrafo único - As ZEIS são caracterizadas, ainda, como imóveis não edificados, subtilizados ou não utilizados situados em áreas dotadas de infra-estrutura e serviços urbanos ou que estejam recebendo investimentos desta natureza e definidos como destinados à implantação de programas habitacionais de interesse social pelo presente Plano. O artigo 51 cita as áreas que não poderão ser categorizadas ou enquadradas como ZEIS. 2. Definição da localização em mapa, ou coordenadas ou descrição de perímetro. 14

15 Artigo 53 - As Zonas de Especial Interesse Social- ZEIS são as graficamente delimitadas e descritas no Anexo VIII, que passa a ser parte integrante da presente Lei. Não há, entretanto, descrição de perímetro. 3. Definição da população que acessa os projetos habitacionais nas ZEIS. Artigo 54 - Fica o Executivo Municipal autorizado a alienar ou a outorgar por concessão de uso especial para fins de moradia e por autorização de uso para fins comerciais os imóveis públicos municipais localizados em Zonas de Especial Interesse Social - ZEIS. 3º - A alienação destina-se a atender as famílias com renda mensal de até 05 (cinco) salários mínimos, exceto no que trata o 4º seguinte. 4º - Fica garantida a titulação por alienação às famílias com renda mensal superior a 05 (cinco) salários mínimos, desde que comprovada a ocupação do lote, ininterruptamente e sem oposição, por um período de, no mínimo, 05 (cinco) anos anteriores à data da aprovação desta Lei. 4. Definição de tipologias habitacionais em ZEIS. Artigo 52 As regulamentações urbanística e jurídico-fundiária e os instrumentos aplicáveis em relação às Zonas de Especial Interesse Social ZEIS serão objeto de lei específica. 5. A remissão para lei específica. Ver item anterior. 6. Caso as ZEIS já estejam demarcadas em mapas, identificar qual é o percentual da zona definido no plano. No anexo VIII, onde são grafadas as ZEIS pode-se identificar cumprirem, aproximadamente, 15% da área urbana do município. 7. Verificar se existem definições de investimentos em equipamentos sociais nas ZEIS, tais como investimentos em educação, saúde, cultura, saneamento, mobilidade, etc. Artigos 57, 58, 59, 60, 61. Instituição do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação e outras providências. Artigo 57 - Cria o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, órgão de natureza contábil-financeiro, que tem como objetivo o financiamento dos planos, programas e projetos que visem o desenvolvimento urbano e a produção de moradia para os segmentos mais carentes da população. Artigo 58 Onde serão aplicados os recursos do Fundo. Artigo 59 De quais recursos o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação será constituído Artigo 60 Administração e controle do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação. Artigo 61 O que se entende por urbanização integrada e inclusiva. VI. Avaliação geral do zoneamento em relação ao acesso à terra urbanizada. 1. Qual o significado do zoneamento proposto sob o ponto de vista do acesso à terra urbanizada? (ou seja, procure avaliar o zoneamento, buscando identificar em que). porções do território, de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo zoneamento se favorece o acesso à terra urbanizada pelas classes populares ou, pelo contrário, se favorece a utilização das s áreas pelos empreendimentos imobiliários voltados para classes médias e altas). Para fazer esta leitura, atentar para as seguintes características: tamanhos mínimos de lote, usos permitidos (incluindo 15

16 possibilidades de usos mistos na edificação) e possibilidade de existência de mais de uma unidade residencial no lote. O zoneamento não foi organizado no texto do Plano, apenas o Macrozoneamento. O artigo 25 remete ao artigo 129 que fala da necessidade de organização de leis específicas que poderão traduzir mais elementos e definições desta natureza. 2. Avaliar este zoneamento do ponto de vista quantitativo (percentual do território urbanizável destinado ao território popular frente ao percentual de população de baixa renda no município) e qualitativo ( localização deste território no município) Atenção: incluir as ZEIS nesta análise, porém não restringir a avaliação apenas às ZEIS, caso existam zonas do macrozoneamento que permitam, pelas características e parâmetros de uso e ocupação do solo, a produção de moradia popular. Caso estes parâmetros não sejam estabelecidos no próprio plano e sim na lei de uso e ocupação do solo, buscar a lei de uso e ocupação do solo ou lei de zoneamento em vigor. É possível identificar parcialmente este item nos anexos IV e VIII com a anotação das áreas destinadas à ZEIS e macrozonas destinadas preferencialmente às atividades residenciais, cujos parâmetros não estão ainda disponíveis. VII. Instrumentos de Politica Fundiária 1. Para cada um dos instrumentos de políticas de solo listados abaixo, é necessário. verificar: - Identificar se os instrumentos listados abaixo estão apenas listados/mencionados ou se sua forma de aplicação específica no município está prevista. Os instrumentos estão apenas listados, com apenas algumas indicações de aplicação nos mapas (Direito de Preempção; Edificação, Parcelamento ou Utilização Compulsórios e Renovação Urbana). - Caso esteja especificado sua forma de aplicação, identificar se esta é remetida à legislação complementar específica ou se é auto-aplicável através do próprio plano. Os instrumentos, em sua maioria, não são auto-aplicáveis. Apenas são autoaplicáveis o Direito de Superfície; a Concessão de uso especial para fins de Moradia. Os instrumentos não auto-aplicáveis remetem à necessidade de organização de Legislação Complementar específica. - Se foi remetido para uma lei específica, se foi ou não definido um prazo para sua edição/regulamentação e qual é este prazo. O prazo estabelecido no Plano é de 180 dias após a aprovação do PDPVR (artigo 131) - Se é autoaplicável, identificar se está definido o perímetro aonde a lei se aplica (se esta definição faz parte de mapa anexo ao plano e/ou descrição de perimetro). Ver item acima - Identificar se a utilização do instrumento está explicitamente vinculada a um objetivo/estratégia do plano ou a seu macrozoneamento. Qual? Os instrumentos não estão vinculados ao Macrozonemento. 16

17 - Caso autoaplicável, identificar se está previsto um prazo de transição entre a norma atual vigente e o novo plano. Não estão definidos prazos. - Identificar se estão definidos prazos para o monitoramento do instrumento; Não estão definidos prazos. - Identificar se estão definidos prazos para revisão dos instrumentos. Os instrumentos, por dependerem de Lei complementar específica, não recebem indicação de prazos para revisão. - Identificar se está definido quem aprova a sua utilização. No artigo 100, é atribuído ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano algumas atribuições de controle e Avaliação relacionados aos Instrumentos. Para os itens abaixo ver também ANEXO 03, desta avaliação, onde estão listados os instrumentos e os respectivos procedimentos de implantação: - o procedimento para sua utilização. - pagamentos de contrapartida, critérios de isenção. - fórmula de cálculo da contrapartida. - para onde vão os recursos. - qual a destinação dos recursos e suas finalidades - quem é responsável pela gestão dos recursos. - Identificar se o Plano diretor prevê ou define lei específica para o instrumento em questão. Deverão ser motivo de Leis específicas Posteriores: Direito de Preempção; Outorga Onerosa do direito de Construir; Operação Urbana Consorciada; Transferência do direito de Construir; Edificação, Parcelamento e Utilização Compulsórios; Estudos de Impacto de Vizinhança. - Identificar se estão definidos prazos. O plano define, em seu artigo 131, o prazo de 180 dias para organização das leis, após a aprovação do PDPVR. Artigo Dentro de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação desta Lei Complementar, o Executivo Municipal encaminhará para apreciação do Legislativo Municipal proposta de revisão das leis constantes do artigo 129 e de regulamentação dos instrumentos constantes do artigo 122 deste Plano. - No caso do EIV, incluir a definição da linha de corte do empreendimento que estaria sujeito ao EIV. O Plano Institui o instrumento, mas remete para a sua aplicação e maiores definições a necessidade de formulação de lei Específica. Artigo 130 Fica instituído o Estudo de Impacto de Vizinhança EIV e seu respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança RIV para as atividades que causem ou possam causar alterações significativas nas características urbanas de seu entorno. 3º - O Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV e o Relatório de Impacto de Vizinhança - RIV serão regulamentados por Lei específica. C. Acesso aos serviços e equipamentos urbanos, com ênfase no acesso à 17

18 habitação, ao saneamento ambiental e ao transporte e à mobilidade. O Estatuto das Cidades estabelece que o plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana (art. 40). Nesse sentido é fundamental avaliar em que medida o Plano Diretor aprovado pelos municípios incorporam diretrizes, instrumentos e programas visando o acesso aos serviços e equipamentos urbanos e a sustentabilidade ambiental, com ênfase no acesso à habitação, ao saneamento ambiental, ao transporte e mobilidade e ao meio ambiente urbano sustentável. Questões centrais: I O Plano Diretor e a Integração das Políticas Urbanas Buscar-se-á avaliar a existência de uma abordagem integrada das políticas urbanas através dos seguintes aspectos: 1. Definições, diretrizes e políticas que expressem essa abordagem integrada. Há algumas interfaces importantes consideradas, sistematizadas no ANEXO 04 desta avaliação. 2. A criação de programas e a instituição de instrumentos visando à integração da políticas urbanas. Não há programas específicos de integração das Políticas públicas. O plano apenas descreve, em seu artigo 61, o que entende e pretende como urbanização integrada e inclusiva: Artigo 61 - Entende-se por urbanização integrada e inclusiva o conjunto de obras e serviços de drenagem e saneamento ambiental, de pavimentação e sinalização de logradouros, de iluminação pública, entre outras melhorias urbanas, realizadas concomitantemente em áreas de especial interesse social visando sua integração urbanística à cidade formal. 3. Identificar eventuais contradições e dicotomias entre as definições e instrumentos relativos às políticas setoriais previstas no Plano. A relação entre as Políticas setoriais é genérica e não muito objetiva no sentido de ser identificada uma ação integrada quando da implementação das mesmas. Não há pontos de amarração objetivos. II O Plano Diretor e a Política de Habitação. Buscar-se-á identificar: 1. A existência de diagnóstico identificando a situação habitacional do município, com ênfase nas desigualdades sociais nas condições de moradia e no déficit habitacional. Identificar se essa avaliação incluiu levantamentos específicos ou se o plano prevê a elaboração de cadastros de moradias precárias. Foram elaborados os seguintes mapeamentos relacionados ao tema: Ocupação de Núcleos de Posse; Núcleos de Posse titulados; Lotes vagos com área acima de e m2; Estrutura Fundiária. 2. As diretrizes estabelecidas para a política de habitação. O artigo 47 define as premissas da Política e também a população para a qual ela está prioritariamente destinada: Artigo 47 A Política Municipal de Habitação e de Regularização Fundiária tem por finalidade universalizar o acesso à moradia em condições adequadas de habitabilidade, priorizando os 18

19 segmentos sociais mais vulneráveis, mediante a realização de ações de regulação urbanística e jurídico-fundiária, ampliação dos recursos voltados à produção de moradias de interesse social, desenvolvimento tecnológico e de alternativas construtivas ajustadas às realidades física, social, econômica e cultural das populações beneficiadas. 1º - Entende-se ainda como finalidade da Política Municipal de Habitação e Regularização Fundiária a consecução de medidas efetivas quanto à implantação e universalização de infraestrutura e a requalificação urbanística e ambiental das áreas de moradias populares. 2º - As ações no âmbito da Política Municipal de Habitação e Regularização Fundiária darão prioridade ao atendimento da demanda compreendida na faixa de renda de até 03 (três) salários mínimos. As principais estratégias compreendidas para tanto: a criação de ZEIS (artigo 50), a criação do Fundo Municipal de Habitação e desenvolvimento urbano; a Alienação e Concessão de uso especial para fins de Habitação (artigo 54) e a indicação da Urbanização Integrada e inclusiva (artigo 61). 3. A definição de objetivos (e o grau de concretude dos mesmos) e o eventual estabelecimento de metas concretas. Os objetivos estão definidos no artigo 48 e suas ações são de caráter genérico e remetem a momento posterior ao Plano. Artigo 48 - São objetivos da Política Municipal de Habitação e Regularização Fundiária: I. estimular a produção formal de habitações populares; II. priorizar, quando da construção de moradias de interesse social, as áreas já devidamente integradas à rede de infra-estrutura urbana, em especial as com menor intensidade de utilização; III. promover a progressiva eliminação do déficit quantitativo e qualitativo de moradias, em especial para os segmentos populacionais socialmente vulneráveis; IV. promover a melhoria das condições de habitabilidade à população de baixa renda compreendida como acesso, entre outras, à moradia, ao saneamento básico, ao lazer, à educação, à Saúde e ao transporte coletivo de qualidade; V. criar normas especiais de parcelamento, de urbanização, de uso e ocupação do solo, de edificação e ambiental visando à regularização de assentamentos populares; VI. promover a regularização física e fundiária de assentamentos já consolidados e das unidades construídas, garantindo moradia digna às famílias de baixa renda; VII. integrar as ações específicas da política habitacional com as das demais políticas públicas de desenvolvimento urbano, econômico e social, favorecendo a implementação de ações integrais e sustentáveis; VIII. articular as instâncias municipal, estadual e federal de política e financiamento habitacional, para otimizar os recursos e para enfrentar as carências habitacionais; IX. propiciar de forma democrática a participação da sociedade civil na definição das ações e prioridades e no controle social da política habitacional; X. estimular as alternativas de associação ou cooperação entre moradores para a efetivação de programas habitacionais; XI. articular a atuação conjunta entre o Poder Público e a iniciativa privada na implementação de programas e projetos habitacionais de interesse social; XII. promover a engenharia e a arquitetura pública como forma de combater a informalidade na produção de habitação pelas camadas menos favorecidas da população. 19

20 Parágrafo único - As áreas em situação de risco, de preservação ambiental, destinadas a usos públicos imprescindíveis e as non aedificandi são consideradas áreas inviáveis de regularização urbanística e jurídico-fundiária. 4. A definição de uma estratégia de aumento da oferta de moradias na cidade pela intervenção regulatória, urbanística e fiscal na dinâmica de uso e ocupação do solo urbano. Não identificada. 5. A definição de instrumentos específicos visando à produção de moradia popular. Verificar se o plano define instrumentos específico voltado para cooperativas populares. A instrução sobre cooperativas aparece no artigo 48 no objetivo X ( estimular as alternativas de associação ou cooperação entre moradores para a efetivação de programas habitacionais; ). Outros Instrumentos estão presentes no artigo 49: Artigo 49 - A Política Municipal de Habitação e Regularização Fundiária contará, para a consecução de seus objetivos, com os seguintes instrumentos: I. Zonas de Especial Interesse Social (ZEIS), instituídas por esta Lei; II. Alienação e Concessão Especial de Uso para Fins de Moradia; III. Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, instituído pela presente Lei; IV. Programa Permanente de Habitação Popular, criado pela Lei Orgânica Municipal; V. Escritório de Arquitetura Popular, criado pelo Decreto Municipal nº , de 22 de abril de A criação de programas específicos (urbanização de favelas, regularização de loteamentos, etc.) Volta Redonda possui, em funcionamento, Programa Permanente de Habitação Popular criado pela sua Lei Orgânica. 7. A utilização dos instrumentos previstos no Estatuto da Cidade em especial, (i) a instituição de ZEIS Zonas Especiais de Interesse Social, inclusive em áreas vazias; Artigos 50 a 53. (ii) a demarcação de áreas dotadas de infra-estrutura, inclusive em centrais, para fins de habitação popular; Anexo VIII da Lei do Plano Diretor demarca graficamente como ZEIS basicamente as áreas coincidentes com o levantamento de Núcleos de Posse existentes, (mapa do diagnóstico). Apenas o Loteamento Roma II, na divisa com o Município de Piraí conforma uma nova destinação. (iii) o estabelecimento de parâmetros de uso e ocupação do solo condizentes com os princípios da função social da propriedade; O Artigo 52 remete à regulamentação específica posterior: Artigo 52 As regulamentações urbanística e jurídico-fundiária e os instrumentos aplicáveis em relação às Zonas de Especial Interesse Social ZEIS serão objeto de lei específica. 20

21 (iv) a outorga onerosa do direito de construir; Os recursos provenientes do Instrumento estão destinados ao Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano. (artigos 58 e 59) Artigo 58 - Os recursos do Fundo serão aplicados, com base no preceituado nesta lei, em: I. execução de programas e projetos habitacionais de interesse social, incluindo a regularização fundiária e urbanização necessária; Artigo 59 - O Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação será constituído de recursos provenientes de: VIII - outorga onerosa do direito de construir; (v) o parcelamento compulsório e o IPTU progressivo e sua relação com a política de habitação definida no plano diretor, observando a aplicação desses instrumentos em áreas definidas, seus objetivos e o estabelecimento de prazos. Os artigos 93 e 94 vinculam as áreas alienadas, a partir dos instrumentos acima citados, à habitação de Interesse Social. Estas áreas estão previamente grafadas no anexo V da Lei do Plano Diretor. Artigo 93 - Os imóveis desapropriados com base no instrumento urbanístico ora tratado serão utilizados exclusivamente para a construção de habitações de interesse social ou equipamentos urbanos. Artigo 94 - As áreas desapropriadas com pagamento em títulos e outras áreas necessárias para construção de habitações de interesse social deverão ser transformadas em Zonas de Especial Interesse Social - ZEIS. 8. O uso de outros instrumentos voltados para a política habitacional tais como consórcios imobiliários, operações interligadas com destinação de recursos para o Fundo de Habitação, etc. O Plano inscreve como objetivos (artigo 48) a necessidade de estímulo aos Consórcios Imobiliários e parcerias públicas e privadas para a produção de moradias: X - estimular as alternativas de associação ou cooperação entre moradores para a efetivação de programas habitacionais; XII - articular a atuação conjunta entre o Poder Público e a iniciativa privada na implementação de programas e projetos habitacionais de interesse social; O plano não trata de Operações Interligadas. O artigo 59 traz outros instrumentos cujos recursos provenientes são destinados ao Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano: outorga onerosa do direito de construir; receitas provenientes de concessão urbanística; de transferência do direito de construir; receitas provenientes de alienação de bens públicos para fins de moradia. 9. O estabelecimento de plano municipal de habitação, a definição de objetivos, diretrizes e o estabelecimento de prazos. Não consta da Lei do PDPVR a indicação de formulação de um Plano Municipal de Habitação. 10. A existência de princípios e objetivos que visem à ação articulada com os níveis de governo estadual e federal. Artigo 48: VIII - articular as instâncias municipal, estadual e federal de política e 21

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