A Docência na Educação de Jovens e Adultos: legislação e possibilidades de formação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Docência na Educação de Jovens e Adultos: legislação e possibilidades de formação"

Transcrição

1 A Docência na Educação de Jovens e Adultos: legislação e possibilidades de formação Ledi Schneider (1) RESUMO: O objetivo do presente trabalho sobre a Docência na Educação de Jovens e Adultos: legislação e possibilidades de formação foi realizar um resgate histórico-legal sobre o tema Educação de Jovens e Adultos e identificar o grau de formação dos professores e as metodologias mais utilizadas em sala de aula pelos docentes que atuam em classes de jovens e adultos em nível fundamental, bem como levantar necessidades de aperfeiçoamento destes professores. A primeira parte constituiu-se em uma revisão bibliográfica sobre aspectos histórico-legais da Educação de Jovens e Adultos e a segunda resulta de informações coletadas, junto a professores que atuam em Escolas Municipais de Ensino Fundamental de municípios da região do Vale do Taquari, e que atendem classes de jovens e adultos. O trabalho de coleta e análise foi feito pelas alunas na disciplina de Estrutura e Funcionamento da Educação Básica do Curso de Pedagogia do Centro Universitário UNIVATES, de Lajeado/RS, motivadas por interagirem com o Programa de Alfabetização Solidária. A análise teve como foco aspectos da legislação da Educação de Jovens e Adultos e a caracterização do docente: formação, metodologias de trabalho e possibilidades de aperfeiçoamento. Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos, formação continuada, metodologias de trabalho e aperfeiçoamento. (1) Aluna do Curso de Pós-Graduação em Educação-Doutorado da PUCRS. Mestre em Administração da Educação Professora do Curso de Pedagogia no Centro Universitário UNIVATES. Rua Avelino Tallini, 171, Lajeado/RS.

2 1. INTRODUÇÃO A Educação de Jovens e Adultos, modalidade de ensino da Educação Básica prevista na legislação educacional brasileira, vem para resgatar uma dívida social que o país tem com aqueles cidadãos que não tiveram acesso à escolarização na idade regular. Iniciativas mais esperançosas são necessárias serem planejadas, processo este que depende fundamentalmente dos atores nele envolvidos, que são os professores, os educadores da Educação de Jovens e Adultos. No entanto, nenhuma ação isolada é suficiente, sem respaldo de Políticas Públicas voltadas a este setor que abriga tantos cidadãos brasileiros, que precocemente se viram forçados a deixar a escola ou a ela nem tiveram acesso. O exercício da docência na Educação de Jovens e Adultos exige uma profissionalização cada vez mais qualificada para uma atividade que apresenta características especiais, representadas por ações diferenciadas, distanciadas de modelos tradicionais. Ser professor é atividade complexa e desafiadora que não pode mais ser exercida sem o adequado preparo. É um equívoco pensar que ser educador de classes de Jovens e Adultos é passar, apenas, por um Curso de Formação de Professores, voltado à qualificação do professor de classes ditas regulares. As demandas sociais e educacionais deste século são fruto da evolução de nossa sociedade, que muito mais é dirigida pelos grandes meios de comunicação do que por propostas governamentais, além da velocidade imprimida pelas novas tecnologias que nos levam a extremos para os quais devemos estar preparados, não só pela teoria, mas a teoria associada à prática. A escola neste contexto não está isolada, ela faz parte deste conjunto e tem um papel social muito importante a cumprir. A principal tarefa da Educação de Jovens e Adultos, conforme previsto na Constituição Federal de outubro de 1988, artigo 208 inciso I, é garantir o acesso e a permanência ao ensino fundamental a todos, também aos jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de estudar em idade própria. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei n /96, traz essa modalidade de ensino nos artigos 37 e 38, assegurando metodologias e currículos adequados às necessidades dos alunos, tanto em nível fundamental quanto em nível médio. O presente trabalho propõe-se a contribuir com a Educação de Jovens e Adultos, buscando identificar o nível de formação de um grupo de professores que atuam nessa área e, necessidades de formação continuada apontadas pelo grupo,

3 conforme está previsto no Programa Brasil Alfabetizado e Brasil Escolarizado, previstos no Plano Nacional de Educação, lei n de 09 de janeiro de O estudo teve uma importância singular, pois permitiu, nesse primeiro momento, que se tivesse uma visão clara, além do nível de formação, das dificuldades e facilidades, metodologia de trabalho e expectativas dos alunos que freqüentam classes de Jovens e Adultos. 2. RETROSPECTIVA HISTÓRICA A legislação educacional no Brasil, como nação independente, tem seu início na Constituição Imperial de 1824, que apresenta no Título 8, artigo 179, inciso XXXII - "A instrução primária é gratuita a todos os cidadãos". Este preceito legal não foi honrado na Constituição seguinte, embora se propagasse o postulado de sociedade de iguais. Aos escravos recém-libertos, caboclos e índios restava o trabalho duro e a doutrina aprendida na oralidade e na obediência. Apesar de tudo, é preciso assinalar a indicação de alguns direitos políticos a esses cidadãos, ainda que restritos. Às mulheres e aos analfabetos, considerados como a sociedade dos desiguais, esses direitos não foram alcançados. O indivíduo, sujeito de direitos civis, só se torna titular de direitos políticos se buscar a escola pública, até mesmo para se alfabetizar, e então usufruir do direito do voto. Já a Constituição Republicana de 1891, retira de seu texto a referência à gratuidade da instrução, ao mesmo tempo que condiciona o exercício do voto à alfabetização. Esse condicionamento se justificava como forma de mobilizar os analfabetos a buscarem os cursos de primeiras letras oferecidos na época. A Constituição de 1934 dá ênfase à educação como direito de todos e reconhece também o acesso à escolarização ao aluno. O artigo 150 trata do Plano Nacional de Educação, que apresentava como norma um ensino primário integral e gratuito e de freqüência obrigatória, extensivo aos adultos. Esse Plano, contudo, não chegou a ser votado devido ao golpe que instituiu o Estado Novo em nosso país. Com a Constituição de 1937 é deslocada na prática a noção de direito para ser de proteção e de controle, sendo dever da Nação, dos Estados e dos Municípios assegurar à infância e à juventude o ensino público em todos os graus, e uma educação adequada às suas faculdades, aptidões e tendências vocacionais. A partir de 1940, a educação de adultos passa a ser tratada com o merecido destaque. De 1942 a 1947 foram criados vários organismos:

4 Fundo Nacional de Ensino Primário, Serviço de Educação de Adultos e a Campanha de Educação de Adultos, além da Campanha de Educação Rural iniciada em 1952 e a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo em 1958 ( Di Pierro et al, 2001, p.59) Cadernos CEDES ( anoxxi, n-55, novembro/2001). A primeira lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei n /61, artigo 27 diz: "O ensino é obrigatório a partir dos 7 anos e só será ministrado na língua nacional". A lei também previa que aos que iniciassem depois dessa idade, seriam formadas classes especiais ou cursos supletivos correspondentes ao seu nível de desenvolvimento. Determinava ainda, no artigo 99, que aos maiores de 16 anos seria permitida a obtenção de Certificados de Conclusão do Curso Ginasial, mediante a prestação de Exames de Madureza e, aos maiores de 19 anos seria conferido o Certificado de Conclusão do Curso Colegial. O Serviço de Educação de Adultos funcionou regularmente em São Paulo, até os anos setenta, quando iniciaram as atividades do MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização). A reflexão pedagógica em torno do analfabetismo e suas implicações psicossociais iniciou em 1947, no entanto, somente a partir de 1960, Paulo Freire professava a necessidade de realizar uma educação de adultos crítica, voltada à transformação social e não apenas à adaptação da população a processos de modernização conduzidos por forças exógenas (2001). "Qualquer discriminação é imoral e lutar contra ela é um dever por mais que se reconheça a força dos condicionamentos a enfrentar (...). Saber que devo respeito à autonomia e à identidade do educando exige de mim uma prática em tudo coerente com este saber" (FREIRE, 1998, p. 67). O último dos programas de corte nacional desse ciclo, organizado pelo Ministério da Educação em 1964, foi o Programa Nacional de Alfabetização de Adultos, cujo planejamento incorporou largamente as orientações de Paulo Freire. Essa e outras experiências acabaram por desaparecer ou desestruturar-se sob a violenta repressão dos governos do ciclo militar, iniciado naquele ano. A partir de 1969 o governo federal organizou o MOBRAL, voltado a oferecer alfabetização a amplas parcelas dos adultos analfabetos nas mais variadas localidades do país. A presença maciça do Programa MOBRAL no país contribuiu para legitimar a nova ordem da política implantada em Além da legitimação interna, esta

5 iniciativa governamental também objetivava responder a orientações emanadas de agências internacionais ligadas à Organização das Nações Unidas,(ONU) em especial a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que desde o final da Segunda Guerra Mundial vinha propugnando o valor do combate ao analfabetismo e da universalização de uma educação elementar comum, como estratégia de desenvolvimento socioeconômico e manutenção da paz. A lei n /71 consagrara a extensão da educação básica obrigatória de quatro para oito anos, constituindo o ensino de primeiro grau e, concomitantemente, dispôs as regras para o provimento da educação supletiva, que corresponde ao ensino de jovens e adultos. Pela primeira vez, a educação voltada a esse segmento mereceu um capítulo específico na legislação educacional. Prevista na lei, ela se concretizou na possibilidade de organização do ensino nas modalidades: Cursos Supletivos, Centros de Estudos e Ensino a Distância. Além dessas modalidades, a lei n /71 manteve os Exames Supletivos como mecanismos de Certificação, atualizando os Exames de Madureza já existentes. Depois de um longo período de serviços prestados, o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) foi extinto e a Fundação Educar assumiu esse espaço de trabalho. A Constituição Federal de 1988 determina a elaboração do Plano Nacional de Educação, integrando ações do Poder Público que conduzem à erradicação do analfabetismo. Os déficits do atendimento no Ensino Fundamental resultaram, ao longo dos anos, em um grande número de jovens e adultos que não tiveram acesso ou não lograram terminar esse nível de ensino obrigatório. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1996, apontou que entre os brasileiros com 15 anos ou mais, 15,3 milhões não completaram sequer um ano de escolaridade. Pelo atual Plano Nacional de Educação, aprovado pela lei n , de janeiro de 2001, a taxa de analfabetismo no Brasil das pessoas de 15 anos ou mais, alcança a média de 14,7%. A Região Nordeste apresenta o índice de 28,7%, enquanto a Região Sudeste tem 8,7% e a Região Sul 8,9%. A média nacional de permanência do aluno na escola, na faixa obrigatória, é de 4 a 6 anos, dos 8 previstos. A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), lei n /96 trata da Educação de Jovens e Adultos, doravante EJA, nos artigos 37 e 38, como modalidade de ensino a ser oferecida a todos os cidadãos que não tiveram acesso à educação em idade própria, conforme previsto na atual Constituição.

6 No Brasil, a EJA foi vista como compensação e não como direito. Essa tradição foi alterada pela legislação, sendo vista, atualmente, como mecanismo de reparação e de eqüidade. Muito ainda resta a ser feito para que a EJA se efetive como um processo de educação permanente a serviço do cidadão. Os princípios que a norteiam apresentados pela atual LDB, são: - os diferentes tempos necessários ao processamento da aprendizagem dos jovens e adultos - a adequação e a seqüência no tratamento dos currículos (tempo, abrangência, intensidade e relação entre diferentes componentes) - avaliação apropriada e em períodos adequados O Conselho Nacional de Educação, em função da regulamentação da LDBEN n /96, através do Parecer n. 11, de maio de 2000, reconhece a EJA como uma dívida social não reparada para co m os que não tiveram acesso e nem domínio da escrita e leitura como bens sociais na escola ou fora dela (...), em que a ausência de escolarização não pode e nem deve justificar uma visão preconceituosa do analfabeto ou iletrado como inculto (...) (Parec er n. 11/00,CNE). As Diretrizes Nacionais para a EJA, que trata das funções, dos conceitos e da base legal foram instituídas pelo Parecer n. 11 de maio de 2000 e pela Resolução n. 01 de 05 de julho de 2000 do CNE/CEB. Considerando que esta é uma modalidade de ensino básico, nas etapas fundamental e média, é oferecida em cursos e exames, obedecendo a normas dos respectivos sistemas de ensino. No Rio Grande do Sul, o Conselho Estadual de Educação fixou as normas para oferta de EJA pelo Parecer n. 774/99 e Resolução n. 250, de 10 de novembro de As Diretrizes propostas pelo Plano Nacional de Educação relativas à Educação de Jovens e Adultos, revelam que: "As profundas transformações que vêm ocorrendo em escala mundial, em virtude do acelerado avanço científico e tecnológico e do fenômeno da globalização, têm implicações diretas nos valores culturais, na organização das rotinas individuais, nas relações sociais, na participação política, assim como, na reorganização do mundo do trabalho" (Plano Nacional de Educação, lei n /01). Por outro lado, as taxas de analfabetismo acompanham os desequilíbrios regionais no Brasil, tanto no que se refere às regiões político-administrativas, como no

7 que se refere ao corte urbano/rural, devendo por isso, os programas atenderem a essas necessidades específicas da população. Por essa razão, há de se considerar que o resgate a essa dívida educacional não poderá se limitar a atender, apenas, o equivalente às quatro primeiras séries do Ensino Fundamental, devendo ser ofertado o ciclo completo de oito séries. Da mesma forma, deverá ser garantido aos que completarem o Ensino Fundamental o acesso ao Ensino Médio. 3. REFLEXÕES TEÓRICAS O tema dessa unidade reflete a opinião de diferentes autores/educadores sobre a EJA, modalidade de ensino prevista na legislação educacional, que representa muito mais do que um simples processo de alfabetização. Essa modalidade atende a necessidades da comunidade onde a escola está inserida. Esta deve contemplar no seu Projeto Pedagógico a oferta, tanto do Ensino Fundamental, quanto do Ensino Médio para jovens e adultos, através de metodologias específicas, devendo considerar na elaboração dos Planos de Estudos as diferentes áreas do conhecimento e os aspectos da vida cidadã. Para Demo (1995), o Projeto Político Pedagógico necessita comprometerse com o projeto de construção de uma escola formadora de cidadania emancipada. No Brasil, muitos foram os esforços para qualificar os processos educativos, principalmente a questão da alfabetização de adultos. Os movimentos como o MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização), o MOVA (Movimento de Educação de Adultos), entre outros, sugiram para suprir necessidades emergentes. O programa de Alfabetização Solidária, que atua em parceria com Governo Federal, Empresas e Instituições de Ensino Superior desenvolve atividades nas regiões mais carentes do país, e dessa forma cumpre um importante papel social. Apresenta-se como proposta relevante no contexto sócio-político-educacional, atendendo a diferentes camadas populares. Para Paulo Freire, educador, autor de vários livros, criador de um método de alfabetização para adultos, a idéia de integrar a EJA à chamada Educação Popular dos anos 70, foi resgatada na década de Segundo o autor, a dimensão global da Educação Popular contribui para a compreensão do ser humano como ser social mais pluralista, aberto à discussão democrática (FREIRE, 1998). A universalização da educação básica, que está sendo conquistada nessa virada de milênio e a dívida social para com todos aqueles que não tiveram acesso a um projeto

8 de escolarização na idade regular, faz com que iniciativas mais esperançosas se aproximem do direito à educação. É preciso, no entanto, refletir sobre a questão do acesso/ingresso à escola, princípio garantido pela Constituição do Brasil, artigo 206, alínea I, bem como analisar a questão da permanência na escola. Os últimos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que 96% das crianças em idade escolar são matriculadas, oficialmente. Então, qual será o problema que está enfrentando nossa escola, que ainda devolve muitos alunos à sociedade sem o devido preparo? Para GRASSI (1999, p.116), "...o problema está no percurso, entre a matrícula e a freqüência do aluno". A escola não se adequou para atender às necessidades dos alunos. Ela é a responsável pelo sucesso do aluno. É preciso estar comprometido com a construção do conhecimento, que deve ser contextualizado. Perseguimos uma educação libertadora, democrática, em que todos são sujeitos autores de produção de conhecimento. Segundo Borges (2004), A importância de saber ler e escrever não é apenas para que cada um possa ler um manual de instruções de forno micro-ondas, ou para que saiba trabalhar em um computador. A importância de que estamos falando é muito maior do que isso. Infinitamente maior. Estamos falando de cidadania (2004, p.13). Pelo Parecer 774/99 do CEED/RS (Conselho Estadual de Educação do Estado do Rio Grande do Sul), a oferta da EJA deverá privilegiar tanto a aquisição de novos conhecimentos, quanto de habilidades traduzidas em competências, pois os jovens e adultos não escolarizados, suficientemente são trabalhadores inseridos no mercado formal ou informal de trabalho. Para MOLL (2000), eles sabem e fazem muitas coisas, independente da escola, pois eles são pais, mães, tios e vizinhos das crianças e dos jovens que estão na escola. Outra questão que também foi analisada e exige a nossa atenção é a questão do Professor/Educador de Jovens e Adultos. Inicialmente é preciso compreender que todo alfabetizador é necessariamente um educador. Na opinião de Barreto, citado por Gadotti e Romão "...o alfabetizador é um educador que desenvolve sua atividade numa área específica, mas é um educador"(2000, p.79). O teórico entende que a alfabetização de adultos na construção da cidadania emancipatória favorece a construção de um sujeito cidadão, o qual, num processo de conscientização, exercita o agir político na comunidade (2000, p.79). Para o professor Mendonça (2001), da Revista Alfabetização Solidária, é preciso

9 levar em conta: - "A imagem que o alfabetizador faz do alfabetizado e vice-versa; - A idéia que o alfabetizador tem de educação; - O Projeto Político Pedagógico de fomento a uma nova cidadania". Ele entende que o professor é um educador, uma vez que estabelece relações metódicas, formais e sistemáticas com outros seres humanos, na qualidade de orientador e mediador do saber (2001). Na opinião de Romão (2000), "... não há como fugir de uma análise da inserção do Professor na sociedade concreta, (...). E não se trata de qualquer professor e de qualquer sociedade; trata-se do Educador de Jovens e Adultos, na sociedade brasileira, neste final de século cuja formação depende muito mais da inserção no social e no político do que numa boa reformulação dos currículos dos cursos ( 2000,p.64)". A legislação que instituiu o Ensino Supletivo em 1971, já recomendava a preparação dos docentes para as especificidades da educação na idade adulta. No entanto, embora haja um esforço de parte das instituições formadoras de professores, na realidade ainda não se atingiu o desejado e, enquanto isso, se está tentando encontrar respostas pedagógicas ao fracasso ainda presente no sistema escolar. Segundo Perrenoud, "...é preciso provocar rupturas com as tradições pedagógicas, que freqüentemente impedem que se concebam as coisas de maneira diferente" (2000, p.95). As mudanças geram resistências, e essa percepção temos presente pois ao longo de nossas atividades profissionais vivenciamos experiências ao atender classes de jovens e adultos em horários noturnos. Os alunos não só apresentam o cansaço normal, após um dia de trabalho, mas também as dificuldades de aprendizagem que trazem das distantes classes que um dia freqüentaram. Foi preciso muita arte para mantê-los acordados, além de oferecer-lhes inovadoras e diferenciadas propostas de trabalho que os motivassem a prosseguir nos estudos. Essas reflexões sobre as práticas auxiliam em um constante processo de aperfeiçoamento. São diálogos que reforçamos nos contatos com alunos atuais. Essa, sem dúvida é a grande experiência, que Paulo Freire assim traduziu: Ensinar exige saber escutar. E isso quer dizer que Somente quem escuta paciente e criticamente o outro, fala com ele. O educador que escuta aprende a difícil lição de transformar o seu discurso, às vezes necessário, ao aluno,

10 em uma fala com ele (1996, p. 113). 4. RESULTADOS EMERGENTES Utilizando a entrevista enfocada, segundo Olabuenaga e Ispizua (1989), que trata de um núcleo ou foco de interesse: uma experiência, uma situação ou ação vivida pelo grupo, recolheu-se junto aos participantes, professores de classes de Educação de Jovens e Adultos, informações sobre formação profissional, metodologias de trabalho, expectativas vividas pelos docentes, sentimentos percebidos, facilidades/dificuldades encontradas e estímulos empregados para a efetivação da ação. O objetivo, nesta etapa do trabalho, foi o de apreender sentimentos e efeitos resultantes da experiência vivida pelos professores da EJA e não o de reconstruir toda a caminhada realizada, mas expressar a forma de como foi percebida a experiência pelos entrevistados. A variedade de informações coletadas proporcionou um dos momentos de singular importância nesta ação investigativa, pois representou a garantia de um espaço para a manifestação da livre expressão e a reflexão sobre a própria ação. Dos vinte professores entrevistados, somente quatro não possuem curso superior completo. Verificou-se que todos já possuíam alguma experiência anterior na área educacional, mas nenhum caso específico de atendimento à classe de EJA. Segundo Gadotti (2000), as atividades na Educação de Jovens e Adultos são facilitadas quando o professor é do próprio meio. Ele passa a ser um mediador entre o aprendiz e a escrita, entre o sujeito e o objeto. É preciso contar com educadores que se disponham a trabalhar com esse tipo de aluno, respeitando suas condições culturais e o meio social no qual está inserido. Quanto ao item metodologias, observamos que não há clareza por parte dos entrevistados. A preocupação centrava-se em relatar atividades realizadas a partir de um enfoque globalizado, dando um novo significado à aprendizagem. Visa a valorizar as experiências adquiridas, partindo da realidade dos alunos. Apesar dos avanços ocorridos em relação à Educação de Jovens e Adultos, ainda é possível perceber que as práticas dos professores não condizem com os objetivos propostos para a EJA. Entre as atividades respondidas destacam-se: leituras, jogos, vídeos, seminários, trabalhos em grupo, músicas, aulas práticas e outras.

11 Com o propósito de avançar na ação docente, o professor procura ampliar suas estratégias e, em sala de aula, desenvolver melhor suas práticas, tendo como norte o grupo social ao qual o aluno pertence. É exatamente o desafio de ser espaço público em que os alfabetizandos/educandos compartilham preocupações e expectativas comuns que desperte e conserve a motivação pessoal e criativa. Neste sentido, o educador como o educando estão no processo de enriquecimento e uma das expectativas é vencer dificuldades, conquistar um espaço de emprego e desenvolver o senso crítico, preparando-se para o exercício pleno da cidadania. Quando isso ocorre há satisfação e compreensão e o crescimento individual e coletivo acontece, gerando felicidade e ampliando a auto-estima. O que engrandece professor e aluno é a bagagem de conhecimento que cada um traz consigo. Assim, haverá respeito, amizade, alegria, comprometimento, responsabilidade e valorização para a superação das dificuldades. Para os professores, essas não são apenas expectativas, mas metas a serem alcançadas pelo grupo. Para tornar o aprendizado atraente, o professor/educador utiliza diversas dinâmicas como, leitura de jornais, filmes, documentários, entre outras, no sentido de despertar o interesse dos alunos, satisfazendo suas curiosidades, relacionando os conteúdos à prática. Respeitando os sonhos, as frustrações, as dúvidas, os medos, os desejos dos jovens e adultos, os educadores populares têm neles um ponto de partida e não de chegada. É nessa modalidade de ensino que percebemos estar presente a filosofia do diálogo. Esta pesquisa nos mostrou que o aluno busca nessas classes algo mais do que o conteúdo livresco. Ele quer respostas para a sua vida, emprego, moradia, condições mais dignas, enfim, elevar seu nível cultural. O professor deve estar preparado para esse desafio e buscar o aperfeiçoamento em cursos, seminários, oficinas, visando ao constante crescimento profissional. Para Olabuenaga e Ispizua o grupo de professores busca o aperfeiçoamento constante, não ficando apenas, nos discursos. As respostas dadas projetam o desejo de mudar para melhorar, embora limitações ainda estejam presentes. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho de reflexão sobre a EJA teve por objetivo fazer um resgate

12 histórico-legal, além de caracterizar o professor, identificando o nível de formação, metodologias de trabalho e necessidades de aperfeiçoamento dos docentes que atuam em classes de jovens e adultos. Essa modalidade de ensino é oferecida aos que não tiveram a oportunidade de realizar estudos com sucesso em idade própria. Para que esse objetivo fosse alcançado, foi necessário, numa primeira etapa, retomar aspectos da legislação educacional vigente, buscar a opinião de diferentes autores que abordam a temática desde a sua origem e, ouvir professores que atuam nessa modalidade de ensino em escolas de municípios da região do Vale do Taquari/RS. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, promulgada em dezembro de 1996, adequou o Ensino Supletivo aos objetivos e formas de atendimento do ensino regular para crianças, adolescentes e jovens, mantendo os exames sob responsabilidade dos respectivos Sistemas de Ensino. A entrada precoce dos adolescentes das camadas mais pobres no mercado de trabalho, o aumento das exigências de instrução e o domínio de habilidades do setor produtivo provocou uma acelerada corrida do jovem aos programas de educação, originalmente destinados à população adulta. Estudos realizados nos mostram que a criança e o jovem não conseguem dar conta das exigências do mundo do trabalho, pois apresentam uma defasagem média de 3 anos de escolarização. Essa perda deverá ser recuperada através de propostas governamentais muito claras, com a colaboração da sociedade. Neste sentido, tendo por objetivo a criação de oportunidades de alfabetização a todos os jovens e adultos, o Governo atual definiu como uma das metas prioritárias o Programa Brasil Alfabetizado e em nível estadual, o P rograma Alfabetiza Rio Grande. O educador brasileiro tem um importante papel a desempenhar nesse contexto, pois ele é o articulador, o organizador e o intelectual, que tem presente que a educação de adultos deve ser multicultural. Uma educação que desenvolve o conhecimento e a integração na diversidade cultural e que é contrária à exclusão de qualquer cidadão GADOTTI (2000). Trabalhar com a diferença, especialmente quando falamos em educação, lembra diferentes idades, posições sociais e econômicas, lembra a criança com necessidades especiais entre outros. É preciso acreditar que todos têm condições de aprender e que o diálogo deve ser o princípio de um processo de construção coletiva.

13 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Constituição Federal de 5 de outubro de 1988., Plano Nacional de Educação, Lei n de janeiro de 2001., Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 20 de dezembro de BORGES, Liana. Alfabetização de Jovens e Adultos no século XXI: o sapo que virou princesa.tramandaí: Isis, CADERNO PEDAGÓGICO Formação de Professores. Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior, n. 2, 1999, org. GRASSI, Marlise H. - Lajeado: FATES, DEMO, Pedro. Cidadania tutelada e cidadania assistida. São Paulo: Cortez, DI PIERRO, Maria Clara et al. Visões da Educação de Jovens e Adultos no Brasil.Caderno CEDES. Ano XXI, n. 55, novembro de FÁVERO, Osmar. A Educação nas Constituições Brasileiras , 2 a Editora: Autores Associados, ed. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 30 a ed. São Paulo: Paz e Terra, GADOTTI, Moacir e Romão José E. (org). Educação de Jovens e Adultos, teoria, prática e proposta. 2ª ed. Rev. São Paulo: Cortez: Inst. Paulo Freire, 2000 MEC, BRASIL. PARECER n. 11 de maio de 2000 e, RESOLUÇÃO CNE/CEB, n.1 de 05 de julho de 2000 Estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, MOLL, Jacqueline (org). Para além do fracasso escolar. 3 a ed. Campinas São Paulo. Papirus, OLABUENAGA, José I. Ruiz, ISPIZUA, Maria Antônia. La Decodificación de la vida cotidiana. Métodos de investigación qualitativa. Bilbao: Universidade de Densato, 1989.

14 PERRENOUD, Philippe. Pedagogia Diferenciada: das intenções à ação. Philippe Perrenoud; trad. Chittoni Ramos - Porto Alegre: Artes Médicas Sul, REVISTA DO PROGRAMA ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA - Vol. I, nº 1, jul/dez São Paulo: UNIMARCO, 2001 RIO GRANDE DO SUL. Resolução nº 250 de 10 de novembro de Fixa normas para oferta de EJA no Sistema Estadual de Ensino. SEC/RS: Porto Alegre, 1999.

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS O pleno desenvolvimento do cidadão é assegurado como dever do Estado e direito de todo brasileiro, de acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 205: Artigo

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: Art. 3º - A Escola oferece os seguintes níveis de ensino: I. Educação Infantil: de 0 a 05 anos de idade. Educação Precoce de 0 a 03 anos Educação

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME.

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. Adriane Abrantes Lazarotti 1 Gisele Rogelin Prass ¹ Pedrinho Roman 2 RESUMO A educação está buscando soluções para problemas

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS

A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Gisllayne Rufino Souza UFPB gisllayne.souza@gmail.com Profa. Dra. Marlene Helena de Oliveira França UFPB/Centro de Educação/Núcleo

Leia mais

O MUNDO DENTRO E FORA DA SALA DE AULA: idas e vindas na busca de uma escola cidadã

O MUNDO DENTRO E FORA DA SALA DE AULA: idas e vindas na busca de uma escola cidadã O MUNDO DENTRO E FORA DA SALA DE AULA: idas e vindas na busca de uma escola cidadã Ana Paola da Silva Universidade Federal de Campina Grande- UFCG anapaolacg@yahoo.com.br 1. INTRODUÇÃO A EJA1, de acordo

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão TEIXEIRA, Carolina Terribile; CASTRO, Maira Marchi de; SILVA, Ivete Souza da Universidade Federal de Santa Maria Departamento

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL A língua espanhola na Educação Básica A implantação da língua espanhola por meio da lei federal 11.161, que diz respeito à sua oferta

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

Palavras-chave: Formação continuada de professores, cinema, extensão universitária.

Palavras-chave: Formação continuada de professores, cinema, extensão universitária. CINEMA UNIVERSITÁRIO: A EXTENSÃO COMO ESPAÇO PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO (UNEMAT) André Luiz Borges Milhomem (UNEMAT) Egeslaine de Nez (UNEMAT) Maria

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO 1 ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO AUTORES Antônio Roberto Silva Santos arsilvasantos@gmail.com Elisângela Santana Nascimento esna_1@yahoo.com.br Fânia

Leia mais

Utopias e educação libertadora: possíveis fazeres na prática escolar participativa

Utopias e educação libertadora: possíveis fazeres na prática escolar participativa P á g i n a 19 Utopias e educação libertadora: possíveis fazeres na prática escolar participativa Marcos Antonio da Silva * Resumo: O presente trabalho analisa, crítico-dialeticamente, as práticas quotidianas

Leia mais

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PARNAÍBA-PI 2014 FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA DIRETOR ADMINISTRATIVO Prof. Esp. Walter Roberto

Leia mais

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS Daiana Rodrigues dos Santos Prado¹; Francine de Paulo Martins² Estudante do Curso de Pedagogia; e-mail:

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 Rochelle Lopes da Silva- UVA 2 Andrea Abreu Astigarraga- UVA INTRODUÇÃO De acordo

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

O ESTUDO DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MUNICIPAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

O ESTUDO DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MUNICIPAL DO ESTADO DE SÃO PAULO O ESTUDO DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MUNICIPAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Sofia Muniz Alves Gracioli Uni-FACEF 1 Paulo de Tarso Oliveira Uni-FACEF 2 Introdução

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL Superintendência de Educação Básica Diretoria de Educação Básica Coordenação de Educação de Jovens Adultos EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL Democratização e efetividade do processo

Leia mais

difusão de idéias A formação do professor como ponto

difusão de idéias A formação do professor como ponto Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 A formação do professor como ponto fundamental Lúcia P. S. Villas Bôas: Ainda que generalizações sejam imprudentes, considerando-se as transformações

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

PRAZER NA LEITURA: UMA QUESTÃO DE APRESENTAÇÃO / DESPERTANDO O PRAZER NA LEITURA EM JOVENS DO ENSINO MÉDIO

PRAZER NA LEITURA: UMA QUESTÃO DE APRESENTAÇÃO / DESPERTANDO O PRAZER NA LEITURA EM JOVENS DO ENSINO MÉDIO PRAZER NA LEITURA: UMA QUESTÃO DE APRESENTAÇÃO / DESPERTANDO O PRAZER NA LEITURA EM JOVENS DO ENSINO MÉDIO. AÇÕES DO PIBID/CAPES-UFG (SUBPROJETO: LETRAS - PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL WALDEMAR MUNDIM

Leia mais

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9.1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA 9.1.1 Objetivos gerais A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ENCONTRO DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DE SERGIPE

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ENCONTRO DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DE SERGIPE CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ENCONTRO DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DE SERGIPE REGIMENTO ESCOLAR PROPOSTA PEDAGÓGICA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ENCONTRO DOS CONSELHOS DE REGIMENTO ESCOLAR ROSAMARIA DE FARIAS

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA Gabriela de Aguiar Carvalho, UFC Orientadora: Maria José Costa dos Santos, UFC INTRODUÇÃO

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO

AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO Kaceline Borba de Oliveira 1 Rosane Seeger da Silva 2 Resumo: O presente trabalho tem por objetivo, através

Leia mais

O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA UMA PRÁTICA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA INOVADORA

O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA UMA PRÁTICA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA INOVADORA 1 O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA UMA PRÁTICA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA INOVADORA CEZÁRIO, Maria Angélica mangelicacezario@gmail.com 1 RESUMO O escopo desse texto

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

PREFEITURA DE NOVA VENÉCIA-ES SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO PORTARIA Nº 1612 DE 06 DE FEVEREIRO DE 2015.

PREFEITURA DE NOVA VENÉCIA-ES SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO PORTARIA Nº 1612 DE 06 DE FEVEREIRO DE 2015. PORTARIA Nº 1612 DE 06 DE FEVEREIRO DE 2015. DISPÕE SOBRE O FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DAS UNIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO INFANTIL EM TEMPO INTEGRAL DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE NOVA VENÉCIA-ES

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO DE PEDAGOGIA, LICENCIATURA REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO Das Disposições Gerais O presente documento

Leia mais

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2 1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD E A FORMAÇÃO COMPLEMENTAR NO CURSO DE MAGISTÉRIO PRESENCIAL: AS PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES Formação e Gestão em Processos Educativos Josiane

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Deneusa Luzia Rodrigues - UNIVILLE Elizabete Tamanini UNIVILLE Programa de Mestrado em Educação - UNIVILLE Resumo:

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Prof. Msc Milene Silva Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista, desenvolvimentista e críticas. Função

Leia mais

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES Introdução Paulo Speller 1 Nos anos recentes, diversos países vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação

Leia mais

O IDOSO EM QUESTÃO: ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS MOSTRAM SUA VISÃO SOBRE O QUE É SER IDOSO NA ATUALIDADE

O IDOSO EM QUESTÃO: ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS MOSTRAM SUA VISÃO SOBRE O QUE É SER IDOSO NA ATUALIDADE ISSN: 1981-3031 O IDOSO EM QUESTÃO: ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS MOSTRAM SUA VISÃO SOBRE O QUE É SER IDOSO NA ATUALIDADE Eva Pauliana da Silva Gomes 1. Givanildo da Silva 2. Resumo O presente

Leia mais

O CONCEITO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE E EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONSIDERAÇÕES PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.

O CONCEITO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE E EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONSIDERAÇÕES PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. O CONCEITO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE E EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONSIDERAÇÕES PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Sandra Fernandes Leite Unicamp. Cristiane Teresa Dombosco

Leia mais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO Schirley de Fátima Rietow Artur Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Atual aluna de especialização em Gestão

Leia mais

A INCLUSÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

A INCLUSÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA A INCLUSÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA CLARICE VANDERLEI FERRAZ (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS). Resumo Segundo o MANIFESTO IFLA/UNESCO/BIBLIOTECA ESCOLAR(2002) a missão

Leia mais

permanência dos alunos na escola e as condições necessárias para garantir as aprendizagens indispensáveis para o desenvolvimento dos alunos e sua

permanência dos alunos na escola e as condições necessárias para garantir as aprendizagens indispensáveis para o desenvolvimento dos alunos e sua DESATANDO NÓS DA ORTOGRAFIA: um estudo com alunos da Educação de Jovens e Adultos Profa. Dra. Maria José dos Santos; Profa. Ms. Lívia Abrahão do Nascimento; Graduanda Ionice Barbosa de Campos; Graduanda

Leia mais

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual Programa 1060 Brasil Alfabetizado Objetivo Criar oportunidade de alfabetização a todos os jovens e adultos Justificativa De acordo com o Censo de 2000 do IBGE, 13,6% da população de 15 anos e mais é analfabeta.

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

Apoio à Valorização da Diversidade no Acesso e na Permanência na Universidade

Apoio à Valorização da Diversidade no Acesso e na Permanência na Universidade Programa 1377 Educação para a Diversidade e Cidadania Objetivo Combater as desigualdades étnico-racial, de gênero, orientação sexual, geracional, regional e cultural no espaço escolar. Justificativa Público

Leia mais

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR Este projeto visa investir na melhoria da infraestrutura escolar, por meio de construção, ampliação e reforma, bem como dotá-las com equipamentos e mobiliários

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL A Amnistia Internacional Portugal defende a manutenção Formação Cívica nos 2.º

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2004

PROJETO DE LEI N O, DE 2004 PROJETO DE LEI N O, DE 2004 (Do Sr. Wladimir Costa) Dispõe sobre o atendimento educacional especializado em classes hospitalares e por meio de atendimento pedagógico domiciliar. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia.

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. FURBINO, Ana Paula Amaral 1 ; ARRUDA, Gyzely Santana de 2 ; AIRES, Vinicius 3 ; COSTA, Jonatas

Leia mais

INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO.

INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO. INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO. Grupo PET Administração Universidade Federal de Lavras UFLA Resumo Os jovens formam o conjunto

Leia mais

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA Paloma Cristina Gadens de Almeida UNICENTRO, CAPES palomagadens@gmail.com

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA Introdução O Plano Setorial da Superintendência da Leitura e do Conhecimento do Estado do Rio de Janeiro é fruto

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

PROJETO ESCOLA DE FÁBRICA

PROJETO ESCOLA DE FÁBRICA PROJETO APRESENTAÇÃO O projeto Escola de Fábrica é uma iniciativa do Governo Federal, através do e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, que pretende possibilitar a inclusão social de jovens

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Educação

Programa de Pós-Graduação em Educação 52 URIARTE, Mônica Zewe. 33 Programa de Pós-Graduação em Educação Resumo: Este artigo apresenta informações sobre a experiência da UNIVALI quanto ao ensino de artes no Curso de Pedagogia, preparado para

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional

ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional Programa Estadual Novas Oportunidades de Aprendizagem na Educação Básica- PENOA Florianópolis, 2016.

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico.

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico. GESTÃO DEMOCRÁTICA: FORTALECENDO A COMUNICAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO Resumo VIEIRA, Ana Luzia da Silva - UNINOVE STANGHERLIM, Roberta - UNINOVE

Leia mais

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE Avaliação institucional: potencialização do processo ensino e aprendizagem A avaliação institucional é uma prática recente

Leia mais

AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO.

AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO. AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO. CARVALHO, Tereza Cristina de Secretaria Municipal de Educação Município de Araçatuba/SP. Resumo:Partindo

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Autora: Maria José Calado. Orientador: Professor Dr.Washington Luiz Martins (UFPE). Instituição Superior de

Leia mais

Diretrizes para programas de leitura organizados por bibliotecas - algumas sugestões práticas

Diretrizes para programas de leitura organizados por bibliotecas - algumas sugestões práticas Diretrizes para programas de leitura organizados por bibliotecas - algumas sugestões práticas Introdução A Seção de Leitura da IFLA tem o prazer de apresentar algumas sugestões práticas para as bibliotecas

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA: DOCÊNCIA E GESTÃO EDUCACIONAL (Currículo iniciado em 2009)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA: DOCÊNCIA E GESTÃO EDUCACIONAL (Currículo iniciado em 2009) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA: DOCÊNCIA E GESTÃO EDUCACIONAL (Currículo iniciado em 2009) CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 2171 C/H 102 Fundamentos e concepções sobre a organização curricular

Leia mais