ALIENAÇÃO PARENTAL ÀS AVESSAS`` NO DIREITO BRASILEIRO

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1 ALIENAÇÃO PARENTAL ÀS AVESSAS`` NO DIREITO BRASILEIRO Jacqueline da Silva Nazário 1 Maria Fernanda Gugelmin Girardi 2 SUMÁRIO Introdução; 1 Conceitos de Alienação Parental E Síndrome Da Alienação Parental; 2 Atos Caracterizadores Da Alienação Parental; 3 Consequências Psicossociais Da Alienação Parental Para Os Alienados; 4 Consequências Jurídicas Da Alienação Parental Para O Alienador ; 5 Alienação Parental às avessas ; Considerações Finais; Referência das fontes citgadas. RESUMO O objeto deste estudo é a Alienação Parental. A Alienação Parental se trata da programação de uma criança ou adolescente para que odeie um de seus genitores e demais parentes deste. Todavia, identificou-se um tipo diferente de alienação parental, que neste trabalho foi denominada de alienação parental às avessas, no qual o genitor alienador faz o filho acreditar que o outro genitor é perfeito e amável, quando, na verdade, ele é relapso e ausente em relação à vida do filho. Este tipo de alienação parental é, igualmente, danoso ao menor. Os vários atos de alienação parental dão origem à Síndrome da Alienação Parental que, geralmente depois de instalada, põe em risco a saúde fisiopsíquica do filho alienado. Em 2010 entrou em vigor a Lei n , que tenta combater a Alienação Parental, prevendo medidas legais específicas ao genitor alienador. Constitui objetivo geral deste trabalho científico: obter dados jurídicos acerca da alienação parental, com base na legislação e doutrina pátria. Utilizou-se o método indutivo. Palavras chave: Alienação parental; alienante; alienado. INTRODUÇÃO: Este trabalho científico tem como objeto o instituto da Alienação Parental, positivado na Lei nº /2010. Preliminarmente, a Alienação Parental se trata da programação de uma criança ou adolescente geralmente por parte do genitor guardião - para que odeie o outro genitor e demais parentes deste. A prática de Alienação Parental, embora tenha sido regulamentada pela lei pátria apenas no ano de 2010, não se trata de uma inovação. Constitui objetivo institucional deste trabalho: produzir um artigo científico para obtenção do grau de bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí; 1 Acadêmica do Curso de Direito do 10º período da Univali. 2 Professora Mestre do Curso de Direito da Univali. 1075

2 seu objetivo geral é: obter dados jurídicos acerca da alienação parental, com base na legislação e doutrina pátria. O problema central deste artigo científico reside na caracterização da Alienação Parental, das medidas legais aplicáveis ao genitor alienador e da identificação da alienação parental às avessas. Para atingir seu objetivo geral, o estudo foi dividido em cinco itens: Conceitos de Alienação Parental E Síndrome Da Alienação Parental; Atos Caracterizadores Da Alienação Parental; Consequências Psicossociais Da Alienação Parental Para Os Alienados; Consequências Jurídicas Da Alienação Parental Para O Alienador; Alienação Parental às avessas. Com relação à metodologia, foi utilizado o método indutivo, operacionalizado pelas técnicas do referente 3, da categoria 4, do conceito operacional 5 e da pesquisa bibliográfica 6. Espera-se identificar, primeiramente, os contornos da alienação parental, para, ao final, apresentar a alienação parental às avessas. 1 CONCEITOS DE ALIENAÇÃO PARENTAL E SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL O legislador tomou certo cuidado para definir o conceito de alienação parental na Lei nº , de 26 de agosto de 2010, no art. 2º, conforme descrito abaixo: Art. 2º. Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a 3 (...) explicitação prévia do(s) motivo(s), do(s) objetivo(s) e do produto desejado, delimitando o alcance temático e de abordagem para a atividade intelectual, especialmente para uma pesquisa. PASOLD, César Luiz. Prática da Pesquisa Jurídica: ideias e ferramentas úteis para o pesquisador do direito. 7 ed. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2002.p (...) palavra ou expressão estratégica à elaboração e/ou à expressão de uma ideia. PASOLD, César Luiz. Prática da Pesquisa Jurídica: ideias e ferramentas úteis para o pesquisador do direito. p (...) uma definição para uma palavra ou expressão, com o desejo de que tal definição seja aceita para os efeitos das ideias que expomos (...).PASOLD, César Luiz. Prática da Pesquisa Jurídica: ideias e ferramentas úteis para o pesquisador do direito. p Técnica de investigação em livros, repertórios jurisprudenciais e coletâneas legais. PASOLD, César Luiz. Prática da Pesquisa Jurídica: ideias e ferramentas úteis para o pesquisador do direito. p

3 criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este 7. Assim, esclarece-se que alienação parental não é um ato exclusivo dos genitores, é mais abrangente, podendo ser concebidas práticas efetivadas por todos aqueles que têm convívio com a criança e o adolescente. Portanto, todos os sujeitos que incorrerem em algum tipo de interferência negativa na formação psicológica do menor estarão, assim, cometendo alienação parental. O sujeito pode ser tanto parental ou afetivo, basta incorrer na prática de alienação, não restringindo apenas aos genitores. A alienação parental trata-se de um transtorno psicológico caracterizado pelo conjunto sintomático por meio do qual um genitor, denominado cônjuge alienador, tem o objetivo de impedir, obstaculizar ou destruir seus vínculos do filho com o outro genitor 8. A conduta do alienador tem como um único objetivo destruir de vez os vínculos da criança/ adolescente com um dos genitores, assim utilizando sua autoridade para este feito, por sua vez mexendo com o psicológico desse (criança ou adolescente), sem perceber ou não querendo avaliar o mal que está conduzindo ao menor, só se importando com o quanto consegue atingir o outro genitor 9. A figura do Alienador comete um tipo sofisticado de maltrato ou abuso, sempre fundado na pressão e intervenção psicológica. Perante a situação apresentada, há o Direito de se posicionar, estudando novas formas de reparar os danos causados ao filho e o alienado. Assim, a atribuição de responsabilidade civil e criminal ao alienador, pode vir representar freio ao ódio invertido que produz a metamorfose do amor 10. Para Dias 11, o alienador, como todo abusador, é um ladrão da infância, que utiliza a inocência, uma vez roubadas, não podem mais serem devolvidas. 7 8 FREITAS, Douglas Phillips. Reflexos da lei de alienação parental: (lei nº /2010). Revista Síntese: Direito de Família, São Paulo, v. 12, n. 62, p.19-20, 01 maio FREITAS, Douglas Phillips. Reflexos da lei de alienação parental: (lei nº /2010). Revista Síntese: Direito de Família, São Paulo, p.18 e DIAS, Maria Berenice. Incesto e Alienação Parental: Realidades Que A Justiça Insiste Em Não Ver De Acordo Com Lei /2010 (Lei De Alienação Parental). p DIAS, Maria Berenice. Incesto e Alienação Parental: realidades que a justiça insiste em não ver de acordo com lei /2010 (lei de alienação parental). p

4 Alienação Parental cometida isoladamente pode não caracterizar sequela, mas caso se torne frequente, acarretará um dano irreparável, tanto para a criança, ou adolescente, assim como para o alienado, eis aí o sentindo de síndrome da alienação parental. A síndrome da alienação parental é uma consequência da alienação parental, observou-se que alienação parental pode ser isolada, no entanto, quando há uma habitualidade do alienador, implantando falsa memória na cabeça do menor, pode-se falar em síndrome, pois neste momento começa a prejudicar o discernimento do menor com o outro genitor. 2 ATOS CARACTERIZADORES DA ALIENAÇÃO PARENTAL Na maioria das vezes, os genitores não mantêm um relacionamento saudável entre si após a separação, deste modo, acabam exercendo a alienação parental 12. O próprio art. 2º da referida Lei, no único e seus incisos, define alguns atos que caracterizam alienação parental: Art. 2º.(...) Parágrafo Único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros: I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; II - dificultar o exercício da autoridade parental; III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós FREITAS, Douglas Phillips. Reflexos da lei de alienação parental: (lei nº /2010). Revista Síntese: 13 Direito de Família, p

5 Caberá ao magistrado analisar se, de fato, os fatos alegados são verídicos e se tratam de uma alienação, pois o bem estar e a segurança física e mental da criança e do adolescente devem estar em primeiro lugar 14. A alienação parental se trata, portanto, de atuação do alienador que busca turbar a formação da percepção da criança e do adolescente, com um dos genitores. Importante esclarecer que o vitimado é quem sofre com a alienação e não, necessariamente, o que sofre a direta alienação, mas é claro que a criança e o adolescente são vítimas desta conduta praticada pelo alienante /2010. As seguintes hipóteses de alienação parental são descritas na lei Art.2º (...) I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade 16 ; Alienação parental pode ocorrer por um dos genitores, com o objetivo de diminuir os atos que um dos ex-cônjuges, venha praticar para o seu filho, ou até deixar transparecer que faria melhor do que o outro genitor o fez 17. Deste modo, os genitores começam a se agredir naquilo que mais lhe atinge, que são os filhos; as maiores preocupações dos pais. Mesmo que seu relacionamento tenha naufragado, o elo entre os dois genitores vai continuar devido os filhos 18. Na maioria das vezes, o fato de que estão condicionados a ter que conviver juntos não é algo prazeroso, e sim impostos pela situação. Por este motivo, o alienante tem a necessidade de destruir a imagem que o outrem tem perante o filho. Art.2º (...) 14 FIGUEIREDO, Fábio Viera; ALEXANDRIDIS, Geogios. Alienação Parental. São Paulo: Saraiva, p FREITAS, Douglas Phillips. Reflexos da lei de alienação parental: (lei nº /2010). Revista Síntese: Direito de Família, p FIGUEIREDO, Fábio Viera; ALEXANDRIDIS, Geogios. Alienação Parental, p ALMEIDA, Jesualdo Júnior. Comentário à lei da alienação parental: lei nº , de 26 de agosto de Revista Síntese: Direito de Família, São Paulo, nº62, out.nov./2010, n. 62, p

6 II - dificultar o exercício da autoridade parental 19 ; A guarda do filho está na posse de um dos genitores, na maioria das vezes, da mãe 20, que detém a guarda e dificulta o outro a participar da vida do filho o qual tem direito e dever como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente de participar, pois mantém o poder familiar embora não more mais com eles na mesma casa. Dissolvida a entidade familiar, ainda sobeja o direito de visita, de um dos genitores ao filho; ambos os pais têm poder de educar o filho, editando normas o qual este deverá respeitar por igual. No entanto, pode evidenciar alienação parental, quando o alienador desconsidera toda norma ditada pelo alienado, assim perdendo toda sua autoridade com o filho 21. Art.2º (...) III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor 22 ; A dissolução da sociedade conjugal, qual seja o motivo, não deve afastar o genitor que não detém a guarda da criança/adolescente, pois o direito de visita vai além, é um dever dos pais também estarem presente na vida dos filhos. Nos dias atuais, poderá o genitor não guardião também utilizar outras formas de convivência, tal como: o telefone, a internet e outros mecanismos, não se limitando somente ao dia e horários determinados para visitas 23. Há caso em que o genitor que detém a guarda elabora eventos diferenciados, bem mais atrativos (como aniversários, passeios com os amigos de classe...) nos dias de visitas do outro genitor para que o filho não queira ir com ele, pois está claro que a criança/adolescente não vai querer ir, e assim preferir ficar no evento onde vai ter pessoas da sua idade, isso demonstra o dolo do alienador dificultando que o alienado passe mais tempo com seu filho ALMEIDA, Jesualdo Júnior. Comentário à lei da alienação parental: lei nº , de 26 de agosto de 2010, p.12 e FIGUEIREDO, Fábio Viera; ALEXANDRIDIS, Geogios. Alienação Parental. São Paulo: Saraiva, p FIGUEIREDO, Fábio Viera; ALEXANDRIDIS, Geogios. Alienação Parental. São Paulo: Saraiva, p 54 e ALMEIDA, Jesualdo Júnior. Comentário à lei da alienação parental: lei nº , de 26 de agosto de 2010, p.12 e

7 Art.2º (...) IV dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar 25 ; Descumprir os horários de visitas fixados judicialmente, tanto pelo genitor que detém a guarda quanto por aquele tem o direito de visita quando demora em devolver o filho, configura alienação parental 26. O genitor que não está com aguarda da criança/adolescente tem o direito de convivência, de ter a presença deste segundo o convencionado entre os próprios genitores ou fixado pelo Poder Judiciário. Sendo que são necessários ambos os genitores na vida do filho, para ter um adequado desenvolvimento social 27. Art.2º (...) V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço 28 ; Para Lípore e Rossato: A alienação parental na conduta de se omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço. Trata-se de uma espécie de alienação imprópria, isso porque, não há efetivamente um ato de interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos pais para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este, mas sim, uma omissão de informações sobre a vida da criança que impedem uma hígida manutenção do vínculo de afinidade e afetividade que deve existir entre a pessoa em desenvolvimento e seus pais. Se um dos pais não conhece o desempenho escolar, a situação médica e o correto paradeiro da criança, certamente os laços parentais tendem a se enfraquecer 29. O alienador, de propósito, deixar de informar ao vitimado sobre os acontecimentos importantes da vida da criança/adolescente, cuja consequência será na repulsa do filho envolvido, pois este acreditará que o vitimado terá o abandonado, ALMEIDA, Jesualdo Júnior. Comentário à lei da alienação parental: lei nº , de 26 de agosto de 2010, p FIGUEIREDO, Fábio Viera; ALEXANDRIDIS, Geogios. Alienação Parental. São Paulo: Saraiva p LÉPORE, Paulo Eduardo; ROSSATO, Luciano Alves. Comentários à lei de alienação parental: Lei nº /

8 mas, no entanto não há como participar dos eventos da criança/adolescente se não ficar sabendo quando está acontecendo ou onde vai acontecer 30. Art.2º (...) VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente 31 ; Ocorre quando são implantadas falsas denúncias contra o genitor, ou familiar desse, para dificultar a convivência deles com a criança/adolescente, podendo ser caracterizado, também, como alienação parental imprópria, mas que pode gerar outras consequências ao sujeito ativo, como, por exemplo, a responsabilização criminal pela prática de conduta configuradora como calúnia, difamação ou falsa comunicação de crime 32. O contexto descrito na lei é claro, sendo que denúncias infundadas contra pessoa do convívio do menor, tão somente para obstar ou dificultar a convivência entre eles, é alienação parental e merece uma resposta enérgica por parte do Estado, para coibi-la 33. Art.2º (...) VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós 34. Trata-se de inciso diferenciado, pois tem o condão de ampliar a sujeição passiva do ato de alienação, para também abarcar aquelas situações de distanciamento que prejudicam a convivência com os demais familiares 35. Além de todo explanado, são clássicos comportamentos de um genitor alienador, que sabota a relação entre os filhos e o outro genitor na visão de François Podevyn 36 : Recusar de passar as chamadas telefônicas aos filhos; 30 FIGUEIREDO, Fábio Viera; ALEXANDRIDIS, Geogios. Alienação Parental. São Paulo: Saraiva, p LÉPORE, Paulo Eduardo; ROSSATO, Luciano Alves. Comentários à lei de alienação parental: Lei nº / ALMEIDA, Jesualdo Júnior. Comentário à lei da alienação parental: lei nº12.318, de 26 de agosto de 2010, 34 p LÉPORE, Paulo Eduardo; ROSSATO, Luciano Alves. Comentários à lei de alienação Comentários à lei de alienação parental: Lei nº / PODEVYN, François. Síndrome De Alienação Parental. 1082

9 Organizar várias atividades com os filhos durante o período que o outro genitor deve normalmente exercer o direito de visitas. Apresentar o novo cônjuge aos filhos como sua nova mãe ou seu novo pai. Interceptar as cartas e os pacotes mandados aos filhos. Desvalorizar e insultar o outro genitor na presença dos filhos. Recusar informações ao outro genitor sobre as atividades em que os filhos estão envolvidos (esportes, atividades escolares, grupos teatrais, escotismo, etc.). Falar de maneira descortês do novo conjugue do outro genitor. Impedir o outro genitor de exercer seu direito de visita. Esquecer de avisar o outro genitor de compromissos importantes (dentistas, médicos, psicólogos). Envolver pessoas próximas (sua mãe, seu novo conjugue, etc.) na lavagem cerebral de seus filhos. Tomar decisões importantes a respeito dos filhos sem consultar o outro genitor (escolha da religião, escolha da escola, etc.). Trocar (ou tentar trocar) seus nome e sobrenomes. Impedir o outro genitor de ter acesso às informações escolares e/ou médicas dos filhos. Sair de férias sem os filhos e deixá-los com outras pessoas que não o outro genitor, ainda que este esteja disponível e queira ocupar-se dos filhos. Falar aos filhos que a roupa que o outro genitor comprou é feia, e proibi-los de usá-las. Ameaçar punir os filhos se eles telefonarem, escreverem, ou se comunicarem com o outro genitor de qualquer maneira. 1083

10 Culpar o outro genitor pelo mau comportamento dos filhos. As condutas praticadas pelo alienador acabarão mostrando seu perfil, não há como descrever numa matemática exata, no entanto, na maioria das vezes, vai ser mesquinho, egoísta, degradante sem mesmo se importar com as consequências. 3 CONSEQUÊNCIAS PSICOSSOCIAIS DA ALIENAÇÃO PARENTAL PARA OS ALIENADOS Quando filho é muito pequeno e não tem discernimento do certo e do errado, induzido pelo genitor que detém a guarda, na maioria das vezes, passa a ter falsas memórias do outro genitor, somente no monto que o filho começa a crescer e ter discernimento poderá ocorrer o inverso e acaba se revoltando contra o alienador, neste momento que percebe sozinho o quanto o seu relacionamento com o outro genitor está estremecido 37. As crianças, com a personalidade em formação se veem no meio de um fogo cruzado, obtendo informações conflituosas, nos quais seus genitores usam seu filho para atingir o outro, não sabem que podem produzir danos irreversíveis na saúde mental deles 38. Como tais atitudes e invenção de discursos maldosos, mentirosos e extremamente ameaçadores, deixam a criança/adolescente cada vez mais assustado e temerosa de falar, ver ou aproximar-se do genitor dito visitante``39. Para DIAS, Maria Berenice Cabe assinalar que a noção de tempo é diferente do adulto para a criança, uma vez que dentro da perspectiva da criança, quinze dias de afastamento podem lhe trazer a experiência de abandono, o sentimento de não ocupar um lugar no desejo do outro genitor a quem ela dirigia seu amor e de quem se sentia protegida. Ao interpretar o afastamento como traição, rejeição e abandono, o sujeito criança/adolescente acaba por também rejeitar a presença do genitor alienado, recusando, em muitas situações, retomar qualquer forma de contato com ele VELLY, Ana Maria Frota. A síndrome de alienação parental: uma visão jurídica e psicológica. Revista Síntese: Direito de Família, p.36 e CRUZ, Edna Regina Calixto. Alienação Parental. 39 DIAS, Maria Berenice. Incesto e Alienação Parental: realidades que a justiça insiste em não ver de acordo com lei /2010 (lei de alienação parental). p.110 e DIAS, Maria Berenice. Incesto e Alienação Parental: realidades que a justiça insiste em não ver de acordo com lei /2010 (lei de alienação parental). p

11 As consequências geradas pela prática de alienação são irreversíveis não somente para o alienado como para a criança/adolescente, pois, cria instabilidade emocional familiar e as crianças, que veem seus pais com um espelho, ao se olhar neste espelho veem agressividade entres eles tornando-se iguais aos pais: aprendem como mentir e manipular os demais da sua volta. O magistrado tem que proceder, com muito cuidado, ao julgar uma ação envolvendo alienação parental, eis que fatos narrados podem não ser verídicos. Todavia, ao verificar a ocorrência de alienação parental terá que afastar o alienador ou tomar outra medida para cessar a alienação, fazendo com que a criança não tenha danos muito profundos no âmbito psicológico e no afetivo. 4 CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS DA ALIENAÇÃO PARENTAL PARA O ALIENADOR As consequências Jurídicas da alienação parental para o alienador estão previstas no art.6º e seus incisos da lei /2010, que assim prescreve: Art. 6 o Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso 41 : I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; III - estipular multa ao alienador; IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; VII - declarar a suspensão da autoridade parental. Estas consequências jurídicas não se tratam de rol taxativo, e sim exemplificativo sobre as medidas que o juiz pode aplicar para preservar os 41 BRASIL. Lei n /2010. Disponível em: <

12 interesses da criança/adolescente, possibilitando-lhe utilizar qualquer medida de proteção do ordenamento jurídico com base no princípio da instrumentalidade do processo. O principal aspecto deste, rol de medidas é que ele não é punitivo. São medidas voltadas para a preservação do bem-estar psíquico da criança ou do adolescente 42. Art. 6º (...) I- declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador 43 ; Quando o processo de alienação parental está no início poderá o juiz advertir o alienador, para que assim cesse a alienação. Em alguns casos, a advertência basta para cessar o dano que estava sendo cometido, pois nestes casos ainda não teve relevância na vida do vitimado e da criança/adolescente 44. Art. 6º (...) II ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado 45 ; O vitimado terá ampliação de convivência com a criança/adolescente para restaurar os laços familiares consigo e com os seus parentes, deste modo avultar seus dias de visita, com objetivo de anular a resistência do alienador que não quer o convívio do filho com o vitimado e seus parentes 46. Art. 6º (...) III estipular multa ao alienador 47 ; A multa estipulada para o alienador tem como escopo sentir diretamente em seus rendimentos a conduta praticada, que busca privar o convívio do vitimado com a criança/adolescente, no entanto, fica a critério do magistrado o destino 42 EVARISTO, Almir Bezerra. A Síndrome da Alienação Parental e a Lei nº / FIGUEIREDO, Fábio Viera; ALEXANDRIDIS, Geogios. Alienação Parental. São Paulo: Saraiva p.72 e BRASIL. Lei n /2010. Disponível em: < Acesso em: 19 out FIGUEIREDO, Fábio Viera; ALEXANDRIDIS, Geogios. Alienação Parental. São Paulo: Saraiva, p

13 recolhido da multa qual o alienador efetuou o pagamento. Portanto, quando não expresso o destino da multa, a melhor interpretação é que será convertida em favor de quem sofreu os efeitos da alienação parental, apesar da criança/adolescente não ser o vitimado ela também é uma vítima, então cabe receber uma parte do valore da multa ou até mesmo de uma eventual indenização por danos morais 48. Art. 6º (...) IV determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial 49 ; A possibilidade de o juiz determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial para qualquer pessoa envolvida no processo de alienação demonstra a preocupação de amplo atendimento às questões familiares. Assim releva que o legislador não tem objetivo de punir o alienador com medidas de coerção ou violências está ele preocupado em resolver o problema da família 50. Art. 6º (...) V determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão 51 ; Quando o alienador é o guardião da criança/adolescente, aproveitando-se do fato de estar sob a autoridade desses, por ter maior relação de confiança estabelecida, para a busca do afastamento do vitimado com o filho. Esta conduta ilícita pode fazer modificar a guarda única para a compartilhada 52. Art. 6º (...) VI determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente 53 ; Pode estabelecer o juiz uma cidade para o menor, não permitindo que seu guardião fique mudando de endereço constantemente. Nos casos que genitor dolosamente modifica seu domicílio para evitar o contato do menor com o outro 48 FIGUEIREDO, Fábio Viera; ALEXANDRIDIS, Geogios. Alienação Parental. São Paulo: Saraiva, 2011.p.75 e EVARISTO, Almir Bezerra. A Síndrome da Alienação Parental e a Lei nº / FIGUEIREDO, Fábio Viera; ALEXANDRIDIS, Georgios. Alienação Parental. São Paulo: Saraiva, 2011.p

14 genitor, ressalta mudança abusiva de endereço, inviabilização à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a criança/adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência família 54. Art. 6º (...) VII declarar a suspensão da autoridade parental. Se o alienador for aquele que não detém a guarda da criança/adolescente, também tem exercício de autoridade parental, já que pode estabelecer regras, condutas, ao filho nos momentos que estão desfrutando da convivência uma do outrem, neste caso o juiz poderá temporariamente suspender a autoridade parental. O Poder Judiciário e o legislador não têm objetivo de punir severamente o alienador e sim tentar fazer que os alienadores percebam o mal que estão fazendo para seus familiares, aniquilando, na maioria das vezes, o saudável desenvolvimento psicológico de sua própria prole, gerando danos severos para aqueles que mais amam ou deviriam amar. 5 ALIENAÇÕES PARENTAIS ÀS AVESSAS 55 Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou por qualquer um que convive com a criança/adolescente, no sentido de fazer com que o filho passe a repudiar o outro genitor ou seus parentes. Exemplificativamente, o art. 2ª da lei /2010, como já mencionado, lista atos que caracterizam alienação parental. Geralmente, a alienação parental consiste em atos praticados pelo genitor guardião que têm o condão de denegrirem a imagem do cônjuge alienado, fazendo com que o filho passe a lhe odiar e, consequentemente, afaste-se dele. No entanto, esta manipulação pode ocorrer de outra forma, o alienador pode, propositadamente, esconder a má conduta do outro genitor (pai), implantando 54 ALMEIDA, Jesualdo Júnior. Comentários à lei da Alienação Parental. 55 Este item, por ser fruto da experiência da Autora e não ter sido encontrada doutrina jurídica pertinente, foi criado, exclusivamente, pela mesma. 1088

15 no âmbito psicológico e afetivo da criança o contrário, por exemplo, que o pai não veio buscá-la no dia da visita porque teve muito trabalho, que este trabalho é muito importante para que o papai possa comprar um presente bem bonito para o filho, escondendo o fato principal e verdadeiro: que o genitor alienado não foi visitar o filho, simplesmente, porque não quis. E os atos dessa alienação parental às avessas não param por aí, exemplificativamente, citam-se: dizer ao filho alienado: o papai te ama muito, ele não compareceu no seu evento por que a mãe esqueceu de avisar, quando ele descobrir que me esqueci de avisar vai brigar com a mamãe porque você é a coisa mais importante na vida dele,... Mas, na verdade, a ausência paterna ocorreu porque ele preferiu outro programa, outras pessoas, outros lugares, menos a presença do filho. Eis aí uma noção de Alienação Parental às Avessas: o genitor guardião, com o intuito de manter o laço afetivo entre o filho e o genitor não guardião, incute no menor falsas memórias positivas sobre o pai, criando na criança alienada uma visão e expectativa completamente inexistente do pai, como se ele fosse um herói, uma pessoa acima do bem e do mal. Na verdade o genitor alienador quer dar amor e segurança emocional ao filho por si e pelo outro genitor. Assim, a relação da criança com o seu genitor (pai) fica totalmente baseada em falsidade. Para o filho, o pai o ama e nunca pode estar presente em suas visitas, para o genitor alienado, na realidade, o filho talvez não tenha tanta importância assim. A atitude do cônjuge alienador às avessas, via de regra, a mãe, detentora da guarda, em princípio, nada mais quer do que proteger o filho; seu objetivo é manter íntegro o vínculo afetivo paterno-filiar, manter vívidos os laços emocionais existentes na relação pai-filho, para que, diante das falhas do pai ausente, despreocupado, desinteressado, o filho não sofra. Só que acontece exatamente o contrário, quando o filho cresce e percebe que o pai não é nada daquilo que a mãe construiu, sofre, em dobro, por esta descoberta. A alienação parental comum e a alienação parental às avessas são, em suma, alienações parentais, igualmente danosas para os envolvidos, só que a Alienação parental às avessas, via de regra, é praticada sem se ter consciência de 1089

16 que se trata de alienação, origina-se do amor e sentimento de culpa que o genitor guardião tem pelo fim do relacionamento conjugal, para proteger e evitar que o filho sofra com a ausência do outro genitor. Outra diferença entre os tipos de alienações é que na alienação parental às avessas o principal prejudicado é o filho. Embora danosa para o filho, a prática de alienação parental às avessas não está prevista na Lei /2010, eis que no seu art. 2º., somente será alienação parental o ato que repudie o genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. No caso da Alienação Parental às avessas o que ocorre é o contrário, o genitor guardião não repudia o outro e quer manter, a ferro e fogo os vínculos entre os alienados. Este tipo específico de alienação parental somente surgirá na consciência do filho alienado quando este possuir mais idade e amadurecimento e tiver condições de avaliar a conduta do alienado (geralmente o pai) e as falsas memórias positivas implantadas pelo alienador (geralmente a mãe). O sofrimento será inevitável para o filho. Por fim, embora mascarada na forma de atos nobres e praticada, propositadamente, no afã de que o filho alienado não sofra com a separação dos pais e a consequente ausência do genitor não guardião, a alienação parental às avessas se trata, também, de incutir no filho falsas memórias que, no final de tudo, trarão sofrimento para ele. Este tipo de alienação não está previsto na Lei específica, todavia, o operador do Direito, militante das áreas familiarista e da infância e juventude devem estar atentos para sua ocorrência, eis que é prejudicial aos filhos menores, tanto quanto a alienação parental comum. CONSIDERAÇÕES FINAIS Alienação Parental nada mais é do que uma guerra estabelecida entre os genitores que não mais convivem entre si, na qual a principal arma é a prole. Ocorre que, na maioria das vezes, esta guerra causa sofrimento não somente no genitor alienado, mas também na própria prole, ocorrendo danos irreparáveis na sua formação psicológica. Os pressupostos do conceito de Alienação Parental são: genitor guardião, filhos menores, genitor não guardião, interferência na formação psicológica do filho, 1090

17 implantação de falsas memórias negativas sobre o genitor alienado, repúdio do filho em relação ao genitor alienado, afastamento destes. No entanto, o legislador da Lei nº /2010, não abordou e nem previu um tipo de alienação parental às avessas, que surge quando um dos genitores também implanta falsas memórias na prole, distorcendo a realidade de uma forma positiva, que mais parece um conto de fadas, eis que irreal, assim caracterizando a alienação parental. Este tipo de alienação parental às avessas também traz inúmeros sofrimentos ao filho, especialmente quando este, ao ficar adulto e amadurecer, percebe que o genitor alienado passa de herói a bandido em sua conceituação, pois, na verdade, não corresponde ao perfil de bom pai criado pela genitora alienadora. Mas, alienação parental às avessas não pode ser trata da mesma forma da alienação parental, eis que não se enquadra no conceito de alienação parental trazido pela a Lei /2010 e também porque esta não tem o objetivo de prejudicar o outro genitor, pelo contrário, tem objetivo de unir, a todo custo, a prole e o genitor alienado. Todavia, os operadores do Direito e os profissionais das demais áreas do conhecimento, como os psicólogos e assistentes sociais, têm que se preparar para este tipo de alienação parental, no sentido de a combater ou prevenir, pois ela causa tanto dano quanto à alienação parental prevista na Lei específica. Até porque, não é bom para ninguém, especialmente para os filhos menores, ter sua formação psicológica baseada em mentiras, sendo elas boas ou más, vindo das pessoas que mais se ama e confia, que são os genitores. REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS ALMEIDA, Jesualdo Júnior. Comentário à lei da alienação parental: lei nº , de 26 de agosto de Revista Síntese: Direito de Família, São Paulo, nº62, out. nov./2010 ALMEIDA, Jesualdo Júnior. Comentários à lei da Alienação Parental. Disponível em: < Acesso em: 11 out

18 BRASIL. Lei /2010. Disponível em: < Acesso em: 19 out CRUZ, Edna Regina Calixto. Alienação Parental. Disponível em: < Acesso em: 11 out DIAS, Maria Berenice. Incesto e Alienação Parental: realidades que a justiça insiste em não ver de acordo com lei /2010 (lei de alienação parental). 2º São Paulo: Revista Dos Tribunais, EVARISTO, Almir Bezerra. A Síndrome da Alienação Parental e a Lei nº /2010. Disponível em: < Acesso em: 10 out FIGUEIREDO, Fábio Viera; ALEXANDRIDIS, Georgios. Alienação Parental. São Paulo: Saraiva, FREITAS, Douglas Phillips. Reflexos Da Lei De Alienação Parental: (lei nº /2010). Revista Síntese: Direito de Família, São Paulo, v. 12, n. 62, Out- Nov/2010. LÉPORE, Paulo Eduardo; ROSSATO, Luciano Alves. Comentários À Lei De Alienação Comentários À Lei De Alienação Parental: Lei nº /10. Disponível em: < Acesso em: 09 out PASOLD, César Luiz. Prática da Pesquisa Jurídica: idéias e ferramentas úteis para o pesquisador do direito. 7 ed. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2002.p.54. PODEVYN, François. Síndrome De Alienação Parental. Disponível em: < Acesso em: 09 out VELLY, Ana Maria Frota. A Síndrome De Alienação Parental: uma visão jurídica e psicológica. Revista Síntese: Direito de Família, São Paulo, nº 62, out. nov./2010, p BRASIL. Lei /2010. Disponível em: < Acesso em: 19 out

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