Exame Global de Saúde dos 5-6 anos Análise de Resultados

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1 Exame Global de Saúde dos 5-6 anos Análise de Resultados Global Health Exam from 5 to 6 years old Analysis of Results Trabalho de Investigação Isabel Francisca Lopes Pinto Coelho Freitas Ano lectivo 2007/2008 Orientada por: Dr.ª Paula Bruno

2

3 i Índice Lista de Abreviaturas iii Resumo iv Palavras Chave v Abstract.... vi Keywords..... vii 1. Introdução Objectivos Objectivos Gerais Objectivos Específicos Material e Métodos Resultados Caracterização da População Distribuição Populacional por sexo Distribuição Populacional por Idade Distribuição Populacional por Frequência de Jardim-de-Infância e Sexo Análise dos Parâmetros Antropométricos Altura Peso Índice de Massa Corporal Avaliação Antropométrica Prevalência de Sobrepeso e Obesidade Análise Antropométrica por categoria de idade Análise Antropométrica por Sexo... 13

4 ii Análise Antropométrica de acordo com a frequência do Jardim-de- Infância Saúde Oral Prevalência de Cárie Dentária Prevalência de Cárie Dentária por Categoria de Idade Prevalência de Cárie Dentária por Sexo Prevalência de Cárie Dentária de acordo com a frequência do Jardim-de-Infância Prevalência de Sobrepeso/Obesidade e de Cárie Dentária Discussão de Resultados e Conclusões Referências Bibliográficas Índice de Anexos... 29

5 iii Lista de Abreviaturas OMS Organização Mundial de Saúde SPSS Statistical Package for the Social Sciences IMC Índice de Massa Corporal

6 iv

7 v Resumo O Programa Nacional de Saúde Escolar está contemplado no Plano Nacional de Saúde e tem como objectivos principais promover a saúde e prevenir a doença, em ambiente escolar. No âmbito deste programa, é realizado todos os anos o Exame Global de Saúde a crianças de 5 6 anos de idade com vista a detectar a presença de certas alterações ao desenvolvimento da criança e a existência de determinadas patologias, tais como a obesidade e a cárie dentária. A obesidade na infância habitualmente permanece na idade adulta, sendo causadora de inúmeras complicações metabólicas. Tal como a obesidade, a cárie dentária é uma das doenças crónicas mais prevalentes na infância, sendo causadora de isolamento social e depressão. No estudo realizado, foram analisadas as fichas de ligação Medicina Familiar - Saúde Escolar, com o objectivo de detectar prevalências de sobrepeso/obesidade e cárie dentária nas crianças submetidas ao Exame Global de Saúde antes do inicio da escolaridade. Através da análise, foi verificada a prevalência de 44,7% de sobrepeso/obesidade e de 19% de cárie dentária. As crianças que frequentam o Jardim-de-Infância apresentam prevalências de ambas as patologias muito semelhantes às restantes. Tais dados, indicam a necessidade de implementação de estratégias preventivas relativas à saúde, que envolvam não apenas o individuo mas toda a comunidade, ao nível do Jardim-de-Infância

8 vi Palavras Chaves: Plano Nacional de Saúde Escolar, Exame Global de Saúde, Obesidade, Cáries, Jardim-de-Infância

9 vii Abstract The national health education program aims to promote health and prevent disease in the school environment. Under this programme, is held every year the overall health examine of children 5 to 6 years to detect certain amendments to the development and existence of certain diseases such as obesity and dental caries. Obesity in childhood usually stays in adulthood and probably causes metabolic complications. As to obesity, dental caries is one of the most prevalent chronic diseases in childhood, causing social isolation and depression. In this study-case, were analyzed the medical records on the family connection - health education, designed to detect prevalence of overweight / obesity and tooth decay in children subjected to examination of child surveillance. Through the analysis was found the prevalence of 44.7% of overweight / obesity and 19% of dental caries. Children who attend the kindergarten have prevalence of both diseases very similar to the other. Such data, indicate the need for implementation of preventive strategies on health, involving not only the individual but the entire community, at the kindergarten.

10 viii KeyWords: National Plan of School Health, Global Review of Health, Obesity, Caries, Kindergarten

11 1 1. Introdução A criação do Sistema Nacional de Saúde foi uma consequência de importantes alterações na Constituição da República Portuguesa e na Lei da Saúde, ocorridas respectivamente em 1976 e Através da criação deste Sistema, os cidadãos passam a usufruir equitativamente do direito gratuito à saúde, garantido pelo governo, independentemente do seu nível socioeconómico. (1) Em 2004, foi aprovado no âmbito deste sistema o Plano Nacional de Saúde, sendo definidas prioridades baseadas na evidência científica, com o objectivo de obter benefícios na saúde a médio e a longo prazo. (2) O Plano Nacional de Saúde afigura o que podemos denominar como um fio condutor para que as instituições do Ministério da Saúde e outros organismos do sector da Saúde e de outros sectores de actividade, possam assegurar ou contribuir para a obtenção de Ganhos em Saúde, orientados pela promoção da saúde e prevenção da doença. (3) A concretização deste plano passa pela implementação gradual dos diversos Programas de índole nacional, entre os quais se encontram o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, o Programa de Promoção da Saúde Oral e o Programa Nacional de Saúde Escolar. (3) Este, destina-se a toda a comunidade educativa, dos jardins-de-infância às escolas do ensino secundário, acompanhando desta forma o crescimento e desenvolvimento da criança até à fase adulta. As suas principais finalidades são a promoção da saúde e a

12 2 prevenção da doença na comunidade educativa, através do reforço de factores de protecção relacionados com os estilos de vida saudáveis (2) A infância é uma fase fulcral para a aquisição de comportamentos e atitudes face à saúde (4). Na escola, a criança interage com outros indivíduos, construindo a sua autonomia, auto-confiança e auto-estima (5), sendo portanto um local prioritário para a implementação de estratégias preventivas que visem a mudança e a formação de atitudes e comportamentos face à saúde (1,6,7). O trabalho na e com a comunidade, dirigido a grupos específicos, desenvolvido em sectores e locais chave, como o são reconhecidamente as escolas, pode e deve complementar a prestação de cuidados personalizados. Ao intervir simultaneamente sobre o indivíduo, o grupo e o ambiente, a Saúde Escolar contribuirá para a redução do risco e da vulnerabilidade perante a doença, bem como a alteração dos padrões de morbilidade e a promoção da saúde, pelo que deve ser considerada uma prioridade nacional. (6) O acompanhamento individual das crianças escolarizadas, pelos profissionais de saúde implica, entre outras, a promoção e avaliação da aplicação do Programa Tipo de actuação em Saúde Infantil e Juvenil, através da realização anual do exame global de saúde, a crianças de 5 6 anos, antes do inicio da escolaridade obrigatória e preenchimento das fichas de ligação com a saúde escolar (2). Este exame tem como objectivos a avaliação do crescimento e desenvolvimento da criança, a promoção de comportamentos saudáveis, nomeadamente ao nível da alimentação e da prática de actividade física e, a promoção da saúde oral (2,6), entre outros.

13 3 A obesidade é uma patologia multifactorial que surge da interacção entre factores genéticos e ambientais, (5, 8, 9) estando associada a inúmeras complicações e à diminuição da qualidade de vida do indivíduo qualquer que seja a sua idade (10, 11). Em 1998 esta foi reconhecida pela OMS como uma epidemia (8, 9). Os países do Sul da Europa, apresentam prevalências elevadas da patologia referida anteriormente, sendo Portugal o segundo país Europeu com maior prevalência de Obesidade Infantil (10, 12). O aumento da incidência de Obesidade em Portugal ocorre fundamentalmente a partir dos anos 70, com a melhoria das condições socioeconómicas do país, que condiciona a mudança de hábitos alimentares (5), com a adopção de fenómenos de aculturação, tais como o fast-food em detrimento da alimentação tradicional. Apesar da obesidade na infância ter sido associada a uma elevada predisposição genética (13, 14), este aumento das incidências em tão curto espaço de tempo sugere uma maior contribuição dos factores ambientais (9). Na infância, a obesidade causa inúmeras complicações metabólicas (5,8,9,15), afectando significativamente a qualidade de vida do indivíduo, uma vez que permanece, habitualmente, até à idade adulta. Por altura do Exame Global de Saúde, ocorre na criança um aumento da deposição de gordura corporal, que pode condicionar o aumento do Índice de Massa Corporal até à adolescência. (16, 17) Quando esta deposição ocorre precocemente pode condicionar uma maturidade sexual igualmente precoce, o que vai predispor a criança para a obesidade na idade adulta (16, 17, 18, 19), devido a uma hiperplasia irreversível dos adipócitos (12).

14 4 As doenças orais, onde se inclui a cárie dentária, encontram-se entre as patologias mais frequentes a nível mundial. A sua prevalência parece estar inversamente relacionada com o desenvolvimento económico dos países. A OMS, ao consagrar em 1994 o tema da Saúde Oral no dia mundial da saúde tentou sensibilizar os estados membros, os profissionais de saúde e a população em geral para que fosse dada mais ênfase a esta área da Saúde Pública. (20) A cárie dentária é a doença crónica mais comum na infância e é o resultado da interacção complexa entre factores ambientais e do hospedeiro. (21) A sua etiologia multifactorial obriga à adopção de diversas medidas preventivas e terapêuticas específicas, fundamentais para o controlo da doença, (20) e que se adequadamente prevenidas e precocemente tratadas, apresentam custos económicos reduzidos e ganhos em saúde relevantes. (6) A cárie dentária, tal como a obesidade afecta claramente a auto-estima da criança e do adolescente e consequentemente a sua vida social e afectiva (22). Esta surge devido à acumulação de placa bacteriana (23), que desmineraliza gradualmente o esmalte dentário, pela produção de ácidos orgânicos (22, 24). Esta produção ácida depende da acumulação de glícidos fermentáveis, especialmente dos refinados (24), como a sacarose (25) por tempo significativo, que funcionam como substrato para o desenvolvimento bacteriano. Quando as cáries surgem numa dentição temporária, predispõem a criança para a queda dentária na dentição permanente (25), entre outras consequências igualmente nocivas para a criança. Devido ao conhecimento da génese da cárie dentária é possível delinear programas de promoção da saúde oral, particularmente em crianças do pré-escolar e escolar, de forma a obter uma melhoria significativa da saúde oral das comunidades. (20) O Programa Nacional

15 5 de Promoção da Saúde Oral planeia uma estratégia global de intervenção assente na promoção da saúde, prevenção da doença e tratamento das doenças orais, iniciando-se durante a gravidez e consolidando-se no jardim-de-infância e na escola através da Saúde Escolar. (2) Uma vez que ambas as patologias surgem devido a uma alimentação inadequada, e no caso da obesidade a estilos de vida sedentários, é fundamental a adopção de estratégias preventivas, e é o Programa Nacional de Saúde que tem esta tarefa. Nunca esqueçamos que um euro gasto na promoção de saúde representa um ganho de 14 euros em serviços de saúde amanhã (1). «Um programa de saúde escolar efectivo é o investimento de custo-benefício mais eficaz que um País pode fazer para melhorar, simultaneamente, a educação e a saúde». (Gro Harlem Brundtland, Directora-Geral da OMS. Abril 2000)

16 6 2. Objectivos 2.1. Objectivos Gerais Analisar as fichas de Ligação Medicina Familiar Saúde Escolar, relativas aos Exames Globais de Saúde antes do início da escolaridade, realizados a crianças de 5 6 anos, inscritos no Centro de Saúde da Póvoa de Varzim Objectivos Específicos Avaliar a prevalência de Sobrepeso / Obesidade na população estudada; Avaliar a prevalência de Cárie Dentária na população estudada; Analisar as prevalências por sexo e categoria de idade; Verificar a existência de relação entre frequência do ensino pré-escolar e a prevalência de Sobrepeso / Obesidade; Verificar a existência de relação entre a frequência do ensino pré-escolar e a prevalência de Cárie Dentária; Verificar a existência de relação entre as várias variáveis de Sobrepeso / Obesidade e de Cárie Dentária.

17 7 3. Material e Métodos Foi realizado um estudo transversal de prevalência, através da análise de 900 fichas de ligação Medicina Familiar - Saúde Escolar (anexo 1), preenchidas nos Exames Globais de Saúde em , realizados às crianças nascidas nos anos de 2000 e Com este exame de saúde pretende-se avaliar os seguintes parâmetros: peso, estatura, tensão arterial, dentes, coração, postura, visão, audição, exame físico, linguagem, desenvolvimento, vacinação. Recolheram-se dados relativamente à idade, sexo, peso, estatura, frequência de Jardim-de-Infância, desenvolvimento estaturo-ponderal, estado de nutrição e saúde oral, os quais foram fornecidos pelo médico aquando do preenchimento da ficha de ligação Medicina Familiar - Saúde Escolar. Foram analisados os parâmetros antropométricos (altura e peso), e calculado o índice de Massa Corporal (IMC) respectivo de cada criança, e analisado de acordo com as curvas de CDC 2000, adoptadas pelo Ministério Saúde. (26) Para análise estatística, foi utilizado o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 16.0 para Microsoft Windows. Foi calculada a prevalência de Sobrepeso/Obesidade e de Cárie Dentária, e analisada de acordo com a categoria de idade, o sexo e a frequência do Jardim-de-Infância, tendo sido aplicado o teste Qui-Quadrado. Para o estabelecimento da associação entre as prevalências de Sobrepeso/Obesidade e da Cárie Dentária calculou-se o Odds Ratio.

18 8 4. Resultados Analisaram-se 900 fichas de ligação Medicina Familiar - Saúde Escolar, tendo sido excluídas do estudo 16 (2%), por não apresentarem dados relativos ao peso e/ou altura, não sendo possível calcular o IMC e assim realizar a avaliação antropométrica da criança Caracterização da População Distribuição Populacional por sexo Das 884 fichas analisadas, 403 (46%) eram relativas ao sexo feminino e 481 (54%) ao sexo masculino Sexo Feminino Sexo Masculino Gráfico 1 Distribuição populacional por sexo

19 Distribuição Populacional por Idade No presente estudo as crianças têm idades compreendidas entre 4,9 e os 6,9 anos, sendo a idade média de 5,8. ]6,50;7,00] 18 ]6,00;6,50] 183 ]5,50;6,00] 445 ]5,00;5,50] 227 ]4,50;5,00] Gráfico 2 - Distribuição da população por idades Distribuição Populacional por Frequência de Jardim-de-Infância e Sexo Das crianças que foram submetidas ao Exame Global de Saúde, 87,22% frequenta o Jardim-de-Infância, sendo que a percentagem no sexo feminino (89,83%) é ligeiramente superior à do sexo masculino (85,03%) Feminino Masculino Não Sim Não Sim Gráfico 3 - Distribuição Populacional por Frequência de Jardim-de-Infância e Sexo

20 Análise dos Parâmetros Antropométricos Altura A média da estatura é de 1,17 metros, estando esta compreendida entre os 0,88 metros e os 1,35 metros. Comparando estes valores com os de referência, constatou-se que 49,10% das crianças se encontram entre o Percentil 50 e o Percentil 90. <P5 P [P5;P10[ [P90;P95[ 86 [P10;P25[ 120 [P75;P90[ [P25;P50[ [P50;P75[ Gráfico 4 - Distribuição por Percentil de Altura Peso O peso das crianças neste estudo mostra um intervalo que varia entre os 12,50 kg e os 42,30 kg, sendo o peso médio de 23,36 kg.

21 11 Comparando estes valores com os de referência, verificou-se que 52,15% das crianças se encontram entre o Percentil 50 e o Percentil 90. <P5 P [P5;P10[ [P90;P95[ [P10;P25[ 96 [P75;P90[ [P25;P50[ [P50;P75[ Gráfico 5 - Distribuição por Percentil de Peso Índice de Massa Corporal O índice de massa corporal apresenta uma variação entre 8,98 kg/m 2 e 27,95 kg/m 2, sendo o seu valor médio de 17,01 kg/m 2. Comparativamente com as curvas de referência, 81,33% das crianças apresenta um Percentil igual ou superior ao Percentil 50 e 3,17% abaixo do Percentil 10. <P5 P [P5;P10[ [P90;P95[ [P10;P25[ 99 [P85;P90[ 136 [P75;P85[ 97 [P25;P50[ 189 [P50;P75[ Gráfico 6 - Distribuição por Percentil de IMC

22 Avaliação Antropométrica Prevalência de Sobrepeso e Obesidade Verifica-se uma prevalência de 23,30% de Sobrepeso e de 21,27% de Obesidade na população estudada. 21,27% Normoponderalidade Sobrepeso Obesidade 23,30% 55,43% Gráfico 7 - Avaliação Antropométrica Apenas 8% das crianças com Sobrepeso/Obesidade foram devidamente identificadas pelo seu médico de família como tendo um estado nutricional/desenvolvimento estaturo-ponderal alterado Análise Antropométrica por categoria de idade Categorias de Idade NORMOPONDERAL SOBREPESO OBESIDADE [4,50;5,00[ 72,73% 9,09% 18,18% [5,00;5,50[ 55,07% 24,67% 20,26% [5,50;6,00[ 56,85% 21,12% 22,02% [6,00;6,50[ 58,47% 23,50% 18,03% [6,50;7,00[ 72,22% 16,67% 11,11% Tabela 1 - Avaliação Antropométrica por Categoria de Idade em Percentagem

23 13 Pela análise da tabela 1, verifica-se uma maior prevalência de Sobrepeso/Obesidade nas crianças com idades compreendidas entre 5 e os 6,5 anos de idade. [6,50;7,00[ [6,00;6,50[ [5,50;6,00[ [5,00;5,50[ OBESIDADE NORMOPONDERAL SOBREPESO [4,50;5,00[ 0% 20% 40% 60% 80% 100% Gráfico 8 - Avaliação Antropométrica por Categoria de Idade Análise Antropométrica por Sexo Analisando as prevalências separadamente por sexo, verifica-se uma maior prevalência de Sobrepeso/Obesidade no sexo feminino (46,9%), quando comparado com o masculino (39,29%). OBESIDADE 19,75% 21,34% SOBREPESO 19,54% 25,56% Masculino Feminino NORMOPONDER AL 60,71% 53,10% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Gráfico 9 - Análise Antropométrica por Sexo

24 Análise Antropométrica de acordo com a frequência do Jardim-de- Infância Frequência do Jardim-de-Infância NORMOPONDERAL SOBREPESO OBESIDADE Sim 57,33% 21,92% 20,75% Não 56,64% 24,78% 18,58% Tabela 2 - Análise Antropométrica de acordo com a frequência do Jardim-de-Infância De acordo com a tabela 2, as crianças que frequentam o Jardim-de- Infância apresentam uma menor prevalência de Sobrepeso/Obesidade (42,67%) relativamente às que o não frequentam (43,36%). Esta diferença não é significativa, de acordo com o teste de Qui-Quadrado (sign.> 0,05). NORMOPONDERAL OBESIDADE Sim Não SOBREPESO 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% Gráfico 10 - Análise Antropométrica de acordo com a frequência do Jardim-de-Infância

25 Saúde Oral Prevalência de Cárie Dentária dentárias. Na população estudada verifica-se uma prevalência de 19,3% de cáries Sim Não 19% 81% Gráfico 11 - Prevalência de Cárie Dentária Prevalência de Cárie Dentária por Categoria de Idade As crianças que apresentam maiores prevalências de Cárie Dentária são as que têm idades compreendidas entre os 4,5 e os 5 anos de idade. [6,50;7,00[ 17% 83% [6,00;6,50[ 17% 83% [5,50;6,00[ [5,00;5,50[ 20% 19% 80% 81% Sem Cáries Cáries [4,50;5,00[ 55% 45% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Gráfico 12 - Prevalência de Cárie Dentária por Categoria de Idade

26 Prevalência de Cárie Dentária por Sexo O sexo masculino apresenta uma maior prevalência de cárie dentária quando comparado com o sexo feminino, 21% e 17% respectivamente. 21% Masculino 79% Cáries Feminino 17% 83% Sem Cáries 0% 20% 40% 60% 80% 100% Gráfico 13 - Prevalência de Cárie Dentária por Sexo Prevalência de Cárie Dentária de acordo com a frequência do Jardimde-Infância Frequência do Jardim-de-Infância Com Cáries Sem Cáries Sim 19,3% 80,7% Não 19,5% 80,5% Tabela 3 - Prevalência de Cárie Dentária de acordo com a frequência do Jardim-de-Infância As crianças que frequentam o Jardim-de-Infância têm prevalências de cáries dentárias muito semelhantes às que não o frequentam.

27 Prevalência de Sobrepeso/Obesidade e de Cárie Dentária Comparação de prevalências de cárie dentária no grupo de crianças com sobrepeso/obesidade e nas crianças normoponderais Associação Com Cárie Sem Cárie SOBREPESO / OBESIDADE 17,63% 82,37% NORMOPONDERAL 20,63% 79,37% Tabela 4 - Prevalência de Cáries Dentárias por Sobrepeso/Obesidade versus Normoponderalidade As crianças com Sobrepeso/Obesidade apresentam uma menor prevalência de cáries quando as comparamos com as crianças normoponderais Associação entre a Prevalência de Sobrepeso/Obesidade e de Cárie Dentária Em epidemiologia, para o estabelecimento de uma associação entre 2 variáveis dicotómicas, utiliza-se o Odds Ratio. Através do seu cálculo obteve-se um Odds Ratio inferior a 1 (0,89), o que nos indica que o grupo de crianças com sobrepeso/obesidade apresenta uma menor prevalência de cáries que o grupo das crianças normoponderais. No entanto, sendo o respectivo intervalo de confiança de 0,728 a 1,095, concluí-se que esta associação não é significativamente estatística.

28 18 5. Discussão de Resultados e Conclusões Em Portugal, vários estudos foram realizados no âmbito da Obesidade Pediátrica. Pedro Moreira, em 2007, fez uma análise crítica aos estudos da temática realizados até ao momento, em diversas regiões do país (15). Pela sua análise, verificamos uma elevada prevalência de Sobrepeso/Obesidade a nível nacional. O presente estudo corrobora o que foi referido anteriormente, uma vez que se verificou a prevalência de 44,57% de crianças com excesso de peso, sendo 23,30% com sobrepeso e 21,27% com obesidade. Ao compararmos estas prevalências com as encontradas num estudo realizado no Centro de Saúde de Rio de Mouro Sintra, que utilizou a mesma metodologia (27), verificamos a existência de um maior numero de crianças com sobrepeso/ obesidade na Póvoa de Varzim. O mesmo se verifica quando comparamos estes resultados com um estudo semelhante, realizado por Susana Sinde no Centro de Saúde de Campanhã Porto, que também apresenta prevalências de sobrepeso/obesidade inferiores às encontradas neste estudo. (28) Ao compararmos as prevalências encontradas nesta população com os estudos de Padez, 2005, e de Rito, 2001, verificamos semelhantemente uma maior prevalência de sobrepeso e obesidade na população estudada. (8,12) Analisando a população separadamente por sexo, verifica-se uma maior prevalência de sobrepeso/obesidade no sexo feminino. Esta diferença de prevalências é igualmente documentada noutros estudos (8, 12, 27, 28) O maior número de horas a ver televisão, menor acesso a actividade física e um maior tempo dispendido em actividades sedentárias pelas crianças do sexo

29 19 feminino, poderão estar na génese desta diferença de prevalências, pelo que é muito importante a dinamização de programas da prática de exercício físico, particularmente direccionados para as meninas. (29, 30, 31) Apesar da elevada prevalência de sobrepeso/obesidade (44,57%) nesta população, apenas 8% das crianças monitorizadas no Exame Global de Saúde foram diagnosticadas pelo seu médico de medicina geral e familiar como tendo um estado nutricional e/ou um desenvolvimento estaturo-ponderal alterado. A inexistência de um correcto diagnóstico, de uma sensibilização dos pais das crianças para esta temática assim como de um tratamento precoce, predisporá naturalmente a criança para a manutenção desta condição na idade adulta. Torna-se assim, fundamental sensibilizar os vários profissionais de saúde, com particular atenção para os médicos de medicina geral e familiar para esta problemática, uma vez que só desta forma, será possível inverter tais tendências. Na população estudada constatou-se que as crianças que frequentam o Jardim-de-Infância apresentam uma menor prevalência de Sobrepeso/Obesidade relativamente às que o não frequentam. Este facto poderá estar associado a um maior dispêndio energético diário por parte das crianças que frequentam o jardimde-infância. O jardim-de-infância é um local onde as crianças se movimentam, se expressam e aprendem. No jardim-de-infância a criança tem a possibilidade de contactar com crianças com outras personalidades e hábitos culturais diferentes, sendo este, um lugar privilegiado para a implementação de estratégias de promoção da saúde e prevenção da doença, com a criação de estilos de vida saudáveis nomeadamente aos níveis da alimentação saudável e prática de actividade física. (1, 6, 7, 32). Estes programas devem ser direccionados a toda a

30 20 comunidade escolar e não apenas às crianças, dando particular ênfase aos pais e educadores, uma vez que a criança tende a imitar os comportamentos das pessoas que a rodeiam, nomeadamente da família e os erros alimentares e comportamentos menos adequados dos pais, poderão condicionar a aprendizagem por parte dos seus filhos, numa idade tão vulnerável quanto esta (5). No decorrente estudo foi verificada a prevalência de 19% de cáries dentárias. Este valor está muito abaixo do valor obtido num estudo realizado, por Melo e colaboradores, no Centro de Saúde de Modivas Vila do Conde em 1995, em crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos, onde a prevalência de cárie dentária foi de 90,97% (20), o mesmo ocorrendo com o trabalho, realizado por Costa e colaboradores, no Centro de Saúde Arnaldo Sampaio em 2006, em que a prevalência de cáries dentárias em crianças com idade de 6 anos foi de 48% (21), verificando-se o mesmo com o Estudo Nacional de Prevalência das Doenças Orais em Crianças e Jovens, realizado pelo ICBAS em 2007, onde a prevalência encontrada foi de 67% (34) e no Estudo Regional De Prevalência das Doenças Orais na População Escolarizada da Região Autónoma dos Açores em 2005 (35) em que a prevalência encontrada, nas crianças de 6 anos, foi de 38%, o mesmo sucedendo num levantamento realizado na Madeira (36), nos Concelhos da Ponta do Sol, Porto Moniz e Ribeira Brava em que a prevalência de crianças livres de cáries aos 6 anos foi de 33%, o mesmo acontecendo num outro estudo realizado no ano lectivo , pela Direcção Geral da Saúde onde a prevalência de cárie dentária em crianças com 6 anos de idade foi de 49%. (33)

31 21 Podemos afirmar que a prevalência de cárie dentária nesta população ultrapassou as expectativas da Organização Mundial de Saúde que ambicionava, para o ano de 2007, que 60% das crianças com 6 anos de idade se encontrassem isentas de cáries para atingir um índice de 80% em 2020, índice este já obtido nesta população (37). As crianças que apresentam maiores prevalências de Cárie Dentária são as que têm idades compreendidas entre os 4,5 e os 5 anos de idade, o que poderá estar relacionado com o facto destas crianças ainda terem a dentição temporária completa e não terem erupcionado os primeiros molares definitivos, facto que ocorre sensivelmente aos 6 anos e que provavelmente faria diminuir a prevalência de cárie dentária nestas idades mais precoces. O sexo masculino apresenta uma maior prevalência de cárie dentária quando comparado com o sexo feminino. Esta prevalência é igualmente documentada num outro estudo (21), e vai de encontro à literatura que refere as raparigas como tendo um menor risco de cárie dentária, tendendo estas, no entanto, a apresentar cáries mais severas que os rapazes, por uma erupção dentária mais cedo. (25, 27). A nutrição é um importante determinante da saúde oral (36, 38, 39). Uma alimentação especialmente rica em açúcares, principalmente consumidos entre as refeições estimula a produção bacteriana, e quando não existe uma higiene oral eficaz o risco de aparecimento de cáries torna-se ainda maior (13). Um estudo realizado pela Direcção Geral de Saúde salienta que 50% das crianças com 6 anos de idade não escovam habitualmente os dentes. No decorrente estudo, não foi verificada qualquer diferença significativa entre as prevalências de cáries das crianças que frequentam o jardim-de-infância

32 22 das que não o frequentam, pelo que a necessidade de um maior investimento por parte do Programa Nacional de Saúde Oral se confirma. Estudos recentes identificaram uma associação entre a prevalência de cáries e a obesidade infantil, referindo que as crianças obesas têm um risco aumentado de cárie dentária (13). Este facto não foi verificado neste estudo, muito pelo contrário, as crianças com sobrepeso/obesidade apresentam menores índices de cáries, apesar destas diferentes serem significativas. Apesar de não se ter verificado associações entre a prevalência de Sobrepeso/Obesidade e Cáries numa dentição decídua, os elevados níveis de prevalência de ambas as patologias podem-se relacionar com um baixo nível educacional e socioeconómico da população (8, 9, 13, 25, 31, 40), o que não foi possível de apurar neste estudo. Seria igualmente interessante analisar a prevalência de hipertensão arterial nesta população e verificar a existência de relação da hipertensão arterial com a prevalência de sobrepeso/obesidade, tal não foi possível efectuar, uma vez que apesar de no Exame Global de Saúde estar contemplado a medição da tensão arterial, os valores desta não estão contemplados na ficha de ligação medicina familiar saúde escolar pelo que não existe registo dos mesmos. A avaliação antropométrica, analisada neste estudo, resultou da obtenção de registos antropométricos colhidos por vários profissionais de saúde (médicos e enfermeiros), que não receberam formação prévia na técnica da obtenção do peso e da estatura pelo que a sua prática não está estandardizada o que constitui a principal limitação deste estudo, tendo implicações nos resultados finais. Apesar de não existirem dados relativos à prática de actividade física em crianças portuguesas, Portugal foi considerado o país europeu mais sedentário ao

33 23 nível da população adulta, sendo muito provável que esta situação também ocorra na infância (10). A aliar a este facto, o Ministério da Saúde revela um padrão alimentar infantil qualitativa e quantitativamente desadequado, com a preferência das crianças por alimentos tipo Fast-food e por refrigerantes em detrimento dos pratos tradicionais (1). Para além deste facto, a proximidade geográfica de Centros Comerciais, poderá condicionar a curto ou a longo prazo o ganho de peso, e consequentemente sobrepeso e obesidade. O Programa Nacional de Saúde e concretamente o Programa Nacional de Saúde Escolar são a porta aberta para a inversão destas tendências. A prevenção não se deve focalizar apenas no Ensino Básico e Secundário, mas deve ser dada uma maior atenção aos Jardins-de-Infância. Pois, apesar destes não fazerem parte da escolaridade obrigatória, a maioria das crianças frequenta o ensino préescolar, tal como se verifica pela análise da população em estudo, e esta é uma idade especialmente vulnerável ao aparecimento de obesidade e cárie dentária.

34 24 6. Referências Bibliográficas 1. Freitas M. Portal de Saúde Pública. Sistema de Saúde Português Julho Circular Normativa nº 7/DSE. Despacho n.º (2.ª série) Programa Nacional de Saúde Escolar. Plano Nacional de Saúde ( ). Direcção Geral de Saúde. Divisão de Saúde Escolar. Lisboa. Publicado no Diário da República n.º 110 de 7 de Junho de Junho de Viana, V., Guimarães, M. J., Teixeira, M. C., & Barbosa, M. C. Aquisição e desenvolvimento de atitudes face à saúde na infância e adolescência. Acta Pediátrica Portuguesa. 2003; 34: Padez C, Fernandes T, Mourão I, Moreira P, Rosado V. Prevalence of overweight and obesity in 7-9-year-old Portuguese children: trends in body mass index from Am J Hum Biol. 2004; 16(6): Circular Normativa nº 9/DSI 2º Edição (2005). Saúde Infantil e Juvenil: Programa Tipo de Actuação. Direcção Geral da Saúde. Divisão de Saúde Materna, Infantil e Adolescentes. Lisboa, Almeida I, Corte A, Rato C, Silvestre A, Grande M, Gil G, Martins C. Modelo de Intervenção em Saúde Pré-escolar. Psilogos. Vol. 2 nº 2: Maio Padez C, Mourao I, Moreira P, Rosado V. Prevalence and risk factors for overweight and obesity in Portuguese children. Acta Paediat. 2005; 94(11): Kopycka-Kedzierawski D, Auinger P, Billings R, Weitzman M. Caries Status and overweight in 2 to 18 year-old US children: findings from national surveys. Community of Dentistry and Oral Epidemiology, 2008; 36:

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36 Dietz WH. Critical periods in childhood for the development of obesity. Am J Clin Nutr. 1994; 59: Melo P, Reis J. Estudo Longitudinal da Ocorrência de Cárie Dentária em crianças de Modivas. Arquivos de Medicina. 1996; 10 (4): Costa C, Pereira M, Passadouro R, Spencer B. Higiene Oral Boca Sã, Família Vigilante? º Congresso SEPa / 9ª Reunião SPA-SPP Julho Pereira A. Cáries Dentárias. Definição, Etiologia e Complicações. Medisa. Porto 1995; Mahan L, Escott-Stump S. Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 2003; Pereira A. Cáries Dentárias. Etiologia e Prevenção. Medisa. Porto 1995; Pereira A. Cáries Dentárias: Etiologia e Prevenção. Medisa. Porto 1995; Circular Normativa nº 05/DSMIA, Consultas de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil: ACTUALIZAÇÃO DAS CURVAS DE CRESCIMENTO. Direcção Geral da Saúde. Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes 27. Verdasca M J, Vaz Z. Prevalência da obesidade em idade pré-escolar. Actas do 10º Congresso Nacional de Obesidade, Porto Endocrinologia, Metabolismo e Nutrição, 2006, 15 (5)

37 Sinde S, Xavier C, Alves K, Beatriz H. Obesidade nas crianças de 6 anos das Escolas de Campanhã (Porto) e sua relação com a tensão arterial e indicadores sociais. VII Congresso de Nutrição e Alimentação Centro de Congressos de Lisboa 29. Gouveia C, Pereira-da-Silva L, Virella D, Silva P, Videira Amaral J M. Actividade física e sedentarismo em adolescentes escolarizados do concelho de Lisboa. Acta Pediatr Port. 2007;38(1): Amigo H, Bustos P, Erazo M, Cumsille P, Silva C. Factores determinantes del exceso de peso en escolares: un estudo multinivel. Med Chile. 2007; 135: Matthews C, Chen K, Freedson P, Buchowski M, Beech B, Pate R, Troiano R. Amount of time spent in Sedentary Behaviors in the United States, American Journal of Epidemiology. 2007; 167 (7) 32. Vasconcelos T, Ramos Lopes da Silva MI. Orientação Curricular para a Educação Pré-Escolar. Ministério da Educação. Departamento da Educação Básica. Núcleo de Educação Pré-Escolar. 1997; nº 114: 801/97 Maio Von Amann G, Cádima C. Estudo Nacional de Prevalência das Doenças Orais em Crianças e Jovens (2005/2006). Portugal, Ministério da Saúde. Direcção-Geral da Saúde. Lisboa: DGS vo/2008/8/estudo+oral.htm. Agosto Agosto 2008

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39 29 Índice de Anexos Anexo 1 Ficha de ligação Medicina Familiar Saúde Escolar

40 30

41 a1 Anexo 1 Ficha de Ligação Médico Assistente Saúde Escolar

42 a2

43 a3

44 a4

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