II SIMBOV II Simpósio Matogrossense de Bovinocultura de Corte

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1 Associação pasto-confinamento na produção intensiva de carne bovina Gustavo Rezende Siqueira 1 ; Matheus Henrique Moretti 2 ; Rodolfo Maciel Fernandes 2 ; Marcella de Toledo Piza Roth 3 ; Flávio Dutra de Resende 1 ; Antonio Ignacio dos Santos Júnior 4 1. Introdução Várias são as vertentes que levam a afirmação de que o Brasil continuará sendo um dos grandes produtores de proteína animal para o mundo no futuro. Abre-se então um leque de opções", e um mercado consumidor potencial para ser explorado e conquistado. Porém, assumir este posto não é um dos fardos mais leves a serem carregados, visto uma série de desafios que podem ser observados na atividade. Ao analisar as margens da atividade pecuária ao longo dos últimos anos, é marcante a redução da lucratividade por animal e por área, reflexo da disparidade no aumento no valor dos insumos e da inflação, com o valor da arroba. Além do impacto no bolso do produtor, outro ponto afetado pela redução das margens é a competição pelo uso da terra, exercida por outras atividades que podem apresentar melhor retorno econômico, destacando-se as atividades que envolvem a produção de grãos, celulose e cana-de-açúcar. Visando aumentar a competitividade de sistemas pecuários e a manutenção de margens de lucratividade como no passado, a intensificação dos sistemas produtivos torna-se uma necessidade presente. A grande vantagem da pecuária nacional está fundamentada na produção de arrobas durante o período da safra de forragem. Contudo a maximização dessa exploração aumenta o déficit forrageiro no período da entressafra. Nesse ambiente produtivo o casamento pasto e confinamento estratégico é uma combinação perfeita. Permitindo explorar o potencial produtivo da propriedade como uma unidade produtiva e não mais de forma fragmentada. Cabe ressaltar que na opinião desses autores, mesmo que o confinamento não dê lucro, quando avaliado de forma isolada, seu benefício ao sistema produtivo é muito importante e lucrativo. 1 Pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA Colina/SP, Prof. Pósgraduação em Zootecnia FCAV/Unesp Campus de Jaboticabal siqueiragr@apta.sp.gov.br 2 Discentes do Programa de Pós-graduação em Zootecnia da FCAV/unesp Campus de Jaboticabal 3 Prof. UNIFEB - Barretos 4 Projeta Consultoria Agropecuária

2 Assim, o objetivo deste texto será definir alguns pontos dentro do sistema de produção para atender as expectativas do mercado e manutenção da perenidade da atividade pecuária. Neste contexto os autores acreditam que o binômio pasto-confinamento é uma ótima ferramenta que deve ser analisada e explorada. 2. Sistemas de produção no Brasil Talvez um dos grandes entraves, ou gargalos do sistema produtivo da carne resida sobre a principal vantagem da produção animal nos trópicos, a produção forrageira. Ao mesmo tempo em que este sistema permite a produção de uma arroba mais barata do que a produzida em outros sistemas (i.e. sistema americano-confinado), ele sofre o impacto do efeito da sazonalidade produtiva de forragem, resultando em alterações negativas na curva de crescimento dos animais e abate de animais com idades mais avançadas (3 a 4 anos). Têm-se então dois momentos distintos ao longo do ano: a) Período das águas no qual as condições climáticas possibilitam o bom desenvolvimento das plantas, o que permite que sejam aplicadas técnicas de manejo que resultem na oferta de forragem com boa qualidade e em quantidade para os animais, nesse período são observados bons ganhos de peso por animal e uma boa taxa de lotação; b) Período da seca no qual em função de limitações climáticas, principalmente temperatura e umidade, a planta forrageira apresenta baixa taxa de desenvolvimento e alta taxa de senescência o que resulta na diminuição quanti e qualitativa do material ofertado e consumido pelos animais, normalmente nesse período são observados baixos ganhos de peso ou até mesmo perda de peso e baixa taxa de lotação. O entendimento da curva de crescimento do animal e os limitantes nutricionais dentro de cada fase produtiva (recria ou terminação) são de extrema importância para a otimização da exploração animal e abate de animais mais jovens (24 a 30 meses). Na busca da antecipação da idade de abate, deve-se explorar o potencial de ganho de peso dos animais durante a recria, período no qual o animal apresenta boa conversão alimentar e permite a produção de uma arroba mais barata, uma vez que a base da dieta é o pasto. Nessa fase, a correção dos

3 nutrientes limitantes da dieta basal (pasto) permite incrementos no ganho de peso dos animais (Detman et al., 2009) e aceleração da curva de crescimento. No entanto, a intensificação durante a recria com aumento do peso dos animais leva a um problema, a dificuldade de terminar esses animais em regime exclusivo de pasto, principalmente pelo aumento da demanda energética do animal. Siqueira et al. (2008) analisaram o crescimento de bovinos associado a oferta de forragem ao longo do ano e mostraram que a demanda alimentar dos animais na segunda seca é 65% superior a constatada para o mesmo animal na primeira seca (pós-desmama), e assim demonstraram que o aumento no ganho em peso dos animais durante a recria é fundamental para o sucesso bioeconômico do sistema de produção, por ser este um redutor do tempo de terminação. Surge então o confinamento, podendo este ser utilizado como ferramenta para terminação dos animais e ajuste de lotação da fazenda. Assim em um sistema, em que o objetivo seja o abate de animais jovens o período de recria deve ser de um ano e os animais terminados em confinamento. Nesse sistema, os animais são desmamados, passam por um período de seca e um de águas, nesta etapa a utilização de suplementação deve ser feita de forma estratégica, buscando maximizar a exploração da forragem. Nesse cenário o nível de suplementação adotado deve ser considerado em função da meta traçada, para o ganho de arrobas por ano. Vale lembrar que níveis elevados de suplementação devem ser muito bem analisados, principalmente sobre duas óticas, a primeira seria o custo com o suplemento e a segunda seria o impacto da modulação da taxa de ganho de peso sobre a vida futura do animal, assunto este que será abordado mais a frente. Apenas como forma de exemplificar, resumidamente, um sistema de produção. Pode-se considerar como um peso adequado a desmama 200 kg, que ocorre normalmente entre os meses de maio a julho. Logo após o desmame esse animal passa por um período de seca (primeira seca) que perdura até outubro-novembro, para fins de cálculo considerou-se 160 dias, e depois por um período de águas que duraria até maio do ano seguinte, mais uns 180 dias, o que somaria aproximadamente um ano de recria em pastagem. Considerando que na seca os ganhos médios seriam de 0,300 kg/dia e nas águas 0,650 kg/dia, esse animal chegaria no início da segunda seca com 365

4 Peso Corporal (kg) II SIMBOV II Simpósio Matogrossense de Bovinocultura de Corte kg. Siqueira et al. (2008) sugeriram que avaliações de sistema de produção devem basear-se em peso de abate de pelo menos que considerando um rendimento de carcaça de 54%, remeteria a um peso corporal de 500 kg, ou seja, para a fase de terminação iniciada na segunda seca a demanda em ganho de peso corporal seria de 135 kg. Após o período de recria, de forma estratégica e para auxiliar o manejo da fazenda, principalmente para aquelas propriedades que trabalham com ciclo completo ou fazem recria e terminação. O confinamento entraria no sistema, permitindo a terminação dos animais durante a época da seca e redução da idade de abate (Figura 1). Já os animais que permaneceram em regime de pasto para alcançarem o peso de abate, precisam que se inicie o período das águas subsequentes, para que haja aumento do aporte de forragem e consequente aceleração do ganho em peso /jun 27/jul 27/ago 27/set 27/out 27/nov 27/dez Terminação pasto Terminação confinamento Figura 1. Evolução do peso corporal em função do sistema de terminação. (Terminação a pasto os animais recebiam suplementação de 0,5% do peso corporal) Fonte: Sampaio (2011) Os animais cuja terminação foi realizada em confinamento apresentaram ganho diário médio de 1,413 kg, enquanto que os mantidos no pasto tiveram ganhos de 0,623 kg/dia. Essa diferença de ganho na fase final propiciou aos animais elevação média de 0,111 kg/dia ao longo de todo o período, da desmama ao abate. Consequentemente a idade ao abate foi reduzida em 3,5

5 meses, passando o período de terminação de 182 dias nos animais mantidos no pasto para 76 dias nos animais confinados. Considerando que a fase de terminação começou no dia 20 de junho de 2007 (Figura 1), os animais confinados na média foram abatidos até o mês de setembro, variando conforme as estratégias utilizadas nas fases anteriores. Já os animais mantidos no pasto a média de abate foi o mês de dezembro, sendo que alguns animais permaneceram no sistema até o mês de fevereiro do ano seguinte. É com base em resultados como esse que a decisão por utilizar ou não o confinamento, deve ser considerada. A definição de estratégias de suplementação durante a recria e a adoção do confinamento devem ser previamente planejadas e determinadas considerando todas as fases de desenvolvimento do animal. Nesse sentido, atribui-se ao confinamento, o status de importante ferramenta estratégica no manejo da lotação da propriedade e consequentemente no manejo das pastagens visando o máximo da exploração econômica destas. 3. Desafio de terminar bovinos em pastagens (seca) Fica clara a necessidade da utilização do confinamento para a terminação dos animais. Qual seria então a limitação das pastagens para a terminação dos animais? Para responder a essa pergunta deve-se voltar e analisar a curva de crescimento e a dinâmica de deposição dos tecidos (ósseo, muscular e adiposo) dos animais e associar a mesma ao cenário produtivo (Figura 2) cujo objetivo é o abate de animais até os 24 meses de idade. O padrão de crescimento dos animais segue uma curva sigmoide, à medida que o peso do animal aumenta, ocorrem mudanças na composição do ganho, observando-se maior deposição de gordura e menor deposição de proteína, o que provoca mudanças nas exigências dos animais. A partir deste ponto a maior parte dos nutrientes fornecidos será convertida em gordura. Contudo, a gordura e o músculo apresentam diferenças quanto à quantidade de energia consumida necessária para deposição, apesar de que o tecido adiposo seja mais eficiente em termos de Mcal consumida/ Mcal depositada. O tecido muscular é composto por 75% de água, necessitando menos energia para sua deposição. Para a mesma quantidade de energia disponível (10 kcal)

6 há a deposição de 4 vezes mais tecido muscular (2,8g) que adiposo (0,7g) (Lanna, 1996). Figura 2. Mudanças na composição corporal dos animais com o aumento do peso corporal. Nesse ponto reside a dificuldade em terminar animais em pastejo, pois tem-se o paradigma, aumento da exigência de energia e limitação energética da dieta consumida pelos animais (pasto) (Figura 2). Ao analisar o aumento da exigência do animal por energia e aporte de energia advindo da forragem (neste caso período da seca), considerando uma forragem com 60% de NDT no início da seca e 50% no final do período, nota-se um deficit grande do consumido em relação da exigência do animal para ganho (Figura 3). Outra dificuldade encontrada para a terminação desses animais, além da limitação nutritiva, seria a disponibilidade de alimento.

7 kg de NDT 7,00 6,80 6,60 6,40 6,20 6,00 5,80 5,60 5,40 5,20 5,00 II SIMBOV II Simpósio Matogrossense de Bovinocultura de Corte Figura 3. Estimativa da exigência e do consumo de NDT durante a fase de terminação de bovinos em dietas de baixo valor energético, usando o BR Corte Consumo NDT (kg/dia) Exigência NDT (kg/dia) Peso corporal (kg) Outro ponto que pode ser destacado é que a maioria dos animais abatidos atualmente no Brasil, não são castrados. Por uma questão hormonal, esses animais, apresentam menor deposição de gordura do que os animais castrados (Tabela 1). Moreira et al. (2013) avaliaram o efeito da condição sexual sobre as características de carcaça e observaram a dificuldade de abater animais bem acabados em regime de pastejo com suplementação. Vale a ressalva que os animais receberam suplementação protéica energética (3g/kg de peso corporal) da desmama ao abate, período superior a 200 dias. Tabela 1. Espessura de gordura (EGS) e área de lombo em função da condição sexual de bovinos F1 Angus x Nelore. Variável Condição sexual Inteiro Castrado Imunocastrado EPM EGS (mm) 1,81 c 5,76 a 3,26 b 0,551 AOL (cm 2 ) 82,3 a 71,3 b 78,9 a 2,747 Adaptado de Moreira et al., 2013 Além de todas as medidas já abordadas, o confinamento surge como ponto chave para a intensificação do sistema de produção da carne bovina. Diversas vantagens podem ser citadas com o uso dessa tecnologia, como o aumento da produtividade, liberação de áreas de pastagens para a entrada de

8 novas categorias animal, redução do tempo de abate e consequentemente o aumento do giro de capital (Coan et al., 2009; Sampaio et al., 2002). Outro estudo realizado na APTA-Colina/SP comparou a terminação de animais Nelore, não castrados, com peso inicial de 480 kg, testou-se por 89 dias a suplementação na quantidade de 0,5 comparada a 2,0% do peso do animal (o que chamamos de confinamento no piquete), durante a fase de terminação. Como o esperado os animais que receberam 2,0% de suplemento apresentaram ganhos de peso corporal muito superiores àqueles animais que receberam 0,5% (1,505 contra 0,534kg/dia). O interessante de se discutir nesse caso são as diferenças observadas em relação ao peso corporal e de carcaça. Se compararmos os dados com base no peso final, considerando um rendimento de 50%, concluiríamos que agregamos 2,8 arrobas com aumento o nível de suplementação, e seriam essas arrobas produzidas a mais que teria que pagar a conta do gasto excedente com a suplementação. Porém os rendimentos de carcaça são muito diferentes em função da suplementação utilizada (Figura 4). Comparando as diferenças reais de carcaça produzidas temos 5,1 arrobas produzidas a mais com a suplementação de 2,0%. 0,50% 2,00% 528 b 615 a 53,8 b 58,7 a 284 b 361 a Peso final (kg) Peso carcaça (kg) Rendimento carcaça (%) Figura 4. Desempenho animal de animais recebendo 0,5 ou 2,0% do peso corporal durante a fase de terminação. Além do aumento no ganho em peso, bem como a elevação do rendimento de carcaça obtido quando os animais recebem alimentação como a de confinamento, constatou-se importante melhoria no acabamento de carcaça. Os animais que receberam a suplementação de 0,5% do peso corporal apresentaram espessura de gordura média de 1,8 mm o que caracteriza o acabamento escasso. Já os animais que receberam alimentação como a de

9 confinamento a espessura de gordura foi de 3,6 mm o que caracteriza um acabamento mediano, que atende as exigências mínimas dos frigoríficos. 4. Potencializando a recria Durante a fase de recria são inumeras as opções de melhorar o desempenho dos animais. O correto manejo das pastagens e a utilização de alimentos suplementares são as opções mais comumente utilizadas para a antecipação da idade de abate. Neste contexto a suplementação deve ser utilizada com o intuito de corrigir as deficiencias nutritivas da pastagem e promover ganhos adicionais aos animais. Esse tema foi muito bem explorado por Zervoudakis et al. (2011) na primeira edição deste evento, recomendá-se a leitura dessa revisão. Pois na presente revisão, os assuntos referentes a suplementação serão abordados de forma superficial. O principal entrave neste sistema seria a limitação da atividade dos microrganismos ruminais quando o animal está exposto a dietas de baixa qualidade (i.e. período da seca). Nesse cenário o principal limitante seria a quantidade de nitrogênio disponível no rumen para subsidiar a degradação do alimento e síntese de proteina microbiana. Segundo Detman et al. (2009) é necessária a concentração de nitrogênio amoniacal ruminal de 8 mg/dl de líquido ruminal para que não ocorra comprometimento da degradação da FDN da forragem, todavia os autores apontam como 15 mg/dl a concentração que potencializa o consumo de fibra. Avaliando o efeito da suplementação protéica comparada a suplementação mineral em uma dieta de baixa qualida (deficiente em PB) Oliveira et al (2009) relataram o aumento de 36% na degradação da FDN e 9% na taxa de passagem. Ao suprir a deficiência proteica ruminal, houve melhor atuação das bactérias ruminais o que resultou em aumento da degradação da fibra e passagem do alimento. Estes efeitos subsidiaram o aumento no consumo dos animais (Figura 5).

10 Figura 5. Efeitos da suplementação proteica sobre alguns parametros de bovinos consumindo dieta de baixa qualidade. Adaptado de Oliveira et al. (2009) A partir da correção dos nutrientes limitantes, ganhos adicionais almejados para o sistema produtivo seriam alcançados com a utlização de maiores níveis de suplementação e combinação de ingredientes protéicos e/ou energéticos. Cabe a colocação de que a utilização da suplementação da dieta dos animais pode promover efeitos nulos, positivos ou negativos sobre o consumo de matéria seca do animal. Assim, esta técnica deve ser muito bem avaliada e análisada do ponto de vista econômico. Os ranges alcançados com a utilização da suplementação das dieta dos animais pode representar o ponto chave na determinação da viabilidade da técnica. Ao analizarmos uma série de estudos (Sampaio, 2011; Roth, 2012; Moretti - em andamento) pode-se observar efeitos interessantes em função da suplementação utlizada. Analizando a suplementação protéica pode-se notar que ocorre a dimunuição do range com o aumento da taxa de ganho de peso (Figura 6A). Com base nessa análise de regressão não existiria resposta com a utlização de proteinado a partir de ganhos de 1,100 kg/dia. Porém quando analisado o ganho adicional (kg/ dia) sobre o ganho de peso base (Figura 6B) pode-se

11 notar que que independente da taxa de ganho de peso ocorre um ganho adicional da ordem de 0,100 a 0,150 kg/dia com a utilização deste tipo de suplemento e que este valor estaria sendo mascarado com a análise baseada na porcentagem. A explicação para este ganho adicional não reside exclusivamente sobre o fornecimento de proteína, mas sim ao conjunto tecnológico embutido neste tipo de suplementação, o proteínado de baixo consumo (Moretti et al., 2013). Com pequenas doses de suplementos (1g/kg de peso corporal) consegue-se corrigir possíveis desarranjos que possam estar limitando atividade das bactérias ruminais e também levar ao rúmen alguns aditivos (antibióticos ionóforos e não ionóforos, leveduras, óleos essenciais, etc), cujo papel seria manipular o ambiente ruminal e aumentar a eficiência de utlização da forragem pelo o animal. Alves Neto et al. (2013) avaliaram a inclusão de doses de virginiamicina na suplementação proteica de baixo consumo para bovinos Nelore na época das águas. Constatou-se aumento de 0,110 kg/dia com a utilização da dose de 47 mg/100 kg de peso corporal. Demonstranto o potencial de resposta da inclusão de aditivos em animais em pastagens. Já quando analisado o efeito adicional obtido com a suplementação protéica energética, independente do ponto de vista analisado, ocorre a diminuição da resposta do ganho adicional com o aumento da taxa de ganho de peso (Figura 6C e D). Quanto menor for o ganho de peso maior é o delta da resposta animal com a utilização deste tipo de suplemento, sendo que este seria nulo com ganhos da ordem de 1,100 kg/dia. Neste caso o efeito observado explica-se pela substituição de nutrientes. Em dietas bases com potencial de bons ganhos de peso por animal, a utilização de maiores doses de suplemento (protéico energético) responde em substituição a origem de ingestão de nutrientes, pasto ou suplemento. Assim, quanto melhor a qualidade da dieta basal menor a resposta com a utilização do suplemento.

12 % do Ganho Adicional Ganho Adicional (kg/dia) % do Ganho Adicional Ganho Adicional (kg/dia) II SIMBOV II Simpósio Matogrossense de Bovinocultura de Corte (A) y = -55,405x + 57,229 R² = 0, ,3 0,4 0,5 0,6 0,7 Ganho de peso (kg/dia) 0,20 0,18 0,15 0,13 0,10 0,08 y = 0,0262x + 0,1283 R² = 0,0117 0,05 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 (B) Ganho de peso (kg/dia) y = -105,1x + 114,6 R² = 0, ,3 0,5 0,7 0,9 1,1 0,4 0,3 0,2 0,1 y = -0,3802x + 0,4637 R² = 0,9884 0,0 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 (C) Ganho de peso (kg/dia) (D) Ganho de peso (kg/dia) Figura 6. Resposta da suplementação proteica (A e B) e proteica energética (C e D) em relação a taxa de ganho de peso Uma série de estudos avaliando o ganho em peso da desmama ao abate foram e são realizados na APTA Colina/SP (Sampaio, 2011, Roth, 2012, Moretti em andamento). Nesses estudos várias combinações de suplementação durante a recria, considerando fases de secas e águas, foram avaliadas. De forma geral foi constato ganhos na recria variando de 4 a 7@ em função do tipo de suplementação utilizada. Essa variação permite flexibizar o sistema produtivo. Em alguns casos pode-se optar por acelerar o ganho em peso, mesmo com elevação significativa do custo da arroba adicional. Decisões como essas podem proporcionar a entrada de animais em um ciclo de confinamento reduzindo em 6 a 1 meses a idade de abate. Considerando um bezerro desmamado com 180 kg (6@) caso esse ganhe 120 kg (4@ -plano nutricional baixo) durante a recria, o mesmo terá aos 18/20 meses 300 kg (10@) o que é um peso baixo para a entrada no confinamenta. Desta forma, a

13 intensificação da recria deste animal, fazendo com que o mesmo ganho 6 a 7@, habilita-o a ser confinado, pois o mesmo teria de 360 a 390 aos 18/20 meses, o que está próximo ao observado por Millen et al. (2009) como peso médio de entrada no confinamento (370 kg). Cervieri e Carvalho (2013) apontam que a falta de planejamento durante a recria tem levado a redução do peso de entrada do confinamento, fato este não desejavel, porém observado de forma crescente, pelos autores durante os últimos anos. Mais uma vez fica evidenciada a necessidade do planejamento integrado da propriedade pecuária, pois a decisão do nível e tipo de suplementação não é apenas técnica e econcômica, mas também estratégica. 5. Confinamento De acordo com Owens (2007) a meta da utilização de confinamentos para a terminação dos animais é converter grãos e forragem em carne de forma mais rápida e eficiente, em comparação com sistemas de pastejo, maximizando o consumo de alimentos pelos animais. Segundo Almeida et al. (2010) a terminação de animais em confinamento surgiu como estratégia para viabilizar a compra de animais nos períodos de safra e revenda na entressafra, posteriormente foi utilizado como forma de aproveitamento de resíduos da agroindústria e hoje é ferramenta de manejo que auxilia os sistemas de produção em pastagens, pois estrategicamente retira os animais do pasto durante a estacionalidade da produção forrageira e acelera o crescimento dos bovinos que são abatidos mais jovens e mais pesados. A categoria preferida pelos confinadores brasileiros é a de machos não castrados, a qual está presente em quase 70 % dos confinamentos do país, onde os animais comumente iniciam o confinamento com peso médio de 372 kg o que acarreta no mínimo em 84 dias confinados e a maior exigência em proteína, ao menos no inicio do confinamento, o que resulta em dieta com alto teor deste nutriente (Millen et al., 2009). De acordo com Paulino et al. (2010), as dietas utilizadas em confinamentos para terminação eram formuladas com base no custo do alimento, ou seja, com grande proporção de volumosos, porém com a evolução dos confinamentos a estocagem desses alimentos se tornaram grande entrave ao sistema resultando em aumento da proporção de concentrados nas dietas

14 (70 a 90 % de matéria seca das dietas) o que também beneficia a conversão alimentar dos animais. O confinamento brasileiro é claramente estratégico, sendo a maioria complementar ao sistema produtivo de propriedades que realizam recria e/ou cria. Conforme relatado por Millen et al. (2009) os nossos confinamentos são realizados em períodos curtos (média 84 dias), em alguns caso os animais permanecem aproximadamente 100 dias, em função de atender prazos legais que permitam exportações para alguns mercados. Essa caracterização deixa claro que o principal objetivo de utilização do confinamento é ajustar a lotação das propriedades na época de déficit forrageiro. 6. Interação pasto confinamento Em revisão Santos et al. (2007) destacaram que os benefícios da suplementação com concentrado na fase de recria em pastagens aparentemente são estendidos ao período de terminação em confinamento, visto que animais suplementados durante a recria no pasto apresentaram maior ganho em peso, com maior rendimento e melhor acabamento de carcaça quando comparados com animais não suplementados terminados em confinamento. Além disso, a suplementação dos animais no período que antecede a terminação pode auxiliar a adaptação no início do confinamento. Apesar de não encontrarmos trabalhos na literatura nacional que avaliaram o efeito da suplementação no pré-confinamento sobre a adaptação no confinamento, acreditamos que essa estratégia trás benefícios contundentes. O confinamento brasileiro é predominantemente realizado com animais acima de 24 meses e de origem zebuína. Normalmente esses animais são mais reativos que animais de origem taurina. Essa situação leva a uma dificuldade de adaptação, que pode ser minimizada com adaptações do animal ainda no sistema de pastejo. É de nosso conhecimento que algumas propriedades têm adaptado os animais em pastagens, chegando a fornecer a mesma quantidade de concentrado que será utilizada no confinamento. Segundo os técnicos essa estratégia tem reduzido a próximo da nulidade o chamado refugo de cocho. Em tempos onde as margens são cada vez mais estreitas, estratégias me reduzam problemas e causem prejuízo devem ser avaliadas.

15 São inúmeros os fatores que afetam a formação do produto final, carne. Deve-se ter em mente que o desempenho animal é modulado por vários fatores que podem começar desde a nutrição da vaca, durante a formação embrionária do feto, pelas taxas de ganho e composição da dieta ao longo de toda curva de crescimento que podem promover possíveis mudanças na composição corporal (dentro de uma mesma faixa de peso), e resultar em diferentes exigências para um mesmo ganho de peso. Desse modo, o desempenho dos animais durante a fase de terminação sofre efeito de todas as ações que a antecederam. A adoção de planos nutricionais distintos durante as fases que compõem a recria modificam as taxas e formas de ganhos dos animais durante o período que permanecem confinados, influenciando diretamente o tempo de permanência no sistema de produção e a qualidade da carcaça (Figura 7). Figura 7. Fatores que podem afetar o desempenho animal ao longo da curva de crescimento. Drouillard & Kuhl (1999) revisaram os artigos publicados existentes até aquele momento sobre o efeito da suplementação na recria sobre o desempenho dos animais em confinamento. Os autores avaliaram 11

16 trabalhos, sendo que em 7 não foi constatada diferença significativa, já em 4 constatou-se redução no desempenho durante a fase de confinamento. É ressaltado que não houve compensação total da diferença existente no inicio do confinamento. Revisando os trabalhos realizados no Brasil encontrou-se experimentos que avaliaram o efeito da suplementação na recria sobre a terminação de bovinos tanto em pastagens quanto em confinamento. O objetivo central destes experimentos foi avaliar se o aumento do padrão nutricional na fase de recria reduziria o desempenho dos bovinos na fase da seca. De forma geral, observou-se que mais determinante que a suplementação na época de recria é o nível nutricional na fase de terminação (Tabela 2). Nesses estudos, os animais foram recriados, na época das águas, em pastagens intensivamente manejadas o que propiciou ganhos em peso corporal adequados e a fase de terminação ocorreu de duas formas, confinamento ou em pastagem. No pasto procedeu-se a suplementação que variou de 0,3 a 0,8% do peso corporal, porém na sua maioria na época da seca, o que constitui um limitante nutricional, devido a baixa qualidade do pasto. Constata-se pela análise da Tabela 2, que em todos os experimentos sempre os animais que apresentaram maiores ganhos em peso na fase de recria, quer seja, devido a suplementação ou por maior oferta de pasto, na fase de terminação apresentaram menores ganhos em peso. É importante ressaltar que a explicação para esse fato não se baseia em ganho compensatório, pois os animais na fase de terminação apresentaram ganhos em peso semelhantes os inferiores, quando contrastados com os ganhos na fase de recria na época das águas. Uma explicação para esse fato está baseada no aumento da exigência de mantença dos animais que foram melhores alimentados na fase de recria, principalmente devido ao possível aumento do tamanho dos órgãos como fígado e rins que são grandes drenos energia.

17 Tabela 2. Ganhos em peso corporal de bovinos terminados em pastagem recebendo suplementação, em função da suplementação recebida na recria Suplemento GPD r 3 GPD t 3 Dif Recria 3 Dif term 3 Autores SM 0,742 0,870 0,4 %PC 1 0,881 0,850 0,139-0,020 0,7 %PC 1,041 0,790 0,299-0,080 Fernandes et al. (2003a) SM 0,770 1,120 Fernandes et al. 0,6 %PC 1,060 1,100 0,290-0,020 (2003b) SM 0,460 0,375 0,3 %PC 0,638 0,350 0,178-0,025 Pasto ,406 0,406 Pasto ,559 0,342 0,153-0,064 Pasto ,682 0,341 0,276-0,065 SM 0,583 0,300 0,3 %PC 0,768 0,252 0,185-0,048 0,3 %PC 0,772 0,256 0,189-0,044 Pasto ,609 0,300 Pasto ,731 0,243 0,122-0,057 Pasto ,783 0,264 0,174-0,036 SM 0,580 0,589 0,1 %PC 0,684 0,409 0,104-0,180 Casagrande (2010) Vieira (2011) Sampaio (2011) 0,3 %PC 0,822 0,298 0,242-0,291 1 %PC: porcentagem do peso corporal, 2: Altura do pasto, 3-GPDr: ganho em peso na recria, GPDt: ganho em peso na terminação, Dif recria: diferença do ganho dos animais suplementados em relação aos que receberam sal mineral, na fase da recria Dif term: diferença do ganho dos animais suplementados em relação aos que receberam sal mineral, na fase da terminação Já quando os animais são terminados em confinamento dos 7 experimentos avaliados em 5 não houve redução efeito da suplementação na recria sobre o ganho em peso no confinamento. Em 1 houve diferença significativa positiva e em 1 houve redução do ganho em peso. Desta forma, aconselha-se aos produtores que escolham as estratégias de suplementação a serem praticadas pensando além da resposta direta, no futuro deste animal. Segundo Medeiros et al. (2010) aspecto importante a ser observado na suplementação dos animais é que a intensificação do sistema deve ser feita de maneira crescente. Fica claro com essa compilação de dados que a definição do nível de suplementação a ser utilizado não depende apenas do diferencial em ganho de peso que ela consegue imprimir, mas também do plano nutricional futuro.

18 Tabela 3. Desempenho de bovinos terminados em confinamento, em função da suplementação recebida na recria Suplementação GPD (kg/dia) 3 Tempo (dias) 4 PI (kg) 5 PF (kg) 6 Autores SM 1.23 a a c a 0,3% PC a ab b a 0,6% PC 1.21 a ab b a Correia (2006) 0,9% PC 1.18 a b a a SM b b b 0,6% PC E a a a Ramalho (2006) 0,6% PC P a a a SM a 102 a a a 0,3% PC a 86 b b a Pasto a 101 a b a Casagrande (2010) Pasto ab 91 ab ab a Pasto b 89 b a a SM 1.15 a 63 a b a 0,3% PC 1.11 a 55 b a a Andrade (2010) SM a 90 a b a 0,3% PC - E a 65 b a a 0,3% PC - P a 63 b a a Pasto a 94 a b a Vieira (2011) Pasto a 65 b a a Pasto a 58 b a a SM a 91 a c a 0,1% PC b 79 b b a Sampaio (2011) 0,3% PC c 59 c a a SM a 143 a c 504 a 0,1% PC a 135 ab b a Roth (2012) 0,3% PC a 130 b a a 1 %PC: porcentagem do peso corporal, 2: Altura do pasto, 3: ganho em peso na terminação, 4: Tempo da terminação; 5: Peso inicial, PF: Peso final Outra abordagem complementar, que merece destaque é a avaliação do ganho em carcaça durante a fase de terminação. Avaliando apenas os experimentos realizados na APTA-Colina/SP. Constatamos que mesmo nos estudos onde ocorreu redução do ganho em peso na terminação em função do maior aporte da suplementação na recria (Figura 8A), quando analisado o ganho em carcaça esse não é reduzido (Figura 8 B).

19 Ganho em peso (kg/dia) Ganho em carcaça (kg/d) II SIMBOV II Simpósio Matogrossense de Bovinocultura de Corte 1,5 1,3 1,5 1,3 1,1 1,1 0,9 0,9 0,7 0,7 0,5 (A) SM 1 g/kg 3 g/kg 0,5 (B) SM 1 g/kg 3 g/kg Figura 8. Efeito do histórico alimentar (suplementação nas águas) sobre o desempenho dos animais durante a fase de terminação. De forma geral os principais benefícios alcançados com a suplementação na recria sobre a terminação são a redução do tempo de confinamento ou o aumento do peso de abate. 7. Estudo de caso: Fazenda Progresso SP A melhor forma de comprovação de que a adoção de tecnologia de maneira correta e planejada resulta em aumento de produtividade e rentabilidade é pela demonstração prática da mesma. Nesse estudo de caso serão discutidos os efeitos promovidos pela intensificação do sistema produtivo da Fazenda Progresso, localizada no oeste paulista, no município de Sud Menucci. A fazenda cujo proprietário é o Sr. Luiz Otavio Rodrigues da Cunha, que também é o gestor do projeto, é engenheiro agrônomo, e trouxe consigo a experiência de 40 anos de pecuária tradicional que ainda prática no Estado do Pará, mas possui os olhos voltados para o futuro, e capacidade para analise crítica comparativa dos dois sistemas de produção. A propriedade possui área total de 756 hectares, sendo 606 constituídos por pastagens de Brachiaria brizantha. Inicialmente a propriedade possuía um rebanho de 900 animais que eram adquiridos como bois magros. Estes permaneciam na fazenda por aproximadamente 12 a 18 meses, sendo que o abate médio anual era de 450 animais, ou seja, a taxa de desfrute da propriedade era de 50%. Buscando melhora na exploração da propriedade, o Sr. Luiz Otávio a partir do ano de 2001, junto a Projeta, empresa de consultoria e planejamento

20 agropecuário, vem desenvolvendo uma proposta de intensificação, cujo objetivo é tornar a atividade (pecuária de corte) competitiva na região. Tomouse como base e meta, a competição com a cana-de-açúcar, pelo uso da terra, que para a região é uma referência de rentabilidade a ser suplantada. A análise de dados obtidos com a coleta dos dados zootécnicos da propriedade (ganho de peso/cabeça e por área, capacidade de suporte, consumo de suplementos, etc.) e também dados financeiros da atividade, que permitiriam em curto espaço, avaliar com precisão o impacto, da adoção da proposta. A primeira ação do projeto foi à divisão da área de pastagem em piquetes, os quais passaram a ser manejados em sistema de lotação intermitente. Estes foram equipados com bebedouros e cochos para a suplementação dos animais. Adotou-se a suplementação proteica de baixo consumo, 1g/ kg de peso corporal, como base durante o período de recria dos animais, o que resultou em um ganho médio diário durante a recria, (seca e águas) da ordem de 0,450 kg/dia. Foi realizada durante o período das águas, a adubação e correção do solo das áreas de pastejo o que subsidiou aumento na taxa de lotação (Figura 9), evoluindo de 1,4 UA/ha, valor representativo da pecuária nacional, para aproximadamente 4,5 UA/ha, que é um valor bem alto quando este retrata a média geral da propriedade. Quando analisado a quantidade de kg de peso corporal/ha produzido por ano, houve aumento de 104,34%, ou seja, a produção que era de 261,20 kg/ha/ano em 2002 passou a ser de 533,73 kg/ha/ano. A intensificação promovida durante a recria forçou o aumento do confinamento a fim de acelerar o desfrute da produção, que saltou de 82,32% no ano de 2002 para 140,97% no ano de Esse aumento superior a 100% foi possível em função da compra de animais para a entrada direta no confinamento, assim, com a intensificação da propriedade passou-se a abater 100% dos bois magros adquiridos para recria e mais um excedente foi adquirido exclusivamente para o confinamento.

21 Receita por ha (R$) UA/ ha Número de animais II SIMBOV II Simpósio Matogrossense de Bovinocultura de Corte Lotação (UA/ha) 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 (A) Total Rebanho Confinado (B) Figura 9. Evolução das taxas de lotação e do rebanho confinado da Fazenda Paraíso, no município de Sud Menucci, estado de São Paulo. A média de rentabilidade de 10 anos de avaliação foi de 4,011%, considerando-se o valor da terra atualizado anualmente, pelos preços de mercado da região. O rebanho, é contabilizado, considerando-se o valor médio de venda do kg vivo, durante o ano. Ressalta-se que o aumento da intensificação leva ao aumento do custo de produção principalmente a maior demanda de insumos no sistema. Porém ao analisar a renda por hectare nota-se que a mesma aumenta de forma linear, ou seja, maiores gastos com investimento resultam em maiores rendas (Figura 10). A rentabilidade/ha nos dois últimos anos foi superior a R$ 1.500,00, demonstrando que a atividade pecuária, quando realizada aplicando os conceitos teóricos de forma adequada na prática geram resultados econômicos bastante satisfatórios ,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 Custo de Produção (R$) Figura 10. Relação do custo da arroba (R$) com a receita por hectare (R$/ha)

22 Como busca de um novo patamar para aumento de produtividade, está sendo estudado um projeto para a implantação de Pivô Central, como forma de ampliar a recria, e ter uma maior e principalmente, mais estável produção de forragem ao longo dos anos, que garantiria o abastecimento do confinamento a custos competitivos. 8. Literatura consultada ALMEIDA, R.; MEDEIROS, S.R.; CALEGARE, L.; ALBERTINI, T.Z.; LANNA, D.P.D. Fazendas de Terminação. In: Pires, A.V. Bovinocultura de corte. Piracicaba, FEALQ, v.1, p.760, ALVES NETO, J.A.; BENATI, J.M.B.; MOREIRA, A.D.; MORETTI, M.H.; SILVA, R.C.; GONÇALVES, P.H.; RESENDE, F.D.; SIQUEIRA, G.R. Determination the best dose of virginiamycin in supplements for Nellore cattle in pasture. In: Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia. 50, Piracicaba. Anais...Sociedade Brasileira de Zootecnia. Piracicaba, 2013 (no prelo). ANDRADE, E.N. Influência da utilização de lipídio protegido na dieta sobre o perfil de ácidos graxos e qualidade da carne de bovinos jovens Nelore-Angus. Botucatu: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Unesp, p. Tese (Doutorado em Zootecnia), FMVZ, CASAGRANDE, D.R. Suplementação de novilhas de corte em pastagens de capim Marandu submetidas a intensidades de pastejo sob lotação continua. Jaboticabal: Faculdade de Ciências Agrária e Veterinária - Unesp, p. Tese (Doutorado em Zootecnia), FCAV, CERVIERI, R.C.; CARVALHO, J.C.F. Estratégias nutricionais para maximização das fases de crescimento e terminação. In: ENCONTRO DE CONFINAMENTO: GESTÃO TECNICA E ECONOMICA, 2013, Ribeirão Preto-SP, Anais... Ribeirão Preto, 2013, p COAN, R. M.; REIS, R. A.; ROSA FILHO, O. F. Intensificação da produção: Adubação de pastagens + suplementação + confinamento. In: I ENCONTRO PECUÁRIA COMPETITIVA: GESTÃO, TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE, 2009, Jaboticabal. 195p.

23 CORREIA, P.S. Estratégia de suplementação de bovinos de corte em pastagens durante o período das águas. Piracicaba: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, p. Tese (Doutorado em Agronomia) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP, DETMANN, E.; PAULINO, M.F.; MANTOVANI, H.C. et al. Parameterization of ruminal fiber degradation in low-quality tropical forage using Michaelis- Menten kinetics. Livestock Science, v.126, p , DROUILLARD, J.S.; KUHL, G.L. Effects of previous grazing nutrition and management on feedlot performance of cattle. Journal of Animal Science, v.77, p , FERNANDES. L.O., REIS, R.A., PAES, J.M.V., LEDICI, I.L. Desempenho de novilhos Limousin mantidos em pastagens de Brachiaria brizantha In: REUNIÃO ANUAL DA SBZ. 40, 2003a, Santa Maria. Anais..., Santa Maria:SBZ, 2003a. CD ROM. FERNANDES. L.O., REIS, R.A., PAES, J.M.V., LEDICI, I.L. Efeitos da suplementação no desempenho de novilhos de corte em pastagens de Brachiaria brizantha In: REUNIÃO ANUAL DA SBZ. 40, 2003b, Santa Maria. Anais..., Santa Maria:SBZ, 2003b. CD ROM. LANNA, D.P.D Fatores condicionantes e predisponentes da puberdade e da idade de abate. In: SIMPÓSIO SOBRE PECUÁRIA DE CORTE, FEALQ, 1996, Piracicaba. Anais... Piracicaba: FEALQ, 1996, p.41 MEDEIROS, S.R.; ALMEIDA, R.; LANNA, D.P.D. Manejo da recria - Eficiência do crescimento da desmama à terminação. In: Pires, A.V. Bovinocultura de corte. Piracicaba, FEALQ, v.1, p.760, MILLEN, D.D.; PACHECO, R.D.L.; ARRIGONI, M.D.B.; GALYEAN, M.L.; VASCONCELOS, J.T. A snapshot of management practices and nutritional recommendations used by feedlot nutritionists in Brazil. Journal of Animal Science, v.87, p , MOREIRA, A.D.; RESENDE, F.D.; SIQUEIRA, G.R.; BENATTI, J.M.B.; ALVES NETO, J.A.; MORETTI, M.H.; ALVES, M.A.P.; LIMA, B.S. Effect of castration methods on carcass traits from crossbreed Angus x Nellore. In: Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia. 50, Piracicaba. Anais...Sociedade Brasileira de Zootecnia. Piracicaba, 2013 (no prelo).

24 MORETTI, M.H.; RESENDE, F.D.; SIQUEIRA, G.R.; ROTH, A.P.T.P.; CUSTÓDIO, L.; ROTH, M.T.P.; CAMPOS, W.C.; FERREIRA, L.H. Performance of Nellore young bulls on Marandu grass pasture with protein supplementation. Revista Brasileira de Zootecnia, v.42, p , OLIVEIRA, L.O.F.; SALIBA, E.O.S.; BORGES, I.; GONÇALVES, L.C.; FIALHO, M.P.F.; MIRANDA, P.A.B. Parâmetros ruminais e síntese de proteína metabolizável em bovinos de corte sob suplementação com proteinados contendo diversos níveis de proteína bruta. Revista Brasileira de Zootecnia, v.38, p , OWENS, F. Adaptação de gado confinado a dietas ricas em grãos: distúrbios metabólicos e desempenho. In: SIMPÓSIO SOBRE BOVINOCULTURA DE CORTE: REQUISITOS DE QUALIDADE NA BOVINOCULTURA DE CORTE, 6, 2007, Piracicaba. Anais... Piracicaba: FEALQ, p PAULINO, M.F.; DETMANN, E.; VALADARES FILHO, S.C.; SILVA, A.G.; CABRAL, C.H.A.; VALENTE, E.E.L.; BARROS, L.V.; PAULA, N.F.; LOPES, S.A.; COUTO, V.R.M. Bovinocultura Programada. In: SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE, 7, 2010, Viçosa. Anais... Viçosa: UFV, p RAMALHO, T.R.A. Suplementação proteica ou energética para bovinos recriados em pastagens tropicais. Piracicaba: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP, ROTH, M.T.P. Estratégias de suplementação na recria em pastagens e terminação em confinamento de tourinhos da raça Nelore. Jaboticabal: Faculdade de Ciências Agrária e Veterinária - Unesp, p. Tese (Doutorado em Zootecnia), FCAV, SAMPAIO, A. A. M.; BRITO, R. M.; CARVALHO, R. M. Comparação de sistemas de avaliação de dietas para bovinos no modelo de produção intensiva de carne. Confinamento de tourinhos jovens. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v.31, n.1, p , 2002.

25 SAMPAIO, R.L. Estratégias de suplementação na recria e terminação de bovinos de corte. Jaboticabal: Faculdade de Ciências Agrária e Veterinária - Unesp, p. Tese (Doutorado em Zootecnia), FCAV, SANTOS, F.A.P., CORREIA, P.S., RAMALHO, T.R., COSTA, D.F.A. Sistemas intensivos de recria de bovinos com suplementação em pastagens e confinamento. In: SIMPÓSIO SOBRE BOVINOCULTURA DE CORTE: REQUISITOS DE QUALIDADE NA BOVINOCULTURA DE CORTE. 6, Piracicaba, Anais... Piracicaba: FEALQ, Piracicaba, p SIQUEIRA, G.R.; RESENDE, F.D.; ROMAN, J.; REIS, R.A.; BERNARDES, T.F. Uso Estratégico de forragens conservadas em sistemas de produção de carne. In: Jobim, C.C. et al (Eds) III Simpósio sobre utilização de forragens conservadas. Maringá: Masson, p VIEIRA, B.R. Manejo do pastejo e suplementação nas águas e seus efeitos em sistemas de terminação de novilhas na seca. Jaboticabal: Faculdade de Ciências Agrária e Veterinária - Unesp, p. Tese (Doutorado em Zootecnia), FCAV, ZERVOUDAKIS, J.T.; SILVA, L.C.R.; SILVA, R.P.; JOSÉ NETO, A.; WERNER, J.F.; SILVA, R.G.F. Otimização do desempenho de bovinos por meio da suplementação á pasto. In: ANAIS DO I SIMBOV MT - SIMPÓSIO MATOGROSSENSE DE BOVINOCULTURA DE CORTE, 2011, Cuiabá- MT, Anais... Cuiabá:Juscemil Serafim, 2011, p

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