de Saúde Coletiva e Epidemiologia Descritiva
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- Miguel Marreiro Barreiro
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1 MED 1021 Unidade III- Saúde da Comunidade: Práticas de Saúde, Medidas de Saúde Coletiva e Epidemiologia Descritiva O trabalho médico na comunidade saudável: programas e estratégias voltadas para a promoção da saúde. Organização e planejamento em saúde como instrumento de aprendizagem no capítulo da tecnologia da informação. Os Sistemas de Informações em Saúde como estratégias para a redução das incertezas do complexo saúde doença, voltadas para o poder decisório. A epidemiologia descritiva e a medida da saúde coletiva. Desenvolvimento do conteúdo de forma interdisciplinar com as demais Unidades do respectivo Módulo. Conteúdo Tecnologia da Informação. Sistemas de Informações utilizados em Saúde Pública. SIM; SINASC; SINAN; SIA-SUS; SIHSUS; PNI e SIAB. Sistemas de Estatística vital no Brasil Natalidade. Sistemas de Estatística vital no Brasil Mortalidade. O atestado médico da declaração de óbito. Preenchimento da Declaração de Óbito. Relatório do DATASUS. Princípios e Diretrizes do SUS Acolhimento ao usuário do Sistema. A Epidemiologia Descritiva. Indicadores de Morbidade (Taxas). Problematizando a medida da saúde coletiva Morbidade. Indicadores de Mortalidade (Taxas). Problematizando a medida da saúde coletiva Mortalidade. Oficinas problematizadoras. Relação entre freqüências atribuídas e Curvas de Nelson de Moraes. Conceito e importância da padronização das Taxas de Mortalidade e Quantificação de Guedes. Exercícios práticos de padronização de taxas. O caso do Eixo Teórico Prático Integrado (ETPI) é o momento onde se concretizam as orientações pedagógicas da metodologia problematizadora. Teorização dos cinco elementos do Arco de Maguerez (contextualização, pontos-chave, teorização, hipóteses de soluções e aplicação à realidade) a partir de um caso-problema capturado por acadêmicos na Comunidade Escola (Distrito Sanitário da Região Noroeste de Goiânia) para o desenvolvimento e vivência da metodologia problematizadora freireana.
2 O eixo de desenvolvimento pessoal, que permeia todo o currículo, é o segmento responsável pelo alinhavo das questões sócio-históricas, psicológicas, éticas, relacionais e teológicas com o conhecimento sobre o processo saúde/doença. Este eixo é constituído por um conjunto de atividades, inseridas em programas, visando: Formação do aluno como pessoa e como cidadão Reflexão e revisão permanentes dos preceitos éticos e humanísticos que determinam as atitudes do homem enquanto ser social em suas relações Aquisições cumulativas no processo de ensino-aprendizagem. Os objetivos gerais: Incorporar à formação médica a dimensão psicossocial e espititual da pessoa, enfatizando a relação multiprofissional e interdisciplinar da equipe de saúde, usuários e comunidade; Desenvolver a consciência sobre a amplitude da relação médicopaciente; Promover reflexão sobre as responsabilidades da prática médica e sobre o significado emocional, psicológico, social e espiritual da saúde e da doença para os indivíduos nos diferentes ciclos de vida. Os objetivos específicos: Dimensão das competências políticas a) Ser agente de transformação social ao contribuir para a promoção de condições de vida saudável para a comunidade e para os indivíduos. b) Reconhecer a saúde como direito de todo cidadão e dever do Estado c) Atuar na elaboração das políticas de saúde e em sua execução, reconhecendo o papel social do médico d) Lidar criticamente com o mercado de trabalho e políticas de saúde
3 e) Gerenciar os recursos tecnológicos disponíveis considerando a relação custo-benefício e levando em conta as necessidades da população Dimensão das relações interpessoais a) Comunicar-se de maneira simples e eficaz com o paciente considerando seu universo cultural (situação clínica, procedimentos necessários, transmissão de más noticias), com a família e com os colegas b) Ter disposição para a prática educativa do paciente e da comunidade c) Integrar e/ou liderar equipes multiprofissionais com compromisso, responsabilidade, empatia, gerenciamento eficaz d) Manter postura ética e humanística em relação ao paciente, à família e à comunidade Dimensão das atitudes pessoais a) Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e como médico b) Reconhecer e respeitar as diversidades culturais c) Compreender as diferentes dimensões do humano - ética, econômica, política, estética e espiritual - e incorporá-las em sua prática profissional d) Saber trabalhar em equipe e tomar decisões com autonomia e discernimento Bibliografia ROUQUAYROL, M.Z. & ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI Editora Médica e Científica Ltda; FORATINI, O.P. Ecologia, Epidemiologia e Sociedade. São Paulo: EDUSP / Artes Médicas; PEREIRA, M. G. Epidemiologia Teoria e Prática. 2ª Reimpressão. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; JEKEL, J.F., KATZ, D.L., ELMORE, J.G. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter Ltda; 2001.
4 ALMEIDA FILHO, N. & ROUQUAYROL, M.Z. Introdução à epidemiologia moderna. 2ª ed. Belo Horizonte/Salvador/Rio de Janeiro: COOPMED/APCE/ABRASCO; BRANCO R. A Contribuição de Balint à Relação entre o Clínico Geral e seu Paciente. In BRANCO. A Relação com o Paciente: teoria, ensino e prática. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Franco ALS, Alves VS. A dimensão psicossocial e a autonomia do paciente: desafios para a relação médico-paciente no programa saúde da família PSICO, Porto Alegre, PUCRS, v. 36, n. 1, pp , jan./abr Andrea Caprara A, Rodrigues J. A relação assimétrica médico-paciente: repensando o vínculo terapêutico. Ciência & Saúde Coletiva, 9(1): , 2004 CAMPOS, G.W.S., MINAYO, M.C.S., AKERMAN, M., JÚNIOR, M.D. & CARVALHO, Y.M. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz CARVALHO, D.M. Grandes sistemas nacionais de informação em saúde: revisão e discussão da situação atual. Informe epidemiológico do SUS, VI (4) CENEPI / FNS. Out/dez/1997. FRANCO, L.J. Fundamentos de Epidemiologia. 1ª Edição. São Paulo: Manole GORDIS. Epidemiologia. 2ª Edição. São Paulo: Revinter KATZ, D.L. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter Ltda LAURENTI, R. & JORGE, M.H.P.M. O atestado de óbito. São Paulo: Centro da OMS para classificação das doenças PINHEIRO, R., CECCIM, R.B. & MATTOS, R.A. Ensino Trabalho Cidadania: Novas marcas ao ensinar integralidade no SUS. Rio de Janeiro: IMS/UERJ/CEPESQ/ABRASCO PINHEIRO, R., CECCIM, R.B. & MATTOS, R.A. Ensinar Saúde: a integralidade e o SUS nos cursos de graduação na área da saúde. Rio de Janeiro: IMS/UERJ/CEPESQ/ABRASCO Artigos científicos segundo medicina baseada em evidências. Sites Institucionais das áreas da educação e da saúde, nacionais e internacionais. Monografias, dissertações e teses defendidas e aprovadas em Instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo MEC.
5 BERBEL, N.A.N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface - Comunicação, saúde e educação, 2 (2): ; CYRINO, E.G. TORALLES-PEREIRA, M.L. Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por descoberta na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Cadernos de Saúde Pública, 20 (3): ; Projeto do Curso de Medicina da PUC-Goias Manual do modulo
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