INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA: UMA PROPOSTA PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UTI RESUMO

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1 10 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA: UMA PROPOSTA PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UTI GOMES, Tereza Rachel Vieira RESUMO Realizou-se u ma pes quisa e xplorativa d e fu ndamen taç ão b iblio gráfic a, onde fo ram pes quis ados livros, mo nografias e in ternet, re lativos ao tema, ass is tên cia de enfermagem ao portad or d e IRpA em UT I. A Ins uficiênc ia Respiratória Aguda (IRpA) é a princ ipal alteraçã o enc ontrad a e m pac ien tes in ternad os em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Por encontrarmos um grande índice desses pac ien tes nas u nid ades de cuidado intensivo faz-s e n eces sário o conh ecime nto sobre o distúrbio, suas causas, tratamento e principalmente da assistência a ser prestada para que seja feita co m qualidade e eficiênc ia. A ass is tên cia s e dá de aco rdo com a d epen dênc ia que o p aciente apre sen ta em relação à enfermagem. Devido a esses aspectos, faz-se necessário a sistematização de uma assistência a es ses pac ien tes. Embas ada pela T e oria d as Neces sidade s d e Wand a de Aguiar Horta, bus can do os pro ble mas de enfermagem, o grau d e dep endê ncia do paciente em relação ao enfermeiro para fazer-se o diagnóstico, o planejamento da assistência, a prescrição de enfermagem, evolução e prognóstico do paciente. Palavras-chave: Insufic iên cia Res piratória Aguda; As sis tê ncia de Enfermagem; Proces so de Enfermagem

2 11 ABSTRACT A exploractive research of bibliographical recital was fullfilled, where books, monographs and InterNet had been searched, relative to de subject, assistance of nursing to the carrier pf IRpA in UTI. The Acute Respiratory Insuficience (IRpA) is the main alteration found in patientes interned in Unit of Intensive Terapy (UTI). For finding a great index of these patientes in the units of intensive care the knowledge becomes necessary on the riot, its causes, treatment and mainly of the assistance if in accordance with gives the dependence that the patient presents in relation to the nursing. Had to the these aspects, the systematization of na assistance to the patients becomes necessary. Based for the Theory of the Necessities of Wanda de Aguiar Horta, searching the problems of the nursing, the degree of dependence of the patient in relation to the nurse to become diagnosis. The planning of the assistance, the lapsing of nursing, evolution and prognostic of the patient. Word-key: Acute Respitatory Insufficience; Assistance of Nursing; Process of Nursing 1 INTRODUÇÃO A respiração é uma característica básica dos seres vivos. Essencialmente consiste na absorção pelo organismo de oxigênio, e eliminação do gás carbônico resultante. O sistema respiratório pode ser dividido de acordo com sua função: a porção de condução (faz transporte de gases para os pulmões e exterior) e a porção de respiração (onde ocorre hematose, função olfativa e de fonação) (DANGÊLO; FATTINI,1998 ).

3 12 O pulmão, órgão das trocas gasosas, é formado por cerca de 300 milhões de alvéolos, dispostos em grupos de 15 a 20, sendo responsáveis pela hematose (BRUNNER; SUDDARTH,2002). A Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) não é uma doença, mas um distúrbio da função que pode ser causado por diversos fatores. É uma das causas mais comuns de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e está associada a distúrbios de O2 e CO2 entre o sangue nos capilares pulmonares e o gás nos alvéolos refletindo na Pressão de oxigênio (PO2) e na Pressão de dióxido de carbono (PCO2) (WYNGAARD;SMITH, 1993). Knobel (1999) diz que a Insuficiência Respiratória Aguda é definida como uma incapacidade do sistema respiratório em manter a arterialização do sangue venoso que chega aos pulmões, devido a um distúrbio na ventilação perfusão. As causas da IrpA podem ser tóxicas: depressão do sistema nervoso central (SNC); por fraqueza dos músculos ventilatórios que ocorre no botulismo, com o uso de praguicidas, de relaxantes musculares, estricnina, em picadas de ofídios; devido a Síndrome de Angústia Respiratória Aguda (SARA); edema pulmonar; aspiração pulmonar; inalação de fumaça. E as causas não tóxicas, que são: asma brônquica; bronquiectasia; edema pulmonar ( não tóxico); trauma torácico; pneumonia; embolia pulmonar; obstrução das vias aéreas superiores; poliomielite; polineurite (QUANTO ). A fisiopatologia da troca anormal possui alguns mecanismos: Hipoventilação (quando a PaO2 está acima de 50 mmhg); anormalidades na difusão (causando hipóxia cerebral em pacientes extremamente graves); desequilíbrio ventilação-perfusão (principal causa de hipóxia arterial); derivações da direita para a esquerda (quando há comunicações anormais entre os pulmões e ou pela perfusão de unidades anatômicas não ventiladas); e hipercapnia ( excesso de dióxido de carbono na corrente sangüínea) (WYNGAARDEN; SMITH, 1993).

4 13 Existem diversas classificações da IRpA, sendo abordada a que leva em consideração o mecanismo básico da insuficiência respiratória: Tipo I (Déficit de oxigenação) possuindo quatro mecanismos(desequilíbrio da Ventilação-Perfusão, Shunt, Alteração de difusão e Hipoxemia de origem circulatória) e Tipo II (Déficit de ventilação). Esta classificação é considerada pelo autor como a mais simples (HIPOXEMIA ). As manifestações clínicas são aquelas predominantemente decorrentes da intoxicação de base. Quando a insuficiência respiratória é decorrente de depressão de SNC, por exemplo, o paciente terá uma diminuição do nível de consciência e diminuição da freqüência respiratória (menor que 10 movimentos respiratórios/minuto) e/ou do volume respiratório. Pode ocorrer fraqueza muscular generalizada com diminuição do volume respiratório quando é secundária à paralisia dos músculos respiratórios. Hipercapnia e hipóxia estão presentes em todos os pacientes com IRpA, observam-se os membros quentes, e nos não comatosos observa-se ainda, inquietação, agitação, dispnéia e cianose, além de aumento da pressão intracraniana e edema cerebral que resultam em cefaléia e sonolência que progride para o coma (INSUFICIÊNCIA ). De acordo com KNOBEL (1999,) encontram-se três formas de diagnosticar a IRpA: o exame clínico, onde encontramos dispnéia, cianose, agitação, cefaléia, alterações do ritmo, taquicardia, hipotensão, entre outros; a gasometria arterial que é o achado laboratorial que, além da confirmação diagnóstica, define o grau de insuficiência; e medidas adicionais como a radiografia de tórax. Sendo a respiração essencial à manutenção da vida, um distúrbio que aconteça no sistema respiratório provocará um desequilíbrio em todas as funções do organismo. Reconhecese pois, que um portador de IRpA é um paciente em estado grave, necessitando assim, de cuidados intensivos. A unidade hospitalar mais indicada é a UTI.

5 14 Para Wyngaarden e Smith (1993, p.459) A medicina de tratamento intensivo (intensivista) é um conjunto de conhecimentos aplicados ao manuseio do paciente em estado grave, nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Muitos tipos de paciente exigem tratamento crítico, porém a maioria tem disfunção ou insuficiência de um ou mais sistemas orgânicos. Os tipos mais comuns de insuficiência de sistemas orgânicos com que lidam as UTIs são as circulatórias e respiratórias. A necessidade de tratamento e a velocidade com que deve ser instituído diferem de um paciente para outro, havendo dois princípios de tratamento: manter as vias aéreas permeáveis (administrando oxigênio e mantendo ventilação adequada); identificar e tratar a doença subjacente (monitorizando a evolução do paciente) (WYNGAARDEN; BENNETT, 1993). Para que seja instituído o tratamento deve-se fazer uma avaliação do grau de insuficiência, das condições do paciente e causas do distúrbio. A partir desses fatores decide-se o tipo de suporte respiratório a ser efetivado, podendo ser administrado por várias formas, como por exemplo, Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP), Cânula endotraqueal, cateter nasal. Sempre observando as necessidades do paciente e trabalhando baseado nos diagnósticos (KNOBEL, 1999). George (2000, p. 21) afirma que: O processo de enfermagem é o esquema subjacente que propicia ordem e direção ao cuidado de enfermagem. É a essência da prática da enfermagem é o instrumento e a metodologia da profissão e como tal ajuda a enfermeira a tomar decisões e a prever a avaliar as conseqüência. A Assistência de Enfermagem consiste no cuidar que é um aspecto importante para a recuperação do paciente, sendo necessária as investigações diagnósticas de enfermagem

6 15 realizadas através da avaliação sobre o estado do paciente e suas necessidades, evitando complicações. Sabe-se que a assistência de enfermagem abrangem as necessidades físicas, emocionais, psicológicas e espirituais. Mas para que a enfermagem possa atender o paciente em todos esses aspectos são necessários subsídios teórico-práticos para uma assistência de qualidade. Nesse estudo optou-se pela Teoria de Wanda de Aguiar, que busca o cuidar do paciente no atendimento nas Necessidades Humanas Básicas, analisadas e divididas segundo João Mohana em Necessidades psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais. Para Brunner e Suddarth (2002) aos enfermeiros é imprescindível estimular a comunicação do paciente com a equipe e o conhecimento a respeito do acometimento. Cintra e Nishide (2000) refere que a responsabilidade de observação contínua é da enfermagem, pois ela permanece 24 horas próxima ao paciente, principalmente quando estão submetidos à ventilação mecânica (VM). É mister que o profissional enfermeiro tenha conhecimento sobre a IRpA, seus parâmetros de tratamento e principalmente sobre a assistência de enfermagem. A sistematização da assistência de Enfermagem é essencial para que haja qualidade no atendimento e recuperação do paciente portador de IRpA. A opção pela realização deste estudo se dá pela observação da carência de produção científica sobre Insuficiência Respiratória Aguda, principalmente em relação à assistência de enfermagem. Considera-se que a contribuição do estudo reside na perspectiva de que ao propor a assistência de enfermagem a paciente com IRpA, que se constitui uma das principais causas de internação em UTI, possa-se levantar questões que venham contribuir para a qualidade da assistência de enfermagem aos pacientes acometidos pela referida patologia.

7 16 2. OBJETIVO Propor uma assistência de Enfermagem de acordo com a Teoria de Wanda de Aguiar Horta, da Necessidades Humanas Básicas (NHB), ao portador de Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 Anatomia e fisiologia do sistema respiratório A respiração é o conjunto das funções destinadas a introduzir oxigênio no organismo e a eliminar anidro carbônico. O oxigênio é um elemento indispensável porque é utilizado pelas células para a combustão das substâncias orgânicas (KATO, 2001). Segundo Dângelo e Fattini (1998) o sistema respiratório pode ser dividido de acordo com sua função: a porção de condução, a qual pertencem os órgãos tubulares que tem função de levar o ar até a porção respiratória e conduzir o gás carbônico até a parte externa do sistema. É composta pelos brônquios e traquéia. E a porção de respiração, que tem função nas trocas gasosas e funções olfativas e de fonação, composta por nariz, faringe, laringe e pulmões, cujas funções são: O nariz, cuja mucosa é extremamente vascularizada, umidifica e aquece o ar que vai para os pulmões tornando-o melhor aproveitado durante a hematose. A faringe é um tubo muscular que além da função respiratória exerce também a função de canal no sistema digestório. A laringe que também é um órgão tubular localizado posteriormente à faringe, tem função na fonação, além da respiratória, possuindo as pregas vestibular e a vocal. A traquéia é uma estrutura cilindróide constituída por anéis cartilaginosos incompletos em forma de C. Divide-se formando os brônquios principais direito e esquerdo que entram nos pulmões pelo hilo. Cada

8 17 brônquio dá origem a brônquios lobares de segunda ordem que passam por sucessivas divisões até formarem os alvéolos que constituem a unidade básica respiratória. Os pulmões estão situados na cavidade torácica e subdividem-se através de fissuras em lobos cujo número é de três para o pulmão direito e dois para o esquerdo. No hilo, que se apresenta na parte mediana dos pulmões, passam vasos sangüíneos, nervos e os brônquios, constituindo a raiz do pulmão. Na parte mediana possui também um espaço denominado de mediastino, onde se localiza o coração. Um saco seroso que envolve os pulmões, a pleura, possuindo duas camadas, a parietal e a visceral, e entre elas um espaço virtual por onde corre líquido permitindo assim, a expansão pulmonar sem atrito. (DÂNGELO; FATTINI; 1998) As células necessitam de suprimento contínuo de oxigênio para que possam desempenhar suas funções vitais. Isso se dá no processo químico de respiração celular gerando energia para o perfeito funcionamento e produção de trabalho. O aparelho respiratório é responsável pela captação do ar onde contém oxigênio, este se difunde através de uma membrana respiratória e atinge a corrente sangüínea, sendo transportado pelo sangue e levado às células presentes nos tecidos do corpo. (GUYTON, 1997) Para que seja possível uma adequada difusão dos gases através da membrana respiratória, é necessário um processo constante de ventilação pulmonar. Esta consiste na renovação contínua do ar presente no interior dos alvéolos. Para que isso ocorra é necessário que, durante o tempo todo, ocorram movimentos de insuflação e desinsuflação de todos ou quase todos os alvéolos. Pode-se expandir o volume da caixa torácica elevando as costelas e contraindo o diafragma. Para desinsuflar o movimento é de rebaixamento de costelas e relaxamento do diafragma (DÂNGELO; FATTINI, 1998). Existe uma diferença de pressão entre o ambiente e o interior dos pulmões e ela é primordial para que ocorra a ventilação. Segundo Cintra e Nishide (2002) o aumento do volume

9 do tórax diminui a pressão no seu interior, que já é baixa antes da entrada do ar e essa pressão, por ser bem inferior à do meio externo, causa uma aspiração do ar do meio ambiente. Ao final da 18 expiração encontra-se a pressão no interior da árvore brônquica igual à do meio ambiente, e denomina-se pressão zero. Para que haja uma perfeita ventilação são usados músculos tanto na inspiração: diafragma, esternocleidomastóideos, intercostais externos, escalenos e serratéis anteriores; como na expiração: intercostais internos, reto abdominais e demais músculos localizados na parede anterior do tórax. A cada ciclo respiratório executado, um certo volume de ar entra e sai dos pulmões Volume Corrente. Em uma situação de necessidade pode-se inspirar um volume maior, além do já inspirado, o Volume inspiratório de reserva. Existe ainda o volume expiratório de reserva que corresponde ao volume máximo de ar que pode ser exalado forçadamente após expiração normal. Mesmo que durante a expiração seja exalado o volume máximo encontra-se ar remanescente nos pulmões Volume Residual. Encontramos também as capacidades pulmonares: Vital, volume máximo de ar exalado a partir do ponto de inspiração máxima; Inspiratória, o volume máximo de ar inalado após expiração normal; Residual funcional, volume de ar remanescente nos pulmões após expiração normal; e Pulmonar total, volume de ar nos pulmões após inspiração máxima (BRUNNER;SUDDARTH, 2002). A mudança desses valores pode nos dar subsídios para diagnóstico e assistência, para isso são necessários os parâmetros normais para cada volume e capacidades apresentados abaixo: VOLUMES E CAPACIDADES SÍMBOLO VALOR NORMAL SIGNIFICADO Volume Corrente Vc ou VC 500ml ou 10ml/kg Pode não variar mesmo com doença grave. Volume Inspiratório de Reserva VRI 3000ml

10 19 Apresenta-se diminuído com distúrbios Volume Expiratório de Reserva VRE 1100ml restritivos(obesidade, ascite, gestação). Pode encontrar-se Volume Residual VR 1200ml aumentado em doença obstrutiva. Diminui na doença Capacidade Vital CV 4600ml neuromuscular. Fadiga generalizada, atelectasia, edema pulmonar e DPOC. Capacidade Inspiratória CI 3500ml Uma diminuição pode indicar doença restritiva Capacidade Residual Funcional CRF 2300ml Pode estar aumentada na DPOC e diminuída na SARA Pode estar diminuída na doença restritiva e Capacidade Pulmonar Total CPT 5800ml aumentada na DPOC. Adaptado de BRUNNER e SUDDARTH, 2002, p.368 Segundo Brunner e Suddarth (2002) o pulmão é formado por cerca de 300 milhões de alvéolos, dispostos em grupos de 15 a 20. Existem três tipos de células alveolares: as do tipo I (pneumócitos tipo I) são as células epiteliais que formam as paredes do alvéolo; as do tipo II (pneumócitos tipo II) são metabolicamente ativas e secretam surfactante, um fosfolipídio que reveste a superfície interna dos alvéolos; as do tipo III, chamadas macrófagos alveolares, são grandes fagócitos que ingerem materiais estranhos e atuam como importante mecanismo de defesa.

11 20 O surfactante produzido pelos pneumócitos tipo II é fundamental na manutenção dos alvéolos abertos e cheios de ar. Os alvéolos são constituídos por células que possuem muita água na sua composição, sendo seu interior uma interface ar-líquido que por assim apresentar-se faz surgir forças de tensão superficial. A tendência natural seria a aproximação das duas paredes com o conseqüente colabamento do alvéolo. O surfactante atua no combate ao colapso alveolar em razão de sua estrutura molecular: uma molécula hidrófoba e uma molécula hidrófila (CINTRA; NISHIDE, 2000). A difusão, processo pelo qual o oxigênio e o dióxido de carbono são permutados, depende da membrana alveolocapilar, que é ideal devido sua grande área de superfície e sua membrana delgada. A perfusão pulmonar, fluxo ideal de sangue através da circulação pulmonar, ocorre por um sistema de baixa pressão. A pressão sistólica pulmonar é de 20 a 30 mmhg e a diastólica é de 5 a 15 mmhg. A rede vascular pulmonar consegue variar essa baixa resistência para acomodar o fluxo de sangue que recebe (GUYTON, 1997). É necessário que haja equilíbrio entre esses dois processos, ventilação e perfusão, para que o processo de respiração esteja dentro dos padrões normais e sem comprometimento funcional. Para QUANDO (2003) ocorre desequilíbrio na ventilação-perfusão quando há aumento no espaço morto fisiológico (ventilação adequada e nenhuma perfusão) ou quando há shunt (perfusão adequada e nenhuma ventilação), sendo este mais grave. 3.2 Insuficiência Respiratória Aguda Segundo Brunner e Sudarth (2002, p. 451): A insuficiência respiratória é uma deteriorização súbita e fatal da função da troca gasosa do pulmão. Ela acontece quando a troca de oxigênio por dióxido de carbono nos pulmões não consegue acompanhar a taxa de

12 21 consumo de oxigênio e de produção de dióxido de carbono nas células do corpo. Isto resulta em uma queda na pressão arterial de oxigênio (hipoxemia) e em um aumento na pressão arterial de dióxido de carbono (hipercapnia). A Insuficiência Respiratória Aguda segundo SANTOS (2003) ocorre quando o organismo não é capaz de manter as pressões parciais dos gases sangüíneos dentro dos limites de normalidade que se caracteriza por hipóxia e hipercapnia. Os valores normais dos gases no sangue arterial variam de acordo com a idade. Aos 20 anos de idade a PaCO2 apresenta-se entre 36 e 37 mmhg, a PaO2 entre 83 e 100 mmhg e a saturação entre 95 e 97,5%. Aos 60 anos de idade a PaCO2 é de 36 a 47 mmhg, a PaO2 entre 75 e 90 mmhg e a saturação entre 93 e 96%. Para KNOBEL (1999, p.282) A insuficiência respiratória aguda(irpa) pode ser definida como a incapacidade do sistema respiratório de manter ventilação e/ou a oxigenação do paciente, que se instala rapidamente. O sangue venoso que retorna aos pulmões não consegue ser adequadamente arterializado e sua tradução gasométrica será representada por: PaO2 <60 mmhg e/ou PaCO2 >50 mmhg (com ph <7,35). A IRpA é considerada como uma síndrome definida por alterações causadas por uma grande variedade de doenças, não necessariamente pulmonares (INSUFICIÊNCIA ). É necessária a diferenciação entre Insuficiência Respiratória Aguda e Crônica. A primeira é de evolução rápida e consiste em uma falência respiratória em pulmões que antes da doença atual apresentavam-se normais tanto estrutural como funcionalmente e depois da doença podem voltar à normalidade. E a segunda é uma deteriorização progressiva e gradual das doenças pulmonares crônicas, sendo irreversível (BRUNNER; SUDDARTH,2002)

13 Etiologia/Fisiopatologia De acordo com QUANDO (2003) as causas da IRpA podem ser tóxicas (secundária à falência ventilatória e secundária à patologia pulmonar) e não tóxicas. Sendo elas: Tóxicas: Secundária à falência ventilatória por: 1. Depressão de sistema nervoso central de origem tóxica 2. Fraqueza de músculos ventilatórios o Botulismo o Praguicidas (carbamatos e organofosfados) o Relaxantes musculares o Picada de cobra o Estricnina Secundária à patologia pulmonar: 1. SARA 2. Edema pulmonar cardiogênico e não cardiogênico 3. Cloro e outros gases irritantes 4. Aspiração pulmonar e pneumonite (carvão ativado, conteúdo gástrico, hidrocarbonetos) 5. Inalação de fumaça Não tóxicas: 1. Asma brônquica 2. Bronquiectasia 3. Edema pulmonar cardiogênico 4. Doença obstrutiva crônica 5. Diminuição do nível de consciência de etiologia não-tóxica 6. Fraqueza muscular de etiologia não-tóxica (miastenia gravis) 7. Trauma torácico 8. Pneumonia 9. Tromboembolismo pulmonar

14 Obstrução das vias aéreas superiores 11. Poliomielite 12. Síndrome de Guillain-Barré (polineurite) Wyngaarden e Smith (1993, p.450) refere como causas da IRpA seis grupos etiológicos: 1. Doenças que causam obstrução das vias aéreas: Asma brônquica, Infecções, Bronquiolite e Inalação de substâncias químicas. 2. Doenças que causam infiltração do parênquima: a mais comum é a pneumonia, mas encontra-se as reações imunológicas a fármacos, parasitas migratórios ou leucoaglutinas. 3. Doenças que causam edema pulmonar: Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), insuficiência ventricular esquerda. 4. Doenças vasculares pulmonares: embolias pulmonares gordurosa e por agregados fibrino-plaquetários durante a coagulação intravascular 5. Doenças da parede torácica e da pleura: lesões da parede torácica, traumas (fraturas de costelas) e pneumotórax espontâneo ou traumático. 6. Distúrbios do sistema neuromuscular: uso de sedativos ou agentes anestésicos, depressão dos estímulos respiratórios como nos tumores; Knobel (1999) diz que as causas da ventilação inadequada são: disfunção do SNC, trauma cranioencefálico (TCE), intoxicação exógena por barbitúricos, acidente vascular cerebral (AVC); disfunções do sistema neuromuscular, trauma cervical, poliomielite, miastenia grave; disfunções da caixa torácica, escoliose, trauma torácico; disfunções das vias aéreas intra e extratorácicas, aspiração de corpo estranho e compressão por tumores; problemas pleurais, hidropneumotórax e ou fibrose. Para Wyngaarden e Smith (1993) a respiração nos seres humanos é subdividida em quatro processos funcionais: ventilação, difusão, perfusão e controle da respiração que contribuem para a manutenção de valores normais de PO2 e PCO2 no sangue arterial. A

15 24 deficiência de um desses processos provoca insuficiência respiratória. Os autores referem ainda que a fisiopatologia da troca anormal possui os seguintes mecanismos: Hipoventilação ocorre quando a PCO2 arterial está elevada (PaCO2 >50 mmhg). À medida que a PCO2 aumenta, a PO2 diminui. Como as modificações, em sentidos opostos, são em valores aproximadamente iguais, a hipóxia pode ser avaliada, o que a difere da hipóxia alveolar por hipoventilação que não está associada ao aumento da diferença alvéolo-arterial de PO2; Anormalidades da difusão só causam hipóxia cerebral em pacientes extremamente graves. Os distúrbios de difusão quando intensos causam apenas pequenos aumentos na diferença alvéolo-arterial de PO2 do paciente. Desequilíbrio ventilação-perfusão apresenta-se como principal causa de hipóxia arterial. Ocorre quando as unidades de troca recebem mais sangue do que ventilação, ocorrendo a hipóxia (PaO2 < 80 mmhg). Derivações da direita para a esquerda ocorrem através de comunicações anatômicas anormais dos pulmões e com maior freqüência por unidades pulmonares não-ventiladas por apresentarem colapso (atelectasia), ou estarem preenchidas de líquidos (edema pulmonar, pneumonia, hemorragia intra-alveolar). Diminuição da PO2 inspirada ocorre quando há exposição a um ar atmosférico com menor quantidade de concentração de O2 ou pela diluição por qualquer outro gás. Hipercapnia é um sinal de hipoventilação alveolar. Mesmo quando há aumento de CO2 a PaCO2 é mantida nos limites, isso acontece porque à medida que há aumento da produção de CO2 há também aumento da ventilação. Sendo assim, a

16 elevação da PaCO2 é sempre considerada insuficiência respiratória, no sentido que a ventilação está inadequada para o CO2 produzido no momento Classificação da IRpA Segundo KNOBEL (1999) a IRpA divide-se em Insuficiência Ventilatória e Mecanismos Fisiopatológicos da Hipoxemia, ou seja, Tipo I ou por déficit de oxigenação e Tipo II ou por déficit de ventilação: a) Insuficiência ventilatória Quando há hipoventilação alveolar, o dióxido de carbono tenderá a se elevar e o oxigênio tenderá a cair. Deve-se avaliar se a queda na PaO2 é devido simplesmente à diminuição da ventilação. A diferença entre a PaO2 e a PAO2 (Pressão alveolar de oxigênio) é definida pelo gradiente avéolo-arterial de oxigênio. Calcula-se a pressão alveolar de oxigênio que é obtida diretamente da gasometria arterial da seguinte maneira: PAO2=(PB PH2O)x FIO2 PACO2/R ou P(A a)o2 = PAO2 PaO2, onde: FiO2 = Fração inspirada de oxigênio (0,21 em ar ambiente); PB = Pressão barométrica (760mmHg ao nível do mar); PH2O = Pressão do vapor d água (47mmHg); R = Quociente respiratório (0,8); Pode-se assim, calcular o gradiente alvéolo- arterial de oxigênio ( o normal é inferior a 10mmHg) e determinar se a hipóxia é devida a hipoventilação (a diferença entre as pressões alveolar e arterial de oxigênio estará normal) ou por outros mecanismos (a diferença entre as pressões alveolar e arterial estará alterada). b) Mecanismos fisiopatológicos da hipoxemia São conhecidos quatro mecanismos fisiopatológicos da hipoxemia: 1. Desequilíbrio ventilação perfusão (V/Q) apresenta-se como anormalidade mais comum na insuficiência respiratória não ventilatória.

17 26 Porém, a hipoxemia será sempre corrigida com administração de O2 a 100%. 2. Shunt caracteriza-se pela perfusão de unidades não ventiladas que geralmente estão colapsadas ou preenchidas por fluidos. A hipóxia resultante é refratária à administração de O2 a 100%. 3. Alterações da difusão ocorre um espessamento do septo alveolar devido à fibrose ou edema pulmonar. Sendo a hipoxemia responsiva à administração de O2. 4. Hipoxemia de origem circulatória um baixo conteúdo venoso de oxigênio pode contribuir para a hipoxemia, especialmente em pacientes com shunt elevado. Portanto, uma pressão venosa de oxigênio (PVO2) baixa, em pacientes portadores de insuficiência respiratória com shunt elevado, contribuirá para a PaO2 baixa Aspectos clínicos Os sinais e sintomas são aqueles predominantemente decorrentes da intoxicação de base. Quando a insuficiência respiratória é decorrente de depressão de SNC, o paciente terá uma diminuição do nível de consciência e diminuição da freqüência respiratória (< 10 movimentos respiratórios/minuto) e/ou do volume respiratório. Quando a insuficiência respiratória é secundária à paralisia de músculos respiratórios, haverá uma fraqueza muscular generalizada e predominantemente uma diminuição do volume respiratório. Quando a insuficiência respiratória é secundária à patologia pulmonar, a frequência respiratória e o volume podem ambos estar aumentados. As manifestações clínicas de hipercapnia e hipoxia em pacientes não-comatosos são inquietação, agitação, dispnéia e cianose. A intensidade da cianose não é um reflexo preciso da

18 27 gravidade da insuficiência ventilatória. Hipercapnia produz vasodilatação cerebral e pode levar ao aumento da pressão intracraniana e edema cerebral. Clinicamente, isto se manifesta por cefaléia e sonolência progredindo para o coma. Perifericamente, a acidose associada com hipercapnia produz vasodilatação resultando em membros quentes (INSUFICIÊNCIA ). Para Wyngaarden e Smith (1993) os sinais e sintomas de hipóxia aguda são causadas por anormalidades do SNC e na função cardiovascular. Ocorrem comprometimento do julgamento e instabilidade motora (semelhante ao alcoolismo agudo). A evolução da hipóxia afeta o tronco cerebral e deprime os centros respiratórios medulares, podendo evoluir para óbito. Os efeitos cardiovasculares iniciais da hipóxia aguda são taquicardia e aumento da pressão sangüínea. Quando a hipóxia é muito grave, apresentam-se bradicardia, depressão do miocárdio e choque. A cianose labial e dos leitos ungueais ocorre geralmente quando a concentração de hemoglobina reduzida nos capilares é maior que 5g/dl. Segundo Brunner e Suddarth (2002) os sinais precoces estão associados ao déficit de oxigenação e incluem fadiga, inquietação, cefaléia, dispnéia, aerofagia, taquicardia e aumento da pressão do sangue. Conforme a hipoxemia progride, podem aparecer sinais mais evidentes como, a confusão, letargia, taquicardia, taquipnéia, cianose central, diaforese e parada respiratória. A hipercapnia aguda leva a numerosos distúrbios progressivos da função do SNC: apreensão, confusão, sonolência, coma e morte. As anormalidades vasculares dependem das atividades predominantes, vasoconstrictoras ou vasodilatadoras. Em geral o paciente apresenta taquicardia e sudorese, podendo a pressão sangüínea estar alta, baixa ou normal. Caso o aumento da PCO2 seja lento ocorre processo de compensação e as conseqüências clínicas são mínimas (WYNGAARDEN; SMITH, 1993).

19 Diagnóstico Knobel (1999) afirma que, como se trata de uma quadro extremamente grave e que está pondo em risco a vida do paciente, o diagnóstico deve ser rápido, preciso e as medidas terapêuticas normalmente requerem condutas rápidas e agressivas. Sua expressão clínica mais importante é a dispnéia cujo surgimento, intensidade, rapidez e evolução fornece dados valiosos para o diagnóstico e tratamento. Outros sinais e sintomas devem ser levados em consideração, como a cianose que é considerada importante sinal de comprometimento respiratório. Devemos no entanto, saber que o seu aparecimento ocorre na presença de no mínimo 5g/dl de hemoglobina reduzida no sangue (INSUFICIÊNCIA ). De acordo com Knobel (1999) encontra-se três formas ou procedimentos para a realização do diagnóstico, que estão explanadas abaixo: CLÍNICO A dispnéia e a cianose são os principais sinais observados. Há necessidade de uma avaliação dos sinais e sintomas apresentados além da anamnese e exame físicos. GASOMETRIA ARTERIAL Após detecção da insuficiência respiratória através da história e do exame físico, é necessária uma confirmação laboratorial através da gasometria arterial. Que além de ser essencial para confirmar diagnóstico também define o grau, auxiliando no esclarecimento da causa. Para tanto, utiliza-se a equação: PAO2=(PB PH2O)x FIO2 PACO2/R. A relação PaO2/FiO2, traduz o índice de oxigenação que situa-se em valor normal na faixa de 300mmHg (HIPOXEMIA ) MEDIDAS ADICIONAIS

20 29 A radiografia de tórax é essencial, podendo fornecer informações importantes, como a presença de pneumonia, pneumotórax ou infiltrados pulmonares Tratamento Para Wyngaarden e Smith (1993) a necessidade de tratamento e a tempo para que seja instituído varia de acordo com o paciente e seu organismo. Sendo seguidos os princípios a seguir: Vias aéreas permeáveis a manutenção da permeabilidade das vias aéreas pode ser conseguida de três formas diferentes. A escolha do procedimento depende da disponibilidade de recursos e pessoal, e do local e da gravidade da obstrução. Podendo ser: cânula orofaríngea; tubo endotraqueal (o método preferido para manter as vias permeáveis); e traqueostomia. Administração de oxigênio durante as emergências oxigênio suplementar é administrado em qualquer concentração para evitar morte que resulta das repercussões da hipóxia sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) ou Cardiovascular. Após a estabilização do paciente, administra-se oxigênio na quantidade mais baixa possível para corrigir a hipóxia. O objetivo da oxigenioterapia na IrpA é a elevação da PO2 arterial para 60 a 80 mmhg. A administração de oxigênio pode ser feita por: cânulas ou cateteres nasais; máscaras com reservatório. Manutenção da ventilação alveolar sendo a respiração insuficiente para a troca adequada, havendo necessidade de indicação para ventilação artificial: Ventilação Mecânica (é um dos principais recursos de suporte à vida utilizados

21 30 na UTI, segundo Cintra e Nishide, 2000, p. 351); Ventilação com Pressão Positiva Intermitente (VPPI) ou Pressão Expiratória Final (PEEP), evita o fechamento dos alvéolos e das vias aéreas durante a expiração. Segundo Cintra e Nishide (2000, p. 351) a ventilação mecânica: É um dos principais recursos de suporte à vida utilizados na Unidade de Terapia Intensiva. Entende-se por ventilação mecânica a aplicação, por método invasivo ou não, de uma máquina que substitui total ou parcialmente a atividade ventilatória do paciente. VENTILAÇÃO (2003) afirma que a VM é um tratamento imprescindível substitutivo da musculatura ventilatória que fornece suporte necessário para alcançar os níveis de ventilação adequados. Em alguns casos, mesmo depois de solucionado o problema agudo, persiste a necessidade da ventilação. Identificação e tratamento da doença subjacente a patologia que desencadeou o processo de insuficiência respiratória deve ser descoberta e tratada, podendo cessar a origem do distúrbio. Monitorização da evolução do paciente os pacientes que apresentam respostas lentas e estado grave são assistidos em UTI, onde obtém-se medidas freqüentes de pressão sangüínea, registro cuidadoso da ingesta e eliminação de líquidos, determinação de peso diário. Gasometria arterial, medida do débito cardíaco, instalação do cateter de Swan Ganz na artéria pulmonar. Knobel (1999) afirma que a abordagem inicial feita por meio da gasometria arterial e a instalação de fonte de oxigênio são partes primordiais para o tratamento. Após essa abordagem e avaliação do achado laboratorial indica-se o tipo de suporte ventilatório, tenta-se a máscara de Venturi (fornece no máximo FiO2 de até 60%) e caso o paciente continue a apresentar risco

22 31 iminente de vida indica-se a intubação endotraqueal. Após as abordagens de emergência, devem ser avaliadas as possíveis causas da insuficiência que devem ser comprovadas pelos exames e anamnese. Inicia-se então, o tratamento da causa básica para eliminar o estímulo à deficiência de oxigenação ou ventilação. O autor refere que na maioria dos casos de IRpA a VM é utilizada e deve ser encarada como medida de suporte, capaz de manter o paciente vivo. 3.3 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) Gomes (1988, p.3) afirma que: Alguns fatores contribuíram para o desenvolvimento de métodos especiais de atendimento ao paciente hospitalizado. Entre eles, a procura do melhor meio de cuidado a ser dispensado ao paciente crítico, não só para sua sobrevida, mas para sua reintegração a uma existência normal com o mínimo de desconforto Conceito Para Simão apud Mendes (1999), a UTI é uma unidade de hospitalização polivalente, localizada em área de fácil acesso, que tem o objetivo de reduzir a morbimortalidade de clientes com patologia grave, mas potencialmente recuperáveis, fornecendo-lhes terapêutica e vigilância contínua, através de pessoal e material especializado, até se obter a estabilidade dos sistemas vitais dentro de padrões estabelecidos. Segundo Wyngaarden e Smith (1993, p.467) São definidas por sua capacidade de proporcionar o ambiente, os recursos e o pessoal para tratamento de pacientes em estado grave. Gomes (1988) diz que os serviços de terapia intensiva são áreas do hospital destinadas ao cuidado de pacientes críticos, usando alta complexidades no cuidar. Refere também como uma

23 32 área onde pacientes graves podem ser tratados por uma equipe qualificada sob as melhores condições possíveis. Zechineli apud Mendes (1999; p.15) diz que a unidade de terapia intensiva É o lugar onde recebem cuidados os clientes em estado crítico, com comprometimento de um ou mais órgãos ou sistemas e que são possíveis de recuperação Aspectos da Unidade Segundo Wyngaarden e Smith (1993) as UTIs podem ser gerais ou especializadas, dependem da instituição e da população de atendimento, mas todas elas devem apresentar alguns aspectos destacados a seguir: Alta relação enfermeira-paciente Rápida acessibilidade aos médicos Capacidade para proporcionar monitorização cardiovascular e respiratória invasiva Disponibilidade de técnicas de suporte respiratório Capacidade para proporcionar infusão contínua de agentes farmacológicos. 3.4 PROCESSO DE ENFERMAGEM A enfermagem e o seu processo vem sendo definida por muitos teóricos ao longo de sua prática. As teorias que surgiram tentaram definir a enfermagem e seu objeto de estudo para que houvesse uma melhor assistência e saúde do indivíduo. George (2000) refere que o processo de enfermagem é um esquema que proporciona ordem e direção ao cuidado de enfermagem. É através dele que a enfermeira toma decisões, prevê

24 33 e avalia as conseqüências para o paciente. Sendo que esse processo é uma atividade deliberada, abordada de forma ordenada e sistemática. Para Felisbino apud Felisbino (1994), voltando seus conceitos para a UTI, a enfermagem é a ciência de assistir o cliente em UTI e seus familiares. No atendimento das Necessidades Humanas Básicas (NHB) a nível psicológico, psicossocial ou psicoespiritual, podendo o cliente e seus familiares serem total ou parcialmente dependentes desta assistência e que junto com a família e equipe tenta restabelecer ou reconduzir ao equilíbrio do cliente de forma a promover a saúde. Gomes (1988) afirma que as conceituações de assistência de enfermagem pode-se observar a constante preocupação dos profissionais quanto às Necessidade Humanas Básicas (NHB), mas que para isso devamos conhecê-las, para podermos identificá-las, interpretar suas manifestações, e assim traçar um plano de cuidados que vise o restabelecimento do equilíbrio do indivíduo. Assistir em enfermagem consiste, no entanto, em atender as NHB a nível psicobiológico, psicossocial ou psicoespiritual do cliente da UTI e de seus familiares, fazendo aquilo que ele (a) não pode fazer, quando totalmente dependente, ajudar ou auxiliar, orientar ou ensinar quando parcialmente dependente e encaminhar a outros profissonais, na presença de problemas cuja resolução independe da competência do profissional enfermeiro (FELISBINO apud FELISBINO, 1994) Embora existam muitos teóricos a descrever e a tentar definir a enfermagem e seu processo de assistência, encontra-se a Teoria de Wanda de Aguiar Horta como uma das teorias mais completas para a prestação de cuidados, considerada Teoria universal. Para Horta (1979) o processo de enfermagem é a dinâmica de ações sistematizadas e interrelacionadas, visando a assistência ao ser humano. Segundo a autora o processo de

25 34 enfermagem se dá através de seis fases: histórico de enfermagem, onde é feito um levantamento de dados significativos para os diagnósticos e a prestação dos cuidados de enfermagem; diagnóstico de enfermagem, identificação das necessidades do ser no humano e determinação do grau de dependência; plano assistencial, a assistência que o paciente deve receber perante o diagnóstico identificado; plano de cuidados, ou prescrição de enfermagem, o roteiro diário dos cuidados de enfermagem; evolução de enfermagem, o relato diário sobre o estado do paciente; e prognóstico de enfermagem, a estimativa da capacidade do ser humano em atender as necessidades alteradas. Segundo Horta (1979, p.7) O objeto da enfermagem é assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades humanas básicas, sendo estas os entes da enfermagem. A teoria das Necessidade Humanas Básicas (NHB) surgiu a partir das observações e do viver de enfermagem durante anos com o objetivo de explicar a natureza da enfermagem, definir seu campo específico e sua metodologia. A teoria apoia-se nas leis já pesquisadas como as leis do equilíbrio, da adaptação, do holismo e que foi desenvolvida a partir da teoria de motivação humana de Maslow, fundamentada nas NHB (HORTA, 1979). Alguns conceitos são esclarecidos por Horta (1979, p.29): ENFERMAGEM: É a ciência e arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas, de torná-lo independente desta assistência, quando possível, pelo ensino do auto-cuidado; de recuperar, manter e promover a saúde em colaboração com outros profissionais ASSISTIR EM ENFERMAGEM: É fazer pelo ser humano aquilo que ele não pode fazer por si mesmo; ajudar ou auxiliar quando parcialmente impossibilitado de se auto-cuidar; orientar e ensinar, supervisionar e encaminhar a outros profissionais.

26 35 Wanda usa a denominação de João Mohana, mas os conceitos de Maslow também são utilizados, como por exemplo, que nunca há satisfação completa ou permanente de uma necessidade. As Ne ces sid ades Human as Básicas s egund o J oão Mo hana e Maslow estão no quadro a seguir. JOÃO MOHANA 1. Necessidades psicobiológicas: Oxigenação Hidratação Nutrição Eliminação Sono e repouso Exercícios e atividade física Sexualidade Abrigo Mecânica corporal Integridade cutâneo-mucosa Integridade física Regulação Locomoção Percepção Ambiente Terapêutica ABRAHAM MASLOW 1. Necessidades fisiológicas: Alimentação Hidratação (água) Oxigenação Sono Sexo 2. Necessidades de segurança: Segurança Estabilidade Ordem Proteção Libertação do medo e da ansiedade 2. Necessidades psicossociais: Amor Liberdade Comunicação Criatividade Aprendizagem 3. Necessidade de Amor

27 36 Gregária Recreação Lazer Espaço Orientação no tempo e no espaço Aceitação Auto-realização Auto-estima Participação Auto-imagem Atenção 4. Necessidade de estima. Necessidade de auto-realização 3. Necessidades psicoespirituais Religiosa ou teológica Ética ou filosofia de vida Adaptado os três grupos de João Mohana de Horta (1979, p.40) e as NHB de Maslow de Carpegiani (2000, p.65) 4. METODOLOGIA Realizou-se uma pesquisa explorativa de fundamentação bibliográfica, onde foram pesquisados livros, monografias e internet, relativos ao tema, assitência de enfermagem ao portador de IRpA em UTI. Neste estudo, o instrumento proposto foi desenvolvido a partir da Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta (1979) fundamentada na Teoria da Motivação Humana de Abraham Maslow. Construiu-se à luz da Teoria de Horta, o Processo de Enfermagem com as seguintes fases: Histórico de Enfermagem; Diagnóstico de Enfermagem; Plano Assistencial; Prescrição ou Plano de Cuidados; Evolução de Enfermagem e Prognóstico de Enfermagem.

28 37 O modelo apresentado foi elaborado no modelo proposto por Wanda Horta, constituído por duas etapas: entrevista e exame físico, utilizando para a coleta de dados, adaptado ao portador de IRpA, um instrumento de um Hospital de São Paulo (UNIFESP/EPM), tendo em vista o atendimento individualizado para esse paciente. O instrumento diz respeiro à etapa, Histórico de Enfermagem. No Diagnóstico de Enfermagem construído segundo Horta, identificaram-se os problemas de enfermagem relativos aos distúrbios das NHB e grau de dependência do paciente em relação à enfermagem. Após analisar os Diagnósticos de Enfermagem identificados, elaborou-se o Plano ou Prescrição de Enfermagem, segundo o grau de dependência: Total (T), Fazer (F), Ajudar (A), Orientar (O), Supervisionar (S), Encaminhar (E). Os cuidados desenvolvidos por este estudo foram baseados nos problemas prioritários do cliente portador de IRpA. Após levantamento bibliográfico, realizou-se leitura e posterior síntese, construindo assim o rlatório final da pesquisa. A Evolução de Enfermagem é algo muito pessoal, e como é um ser único, deve ser analisada baseada nos sintomas do paciente. Por esse motivo, a Evolução de Enfermagem não pôde ser contemplada nesse estudo. Tendo em vista que a cada paciente deve ser prestado um cuidado individualizado, e que a IRpA pode decorrer de várias causas, o cuidar aqui descrito poderá sofrer modificações. 5. PROPOSTA PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE IRpA EM UTI Existem várias propostas para a Assistência de Enfermagem ao portador de IRpA, das quais destacam-se os seguintes autores: Brunner e Suddarth (2002, p.452) diz que

29 38 A enfermeira avalia a condição respiratória do paciente pela monitorização do seu nível de resposta, pela gasometria arterial, oximetria de pulso e sinais vitais, assim como pelo exame do sistema respiratório. (...) implementa estratégias (p. ex., um programa de mudança de decúbito, higiene oral, cuidado cutâneo, exercícios de amplitude de movimentos de extremidades) para prevenir complicações. (...) também avalia a compreensão do paciente quanto às estratégias de tratamento que são utilizadas e inicia alguma forma de comunicação para capacitá-lo a expressar suas necessidades à equipe de saúde. Para Gomes (1988, p.126) O objetivo da assistência de enfermagem aos pacientes com insuficiência respiratória aguda é diminuir o índice de complicações, Através de estudo e análise das maiores incidências e de um plano de ação a curto e médio prazos. Para que este objetivo seja alcançado, é necessário que a equipe, como um todo, esteja preparada e interessada, e desenvolva suas ações de maneira a prevenir danos. Nesse estudo foi realizada a construção do Processo de Enfermagem segundo Wanda de Aguiar Horta com sua seis fases: Histórico de enfermagem roteiro para levantamento de dados significativos para o enfermeiro possibilitando a identificação dos problemas; O Histórico de Enfermagem é a fase de investigação sobre o paciente e sua afecção, que nos embasa a identificar os problemas e suas necessidades (Losey apud Damascena, 2003)., sendo este mostrado a seguir. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM I. Identificação Nome: Prontuário: Endereço: Naturalidade: Estado civil: Idade: Profissão: Leito:

30 39 Religião: Sexo: Cor: Admissão: II. Informações sobre queixas, doenças e tratamentos pregressos Queixas: ( ) dispnéia ( ) fraqueza muscular ( )agitação ( )cefaléia ( ) sonolência ( ) aerofagia ( )sudorese ( )outros: Doenças pré-existentes: Antecedentes familiares: Fatores de risco: ( )cardiopatas ( )cardiopatas ( )sedentarismo ( )diabetes ( )diabetes ( )tabagismo ( )hipertensão ( )obesidade ( )etilismo ( )problemas respiratórios ( )câncer ( )inalação de tóxicos ( )hepatites ( )problemas respiratórios ( )outros: ( )câncer ( )asma brônquica ( )neuropatas ( )outros: ( )outros: Tratamentos anteriores: Medicamentos em uso: Alergias e reações ( )sim ( )não. Quais? III. Hábitos CONDIÇÕES DE MORADIA EXERCÍCIOS FÍSICOS?( )sim ( )não ( )com saneamento básico Quais? ( )sem saneamento básico Freqüência? SONO E REPOUSO ( )contínuo ( )interrompido. Quantas vezes? ( )descansa após o almoço. Quantos minutos? ALIMENTAÇÃO Quais os alimentos mais consumidos freqüentemente? Costuma fazer refeições ao dia. INGESTA HÍDRICA Quantidade de líquidos ingeridos durante o dia: ELIMINAÇÃO URINÁRIA ELIMINAÇÃO INTESTINAL ( )normal ( )normal ( )retenção urinária ( )constipação ( )poliaciúria ( )diarréia ( )outros: Freqüência: Freqüência: Aspecto: Aspecto: ATIVIDADE SEXUAL Início: Regularidade: IV. Exame Físico P.A.: mmhg Pulso: bpm FC: bpm T: ºC R: mpm Peso: Kg Altura: m 1.ESTADO NUTRICIONAL 2. ESTADO DE CONSCIÊNCIA 3. MOVIMENTAÇÃO ( )normal ( )acordado ( )acamado ( )sobrepeso ( )lúcido ( )restrito no leito

31 40 ( )obeso ( )comatoso ( )consegue sentar ( )desnutrido ( )torporoso ( )outros: ( )perda progressiva ( )confuso de peso ( )desorientado 4. CABEÇA 5. CABEÇA E COURO CABELUDO 6. ORELHA E OUVIDO ( )sem anormalidades ( )alopécia ( )processo ( )deformidade ( )anomalias ( )sujidade inflamatório ( )audição normal ( )protuberâncias ( )seborréia ( )higienizado ( )acuidade diminuída ( )tontura ( )crosta ( )ressequido ( )sujidade ( )outros: ( )pediculose ( )outros: ( )lesões ( )outros: 7. PELE E TECIDOS 8. OLHOS E PÁLPEBRAS 9. NARIZ ( )íntegra ( )icterícia ( )visão normal ( )olfato normal ( )lesões ( )prurido ( )deformidade ( )secreção ( )pálida ( )sujidade ( )acuidade diminuída ( )deformidade ( )corada ( )reações ( )secreção ( )obstrução ( )cianótica alérgicas ( )lesão ( )epistaxe ( )outros: ( )processo inflamatório ( )outros: ( )outros: 10. BOCA E MUCOSAS 10.1 DENTIÇÃO 10.2 HÁLITO ( )edema ( )paralisia ( )sujidade ( )fétido ( )sujidade ( )deformidade ( )prótese ( )alcoólico ( )dor ( )dificuldades para ( )cáries ( )cetônico ( )sialorréia para mastigar ( )deformidades ( )amoniacal ( )sangramento ( )hiperemia ( )ausência de dentes( )normal ( )ressecamento ( )ulceração 11. PESCOÇO 12. MMSS 13. MMII ( )deformidade ( )musculatura eutrófica ( )musculatura eutrófica ( )linfonodos ( )musculatura hipotrófica ( )musculatura hipotrófica ( )tireóide ( )musculatura hipertrófica ( )musculatura hipertrófica aumentada ( )edema ( )edema ( )outros: ( )força motora preservada ( )força motora preservada ( )plegia ( )plegia ( )lesões ( )lesões ( )cianose ( )cianose ( )outros: ( )outros: 14. TÓRAX 15. ABDOME 16. GENITAIS ( )sem alteração anatômica ( )indolor ( )sujidade ( )com alteração anatômica ( )plano ( )lesões ( )expansão torácica normal ( )globoso ( )edema ( )diminuição da expansão ( )resistente à palpação ( )deformidade

32 41 torácica ( )ruídos hidroaéreos ( )secreções ( )frêmitos/tiragem ( )distensão abdominal ( )outros: ( )retrações ( )hepatoesplenomegalia ( )sem creptos ( )outros: ( )com creptos ( )sibilos ( )uso de musculatura acessória ( )batimento da asa do nariz ( )outros: V. Abordagem sobre o cuidado auto-cuidado CONHECIMENTO SOBRE O SEU PROBLEMA DE SAÚDE ( )orientado ( )pouco orientado ( )prefere não falar sobre o assunto ( )prefere que os familiares sejam orientados CONDIÇÕES PARA O AUTO-CUIDADO ( )independente ( )precisa de ajuda para realizar atividades ( )totalmente dependente ( )outros MUDANÇA DE HUMOR PERCEBIDA APÓS CONHECIMENTO DO SEU PROBLEMA DE SAÚDE ( )otimista quanto ao tratamento ( )refere estar desanimado ( )não aceita o problema IMPRESSÃOES DO ENTREVISTADOR: Enfermeiro(a): COREN: Data: / / Diagnóstico de enfermagem identificação das necessidades do ser humano e determinação do grau de dependência, este, feito baseado no FAOSE (fazer, auxiliar, orientar, supervisionar e encaminhar). Segundo Horta (1979) os gruas podem ser: 0, 1, 2 e 3 e para defini-lo analisa-se o conhecimento do paciente sobre sua necessidade afetada; a deambulação, capacidade de atender sua necessidade de locomoção; a motilidade, capacidade de movimentar os seguimentos corporais; o estado mental para observar quanto ao atendimento correto das necessidades básicas; as condições do ambiente, identificar as condições do ecossistema para o

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