Documento complementar ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Documento complementar ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados"

Transcrição

1 Documento complementar ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados DC1 Regras e especificações técnicas a observar na instalação de sistemas de telecontagem em pontos medição em ligações à RNT Data de Publicação: Março /13

2 ÍNDICE REGISTO DE REVISÕES... 2 SIGLAS INTRODUÇÃO OBJECTIVO APLICAÇÃO NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA INSTALAÇÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO E TELECONTAGEM TRANSFORMADORES DE TENSÃO TRANSFORMADORES DE CORRENTE CIRCUITOS DE TENSÃO E CORRENTE LIGAÇÕES ENTRE TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO, CAIXAS DE REAGRUPAMENTO E ARMÁRIOS DE TELECONTAGEM CAIXAS DE REAGRUPAMENTO OU DE DISPERSÃO DE CABOS CIRCUITOS DE TENSÃO CIRCUITOS DE CORRENTE SISTEMA DE TELECONTAGEM ARMÁRIO DE TELECONTAGEM CONTADORES ACESSO REMOTO E ACESSÓRIOS DE COMUNICAÇÃO SELAGEM DO EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO E TELECONTAGEM ANEXO A - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO CABO ELÉCTRICO VHV, A UTILIZAR PARA AS LIGAÇÕES ENTRE OS TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO E OS ARMÁRIOS DE TELECONTAGEM REGISTO DE REVISÕES ID EDIÇÃO DATA AUTOR DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DC1 V1 MAR 2015 ELGS-OP Documento Inicial 2/13

3 SIGLAS SIGLA AT DESCRIÇÃO Alta Tensão AT1 Auditoria do tipo 1 CTREN DC DLMS FS FTP GMLDD IPAC LP MAT ORD AT/MT ORT RND RNT TC TT Sistema Central de Telecontagem da REN Documento Complementar Protocolo de Comunicação Device Language Message Specification Factor de Segurança ou de Saturação File Transfer Protocol Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados Instituto Português de Acreditação Load Profile Curva de Produção ou Consumo Muito Alta Tensão Operador da Rede de Distribuição em Alta e Média Tensão Operador da Rede de Transporte Rede Nacional de Distribuição Rede Nacional de Transporte Transformador de Corrente Transformador de Tensão 3/13

4 1. INTRODUÇÃO O presente documento define as regras e especificações técnicas a observar na instalação de sistemas de telecontagem em pontos medição em ligações à RNT. 2. OBJECTIVO Em referência aos pontos: 4 e 14, do Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados, o presente Documento Complementar, tem como objectivo estabelecer as regras e especificações técnicas a observar na instalação de sistemas de telecontagem em pontos de ligação à RNT em MAT e AT. 3. APLICAÇÃO O presente documento aplica-se aos pontos de medição em ligações em MAT e AT, nomeadamente: interligações internacionais, ligações à RND, clientes e produtores ligados à RNT. 4. NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA As especificações técnicas aplicáveis aos equipamentos de medição obedecem, no geral, havendo referências à normalização seguinte: a) Documento Complementar 2 Regras e esquemas de ligações de equipamentos de medição e contagem em pontos de ligação à RNT; b) Documento Complementar 3 - Procedimentos de ensaio, verificação e modelos de relatórios em pontos de medição e telecontagem em ligações à RNT; c) Decreto-Lei nº 71/2011: Directiva nº 2009/137/CE da Comissão de 10 de Novembro (Transposição integral para a ordem jurídica portuguesa da Directiva MID); d) Regulamento de Relações Comerciais do sector elétrico (RRC); e) EN Electricity Metering Equipment (a.c.) - Part 1: General requirements, tests and tests conditions Metering equipment (Class Indexes A, B and C); f) EN Electricity Metering Equipment (a.c.) Part 3: Particular requirements Static meters for active energy (Class Indexes A, B and C); g) EN Electricity metering equipment (AC): General requirements, tests and tests conditions; h) EN Electricity metering equipment (ac): Particular requirements Part 11: Electromechanical meters for active energy (classes 0,5, 1 e 2); i) EN Electricity metering equipment (AC): Particular requirements Part 21: Static meters for active energy (classes 1 e 2); j) EN Electricity metering equipment (AC): Particular requirements Part 22: Static meters for active energy (classes 0,2S e 0,5S); k) EN Electricity metering equipment (AC): Particular Requirements Part 23: Static meters for reactive energy (classes 2 e 3); l) IEC Electricity metering equipment (AC) - Particular requirements - Part 24: Static meters for reactive energy at fundamental frequency (classes 0,5S, 1S and 1); m) IEC Electricity metering Data exchange for meter reading, tariff and load control. Part 21: Direct local data exchange; n) IEC Electricity metering Data exchange for meter reading, tariff and load control. Part 42: Physical layer services and procedures for connection-oriented asynchronous data exchange; 4/13

5 o) IEC Electricity metering Data exchange for meter reading, tariff and load control. Part 46: Data link layer using HDLC protocol; p) IEC Electricity metering Data exchange for meter reading, tariff and load control. Part 53: COSEM application layer; q) IEC Electricity metering Data exchange for meter reading, tariff and load control. Part 61: Object identification system (OBIS); r) IEC Electricity metering Tariff and load control Part 21: Particular requirements for time switches; s) GMLDD - Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados de Energia Eléctrica em Portugal Continental; t) IEC General requirements for instrument transformers; u) IEC Additional requirements for current transformers; v) IEC Additional requirements for inductive voltage transformers; w) IEC Additional requirements for combined transformers; x) IEC Additional requirements for capacitive voltage transformers y) IEC Degrees of protection provided by enclosures (IP Code); z) IEC Conductors of insulated cables; aa) CENELEC HD 308 S2 Identification of cores in cables and flexible cords. 5. INSTALAÇÃO A entidade que pretenda uma ligação à rede deve disponibilizar o espaço necessário para a montagem dos aparelhos de medição e telecontagem, incluindo os transformadores de medição e garantir as condições para a correspondente manutenção, verificação e leitura. Para esse efeito, a entidade proprietária da instalação deve obter o acordo do operador da rede quanto às características desse espaço, incluindo as suas necessidades. Os contadores devem ser instalados em locais adequados, em armários específicos e ligados através de fichas apropriadas ou terminais seccionáveis com capacidade de selagem, de forma a permitir a sua rápida substituição. Devem ser ligados exclusivamente segundo os esquemas de ligação indicados no DC2. 6. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO E TELECONTAGEM 6.1. TRANSFORMADORES DE TENSÃO Por cada ponto de medição e contagem são instalados três transformadores de tensão, equipados com enrolamento com as seguintes características: Classe de exactidão mínima: 0,2; Tensão nominal do secundário: 100/ 3 V; Potência de exactidão adequada, a dimensionar em fase de projecto, devendo ser tal que a respectiva carga vista pelo enrolamento se situe sempre entre 25% e 100% da potência de exactidão. O enrolamento secundário dos transformadores de tensão pode ser partilhado com outras funções tais como medição e protecção, devendo ser concebido um circuito individualizado por função e devidamente equipado com protecção própria. 5/13

6 As ligações entre os 3 transformadores de tensão e os contadores são executadas a quatro condutores, com o ponto comum ligado à terra, de acordo com os esquemas do DC TRANSFORMADORES DE CORRENTE Por cada ponto de medição e contagem são instalados três transformadores de corrente, equipados com um enrolamento secundário e respectivo núcleo destinados exclusivamente à contagem de energia, com as seguintes características: Classe de exactidão mínima: 0,2 (em instalações com regimes de carga muito vaiável é aconselhável a classe de exactidão 0,2S); O valor nominal da corrente secundária deve ser 1 ou 5 A; Factor de saturação inferior ou igual a cinco; A potência de exactidão dos enrolamentos de contagem e o dimensionamento dos respectivos circuitos devem ser tais que a carga do circuito esteja compreendida entre 25% e 100% da potência de exactidão; Relação de transformação de acordo com as potências previsíveis, devendo o valor nominal do primário corresponder à seguinte regra: 45%I np I cargamax <120%I np. Os transformadores de corrente podem ser comuns a outras funções desde que, para isso, estejam equipados com outros enrolamentos secundários e núcleos distintos dos da contagem de energia. Em cada TC um dos terminais do enrolamento secundário deve ser ligado à terra. A montagem dos TC deve ser de modo a que o contador funcione com os respectivos terminais 3, 6 e 9 ligados à terra ou em alternativa o 1, 4 e 7, de acordo com o DC CIRCUITOS DE TENSÃO E CORRENTE Os cabos e condutores de ligação que constituem os circuitos de tensão e corrente, nos percursos de ligação entre os transformadores de medida e as caixas de reagrupamento ou de dispersão de cabos e entre estes e os armários de telecontagem não devem ser interrompidos nos seus percursos. Todos os cabos, chicotes e ligadores instalados no parque exterior e no interior de edifícios, bem como no interior do armário de telecontagem, devem ser inequivocamente identificados com a sua representação traduzida em esquemas eléctricos LIGAÇÕES ENTRE TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO, CAIXAS DE REAGRUPAMENTO E ARMÁRIOS DE TELECONTAGEM As ligações entre os transformadores de medição e as caixas de reagrupamento, e por sua vez ao armário de contagem devem ser executadas em cabos do tipo VHV, com a secção mínima de 4 x 6 mm 2 e do tipo do descrito no anexo A. As caixas de terminais dos enrolamentos secundários dos transformadores de medição devem ser seláveis, em alternativa terem a capacidade de selar os bornes dedicados aos circuitos de contagem e permitir a ligação de condutores de cobre de secção compreendida entre 2,5 mm 2 e 10 mm 2. 6/13

7 Os cabos de correntes e tensões com origem na caixa de reagrupamento correspondente terminam directamente no armário de telecontagem em tomadas apropriadas ou em caixas de terminais seccionáveis CAIXAS DE REAGRUPAMENTO OU DE DISPERSÃO DE CABOS As caixas de reagrupamento ou de dispersão de cabos devem ter, por cada grupo de transformadores de medição, uma caixa de terminais selável destinada exclusivamente à contagem de energia eléctrica, independentemente da existência de outras caixas de terminais para outras finalidades. Em alternativa, se for usada apenas uma única caixa, a régua de terminais onde ligam os circuitos de contagem deve ser dotada de dispositivo de selagem que permita selar os terminais afectos à função de contagem. Na caixa de reagrupamento, o cabo de correntes deve estar ligado a uma régua de terminais seccionáveis com possibilidade de selagem, equipada com acessórios para curto-circuitar as fases e o neutro. O circuito de tensões será protegido por disjuntor, com capacidade de sinalização de abertura e montado na caixa de reagrupamento. O seu accionamento manual deve estar interdito por intermédio de selagem. No caso de existir necessidade de instalação de resistências de carga no circuito de correntes, para adaptação das potências de exactidão, estas devem ser instaladas na caixa de reagrupamento CIRCUITOS DE TENSÃO O cabo do circuito de tensões tem origem na caixa de reagrupamento respectiva, situada junto aos transformadores de medida e termina no armário de telecontagem em duas tomadas de tensão com possibilidade de selagem, do tipo ESSAILEC. 1. A primeira tomada, destinada ao 1º e 2º contador, posição 1 e 2 respectivamente; 2. A segunda tomada, equipada com tampa selável, destinada a ensaios. Os circuitos de tensão devem ser dimensionados de tal forma que a queda de tensão, desde o transformador de tensão até ao contador, não exceda 0,1% da tensão nominal CIRCUITOS DE CORRENTE O cabo do circuito de correntes tem origem na caixa de reagrupamento respectiva, situada junto aos transformadores de medida e termina no armário de telecontagem em três tomadas de corrente, auto-curtocircuitáveis, com possibilidade de selagem, do tipo ESSAILEC. No caso da topologia disjuntor e meio, os dois cabos de correntes com origem nas caixas de reagrupamento respectivas, terminam no armário de telecontagem em réguas de terminais seccionáveis seláveis, com acessórios para curto-circuitar as fases e o neutro e esquema eléctrico para realizar a soma de correntes, de acordo com o DC2. Por sua vez o resultado da soma das correntes liga em três tomadas de corrente, autocurtocircuitáveis, com possibilidade de selagem, do tipo ESSAILEC. 7/13

8 1. A primeira tomada, destinada ao 1.º contador; 2. A segunda tomada, destinada ao 2.º contador; 3. A terceira tomada equipada com tampa selável destinada a ensaios SISTEMA DE TELECONTAGEM ARMÁRIO DE TELECONTAGEM O armário de telecontagem deve ser instalado em compartimento ventilado, bem iluminado, com dimensões que permitam a movimentação de pessoas em actos de verificação e ensaios e possuir um acesso fácil a partir do exterior. O armário deve permitir a circulação de ar, deve assegurar a protecção do equipamento instalado contra acções mecânicas, poeiras e humidade e deve ser instalado em local com ambiente adequado, nomeadamente no que respeita à ausência de vibrações, de humidade, de ambientes corrosivos e de riscos de incêndio ou de explosão. Quer por razões técnicas ou por elevado número de pontos de contagem que o assim justifique, poderá existir mais do que um armário de telecontagem por instalação. Preferencialmente os armários devem ser de montagem no solo, com a entrada de cablagens pela base e ter uma dimensão que permita a instalação de todo o equipamento. O armário é de utilização exclusiva para montagem dos diversos equipamentos e acessórios que compõem o sistema de telecontagem, nomeadamente: contadores e respectivos chassis, acessórios de comunicação, réguas, bornes e acessórios de ligação, tomadas e fichas de ligação aos circuitos de medida, aparelhagem de corte e protecção. No interior do armário deve ser prevista uma estrutura basculante que abra a 180º, onde serão montados os chassis dos contadores, permitindo o acesso à parte posterior dos chassis e ao fundo do armário. Os chassis devem ter uma reserva de espaço e a electrificação necessária, para a eventual instalação de contador pela outra parte. O fundo do armário deve ser utilizado para passagem dos cabos em calhas plásticas, fixação das tomadas e aparelhagem necessária. Dentro do armário, os circuitos de tensão e de corrente de ligação aos contadores devem ser executados em condutores dos tipos H05 V-U, H05 V-K ou H05 V-F, de secção não inferior a 2,5 mm 2. Para além dos circuitos específicos de medida devem também ser previstos os seguintes circuitos: Electrificação da ligação série (RS485) entre os contadores e os modems, através de rede individual por canal de acesso ao contador. Os modems devem estar protegidos com protecção contra sobretensões; Circuito AC de 230 V, com protecção própria, composto por tomada monofásica com pólo de terra e iluminação; Barramento de tensão auxiliar ininterrupta, com protecção própria, onde liga individualmente cada um dos equipamentos; Barramento de terra, onde liga individualmente cada um dos equipamentos e partes metálicas do armário; 8/13

9 Painel de tomadas tipo RJ45, o qual efectuará o interface entre a rede de comunicações e o sistema de telecontagem. Deverá estar dimensionada para receber duas linhas telefónicas comutadas, e um ponto de acesso à rede TCP/IP por contador; Electrificação da sinalização de alarmes dos contadores à unidade central de registo de alarmes da instalação. Os armários, os respectivos pontos de contagem, bem como as cablagens e diversos equipamentos integrados nos armários devem estar devidamente etiquetados e identificados. Dentro dos armários ou em local acessível na instalação, devem estar disponíveis esquemas eléctricos actualizados, devidamente detalhados bem como os manuais que permitam a operação e consulta dos equipamentos e acessórios que integram o sistema de telecontagm CONTADORES Os contadores de energia eléctrica a instalar, devem ser de alta precisão, do tipo estático e combinado, para medição dos fluxos de energia nos dois sentidos, permitindo a discriminação das energias reactivas nos quatro quadrantes e dotados de classe de exactidão mínima de 0,2S em energia activa e 0,5 em energia reactiva. A ligação dos contadores aos circuitos de medida será trifásica a quatro fios e devem estar adequados aos transformadores de medida a que estão ligados, possibilitando a leitura directa dos valores de energia. A sua montagem deve ser do tipo rack em chassis de 19, por intermédio de fichas plug-in/plug-out do tipo ESSAILEC permitindo a sua rápida substituição. Cada um dos contadores deve permitir as seguintes funcionalidades mínimas: Memorização dos valores dos 6 registos de contagem em dois LP distintos, de acordo com as seguintes combinações: 1. Períodos de integração de 5 e 15 minutos; 2. Períodos de integração de 1 e 15 minutos; Memorização e datação de eventos; Memorização dos dados por um período mínimo de setenta dias; Protocolo de comunicação remota compatível com a CTREN (DLMS); Ligação individual a fonte de tensão auxiliar ininterrupta; Dotação de mecanismos de bloqueio de alterações indesejadas quer locais quer remotas: 1. Capacidade de selagem das portas de acesso à programação e aos circuitos de medida de tensões e correntes; 2. Capacidade de configuração de níveis de acesso de segurança, protegidos por palavra passe independente. Dotação com pelo menos dois canais de acesso totalmente independentes e redundantes para transmissão remota dos valores de contagem: 1. Uma porta de comunicação em protocolo do tipo RS485 ou RS232; 2. Uma porta de comunicação em protocolo do tipo TCP/IP. Deve ser consultada a lista de equipamentos homologados e interoperáveis, a disponibilizar pelo ORT. 9/13

10 ACESSO REMOTO E ACESSÓRIOS DE COMUNICAÇÃO A ligação remota ao sistema de telecontagem será efectuada por intermédio de dois modos distintos: Ligações comutadas ou dial up ; Ligação individual ao contador por intermédio de protocolo TCP/IP; O acesso remoto através das ligações comutadas ou dial up é efectuado por intermédio de duas linhas telefónicas analógicas exclusivamente dedicadas à telecontagem, por intermédio de dois modems PSTN ou em alternativa por modems GSM. Os modems devem permitir ligação em protocolo RS485, através de redes individuais, que interligam a cada um dos interfaces de comunicação dos contadores. Para protecção dos modems PSTN e equipamentos de telecontagem, devem ser instaladas, nas linhas telefónicas, antes das ligações aos modems, protecções contra sobretensões. As ligações via protocolo TCP/IP, são efectuadas individualmente a cada contador, com endereço IP fixo, através de patch cords que interligam os interfaces dos contadores à rede Ethernet, disponível no armário, por intermédio de switchs e ou routers dedicados, ou directamente ao painel de fichas RJ45. Sempre que por razões técnicas seja necessária a distribuição do sistema de telecontagem por vários armários, deverá ser implementada uma rede de comunicações estruturada que interligue os armários, preferencialmente em fibra óptica e utilizando os meios e acessórios adequados para a conversão do meio electro/óptico. Deve ser consultada a lista de equipamentos homologados e interoperáveis, a disponibilizar pelo ORT. 7. SELAGEM DO EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO E TELECONTAGEM Todos os possíveis acessos às ligações dos equipamentos de medição e telecontagem devem ser selados. As ligações pertencentes ao sistema de medição e telecontagem, desde as caixas dos transformadores de medição até aos contadores, devem ser seladas, para o que, todas as réguas de terminais, tomadas de corrente, tomadas de tensão ou qualquer outro elemento de ligação eléctrica necessário aos circuitos devem ter acessórios de selagem ou estar encerrados em caixas de protecção seláveis. São também objecto de selagem os acessos locais à programação dos equipamentos de medição. 10/13

11 ANEXO A - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO CABO ELÉCTRICO VHV, A UTILIZAR PARA AS LIGAÇÕES ENTRE OS TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO E OS ARMÁRIOS DE TELECONTAGEM 1. CONSTITUIÇÃO E CARACTERÍSTICAS 1.1. ALMA CONDUTORA A alma condutora deve ser cableada e de cobre nu, recozido. As suas características devem satisfazer em todos os pontos as especificações da Publicação 228 da CEI, classe 2. A secção recta das almas condutoras deverá ser: Circular, para cabos monocondutores e para cabos multicondutores de secções inferiores a 25 mm 2 ; Circular ou sectorial, para cabos multicondutores de secções iguais ou superiores a 25 mm 2. A resistência a 20.ºC de cada alma condutora não deve ultrapassar o valor máximo especificado no quadro I, anexo a esta especificação. O número de fios das almas condutoras deve ser pelo menos igual ao número mínimo especificado no quadro I. Todos os fios de uma mesma alma condutora devem ter o mesmo diâmetro nominal. O cabo a utilizar deverá ser do tipo 4 x 6 mm 2, ou secção superior ISOLAMENTO O isolamento dos condutores deve ser extrudido, realizado em policloreto de vinilo (designado abreviadamente por PVC/A na Publicação 502 da CEI) e deverá poder destacar-se com facilidade da alma condutora. As características do isolamento em PVC dos condutores devem ser conformes aos valores indicados no quadro I para a espessura nominal do isolamento. Os métodos de ensaio utilizados para a verificação das características são os prescritos pela Publicação 540 da CEI. A espessura dum eventual separador ou duma camada semicondutora disposta sobre a alma do condutor ou sobre o seu isolamento não se considera compreendida na espessura total do isolamento BAINHA DO REVESTIMENTO INTERNO Sobre o conjunto cableado dos condutores isolados dos cabos multicondutores é aplicada uma bainha de enchimento e regularização de PVC. O revestimento interno deverá ser extrudido. As características da bainha de revestimento interno devem ser conformes aos valores indicados no quadro II para a espessura nominal da bainha. Os métodos de ensaio utilizados para a verificação daquelas características são os prescritos pela publicação 540 da CEI BLINDAGEM Sobre a bainha de revestimento interno será aplicada uma blindagem em cobre nú. Esta blindagem será constituída por um tubo contínuo ondulado, ou por uma trança ou ainda por uma ou várias fitas aplicadas helicoidalmente. 11/13

12 No caso de se utilizar uma trança em cobre, deverá ser garantido um factor de cobertura não inferior a 0,60. No caso da blindagem ser constituída por fita(s) de cobre, deverá verificar-se uma sobreposição dos dois bordos da(s) fita(s) não inferior a 5 mm. Em todos os casos, a resistência eléctrica em corrente contínua da blindagem deverá ser inferior a 4 mω/m a 20ºC BAINHA EXTERIOR DE PROTECÇÃO O cabo será coberto por uma bainha em PVC de cor preta. As características da bainha exterior de protecção devem ser conformes aos valores indicados no quadro II para a espessura nominal da bainha. Os métodos de ensaio utilizados são os prescritos pela Publicação 540 da CEI. Para a determinação das espessuras nominais dos revestimentos de protecção utiliza-se o método de cálculo do diâmetro fictício, tal como descrito na Publicação 502 da CEI. 2. CARACTERÍSTICAS DO CABO ACABADO Mediante solicitação dos promotores, o operador da rede de transporte fornecerá uma especificação detalhada que incluirá as seguintes rubricas: Ensaio de tensão; Resistência do isolamento; Ensaio de enrolamento; Medida da impedância de transferência; Ensaio de resistência à propagação da chama; Identificação; Marcação; Designação: Características complementares para isolamento e bainha do revestimento interno; Quadro Prescrições para os ensaios eléctricos de tipo; Quadro Prescrições para as características mecânicas dos materiais isolantes (antes e após envelhecimento); Quadro Prescrições para as características particulares das misturas à base de PVC para isolamento e bainhas dos condutores. 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Publicações da CEI: CEI 228 (1978) Conductors of insulated cables; CEI (1979) Tests on electric cables under fire conditions; CEI 502 (1983) Extruded solid dielectric insulated power cables for rated voltages from 1 kv up to 30kV; CEI 540 (1982) Test methods for insulations and sheaths of electric cables and cords (elastomeric and thermoplastic compounds). Normas portuguesas: NP-917 (1972) Características gerais e ensaios dos condutores e cabos, isolados; Mod. 1 a NP-917 (1984); NP-665 (1972) Canalizações eléctricas. Símbolos e designações simbólicas dos condutores e cabos, isolados; Mod. 1 a NP-665 (1984). 12/13

13 QUADRO I - Almas cableadas para cabos monocondutores e multicondutores QUADRO II - Espessuras nominais das bainhas de revestimento Df Diâmetro fictício sobre o conjunto cableado de condutores. D Diâmetro fictício sob a bainha exterior. Secção 13/13

Documento complementar ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados

Documento complementar ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados Documento complementar ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados DC2 Regras e esquemas de ligações de equipamentos de medição e contagem em pontos de ligação à RNT Data de Publicação: Abril

Leia mais

Documento complementar ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados

Documento complementar ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados Documento complementar ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados DC3 - Procedimentos de ensaio, verificação e modelos de relatórios em pontos de medição e telecontagem em ligações à RNT Data

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. Despacho n.º 4 591-A/2007

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. Despacho n.º 4 591-A/2007 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Despacho n.º 4 591-A/2007 O Regulamento de Relações Comerciais (RRC) aprovado através do despacho da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) n.º

Leia mais

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Circuitos BT Regras de execução Elaboração: GTRPT Homologado: conforme despacho do CA de 2007-02-13 Edição: 1ª Emissão: EDP Distribuição Energia, S.A. DNT

Leia mais

OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Documento complementar ao Guia de medição, leitura e disponibilização de dados Regras relativas à instalação, manutenção e verificação de equipamentos de medição, cabos e outros

Leia mais

DOMÓTICA, VIDEOPORTEIRO E SISTEMAS DE SEGURANÇA

DOMÓTICA, VIDEOPORTEIRO E SISTEMAS DE SEGURANÇA 17 DOMÓTICA, VIDEOPORTEIRO E SISTEMAS DE SEGURANÇA 207 17. DOMÓTICA, VIDEOPORTEIRO E SISTEMAS DE SEGURANÇA 17.1 INTRODUÇÃO Para que os investidores, operadores e ocupantes possam usufruir dos edifícios

Leia mais

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Ensaios de funcionamento e verificações gerais Protocolo de ensaios Elaboração: GTRPT Homologado: conforme despacho do CA de 2007-02-13 Edição: 1ª Emissão:

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) TÍTULO: Atmosferas explosivas risco de explosão AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) INTRODUÇÃO A protecção contra

Leia mais

Cabo Cofivinil HEPR (1 Condutor) 0,6/1kV 90 o C

Cabo Cofivinil HEPR (1 Condutor) 0,6/1kV 90 o C Cabo Cofivinil HEPR (1 Condutor) 0,6/1kV 90 o C 1 Dados Construtivos: 1.1 Desenho: 1 2 3 4 1 Condutor: Fios de cobre eletrolítico nu, têmpera mole. Encordoamento classe 05. 2 Separador: Fita não higroscópica

Leia mais

ECOTEL ISDN2 DB Twin TC

ECOTEL ISDN2 DB Twin TC ECOTEL ISDN2 DB Twin TC ECOTEL ISDN2 1 - Descrição do Equipamento ECOTEL ISDN2 BD Twin TC A ligação directa a redes móveis. Os interfaces da gama Ecotel da Vierling, permitem o estabelecimento de uma ligação

Leia mais

Microgeração Características dos Equipamentos

Microgeração Características dos Equipamentos Microgeração Características dos Equipamentos Elaborado por: Martifer Solar, S.A MARTIFER SOLAR SA Março de 2008 Zona Industrial Apartado 17 3684-001 Oliveira de Frades Tlf: +351 232 767 700 Fax: +351

Leia mais

ADAPTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS À FIBRA ÓPTICA

ADAPTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS À FIBRA ÓPTICA 6 ADAPTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS À FIBRA ÓPTICA 135 6. ADAPTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS À FIBRA ÓPTICA 6.1 PROJECTO DE ALTERAÇÃO DE EDIFÍCIOS - ITED As infra-estruturas de telecomunicações construídas

Leia mais

Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia e de Controlo de Potência em instalações BTN ÍNDICE

Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia e de Controlo de Potência em instalações BTN ÍNDICE Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia e de Controlo de Potência em instalações BTN ÍNDICE 1. Localização e montagem... 2 1.1. Equipamento de contagem... 2 1.2. Dispositivos

Leia mais

Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia em instalações MT e BTE

Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia em instalações MT e BTE Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia em instalações MT e BTE 1 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONTAGEM DE ENERGIA ELÉCTRICA EM MÉDIA E BAIXA TENSÃO ESPECIAL... 3 2.1. Características

Leia mais

A entrada de energia elétrica será executada através de:

A entrada de energia elétrica será executada através de: Florianópolis, 25 de março de 2013. 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS O presente memorial tem como principal objetivo complementar as instalações apresentadas nos desenhos/plantas, descrevendo-os nas suas partes

Leia mais

INSTRUÇÕES GERAIS ATI_RACK+CATI

INSTRUÇÕES GERAIS ATI_RACK+CATI INSTRUÇÕES GERAIS ATI_RACK+CATI MANUAL ITED 2ª EDIÇÃO Para mais informações ou sugestões, contacte o seu distribuidor. Edição 2 Pag 1/8 Mod.100/2 ÍNDICE ÍNDICE... 2 1. INTRODUÇÃO... 3 2. DOCUMENTOS NORMATIVOS

Leia mais

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Rede geral de terras Regras de execução Elaboração: GTRPT Homologação: conforme despacho do CA de 2007-02-13 Edição: 1ª Emissão: EDP Distribuição Energia,

Leia mais

Sistemas de Telecomunicações I

Sistemas de Telecomunicações I Introdução aos Sistemas de Telecomunicações José Cabral Departamento de Electrónica Industrial Introdução aos Sistemas de Telecomunicações 1-16 Introdução aos Sistemas de Telecomunicações Tópicos: Redes

Leia mais

Índice. Página 1 de 7

Índice. Página 1 de 7 Índice 1 - Objectivos...2 2 - Legislação aplicável...2 3 - Enquadramento legal...2 3.1 - Limites de fornecimento...2 3.2 - Descrição de encargos...2 3.2.1 - Encargos do adjudicatário...2 3.3 - Encargos

Leia mais

CONDUTORES ISOLADOS E SEUS ACESSÓRIOS PARA REDES

CONDUTORES ISOLADOS E SEUS ACESSÓRIOS PARA REDES CONDUTORES ISOLADOS E SEUS ACESSÓRIOS PARA REDES Cabos ignífugos de baixa tensão Características e ensaios Elaboração: DNT Homologação: conforme despacho do CA de 2007-01-11 Edição: 1ª Emissão: EDP Distribuição

Leia mais

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO)

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO) LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO) Condições de atendimento Diretoria de Distribuição Gerência de Engenharia da Distribuição

Leia mais

PORTARIA N.º 949-A/2006 DE 11 DE SETEMBRO

PORTARIA N.º 949-A/2006 DE 11 DE SETEMBRO PORTARIA N.º 949-A/2006 DE 11 DE SETEMBRO Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão ÍNDICE GENERALIDADES DEFINIÇÕES ALIMENTAÇÃO E ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES INFLUÊNCIAS EXTERNAS COMPATIBILIDADE

Leia mais

Condutores elétricos

Condutores elétricos Sair da Norma Voltar para o Índice Alfabético Geral Condutores elétricos NOV 1986 NBR 5471 ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13-28º andar CEP 20003-900

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA GPC

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA GPC SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPC 01 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA

Leia mais

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS DIMENSIONAMENTO DE ELÉTRICOS INTRODUÇÃO Os fatores básicos que envolvem o dimensionamento de um condutor são: tensão nominal; freqüência nominal; potência ou corrente

Leia mais

REGRAS BÁSICAS PARA EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE BT EM EDIFÍCIOS

REGRAS BÁSICAS PARA EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE BT EM EDIFÍCIOS Critérios de aceitação/rejeição: o trabalho é considerado bem executado se cumprir o estabelecido no presente documento, caso contrário não é aceite, devendo proceder-se às correcções necessárias. Nota:

Leia mais

INDÍCE. Capítulo 1.- Introdução 2. Capítulo 2.-Normas técnicas 3. Capítulo 3.-Normas de Procedimento do SIRCA/suínos 4. 3.1-Funções do IFAP 5

INDÍCE. Capítulo 1.- Introdução 2. Capítulo 2.-Normas técnicas 3. Capítulo 3.-Normas de Procedimento do SIRCA/suínos 4. 3.1-Funções do IFAP 5 INDÍCE Capítulo 1.- Introdução 2 Capítulo 2.-Normas técnicas 3 Capítulo 3.-Normas de Procedimento do SIRCA/suínos 4 3.1-Funções do IFAP 5 3.2-Funções da UTS, após solicitação de recolha 5 3.3-Funções do

Leia mais

Controlador do Grupo do Motor QS QSE-CI-4M-D Controlador de Motor CA 4 Saídas. Unidade Energi Savr NodeTM. Painel de parede seetouch QSR.

Controlador do Grupo do Motor QS QSE-CI-4M-D Controlador de Motor CA 4 Saídas. Unidade Energi Savr NodeTM. Painel de parede seetouch QSR. LUTRON LUTRON R Controlador do Grupo do Motor QS QSE-CI-4M-D Controlador de Motor CA 4 Saídas Controlador do Grupo do Motor QS O controlador do grupo do motor QS consiste numa interface que disponibiliza

Leia mais

f) Processamentos de dados em baixa tensão, designadamente estimativas de consumo e metodologia de aplicação de perfis de consumo.

f) Processamentos de dados em baixa tensão, designadamente estimativas de consumo e metodologia de aplicação de perfis de consumo. NOTA INFORMATIVA RELATIVA AO DESPACHO N.º 2/2007 QUE APROVA O GUIA DE MEDIÇÃO, LEITURA E DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS O Regulamento de Relações Comerciais (RRC) aprovado através do despacho da Entidade Reguladora

Leia mais

O que é uma Sobreintensidade?

O que é uma Sobreintensidade? O que é uma Sobreintensidade? Uma sobreintesidade é uma corrente de intensidade superior à nominal. Para este efeito, a intensidade de corrente máxima admissível num condutor é considerada como a sua intensidade

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS... 4 3. MODO OPERATIVO... 5 4. RESPONSABILIDADES...

PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS... 4 3. MODO OPERATIVO... 5 4. RESPONSABILIDADES... PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS... 4 3. MODO OPERATIVO... 5 3.1. FASE DE PLANEAMENTO (PRÉ-OBRA)...5 3.2. FASE DE CONSTRUÇÃO...5 3.2.1. Deposição

Leia mais

CONCEPÇÃO DE REDES INTERIORES DE ÁGUAS E ESGOTOS EM EDIFÍCIOS PRINCÍPIOS GERAIS ORIENTADORES NOTA TÉCNICA

CONCEPÇÃO DE REDES INTERIORES DE ÁGUAS E ESGOTOS EM EDIFÍCIOS PRINCÍPIOS GERAIS ORIENTADORES NOTA TÉCNICA CONCEPÇÃO DE REDES INTERIORES DE ÁGUAS E ESGOTOS EM EDIFÍCIOS PRINCÍPIOS GERAIS ORIENTADORES NOTA TÉCNICA 1. ÂMBITO DA NOTA TÉCNICA A presente nota técnica diz respeito aos princípios gerais orientadores

Leia mais

Capítulo 3 Circuitos Elétricos

Capítulo 3 Circuitos Elétricos Capítulo 3 Circuitos Elétricos 3.1 Circuito em Série O Circuito Série é aquele constituído por mais de uma carga, ligadas umas as outras, isto é, cada carga é ligada na extremidade de outra carga, diretamente

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ASSISTÊNCIA À CONTAGEM EM PT S E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO E COMANDO IP (ILUMINAÇÃO PÚBLICA)

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ASSISTÊNCIA À CONTAGEM EM PT S E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO E COMANDO IP (ILUMINAÇÃO PÚBLICA) PP. 1/9 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ASSISTÊNCIA À CONTAGEM EM PT S E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO E COMANDO IP (ILUMINAÇÃO PÚBLICA) 2 DESCRIÇÃO Trabalhos diversos relacionados com a

Leia mais

Cabine de descontaminação. Manual do Proprietário

Cabine de descontaminação. Manual do Proprietário Página 1 de 7 Cabine de descontaminação Manual do Proprietário MARÇO DE 2010 Página 2 de 7 Instruções de segurança Leia atentamente este manual antes de instalar a cabine de descontaminação. Deverá seguir

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO Nº 48

COMUNICADO TÉCNICO Nº 48 Página 1 de 19 COMUNICADO TÉCNICO Nº 48 ATENDIMENTO DE NOVOS CONSUMIDORES LOCALIZADOS EM ÁREAS DE SISTEMAS SUBTERRÂNEOS DE DISTRIBUIÇÃO Diretoria de Engenharia e Serviços Gerência de Engenharia da Distribuição

Leia mais

CONVERSORES DE VOLUME: TIPO PTZ

CONVERSORES DE VOLUME: TIPO PTZ ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 440 5 de maio de 2015 Página 2 de 17 ÍNDICE Registo das revisões... 4 1. Objectivo... 5 2. Âmbito... 5 3. Referências... 5 4. Definições / Siglas... 6 5. Cumprimento normativo...

Leia mais

MEDIÇÃO DE FATURAMENTO PARA CONSUMIDORES LIVRES (SMF)

MEDIÇÃO DE FATURAMENTO PARA CONSUMIDORES LIVRES (SMF) COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO MEDIÇÃO DE FATURAMENTO PARA CONSUMIDORES LIVRES (SMF) JUNHO/2016 ÍNDICE 1 MEDIÇÃO DE FATURAMENTO PARA CONSUMIDOR LIVRE 1 1.1 Introdução

Leia mais

Especialistas em Protecio

Especialistas em Protecio Artigo técnico Manutenção de Sistemas de Protecção Contra o Raio Ricardo Purisch Gerente de Exportaçao Manutenção de Sistemas de Protecção Contra o Raio com pára-raios com dispositivo de ionização (PDI).

Leia mais

ÍNDICE 1. OBJECTIVO...2 2. INTRODUÇÃO...2 4. ÂMBITO DE APLICAÇÃO...4 5. ACÇÕES DE MANUTENÇÃO...5 7. RECOMENDAÇÕES DE EXPLORAÇÃO...

ÍNDICE 1. OBJECTIVO...2 2. INTRODUÇÃO...2 4. ÂMBITO DE APLICAÇÃO...4 5. ACÇÕES DE MANUTENÇÃO...5 7. RECOMENDAÇÕES DE EXPLORAÇÃO... ÍNDICE 1. OBJECTIVO...2 2. INTRODUÇÃO...2 3. DISPOSIÇÕES LEGAIS APLICÁVEIS...3 3.1. Inspecções de Instalações Eléctricas...3 3.2. Verificação dos eléctrodos de terra...3 3.3. Limpeza, conservação e reparação

Leia mais

Instalações elétricas provisórias na construção civil

Instalações elétricas provisórias na construção civil Instalações elétricas provisórias na construção civil São Paulo, 12 de agosto de 2014 NBR-5410 NR-18 10.1. Objetivo e campo de aplicação 10.2. Medidas de controle 10.3. Segurança no projeto 10.4. Segurança

Leia mais

Apresentação de REDES DE COMUNICAÇÃO

Apresentação de REDES DE COMUNICAÇÃO Apresentação de REDES DE COMUNICAÇÃO Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos MÓDULO VI Programação de Sistemas de Comunicação Duração: 30 tempos Conteúdos 2 Construção

Leia mais

A DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO DA MEDIDA PROTETORA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS USUÁRIOS DA INSTALAÇÃO.

A DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO DA MEDIDA PROTETORA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS USUÁRIOS DA INSTALAÇÃO. Fornecimento de Energia Elétrica Nos banheiros deverão ser instalados um disjuntor bifásico no quadro de energia existente de cada quadrante conforme projeto. Deste quadro sairá a alimentação para os banheiros.

Leia mais

CÓDIGO TÍTULO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA EDIFICAÇÕES COLETIVAS COM SUBESTAÇÃO INSTALADA NO INTERIOR DA PROPRIEDADE

CÓDIGO TÍTULO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA EDIFICAÇÕES COLETIVAS COM SUBESTAÇÃO INSTALADA NO INTERIOR DA PROPRIEDADE SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO PADRÃO TÉCNICO CÓDIGO TÍTULO VERSÃO PT.DT.PDN.03.14.009 SECUNDÁRIA EDIFICAÇÕES COLETIVAS COM SUBESTAÇÃO INSTALADA NO INTERIOR DA 01 APROVADO POR PAULO JORGE TAVARES DE LIMA

Leia mais

Plataforma móvel de trabalho em altura Manual de Instruções

Plataforma móvel de trabalho em altura Manual de Instruções Spot Picker V 0.1 Plataforma móvel de trabalho em altura Manual de Instruções SPOT JET Serviços de Manutenção Industrial, Lda Rua D. Luís de Noronha n.º 22, 4 Dto. 1050-072 Lisboa Portugal Tel. (+351)

Leia mais

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA E INSTALAÇÃO

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA E INSTALAÇÃO l INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA E INSTALAÇÃO DOCUMENTO TRADUZIDO A PARTIR DO ORIGINAL IMPORTANTE: Deverá ler atentamente todos os documentos antes do armazenamento, da instalação ou da utilização do material

Leia mais

Portaria n.º 260, de 05 de junho de 2014.

Portaria n.º 260, de 05 de junho de 2014. Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 260, de 05 de junho de 2014. O PRESIDENTE

Leia mais

Submódulo 12.2. Instalação do sistema de medição para faturamento

Submódulo 12.2. Instalação do sistema de medição para faturamento Submódulo 2.2 Instalação do sistema de medição para faturamento Rev. Nº. Motivo da revisão Data de aprovação pelo ONS Data e instrumento de aprovação pela ANEEL 0 Este documento foi motivado pela criação

Leia mais

Módulo Expansor de Barramento

Módulo Expansor de Barramento Descrição do Produto O módulo, integrante da Série Ponto, possibilita a expansão dos sinais de dados, endereços e alimentação de um barramento GBL, caso seja necessário fazer a partição física de um barramento

Leia mais

Redes subterrâneas em loteamentos e condomínios particulares Por Caius V. S. Malagoli*

Redes subterrâneas em loteamentos e condomínios particulares Por Caius V. S. Malagoli* 46 Capítulo VI em loteamentos e condomínios particulares Por Caius V. S. Malagoli* Tendência irreversível no mercado da construção civil, as redes subterrâneas a cada dia ganham mais terreno em obras em

Leia mais

pdc_me_05 Página 1 de 28 Versão: 1 Início de Vigência: 11.03.2008 Instrumento de Aprovação: Despacho ANEEL nº 934, de 07 de março de 2008.

pdc_me_05 Página 1 de 28 Versão: 1 Início de Vigência: 11.03.2008 Instrumento de Aprovação: Despacho ANEEL nº 934, de 07 de março de 2008. pdc_me_05 Página 1 de 28 Procedimento de Comercialização Versão: 1 Início de Vigência: Instrumento de Aprovação: Despacho ANEEL nº 934, de 07 de março de 2008. CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SUMÁRIO CONTEÚDO PG. 1. OBJIVO 02 2. ÂMBITO 02 3. CONCEITOS 02 4. NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS 02 5. INSTRUÇÕES GERAIS 03 5.1. Condições de Operação 03 5.2. Materiais e Construção 04 6. PROCEDIMENTOS

Leia mais

ENGENHEIRO ELETRICISTA

ENGENHEIRO ELETRICISTA ENGENHEIRO ELETRICISTA QUESTÃO 01 O projeto de uma S.E. consumidora prevê dois transformadores, operando em paralelo, com as seguintes características: 500kVA, 13800//220/127V, Z = 5% sob 13.8KV; I n =

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Cablagem estruturada Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Abril de 2006 Os problemas Porquê organizar as cablagens? É fácil manter a organização

Leia mais

Soluções inovadoras em fios e cabos elétricos.

Soluções inovadoras em fios e cabos elétricos. 1 Soluções inovadoras em fios e cabos elétricos. Somos um dos maiores fabricantes mundiais de fios e cabos, com mais de 170 anos de história de progresso contínuo em nível global e mais de 40 anos no Brasil.

Leia mais

Especificação Quadro Autoportante de Baixa Tensão

Especificação Quadro Autoportante de Baixa Tensão Especificação Quadro Autoportante de Baixa Tensão Descrição: QUADRO AUTO-PORTANTE ATÉ 4000A Local de Aplicação QGBT Modelo Fabricante: Fabricante Alternativo Normas NBR 6808, IEC 60439-1 Aplicáveis Critério

Leia mais

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE DANÇA DESPORTIVA REGULAMENTO DE SEGURANÇA E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE ACESSO PÚBLICO

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE DANÇA DESPORTIVA REGULAMENTO DE SEGURANÇA E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE ACESSO PÚBLICO FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE DANÇA DESPORTIVA REGULAMENTO DE SEGURANÇA E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE ACESSO PÚBLICO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Objecto O presente regulamento aprova normas e medidas

Leia mais

Portaria n.º 535, de 21 de outubro de 2015. CONSULTA PÚBLICA

Portaria n.º 535, de 21 de outubro de 2015. CONSULTA PÚBLICA Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 535, de 21 de outubro de 2015. CONSULTA

Leia mais

REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU

REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU 736 澳 門 特 別 行 政 區 公 報 第 一 組 第 43 期 2014 年 10 月 27 日 澳 門 特 別 行 政 區 REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU 澳 門 特 別 行 政 區 第 20/2014 號 行 政 法 規 核 准 太 陽 能 光 伏 並 網 安 全 和 安 裝 規 章 行 政 長 官 根 據 澳 門 特 別 行 政 區 基 本

Leia mais

14.02 - DRENAGEM CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS

14.02 - DRENAGEM CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS 14.02 - DRENAGEM CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS Aplicam-se a todos os materiais as disposições constantes do capítulo 14.00 deste caderno de encargos, nomeadamente 14.00.1, 14.00.2, 14.00.3 e 14.00.4 e

Leia mais

Autoconsumo e a Produção de Energia em Portugal Continental

Autoconsumo e a Produção de Energia em Portugal Continental Autoconsumo e a Produção de Energia em Portugal Continental Matosinhos, 20 de novembro de 2015 EDP Distribuição Agenda 1 A Produção em Regime Especial em Portugal 2 Micro e Miniprodução 3 Unidades de Produção

Leia mais

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Armários de comando e controlo Características Elaboração: GTRPT Homologação: conforme despacho do CA de 2007-02-13 Edição: 1ª Emissão: EDP Distribuição

Leia mais

MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO PARA INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES, TAXAS E REGIME SANCIONATÓRIO

MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO PARA INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES, TAXAS E REGIME SANCIONATÓRIO MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO PARA INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES, TAXAS E REGIME SANCIONATÓRIO Edital n.º 842/2003 (2.ª série) AP. José Manuel Isidoro

Leia mais

MÁQUINAS ELÉCTRICAS II TLME-2.3. Ensaios Económicos. 1. Introdução R2 X2

MÁQUINAS ELÉCTRICAS II TLME-2.3. Ensaios Económicos. 1. Introdução R2 X2 TLME-2.3 1 MÁQUINAS ELÉCTRICAS II SE 2004 / 2005 FEUP LEEC TLME-2.3 Ensaios Económicos 1. Introdução Na utilização quotidiana de transformadores eléctricos podem ocorrer dois tipos de ensaios: ensaios

Leia mais

Protecção de Sobretensões. Luis Cabete Nelson Vieira Pedro Sousa

Protecção de Sobretensões. Luis Cabete Nelson Vieira Pedro Sousa Protecção de Sobretensões Luis Cabete Nelson Vieira Pedro Sousa Sobretensões São as diferenças de potencial anormais que se produzem num circuito eléctrico, como consequência de diversas perturbações,

Leia mais

Instalação e configuração

Instalação e configuração Dometic Communication Unit Version 0.37 820 9505 18 - ed0110 Instalação e configuração ÍNDICE página 1. Geral 1.1. DCU como equipamento de série 4 1.2. DCU como conjunto de actualização 4 1.3. Visão geral

Leia mais

INSTALAÇÕES FOTOVOLTAICAS

INSTALAÇÕES FOTOVOLTAICAS INSTALAÇÕES FOTOVOLTAICAS Instalações fotovoltaicas CERTIEL 2012 P 2 Objetivos: a abordagem de conceitos considerados necessários para o projeto e execução das instalações em regime de MP e MN; acrescentar

Leia mais

INSTRUÇÕES GERAIS ARMÁRIO ATI V3.2

INSTRUÇÕES GERAIS ARMÁRIO ATI V3.2 INSTRUÇÕES GERAIS ARMÁRIO ATI V3.2 Para mais informações ou sugestões, contacte o seu distribuidor. Edição 4 Pag 1/8 Mod.100/2 ÍNDICE ÍNDICE...2 1. INTRODUÇÃO...3 2. DOCUMENTOS NORMATIVOS APLICADOS...3

Leia mais

GUIA PARA A FORMAÇÃO DE ENTIDADES A CREDENCIAR NO ÂMBITO DA SCIE

GUIA PARA A FORMAÇÃO DE ENTIDADES A CREDENCIAR NO ÂMBITO DA SCIE GUIA PARA A FORMAÇÃO DE ENTIDADES A CREDENCIAR NO ÂMBITO DA SCIE 1/17 Índice 1. Introdução... 3 2. Formação... 4 2.1 Objectivos gerais do curso... 4 2.2. Conteúdos programáticos... 4 2.3. Equipa formativa...

Leia mais

UMG 103 Equipamento de medição universal. para montagem em trilho DIN UMG 103

UMG 103 Equipamento de medição universal. para montagem em trilho DIN UMG 103 UMG 103 UMG 103 Equipamento de medição universal para montagem em trilho DIN Os dispositivos de medição universal da família de produtos UMG 103 foram principalmente concebidos para serem utilizados em

Leia mais

PREVENIR é vencer. O quê? A imprudência, o fatalismo, a indisciplina, a desatenção, o desleixo, a preguiça, a falta de reflexão, o desrespeito pela

PREVENIR é vencer. O quê? A imprudência, o fatalismo, a indisciplina, a desatenção, o desleixo, a preguiça, a falta de reflexão, o desrespeito pela PREVENIR é vencer. O quê? A imprudência, o fatalismo, a indisciplina, a desatenção, o desleixo, a preguiça, a falta de reflexão, o desrespeito pela integridade física de cada um. Enfim, é vencer quanto

Leia mais

Topologia de rede Ligação Ponto-a-Ponto

Topologia de rede Ligação Ponto-a-Ponto TIPOS DE REDE Tipos de Redes Locais (LAN - Local Area Network), Redes Metropolitanas (MAN - Metropolitan Area Network) e Redes Remotas (WAN - Wide Area Network). Redes que ocupam um pequeno espaço geográfico

Leia mais

Informação Técnica Derating de temperatura para Sunny Boy e Sunny Tripower

Informação Técnica Derating de temperatura para Sunny Boy e Sunny Tripower Informação Técnica Derating de temperatura para Sunny Boy e Sunny Tripower No caso de derating de temperatura, o inversor reduz a sua potência para proteger os componentes contra sobreaquecimento. Este

Leia mais

GABARITO - DEF30. Questão 1

GABARITO - DEF30. Questão 1 GABARITO - DEF30 Questão 1 a) Ensaio em aberto: Um dos lados do transformador é deixado em aberto, normalmente o lado de alta tensão. Instrumentos de medição são conectados para medir a corrente I 1, V

Leia mais

PRAÇA DOS ESPORTES E DA CULTURA MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

PRAÇA DOS ESPORTES E DA CULTURA MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PRAÇA DOS ESPORTES E DA CULTURA MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PROJETO: ELÉTRICO Modelo: 3.000 m2 MAIO 2011 SUMÁRIO 1. GENERALIDADES... 03 2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS... 04 3. DESCRIÇÃO DO PROJETO...

Leia mais

QUADRO DE MEDIDORES PARA PRÉDIO DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS NTD-23

QUADRO DE MEDIDORES PARA PRÉDIO DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS NTD-23 QUADRO DE MEDIDORES PARA PRÉDIO DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS NTD-23 INDICE 1- OBJETIVO... 03 2- CONDIÇÕES GERAIS... 03 2.1- GENERALIDADES... 03 2.2- IDENTIFICAÇÃO... 03 3- CONDIÇÕES ESPECÍFICAS...

Leia mais

CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO

CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO Entre [ ]., com sede em [ ], matriculada na Conservatória do Registo Comercial de [ ], com o número de matrícula e pessoa coletiva

Leia mais

ORIENTAÇÃO PARA USO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

ORIENTAÇÃO PARA USO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ORIENTAÇÃO PARA USO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS Anexo 3 do PRO-3209-74-24-03 Pág.: 1 de 5 RECOMENDAÇÕES GERAIS: - Não serão permitidos eletricistas da contratada intervirem nas instalações da contratante,

Leia mais

Capítulo 5. Linhas elétricas. 5.1 Aspectos gerais 26/04/2010

Capítulo 5. Linhas elétricas. 5.1 Aspectos gerais 26/04/2010 Capítulo 5 Linhas elétricas 2008 by Pearson Education slide 1 5.1 Aspectos gerais Condutor elétrico Fio Barra Linha pré-fabricada Barramento Condutor encordoado: classes 1 a 6 Cabo Corda Perna Coroa Cabo

Leia mais

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis Projecto de diploma que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis A exposição prolongada ao ruído excessivo é, a nível mundial, a maior causa de distúrbios auditivos. O ruído

Leia mais

Condutores e cabos eléctricos

Condutores e cabos eléctricos Condutores e cabos eléctricos Os condutores utilizados nas instalações eléctricas são geralmente de cobre, ou de alumínio. O condutor eléctrico pode ser divididos em: Condutor nu: é um condutor que não

Leia mais

NTU AES 003-1. Condutores Elétricos Distr. Subterrânea NORMA TÉCNICA UNIFICADA AES ELETROPAULO / AES SUL

NTU AES 003-1. Condutores Elétricos Distr. Subterrânea NORMA TÉCNICA UNIFICADA AES ELETROPAULO / AES SUL NTU AES 003-1 Condutores Elétricos Distr. Subterrânea NORMA TÉCNICA UNIFICADA AES ELETROPAULO / AES SUL Elaborado: Aprovado: DATA: 30/09/2010 João Carlos Nacas AES Eletropaulo Fernanda Pedron AES Sul Sergio

Leia mais

Descrição da Solução

Descrição da Solução Descrição da Solução Índice 1 Âmbito... 4 2 Solução... 5 3 Requisitos para instalação... 6 4 Arquitetura... 7 5 Software de Exploração Kisense... 8 5.1 Módulo Explorador de Dados... 8 5.2 Módulo Atuação...

Leia mais

ANEXO XIII - MEMORIAL DESCRITIVO

ANEXO XIII - MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO XIII - MEMORIAL DESCRITIVO 1 - APRESENTAÇÃO: O presente memorial visa descrever as diretrizes básicas que devem ser observadas na reformulação da iluminação pública do Parque Marinha do Brasil. 2

Leia mais

Powador Mini-Argus Mini-Argus FR

Powador Mini-Argus Mini-Argus FR Powador Mini-Argus Mini-Argus FR Esta caixa de terminais do gerador Powder Mini-Argus inclui protecção para cada via, protecção contra sobrecargas e interruptor de corte DC num caixa separada e pode ser

Leia mais

Direcção-Geral da Solidariedade e Segurança Social

Direcção-Geral da Solidariedade e Segurança Social Direcção-Geral da Solidariedade e Segurança Social Janeiro/2004 Í N D I C E INTRODUÇÃO Págs. 1. Conceito 2. Objectivos. Destinatários 4. Serviços prestados 5. Capacidade 6. Recursos Humanos 7. Organização

Leia mais

Jato suave e concentrado; Chuveiro com chave seletora para ajuste da temperatura (4 temperaturas); Inovação tecnológica;

Jato suave e concentrado; Chuveiro com chave seletora para ajuste da temperatura (4 temperaturas); Inovação tecnológica; 1 1. INFORMAÇÕES GERAIS Função O Chuveiro tem como função principal fornecer água com vazão adequada à higiene pessoal. Aplicação Utilizado para higiene pessoal em banheiros ou áreas externas como piscinas.

Leia mais

Instruções de montagem

Instruções de montagem Instruções de montagem Módulos de função xm10 para Caldeiras de aquecimento Murais, de Chão e para a parede. Para os técnicos especializados Leia atentamente antes da montagem 7 747 005 078 03/003 PT Prefácio

Leia mais

ANALISADOR DE INSTALAÇÕES SOLARES DE PRODUÇÃO DE ENERGIA MODELO GREENTEST FTV100 MARCA CHAUVIN ARNOUX (www.chauvin-arnoux.com)

ANALISADOR DE INSTALAÇÕES SOLARES DE PRODUÇÃO DE ENERGIA MODELO GREENTEST FTV100 MARCA CHAUVIN ARNOUX (www.chauvin-arnoux.com) ANALISADOR DE INSTALAÇÕES SOLARES DE PRODUÇÃO DE ENERGIA MODELO GREENTEST FTV100 MARCA CHAUVIN ARNOUX (www.chauvin-arnoux.com) Estudos em potência elétrica Cálculos da eficiência do painel solar Cálculo

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO Administração Regional no Estado da Bahia. Criado e mantido pelos Empresários do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO Administração Regional no Estado da Bahia. Criado e mantido pelos Empresários do Comércio de Bens, Serviços e Turismo CONVITE N. 44/2012 MEMORIAL DESCRITIVO CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA REALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE AJUSTES E CORREÇÕES EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DO SESC COMÉRCIO, PARA INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS DE

Leia mais

AUTORIZAÇÃO Nº ICP - 008/TVC

AUTORIZAÇÃO Nº ICP - 008/TVC AUTORIZAÇÃO Nº ICP - 008/TVC Por despacho do Secretário de Estado da Habitação de 12 de Maio de 1994, proferido nos termos do nº 2 do artigo 4º do Decreto-Lei nº 292/91, de 13 de Agosto, foi autorizada

Leia mais

Infra-estrutura tecnológica

Infra-estrutura tecnológica Assessoria Técnica de Tecnologia da Informação ATTI Supervisão de Infra-estrutura Projeto de Informatização da Secretaria Municipal de Saúde do Município de São Paulo Infra-estrutura tecnológica Rede Lógica

Leia mais

1. Qual a legislação que se aplica em matéria de gases fluorados com efeito de estufa na Região?

1. Qual a legislação que se aplica em matéria de gases fluorados com efeito de estufa na Região? Perguntas Frequentes Gases com Efeito de Estufa 1. Qual a legislação que se aplica em matéria de gases fluorados com efeito de estufa na Região? O Decreto-Lei nº 56/2011, de 21 de abril, que assegura a

Leia mais

FT724 Terminal de incêndios

FT724 Terminal de incêndios FT724 Terminal de incêndios Para painéis de controle de incêndios da série FS720 (MP3.0) Cerberus PRO Funcionamento e indicações do sistema Visor retroiluminado de grandes dimensões (8 linhas com 40 caracteres

Leia mais

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção NP 4239:1994 Bases para a quantificação dos custos da qualidade CT 80 1995-01-01 NP 4397:2008 Sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho. Requisitos CT 42 2008-12-31 NP 4410:2004 Sistemas de gestão

Leia mais

Manual de instalação e configuração do módulo de entradas WEBER-REP

Manual de instalação e configuração do módulo de entradas WEBER-REP Manual de instalação e configuração do módulo de entradas WEBER-REP Sumário CONVENÇÕES UTILIZADAS...3 DESCRIÇÃO GERAL...4 VANTAGENS...4 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS...4 ESPECIFICAÇÕES GERAIS...5 LED DE STATUS

Leia mais

INFRA-ESTRUTURA PARA INSTALAÇÃO, ATIVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE EILD

INFRA-ESTRUTURA PARA INSTALAÇÃO, ATIVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE EILD ANEXO 5 Contrato de Fornecimento de Serviços de Exploração Industrial de Linhas Dedicadas EILD entre a BRASIL e a OPERADORA INFRA-ESTRUTURA PARA INSTALAÇÃO, ATIVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE EILD Página 1 de 7

Leia mais

IT - 32 SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS

IT - 32 SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS IT - 32 SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS SUMÁRIO ANEXO 1 Objetivo - Figuras, separações e afastamentos entre equipamentos e edificações. 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições 5 Procedimentos

Leia mais

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares Título 1 Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares 2 Sumário Breve caracterização do risco de incêndio Medidas de segurança de natureza física Projecto de

Leia mais