O USO DE GEOTECNOLOGIAS EM ROTINAS DE CAMPO PARA ANÁLISE DA PAISAGEM EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO PARNA/RS

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1 p O USO DE GEOTECNOLOGIAS EM ROTINAS DE CAMPO PARA ANÁLISE DA PAISAGEM EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO PARNA/RS LUIS FERNANDO CHIMELO RUIZ 2 ANDERSON ROSSI ABAIDE 2 ANDRIA SANTOS GABRIEL 2 DINIZ CARVALHO DE ARRUDA 2 MICHELE MONGUILHOT 1 Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Colégio Politécnico da UFSM 1 Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento 2 {ruiz.ch, michelegads}@gmail.com, {ander_abaide, andria.santos.gabriel, dinizcarvalho88}@hotmail.com RESUMO O uso de ferramentas geotecnológicas permitem a análise da paisagem, na sua total capacidade entre geração de informação e recurso disponível para vários propósitos. Esta tecnologia facilita na reprodução das rotinas, o que permite de forma simplificada, visualizar e acompanhar o trabalho de análise da paisagem. Este trabalho pretende demonstrar o detalhamento das ferramentas associado às rotinas de campo, aplicadas em Unidades de Conservação, nas fases pré e pós trabalho de campo. A área em estudo está situada no Parque Nacional da Serra Geral (PARNA), na cidade de Cambará do Sul/RS, local onde foram realizadas as analises através da manipulação dos dados, empregando o uso de mapas em extensão KML para o aplicativo Google Earth, e fotografias terrestres com o uso do GeoSetter. Percebeu-se a eficiência do uso das geotecnologias de programas livres/gratuitos para análise da paisagem, permitindo a participação integral dos envolvidos na preparação e geração de resultados. Palavras chave: Geotecnologias, Rotinas de campo, Análise da paisagem, Unidade de conservação. ABSTRACT The use of geotechnological tools allow the analysis of the landscape in its full capacity between generation and resource information available for various purposes. This technology facilitates the reproduction of routines, which allows for a simplified form, view and monitor the work of landscape analysis. This article discusses the details of the tools associated with field routines, implemented in protected areas, in the pre and post fieldwork. The study area is located in the Parque Nacional da Serra Geral (PARNA) in Cambará do Sul / RS, where the analyzes were performed by manipulating the data, employing the use of maps in KML extension for the Google Earth application, and terrestrial photographs with using of GeoSetter. It was noted the efficiency of the use of geotechnologies from open source / free programs for landscape analysis, allowing the full participation of those involved in the preparation and generation of results. Key words: Geotechnology, Routines field, Analysis of the landscape, Conservation unit. 1 INTRODUÇÃO Ao decorrer dos anos a paisagem sofre influências do homem e de fatores naturais, que acarretam mudanças nas perspectivas visuais dos seus elementos. (GALVÃO, 2010) Este dinamismo muitas vezes ocasiona problemas e impactos negativos aos seres pertencentes a esse ambiente, despertando interesse de se analisar essas alterações e as funcionalidades, de cada elemento que compõem á paisagem isoladamente, buscando o entendimento desses fenômenos para possíveis tomadas de decisão. Verdum e Fontoura (2009) dizem que para identificar uma paisagem e os elementos que influenciam nessa localidade, é preciso descrevê-los, averiguar as interações entre os componentes sociais, físicos e biológicos do local, e o entendimento empírico do responsável que está executando a análise. Visando a importância e a necessidade de obteremse informações dos ambientes em análise e o local de ação de um fenômeno, para um estudo mais preciso, surgem como apoio o uso das geotecnologias. Sugere Rosa (2005)

2 que as geotecnologias são um conjunto de técnicas e ferramentas que auxiliam na extração, processamento, análise de dados, através de sistemas de informação geográfica, cartografia digital, sensoriamento remoto, sistema de posicionamento global e a topografia, resultando na oferta de informação com referencial geográfico. Desta forma, a análise da paisagem também se beneficia dessa tecnologia, permitindo que os elementos analisados sejam especializados tanto em escala local, regional e global, permitindo que os comportamentos e especificações de determinado local, sejam inferidos e ratificados. O trabalho de campo de forma mais ampla, como um instrumento de análise geográfica que permite o reconhecimento do objeto e que, fazendo parte de um método de investigação, permite a inserção do pesquisador no movimento da sociedade como um todo. (SUERTEGARAY, 2009, p.4). Partindo do pressuposto sugerido pelo autor que concebe o trabalho de campo de forma mais ampla, não nega, no entanto, a possibilidade do uso de instrumentação a campo. Conforme o embasamento teórico proposto acima foi utilizado às geotecnologias para extrair informações das características das Unidades de Conservação (UCs). De acordo com o Instituto encarregado da manutenção e administração das UCs: O manejo dos parques, feito pelo Instituto Chico Mendes, leva em consideração a preservação dos ecossistemas naturais, a pesquisa científica, a educação, a recreação e o turismo.. ICMBIO (2012). Ou seja, essas unidades são territórios controlados pelo poder público em diferentes escalas governamentais, que visam à conservação da biodiversidade e das características geomorfológicas, considerando que as UCs podem ser divididas em Proteção Integral ou Uso Sustentável. (UCAB, 2012). Nesta perspectiva, este trabalho visa demonstrar a eficiência do uso das geotecnologias aplicadas à análise da paisagem no Parque Nacional da Serra Geral (PARNA) RS, ressaltando á contribuição destas técnicas e ferramentas nas rotinas a campo, durante o período de visitação ao local. 2 MATERIAIS E MÉTODOS A área de estudo está localizada no Parque Nacional da Serra Geral, abrangendo uma área de aproximadamente hectares nos municípios de Praia Grande Santa Catarina (SC) e Cambará do Sul RS, esta se situa a nordeste do estado e a cerca de 186 km de Porto Alegre, com habitantes, onde a altitude na sede do município é de 980 metros tornando-a uma das cidades de maior altitude do Brasil (Figura 1). Os biomas característicos são Mata Atlântica e Campos, com predomínio da vegetação de Estepe-Parque e Estepe Gramíneo Lenhosa no Planalto e da Floresta Ombrófila Mista nas vertentes e vales do rio das Antas, que se estendem até a zona de contato com a Floresta Estacional, no trecho médio da bacia. O terreno se comporta de forma levemente ondulada no Planalto até declives mais acentuados no vale do rio das Antas, com altitudes que variam de 600 a metros. A paisagem é formada principalmente pelos rios de planalto e suas matas de galeria que desembocam no rio das Antas. A medida que o rio avança para sudoeste, em direção ao rio Taquari a declividade da calha do rio vai aumentando, adquirindo características dos rios de serra. (IBAMA, 2012). Figura 1 Mapa de localização do PARNA/RS 2.1 Métodos de aplicação de geotecnologias em trabalho de campo O trabalho de campo como atividade acadêmica geralmente inclui a ida a campo sem prévio conhecimento do local ou uso de instrumentos que facilitem a análise geográfica. A visita a campo requer um planejamento coletivo, para que a construção dos resultados da análise possa incluir um conjunto de ações previamente planejadas mesmo que, muitas vezes o uso de geotecnologias dependa de fatores que venham a impossibilitar alguma das aplicações previstas. O uso de instrumentalização em campo para registro no estudo da área incluiu receptores GPS, câmera fotográfica com GPS acoplado, cartas topográficas, caracterização física a partir de dados geomorfológicos, litológicos e de vegetação. A interação desses dados possibilitou a caracterização da paisagem, disponibilizando dados de

3 campo, para uso em trabalhos acadêmicos e atividades turísticas, entre outros. Para a leitura da paisagem, primeiramente observa- -se a fotografia em sua globalidade, para analisar as diferenças espaciais na imagem, caracterizando e entendendo as funções de cada um dos elementos contidos na fotografia. A leitura passa a ser caracterizada por seus elementos técnicos e naturais, e configura níveis observáveis nas fotografias que podem significar para Verdum e Fontoura (2009) a diferenciação da paisagem e nível de escala temporal. Neste trabalho restringimos a análise da paisagem ao nível de observação e diferenciação da paisagem. 2.2 Materiais utilizados Os mapas de vegetação, localização, geomorfologia e litológico foram elaborados previamente, com o uso de dados espaciais disponibilizados gratuitamente por órgãos públicos na internet. Esses dados auxiliaram na detecção prévia das condições do local, ou seja, um pré-levantamento da área a ser analisada. Os dados utilizados como base para criação do mapa de localização e de geomorfologia foram obtidos no Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul (SEPLAG, 2012) os dados da Unidade de Conservação foram adquiridos na página do Ministério do Meio Ambiente (MMA), já o mapa litológico foi elaborado a partir dos dados disponibilizados no Geobank pela Companhia de Pesquisa em Recursos Minerais (CPRM) Procedimentos: Elaboração dos arquivos KML (Keyhole markup language) Foram gerados arquivos KML das variáveis: geomorfologia, litologia e vegetação para serem visualizados no Google Earth. O KML é uma gramática especializada da linguagem de marcação extensible Markup Language (XML). Através dela é possível codificar representações de dados geográficos. <GroundOverlay> <Icon> <href> caminho da Imagem recortada </Icon) <LatLonBox> Coordenadas que envolvem a imagem <north> </north> <south> </south> <east> </east> <west> </west> </LatLonBox> </GroundOverlay> A primeira etapa consistiu em recortar as imagens dos mapas das variáreis: geomorfologia e vegetação em seguida foram salvas no formato Portable Network Graphics (PNG). Esses procedimentos foram executados no programa GIMP 2, um programa livre para edição de imagens. Para editar o KML foi utilizado o editor Peter s XML Editor, onde foram criadas as tags. As variáveis litologia e unidades de conservação foram obtidas originalmente no formato shapefile (.shp), e estão disponíveis em e nta&idestrutura=41. Para editar e converter os dados para o formato KML foi utilizado o programa QGIS 1.7, podendo os mesmos ser espacializados no aplicativo Google Earth Fotos terrestres para KML A coleta de dados da paisagem, foi feita a campo no dia 28 de Abril de 2012, esses dados foram obtidos através de fotografias terrestres georreferenciadas, com a máquina fotográfica digital NIKON D-3100 acoplada ao GPS NIKON GP-1, as mesmas foram utilizadas na geração de trilhas e para a compartimentação da paisagem no programa GeoSetter. Essas trilhas foram exportadas no formato KML e visualizadas no Google Earth. As fotografias registradas da paisagem foram transformada para KML através do programa GeoSetter ( Essa ferramenta permite editar metadados de arquivos de imagens, como também converter fotografias para o formato do KML. Para que essa conversão seja executada, cada fotografia deverá conter uma coordenada. Outro aplicativo que pode auxiliar na obtenção de fotografias terrestres georreferenciadas é o programa Geotaging ( Ele possibilita georreferenciar fotografias a partir de receptores GPS, para isso, a máquina fotográfica deve ser sincronizada com a data do receptor GPS. 3. RESULTADOS 3.1 Visualizações prévias das variáveis Através das variáveis: litologia, geomorfologia e vegetação no formato KML, conjuntamente com a visualização do relevo da área no Google Earth, foi possível a caracterização física anterior à ida a campo. Possibilitou também, uma preparação logística tais como: estrutura, materiais, equipamentos e previsão da dificuldade de acesso à área, como exemplo podemos citar a escolha de veículos adequados para uso em terrenos irregulares ou do melhor equipamento para locais de difícil acesso. Quadro 1 Edição XML Sua estrutura é baseada em tags, que são abertas pelos sinais de < > e fechadas com < / > como demonstrado o Quadro Aplicação 1 - Geotecnologias nas rotinas de campo A Figura 2 mostra a rotina elaborada a partir das fotografias georreferenciadas e espacializadas no programa GeoSetter.

4 Figura 2 Espacialização no GeoSetter O arquivo elaborado no programa GeoSetter foi convertido em KML e posteriormente visualizado no Google Earth conforme a Figura Leitura da paisagem 1 A cobertura vegetal predominante desta Unidade de Conservação é caracterizada pela transição dos Campos de Cima da Serra, em planalto ondulado com suaves coxilhas e vales rasos, para a Floresta Pluvial Atlântica. Ocorre ainda de modo característico na região a Floresta com Araucária, cujos pinheiros simbolizam notavelmente todo o planalto da Bacia do Paraná. Mantém remanescentes da Floresta de Araucária, que embora empobrecidos do ponto de vista florístico representem o principal componente da paisagem desta Unidade de Paisagem Natural (UPN). (IBAMA, 2012) Se avaliarmos as formas existentes na paisagem da Figura 4, distinguiremos três grandes unidades de relevo: (A) o planalto das araucárias (B) coxilhas (colinas) e (C) fundo de vale. Figura 3- Visualização no Google Earth 3.3 Aplicações 2 - Análise da Paisagem A paisagem pode ser entendida como a síntese de todos os elementos constituintes de determinado local e é uma das categorias do espaço geográfico e seu limite pode ser para muitos segundo Suertegaray (2001), limitada a possibilidade visual. A complexidade da paisagem é ao mesmo tempo, morfológica (forma), constitucional (estrutura) e funcional. Não é necessário procurar reduzi-la dividindo-a. A paisagem é um sistema no qual andam juntos o natural e o social, um sobre o outro. (BERTRAND1 apud SILVEIRA e VERDUM, 2005, p. 04). Entendida como um conjunto de forma os elementos que a constituem podem ser observados a partir de um ponto de referência sobre a superfície. 1 BERTRAND, GEORGES Le paysage entre la Nature et la Société. In: ROGER, ALAIN. La teorie du paysage em Frace. Seissel: Champ Vallon, Figura 4 Leitura da Paisagem Unidade de Conservação PARNA no município de Cambará do Sul RS. Fotografia de Michele Monguilhott, A Compartimento do relevo do Planalto das Araucárias (IBGE, 2012) relacionados ao embasamento das Formações Botucatu e Serra Geral. B Relevo de coxilha com altitudes que variam de 800 a 1000 metros. C Fundo de Vale do Cânion Fortaleza, entalhado verticalmente na rocha nos Patamares da Bacia do Rio Paraná (IBGE, 2012). Podem ser distinguíveis três diferentes funções relativas às atividades humanas presentes nesta paisagem: 1 Parcela de mata nativa em regeneração - preservação da flora e fauna, paisagens e demais recursos bióticos e abióticos associados. 2 - Faixa de Transição entre a mata nativa regenerada e os Campos de Cima da Serra. 3 Trilhas para Turismo possibilitada por ser uma UC de uso sustentável Leitura da paisagem 2

5 Para à analise das formas existentes na paisagem da Figura 5, distinguem-se duas grandes unidades de relevo: (A) o planalto (B) Planície (colinas). possibilitando sua edição em XML. Além disso, facilita o rápido processo de visualização no Google Earth. Os programas livres/gratuitos aplicados neste estudo possibilitaram verificar que suas ferramentas permitem edições semelhantes à de programas comerciais. Como também, a liberdade do seu uso facilita o intercambio de dados, permitindo o livre acesso às rotinas e ferramentas que são disponibilizadas por diferentes instituições. Após a aplicação das ferramentas percebe-se que o uso dos recursos oferecidos por geotecnologias facilitaram a análise da paisagem e contribuíram para a obtenção prévia de informações sobre o local, além do planejamento logístico relevante ao trabalho de campo. AGRADECIMENTOS Figura 5 Leitura da Paisagem Planície Litorânea (IBGE, 2012) vista da Unidade de Conservação no município de Cambará do Sul RS. Fotografia de Andria Santos Gabriel, A seguir apresenta-se uma descrição das mesmas: A Compartimento do relevo de planalto, com cotas de altitudes 800 a 1000 metros. B Planície com presença de relevos de coxilhas (colinas de forma arredondada). Ao se referir às diferentes funções relativas às atividades humanas presentes na paisagem, podem-se distinguir seis tipos descritos a seguir: 1 Curso d água natural - Caracterizado pela Lagoa do Sombrio no compartimento da Planície Costeira de Santa Catarina. 2 Campos ou pastagens - Caracteriza-se pelo uso da pecuária, com diversidade de plantas com alto valor forrageiro. 3 Ocupação urbana - Responsável pela interferência do meio físico, biótico e antrópico de um local, quando há ausência de planejamento em sua expansão e uso indevido de recursos naturais. Provoca impacto negativo nestes três meios. 4 Florestas nativa característica de encosta - mata nativa com diversas espécies da Floresta Ombrófila Mista e fragmentos de diferentes estratos vegetais. 5 Floresta exótica - Caracterizada pela presença de Eucalipto e Pinus, visando à produção de celulose. 6 Queimadas - Objetivando preparação para plantio - Prática de limpeza de uma área a custo baixo, a mesma prejudica a biodiversidade diminuindo consideravelmente os nutrientes presentes no solo aumentando a erosão do mesmo. 4. CONCLUSÕES A manipulação do arquivo KML mostrou-se eficaz devido a sua origem em linguagem de marcação, Agradecemos a todos os autores deste artigo, alunos da turma de Análise Ambiental por Geoprocessamento: Leonice Schio, Rafaela Fraga de Andrades, Vinicius Almeida Netto e Andréia Lemos Amorim sem os quais a conclusão deste trabalho não seria possível. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CPRM. Companhia de Pesquisa em Recursos Minerais. Brasil Disponível em: < >. Acessado em: 24/04/2012. GALVÃO, M. J. A multifuncionalidade: uma nova abordagem das paisagens rurais. In: XII Colóquio Ibérico de Geografia GEOSETTER. Disponível em: < Acessado em: 24/04/2012. GEOTAGING. Disponível em: < Acessado em: 24/04/2012. GIMP Disponível em: < > Acessado em: 24/04/2012. GOOGLE EARTH. Disponível em: < >. Acessado em: 24/04/2012. IBAMA. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Brasil Disponível em: < >. Acessado em: 24/04/2012. IBGE. Unidades de Relevo. brasil_unidades%20de%20relevo.pdf

6 ICMBIO. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Brasil Disponível em: < Acessado em: 16/05/2012. MMA. Ministério do Meio Ambiente. Brasil Disponível em: <>. Acessado em: 24/04/2012. PETER XML EDITOR. Disponível em < Acessado em 21/04/2012 QGIS. Quantum GIS. Disponível em < >. Acessado em 24 de abril de ROSA, R. Geotecnologias na Geografia Aplicada. Revista do Departamento de Geografia. Nº SEPLAG. Atlas Socioeconômica do Rio Grande do Sul. Disponível em < > Acessado em 24 de abril de SILVEIRA, C. T. VERDUM, R. Paisagem do Vale do Rio Três Forquilhas. Camila Thomaz da Silveira, Roberto Verdum (orient.) (UFRGS) Disponível em: < / pdf?sequence=1> SUERTEGARAY, D. M. A. Pesquisa de Campo em Geografia. IV Encontro Estadual de Geografia de Minas Gerais. Belo Horizonte - MG Disponível em: SUERTEGARAY, D. M. A. Espaço Geográfico Uno e Múltiplo. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales. Nº 93. Universidad de Barcelona. Barcelona - Espanha, 2001 UCAB. Unidade de Conservação na Amazônia Brasileira. Brasil Disponível em: < Acessado: 16/05/2012 VERDUM, R.; FONTOURA, L. F. M. Temáticas rurais: do local ao regional. Coordenado pela Universidade Aberta do Brasil UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.