Travestis e antidiscriminação: análise crítica dos instrumentos normativos nacionais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Travestis e antidiscriminação: análise crítica dos instrumentos normativos nacionais"

Transcrição

1 Travestis e antidiscriminação: análise crítica dos instrumentos normativos nacionais Alice Hertzog Resadori Mestranda em Direito com ênfase em Direitos Humanos ali.resadori@gmail.com Resumo: Em uma sociedade organizada a partir de classificações que tomam a heteronormatividade como regra, diversos problemas se colocam para pessoas que não apresentam coerência entre sexo, gênero e sexualidade, como é o caso das travestis. A identificação pelo nome social, o uso de banheiros, entre outras, são questões que afetam a vida destas pessoas diariamente. Contudo, existe em nosso ordenamento jurídico um mandamento constitucional que proíbe qualquer forma de discriminação e há diversas previsões normativas que buscam efetivar este preceito. Neste contexto, a presente pesquisa tem como objetivo identificar se as leis antidiscriminatórias garantem efetivamente a proteção das travestis ou se perpetuam uma cidadania de segunda classe. Para tanto, é analisado o direito da antidiscriminação e feito um levantamento dos instrumentos normativos nacionais que tratam de sexo e gênero, relacionando-os com a realidade das travestis. A partir desta análise, identificamos que o direito utiliza tais termos sem conceituálos, tratando-os como se fossem óbvios e naturais. Contudo, como as normas são feitas e aplicadas no bojo de uma sociedade heteronormativa, o uso genérico de categorias aparentemente neutras reforça esta lógica, configurando-se como discriminação institucional. No caso das travestis, esta dita neutralidade acaba deixando-as de fora do âmbito de proteção das normas antidiscriminatórias. 1 Introdução Em uma sociedade organizada a partir de classificações que tomam a heteronormatividade como regra, diversos problemas se colocam para pessoas que não correspondem aos padrões de inteligibilidade, ou seja, que não apresentam coerência entre sexo, gênero e sexualidade (BUTLER, 2003, p ), como é o caso das travestis. Cada passo simples da vida diária se torna emblemático para estas pessoas. Que banheiro devem utilizar, o feminino ou o masculino? Como podem se identificar formalmente, pelo seu nome social ou pelo que consta no registro civil? Se sofrerem violência doméstica, podem se valer das proteções da Lei Maria da Penha? Como podem ingressar no mundo do trabalho formal, se há resistência em se contratar alguém que parece uma mulher, mas em verdade é um homem? E o que dizer das diversas violências (não apenas simbólicas) que sofrem exclusivamente por existirem de forma diversa da estipulada como correta?

2 Apesar deste contexto de luta diária, existe em nosso ordenamento jurídico um mandamento constitucional que proíbe qualquer forma de discriminação (BRASIL, 1988) e há diversas previsões normativas que buscam efetivar este preceito. A pergunta que se coloca é como são concebidas as legislações antidiscriminatórias para as travestis no Brasil, se de forma a garantir efetivamente a sua proteção ou se perpetuando uma cidadania de segunda classe? Para que esta pergunta seja respondida, primeiramente será analisado o direito da antidiscriminação e, após, será feito um levantamento dos instrumentos normativos nacionais que tratam de sexo e gênero (âmbito em que está inserida a discussão sobre a travestilidade), relacionando-os com a realidade das travestis. A presente pesquisa tem natureza teórica, fundamentada pela bibliografia pertinente ao tema, bem como pela análise da legislação nacional. O método utilizado é o dialético, pois o objeto desta pesquisa é tratado no contexto social em que está inserido, e não de forma isolada (MARCONI; LAKATOS, 2003, p ). A pesquisa legislativa foi realizada nos meses de julho e agosto de 2015 no site do Palácio do Planalto, no site da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e no site do Ministério das Relações Exteriores, pelos termos sexo, gênero, identidade de gênero, travesti e transexual 1. Foram analisadas a Constituição Federal, as Constituições Estaduais, leis, decretos e portarias federais, resoluções de conselhos federais e tratados e convenções ratificados pelo Brasil, seja em âmbito global ou regional (Sistema Interamericano). A título exemplificativo foram trazidos instrumentos normativos estaduais, não tendo esta pesquisa, contudo, objetivo de esgotar a análise sobre os mesmos. 2 Desenvolvimento A análise proposta parte, primeiramente, da compreensão da proibição constitucional à discriminação, já que a discussão jurídica se dá no bojo deste mandamento constitucional. Para tanto, utiliza-se como base o direito da antidiscriminação, compreendido como o conjunto de conteúdos e institutos jurídicos relativos ao princípio da igualdade como proibição de discriminação e como um mandamento de promoção e respeito da diversidade. (RIOS, 2010, p. 76). Além da concepção formal do princípio da igualdade, de que todos são 1 Apesar de esta pesquisa ter como objeto a análise das leis antidiscriminatórias para as travestis, considerando que várias das suas demandas se relacionam e muitas vezes se confundem com as das transexuais, foi acrescido o termo transexual na busca dos instrumentos normativos.

3 iguais perante a lei, e da material, que preconiza o tratamento diverso a pessoas em situações diversas, a igualdade pode ser concebida como a proteção à discriminação. O conceito jurídico de discriminação é dado pela Convenção Internacional sobre Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial (ONU, 1968), pela Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra a Mulher (ONU, 1979) e pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2007), todas ratificadas pelo Brasil. (RIOS; SOUZA; SPONCHIADO, 2014, p. 161). Com base nestes documentos, entende-se a discriminação como Qualquer distinção, exclusão, restrição, ou preferência que tenha o propósito ou o efeito de anular ou prejudicar o reconhecimento, gozo ou exercício em pé de igualdade de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos econômico, social, cultural ou em qualquer campo da vida pública. (RIOS, 2008, p. 20). A discriminação pode ocorrer de forma direta ou indireta. Por discriminação direta entendem-se as manifestações discriminatórias intencionais e conscientes, que podem se dar explicitamente, na aplicação da legislação ou na sua elaboração. (RIOS, 2008, p ). O combate à discriminação direta é extremamente importante, contudo, não é suficiente para aniquilar a materialização do preconceito. Isto porque, a discriminação está baseada em estereótipos enraizados cultural e historicamente, que se concretizam mais comumente de maneiras não intencionais, mas arraigadas em práticas cotidianas. Desta forma, é necessário atentar também para a discriminação indireta, que existe quando não há propósito discriminatório declarado ou assumido, o que a torna mais difícil de ser identificada, mas, nem por isso, menos nociva. (RIOS, 2008, p. 117). No Brasil, não há qualquer óbice à invocação da discriminação indireta para se ver cessar manifestações discriminatórias. Pelo contrário, a Constituição Federal, além de não restringir a aplicação do princípio da igualdade, prevê diversas normas igualitárias, ao longo de seu texto. Contudo, o desafio no combate à discriminação indireta é justamente de conseguir identificar e trazer à tona os mecanismos que reproduzem as formas de diferenciação ilegítimas nas estruturas sociais, para que possam ser rompidos. Neste sentido, é importante atentar para a discriminação institucional, compreendida como Those established laws, customs, and practices witch

4 systematically reflect and produce group-based inequities in any society 2 (HENRY, 2010, p. 427). Ela localiza a origem da discriminação no contexto social e organizacional, ao invés de vinculá-la às manifestações de preconceito individuais. Busca-se compreender a persistência da discriminação, mesmo em grupos ou sujeitos que imaginem agir despidos de preconceito, desvinculandose a escolha racional dos indivíduos à discriminação. Isto porque tanto as ações individuais como as coletivas estão inseridas em um contexto social discriminatório e, portanto, acabam produzindo efeitos multiplicadores da discriminação. (RIOS, 2008, p ). A discriminação institucional se relaciona com dois elementos: poder e legitimidade (HENRY, 2010, p. 429). O primeiro se refere à ocorrência da discriminação pelas mãos de grupos que detém mais poder, e assim, utilizam sua posição privilegiada para estruturar as instituições de modo a reproduzir seus privilégios em detrimento de outros grupos. (RIOS, 2008, p. 136). O grupo discriminado, assim, sempre irá apresentar uma desvantagem em termos de poder. A legitimidade da discriminação institucional envolve a percepção de que uma determinada política institucional é justa e merecida, justificando a diferenciação entre os grupos. (HENRY, 2010, p. 429). Contudo, o conceito de legitimidade está em disputa, e, assim, o que parece legítimo pode, em realidade, configurar uma política dirigida contra determinados grupos, ou seja, uma política ilegítima, que produz inequidade e discriminação. Apesar de ser um efeito da discriminação, a discriminação institucional pode ser intencional, realizada com a finalidade de excluir um determinado grupo do acesso a políticas ou da abrangência de alguma legislação. Ainda, pode ser originada tanto da soma de ações discriminatórias de indivíduos que ocupam instituições, como de padrões de práticas discriminatórias. Considerando que a discriminação institucional se produz de diversas formas, deve-se identificar qual(is) modalidade(s) está(õ) envolvida(s) num determinado caso concreto, pois cada uma delas poderá ser combatida por meio de estratégias diversas, eficientes para determinada forma de atuação. (HENRY, 2010, p. 436). O ordenamento jurídico brasileiro trabalha com um modelo misto de critérios proibidos de discriminação, enumerando de forma exemplificativa os critérios de diferenciação, que podem ser ampliados pelo legislativo e pelo judiciário. Rios (2008, p ) refere que é por meio das lutas por reconhecimento que se amplia o rol de critérios proibidos ou que se alarga a compreensão de um critério já existente. Assim é o caso da proibição de 2 Aquelas leis estabelecidas, costumes e práticas que sistematicamente refletem e produzem inequidades baseadas no grupo em uma sociedade. (HENRY, 2010, p. 427, tradução nossa).

5 discriminação por motivo de sexo, prevista expressamente no ordenamento brasileiro, cujo conceito foi ampliado, a fim de abarcar a proibição de discriminação por orientação sexual, compreendendo-se que a discriminação sofrida pelos homossexuais se dá pela combinação dos sexos das pessoas envolvidas. Sendo assim, é perfeitamente adequado alargar-se a compreensão de discriminação por motivo de sexo para proibir a discriminação por orientação sexual, já que esta, ao fim e ao cabo, também é decorrente do fator sexo. (RIOS, 2008, p. 57). Da mesma forma, a discriminação por identidade de gênero pode ser abarcada pelo motivo de sexo, pois é decorrente da tida incoerência entre o gênero experimentado pelo sujeito e seu sexo biológico, relacionada à adoção da heteronorma como o padrão a ser seguido. Salientase que a proibição de discriminação por identidade de gênero e a por expressão de gênero está explicitamente prevista na Convenção Interamericana contra Toda Forma de Discriminação e Intolerância (OEA, 2013), assinada pelo Brasil em junho de 2013, mas que ainda não entrou em vigor, pois depende de, no mínimo, duas ratificações. De toda forma, o art. Art. 3º, IV, é explícito em proibir quaisquer outras formas de discriminação (BRASIL, 1988), não sendo necessária a previsão expressa da proibição de discriminação por motivo de orientação sexual ou de identidade de gênero. Ademais, a simples invocação do direito à igualdade é suficiente para proteção dos sujeitos, independente da menção a um ou outro critério discriminatório. Contudo, as normas podem tanto ser utilizadas para transformação da realidade social, como para a manutenção da ordem discriminatória vigente. Neste sentido, Sheppard (1998, p. 155) chama a atenção para o fato de que a definição de igualdade como o direito de ser tratado de modo igual incorpora os interesses do grupo dominante e reforça a cultura, os valores e as crenças da instituição tradicional, em vez de pensar nas necessidades individuais de cada grupo. (SHEPPARD, 1998, p. 155). Desta forma, pela análise do corpo normativo nacional, busca-se verificar se as previsões constitucionais têm o condão de transformar a realidade social, garantindo direitos às travestis, ou se são utilizadas de forma a manter a heteronormatividade dominante. Para fins de análise, os instrumentos normativos pesquisados foram categorizados de acordo com o conceito utilizado: sexo e/ou gênero. Os critérios identidade de gênero, travesti e transexual foram verificados no bojo destes conceitos, considerando a sua relação com a compreensão dos mesmos. Observamos, por meio da análise dos instrumentos normativos estudados, que o conceito de sexo é utilizado pelo direito em duas situações diversas: ora é elencado como critério de classificação dos sujeitos, como, por exemplo, pela Lei do Registro Civil (Lei nº 6.015/1973), pela Lei da Previdência Social (Lei 8.213/1991) e pela Consolidação das Leis Trabalhistas, ora como

6 critério proibido de discriminação, como, por exemplo, a Lei dos Transtornos Mentais (Lei nº /2002), o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº /2015), diversas constituições estaduais 3 e tratados e convenções ratificados pelo Brasil 4. Apesar de dividirem os sujeitos pelo critério sexo, ou de proibirem a discriminação por este motivo, as normas não se preocupam em definir qual posição teórica utilizam para conceituá-lo, empregando este termo como algo unívoco, dado, óbvio e natural. O fato de não tomarem uma teoria como referência, contudo, não denota neutralidade do direito. Pelo contrário, ao procederem desta forma, acabam por traduzir a perspectiva essencialista, que pressupõe que as características biológicas são naturais, dadas, imutáveis e que vinculam o gênero e a sexualidade dos indivíduos (BEASLEY, 2006, p ). Isto porque, se utilizam de uma concepção binária de sujeitos ou se é homem, ou se é mulher usando como critério de definição os órgãos biológicos. Como esta perspectiva não leva em conta os aspectos identitários dos sujeitos para a conformação do conceito de sexo, as travestis são enquadradas na categoria homem no registro civil, na previdência social, na separação de banheiros e na destinação de estabelecimentos prisionais, ignorando a sua aparência e identificação com o feminino. Ou seja, o direito, baseado na heteronormatividade e nos binarismos de gênero, classifica os sujeitos pelo critério de sexo, que em verdade se traduz no sexo biológico, não dando guarida aos sujeitos que não se conformam com as normas de inteligibilidade. Desta forma, por meio da discriminação institucional é criada uma cidadania de segunda classe para aqueles sujeitos que não se enquadram exatamente na norma biológica, como é o caso das travestis, que são classificadas como homens, independente de se reconhecerem como do gênero feminino. Como exceção, apontamos a Resolução Conjunta nº 01 de 15 de abril de 2014 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de 3 Neste sentido são as constituições dos estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e também a Lei Orgânica do Distrito Federal. 4 Neste sentido citamos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração sobre o Direito ao Desenvolvimento, a Declaração do Cairo, a Carta das Nações Unidas, a Declaração do Milênio da ONU, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, a Convenção sobre os Direitos da Criança, a Convenção Relativa à Luta Contra a Discriminação no Campo do Ensino, a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Convenção Americana sobre Direitos Humanos.

7 Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (2014), que estabelece os parâmetros de acolhimento de pessoas LGBT em estabelecimentos prisionais, que possui elementos construcionistas sociais. Isso porque, ao trazer os conceitos de travesti e transexual, trata o sexo como a expressão biológica e fisiológica dos sujeitos, enquanto refere que o gênero é a dimensão cultural, não necessariamente atrelada a ele (BEASLEY, 2006, p ). Por sua vez, a Resolução nº 11 do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (2014), que trata sobre a inclusão dos campos orientação sexual, identidade de gênero e nome social nos boletins de ocorrência emitidos pelas autoridades policiais brasileiras, traz outra perspectiva teórica sobre o conceito de sexo. Em vez de tratá-lo como uma verdade biológica, como os instrumentos normativos analisados anteriormente, esta Resolução trabalha com o conceito de sexo atribuído no nascimento, denotando traços queer. Falar em atribuição do sexo significa reconhecer que ele é não é natural, mas é um construto performativo, um ideal regulatório e classificatório dos sujeitos, que é materializado nos corpos de forma reiterada, de modo que é percebido como se fosse natural, como se sempre estivesse ali (BUTLER, 2002, p ). Reconhecer este papel performativo do sexo significa aceitar outras configurações para ele que não apenas o homem e a mulher. Desta forma, a resolução em análise explicita a possibilidade de que o sexo seja vivido fora da matriz heteronormativa, abrindo espaço para as travestis. Contudo, a posição desta resolução não é a regra. A maioria dos instrumentos normativos analisados não se preocupa em definir o conceito de sexo que está sendo empregado, tratando-o como se fosse algo dado, natural e indiscutível, seja para diferenciar sujeitos, seja para protegê-los da discriminação. Como já visto, esta postura acaba se traduzindo na perspectiva essencialista, binária, que conhece apenas dois tipos de sujeitos homens e mulheres deixando, assim, as travestis de fora do âmbito completo de sua proteção. No que tange à pesquisa pelo termo gênero, percebe-se que é utilizado pelos instrumentos normativos no sentido construcionista, ligado ao combate das desigualdades e da discriminação produzidas em razão das hierarquias de gênero construídas historicamente, que colocam mulheres, travestis e transexuais numa posição de inferioridade, dominação e opressão (WEEKS, 2010, p. 42). É também no bojo deste conceito, mais especificamente no conceito de identidade de gênero que o direito situa a proteção jurídica às travestis e transexuais. Identidade de gênero é concebida pela Resolução nº 11 do CNLBGT (2014) como a:

8 [...] experiência interna, individual e profundamente sentida que cada pessoa tem em relação ao gênero, que pode, ou não, corresponder ao sexo atribuído no nascimento, incluindo-se aí o sentimento pessoal do corpo (que pode envolver, por livre escolha, modificação da aparência ou função corporal por meios médicos, ciru rgicos ou outros) e outras expresso es de gênero, inclusive o modo de vestir-se, o modo de falar e maneirismos. (CNLGBT, 2014) Esta Resolução apresenta a identidade de gênero como uma experiência de cada sujeito, que pode ser vivenciada de forma diversa e independente ao sexo atribuído no nascimento, denotando um rompimento com as teorias essencialistas que condicionam o gênero como expressão cultural do sexo biológico. Ainda, afirma que a identidade de gênero, assim como a orientação sexual, podem ser autodeclaradas no momento do preenchimento do boletim de ocorrência. Ou seja, deixa a cargo dos sujeitos que decidam e definam como querem ser identificados, retirando do direito e dos agentes públicos esta função. Tal previsão traduz a perspectiva queer, que desnaturaliza o sujeito e o percebe como um processo construído no discurso, por meio da reiteração de ações que se constituem com força de autoridade e que produzem os enunciados que pronunciam. (BUTLER, 2002, p ). Assim, sexo, gênero e sexualidade não são compreendidos como expressões naturais do sujeito, mas como efeitos das instituições que os estabelecem. Entender que o sujeito não é natural, ontológico, significa perceber que não há nenhum modelo original de sujeito a ser copiado. Ele é instituído conforme o contexto específico, e assim, pode ser estabelecido de formas diferentes (BUTLER, 2002, p ). No caso desta Resolução, fica a critério dos sujeitos pronunciarem sua identidade de gênero, aceitando-se, assim, que sejam experimentadas diversas conformações e relações entre sexo, gênero e sexualidade, não apenas aquelas estabelecidas pela heteronorma. O reconhecimento à identidade de gênero das travestis e transexuais é trabalhado pelos instrumentos normativos analisados em quatro situações: a garantia de uso do nome social, a atenção integral no sistema de saúde, o uso de banheiros conforme o gênero e o acolhimento em estabelecimentos prisionais. Todos os instrumentos normativos que tratam dos termos travesti e/ou transexual, abordam o reconhecimento do nome social, seja na escola, no atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), nos registros policiais e nos documentos oficiais de identificação de conselhos de classe. O nome social, para estes instrumentos normativos, é entendido como o nome pelo qual as pessoas se identificam e são reconhecidas pela sociedade (CNLGBT, 2014), se relacionando, assim, ao respeito à identidade de gênero das travestis e transexuais.

9 Outro aspecto do reconhecimento da identidade de gênero das travestis e transexuais está ligado à cirurgia de transgenitalização custeada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e regulada pela Portaria nº 2.803/2013, do Ministério da Saúde, que prevê o tratamento integral às travestis e transexuais pelo SUS, não se restringindo ao procedimento transgenitalizador. A existência de tratamentos hormonais, fonoaudiológicos, psicológicos, cirúrgicos e de atenção integral a travestis e transexuais no SUS significa o reconhecimento destas identidades de gênero pelo Estado. Como tal Portaria não limita os tratamentos de saúde à cirurgia de transgenitalização, dá um passo para o reconhecimento que o gênero e o sexo não possuem correspondência, podendo ser vividos de forma independente, não sendo necessária a adequação de um ou de outro. No que tange ao uso de banheiros conforme a identidade de gênero, a Resolução nº 12 do CNLGBT, de 2015 e a Portaria Normativa nº 001 de 2015 da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA, 2015) estabelecem parâmetros para a garantia de acesso e permanência de travestis e transexuais em diferentes espaços sociais, orientando, além do uso do nome social, que seja garantido o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados por gênero, de acordo com a identidade de gênero de cada pessoa. A Resolução Conjunta nº 01/2014 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais, que estabelece os parâmetros para o acolhimento da população LGBT em estabelecimentos prisionais, também se preocupa com a proteção a identidade de gênero de travestis e transexuais. Para além da garantia do uso do nome social, esta Resolução prevê a possibilidade de travestis e transexuais utilizarem roupas conforme o gênero pelo qual se identificam, manterem seus tratamentos hormonais e acompanhamento de saúde específicos, garantindo seus caracteres secundários de acordo com o seu gênero. Ainda, prevê o tratamento isonômico entre trans-mulheres e as demais mulheres encarceradas e a sua reclusão em estabelecimentos prisionais femininos, o que denota uma compreensão de que o sexo não é o elemento definidor do gênero e classificador dos sujeitos. Apesar de trazerem avanços para o reconhecimento e para a não discriminação das travestis e transexuais, estes instrumentos normativos ainda são incipientes, tratando-se de portarias de órgãos federais, cuja abrangência se esgota dentro das competências destes órgãos, e resoluções de conselhos, que têm caráter de orientações. Não há nenhuma previsão legislativa encontrada no Brasil que organize e determine como devem ser tratadas as travestis e transexuais, seja no uso do nome social, na escolha de banheiros,

10 no atendimento de saúde ou no recolhimento prisional. Por outro lado, conforme visto, há diversas previsões legais que separam os sujeitos em razão do sexo biológico, o que acaba por gerar um tratamento às travestis em descordo com a sua identidadade de gênero. Assim, ao fim e ao cabo, tem ficado a cargo do Judiciário decidir tais questões, alargando ou diminuindo a compreensão da proibição da discriminação por motivo de sexo, a fim de abranger ou não a identidade de gênero das travestis. 3 Considerações Finais Por meio da análise dos instrumentos normativos nacionais, identificamos que o direito utiliza os conceitos de sexo e gênero como se fossem unívocos, óbvios, naturais, ignorando os debates teóricos contemporâneos, travados pelas perspectivas essencialista, construcionista social e queer. Este cenário de indefinição do direito acerca dos conceitos de sexo e gênero que está sendo empregado nas leis antidiscriminatórias não denota a sua neutralidade. Pelo contrário, considerando que as normas são feitas e aplicadas no bojo de uma sociedade heteronormativa, cujas relações de poder operam pela normalização da heterossexualidade compulsória, da dominação masculina e da inteligibilidade dos sujeitos, classificando como anormais todas aquelas pessoas que não encaixam neste padrão, o uso genérico de categorias aparentemente neutras, em verdade, reforça esta lógica, configurando-se como discriminação institucional. No caso das travestis, esta dita neutralidade acaba deixando-as de fora do âmbito de proteção das normas antidiscriminatórias, que são aplicadas apenas para quem corresponde aos padrões inteligíveis de sujeito. Percebe-se, assim, que estão presentes os elementos do poder e da legitimidade, característicos da discriminação institucional, na medida em que os grupos que detêm poder controlam as instituições e as regras, deixando de fora das políticas antidiscriminatórias as travestis, já que estas não correspondem aos padrões estabelecidos, marcando uma aparente legitimidade na sua diferenciação. Referências BEASLEY, Chris. Gender & Sexuality: Critical theories, critical thinkers. Londres: Sage, p. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasilia, DF, 1988.

11 BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 01 de janeiro de Consolidação das Leis Trabalhistas. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 01 jan BRASIL. Lei nº , de 06 de janeiro de Brasília, DF: Diário Oficial da União, 09 jan BRASIL. Lei nº , de 06 de janeiro de 2015Estatuto da Pessoa com Deficiência. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 07 jan BRASIL. Lei nº 6.015, de 31 de janeiro de Lei do Registro Civil. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 31 jan BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de janeiro de Planos de Benefícios da Previdência Social. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 25 jan BUTLER, Judith. Cuerpos que importan: sobre los límites materiales y discursivos del "sexo". Buenos Aires: Paidós, BUTLER, Judith. Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, CONSELHO NACIONAL DE COMBATE À DISCRIMINAÇÃO E PROMOÇÕES DOS DIREITOS DE LÉSBICAS, GAYS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS. Resolução nº 11, de 18 de janeiro de Resolução. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 18 jan CONSELHO NACIONAL DE COMBATE À DISCRIMINAÇÃO E PROMOÇÕES DOS DIREITOS DE LÉSBICAS, GAYS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS. Resolução nº 12, de 16 de janeiro de Resolução. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 16 jan CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA; CONSELHO NACIONAL DE COMBATE À DISCRIMINAÇÃO. Resolução Conjunta nº 01, de 15 de janeiro de Resolução Conjunta. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 17 jan HENRY, P. J.. Institutional Bias. In: DOVIDIO, John F. et al. The Sage Handbook of Prejudice, Stereotyping and Discrimination. Londres: Sage, p

12 MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 2.803, de 19 de janeiro de ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção Internacional Sobre os Direitos das Pessoas Com Deficiência. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial. ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS. Convenção Interamericana Contra Toda Forma de Discriminação e Intolerância. RIOS, Roger Raupp. Direito da Antidiscriminação: discriminação direta, indireta e ações afirmativas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, RIOS, Roger Raupp. Direito da antidiscriminação e discriminação por deficiência. In: DINIZ, Debora; SANTOS, Wederson. (Org.). Deficiência e Discriminação. 1ed. Brasília: Letras Livres e EdUnB, p RIOS, Roger Raupp; SOUZA, Luiz Gustavo Oliveira de; SPONCHIADO, Tobias. Notícias de Homofobia e Proteção Jurídica Antidiscriminatória. In: DINIZ, Debora; OLIVEIRA, Rosana Medeiros. Notícias de Homofobia no Brasil. Brasília: Letras Livres, p SHEPPARD, Colleen. Equality Rights and Institutional Change: insights from Canada and the United States. In: Arizona Journal of International and Comparative Law. v. 15, nº 1, p WEEKS, Jeffrey. O corpo e a sexualidade. In: LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado: Pedagogias da sexualidade. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, p UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE. Portaria Normativa nº 01, de 30 de janeiro de Brasília, DF: Diário Oficial da União, 30 jan

convicções religiosas...

convicções religiosas... apresenta Cartilha O termo DISCRIMINAR significa separar; diferenciar; estabelecer diferença; distinguir; não se misturar; formar grupo à parte por alguma característica étnica, cultural, religiosa etc;

Leia mais

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 CHRISTO, Aline Estivalet de 2 ; MOTTA, Roberta Fin 3 1 Trabalho de Pesquisa referente ao Projeto de Trabalho Final de Graduação

Leia mais

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Thayane Lopes Oliveira 1 Resumo: O tema Relações de gênero compõe o bloco de Orientação Sexual dos temas transversais apresentados nos parâmetros curriculares

Leia mais

: 200900044000310 : ABGLT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GAYS, LÉSBISCAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS : SOLICITAÇÃO

: 200900044000310 : ABGLT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GAYS, LÉSBISCAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS : SOLICITAÇÃO CONSElHO fstaoual DE EOUCAÇAO ), i PARECER N. _---l(..lj_'...,/-1,/2009 Histórico A ABGL T - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, por encaminhamento eletrônico,

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2016

PROJETO DE LEI N O, DE 2016 PROJETO DE LEI N O, DE 2016 (Da Sra. Deputada Federal LAURA CARNEIRO) Acresce dispositivo à Lei n o 6.015, de 31 de dezembro de 1973, para dispor sobre substituição de prenome e alteração de sexo no registro

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

Marco legal. da política indigenista brasileira

Marco legal. da política indigenista brasileira Marco legal da política indigenista brasileira A política indigenista no país tem como base a Constituição Federal de 1988, o Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973) e instrumentos jurídicos internacionais,

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1 Domingos Benedetti Rodrigues 2. 1 O presente trabalho é resultado dos estudos relacionados à construção da minha Tese do Doutorado em Educação nas

Leia mais

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA RESOLUÇÃO N 3431

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA RESOLUÇÃO N 3431 RESOLUÇÃO N 3431 O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Complementar Estadual n 85, de 27 de dezembro de 1999, tendo em vista o contido

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

semestre do Curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: gphoffmeister@hotmail.com 2

semestre do Curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: gphoffmeister@hotmail.com 2 OS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES ENQUANTO UMA CATEGORIA ESPECÍFICA DE DIREITOS HUMANOS Guilherme Pittaluga Hoffmeister 1 Luiz Henrique Silveira dos Santos 2 Eduardo da Silva Fagundes 3 1 INTRODUÇÃO A concepção

Leia mais

JOVEM HOMOSSEXUAL substituir por JOVENS GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS E TRANSGÊNEROS (GLBT) ou por JUVENTUDE E DIVERSIDADE SEXUAL

JOVEM HOMOSSEXUAL substituir por JOVENS GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS E TRANSGÊNEROS (GLBT) ou por JUVENTUDE E DIVERSIDADE SEXUAL JOVEM HOMOSSEXUAL substituir por JOVENS GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS E TRANSGÊNEROS (GLBT) ou por JUVENTUDE E DIVERSIDADE SEXUAL OBJETIVOS E METAS 1. Prover apoio psicológico, médico e social ao jovem em

Leia mais

LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS

LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS 5 Educação Superior Karoline dos Reis Macedo 1 Carina Elisabeth Maciel 2 Pôster Resumo: Este texto é parte da pesquisa

Leia mais

VIOLÊNCIA E BULLYING HOMO/TRANSFÓBICA NAS ESCOLAS E NAS AULAS DE EFE: ENTENDENDO PARA PODER MINIMIZAR ESSAS PRÁTICAS.

VIOLÊNCIA E BULLYING HOMO/TRANSFÓBICA NAS ESCOLAS E NAS AULAS DE EFE: ENTENDENDO PARA PODER MINIMIZAR ESSAS PRÁTICAS. VIOLÊNCIA E BULLYING HOMO/TRANSFÓBICA NAS ESCOLAS E NAS AULAS DE EFE: ENTENDENDO PARA PODER MINIMIZAR ESSAS PRÁTICAS. Prof. Me. Leonardo Morjan Britto Peçanha Licenciado e Bacharel em Educação Física (UNISUAM);

Leia mais

DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA NO AMBIENTE DE TRABALHO

DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA NO AMBIENTE DE TRABALHO DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA NO AMBIENTE DE TRABALHO GUSTAVO FAVINI MARIZ MAIA DR. ILTON GARCIA DA COSTA 1. INTRODUÇÃO As relações de trabalho configuram um aspecto de grande relevância na vida em sociedade.

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL.

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. Por Osvaldo Feitosa de Lima, Advogado e mail: drfeitosalima@hotmail.com Em razão do princípio da supremacia do interesse

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 151/IX APROVA O REGIME DA RESPONSABILIDADE PENAL DAS PESSOAS COLECTIVAS. Exposição de motivos

PROPOSTA DE LEI N.º 151/IX APROVA O REGIME DA RESPONSABILIDADE PENAL DAS PESSOAS COLECTIVAS. Exposição de motivos PROPOSTA DE LEI N.º 151/IX APROVA O REGIME DA RESPONSABILIDADE PENAL DAS PESSOAS COLECTIVAS Exposição de motivos Vários instrumentos de direito convencional comunitário, assim como diversas decisões-quadro

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Gênero no processo. construindo cidadania

Gênero no processo. construindo cidadania Gênero no processo de educação: construindo cidadania Kátia Souto Jornalista e Executiva Nacional da União Brasileira de Mulheres A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados.

Leia mais

Por Uma Questão de Igualdade

Por Uma Questão de Igualdade Por Uma Questão de Igualdade Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhoras e Senhores membros do Governo Nos últimos 5 anos a Juventude Socialista tem vindo a discutir o direito ao Casamento

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas

Leia mais

Sobre o Sistema FiliaWEB

Sobre o Sistema FiliaWEB Setembro/2009 SUMÁRIO SOBRE O SISTEMA FILIAWEB... 3 I - PAPÉIS E RESPONSABILIDADES NA NOVA SISTEMÁTICA DAS LISTAS DE FILIAÇÃO PARTIDÁRIA... 4 II CADASTRAMENTO DE USUÁRIO... 5 III REGISTRO DE FILIADOS...

Leia mais

NOTA JURÍDICA CONASEMS n. 014 NÚCLEO DE DIREITO SANITÁRIO

NOTA JURÍDICA CONASEMS n. 014 NÚCLEO DE DIREITO SANITÁRIO ASSUNTO: DEFINIÇÃO DO QUE SEJAM AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE. DESNECESSIDADE DE NOVA REGULAMENTAÇÃO. ART. 200 DA CF E ART. 6º DA LEI 8.080/90. Desde o ano 2000, quando foi promulgada a Emenda Constitucional

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência

Leia mais

POR UNANIMIDADE 06 (seis) meses

POR UNANIMIDADE 06 (seis) meses ACLARAÇÃO DO LAUDO ARBITRAL DO TRIBUNAL ARBITRAL AD HOC DO MERCOSUL CONSTITUÍDO PARA DECIDIR A CONTROVÉRSIA ENTRE A REPÚBLICA DO PARAGUAI E A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI SOBRE A APLICAÇÃO DO IMESI (IMPOSTO

Leia mais

Educação em Direitos Humanos Extensão

Educação em Direitos Humanos Extensão Código / Área Temática Direitos Humanos Código / Nome do Curso Etapa de ensino a que se destina Educação em Direitos Humanos Extensão QUALQUER ETAPA DE ENSINO Nível do Curso Extensão Objetivo O objetivo

Leia mais

Senhor Presidente PROJETO DE LEI

Senhor Presidente PROJETO DE LEI Senhor Presidente PROJETO DE LEI " INSTITUI, NO CALENDÁRIO OFICIAL DE DATAS E EVENTOS DO MUNICÍPIO DE SÃO CAETANO DO SUL, A 'SEMANA DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE ÉTICA E CIDADANIA', E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS."

Leia mais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO Schirley de Fátima Rietow Artur Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Atual aluna de especialização em Gestão

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) 1 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) Acrescenta e altera dispositivos na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir no ensino fundamental e médio, e nos

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO Suraya Cristina Darido O Ensino Fundamental (antigo 1 o grau) tem sido o centro das atenções de grande parte dos professores e pesquisadores,

Leia mais

Profa. Dra. Ana Maria Klein UNESP/São José do Rio Preto anaklein@ibilce.unesp.br

Profa. Dra. Ana Maria Klein UNESP/São José do Rio Preto anaklein@ibilce.unesp.br Profa. Dra. Ana Maria Klein UNESP/São José do Rio Preto anaklein@ibilce.unesp.br 3º Seminário de Proteção Escolar / Secretaria da Educação 20 e 21 de agosto de 2014 / Serra Negra 1 Diferenças culturais

Leia mais

A Sua Excelência o Senhor Deputado Enio Tatto, 1º Secretário da Egrégia Mesa da Assembleia Legislativa do Estado.

A Sua Excelência o Senhor Deputado Enio Tatto, 1º Secretário da Egrégia Mesa da Assembleia Legislativa do Estado. CASA CIVIL São Paulo, de maio de 2015 CC-ATL nº 172/2015 Senhor 1º Secretário Tendo em vista o disposto no artigo 20, inciso XVI, da Constituição do Estado, venho transmitir a essa ilustre Assembleia,

Leia mais

RELAÇÕES DE GÊNERO NO CONTEXTO DA MATA SUL DE PERNAMBUCO: UMA INVESTIGAÇÃO EDUCATIVA

RELAÇÕES DE GÊNERO NO CONTEXTO DA MATA SUL DE PERNAMBUCO: UMA INVESTIGAÇÃO EDUCATIVA RELAÇÕES DE GÊNERO NO CONTEXTO DA MATA SUL DE PERNAMBUCO: UMA INVESTIGAÇÃO EDUCATIVA Apresentação: Pôster Nielson da Silvia Bezerra; Mylena Lahana Gouveia Peixoto IFPE campus Barreiros\ nielson.bezerra@barreiros.ifpe.edu.br

Leia mais

CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO

CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO TABORDA, Cleuza Regina Balan 1, SILVA Rosana Christofolo 2 ; CARVALHO, Sandra Pereira 3, JESUS, Ivone Alexandre de 4 Palavras-chave: Conselho

Leia mais

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01 Q-Acadêmico Módulo CIEE - Estágio Revisão 01 SUMÁRIO 1. VISÃO GERAL DO MÓDULO... 2 1.1 PRÉ-REQUISITOS... 2 2. ORDEM DE CADASTROS PARA UTILIZAÇÃO DO MÓDULO CIEE... 3 2.1 CADASTRANDO EMPRESAS... 3 2.1.1

Leia mais

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE.

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE. A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SOCIAIS DOS AFRO-DESCENDENTES NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS IMPLICAÇÕES DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA MOURA, Dayse Cabral de 1 UFPE mouradayse@yahoo.com.br

Leia mais

Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal. Marco Antonio da Rocha

Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal. Marco Antonio da Rocha Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal Marco Antonio da Rocha O LUGAR DA ÉTICA NA SOCIEDADE FILOSOFIA: PRECISAMOS DE UMA PARA VIVER??? Ou uma breve reflexão sobre os

Leia mais

PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 29/07/2008

PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 29/07/2008 PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 29/07/2008 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADA: Prefeitura Municipal de Porto Real/Conselho

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

TERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA

TERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA TERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA Este Termo de Orientação tem por objetivo orientar o trabalho de assistentes sociais ao realizarem, em sua intervenção profissional,

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA Lourdes Serafim da Silva 1 Joelma Aparecida Bressanin 2 Pautados nos estudos da História das Ideias Linguísticas articulada com Análise

Leia mais

Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 163/X PROÍBE AS DISCRIMINAÇÕES NO EXERCÍCIO DE DIREITOS POR MOTIVOS BASEADOS NA DEFICIÊNCIA.

Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 163/X PROÍBE AS DISCRIMINAÇÕES NO EXERCÍCIO DE DIREITOS POR MOTIVOS BASEADOS NA DEFICIÊNCIA. Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 163/X PROÍBE AS DISCRIMINAÇÕES NO EXERCÍCIO DE DIREITOS POR MOTIVOS BASEADOS NA DEFICIÊNCIA Fundamentação No plano legislativo o combate à discriminação dos cidadãos

Leia mais

Apoiando Entidades EXTRAÍDO

Apoiando Entidades EXTRAÍDO Apoiando Entidades EXTRAÍDO ANO CXLIII N.º 138 - BRASÍLIA - DF, 20 DE JULHO DE 2006. REPRODUZIDO DE CONFORMIDADE COM A PORTARIA 209 DE 10.09.2003/I.N. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA GABINETE DO MINISTRO PORTARIA

Leia mais

A FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO EM DIREITOS HUMANOS PARA A EDUCAÇÃO

A FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO EM DIREITOS HUMANOS PARA A EDUCAÇÃO A FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO EM DIREITOS HUMANOS PARA A EDUCAÇÃO Resumo Jaderson Felisberto Valério 1 - PUCPR Reginaldo Rodrigues da Costa 2 - PUCPR Grupo de Trabalho - Didática: Teorias, Metodologias e

Leia mais

1 O CONTEXTO DO CURSO

1 O CONTEXTO DO CURSO REFLEXÕES ACERCA DAS QUESTÕES DE GÊNERO NO CURSO PEDAGOGIA: LICENCIATURA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL MODALIDADE A DISTÂNCIA Lívia Monique de Castro Faria Bolsista de Apoio Técnico a Pesquisa /FAPEMIG. Universidade

Leia mais

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE CONSIDERAÇÕES INICIAIS A presente Súmula de Recomendações aos Relatores da CE tem por objetivo definir parâmetros de referência às decisões da Comissão,

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

OUVIDORIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS. Balanço das Denúncias de Violações de Direitos Humanos

OUVIDORIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS. Balanço das Denúncias de Violações de Direitos Humanos OUVIDORIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS Balanço das Denúncias de Violações de Direitos Humanos 2015 Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos Competências do Departamento: Receber, examinar

Leia mais

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL Rev. Augustus Nicodemus Lopes APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL Rev. Augustus Nicodemus Lopes APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011 LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL [SLIDE 1] CAPA [SLIDE 2] UM ASSUNTO ATUAL APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011 Os conceitos de liberdade de consciência e de expressão têm recebido

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1

A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1 A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1 Este artigo trata da difícil relação entre a teoria psicanalítica, que tradicionalmente considerava os comportamentos eróticos entre pessoas

Leia mais

ISO/IEC 17050-1. Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais

ISO/IEC 17050-1. Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais QSP Informe Reservado Nº 42 Janeiro/2005 ISO/IEC 17050-1 Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais Tradução livre especialmente preparada para os Associados

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 5.054 DE 2005 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO REGIS DE OLIVEIRA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 5.054 DE 2005 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO REGIS DE OLIVEIRA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 5.054 DE 2005 Torna obrigatório o exame de ordem para todos os que quiserem inscrever-se como advogado. Autor: Deputado Almir Moura Relator:

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1 Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e à sua agenda de trabalho expressa nos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial 1. Considerando que a promoção da igualdade

Leia mais

Centro Universitário Newton Paiva Curso de Psicologia. Manual de Estágios Currículo 2009.02

Centro Universitário Newton Paiva Curso de Psicologia. Manual de Estágios Currículo 2009.02 Centro Universitário Newton Paiva Curso de Psicologia Manual de Estágios Currículo 2009.02 Belo Horizonte Dezembro de 2009 1 FICHA TÉCNICA CORPO ADMINISTRATIVO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA Presidente

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA REFERENTE AO VALOR DA TERRA NUA PARA FINS DE RECOLHIMENTO DO ITR A Confederação Nacional de Municípios esclarece que, em razão das situações

Leia mais

DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO N. 0013986-23.2013.8.19.0208 APELANTE: PAULO HENRIQUE BORGES DA SILVA VOGAL: DES. WAGNER CINELLI DE PAULA FREITAS DECLARAÇÃO DE VOTO O tema trazido neste

Leia mais

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA Nos dias de hoje os conceitos de democracia e cidadania são cada vez mais reconhecidos e relevantes para a realidade actual (Menezes, 2005; Ferreira, 2010; Perrenoud,

Leia mais

Projeto de Lei nº 7.093, de 2014

Projeto de Lei nº 7.093, de 2014 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO Projeto de Lei nº 7.093, de 2014 Acresce dispositivo à Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Autor: Deputado Irajá Abreu Relator: Deputado Paulo Foletto I - Relatório

Leia mais

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS 1 I. Introdução: - A vida em Sociedade exige regramento; - As Normas Reguladoras das relações humanas; - A aplicação das sanções (punições): maior ou menor grau

Leia mais

TERMOS E CONDIÇÕES DE USO

TERMOS E CONDIÇÕES DE USO TERMOS E CONDIÇÕES DE USO Bem-vindo ao website do O Não-Monstro/The Not-Monster. Este Site, o livro virtual O Não-Monstro/The Not-Monster e todo seu conteúdo (o Site ) são controlados e operados por CAROLINE

Leia mais

AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO

AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO Kaceline Borba de Oliveira 1 Rosane Seeger da Silva 2 Resumo: O presente trabalho tem por objetivo, através

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 6º; 14º; Decreto-Lei n.º 347/85, de 23/08; Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 6º; 14º; Decreto-Lei n.º 347/85, de 23/08; Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 6º; 14º; Decreto-Lei n.º 347/85, de 23/08; Localização de operações - Transportes terrestres, operações de armazenagem e distribuição Continente RA s -

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Líria Ângela Andrioli 1

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

Aluno(a): / / Cidade Polo: E-mail: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ÉTICA PROFISSIONAL

Aluno(a): / / Cidade Polo: E-mail: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ÉTICA PROFISSIONAL Aluno(a): / / Cidade Polo: E-mail: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ÉTICA PROFISSIONAL Preencha o GABARITO: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Observação: Nesta atividade há 10 (dez) questões de múltipla escolha. Para

Leia mais

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL A Amnistia Internacional Portugal defende a manutenção Formação Cívica nos 2.º

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

CULTURA ESCOLAR E FEMINALIDADE NO SÉCULO XX: O GÊNERO IMPRESSO NOS MANUAIS DIDÁTICOS

CULTURA ESCOLAR E FEMINALIDADE NO SÉCULO XX: O GÊNERO IMPRESSO NOS MANUAIS DIDÁTICOS CULTURA ESCOLAR E FEMINALIDADE NO SÉCULO XX: O GÊNERO IMPRESSO NOS MANUAIS DIDÁTICOS Wilson Camerino dos Santos Junior Instituto Federal do Espírito Santo/ caducamerino@yahoo.com.br RESUMO A pesquisa apresenta

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA DO BRASIL: UMA BUSCA POR CIDADANIA

OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA DO BRASIL: UMA BUSCA POR CIDADANIA CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1 2 Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas matizes sobre a educação e tem como função principal educar crianças, jovens

Leia mais

FACULDADE CATÓLICA DOM ORIONE EMPRESA JUNIOR ORIONE CONSULTORIA PROJETO: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO

FACULDADE CATÓLICA DOM ORIONE EMPRESA JUNIOR ORIONE CONSULTORIA PROJETO: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO FACULDADE CATÓLICA DOM ORIONE EMPRESA JUNIOR ORIONE CONSULTORIA PROJETO: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO Coordenação: Prof. Adm. Msc. Paola Silva Prof. Econ. Msc. José Francisco Mendanha Supervisão: Cecília

Leia mais

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA FENEIS SOBRE A EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS (EM RESPOSTA À NOTA TÉCNICA Nº 5/2011/MEC/SECADI/GAB)

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA FENEIS SOBRE A EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS (EM RESPOSTA À NOTA TÉCNICA Nº 5/2011/MEC/SECADI/GAB) NOTA DE ESCLARECIMENTO DA FENEIS SOBRE A EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS (EM RESPOSTA À NOTA TÉCNICA Nº 5/2011/MEC/SECADI/GAB) A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do

Leia mais

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,

Leia mais

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Os dados devem ser apresentados em tabelas construídas de acordo com as normas técnicas ditadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005 (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) Define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência

Leia mais

BARREIRAS ENCONTRADAS/ENFRENTADAS POR HOMOSSEXUAIS NO ESPORTE

BARREIRAS ENCONTRADAS/ENFRENTADAS POR HOMOSSEXUAIS NO ESPORTE BARREIRAS ENCONTRADAS/ENFRENTADAS POR HOMOSSEXUAIS NO ESPORTE Jarlson Carneiro Amorim da Silva(1); Iraquitan De Oliveira Caminha (Orientador)(2); Tatiane Dos Santos Silva(3); Jéssica Leite Serrano(4) (1)Mestrando

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 1 Introdução

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 1 Introdução Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 1 Introdução Em Introdução, veremos os conceitos gerais referentes à violência, sua

Leia mais

Código de Ética e de Conduta

Código de Ética e de Conduta Preâmbulo A CASES, consciente do seu papel no âmbito da economia social, considera importante colocar a questão da ética como prioridade na sua agenda. O presente documento apresenta os princípios gerais

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais