ANAIS DA CERSC RIO DE JANEIRO 2004

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2 ANAIS DA CERSC RIO DE JANEIRO 2004

3 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO Brasília SBN Quadra 01 Bloco B n o 14, 15 o ao 18 o andar Edifício Confederação Nacional do Comércio CEP PABX (61) cncdf@cnc.com.br Rio de Janeiro Avenida General Justo, 307 CEP Rio de Janeiro Tel.: (21) Fax (21) cncrj@cnc.com.br Web site: Projeto Gráfico: SG - DAD - SDI/UPV Comissão de Enquadramento e Registro Sindical do Comércio (2004; Rio de Janeiro) Anais da Comissão de Enquadramento e Registro Sindical do Comércio, Rio de Janeiro, 2004 Rio de Janeiro: Confederação Nacional do Comércio, p. 1. Comissão de Enquadramento e Registro Sindical do Comércio. I Confederação Nacional do Comércio

4 SUMÁRIO PARECERES PARECER - Processo n o Conflito de representação... 9 PARECER - Processo n o Enquadramento sindical PARECER - Processo n o Enquadramento sindical das empresas prestadoras de serviços PARECER - Processo n o Enquadramento sindical das comissões multisindicais de conciliação prévia PARECER - Processo n o Enquadramento sindical das empresas de transporte multimodal PARECER - Processo n o Enquadramento sindical PARECER - Processo n o Enquadramento sindical de cartórios PARECER - Processo n o Enquadramento coletivo PARECER - Processo n o Enquadramento sindical PARECER - Processo n o Enquadramento sindical PARECER - Processo n o Enquadramento sindical ESTUDOS ENQUADRAMENTO SINDICAL Transporte de Valores Comércio de Serviços Cartórios ANEXO Quadro de Atividades e Profissões (art. 577 da CLT)* * Recepcionado pela Constituição Federal de 1988 (STF Ac. de no RMS , in Rev. LTr., São Paulo, jan. 1992, págs. 13 e 14).

5 INTRODUÇÃO A Comissão de Enquadramento e Registro Sindical do Comércio CERSC, criada em 1991, cumpre, no âmbito do Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio Sicomercio, função antes exercida pela Comissão de Enquadramento Sindical do Ministério do Trabalho, extinta com o advento da Constituição da República de 1988, que vedou a interferência do Estado (leia-se Poder Executivo) na vida sindical. Como órgão técnico da CNC e do Sicomercio, a CERSC atende a consultas de empresas e entidades sindicais do comércio, realizando, no primeiro caso, enquadramento individual e, no segundo, enquadramento coletivo. A CERSC é constituída de sete membros efetivos e cinco suplentes, com mandato de 3 anos, escolhidos pelo Conselho de Representantes da CNC, dentre candidatos indicados em listas tríplices pelas Federações do Comércio. Integram atualmente a CERSC, como titulares, os Conselheiros Luiz Caldas Milano (Presidente), Carlos Fernando Amaral (Vice-presidente), Alberto Farias, Eliel Soares de Paula, Lázaro Luiz Gonzaga, Luciano Figliolia e Natan Schiper; e, como suplentes, Edno Bressan, Edy Elly Bender Kohnert Siedler, João de Barros e Silva, José Domingues Vinhal, José Epaminondas Costa, Luso Soares da Costa e Manoel Jorge Vieira Colares. O enquadramento sindical constitui atividade fundamental para o desenvolvimento das relações de trabalho, visto que, por meio

6 dele, empregado e empregador identificam as entidades que os representam, as normas coletivas a que estão sujeitos, bem como os entes beneficiários da contribuição sindical instituída em lei. Nestes ANAIS o quarto volume além dos pareceres que instruíram casos concretos em 2004, apresentamos estudos sobre enquadramento sindical, destacando, desse modo, a importante missão desempenhada pela CERSC, no sentido de manter vivo o Direito Sindical, por meio das respostas às consultas que lhe são encaminhadas.

7 PARECERES

8 R E L A T Ó R I O Rio, Processo n o 1195 Consulta sobre conflito de representação O SINAT SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA NO ESTADO DE GOIÁS dirige duas consultas à Comissão de Enquadramento e Registro Sindical do Comércio CERSC sobre conflito de representação entre sindicato nacional específico e sindicato estadual eclético, no caso, o próprio consulente. Diz o SINAT, em síntese, na primeira consulta, que cobrou extrajudicialmente contribuição sindical de várias empresas do comércio atacadista, dentre as quais se inclui a Aster Petróleo Ltda., distribuidora de combustíveis e lubrificantes, com matriz em São Paulo e filiais em Goiás. Informa o consulente que a mencionada empresa, ao ser por ele cobrada, alegou estar em dia com tal obrigação, exibindo, para tanto, a correspondente guia de recolhimento, só que em favor de outro sindicato, qual seja: o SINDICOM Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, ou seja, entidade nacional específica. ANAIS DA CERSC 9

9 Destaca ainda o SINAT entidade estadual eclética que a quitação foi feita por intermédio da matriz, não levando em conta as filiais sediadas fora da base territorial em que se situa o estabelecimento principal, razão por que deveria ser aplicado o art. 581 da CLT. Vale, aqui, lembrar, que, segundo dispõe o art. 581 consolidado, para fins de cálculo e recolhimento da contribuição sindical, devem as empresas atribuir parte de seu capital às suas filiais, desde que estas estejam situadas em base territorial diversa da matriz, sujeitas, portanto, à representação de outro sindicato. A respeito da questionada representação, o SINAT esclarece que conta com um representante do comércio atacadista de lubrificantes em sua diretoria, ocupando, atualmente, a 1 a Vice-Presidência. Por estes motivos, formula, na primeira consulta, as seguintes perguntas: 1 Em relação às filiais da Aster Petróleo Ltda., sediadas no Estado de Goiás, qual a entidade que legitimamente as representa? 2 Como deverá a referida empresa proceder para recolher a contribuição sindical, caso não tenham capital destacado? 3 A respeito do enquadramento sindical das empresas atacadistas de lubrificantes e as atacadistas de petróleo, matrizes ou filiais, sediadas no Estado de Goiás, qual a entidade legítima para representá-las? No tocante à segunda consulta, informa o SINAT que as empresas atacadistas e distribuidoras de lubrificantes são por ele representadas há décadas e que, por ser sindicato eclético, firma convenções coletivas com diversos sindicatos de categoria profissional, entre eles o Sindicato de Empregados no Comércio do Estado de Goiás SECEG, também estadual e eclético. Esclarece, ainda, que existe, em Goiânia, o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado de Goiás SINDIPETRO, entidade estadual específica, 10 ANAIS DA CERSC

10 com quem não firmou nenhuma convenção, já que o Sindicato dos Empregados no Comércio do Estado de Goiás SECEG, segundo alega, sempre representou os empregados do comércio atacadista de lubrificantes, recebendo deles, inclusive, as contribuições descontadas em folha pelas empresas que atuam nesse ramo. Entretanto, em meados de 2002, algumas empresas do comércio atacadista de lubrificantes filiadas ao SINAT foram fiscalizadas por agentes da Delegacia Regional do Trabalho, ocasião em que se exigiu o cumprimento da convenção coletiva firmada pelo SINDICOM Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes e pelo SINDIPETRO Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado de Goiás, ambos, como se percebe, de natureza específica. Diante disso, uma das empresas fiscalizadas, filiada ao SINAT, solicitou ao consulente que promovesse uma reunião na Delegacia Regional do Trabalho, em Goiás, para que o assunto fosse esclarecido, tendo o referido órgão informado que lhe faltava competência para decidir sobre questões dessa natureza, suspendendo, a partir daí, a fiscalização nas empresas atacadistas de lubrificantes. Todavia, no final de 2002, a referida empresa informou ao consulente que o Sindicato dos Empregados no Comércio no Estado de Goiás SECEG negou-se a homologar uma rescisão de contrato de trabalho de empregado seu, por haver renunciado à representatividade dos empregados de empresas atacadistas de lubrificantes, passando esta competência ao SINDIPETRO entidade estadual específica de empregados. Tal fato levou o consulente a solicitar esclarecimentos ao Sindicato dos Empregados no Comércio no Estado de Goiás SECEG, que confirmou a alegada renúncia. Ouvido a respeito, o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado de Goiás SINDIPETRO afirmou que as empresas atacadistas de lubrificantes seriam representadas pelo citado SINDICOM, entidade específica ANAIS DA CERSC 11

11 que representa a categoria patronal correspondente (comércio atacadista de lubrificantes), tendo, inclusive, firmado convenção coletiva de trabalho com este sindicato. Ponderou, então, o SINAT, que as condições de trabalho fixadas na Convenção Coletiva firmada entre SINDIPETRO (sindicato estadual específico de empregados) e SINDICOM (sindicato nacional específico patronal) geraria situação insuportável às pequenas e médias empresas que atuam no comércio atacadista de lubrificantes. Na esteira desses fatos, os empresários atacadistas de lubrificantes reuniram-se em Assembléia Geral Extraordinária para discussão do assunto, manifestando, nesse momento, a vontade de serem representados pelo SINAT, entidade estadual eclética, como se vê da ata que acompanhou a segunda consulta. Ante o exposto, formula, na segunda consulta, as seguintes perguntas: 1 Face à renúncia de categoria profissional por entidade laboral, com entrega do cadastro para outra entidade de empregados, em plena vigência de Convenção válida, podem as empresas representadas por entidade patronal signatária dessa convenção vigente serem compelidas a cumprir convenção entre o novo sindicato laboral e outra entidade diversa? 2 Pode uma categoria econômica ser obrigada a cumprir uma convenção coletiva de trabalho da qual não participou das negociações? 3 Qual das entidades patronais é a verdadeira representante do segmento atacadista de lubrificantes para esta base territorial? 4 Quais as sugestões que essa r. Comissão de Enquadramento Sindical daria para as entidades envolvidas, para resolver o conflito? 12 ANAIS DA CERSC

12 P A R E C E R Inicialmente, ressaltamos que o art. 570 da CLT proclama que os sindicatos constituir-se-ão normalmente por categorias econômicas específicas, na conformidade da discriminação do Quadro de Atividades e Profissões a que se refere o art. 577 consolidado: Art. 570 Os Sindicatos constituir-se-ão, normalmente, por categorias econômicas ou profissionais específicas, na conformidade da discriminação do Quadro de Atividades e Profissões a que se refere o art. 577 (...). Prepondera, desse modo, o critério da especificidade da categoria representada, sendo que o SINDICOM (sindicato nacional patronal), por ser entidade específica, já adquirira o direito de representar a referida categoria, desde a sua regular fundação. Assim, a representação do SINDICOM Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes encontra-se em consonância com o citado artigo, pois há total correspondência entre a atividade exercida pela categoria econômica (comércio atacadista de lubrificantes) e a representação a que ele se propõe. Registre-se, também, que a categoria, em razão do prévio e automático enquadramento sindical, encontra-se impossibilitada de escolher qual entidade irá representá-la, visto tratar-se de questão preestabelecida em lei, complementada, no presente caso, pelo Quadro de Atividades e Profissões a que se refere o art. 577 da CLT. Em razão disso, não nos parece revestida de eficácia, até mesmo por ausência de previsão legal, a decisão da categoria no sentido de optar pela representação da entidade consulente SINAT. Isso porque a representação deriva de enquadramento pre- ANAIS DA CERSC 13

13 viamente estabelecido em quadro especialmente elaborado para esse fim. Ademais, a escolha pela categoria da entidade que irá representá-la implicaria, também, em princípio, na eleição do sindicato beneficiário da contribuição sindical, o que não nos parece acertado, já que importaria na supressão unilateral de direitos de terceiro, no caso, o SINDICOM, que não só teria reduzida a sua representação como também perderia o direito à sua principal receita. Portanto, em vista da existência do SINDICOM Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, não há como deixar de reconhecê-lo como representante do comércio atacadista de distribuição de combustíveis e lubrificantes no Estado de Goiás, até que outra entidade, igualmente específica, venha, por dissociação, ser criada nessa localidade. Assim, no tocante à primeira questão, constante da primeira consulta, entendemos que a entidade que representa as filiais da empresa Aster Petróleo Ltda. (distribuidora de combustíveis e lubrificantes) no Estado de Goiás é o SINDICOM Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes. Relativamente à segunda questão, esclarecemos que, em tese, o art. 581 da CLT determina, para fins de recolhimento da contribuição sindical, que as empresas atribuirão parte de seu capital às suas filiais, desde que estas estejam localizadas fora da base territorial da matriz. No entanto, não significa isso dizer que cabe ao SINAT recolher a contribuição sindical das empresas distribuidoras de combustíveis e lubrificantes. Tal prerrogativa, decorrente da representação sindical, cabe, como dito, ao SINDICOM. Desse modo, em resposta à terceira e última questão da primeira consulta, entendemos que as empresas atacadistas de lubrificantes e de petróleo com sede no Estado de Goiás deverão ser representadas pelo SINDICOM Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, entidade específica patronal detentora da representação da categoria, desde a sua criação. 14 ANAIS DA CERSC

14 Passando-se às perguntas elaboradas na segunda consulta, que se confundem, em parte, com os termos da primeira, cabe salientar que, em relação à primeira pergunta, não há falar em renúncia de sindicato à representação de categoria profissional, efetuada, no caso, pelo Sindicato dos Empregados no Comércio no Estado de Goiás SECEG, visto que esta representação, por lei, sempre coube ao SINDIPETRO Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado de Goiás, em razão de sua especificidade (art. 570, CLT). Cabe ressaltar, ainda, que a renúncia é inadmissível, em se tratando de representação sindical, pois a referida representação constitui dever e finalidade essencial da entidade, razão mesma de sua instituição. Relativamente à segunda questão, deve a mesma ser analisada genericamente, face às razões acima expostas. Vejamos: De fato, as Convenções Coletivas de Trabalho só têm aplicabilidade entre os sindicatos convenentes. Se o sindicato que representa a categoria (econômica ou profissional) não participou de negociação, ou tampouco firmou Convenção Coletiva de Trabalho, não estão os integrantes da categoria representada obrigados a cumprir tais normas. Entretanto, a situação fática trazida não revela isso, haja vista que a categoria representada pelo SINDICOM, representante da categoria patronal, pactuou com o SINDIPETRO, representante da categoria profissional paralela, regras que devem ser aplicadas erga omnes, no âmbito dos segmentos representados. No que diz respeito à terceira questão, não se pode deixar de reconhecer que, em Goiás, o representante do comércio atacadista de lubrificantes é o SINDICOM Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (entidade específica), até que, por dissociação, como faculta a lei (art. 571, CLT), venha a ser criada outra, específica, naquela base estadual. ANAIS DA CERSC 15

15 Por fim, respondendo à quarta pergunta, entendemos que, no presente caso, a única forma de se modificar a representação da categoria seria a criação de sindicato específico estadual, nos termos do art. 571 da CLT. É o parecer. Lidiane Duarte Nogueira Assessora Sindical 16 ANAIS DA CERSC

16 R E L A T Ó R I O Rio, Processo n o 1201/ Consulta sobre enquadramento sindical O SINAT SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA NO ESTADO DE GOIÁS, encaminha consulta à Comissão de Enquadramento e Registro Sindical do Comércio CERSC, informando que a Empresa POLIPEÇAS Comércio, Importação e Representações Ltda., atuando no Comercio atacadista de peças e acessórios novos para veículos e tradicionalmente conhecida na Capital como uma das grandes atacadistas de peças para veículos (atividade preponderante), tendo sido notificada para apresentar a quitação da contribuição sindical do ano de 2003, apresentou GRCS efetuada para o Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos no Estado de Goiás SIMPEVE, alegando que a ele é associada, sendo, inclusive, o empresário responsável, um dos diretores do referido sindicato. Por estes motivos, formula as seguintes questões: 1. Considerando que a categoria econômica Comércio Ata- ANAIS DA CERSC 17

17 cadista de Peças para Veículos não tem sindicato específico na base territorial e, considerando que o SINPEVE é entidade de representação sindical da categoria Comércio Varejista de Peças para Veículos, qual é a entidade legítima para representar as empresas atacadistas de peças para veículos no Estado de Goiás? 2. Em se tratando de empresário atacadista que seja diretor de entidade varejista, existe liberdade de escolha ou imposição legal diversa que altere enquadramento sindical de sua empresa? 3. Através de qual entidade o empresário atacadista deverá proceder ao recolhimento da Contribuição Sindical? 4. Poderá ele recolher as demais contribuições espontaneamente para outra entidade (liberdade de filiação a entidade diversa)? 5. Havendo, a empresa, recolhido a Contribuição Sindical para entidade diversa, erroneamente, qual o procedimento legal cabível a ser realizado pela entidade legítima para cumprir sua obrigação de cobrar o tributo? Deve, ela, acatar a quitação erroneamente efetivada a entidade diversa? P A R E C E R Baseando-se nos fatos narrados, passamos a responder à consulta formulada pelo SINAT. No tocante à primeira pergunta, pode-se afirmar, ante os fatos relatados, que, na falta de sindicato específico na base territorial, o sindicato que representa a categoria econômica do comércio atacadista de peças e acessórios para veículos é o SINAT, entidade estadual eclética. Isto porque não poderia uma entidade representante do 18 ANAIS DA CERSC

18 comércio varejista estender essa representação a empresas que pertencem ao grupo atacadista. A respeito, deve-se destacar o parágrafo único do art. 570 da Consolidação das Leis do Trabalho, que reza ser o grupo o limite do ecletismo na representação sindical. Conforme esclarece Eduardo Gabriel Saad (in CLT Comentada LTr, 34 a edição, pág. 401, item 2, art. 570), admite-se a formação de sindicatos ecléticos que reúnam atividades ou profissões, obedecido o critério de similaridade ou de conexão, sendo essencial que todas estejam no mesmo grupo constante do quadro das atividades profissionais e econômicas. Portanto, faltaria legitimidade ao Sindicato do Comércio Varejista de Veículos SIMPEVE, para representar a referida empresa, que tem como atividade preponderante, segundo afirma a consulente, o Comércio Atacadista de Peças para Veículos. Relativamente à segunda questão, deve-se consignar que a categoria não tem o poder de escolher qual entidade irá representála, face aos termos do art. 570 da CLT e seu parágrafo único, que proclama a forma de constituição e representação dos sindicatos, de acordo com o disposto no Quadro de Atividades e Profissões a que se refere o art A matéria, portanto, decorre de lei, e não da vontade das partes. Respondendo à terceira pergunta, esclarecemos que o empresário atacadista deverá efetuar o recolhimento da Contribuição Sindical ao Sindicato do Comércio Atacadista no Estado de Goiás, entidade eclética que representa a categoria, na falta de entidade específica. Quanto à quarta pergunta, vale esclarecer o seguinte: a) a contribuição assistencial é devida em decorrência da atividade negocial e da atuação do sindicato nos dissídios coletivos. Faz jus a ela, portanto, a entidade que tem poderes para representar a categoria. E essa representação, como dito, decorre de lei. ANAIS DA CERSC 19

19 Logo, trata-se de matéria reservada à lei, imodificável pela vontade das partes; b) a contribuição confederativa, do mesmo modo, deve ser instituída pela assembléia geral do sindicato representante da categoria. Assim, estarão obrigadas ao recolhimento apenas as empresas que, além de integrantes da categoria, sejam também associadas da entidade, conforme entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal; c) a contribuição associativa decorre, como se conclui, do ato de filiação ao sindicato. Não havendo filiação, inexiste o dever de recolher tal parcela. Finalizando, no que diz respeito ao recolhimento erroneamente efetuado à entidade diversa, deverá o SINAT postular diretamente junto à empresa devedora o pagamento da contribuição pertinente, quer pela via extrajudicial ou judicial, podendo, ainda, pleitear junto à entidade do Comércio Varejista o ressarcimento da contribuição sindical, paga indevidamente pela referida Empresa. É o parecer, que submetemos à consideração superior. GUILHERME PAES BARRETO BRANDÃO Assessor Sindical 20 ANAIS DA CERSC

20 R E L A T Ó R I O Rio, Processo n o 1202/2003 Consulta sobre enquadramento sindical A FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ES- TADO DO AMAZONAS formula consulta, indagando sobre o grupo, dentro do plano da CNC, ao qual deverá pertencer o Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços no Comércio, que poderá ser criado naquele Estado. P A R E C E R A respeito do presente tema, vale consignar que não há como dissociar a atividade de serviço das categorias econômicas inseridas no plano do comércio. O nosso ordenamento jurídico, recepcionado pela Constituição da República (RMS , LTr número 56, página 10 e seguintes), prevê a representação e o enquadramento sindicais por categorias econômicas, entre as quais não se incluem serviços, que podem ser encontrados, inclusive, em diversos planos, como transporte, educação e cultura, comunicações e publicidade. ANAIS DA CERSC 21

21 Desse modo, a representação por categoria está prevista tanto na Constituição da República art. 8 o, incisos II, III e IV, como na CLT, que a complementa: Art Os sindicatos constituirse-ão (...) por categorias econômicas ou profissionais (...). Outro entendimento sobre a questão significaria exatamente vulnerar a unicidade sindical, constitucionalmente estabelecida, vez que as empresas cujas atividades são ligadas ao comércio já são representadas por sindicatos legalmente constituídos na defesa de seus interesses. Neste diapasão, entende-se, com clareza, que serviço não é categoria econômica ou profissional, mas atividade que pode estar compreendida no comércio, indústria, transportes etc., não podendo, por esse motivo, organizar-se em sindicato, federação ou confederação. Recentemente, o Poder Judiciário teve a oportunidade de se manifestar sobre a matéria, indeferindo a criação da Federação de Serviços do Estado de Minas Gerais. Desse modo, sendo comércio a atividade que se realiza através da comercialização de bens e de serviços, conforme exposto acima, não há como criar-se um sindicato que represente apenas a atividade serviços, que, como dissemos, não constitui categoria econômica. É o parecer, que submetemos à consideração superior. Guilherme Paes Barreto Brandão Assessor Sindical 22 ANAIS DA CERSC

22 P A R E C E R Rio, Processo n o 1204/ Enquadramento sindical das Comissões de Conciliação Prévia O SINDICATO DAS EMPRESAS DE SER- VIÇOS CONTÁBEIS, DE ASSESSORA- MENTO, PERÍCIAS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS DO ESTADO DO PARANÁ SESCAP/PR, registrado no Sicomercio, em 28 de abril de 1993, solicita à CERSC esclarecimentos quanto ao enquadramento das Comissões Multissindicais de Conciliação Prévia, para que se efetue o recolhimento da contribuição sindical, principalmente, dos empregados. Informa o consulente que as Comissões Multissindicais de Conciliação Prévia daquele Estado possuem personalidade jurídica. As Comissões de Conciliação Prévia, criadas pela Lei n o 9.958, de 12 de janeiro de 2000, encontram-se reguladas no Título VI-A (art. 625 A ao art. 625 H) da Consolidação das Leis do Trabalho. O Ministério do Trabalho e Emprego, por meio de sua Secretaria de Relações no Trabalho, editou e distribuiu o Manual Básico sobre o tema, objetivando auxiliar lideranças sindicais que ANAIS DA CERSC 23

23 desejam obter informações sobre os princípios, criação, estrutura e funcionamento dos Núcleos Intersindicais de Conciliação Trabalhista. Extrai-se do citado Manual Básico, Brasília, Ano 2000, página 25, os seguintes ensinamentos: 2. O que são Núcleos Intersindicais de Conciliação Trabalhista? Os Núcleos são instituições de direito privado constituídas pelo sindicato de trabalhadores e sindicato dos empregadores das categorias atuantes num determinado setor de atividade econômica. Um Núcleo é, portanto, uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, constituída pelo sindicato de trabalhadores e pelo sindicato dos empregadores de um determinado setor de atividade com o objetivo de promover a melhoria das relações de trabalho no âmbito das respectivas categorias, através da institucionalização de mecanismos de PREVENÇÃO e SOLUÇÃO EXTRAJUDICIAL de solução de conflitos trabalhistas. O Núcleo Intersindical classifica-se, portanto, pessoa jurídica de direito privado, de caráter supra-sindical e de composição paritária..., tendo por fonte a convenção coletiva do trabalho. É uma sociedade civil (sic) sem fins lucrativos, instituída nos moldes da legislação civil, tendo por signatários os sindicatos representantes de uma ou mais categorias profissionais econômicas, (...). Dado o seu caráter intersindical, a criação de um Núcleo decorrerá sempre da negociação coletiva. (...) Portanto, sendo o Núcleo uma entidade sem fins lucrativos, isto é, sem obtenção de vantagem, caso merecesse enquadramento sindical, entendemos que seria para o 5 o grupo Turismo e Hospitalidade; instituições beneficentes, religiosas e filantrópicas. 24 ANAIS DA CERSC

24 Reza o art. 580 da CLT: A contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá: (...) 6 o Excluem-se da regra do 5 o as entidades ou instituições que comprovarem, através de requerimento dirigido ao Ministério do Trabalho e Emprego, que não exercem atividade econômica com fins lucrativos. As Comissões de Conciliação Prévia, até por se constituírem em atividade recente, não estão previstas no Quadro de Atividades e Profissões a que se refere o art. 577 da CLT, recepcionado pela Carta Magna de Ademais, não encontramos base para atribuir caráter econômico a tal atividade, razão por que seu enquadramento, se realizado, deveria se dar, por similaridade, entre as entidades filantrópicas, que não se encontram registradas entre as de representação da consulente. C O N C L U S Ã O Considerando que as Comissões de Conciliação Prévia não desempenham atividade econômica, resta impossibilitado o enquadramento sindical. Por via de conseqüência, aos seus empregados aplica-se, por analogia, o art. 10 da Lei 4.725/1965, que prescreve o seguinte: Art. 10. Os ajustamentos de salário fixados em decisões da Justiça do Trabalho, aprovados em julgamento de dissídio coletivo ou em acordos homologados, serão aplicados, automaticamente, nas mesmas condições estabelecidas para os integrantes das categorias profissionais litigantes ou interessadas, aos empregados ANAIS DA CERSC 25

25 das próprias entidades suscitantes e suscitadas, observadas as peculiariedades que lhes sejam inerentes, ficando, desde logo, autorizado o reajustamento das respectivas verbas orçamentárias. No mesmo sentido da lei, dispõe a Orientação Jurisprudencial da Seção de Dissídio Coletivo do Tribunal Superior do Trabalho de n o 37, nestes termos: Empregados de entidades sindicais. Estabelecimento de condições coletivas de trabalho distintas daquelas às quais sujeitas as categorias representadas pelos empregadores. Impossibilidade jurídica. Art. O art. 10 da Lei n o 4.725/1965 assegura, para os empregados de entidades sindicais, as mesmas condições coletivas de trabalho fixadas para os integrantes das categorias que seus empregadores representam. Assim, a previsão legal expressa constitui óbice ao ajuizamento de dissídio coletivo com vistas a estabelecer para aqueles profissionais regramento próprio. No entanto, sendo as Comissões de Conciliação Prévia entidades sem fins lucrativos, isto é, sem obtenção de vantagem econômica, caso a CERSC opine por proceder ao enquadramento sindical, sugerimos a inserção no 5 o Grupo Turismo e Hospitalidade como integrante da categoria econômica instituições beneficentes, religiosas e filantrópicas e seus empregados na categoria profissional paralela. Miriam Fonseca Advogada 26 ANAIS DA CERSC

26 P A R E C E R Processo n o Empresas de transporte multimodal Não integram o plano da Confederação Nacional do Comércio CNC, mas o da Confederação Nacional dos Transportes, que deve ditar o enquadramento na categoria de que é integrante. SINDICATO DOS ARMAZÉNS GERAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO solicita parecer da CERSC - CNC nos seguintes termos: Considerando o Quadro de Atividades e Profissões anexo ao art. 577 da CLT, solicitamos Parecer dessa CERSC - CNC quanto ao correto enquadramento sindical da atividade de operador de transporte multimodal, previsto na Lei 9.611, de 19 de fevereiro de l998, regulamentada pelo Decreto 3.411, de 12 de abril de 2000, que anexamos. Pretende, portanto, seja definido o correto enquadramento sindical das empresas que operam no transporte multimodal, denominadas por lei, com bastante precisão, operadoras. Passemos ao exame do assunto. Essa modalidade de transporte já existia em l978, conhecido, à época, como intermodal. Lembramos de uma empresa sediada no Rio Grande do Sul que, utilizando caminhões grandes, transportava produtos da lavoura de Rondônia. Os caminhões carregados eram embarcados em navios do tipo roll-on-roll-off e transportados até o porto Belém, de onde seguiam pela Rodovia Belém- Brasília (Rodovia Bernardo Saião) até o local de destino para exportação da carga. ANAIS DA CERSC 27

27 Todavia, o disciplinamento somente sobreveio com a Lei n , de 19 de fevereiro de 1998, que, entre outros assuntos, mudou a denominação para transporte multimodal, mais adequada à realidade ocorrente, já que pode alcançar outras espécies de transportes diferentes das costumeiramente utilizadas. Referida lei dispõe em seu art. 5 o : Operador de transporte multimodal é a pessoa jurídica contratada como principal para a realização do Transporte Multimodal de Cargas da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros. Desse dispositivo legal e de seu parágrafo único observamos que há algumas peculiaridades em relação aos preceitos legais trabalhistas gerais. Ressaltemos os que mais interessam para o caso: 1. Enquanto a legislação ordinária do trabalho considera empregador tanto a pessoa física como jurídica, a lei em comento define que somente pessoa jurídica pode ser operador de transporte multimodal; 2. O operador é a pessoa jurídica contratada para fazer o transporte, por si, diretamente, ou por intermédio de terceiros. Significa que é operador do transporte, mas nem sempre é o transportador. Admitimos que uma pessoa jurídica sem caminhões e sem navios pode operar o transporte multimodal. 3. Para a legislação ordinária o transporte pode ser de cargas ou de passageiros. Mas o transporte multimodal deve ser sempre de cargas. 4. O operador multimodal é sempre a pessoa jurídica contratada, independentemente da personalidade da contratante. Verifica-se ainda que o que tipifica o operador multimodal é a contratação que realiza, assumindo a obrigação de receber as mercadorias no local de origem e deixá-las no local de destino, pouco importando que tenha, ou não, empregados. É certo que, para conduzir determinada carga, pode fazer diversas contratações com vistas ao transporte, contanto que a entregue no local de destino. 28 ANAIS DA CERSC

28 Há um contrato só para se constituir como operador, mas pode fazer diversos contratos para transportar a carga. Configurado o operador, tendo em vista a norma legal aplicável, indaga-se: para efeito de enquadramento sindical, ele é comerciante ou é da área dos transportes? Observamos que não pode comerciar as mercadorias. Seu objetivo é de recebê-las na origem e entregá-las no local de destino, nas mesmas condições em que as recebeu. Para que cumpra esse objetivo deve transportá-las, seja com seus próprios veículos, seja utilizando veículos de terceiros ou o que mais for necessário. Mas, ainda que seja obrigado a utilizar outros meios, o objetivo principal, determinante do enquadramento sindical, é transportar as mercadorias. Daí concluir-se, sem perigo de erro, que se trata de atividade de transporte (transporte de mercadorias). Nem mesmo se cogita de definir atividade preponderante, pois que é uma só: transportar. Assim sendo, podemos concluir que a atividade desenvolvida pelo operador de transporte multimodal é, sem a menor sombra de dúvida, caractarizada como de transporte de cargas, integrante de categoria que compõe grupo do plano da Confederação Nacional dos Transportes. Em épocas anteriores, quando ainda havia a divisão de planos entre transportes terrestres e o de outros meios de transportes ficaria integrando a categoria das empresas de transportes de cargas, o que certamente ainda persiste, mas a palavra definitiva sobre o enquadramento na categoria deve ser dada pela referida confederação. Brasília, 24 de junho de 2003 Ubiracy Torres Cuoco Inscr. 755-A, OAB-DF ANAIS DA CERSC 29

29 P A R E C E R RIO, Processo n o 1207/ Consulta sobre enquadramento sindical O INSTITUTO NOVOS HORIZONTES DE ENSINO SUPERIOR E PESQUISA LTDA. consulta a CERSC sobre o enquadramento da instituição no plano desta Confederação Nacional do Comércio fls. 25 e 01. Acompanha o ofício referenciado o contrato social da entidade, de 19 de dezembro de 2002 fls. 24/09. O C O N T R A T O S O C I A L O contrato social acostado pela consulente permite examinar a questão. Assim, foram colocadas em negrito as expressões tomadas por base para conclusão desse trabalho. A seguir, as cláusulas analisadas: CLÁUSULA SEGUNDA OBJETIVO SOCIAL O Instituto Novos Horizontes de Ensino Superior e Pesquisa Ltda. tem por finalidade a manutenção de estabelecimento de ensino, em todos os níveis e modalidades da educação 30 ANAIS DA CERSC

30 infantil, básica e superior, de acordo com as normas fixadas pelos órgãos educacionais competentes, podendo dedicar-se ainda a atividades de treinamento, pesquisa, gestão, assessoria e consultoria a entidades privadas, públicas e não-governamentais. CLÁUSULA TERCEIRA PATRIMÔNIO SOCIAL O patrimônio social é constituído de bens imóveis e móveis, inclusive aparelhamento escolar, donativos ou legados, subvenção dos Poderes Públicos, Federal, Estadual ou Municipal, valores em espécie ou representados por títulos cambiais, letras de câmbio, debêntures, quotas de propriedade ou de capital. CLÁUSULA OITAVA RESULTADO DO EXERCÍCIO SOCIAL Os prejuízos, porventura apurados em balanço geral que se dará em 31 de dezembro de cada ano, serão repartidos ou suportados entre os componentes da sociedade, na proporção das cotas de capital de cada um. Poderá haver repartição desproporcional dos lucros porventura apurados, no referido balanço, após deduzidas as reservas estatutárias previstas nos arts. 14 e 15 da cláusula décima sexta do presente contrato social. CLÁUSUAL DÉCIMA PRÓ-LABORE A título de pró-labore e a débito de despesas administrativas, cada um dos sócios diretores, sócios professores ou qualquer sócio que efetivamente prestar serviços na sociedade, mediante definição em ata dos serviços prestados, fará jus, mensalmente, a uma importância previamente estabelecida pelo Conselho Diretor, respeitando sempre as leis vigentes e as normas do Imposto de Renda. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA ADMINISTRAÇÃO DA SO- CIEDADE (...) Art. 3 o (... ) Parágrafo único Ao Conselho Diretor compete: (...) ANAIS DA CERSC 31

31 11 Fixar remuneração dos cargos da Diretoria Executiva. Art. 14 o Verificando superávit ou lucro no fim do exercício financeiro, decorrente da receita de anuidade, taxas serviços de aplicação do patrimônio social e de outras atividade exercidas, serão constituídas reservas estatutárias no valor de 20% (vinte por cento) do superávit, destinadas ao desenvolvimento e expansão das atividades educacionais da entidade. Art. 16 o O Instituto Novos Horizontes de Ensino Superior e Pesquisa Ltda., em se tratando de instituição que labora no campo de educação, poderá acolher orientações e incentivos oficiais que visem ao desenvolvimento nacional em quaisquer setores em que possa colaborar. D O E X A M E D O C O N T R A T O S O C I A L Consoante dispõe a Cláusula Segunda, o Instituto Novos Horizontes de Ensino Superior e Pesquisa Ltda. tem por finalidade a manutenção de estabelecimento de ensino, em todos os níveis e modalidades da educação, e mais, que poderá dedicar-se ainda a atividades de treinamento, pesquisa, gestão, assessoria e consultoria. A redação dada a essa cláusula nos leva a concluir que a atividade preponderante da consulente é o ensino em todos os níveis e modalidades da educação. E, essa mesma informação extrai-se do Art. 16º da Cláusula Décima Sexta, que diz que a instituição labora no campo da educação. Portanto, entendemos que as outras atividades relacionadas nessa mesma Cláusula constaram do dispositivo como possibilidade de o Instituto desenvolvê-las, indicando, assim, que se encontram em plano secundário nos seus objetivos. Em decisões da extinta Comissão de Enquadramento Sin- 32 ANAIS DA CERSC

32 dical do Ministério do Trabalho encontram-se casos semelhantes, a saber: INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Mantenedora 1 o Grupo do plano da CNECultura Estabelecimentos de ensino na categoria econômica Entidades mantenedoras de estabelecimentos de ensino superior. E seus empregados no 1 o Grupo do plano da CNTEEC Trab. em estabelecimentos de ensino na categoria profissional Professores (diferenciada) e Auxiliares de administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino). Enquadramento Sindical Urbano e Rural, de João Alves de Souza Neto, p. 79. Escolas Considerando que a empresa tem por atividade preponderante a manutenção de estabelecimento de ensino de 1 o e 2 o graus, resolve a CES opinar por seu enquadramento na categoria econômica estabelecimentos de ensino secundário e primário, do 1 o grupo estabelecimentos de ensino, do plano da CNEC. DOU de , p Institutos Institutos Culturais que têm como finalidade primeira a manutenção de cursos de línguas, enquadram-se na categoria econômica entidades culturais, recreativas e de assistência social, de orientação e formação profissional, do 2º grupo empresas de difusão cultural e artística, do plano da CNEC. DOU de , pág Dicionários LTr. Enquadramento Sindical, Vol. II, José Carlos Arouca, p. 102 e 120. Por fim, verificamos, ainda, a possibilidade de a instituição ser entidade beneficente, porém a redação das Cláusulas 8 a e 16 a, art. 3 o, item 11 do parágrafo único e art. 14 afasta essa hipótese, pois, deixa clara a existência de lucro e superávit, de cobrança de taxas escolares e serviços de aplicação do patrimônio social e de outras atividades exercidas. C O N C L U S Ã O Em face do exposto, caso aprovado este Parecer, sugerimos seja dada ciência ao Instituto Novos Horizontes de Ensino Su- ANAIS DA CERSC 33

33 perior e Pesquisa Ltda. que a entidade, no Quadro de Atividades e Profissões de que trata o art. 577 da CLT, não se encontra compreendida no plano desta Confederação Nacional do Comércio, e sim entre os estabelecimentos de ensino, que integram o 1 o Grupo do plano da Confederação Nacional de Educação e Cultura. À consideração do Sr. Relator. Miriam Fonseca Advogada 34 ANAIS DA CERSC

34 R E L A T Ó R I O Rio, Processo n o 1.212/ Consulta sobre enquadramento sindical A FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ES- TADO DE ALAGOAS formula consulta quanto ao correto recolhimento da contribuição sindical devida pelos cartórios. Em primeiro plano, cumpre esclarecer que o recolhimento da contribuição sindical decorre do enquadramento de atividades econômicas e profissionais regulado pela Consolidação das Leis do Trabalho. Desse modo, necessário se faz, primeiro, verificar se as atividades cartoriais são passíveis de enquadramento sindical para, depois, estabelecer, se for o caso, qual entidade sindical credora da contribuição sindical. De Plácido e Silva, em seu Vocabulário Jurídico, 10 a edição, define o Cartório: Cartório. Sempre se usou o vocábulo para indicar o local, ou a casa, onde se guardam os documentos, títulos ou papéis públicos, depois que não tenham mais função nas repartições onde se geraram. É, na verdade, sinônimo de arquivo. E neste sentido se chama de cartório o arquivista de certas repartições públicas, a car- ANAIS DA CERSC 35

35 go de quem ficam os documentos e papéis da repartição, quando exercem seus efeitos. Cartório. Na terminologia forense no entanto, tem a significação de determinar, genericamente toda espécie de ofício ou escrivania judicial, assim se compreendendo os tabelionatos, os registros e demais ofícios de serventia pública. Em idêntica acepção o Cód. Civil o aplica, seja quando se refere à escrivania do Juízo de Casamentos, seja quando se refere ao ofício de registro público. É, pois, sentido que vem-se generalizando, e toda repartição de escrivão judicial ou de notário público se distingue, também por esta designação, embora tecnicamente se costume dar a cada espécie a denominação que lhe é própria: escrivania, para a repartição ou o estabelecimento do escrivão, tabelionato, para o do notário ou tabelião, reservando-se mais propriamente o cartório para os ofícios de registro público. O cartório, portanto, seria o local onde são praticadas as atividades cartoriais os serviços notariais e de registro. A Constituição Federal determina, no art. 236 das Disposições Transitórias Gerais, que os serviços notariais e de registro são exercidos, em caráter privado, por delegação do Poder Público. Art. 236: Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público. 1 o Lei regulará as atividades, disciplinará a responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficias de registro e de seus prepostos e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário. 2 o Lei federal estabelecerá normas gerais para fixação de emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro. 36 ANAIS DA CERSC

36 3 o O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses. A delegação é uma forma de aplicação do princípio da descentralização, descongestionando assim a administração pública, ato este que depende de norma que a autorize. Delegar é conferir a outrem atribuições que originariamente competiam ao delegante. Delegáveis, portanto, são as atribuições genéricas não individualizadas nem fixadas como privativas, como, no caso em tela, os serviços notariais e de registro. Vale aqui lembrar, que, os serviços notariais e de registro são eminentemente públicos, tendo o Poder Público delegado o seu exercício, mediante previsão constitucional, que remeteu a regulamentação da matéria para a lei. Estes serviços têm por finalidade garantir a publicidade, a autenticidade, a segurança e a eficácia dos atos jurídicos. Vejamos o que dispõem os artigos 1 o e 2 o da Lei n o 8.935/1994, que regulamenta o art. 236 da Constituição Federal, dispondo sobre serviços notariais e de registro: Art. 1 o Serviços notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos. Art. 3 o Notário, ou tabelião, e oficial de registro, ou registrador, são profissionais do direito, dotados de fé pública a quem é delegado o exercício da atividade notarial e de registro. Art. 4 o Os serviços notariais e de registro serão prestados, de modo eficiente e adequado, em dias e horários estabelecidos pelo juízo competente, atendidas as peculiaridades locais, em local de fácil acesso ao público e que ofereça segurança para o arquivamento de livros e documentos. ANAIS DA CERSC 37

37 Assim, os responsáveis pelo desempenho das atividades cartoriais são o notário ou tabelião, e o oficial de registro ou registrador, podendo para tanto contratar empregados sob o regime celetista. Neste sentido dispõem os arts. 20, caput, e 21 da referida lei: Art. 20. Os notários e os oficiais de registro poderão, para o desempenho de suas funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos, e auxiliares como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o regime da legislação do trabalho. Art. 21. O gerenciamento administrativo e financeiro dos serviços notariais e de registro é da responsabilidade exclusiva do respectivo titular, inclusive no que diz respeito às despesas de custeio, investimento pessoal, cabendo-lhes estabelecer normas, condições e obrigações relativas à atribuição de funções e de remuneração de seus prepostos de modo a obter a melhor qualidade na prestação dos serviços. Verifica-se, portanto, que as atividades cartoriais são de caráter público, entretanto, por delegação, são exercidas, em caráter privado, conforme disposição constitucional e regulamentação infraconstitucional. O cartório, local onde são exercidas essas atividades, é gerenciado administrativa e financeiramente pelos notários e os oficiais de registro. Nesta ordem, vale aqui transcrever algumas decisões judiciais que bem explicitam a questão: RESPONSABILIDADE CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO NOTÁRIO POR SERVIÇO PAGO E NÃO PRESTADO. ILEGITIMI- DADE PASSIVA Ação de Cobrança c/c Indenização por Danos Morais proposta pelo Apelado e, face do Cartório do Registro Civil de Pessoas Naturais do 3 o Ofício da Comarca de Duque de Caxias, por não ter sido lavrada a escritura relativa à transferência de determinado imóvel, apesar de haver efetuado o respectivo pagamento. Retificação determinada pelo juiz, de ofício, do pólo passivo da relação processual, com a substituição do cartório pelo atual Tabelião, 38 ANAIS DA CERSC

38 em nome próprio. A sentença afastou a hipótese de ilegitimidade e julgou procedente em parte o pedido, para condenar a Ré ao pagamento da importância de R$ 5.593,00, acrescida de juros de mora e correção monetária. Os notários e registradores, titulares de serventias extrajudiciais, exercem atividade em caráter privado, por delegação do Poder Público, e respondem pelos danos causados a terceiros por eles próprios ou por seus substitutos e prepostos. Trata-se, todavia, de responsabilidade pessoal, não da serventia. Evidenciado nos autos, o fato que deu origem à ação ocorreu antes que a agravante assumisse o cargo, não lhe pode ser imposta a responsabilidade por ato de seu antecessor. Provimento do recurso para colher a preliminar de ilegitimidade passiva e, em conseqüência, julgar extinto o processo sem apreciação do mérito, com fundamento no art. 267, inciso VI do Código de Processo Civil. (TJ RJ Apelação Cível n o Des. Relator Cássia Medeiros julgado em 17/06/2003). RESPONSABILIDADE CIVIL DE TABELIÃO. SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO. ATO ILÍCITO PRATICADO POR PREPOSTO. LEGITIMIDADE PASSIVA Ação de responsabilidade civil requerida contra Tabelião, em virtude do ato notarial de seu preposto, que causou prejuízos ao autor. Sentença que acolhe preliminar de ilegitimidade passiva ad causam, ao entendimento de que por ato do Tabelião, que exerce atividade delegatária do Poder Público, responde o Estado, com extinção do processo sem apreciação do mérito. Reforma que se impõe com base em entendimento sufragado na Corte Suprema, pelo qual, ainda que reconhecida a responsabilidade do Estado, não obsta ação proposta diretamente contra servidor público, com base nas regras que regem a responsabilidade civil por atos ilícitos. (TJ RJ Apelação Cível n o Des. Relator Roberto Wider julgado em 03/ 06/2003). MANDADO DE SEGURANÇA. RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA E DISCIPLINAR DOS NOTÁRIOS. INCIDÊNCIA ANAIS DA CERSC 39

39 DA REGRA DO ART. 236, CF/ 88 E DAS DISPOSIÇÕES DA LEI N o 8.935/1994, QUE REGULAMENTOU OS SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS. Ato viciado praticado pelo preposto do notário fundado no reconhecimento de firma falsa em documento falso, inexistente no ofício o respectivo cartão de autógrafos. Aplicação da pena de suspensão ao notário pela autoridade competente. Legalidade. O notário responde na via disciplinar por ato praticado pelo preposto em razão do ato de delegação conferido pelo Poder Público e também pela inobservância da regra técnica insculpida no art. 7 o, inciso IV da Lei de Regência, pois a ele compete, com exclusividade, o reconhecer firmas em delegando a oficiais escreventes tal atividade, assume o risco perante a autoridade administrativa. Denegada a ordem impetrada. Voto vencido. (TJ RS Mandado de Segurança n o , 3 a Câmara Cível, RELATOR: Augusto Otávio Stern, julgado em 15/04/1999). Como se percebe, conclui-se que as atividades cartoriais não são passíveis de enquadramento sindical, por não constituírem atividade econômica, à luz do Quadro de Atividades e Profissões a que se refere o art. 577 da CLT. E mais. O cartório não se caracteriza como sociedade simples ou empresária, vez que os serviços por ele prestados são essencialmente públicos. Cumpre lembrar ainda que não é qualquer serviço que merece enquadramento sindical à luz do referido Quadro de Atividades e Profissões. Assim, conforme acima exposto, não sendo possível o enquadramento das atividades cartoriais, não há de se falar em recolhimento de contribuição sindical. Por outro lado, pela análise do referido Quadro, observa-se que sequer há atividade análoga aos serviços cartoriais e de registro no plano sindical do comércio. O notário ou tabelião ou o oficial de registro ou registrador, tratados na Lei n o 8.935/1994, não podem ser considerados agentes autônomos do comércio. Eles são prestadores de serviços públicos notariais e de registro, exercendo tal atividade por delegação do Poder Público. 40 ANAIS DA CERSC

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