O emprego e a mobilidade do trabalhador na Região Metropolitana

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1 ISSN SEADE n o 4 julho 2013 O emprego e a mobilidade do trabalhador na Região Metropolitana de São Paulo Coordenação e edição Edney Cielici Dias Autores deste número Alexandre Jorge Loloian, Leila Gonzaga e Ligia Schiavon Duarte, pesquisadores da Fundação Seade

2 SEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Diretora Executiva Maria Helena Guimarães de Castro Diretora Adjunta Administrativa e Financeira Silvia Anette Kneip Diretor Adjunto de Análise e Disseminação de Informações Haroldo da Gama Torres Diretora Adjunta de Metodologia e Produção de Dados Margareth Izumi Watanabe Corpo editorial Maria Helena Guimarães de Castro; Silvia Anette Kneip; Haroldo da Gama Torres; Margareth Izumi Watanabe; Edney Cielici Dias e Osvaldo Guizzardi Filho Av. Cásper Líbero 464 CEP São Paulo SP Fone (11) Fax (11) / sicseade@seade.gov.br / ouvidoria@seade.gov.br

3 apresentação pesquisas inseridas no debate público O Seade é uma instituição que remonta ao século 19, com o surgimento da Repartição da Estatística e do Arquivo do Estado, em Ao longo de mais de um século, tem contribuído para o conhecimento do Estado por meio de estatísticas, com um conjunto amplo de pesquisas sobre diversos aspectos da sociedade e do território de São Paulo. Levar parte importante desse volume de informação e suas interconexões ao público é, por sua vez, uma tarefa tão relevante quanto desafiadora. O Projeto Primeira Análise visa divulgar parte do universo de conhecimento da instituição, ao dialogar com temas de interesse social. Os artigos que compõem o projeto procuram sinalizar, de forma concisa, tendências e apresentar uma análise preliminar do tema tratado. Trata-se de texto autoral, de caráter analítico e científico, com aval de qualidade do Seade. Os textos são destinados a um público formado por gestores públicos, ao oferecer informação qualificada e de fácil compreensão; ao meio acadêmico e de pesquisa aplicada, por meio de abordagem analítica preliminar de temas de interesse científico; e para a mídia em geral, ao suscitar pautas sobre questões relevantes para a sociedade. Os artigos do projeto têm periodicidade mensal e estão disponíveis na página do Seade na Internet. Os temas englobam aspectos econômicos, sociais e de interesse geral, abordados em perspectiva de auxiliar na formulação de políticas públicas. Desta forma, o Seade mais uma vez se reafirma como uma instituição ímpar no fornecimento de informações de importância para o conhecimento do Estado de São Paulo e para a formulação de suas políticas públicas. Maria Helena Guimarães de Castro 1 a Análise Seade, n o 4, julho

4 n o 4 julho 2013 O emprego e a mobilidade do trabalhador na Região Metropolitana de São Paulo Evolução em dez anos mostra redução importante do desemprego e melhoria da qualidade do trabalho; áreas da região metropolitana e da capital mostram, no entanto, dinâmicas distintas na capacidade de geração de postos de trabalho Análise baseada em dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego PED na Região Metropolitana de São Paulo mostra redução generalizada das taxas de desemprego, mas de forma diferenciada no território, com maior intensidade nas áreas periféricas.* Assim, entre 2003 e 2012, o nível de ocupação cresceu 1,9% no município de São Paulo e 2,6% nos demais municípios da RMSP. Melhorou também, no período, o tipo de inserção no mercado de trabalho, com ampliação do emprego assalariado com carteira de trabalho assinada e redução dos contingentes de trabalhadores sem carteira, autônomos e empregados domésticos. Esses movimentos se fizeram acompanhar por aumentos dos rendimentos médios reais, que foram mais intensos nas áreas periféricas do município de São Paulo e nos demais municípios da RMSP. Os dados mostram a capacidade das sub-regiões Sudeste (ABC), Leste (Guarulhos, Mogi das Cruzes, etc.) e Oeste (Osasco, Barueri, etc.) de manterem seus moradores trabalhando nos seus limites territoriais e a diminuição dos deslocamentos dos trabalhadores para fora de suas regiões. Em contrapartida, verificou-se tendência contrária nas sub-regiões Sudoeste (Cotia, Embu das Artes, etc.) e Norte (Francisco Morato, Franco da Rocha, etc.), com ampliação da parcela de moradores que precisaram buscar trabalho fora de seus limites. * Os autores agradecem às equipes de estatística e georreferenciamento da Fundação Seade pelo processamento dos dados e pela colaboração na realização deste trabalho. 4

5 Apresentação Nos anos recentes, o mercado de trabalho brasileiro passou por intensas transformações e, pronunciadamente, teve forte redução do desemprego. Entender esse processo no contexto territorial, sobretudo em uma realidade urbana complexa como a Região Metropolitana de São Paulo, é um importante desafio de pesquisa. Com o objetivo de contribuir para esse campo de estudos, o presente artigo utiliza informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego PED, realizada na RMSP pela Fundação Seade e pelo Dieese, desagregadas em sub-regiões, 1 o que permite uma análise espacialmente mais detalhada desse mercado de trabalho. Assim, os municípios da RMSP, exceto a capital, foram agrupados em cinco sub-regiões (Quadro 1) e os 96 distritos do município de São Paulo, em oito zonas (Quadro 2), para as quais serão apresentados os principais indicadores de mercado de trabalho em 2003 e Reflexo do crescimento econômico do período, o nível de ocupação na RMSP cresceu a taxas médias anuais de 2,2% e verificou-se redução generalizada das taxas de desemprego. 2 Essa expansão se deu de forma diferenciada no território, com maior intensidade nas áreas periféricas: o nível de ocupação aumentou 1,9% no município de São Paulo e 2,6% nos demais municípios da RMSP. O crescimento mais intenso nos demais municípios da RMSP diminuiu a participação do município de São Paulo no total de ocupados da RMSP (de 59,1%, em 2003, para 58,3%, em 2012), bem como as das sub-regiões Sudeste (ABC) e Oeste, aumentando aquelas referentes às sub-regiões Leste, Sudoeste e Norte. A ampliação mais intensa da ocupação nas regiões periféricas também ocorreu dentro do município de São Paulo, onde as zonas Leste 2, Sul 2 e Norte 2 registraram taxas médias anuais de crescimento de 3,5%, 3,1% e 2,4%, respectivamente, enquanto diminuiu o nível de ocupação no Centro (-1,8% a.a.) e na zona Oeste (-0,5% a.a.). 1. Lei Complementar n o 1.139, de 16 de junho de 2011, que reorganiza a Região Metropolitana de São Paulo, cria o respectivo Conselho de Desenvolvimento e dá providências correlatas. 2. Nesse mesmo período, e nas demais regiões onde a PED é realizada, as variações médias anuais foram diferenciadas em função de especificidades de suas bases produtivas e perfil ocupacional: 2,0% a.a. na Região Metropolitana de Porto Alegre e de 1,7% a.a. no município de Porto Alegre; 2,4% a.a. na Região Metropolitana de Belo Horizonte; 2,5% a.a. na Região Metropolitana de Salvador; 3,2% a.a. na Região Metropolitana de Recife; e de 3,9% a.a. no Distrito Federal. A Região Metropolitana de Fortaleza passou a integrar o sistema PED em a Análise Seade, n o 4, julho

6 Melhorou também, no período analisado, o tipo de inserção no mercado de trabalho, com aumento do emprego assalariado com carteira de trabalho assinada e redução dos contingentes de trabalhadores sem carteira, autônomos e empregados domésticos, formas que costumam ser mais precárias e vulneráveis. Esses movimentos se fizeram acompanhar por aumentos dos rendimentos médios reais, que foram mais intensos nas áreas periféricas do município de São Paulo (sobretudo nas zonas Sul 2, Leste 1 e Norte 1) e nos demais municípios da RMSP. A expansão dos níveis de ocupação e as melhorias do tipo de inserção no mercado de trabalho e dos rendimentos médios observados nas regiões mais periféricas da RMSP mostram-se consistentes com o crescimento mais forte, no período estudado, das ocupações com menores exigências de formação, em grande medida nos diversos segmentos dos serviços, e com as políticas de valorização do salário mínimo e do piso regional paulista, que elevaram os salários da base da pirâmide salarial. No que se refere à questão da mobilidade, as informações permitem concluir que o crescimento econômico e o aumento das ocupações possibilitaram que as pessoas buscassem maior proximidade entre os locais de residência e de trabalho. Os dados da PED mostram a capacidade das sub-regiões Sudeste (ABC), Leste (Guarulhos, Mogi das Cruzes, etc.) e Oeste (Osasco, Barueri etc.) de manterem seus moradores trabalhando nos seus limites territoriais e a diminuição dos deslocamentos dos trabalhadores para fora de suas regiões, resultado da maior diversidade e dinamismo de suas economias. Em contrapartida, verificou-se tendência contrária nas sub-regiões Sudoeste (Cotia, Embu das Artes, etc.) e Norte (Francisco Morato, Franco da Rocha, etc.), com ampliação da parcela de moradores que precisaram buscar trabalho fora de seus limites, acentuando a característica de cidades-dormitório. Os dados mostram que os maiores deslocamentos dos trabalhadores ocorrem, principalmente, dentro do município de São Paulo, em razão de sua dimensão geográfica, alta densidade populacional e grande oferta de trabalho proporcionada por sua extensa base econômica. Em 2012, 95,4% dos ocupados residentes na capital trabalhavam no próprio município. Além disso, outros 25,4% dos ocupados dos demais municípios da RMSP que trabalham em municípios distintos da sua moradia exercem atividade econômica na cidade de São Paulo. A comparação com os 27,2% que se encontravam nessa situação, em 2003, demonstra a importância do crescimento econômico e de sua descentralização para os municípios vizinhos e para as regiões mais afas- 1 a Análise Seade, n o 4, julho

7 tadas do centro da capital paulista, no sentido de reduzir as necessidades de deslocamentos da residência para o trabalho, ainda muito intensas na RMSP. Recorte territorial A PED permite recortes geográficos e temporais em seu conjunto de informações, possibilitando apresentar um panorama do mercado de trabalho das divisões administrativas da Região Metropolitana de São Paulo RMSP e do município de São Paulo e suas principais transformações nos dez anos encerrados em Por ser um levantamento domiciliar, todas as informações captadas pela PED referem-se ao local de moradia do entrevistado, portanto, dados sobre setor de atividade, tipo de ocupação, remuneração, etc. estão associados às sub-regiões em que o trabalhador reside e não às do seu local de trabalho. A RMSP possui mais de 20 milhões de habitantes em seus 39 municípios neste estudo, agrupados nas sub-regiões Sudeste, Sudoeste, Oeste, Norte e Leste, além do município de São Paulo, que concentra cerca de 60% da população da RMSP e está dividido nas zonas Leste 1, Leste 2, Sul 1, Sul 2, Oeste, Norte 1, Norte 2 e Centro (Quadros 1 e 2 e Mapa 1). Q U A D R O 1 Agrupamentos dos municípios da Região Metropolitana de São Paulo (exceto município de São Paulo), por sub-regiões Sub-região Sudeste (ABC) Região Metropolitana de São Paulo, exceto município de São Paulo Sub-região Sudoeste Sub-região Oeste Sub-região Norte Sub-região Leste Diadema Cotia Barueri Caieiras Arujá Mauá Embu das Artes Carapicuíba Cajamar Biritiba Mirim Ribeirão Pires Embu-Guaçu Itapevi Francisco Morato Rio Grande da Itapecerica da Jandira Franco da Serra Serra Rocha Ferraz de Vasconcelos Guararema Santo André Juquitiba Osasco Mairiporã Guarulhos São Bernardo do São Lourenço da Pirapora do Bom Itaquaquecetuba Campo Serra Jesus São Caetano do Sul Taboão da Serra Santana do Parnaíba Mogi das Cruzes Fonte: Fundação Seade. Vargem Grande Paulista Poá Salesópolis Santa Isabel Suzano 1 a Análise Seade, n o 4, julho

8 M A P A 1 Agrupamentos dos municípios e dos distritos, por sub-regiões e zonas Região Metropolitana de São Paulo Francisco Morato Franco da Rocha Cajamar Pirapora do Caieiras Bom Jesus Santana de Parnaíba Barueri Osasco Jandira Carapicuíba Itapevi Vargem Grande Paulista Juquitiba Embu das Artes Cotia São Lourenço da Serra Itapecerica da Serra Embu- Guaçu Taboão da Serra São Caetano do Sul Diadema Mairiporã São Bernardo do Campo Guarulhos Arujá Suzano Mauá Ribeirão Pires Rio Grande da Serra Santo André Santa Isabel Itaquaquecetuba Poá Mogi das Cruzes Guararema Biritiba Mirim Salesópolis Sub-região Leste Sub-região Norte Sub-região Oeste Sub-região Sudeste Sub-região Sudoeste Perus Tremembé Anhanguera Brasilândia Pirituba Tucuruvi Jardim Helena Santana Cangaíba Itaim Paulista Lapa Penha Belém Itaquera Alto de Pinheiros Sé Carrão Mooca Guaianases Butantã Parque do Carmo Raposo Tavares Ipiranga Itaim Bibi Sapopemba Iguatemi Vila Andrade Sacomã São Rafael Santo Amaro Jardim São Luís Pedreira Jardim Ângela Grajaú Parelheiros Centro Leste1 Leste2 Norte1 Norte2 Oeste Sul1 Sul2 Marsilac Fonte: Fundação Seade. 1 a Análise Seade, n o 4, julho

9 Q U A D R O 2 Agrupamentos dos distritos do município de São Paulo, por zonas Leste 1 Mooca Leste 2 Ermelino Matarazzo Sul 1 Município de São Paulo Sul 2 Vila Mariana Cidade Ademar Oeste Água Rasa Ponte Rasa Saúde Pedreira Alto de Pinheiros Belém Itaquera Moema Campo Limpo Brás Cidade Líder Ipiranga Capão Redondo Pari Tatuapé Vila Prudente Sapopemba Iguatemi José Cursino Bonifácio Parque do Sacomã Carmo São Mateus Jabaquara Santo Amaro Vila Andrade Jardim Ângela Jardim São Luís Norte 1 Norte 2 Pinheiros Tremembé Casa Verde Sé Centro Jaçanã Limão Bela Vista Itaim Bibi Vila Maria Cachoeirinha Jardim Paulista Lapa Vila Guilherme Vila Medeiros Freguesia do Ó Brasilândia Bom Retiro Cambuci Consolação Perdizes Santana Pirituba Liberdade Vila Leopoldina Tucuruvi Jaraguá República Socorro Jaguaré Mandaqui São Domingos São Lucas São Rafael Campo Belo Cidade Jaguara Perus Dutra Aricanduva São Miguel Campo Grajaú Barra Funda Anhanguera Grande Carrão Jardim Parelheiros Butantã Helena Vila Formosa Vila Jacuí Marsilac Morumbi Penha Itaim Paulista Raposo Tavares Artur Alvim Vila Curuçá Rio Pequeno Santa Cecília Cangaíba Guaianases Vila Sônia Vila Matilde Lajeado Cidade Tiradentes Fonte: Fundação Seade. As informações apresentadas, além de demonstrarem os avanços do conjunto desse mercado de trabalho no período, também destacam situações bem distintas entre as sub-regiões da RMSP e entre as divisões do município de São Paulo, como resultado de um processo histórico marcado por desigualdades e exclusão social e espacial. 1 a Análise Seade, n o 4, julho

10 Evolução do emprego O contingente de ocupados foi estimado em 9,75 milhões de pessoas na RMSP, em 2012, 1,88 milhão de novas ocupações em relação a Houve desempenho positivo em todas as sub-regiões e no município de São Paulo, embora com menor intensidade neste último. Mesmo assim, do total de ocupados da região, mais da metade ainda se concentra no município de São Paulo (58,3% em 2012, contra 59,1% em 2003). Entre os demais municípios da RMSP, as regiões Sudeste (ABC) e Leste (Guarulhos, Mogi das Cruzes, etc.) passaram a ter proporções quase idênticas de ocupados (12,8% e 12,7%, respectivamente) (Gráfico 1). A situação geral do mercado de trabalho da sub-região Sudeste, no entanto, mostra-se mais favorável do que a da Leste, quando se compararam as taxas de desemprego. Embora este indicador tenha se reduzido de forma generalizada na RMSP, esta última sub-região continua com a maior taxa (22,6%, em 2003, e 13,9%, em 2012), enquanto a da Sudeste (ABC) manteve-se entre as menores (20,3% e 10,3%, no mesmo período) juntamente com a do município de São Paulo (Gráfico 2). G R Á F I C O 1 Distribuição dos ocupados, por sub-regiões Região Metropolitana de São Paulo Em % 59,1 58, ,5 12,8 4,5 5,1 9,0 8,3 2,0 2,9 12,0 12,7 São Paulo Sudeste (ABC) Sudoeste Oeste Norte Leste Fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade Dieese e MTE/FAT. 1 a Análise Seade, n o 4, julho

11 G R Á F I C O 2 Taxas de desemprego, por sub-regiões Região Metropolitana de São Paulo Em % 19,9 18,7 20,3 22,2 21,9 20, ,6 10,9 10,2 10,3 10,7 11,4 12,2 13,9 RMSP São Paulo Sudeste (ABC) Sudoeste Oeste Norte Leste Fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade Dieese e MTE/FAT. No município de São Paulo, as maiores proporções de ocupados encontram-se nas áreas de grande densidade populacional: a Leste 2, que de 19,8% do total de ocupados, em 2003, aumentou para 22,3%, em 2012; e a Sul 2, que passou de 19,0% para 21,4%, no mesmo período. Esses valores contrapõem-se às proporções bem menores das demais zonas, assim como ao comportamento menos favorável nessas áreas, uma vez que suas participações relativas no total de ocupados do município diminuíram, ou caso da Norte 2 permaneceram praticamente estáveis (Gráfico 3). Mesmo o fato de as zonas Leste 2 e Sul 2 apresentarem as maiores taxas de desemprego em 2003 e 2012 (Gráfico 4) não diminui a importância do crescimento do nível ocupacional nestas duas áreas, pois suas taxas de desemprego reduziram-se em mais de 10 pontos porcentuais. Com isso, foram suavizadas as grandes discrepâncias entre as divisões do município: em 2003, a diferença entre a maior taxa de desemprego (zona Leste 2) e a menor (zona Oeste) era de aproximadamente 90%, diminuindo para 72%, em a Análise Seade, n o 4, julho

12 G R Á F I C O Distribuição dos ocupados, por zonas Município de São Paulo Em % 19,8 22,3 19,0 21, ,3 13,9 12,4 10,9 9,3 9,1 8,0 8,8 11,6 11,7 4,4 3,0 Leste 1 Leste 2 Sul 1 Sul 2 Oeste Norte 1 Norte 2 Centro Fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade Dieese e MTE/FAT. G R Á F I C O 4 Taxas de desemprego, por zonas Município de São Paulo Em % 18,7 10,2 17,3 9,5 23,3 11,5 14,2 8,9 21,9 11,2 12,3 6, ,4 17,4 12,4 10,3 10,6 (1) São Paulo Leste 1 Leste 2 Sul 1 Sul 2 Oeste Norte 1 Norte 2 Centro Fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade Dieese e MTE/FAT. (1) A amostra não comporta a desagregação para esta divisão geográfica, em a Análise Seade, n o 4, julho

13 Tipos de ocupação Conhecer o tipo de ocupação dos moradores nas sub-regiões da RMSP ajuda a entender suas particularidades. As sub-regiões Sudeste (ABC) e Leste (Guarulhos, Mogi das Cruzes, etc.) são justamente as de maior concentração de mão de obra na indústria de transformação da RMSP, com participações de 26,1% e 23,0% em seus respectivos totais de ocupados, em 2012 (Tabela 1). Nesse setor, predomina o ramo metalmecânico (13,9% e 9,3%, respectivamente do total de ocupados das sub-regiões), segmento mais intensivo em capital e tecnologia e com presença de empresas de maior porte, o que vem acompanhado de maior concentração de postos de trabalho qualificados e de organização dos trabalhadores, dois fatores que contribuem para uma remuneração mais elevada, em relação a outros ramos de atividade econômica. Em setores menos intensivos em capital, menor sofisticação tecnológica e com a presença de empresas de menor porte, como a construção e o comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas embora tenham apresentado evidentes avanços nos últimos anos, as sub-regiões Leste, Sudoeste, Oeste e Norte registram porcentuais de ocupados mais elevados do que a Sudeste. Já a proporção de ocupados nos serviços é maior na Sudeste (51,1%) do que na Leste (47,2%) e na Norte (49,3%), principalmente em segmentos que, em geral, estão associados ao exercício de ocupações qualificadas, tais como os que agregam informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; atividades profissionais científicas e técnicas, administração pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e serviços sociais e alojamento e alimentação; outras atividades de serviços; artes, cultura, esporte e recreação. As maiores proporções de ocupados nos serviços que moram nas sub- -regiões Sudoeste (57,3%) e Oeste (56,7%) estão associadas, no primeiro caso, aos serviços prestados ao público em geral (serviços domésticos, alojamento e alimentação e administração pública, educação, saúde humana e serviços sociais) e, no segundo, aos serviços prestados às empresas (transporte e armazenagem, informação e comunicação, atividades financeiras e profissionais científicas e técnicas, além das atividades administrativas e serviços complementares). 1 a Análise Seade, n o 4, julho

14 T A B E L A 1 Distribuição dos ocupados, por setor de atividade econômica, segundo zonas e sub-regiões Região Metropolitana de São Paulo e Município de São Paulo 2012 s e sub-regiões Total (1) Indústria de transformação (2) Construção (3) Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4) Em porcentagem Serviços (5) RMSP 100,0 17,5 7,4 17,6 56,4 Município de São Paulo 100,0 14,5 6,9 17,8 59,8 Leste 1 100,0 18,2 5,9 19,8 55,2 Leste 2 100,0 16,9 8,5 19,2 54,3 Sul 1 100,0 14,9 6,1 14,3 63,6 Sul 2 100,0 11,4 9,6 17,6 60,7 Oeste 100,0 8,8 (6) 12,8 73,2 Norte 1 100,0 16,2 4,5 19,8 58,8 Norte 2 100,0 15,1 5,7 18,0 60,2 Centro 100,0 (6) (6) 18,0 67,3 Demais municípios da RMSP 100,0 21,6 8,0 17,3 51,7 Sudeste (ABC) 100,0 26,1 5,6 16,3 51,1 Sudoeste 100,0 14,9 9,3 17,5 57,3 Oeste 100,0 16,5 8,2 17,5 56,7 Norte 100,0 21,8 8,1 19,5 49,3 Leste 100,0 23,0 9,8 17,7 47,2 Fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade Dieese e MTE/FAT. (1) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. (2) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (3) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. (4) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (5) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar. (6) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. No município de São Paulo, o tipo predominante de atividade exercida pelos ocupados das zonas Leste 2 e Sul 2 é bem diverso (Tabela 1). Na zona Leste 2 há importante proporção de ocupados no comércio (19,2%) e na indústria de transformação (16,9%), enquanto na zona Sul 2 destacam-se as participações de ocupados na construção (9,6%) e nos serviços (60,7%), principalmente nos serviços de alojamento e alimentação, outras atividades de serviços, artes, cultura, esporte e recreação, nos serviços domésticos e nas atividades administrativas e serviços complementares. 1 a Análise Seade, n o 4, julho

15 Entre as demais zonas da capital, destacam-se outras duas com perfis de ocupados mais bem delineados segundo setor de atividade econômica: a Leste 1, com ocupados na indústria de transformação (18,2%) e no comércio (19,8%); e a Oeste nos serviços (73,2%), especialmente aqueles de informação e comunicação, atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, atividades profissionais, científicas e técnicas e administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, associados a profissionais com curso superior. As características dessas atividades econômicas se refletem no tipo de inserção no mercado de trabalho dos moradores de cada uma das sub- -regiões da RMSP, com destaque para a concentração de assalariados nas sub-regiões Sudeste (ABC) (72,1%) e Leste (69,5%), bem como de assalariados com carteira de trabalho assinada no setor privado (54,7% e 51,5%, respectivamente), embora os maiores contingentes desses tipos de ocupados na RMSP estejam na sub-região Norte 74,0% de assalariados e 56,0% no setor privado com carteira de trabalho assinada (Tabela 2), justamente pela baixa presença de donos de negócio familiar, profissionais liberais, autônomos e empregados domésticos. Em ocupações com menor grau de proteção da legislação trabalhista e previdenciária e com menor remuneração, a comparação entre as sub-regiões Leste e Sudeste (ABC) se inverte, com a primeira apresentando maior proporção de assalariados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (9,9% e 8,9%, respectivamente), de trabalhadores autônomos (17,6% e 14,7%) e de trabalhadores domésticos (6,0% e 5,4%). Merece destaque a elevada presença de moradores da sub-região Sudoeste ocupados em empregos domésticos e como autônomos. O crescimento do nível ocupacional, verificado em todas as sub-regiões no período analisado, alterou a distribuição dos ocupados pela elevação da parcela de assalariados com carteira de trabalho assinada no setor privado e redução nas proporções de ocupações mais desprotegidas caso dos assalariados sem carteira assinada no setor privado e de trabalhadores autônomos e domésticos. Quanto ao município de São Paulo, em 2012, a zona Leste 2 registra grande concentração de assalariados (71,0%), especialmente com carteira de trabalho assinada no setor privado (54,4%), enquanto a zona Sul 2 apresenta a maior proporção, em relação às demais divisões, no emprego doméstico 11,9% (Tabela 2). Coerentemente com os dados de setor de ati- 1 a Análise Seade, n o 4, julho

16 T A B E L A 2 Distribuição dos ocupados, por posição na ocupação, segundo zonas e sub-regiões Região Metropolitana de São Paulo e Município de São Paulo s e sub-regiões Total geral Total Total Posição na ocupação Assalariados Setor privado Com carteira Sem carteira Setor público Em porcentagem Autônomos Empregados Demais domesticos (1) 2003 RMSP 100,0 62,1 53,8 40,3 13,4 8,3 19,4 8,8 9,7 Município de São Paulo 100,0 61,5 53,1 39,4 13,7 8,3 19,3 8,7 10,5 Leste 1 100,0 61,9 52,2 37,9 14,3 9,6 20,9 5,4 11,8 Leste 2 100,0 61,8 52,3 38,5 13,8 9,5 22,7 8,2 7,3 Sul 1 100,0 63,0 54,6 40,9 13,7 8,3 15,8 6,5 14,8 Sul 2 100,0 61,0 55,6 43,1 12,5 5,4 19,3 14,1 5,6 Oeste 100,0 57,4 47,6 34,5 13,1 9,7 16,2 10,3 16,1 Norte 1 100,0 63,1 53,5 38,1 15,4 9,6 17,8 6,8 12,3 Norte 2 100,0 63,0 55,6 41,3 14,3 7,4 19,1 8,1 9,7 Centro 100,0 57,5 49,1 35,8 13,3 (2) 19,2 (2) 15,6 Demais municípios da RMSP 100,0 62,9 54,7 41,7 13,0 8,3 19,6 9,0 8,5 Sudeste (ABC) 100,0 65,1 57,7 45,1 12,6 7,4 18,9 7,2 8,8 Sudoeste 100,0 58,9 51,1 36,6 14,5 7,7 18,1 14,3 8,8 Oeste 100,0 64,2 56,3 42,4 13,9 8,0 18,5 10,0 7,2 Norte 100,0 62,3 51,9 39,2 12,8 (2) 18,7 (2) (2) Leste 100,0 61,1 51,8 39,5 12,3 9,3 21,8 8,1 9, RMSP 100,0 69,6 61,9 52,4 9,5 7,8 15,8 7,0 7,5 Município de São Paulo 100,0 68,6 61,1 51,5 9,7 7,4 16,0 7,3 8,2 Leste 1 100,0 67,6 59,8 49,5 10,4 7,7 17,5 5,1 9,9 Leste 2 100,0 71,0 63,3 54,4 8,9 7,7 17,4 6,1 5,4 Sul 1 100,0 68,0 59,9 48,6 11,3 8,2 14,0 7,6 10,3 Sul 2 100,0 67,8 62,8 53,9 8,9 5,1 15,4 11,9 4,9 Oeste 100,0 63,6 53,8 45,3 8,5 9,9 14,3 5,7 16,3 Norte 1 100,0 69,0 59,8 49,0 10,8 9,2 15,6 5,1 10,4 Norte 2 100,0 70,7 63,6 53,4 10,3 7,0 15,3 7,2 6,8 Centro 100,0 65,5 57,8 48,9 (2) (2) 17,2 (2) 12,7 Demais municípios da RMSP 100,0 71,1 62,9 53,6 9,2 8,3 15,7 6,7 6,5 Sudeste (ABC) 100,0 72,1 63,6 54,7 8,9 8,5 14,7 5,4 7,8 Sudoeste 100,0 68,8 61,4 52,2 9,2 7,3 15,2 11,2 4,8 Oeste 100,0 72,6 64,2 55,4 8,8 8,4 15,4 6,8 5,2 Norte 100,0 74,0 65,0 56,0 9,0 9,0 13,2 (2) (2) Leste 100,0 69,5 61,3 51,5 9,9 8,1 17,6 6,0 6,9 Fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade Dieese e MTE/FAT. (1) Incluem donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração salarial, profissionais universitários autônomos e outras posições ocupacionais. (2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. 1 a Análise Seade, n o 4, julho

17 vidade, que mostram expressiva proporção de ocupados da zona Oeste nos serviços de informação e comunicação e administração pública, o destaque é de assalariados no setor público (9,9%) e no agregado demais posições ocupacionais (16,3%) que reúne profissionais universitários autônomos, empresários e donos de negócio familiar, entre outros. A distribuição de ocupados no município de São Paulo apresentou o mesmo desempenho observado nos demais municípios da RMSP, destacando-se, mais uma vez, a zona Leste 2, pelo aumento da proporção de assalariados com carteira de trabalho assinada no setor privado, bem como pela redução das parcelas de ocupações mais vulneráveis. Certamente, o dinamismo econômico e o movimento de formalização das ocupações, verificados em todo o território da RMSP na última década, favoreceram os trabalhadores pela maior proteção associada à carteira assinada e pelos benefícios que podem ser oferecidos na forma de ajuda para transporte, refeição, assistência médica, creche/escola, cesta básica e, em alguns casos, participação nos lucros e resultados da empresa (PLR), assim como influenciaram positivamente o aumento da remuneração média vinculada aos reajustes das diversas categorias de trabalhadores e aqueles específicos do salário mínimo e do piso regional, bastante valorizados nos últimos anos. Rendimentos O rendimento médio do total de moradores ocupados na sub-região Sudeste (ABC), que já era o maior entre as sub-regiões dos demais municípios da RMSP em 2003, manteve essa posição em 2012 (R$ 1.860) e superou a média da RMSP e da capital. Já o rendimento médio dos moradores da sub-região Leste era o segundo menor da RMSP em 2012 (R$ 1.337), superando apenas o da Norte (R$ 1.266) (Gráfico 5). Os ocupados residentes na zona Oeste da capital recebiam, em 2012, o maior rendimento médio do município de São Paulo e da RMSP, equivalente a R$ Na zona Leste 2 e na Sul 2, tais valores correspondiam a R$ e R$ 1.290, respectivamente, os dois menores rendimentos reais em todo o período de análise (Gráfico 6). O aumento do rendimento médio real no município de São Paulo foi bem menos expressivo do que nas demais áreas da RMSP e insuficiente para reduzir de forma contundente as grandes discrepâncias existentes entre suas zonas. Os ritmos de crescimento que ocorreu em praticamente todas 1 a Análise Seade, n o 4, julho

18 G R Á F I C O 5 Rendimento médio real (1) dos ocupados (2), por sub-regiões Região Metropolitana de São Paulo Em R$ RMSP São Paulo Sudeste (ABC) Sudoeste Oeste Norte Leste Fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade Dieese e MTE/FAT. (1) Em reais de novembro de Inflator utilizado: ICV do Dieese. (2) Excluem os assalariados e os empregados domésticos que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. as áreas foram bastante distintos, destacando-se o maior na zona Sul 2, de 26,1%, e o menor na Norte 2, de 8,7%. Os aumentos dos níveis de ocupação e as melhorias do tipo de inserção no mercado de trabalho e dos rendimentos médios reais, observados nas regiões mais periféricas da RMSP, mostraram-se compatíveis com a ampliação das ocupações com menores exigências de formação profissional, em grande medida nos diversos segmentos dos serviços, com as políticas de valorização do salário mínimo e do piso regional paulista, que elevaram com mais intensidade os salários da base da pirâmide salarial. 1 a Análise Seade, n o 4, julho

19 G R Á F I C O 6 Rendimento médio real (1) dos ocupados (2), por zonas Município de São Paulo Em R$ São Sul Sul Centro Paulo Leste 1 Leste Oeste Norte 1 Norte 2 Fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade Dieese e MTE/FAT. (1) Em reais de novembro de Inflator utilizado: ICV do Dieese. (2) Excluem os assalariados e os empregados domésticos que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. Mobilidade do trabalhador É amplamente reconhecido o processo de urbanização que conforma metrópoles com a organização espacial centro-periferia. A RMSP é talvez o melhor exemplo desse processo de urbanização na América Latina. A expansão da mancha urbana nessa região ocorreu em um processo radiocêntrico, a partir do município de São Paulo, vinculando-se primordialmente aos sistemas viários que se configuram ao longo do desenvolvimento histórico do Estado. A ocupação urbana difusa deu origem a bairros e municípios vizinhos 1 a Análise Seade, n o 4, julho

20 à capital, que se caracterizavam em subúrbios industriais e residenciais para a população de baixa renda. Como resultado desse processo, criou-se um distanciamento além do razoável entre os locais de moradia e de trabalho para uma parcela expressiva da população, em especial a que se desloca de áreas mais periféricas. Essa realidade impõe longos e demorados trajetos diários ao trabalhador. Para avaliar esse aspecto, são utilizadas informações de duas pesquisas de distintas naturezas, mas que oferecem indicadores que ilustram esse fenômeno. A primeira é a própria PED que, como já mencionado, é um levantamento domiciliar que permite identificar as características e a inserção no mercado de trabalho das pessoas moradoras das diversas áreas da região. A segunda fonte de informações é a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, que disponibiliza dados com base em registros administrativos fornecidos pelos estabelecimentos com empregados contratados sob o regime da CLT. 3 Assim, os dados da Rais referem-se aos empregos e ao local do estabelecimento empregador, considerados postos de trabalho. Estabelecer a relação entre os dados da Rais e da PED facilita a comparação entre o local de moradia dos trabalhadores e o local onde está o trabalho, neste caso, apenas o trabalho formal. Considerando-se a distribuição do total de ocupados, segundo a PED, e dos postos de trabalho, segundo a Rais, verifica-se, em primeiro lugar, que nas sub-regiões que não incluem o município da capital, há maior proporção de ocupados em relação à proporção de postos de trabalho, refletindo a importância e a centralidade que o município de São Paulo exerce sobre a atividade econômica e os empregos da RMSP (Gráfico 7). As maiores disparidades entre os locais de moradia e de trabalho, no entanto, manifestam-se de forma mais intensa nas subdivisões do município de São Paulo: enquanto as zonas Centro, Oeste e Sul 1 concentram grande parte dos empregos formais, em contraposição a uma menor proporção de moradores ocupados, as zonas Leste 2 e Sul 2 apresentam situação diametralmente oposta, com maior proporção de moradores ocupados em relação aos empregos formais localizados nessas áreas. 3. As informações da PED referem-se aos valores médios anuais de 2012 e as da Rais aos vínculos empregatícios em 31 de dezembro de Adicionalmente, a RAIS levanta dados sobre vínculos de trabalhador avulso, trabalhador temporário (Lei n o 6.019, de ), menor aprendiz, diretor sem vínculo que tenha optado por recolhimento do FGTS e trabalhador com contrato de trabalho por prazo determinado (Lei n o 9.601, de ) (Anuário RAIS). 1 a Análise Seade, n o 4, julho

21 G R Á F I C O 7 Distribuição dos empregos formais (Rais) e dos moradores ocupados (PED), por sub-regiões e zonas Região Metropolitana e Município de São Paulo 2011 (Rais) e 2012 (PED) Leste Norte Oeste Sudoeste Sudeste (ABC) Centro Leste 1 Leste 2 Norte 1 Norte 2 Oeste Sul 1 Sul 2 Em % 1,3 1,9 3,0 3,2 3,7 3,4 5,0 4,0 5,0 2,9 5,0 6,0 6,6 6,4 7,9 8,5 8,1 Postos de trabalho 9,2 11,0 12,6 12,6 13,2 12,5 12,6 14,1 Ocupados 17,2 Fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade Dieese e MTE/FAT. Ministério do Trabalho e Emprego MTE. Relação Anual de Informações Sociais Rais. Essa situação é semelhante quando se considera cada um dos setores de atividade econômica na correlação entre os ocupados e os empregos formais, o que fortalece a ideia de que na RMSP e, em especial, na capital estão demarcadas as áreas onde se concentram as empresas e os respectivos empregos (zonas Centro, Oeste e Sul 1) e aquelas onde reside a maioria dos trabalhadores que têm que se deslocar diariamente para chegar aos seus postos de trabalho. Uma avaliação da magnitude e intensidade dos deslocamentos gerados por essa situação pode ser obtida pelas informações da Pesquisa de 1 a Análise Seade, n o 4, julho

22 Origem e Destino (OD), realizada para o Metrô de São Paulo na RMSP. Segundo os dados da pesquisa, em 2007, das 8,9 milhões de pessoas que se deslocavam diariamente para o trabalho, 58,8% o faziam dentro da própria região em que residiam, enquanto 41,2% se dirigiam para outras áreas que não aquelas em que moravam. A Tabela 3 mostra que as sub-regiões Sudeste (ABC) e Leste (Guarulhos, Mogi das Cruzes, etc.) são as que oferecem maiores oportunidades de ocupação para os seus moradores, reflexo de uma estrutura econômica e social mais diversificada e dinâmica. Essas sub-regiões foram fortemente influenciadas por alguns dos principais eixos rodoviários as Rodovias Presidente Dutra e Carvalho Pinto e o Sistema Anchieta-Imigrantes, proporcionando a acessibilidade necessária para a localização de empresas. Se na sub-região Sudeste consolidou-se o parque industrial da região, na sub- -região Leste, além da expansão do seu parque industrial, foi determinante para sua consolidação econômica a instalação do Aeroporto Internacional de São Paulo, no município de Guarulhos, na década de T A B E L A 3 Deslocamentos diários para o trabalho, por destino, segundo zonas e sub-regiões Região Metropolitana e Município de São Paulo 2007 Em porcentagem s e sub-regiões Deslocamentos para a própria região de moradia Deslocamentos para regiões diferentes às da própria moradia Município de São Paulo Leste 1 53,8 46,2 Leste 2 42,6 57,4 Sul 1 56,8 43,2 Sul 2 40,7 59,3 Oeste 67,2 32,8 Norte 1 55,7 44,3 Norte 2 42,7 57,3 Centro 61,3 38,7 Demais municípios da RMSP Sudeste (ABC) 77,7 22,3 Sudoeste 60,4 39,6 Oeste 67,4 32,6 Norte 56,8 43,2 Leste 76,8 23,2 Fonte: Pesquisa de Origem e Destino OD. 1 a Análise Seade, n o 4, julho

23 Vale ressaltar, ainda, a sub-região Oeste (Barueri, Osasco, etc.), que é a terceira com maior participação de ocupados que se deslocam dentro da própria sub-região. Com a implantação da Rodovia Castello Branco na década de 1960, apesar de ocorrer a industrialização desse eixo, a sub-região desenvolveu perfil mais voltado à atividade terciária, com destaque para os serviços financeiros e de tecnologia da informação. Por esse motivo, ela é a terceira com maior participação no valor adicionado da RMSP, ficando atrás apenas da capital e da sub-região Sudeste. A capacidade relativamente menor da sub-região Oeste de absorver moradores na própria sub-região pode ser consequência da forte presença no seu território de condomínios de alto e médio padrão, além de conjuntos de habitação popular construídos ao longo dos anos 1970 e Isso faz com que, apesar da dinâmica econômica local, não tenha arrefecido também a sua função de município-dormitório. Em relação ao município de São Paulo, verifica-se que áreas mais periféricas, como as zonas Norte 2, Sul 2 e Leste 2, são as que oferecem menores oportunidades de trabalho aos seus moradores. Por outro lado, quando se observam as zonas que mais recebem pessoas para o trabalho, destacam- -se as áreas mais centrais da capital, principalmente as zonas Oeste (26,2% do total dos deslocamentos para outras áreas que não a da residência) e Centro (21,0%). Com menor intensidade, seguem as zonas Sul 1 (18,9%) e Leste 1 (10,3%) da cidade (Tabela 4). As informações sobre mobilidade entre local de moradia e de trabalho disponibilizadas pela PED permitem verificar as mudanças ocorridas no período , no deslocamento dos trabalhadores na RMSP. Pode-se supor que o crescimento econômico desse período, que acarretou aumento da oferta de trabalho e refletiu positivamente nos indicadores de mercado de trabalho, teve como resultado a possibilidade de as pessoas buscarem maior proximidade entre residência e local de trabalho. As dificuldades com locomoção, típicas de regiões metropolitanas que envolvem trânsito intenso, estacionamentos com valores elevados ou a falta destes, trajetos longos em transporte público, necessidade de usar mais de um transporte, número insuficiente para o total de usuários (lotação), etc. impactam a qualidade de vida da população, que passa a considerar estratégicos os arranjos que possibilitem a aproximação dos locais de moradia e trabalho. Entretanto, as desigualdades socioeconômicas e a heterogeneidade espacial constituem uma dimensão importante na dinâmica da mobilidade intrarregional da RMSP. Conforme pode ser verificado pelos dados da PED, 1 a Análise Seade, n o 4, julho

24 T A B E L A 4 Distribuição de deslocamentos diários para o trabalho para fora da área de moradia, segundo zonas e sub-regiões Região Metropolitana e Município de São Paulo 2007 s e sub-regiões Deslocamentos para regiões diferentes às da própria moradia N os abs. % RMSP ,0 Município de São Paulo Leste ,3 Leste ,5 Sul ,9 Sul ,9 Oeste ,2 Norte ,7 Norte ,4 Centro ,0 Demais municípios da RMSP Sudeste (ABC) ,7 Sudoeste ,5 Oeste ,6 Norte ,4 Leste ,9 Fonte: Pesquisa de Origem e Destino OD. o comportamento da mobilidade do trabalhador nas sub-regiões da RMSP foi bem diversificado no período analisado, com aumento da proporção de ocupados que residem e trabalham na sub-região Oeste e Leste, relativa estabilidade na Sudeste e redução na Norte e Sudoeste. Os dados mostram que os maiores deslocamentos dos trabalhadores se realizam, principalmente, dentro do município de São Paulo, dadas suas dimensões geográficas, alta densidade populacional e grande e diversificada oferta de trabalho proporcionada pela sua base econômica. Vale destacar que a capital do Estado responde, sozinha, por 63,1% do Valor Adicionado (VA) da RMSP. Em 2012, 95,4% dos ocupados moradores da capital trabalhavam no próprio município, contra 94,8% em Cabe ressaltar que 25,4% dos ocupados dos demais municípios da RMSP que moram e trabalham em municípios distintos tinham ocupação na capital (em 2003 eles eram 27,2%). Assim, no período analisado, a capital paulista passou a reter ainda mais seus ocupados e, ao mesmo tempo, a receber relativamente menos os ocupados residentes nos demais municípios da RMSP (Tabela 5). 1 a Análise Seade, n o 4, julho

25 T A B E L A 5 Distribuição dos ocupados, por sub-região onde trabalham, segundo sub-regiões de moradia Região Metropolitana de São Paulo e Município de São Paulo Em porcentagem Sub-regiões de moradia Total geral Trabalha e reside na mesma sub-região Total No mesmo município Em municípios distintos Trabalha e reside em sub-regiões distintas Total Trabalha no MSP Trabalha fora do MSP Trabalha fora da RMSP ou em vários municípios 2003 RMSP 100,0 84,2 78,7 5,5 14,3 11,1 3,2 1,5 Município de São Paulo 100,0 94,8 94,8-4,3-4,3 0,9 Demais municípios da RMSP 100,0 68,9 55,3 13,5 28,8 27,2 1,6 2,3 Sudeste (ABC) 100,0 78,3 58,2 20,1 19,5 18,6 (1) 2,2 Sudoeste 100,0 53,6 47,2 6,4 44,5 42,1 (1) (1) Oeste 100,0 60,4 43,5 16,9 37,2 34,9 (1) (1) Norte 100,0 56,4 51,3 (1) 38,1 33,8 (1) (1) Leste 100,0 72,3 64,7 7,6 25,6 24,4 (1) 2, RMSP 100,0 84,8 78,7 6,1 13,7 10,6 3,1 1,4 Município de São Paulo 100,0 95,4 95,4-4,0-4,0 0,7 Demais municípios da RMSP 100,0 70,1 55,5 14,6 27,4 25,4 2,0 2,5 Sudeste (ABC) 100,0 78,4 57,4 21,0 19,4 18,4 (1) 2,2 Sudoeste 100,0 50,5 43,4 7,1 47,9 43,4 4,4 (1) Oeste 100,0 70,0 49,6 20,4 28,0 25,0 3,0 (1) Norte 100,0 48,3 39,4 8,9 40,1 36,1 (1) 11,6 Leste 100,0 74,5 65,9 8,6 24,0 23,1 (1) (1) Fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade Dieese e MTE/FAT. (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. De fato, a análise da mobilidade dos trabalhadores demonstra aumento ainda maior da capacidade do conjunto dos demais municípios da RMSP de conter seus ocupados ao longo do período analisado, quando comparado com a capital, uma vez que o porcentual de ocupados que trabalham e residem na mesma sub-região passou de 68,9%, em 2003, para 70,1%, em Os dados da PED, além de confirmarem a capacidade das sub-regiões Sudeste, Leste e Oeste de manterem seus ocupados trabalhando nos seus limites territoriais, conforme visto anteriormente, demonstram que foram elas as responsáveis pela diminuição da mobilidade dos trabalhadores para fora das suas respectivas sub-regiões, entre 2003 e a Análise Seade, n o 4, julho

26 O maior destaque é a sub-região Oeste, em razão da ampliação de quase 10 pontos porcentuais de ocupados que residem e trabalham nessa região, no período analisado, passando de 60,4% para 70,0%. Essa sub- -região é a que apresenta o perfil produtivo mais parecido com a capital, com grande participação da atividade terciária. Esta característica regional sugere o espraiamento das funções polarizadoras da capital no sentido oeste. Enquanto os serviços financeiros se concentram no município de Osasco, a vizinha Barueri se destaca pela presença de empresas de tecnologia da informação e pela localização de grandes centros de distribuição. O Rodoanel Mario Covas tende a dinamizar ainda mais essa área. Com menor intensidade, fenômeno semelhante ocorreu na sub-região Leste, na qual se ampliou a parcela dos moradores ocupados que trabalham e residem na mesma sub-região (de 72,3% para 74,5%, no período analisado) e diminuiu a proporção dos que se deslocam para trabalhar no município de São Paulo (de 24,4% para 23,1%). O destaque aqui é o fato de que esses movimentos ocorreram em circunstâncias de forte aumento do contingente de ocupados, decorrência do dinamismo econômico das duas porções territoriais dessa sub-região: aquela com Guarulhos como polo, onde sobressai a importância dos serviços distributivos com a presença do Aeroporto Internacional de Guarulhos e o terminal da Transpetro, que realiza o abastecimento de querosene para as aeronaves dos dois aeroportos da RMSP, além de uma importante e diversificada indústria em Guarulhos; e a outra com Mogi das Cruzes como centro, que, além da presença de um parque industrial diversificado, atividades de prestação de serviços às empresas e distributivos, responde pela maior parcela do VA da agropecuária da RMSP, devido à produção de horticultura, frutas e plantas. Com relação à sub-região Sudeste (ABC), vale destacar que a relativa estabilidade da participação de ocupados que trabalham na própria sub-região (de 78,3%, em 2003, para 78,4%, em 2012) encobre a forte ampliação do total de ocupados, principalmente na indústria de transformação, que responde por mais de um terço do VA total da sub-região, em Os municípios que compõem a sub-região abrigam grandes plantas industriais, como o Polo Petroquímico de Capuava, o Polo Industrial de Sertãozinho e a produção automobilística e de autopeças, de máquinas e equipamentos, de produtos de borracha e plástico, de produtos de metal e metalurgia básica, de produtos químicos e petroquímicos, de embalagens, edição, impressão e reprodução de gravações, entre outras. 1 a Análise Seade, n o 4, julho

27 Por outro lado, as sub-regiões com menor participação na atividade econômica da RMSP responderam pela redução da parcela dos moradores que se ocupavam em postos de trabalho na própria sub-região. Na sub- -região Norte, a proporção dos que se ocupam na mesma sub-região de residência passou de 56,4% para 48,3%, no período analisado, enquanto na Sudoeste a participação diminuiu de 53,6% para 50,5%. Vale ressaltar que a sub-região Sudoeste é a que mostra maior dependência com a cidade de São Paulo em relação à oferta de postos de trabalho, uma vez que 43,4% dos ocupados que residem nos municípios desta sub-região trabalham na capital, sendo que tal proporção aumentou 1,3% no período analisado. Essa sub-região é a segunda de menor participação no VA da RMSP, respondendo por 3,1%, atrás apenas da sub-região Norte. A pequena importância relativa da sub-região Norte na produção da riqueza regional (1,7% do VA da RMSP) se reflete na baixa capacidade de reter seus ocupados dentro dos seus limites territoriais: apenas 48,3% deles trabalham na própria sub-região. O que chama atenção nesse caso é a participação relativamente maior de ocupados que se deslocam para fora da RMSP. Diversos fatores contribuíram para a menor dinâmica econômica da sub-região Norte. Um deles foi a restrição criada pelas diversas leis de proteção ambiental e de patrimônio histórico em alguns dos seus municípios. A presença da Serra da Cantareira na divisa da zona Norte do município de São Paulo limitou a área de influência da capital nesse sentido. O traçado da linha da Empresa Metropolitano de Transporte Urbano EMTU, que definiu os núcleos urbanos de Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato, colaborou para a caracterização da sub-região Norte como dormitório. Por outro lado, a presença do eixo da Rodovia Anhanguera-Bandeirantes contribui para que parte dos ocupados dessa sub-região se desloque para fora da RMSP, atraídos principalmente para os municípios de Jundiaí e Campo Limpo Paulista, que pertencem à Aglomeração Urbana de Jundiaí. Conclui-se, portanto, que o crescimento econômico dos últimos anos ampliou a possibilidade das pessoas residentes nas sub-regiões de maior participação na geração de riqueza de encontrarem trabalho na própria região de moradia. O mesmo não ocorreu nas regiões de menor dinâmica econômica. Pode-se afirmar que os ocupados tanto na sub-região Norte como na Sudoeste ficaram mais dependentes de ocupações fora das suas respectivas regiões no período a Análise Seade, n o 4, julho

28 NOTA AOS COLABORADORES Os artigos publicados pelo Primeira Análise devem ser relacionados a pesquisas da Fundação Seade. As colaborações podem ser tanto de integrantes da Fundação como de analistas externos. A publicação não remunera os autores por trabalhos publicados. A remessa dos originais para apreciação implica autorização para publicação pela revista, embora não haja obrigação de publicação. A editoria do boletim poderá contatar o autor para eventuais dúvidas e/ou alterações nos originais, visando manter a homogeneidade e a qualidade da publicação, bem como adequar o texto original ao formato dos artigos do Primeira Análise e para isso podem ser realizadas reuniões de ajuste de conteúdo editorial com os autores. É permitida sua reprodução total ou parcial, desde que seja citada a fonte. de contato: edneydias@seade.gov.br NORMAS EDITORIAIS O artigo deverá ser digitado em Word (fonte TIMES NEW ROMAN, corpo 12), contendo no mínimo 15 e no máximo 30 páginas, em espaço duplo. 1 a Análise Seade, n o 4, julho

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