Parecer do GEOTA. ao Estudo de Impacte Ambiental do projecto da Pedreira Arcena

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Parecer do GEOTA. ao Estudo de Impacte Ambiental do projecto da Pedreira Arcena"

Transcrição

1 Página 1 Parecer do GEOTA ao Estudo de Impacte Ambiental do projecto da Pedreira Arcena Lisboa, 10 de Maio de 2011

2 Página 2 Parecer do GEOTA ao Estudo de Impacte Ambiental do projecto da Pedreira Arcena no âmbito do protocolo estabelecido com a C.M. Vila Franca de Xira Lisboa, 10 de Maio de 2011 Sumário O projecto em consulta, a Pedreira Arcena, pretende assegurar a existência de cálcario e margas para, em conjunto com a produção da Pedreira Bom Jesus, alimentar a fábrica de cimento de Alhandra, estendendo o seu funcionamento por um período de 59 anos. Outro objectivo declarado pelo promotor é garantir uma configuração final de lavra compatível com a instalação de células que permitam a expansão do Aterro de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) localizado em Mato da Cruz, também conhecido por Aterro Sanitário de Mato da Cruz (ASMC), uma vez que a actual capacidade das suas células se encontra próxima do esgotamento. Apesar de o EIA se apresentar consistente e bem documentado, tanto na análise da situação de referência como na avaliação de impactes e medidas de minimização, surgiram dúvidas em relação a diversos parâmetros, principalmente aqueles associados à expansão do Aterro. Conforme descrito adiante, consideramos que este EIA carece de estudos mais aprofundados para uma completa percepção dos impactes, tanto junto das populações como dos valores naturais existentes. De acordo com a avaliação efectuada do EIA da Pedreira Arcena consideramos que a justificação do projecto é insuficiente, na actual conjuntura socioeconómica do país, uma vez que a Pedreira Bom Jesus, em exploração pela CIMPOR na mesma área geográfica, garante o abastecimento de matéria-prima para essa empresa por mais 30 anos, dispensando, portanto, a geração de impactes negativos que nalguns aspectos, podem ser significativos. A criação de novos postos de trabalho com a implementação do projecto não se apresenta como relevante face às consequências negativas do empreendimento, e serão provavelmente compensadas negativamente pela depreciação do mercado imobiliário na freguesia de Alverca, que apresenta a maior densidade populacional do concelho de Vila Franca de Xira. Uma vez que se trata na verdade de um projecto conjugado de exploração mineira e Aterro, visando facilitar a expansão do Aterro Sanitário de Mato da Cruz, consideramos que o âmbito do estudo deveria ter sido alargado para contemplar essa vertente do projecto, bem como as alternativas técnicas e de localização do futuro Aterro. Dado ainda o processo de fusão Valorsul/Resioeste, o âmbito geográfico da consulta do público deveria abranger os concelhos servidos por essas duas empresas. Por conseguinte, consideramos c que deverá ser dado um parecer desfavorável a este EIA.

3 Página 3 Introdução Este parecer surge na sequência de um pedido formulado pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, considerando que se encontra a decorrer, à data, a consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da Pedreira Arcena, com término previsto até ao próximo dia 11 de Maio, que este projecto suscita ao GEOTA e à C.M.V.F.X. preocupações relativamente aos impactes ambientais decorrentes da conjugação com a expansão do Aterro Sanitário de Mato da Cruz, conforme é referido nos documentos a que tivemos acesso e ainda, que a actividade de análise e produção de opinião em sede de consulta de EIA faz parte do papel que o GEOTA desempenha enquanto organização representativa da sociedade civil. Este parecer incide nos seguintes aspectos: análise da justificação e antecedentes do projecto; política e estratégia nacional de resíduos; análise do âmbito do EIA; análise de impactes cumulativos desenvolvida, ou não, entre esta Pedreira e outros projectos; análise das alternativas de localização anteriormente propostas; alternativas de tecnologia; análise do Plano de Monitorização; lacunas do EIA; adequação ou não do estudo para a tomada de decisão nesta fase, tendo em conta a fundamentação das soluções propostas. Nos termos do Art.º 4º do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio (republicado pelo DL 197/2005, de 8-11), são objectivos fundamentais da Avaliação de Impacte Ambiental (AIA): a) Obter uma informação integrada dos possíveis efeitos directos e indirectos sobre o ambiente natural e social dos projectos que lhe são submetidos;

4 Página 4 b) Prever a execução de medidas destinadas a evitar, minimizar e compensar tais impactes de modo a auxiliar a adopção de decisões ambientalmente sustentáveis; c) Garantir a participação pública e a consulta dos interessados na formação de decisões que lhes digam respeito, privilegiando o diálogo e o consenso no desempenho da função administrativa; d) Avaliar os possíveis impactes ambientais significativos decorrentes da execução dos projectos que lhe são submetidos, através da instituição de uma avaliação, a posteriori, dos efeitos desses projectos no ambiente, com vista a garantir a eficácia das medidas destinadas a evitar, minimizar ou compensar os impactes previstos. De acordo com essa mesma legislação, entende-se por: "Estudo de impacte ambiental" ou "EIA" - documento elaborado pelo proponente no âmbito do procedimento de AIA, que contém uma descrição sumária do projecto, a identificação e avaliação dos impactes prováveis, positivos e negativos, que a realização do projecto poderá ter no ambiente, a evolução previsível da situação de facto sem a realização do projecto, as medidas de gestão ambiental destinadas a evitar, minimizar ou compensar os impactes negativos esperados e um resumo não técnico destas informações "Impacte ambiental" - conjunto das alterações favoráveis e desfavoráveis produzidas em parâmetros ambientais e sociais, num determinado período de tempo e numa determinada área, resultantes da realização de um projecto, comparadas com a situação que ocorreria, nesse período de tempo e nessa área, se esse projecto não viesse a ter lugar; O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do Plano de Pedreira da Pedreira Arcena foi elaborado pela Visa - Consultores de Geologia Aplicada e Engenharia do Ambiente, S.A., sob solicitação do proponente, CIMPOR INDÚSTRIA DE CIMENTOS, S.A. (adiante designada CIMPOR).

5 Página 5 Pretende-se aqui fazer a ressalva que o parecer do GEOTA, em nenhuma circunstância, deve ser usado para colocar em causa a idoneidade ou competência técnica dos responsáveis pela elaboração do EIA da empresa Visa, nem da empresa CIMPOR, como dono da obra, nem da Valorsul, outra das empresas citadas nos documentos do EIA como parte interessada em todo este processo. Conforme o Resumo Não Técnico (RNT) do EIA, com data de Setembro de 2010 A tipologia de projecto, em fase de projecto de execução, consiste no licenciamento de uma Pedreira de calcário e margas com 71,7 ha. Este projecto encontra-se sujeito a procedimento prévio de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), conforme estipulado no n.º 18 do anexo I do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 197/2005, de 8 de Novembro. No âmbito do procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental do Projecto da Pedreira de calcário e margas Arcena (Projecto de Execução), conforme consta da documentação acedida por esta ONGA, em sede de Autoridade de AIA (APA Agência Portuguesa de Ambiente), a Comissão de Avaliação (CA) efectuou uma apreciação técnica da documentação recebida tendo, nos termos do n.º 5 do artigo 13º do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro, tendo considerado necessária a apresentação de elementos adicionais para efeitos de conformidade do Estudo de Impacte Ambiental (EIA), para o que a empresa consultora elaborou o Aditamento ao EIA, com data de Fevereiro de 2011, tendo por objectivo dar resposta às questões colocadas pela CA.

6 Página 6 Enquadramento do Estudo Análise da justificação e antecedentes do projecto A Pedreira Arcena tem o objectivo de assegurar as reservas disponíveis para o abastecimento da fábrica de cimento de Alhandra por um período de 59 anos, em laboração paralela com a Pedreira Bom Jesus. Acrescenta-se ainda o facto de a matéria-prima da Pedreira Arcena poder corrigir a falta de carbonato de cálcio (CaCO3) que ocorre actualmente na Pedreira Bom Jesus, com um período de vida previsto de 30 anos. O projecto é ainda justificado com uma parceria entre a Cimpor e a Valorsul, para a expansão do Aterro sanitário de Mato da Cruz, visto a capacidade deste se encontrar próxima do esgotamento. O material a explorar na Pedreira Arcena tem como objectivo abastecer a fábrica de cimento de Alhandra, da CIMPOR. Localização De acordo com o plano da Pedreira a selecção da área resulta de uma abordagem metodológica positiva que considera a ocorrência do recurso mineral, a sua localização relativa à unidade de produção, a disponibilidade de terrenos e a sensibilidade ambiental da área. Pretende o projecto localizar a futura Pedreira Arcena imediatamente a Norte da povoação com o mesmo nome, na freguesia de Alverca do Ribatejo, concelho de Vila Franca de Xira, estando previsto que o acesso à Pedreira Arcena se faça a partir do nó de Alverca da A1, seguindo em direcção Noroeste tomando a rotunda de acesso a Vialonga e saindo em direcção a Bucelas (2ª saída), via EN116. Após percorrer cerca de 3 km, toma-se a EM 1250, em direcção a Norte, até à localidade de Mato da Cruz. Nesta localidade

7 Página 7 seguem-se as indicações para o Aterro Sanitário Mato da Cruz, sendo o acesso à Pedreira Arcena realizado por caminho paralelo ao limite Norte do Aterro. Alternativas Nos termos do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio (republicado pelo DL 197/2005, de 8-11), no seu ANEXO III, nº 1, vemos que o conteúdo mínimo do EIA deve contemplar: Descrição e caracterização física do projecto, das soluções alternativas razoáveis estudadas, incluindo a ausência de intervenção, tendo em conta a localização e as exigências no domínio da utilização dos recursos naturais e razões da escolha em função: Das fases de construção, funcionamento e desactivação; Da natureza da actividade; Da extensão da actividade; Das fontes de emissões. Segundo o RNT (Set2010) no EIA foram analisadas duas alternativas, saber: A não implementação deste Projecto alternativa que se afigura de abordagem complexa atendendo, desde logo, à inclusão da área de intervenção em Espaços de Indústria Extractiva (áreas de recursos geológicos complementares massas minerais) e a sua classificação como Área de Reserva de calcários e margas, encontrando-se subjacente, nesta classificação do espaço, a importância do recurso mineral e seu aproveitamento. Assim, deve sempre considerar-se a perspectiva de execução de um Projecto de Pedreira para esta área que, podendo ser distinto na sua forma, induziria, no essencial, a mesma tipologia e a mesma magnitude de impactes. A implementação deste Projecto para este cenário, fez-se a previsão e a avaliação dos impactes que serão gerados com a eventual aprovação e implementação do Projecto, face à situação de referência previamente caracterizada. Assim, considerando a tipologia do Projecto em análise e as características da localização proposta, admite-se que os

8 Página 8 impactes negativos gerados pela laboração da Pedreira irão incidir sobre algumas vertentes do ambiente biofísico, concentrando-se os impactes positivos sobre aspectos de natureza sócio-económica. No EIA consultado não foram consideradas outras alternativas ao projecto, uma vez que, segundo o EIA, a exploração do recurso mineral está directamente dependente da sua localização. Os autores deste parecer são da opinião que deveriam ter sido estudadas alternativas que considerassem a não construção do aterro sanitário (garantindo o cumprimento dos objectivos relativos à ampliação desta infraestrutura). A consideração da expansão do aterro levou a CIMPOR a alterar a configuração da exploração nessa área, com perca de reservas; a condicionar o faseamento da lavra, ao proceder a uma escavação que não acompanha a estratificação; e obrigando, ainda, a proceder de imediato à escavação, antes de proceder à construção da central de beneficiação (britagem) e das infraestruturas de transporte (poço, túnel e correia transportadora), determinando a construção de Aterros temporários. Descrição do Projecto De acordo com o n.º 2 do art. 10.º-A do Decreto-Lei n.º 270/2001, de 6 de Outubro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 340/2007, de 12 de Outubro, a futura Pedreira é de classe 1. O projecto apresentado abrange a totalidade da área alvo de licenciamento e dele faz parte o Plano de Lavra (PL) e Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística (PARP).

9 Página 9 Nos termos declarados nos documentos à consulta do público, para além do Projecto (Plano de Pedreira), sujeito a avaliação de impactes ambientais, serão construídas infra-estruturas complementares, para o tratamento e o transporte do material explorado para a Pedreira Bom Jesus, localizada a Norte da Pedreira Arcena. De acordo com os documentos citados os calcários e margas explorados serão tratados (fragmentados) em britagem blindada (coberta) a localizar na área da Pedreira Arcena. As infra-estruturas de transporte referem-se a um poço, a um túnel e ao circuito da correia transportadora que permitirá o transporte do material explorado da Pedreira Arcena até às instalações industriais da Pedreira Bom Jesus. Importa referir as áreas destinadas ao estaleiro de construção do túnel e do poço, e ao caminho na área da Pedreira Bom Jesus que permitirá a construção e manutenção das infra-estruturas de transporte. Plano de Lavra A Pedreira é constituída pelas seguintes tipologias de áreas, num total de m 2 : Exploração m 2 Zonas de defesa m 2 Instalações de apoio m 2 Área sem actividade extractiva (acessos, reforço da vegetação, outros usos) m 2 A Pedreira terá um período de vida útil de 59 anos, laborando em paralelo com a já licenciada Bom Jesus.

10 Página 10 A Pedreira funcionará ainda junto dos terrenos do já licenciado Aterro de Mato de Cruz e da sua futura expansão, prevista dentro dos terrenos da Pedreira Arcena. A exploração da Pedreira decorrerá de acordo com as seguintes fases: Desmatagem e decapagem Desmonte Carga Transporte Britagem Expedição Desmatação dos terrenos virgens e remoção de terras que cobrem o recursos mineral, com auxilio de escavadoras e dumpers Desagregação do maciço por acção de explosivos Carregamento do material desmontado em dumpers Transporte do calcário e margas da frente de desmonte até à instalação de britagem e dos estéreis para Aterro Fragmentação e classificação granulométrica do calcário e das margas Descarga no poço e transporte por correia até à Pedreira Bom Jesus A exploração será implementada em 4 fases principais: Fase I: Escavação da área da Pedreira consignada para futura expansão do Aterro Sanitário de Mato Cruz (conclusão em 5 anos); Fase II: Escavação da plataforma de instalação da britagem (realizada durante a Fase I); Fase III: Escavação da Pedreira em regime normal (conclusão em 55 anos); Fase IV: Escavação das reservas subjacentes á instalação de britagem (conclusão em 59 anos).

11 Página 11 Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística (PARP) De acordo com a Introdução e objectivos gerais do plano (Cap do EIA) a recuperação será articulada com a lavra e terá início logo que sejam libertadas áreas já exploradas e será executada em 4 fases. Acções de integração imediatas (Fase 0) Estão previstas intervenções imediatas que assentam na criação de cortinas arbóreo-arbustivas. Esta fase será implementada nos primeiros anos dos trabalhos de lavra. Acções de recuperação na zona de expansão do ASMC e na plataforma da britagem (Fase 1) Realizadas assim que a configuração da Fase I e Fase II da lavra atinjam a sua forma final. Estas acções contemplam operações de Aterro, de espalhamento da terra vegetal, de sementeiras e de plantações. Esta fase terá uma duração aproximada de 2 anos. Acções de recuperação intermédia (Fases 2 e 3) - As intervenções intermédias de recuperação serão iniciadas assim que a configuração da lavra atinja a sua forma final A duração das Fases 2 e 3 será de cerca de 25 anos para cada uma, sendo que os dois primeiros anos da Fase 2 serão realizados em simultâneo com a Fase 1. Acções de recuperação final (Fase 4) - Recuperação final das áreas ocupadas pela Fase IV da lavra. Estima-se que esta fase tenha uma duração aproximada de 5 anos após a conclusão da Fase III da lavra e da Fase 3 da recuperação paisagística, ao que se seguem dois anos de trabalhos de conservação e de manutenção.

12 Página 12 A duração total prevista para a recuperação será de cerca de 60 anos, ao que se seguem 2 anos de trabalhos de conservação e de manutenção. Análise sumária dos aspectos formais do EIA O EIA em apreço segue, em geral, as disposições da legislação em vigor para este tipo de avaliações. Analisamos, a seguir, outros aspectos que, no nosso entender, deveriam ter sido também avaliados, tendo em especial consideração que a principal motivação declarada para o desenvolvimento deste projecto de Pedreira se prende com a intenção da Valorsul em expandir o Aterro Sanitário de Mato da Cruz. Análise do âmbito do EIA A definição de âmbito de um EIA caracteriza-se por identificar, analisar e seleccionar as vertentes ambientais significativas que podem ser afectadas por um determinado projecto e sobre as quais o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) deve incidir (Decreto-Lei n.º 69/2000, Artigo 2º, alínea h). Embora a submissão de uma proposta de definição de âmbito seja um processo facultativo, o processo de definição de âmbito de um EIA é essencial e determina a qualidade da caracterização dos impactes ambientais e sociais dos projectos em análise. O presente EIA cumpre, de um modo geral, a estrutura recomendada pelo DL n.º 69/2000 e pela Portaria n.º330/2001. Há, no entanto, aspectos relevantes a apontar: Os projectos complementares ou subsidiários ao empreendimento são deficientemente caracterizados. Especificamente, o EIA prevê, na pág. 51 do

13 Página 13 referido estudo, a expansão do Aterro de Mato Cruz, da responsabilidade da Valorsul, para Este, em terrenos que integrarão a Pedreira Arcena, após a exploração do recurso mineral. A reforçar esta ideia consta ainda que o objectivo da primeira fase da exploração da Pedreira Arcena é o de permitir a ampliação do Aterro Sanitário de Mato da Cruz. O presente EIA não tem por âmbito a AIA (Avaliação de Impacte Ambiental) do projecto Pedreira + Aterro, resultado de um consórcio entre a Cimpor e a Valorsul, sendo esta uma lacuna importante do estudo. O EIA deveria abranger claramente a identificação de casos de impactes cumulativos significativos associados aos projectos da envolvente e definir os objectivos da sua avaliação em função desta identificação. Posto isto, o EIA não cumpre, na totalidade, os objectivos fundamentais do DL n.º 69/2000 de obter uma informação integrada dos possíveis efeitos directos e indirectos sobre o ambiente natural e social dos projectos que lhe são submetidos. Um outro aspecto, subsidiário desta argumentação, é o seguinte: a assumir que se trata efectivamente de um projecto de consórcio CIMPOR+Valorsul, então, a consulta do público, nessa situação, deveria ter sido alargada a todos os municípios servidos pela Valorsul e Resioeste, uma vez que estas duas empresas se encontram em processo de fusão, o que remete também para a questão do estudo e fundamento da necessidade e das alternativas de localização do novo aterro sanitário, pois é também disso que se trataria. Nada disso foi feito.

14 Página 14 Análise dos descritores, servidões e riscos Clima Destaca-se, neste aspecto, a destruição do coberto vegetal poderá afectar o microclima por diminuição da evapotranspiração, apesar de ser pouco significativo. O regime de ventos (dominante de NW) também facilitará o transporte aéreo de sedimentos resultantes da exploração da Pedreira até à localidade de Arcena em dias secos. Geologia e geomorfologia Como ficou claro na apreciação técnica da Comissão de Avaliação (CA), a caracterização da estrutura e tectónica da área de implantação do projecto encontra-se muito incompleta no EIA, baseando-se unicamente em dados recolhidos por foto-interpretação e, de acordo com o plano de Pedreira, na cartografia realizada na encosta imediatamente a Norte da área de estudo, e apenas na medição de planos de estratificação ao longo dos caminhos que cortam a área da Pedreira. De acordo com o plano, a cartografia geológica assume particular importância por constituir uma ferramenta essencial na identificação e localização das formações geológicas que afloram no terreno (...) o estudo da cartografia geológica e das principais falhas que compartimentam a massa mineral, constituem a base do conhecimento geológico do maciço de Arcena, sendo que consideram que a identificação das falhas e respectiva cinemática será fundamental para a compreensão da fracturação que afecta o maciço rochoso, influenciando, fortemente, o planeamento do desmonte. Ou seja, o conhecimento da cartografia geológica deve influenciar fortemente o plano de lavra, condicionando fortemente o método de desmonte a aplicar e ao

15 Página 15 poderem aparecer, numa mesma frente de desmonte, formações com diferentes características. Em resposta às questões levantadas pela CA, a caracterização da tectónica regional foi complementada com novos trabalhos de campo realizados pelos técnicos da CIMPOR, tendo apenas sido apresentada uma figura com a actualização da rede de fracturas e respectivas estratificações na área da Pedreira. Não foram referidas as influências destes novos dados nos planos de lavra e métodos de desmonte. Quanto à eventual existência de fenómenos cársicos superficiais ou subterrâneos, dúvidas também apresentadas pela CA, tal não é referido no capítulo dedicado à geologia e geomorfologia do EIA. Os autores do EIA dizem não ter identificado (em diversas saídas de campo) quaisquer fenómenos cársicos superficiais ou subterrâneos na área da Pedreira. No entanto, em resposta à questão da CA quanto à execução de uma prospecção espeleoarqueológica mais aprofundada, o proponente afirma só ser viável efectuar a avaliação requerida aquando do acompanhamento arqueológico dos trabalhos de corte de vegetação e descubra do terreno para a exploração, devido à fraca visibilidade do terreno causada pela densidade da vegetação. Embora não tenham sido identificados indícios da presença de cavidades com potencial interesse arqueológico e espeleológico, é da opinião dos autores do parecer que a sua presença não deve ser excluída do âmbito dos factores ambientais Geologia e Ecologia, como preconiza o estudo. No entanto, reconhece-se que a caracterização litológica da área da Pedreira, conjuntamente com os resultados obtidos nas sondagens, não apresenta as condições mais propícias para a

16 Página 16 formação de fenómenos cársicos com significativa importância, tal como refere o EIA. As campanhas de monitorização feitas em resposta ao aditamento permitiram identificar possíveis falhas, que poderão ter influência na morfologia da Pedreira e dos Aterros sanitários tanto o já existente como a expansão. Assim, o estudo da presença de factores que motivem o escorregamento ou tombamento de blocos (e.g. estratificação e fracturação) e fenómenos de aluimento (e.g. presença de grandes cavidades cársicas preenchidas com terra rossa), são de extrema importância para a garantia da estabilidade das escavações e da sua vizinhança, especialmente o ASMC. No estudo não é apresentada nenhuma caracterização geomorfológica da área ocupada actualmente ASMC e como já mencionado não retira conclusões da geomorfologia levantada na área de exploração. Acrescentando que foi possível observar, em zonas de corte recente, ocorrência de fosseis reveladores da existência de património paleontológico que deveria ser, na mesma medida, estudado e acompanhado para todas as operações que envolvam o revolvimento da camada superior do solo (Plano de Monitorização) e o registo de todas as ocorrências patrimoniais, para memória futura. Consideramos que deverão ser desenvolvidos estudos que garantam a estabilidade do actual Aterro onde estão depositadas 6 milhões de toneladas de resíduos, bem como da sua futura expansão. Recursos hídricos superficiais No EIA, a alteração do ciclo hidrológico do rio Crós Cós é considerada pouco significativa, apesar de prevista uma ocupação do vertente esquerda da bacia

17 Página 17 hidrográfica e afectação de talvegues de regime torrencial de 1.ª e 2.ª ordens principalmente na nova célula do Aterro, segundo foi possível verificar por inspecção visual em visita realizada ao terreno embora estejam projectadas bacias de decantação. Embora algumas das linhas de água cartografadas dentro da área de intervenção sejam consideradas inexpressivas e o rio Crós Cós como não afectado, constatámos que o talvegue sobre o qual será implantado o Aterro possui alguma importância física, com boas probabilidades de alterar o regime de contribuição ao rio Crós Cós. Ao contrário do que está expresso em relação à não condução de um incremento da área impermeabilizada das pequenas bacias hidrográficas em apreço, o Aterro implicará forçosamente a impermeabilização das respectivas células. Ao nível da drenagem superficial, não são abordados os efeitos da nova célula do Aterro que irão ocupar, na totalidade da expansão, segundo o parecer constate Anexo V do aditamento complementar, da autoria do Eng.º António Carmona Rodrigues (9 de Fevereiro de 2011), 12,9 ha dos 71,7 ha destinados à exploração da Pedreira. Aliás, nesse parecer, reconhece-se que O projecto de Pedreira de Arcena é na realidade um projecto combinado de exploração mineira e de destino final de resíduos como extensão ao Aterro existente há vários anos em Mato da Cruz.!

18 Página 18 Recursos hídricos subterrâneos Neste aspecto, chamamos a atenção que a vibração provocada pelo sistema de exploração previsto para a Pedreira poderá provocar uma maior fracturação das camadas de calcários, promovendo o aumento irreversível da permeabilidade e das condições hidro-geológicas de referência. Quanto às águas subterrâneas, atendendo à cota do piso base de exploração prevista no Projecto (90 m), ao inventário hidrogeológico efectuado, e à ausência de intersecção do nível freático nas sondagens de reconhecimento geológico efectuadas não se prevê a afectação do nível freático. No entanto, tal como descrito na caracterização da situação de referência, a informação disponível sobre a piezometria não permite concluir acerca da continuidade hidráulica dos pontos amostrados. A monitorização do nível freático, tal como proposta no Capítulo V, permitirá estabelecer a tendência evolutiva do nível freático e a aferição da certeza, da magnitude e da importância deste impacte. De qualquer modo e como é reconhecido no estudo da área afecta ao estudo, a zona de expansão do Aterro, pela diferença de permeabilidade entre as várias camadas de calcários margosos, margas e argilas, tem alta probabilidade de existência de aquitardos suspensos, não sendo fornecida informação sobre a zona do actual ASMC. No EIA é reconhecido o risco de contaminação de águas subterrâneas por infiltração resultante de descargas acidentais de efluentes líquidos domésticos com origem nas infra-estruturas de suporte à actividade extractiva, derrames resultantes da má manipulação de substâncias solúveis perigosas. O estudo também reconhece que o desmonte com recurso a explosivos deverá provocar um incremento da permeabilidade secundária, por

19 Página 19 aumento da fracturação do maciço calcário, devendo originar maior drenagem de água subterrânea para o interior da corta, ainda que muito pouco significativo à escala do aquífero. No entanto, como não é considerado no EIA o ASMC não é avaliado o potencial risco de contaminação agravado pela alteração na geomorfologia resultante dos rebentamentos do processo extractivo. Qualidade da água Dado o histórico de queixas da população nessa matéria, pensamos que será necessário efectuar mais estudos de despiste de causalidade entre os lixiviados que tenham escapado da contenção do Aterro dos que eventualmente possam ter contaminado os aquíferos e águas superficiais. Os impactes da futura expansão do Aterro pela actual zona de talvegue não foram suficientemente estudados, especialmente em termos de medidas minimizadoras. Qualidade do ar Embora este seja um dos descritores mais importantes no licenciamento de uma Pedreira, especialmente no que toca às partículas (o único poluente analisado no estudo), mas também devido a emissões de gases de escape associados ao transporte dos materiais. No plano proposto os impactes deste descritor estão minimizados por diversos sistemas de controlo de emissões, desde a central de britagem, à rega dos acessos, ao transporte de materiais por túnel ou passadeiras blindadas. Também os poluentes atmosféricos derivados da emissão de escapes por transporte estão muito minimizados pela ausência de viagens diárias de camiões com materiais extraídos.

20 Página 20 Os pontos de amostragem apresentam alguma correlação com a proximidade às Pedreiras, no entanto o valor total não é considerado significativo. Mais uma vez não se consideram os impactes cumulativos da existência de um Aterro na área de estudo, que poderá aumentar a concentração de partículas na zona de Arcena devido aos processos de exploração (embora o teor total de partículas possa manter-se igual, uma vez que o Aterro actualmente em funcionamento estará selado). Além das emissões de partículas seriam de estudar as emissões próprias do Aterro, especialmente o metano (CH4). Ruído Ambiental Este é outro dos descritores de especial relevância no licenciamento de uma Pedreira, especialmente quando inserida na vizinhança de habitações. Neste descritor, embora sejam preconizadas medidas de minimização, a afectação das populações será um pouco maior especialmente quando considerando a incomodidade causada pelas explosões (aspecto que só foi considerado em aditamento). No entanto, de uma forma geral e através do plano de monitorização proposto no estudo, estes impactes podem ser mitigados. Uma vez mais, falta ao estudo analisar os efeitos conjuntos da expansão do Aterro+Pedreira, uma vez que, tal como no descritor Poluição do Ar, a exploração do Aterro aproxima a fonte de emissão da localidade de Arcena, actuando conjuntamente com o ruído da Pedreira e tendo um potencial de incumprimento legal.

21 Página 21 Vibrações As vibrações serão introduzidas principalmente pelo processo de exploração da Pedreira pelo movimento de veículos pesados. A vibração resultante das explosões é uma das pressões que potencialmente pode gerar mais impactes neste projecto. Apesar disso, o seu estudo foi muito superficial. Ao longo do EIA reconhece-se várias vezes a influência das vibrações em materiais de diferentes densidades e vazios no maciço calcário, mas em nenhum momento essas preocupações são expressas em relação ao actual ASMC, que se encontra encostado à fase I do plano de lavra. Reconhecese a influência sobre as habitações vizinhas, considerando (para efeitos de modelação) que estas se encontram em bom estado de conservação inicial. Considera-se, aquando da lavra da plataforma do poço, que as vibrações podem afectar a estabilidade desta estrutura. Já foi mencionado na geomorfologia que as vibrações têm um papel decisivo na segurança da exploração. O RNT do EIA é claro sobre essa matéria: Assim, efectuar-se-ão as medições das vibrações provocadas pela exploração da Pedreira e verificar-se-á se as vibrações provocadas não implicam qualquer perigo para as construções existentes na envolvente. Como medida minimizadora, opta-se por determinar a diminuição da quantidade de explosivos utilizados e o recurso a retardos que permitam diminuir a quantidade de vibrações aquando da proximidade das casas. Monitorizar-se-ão as vibrações provocadas pelos desmontes para que não sejam ultrapassados os valores de segurança para as construções existentes. Optou-se por incluir as vibrações no Plano de Monitorização (p.18).

22 Página 22 No entanto e embora exista um Aterro sobre o mesmo sedimento calcário, repleto de materiais com diferentes densidades e vazios resultantes da degradação de resíduos biológicos, assente sobre membranas com limites de resistência, a influência da vibração sobre estas estruturas não foi considerada. E, caso existam impossibilidades técnicas para o estudo da influência da vibração sobre estas estruturas, pensamos que deve ser seguido o princípio da precaução. O mesmo é válido para a ampliação do Aterro, que estará em funcionamento paralelamente à extracção mineira, pelo que, caso não sejam asseguradas garantias de estabilidade e segurança desta estrutura é nossa opinião que o Aterro nunca poderá ser executado nesta localização. Consideramos que a ausência de impactes negativos sobre o Aterro existente e futuro, bem como a pouca significância dos impactes sobre as construções existentes na envolvente não foi cabalmente demonstrada neste EIA. Biologia. Aceitamos a avaliação efectuada no EIA. Solos No EIA só é considerado o uso exclusivamente agrícola, classificado como de baixa aptidão. Embora concordando com esta avaliação, também poderiam ter sido aqui enquadradas outras actividades, como a pastorícia, a silvicultura ou a caça, ou mesmo actividades de desportos de contacto com a natureza, como o pedestrianismo, cicloturismo, BTT, etc., aproveitando a proximidade ao núcleo urbano e o excelente sistema de vistas que seria proporcionado após o encerramento definitivo do Aterro sanitário de Mato da Cruz e no caso de não

23 Página 23 desenvolvimento do projecto de Pedreira nesse local (Alternativa 0 ), bem entendido. Paisagem O EIA considera positivo o enchimento completo de uma parte da área explorada mediante utilização como Aterro sanitário no âmbito do PARP. Pelo contrário, esse enchimento afigura-se-nos negativo, já que elimina um talvegue natural de contribuição para o rio Crós Cós e com algum relevo visual. O projecto prevê a exploração desta célula dentro da 1.ª fase e com uma duração de 5 anos. Sendo um vale relativamente demarcado, este período parece natural, considerando a relativa escassez de material de Pedreira para explorar na zona para onde se pretende a expansão do Aterro Sanitário de Mato da Cruz. Socioeconomia No EIA, o capítulo da socioeconomia foca diversos impactes positivos da implementação da Pedreira nomeadamente: A actividade extractiva representa, do ponto de vista da socioeconomia, um factor de desenvolvimento importante, sendo, neste domínio, um pólo de dinamização económica, gerador de emprego directo e indirecto e polarizador de diversidade das actividades economias locais e regionais. Este ponto é positivo no desenvolvimento económico das comunidades da envolvente. O EIA foca também a articulação do presente projecto de exploração de Pedreira com a ampliação do Aterro Sanitário de Mato da Cruz, prevendo um impacte positivo pelo emprego. Embora neste descritor o EIA foque os impactes

24 Página 24 positivos da integração do projecto de expansão do Aterro nos terrenos e fase de exploração da Pedreira, nos restantes descritores a existência da laboração paralela do projecto com a nova célula do Aterro é omissa na avaliação de impactes. Considera-se esta uma lacuna do presente estudo, uma vez que a fase de funcionamento da nova célula do Aterro compreende um conjunto de impactes que deveriam ser avaliados em conjunto. A expansão do Aterro de Mato de Cruz é ainda apontada como impacte positivo na melhoria do sistema de tratamento de resíduos dos concelhos onde a Valorsul opera mas omitem-se os impactes ambientais directos da sua implementação naquele local e nem se coloca a hipótese de existirem alternativas de projecto. Ao nível de impactes ambientais derivados da Pedreira sobre as populações da envolvente, o EIA remete, neste capítulo, para a avaliação de outros descritores ambientais onde o assunto é focado com mais profundidade. Neste capítulo deveria ter sido feita uma análise mais profunda ao nível de efeitos de desvalorização territorial, decorrentes da implementação de mais uma unidade industrial na área. Deveria também ter sido avaliado o efeito da afectação da paisagem junto da população a respectiva qualidade associada, sofrendo o efeito cumulativo do contexto de exploração simultânea de outras Pedreiras e dos Aterros. Irá ainda ocorrer perda de valor de área afecta a REN e a espaços agroflorestais que não foi analisado.

25 Página 25 Há ainda a considerar que o EIA não teve em atenção a crise de conjuntura no sector da construção civil, que tem levando a uma redução no consumo de cimento e derivados para esse sector. Ordenamento do território e planeamento municipal Regime Jurídico da Reserva Ecológica Nacional (RJREN): Decreto-Lei n.º 166/2008, de 22 de Agosto; Declaração de Rectificação n.º 63-B/2008, de 21 de Outubro e Portaria n.º 1356/2008, de 28 de Novembro. De acordo com a planta de delimitação da REN no concelho de Vila Franca de Xira, a área de implantação da Pedreira Arcena está integrada na REN por abranger Áreas Estratégicas de protecção e recarga de aquíferos, Área com elevado risco de erosão hídrica do solo e Cursos de água e respectivo leitos e margens. O projecto insere-se nas categorias consideradas compatíveis, de acordo com o Anexo II do Decreto-Lei no 166/2008, de 22 de Agosto, relativo ao Regime Jurídico da Reserva Ecológica Nacional. Nos termos do n.º 1 do artigo 20.º do referido Decreto-lei, nas áreas integradas na REN são interditos os usos e as acções de iniciativa pública ou privada que se traduzam em operações de loteamento, obras de urbanização, construção e ampliação, vias de comunicação, Aterros, escavações e destruição do revestimento vegetal não incluindo as acções necessárias ao normal e regular desenvolvimento agrícola do solo e das operações correntes de condução e exploração dos espaços florestais. De acordo com os n.os 2 e 3 do artigo 20.º do citado decreto-lei, constituem excepção os usos e as acções compatíveis com os objectivos de protecção ecológica e ambiental e de prevenção e redução de riscos naturais, desde que não coloquem em causa as funções

26 Página 26 desempenhadas pelas respectivas áreas (anexo I do referido decreto-lei) e estejam simultaneamente previstas no anexo II do DL 166/2008, de 22 de Agosto. Atendendo ao especificado nas linhas anteriores, o projecto configura usos e acções compatíveis com os objectivos de protecção ecológica e ambiental e de prevenção e redução de riscos naturais. Pelo n.º 3, artigo 20.º do DL 166/2008, a compatibilidade dos usos e acções previstos no projecto com os objectivos da REN, implica também o cumprimento do seguinte: 1. Não coloque em causa as funções das respectivas áreas afectadas, nos termos do anexo I do DL 166/2008, de 22 de Agosto; 2. Observe as condições estabelecidas na Portaria 1356/2008 para a respectiva viabilização: a. Conformidade com os instrumentos de gestão territorial vinculativos; b. A autorização de ampliação da Pedreira implica ainda o cumprimento cumulativo dos seguintes requisitos: i. Esteja prevista e regulamentada em plano municipal de ordenamento do território; ii. Seja reconhecida, pela autarquia, como revestindo interesse público municipal; iii. No caso de ampliação, deve a mesma ser justificada por razões de necessidade decorrente do uso existente; iv. Seja comprovada, pelo requerente, a inexistência de alternativas de localização viável em áreas não integradas na Reserva Ecológica Nacional; v. No caso de a exploração não ser sujeita a procedimento de avaliação de impacte ambiental, nos termos da legislação aplicável, a pretensão está sujeita a um procedimento de avaliação de incidências ambientais. Este procedimento segue, com as devidas

27 Página 27 adaptações, o estabelecido nos artigos 5.º a 9.º do Decreto -Lei n.º 225/2007, de 31 de Maio; vi. No âmbito da avaliação de impacte ambiental ou de incidências ambientais deverão ser apresentadas medidas de compensação ambiental, a executar na fase de exploração e pós - exploração, podendo ainda apresentar medidas de recuperação de outras Pedreiras ambientalmente degradadas; vii. Nos leitos dos cursos de água a mobilização e extracção de inertes pode ser autorizada desde que previstas em planos específicos de gestão de extracção de inertes em domínio hídrico ou se destine a melhorar as condições de funcionamento do curso de água ou se enquadre na implementação de uma utilização do domínio hídrico ou se enquadre numa medida de conservação e reabilitação da rede hidrográfica e zonas ribeirinhas, nos termos previstos no artigo 33.º da Lei da Água. No caso de projectos sujeitos a procedimento de AIA, a pronúncia favorável da comissão de coordenação e desenvolvimento regional no âmbito desses procedimentos compreende a emissão de autorização (n.º 7, artigo 24.º do DL 166/2008, de 22 de Agosto. A Pedreira Arcena reúne as condições para ser viabilizada no âmbito do RJREN (n.º 3 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 166/2008 de 22 de Agosto), em virtude de se encontrar prevista e regulamentada no PDM. Os requisitos necessários em legislação são justificados no EIA e respectivos aditamentos, para a construção da Pedreira, cumprindo assim os pressupostos necessários para a sua implementação em REN. No entanto, e tendo em conta que o âmbito do EIA não prevê a fase de exploração da expansão do Aterro de Mato de Cruz, não é possível a verificação

28 Página 28 do cumprimento integral dos condicionalismos impostos ao projecto em matéria do regime jurídico da REN. De notar que no anexo II do RJREN apenas constam as Pedreiras. Sobre os Aterros não existem excepções previstas. Em Diário da República, o PDM do Concelho de V.F.X. foi alterado em 2010 e prevê a zona de expansão do Aterro. Nos mapas do EIA, essa zona de expansão é assinalada como REN, o que levanta a dúvida se o EIA contemplou a cartografia mais actualizada. No EIA afirma-se que o ponto vii) subalínea B2, carece de autorização da ARH: A acção em causa enquadra-se no âmbito das utilizações domínio hídrico definidas como Aterros e escavações pelo Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de Maio, para a qual será solicitado a Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Tejo a respectiva autorização no decurso do procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental. (pág. IV.57 do EIA). Não nos foi possível identificar tal autorização na documentação consultada, pelo que se coloca a dúvida se a mesma foi, de facto, emitida. A área destinada à expansão do Aterro de Mato de Cruz encontra-se localizada em área de Cabeceiras de Linhas de Água e Linhas de Água pelo que é importante incluir a sua análise e justificação para os pontos acima descritos. Esta avaliação poderá exigir novas medidas de mitigação inerentes ao funcionamento da Pedreira, no caso de análise conjunta dos impactes sobre as áreas afectas à REN, podendo alterar as justificações referidas no EIA para os pontos vi. e vii. do anexo II do DL 166/2008. Só a avaliação integrada de ambos os projectos que vão ser implementados na área afecta à REN permitirá

29 Página 29 perceber se a exploração da Pedreira vai salvaguardar os pontos acima descritos. Neste aspecto é bastante referir que a desafectação da área da REN de expansão do Aterro de Mato de Cruz, num total de ,53 m 2, ficou condicionada, conforme deliberação da extinta CNREN em 13 Maio No documento relativo da extinta CNREN em 13 Maio 2009 a REN, da responsabilidade da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, é inequivocamente referido que a alteração corresponde à opção estratégica municipal de criar condições para a instalação de actividades económicas nas freguesias rurais. A ocupação fica condicionada à prévia exploração do recurso geológico e à posterior apresentação de estudo geotécnico para a totalidade da unidade operativa que, caso identifique a presença de fenómenos de instabilidade geotécnica, tem de ser acompanhado das soluções técnicas de ocupação que comprovem a inexistência de riscos de segurança para pessoas e bens. i É ainda importante referir que não foi realizado qualquer estudo geotécnico referente à potencial instabilidade do Aterro actual e do futuro Aterro com a actividade da Pedreira de Arcena. Património arqueológico e construído Refere-se no RNT que Relativamente ao património arqueológico e construído, no decurso dos trabalhos de campo efectuados identificaram-se sítios com interesse arqueológico no acesso a Pedreira. Também no interior da Pedreira se identificaram ocorrências patrimoniais. Assim, foram identificados impactes negativos decorrentes da implementação do projecto. No entanto, e como

30 Página 30 medida de minimização geral, recomenda-se a execução de acompanhamento arqueológico para todas as operações que envolvam o revolvimento da camada superior do solo (Plano de Monitorização) e o registo de todas as ocorrências patrimoniais, para memória futura. De um modo geral, concordamos com essa avaliação. Política e Estratégia Nacional de Resíduos Uma vez que ficou demonstrado que este é um projecto conjugado de exploração mineira e Aterro sanitário, importa aqui referir que a deposição em Aterro é um tratamento de fim de linha, quando todas as outras opções de tratamento já não são técnica ou economicamente viáveis. Nesse sentido, o que recomendamos que sejam avaliados os procedimentos ao nível da Valorsul de modo a reduzir a quantidade de resíduos que actualmente é depositada no Aterro Sanitário de Mato da Cruz, especialmente em consequência do processo de fusão dessa empresa com a Resioeste, justificado pelo argumento da redução em 2/3 do quantitativo total de resíduos dos 2 sistemas, considerados em separado. Conclusões De acordo com a avaliação efectuada do EIA da Pedreira Arcena, consideramos que a justificação do projecto é insuficiente, na actual conjuntura socioeconómica do país, uma vez que a Pedreira Bom Jesus, em exploração pela CIMPOR na mesma área geográfica, garante o abastecimento de matériaprima para essa empresa por mais 30 anos, dispensando, portanto, a geração de impactes negativos que, nalguns aspectos, podem ser significativos.

31 Página 31 A criação de novos postos de trabalho com a implementação do projecto não se apresenta como relevante face às consequências negativas do empreendimento, e serão provavelmente compensadas negativamente pela depreciação do mercado imobiliário na freguesia de Alverca, que apresenta a maior densidade populacional do concelho de Vila Franca de Xira. Uma vez que se trata na verdade de um projecto conjugado de exploração mineira e Aterro, visando facilitar a expansão do Aterro Sanitário de Mato da Cruz, consideramos que o âmbito do estudo deveria ter sido alargado para contemplar essa vertente do projecto, bem como as alternativas técnicas e de localização do futuro Aterro, bem como, as respectivas medidas de mitigação de impactes. Consequentemente, dado o processo de fusão Valorsul/Resioeste, e que o âmbito geográfico da consulta do público deveria abranger os concelhos servidos por essas duas empresas. Por conseguinte, consideramos que deverá ser dado um parecer desfavorável a este EIA,, pelos argumentos que apresentámos neste documento. i CMVFX, 1ª REVISÃO DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA - RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL MEMÓRIA DESCRITIVA, OUTUBRO de 2009, disponível em:

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA Guerreiro, Humberto Eng. de Minas - Visa Consultores, S.A., Oeiras. 1. INTRODUÇÃO Na exploração de minas e

Leia mais

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo As associações são a expressão do dinamismo e interesse das populações que entusiasticamente se dedicam e disponibilizam em prol da causa pública. As associações

Leia mais

Boas práticas ambientais e melhores técnicas disponíveis na industria extractiva

Boas práticas ambientais e melhores técnicas disponíveis na industria extractiva centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Boas práticas ambientais e melhores técnicas disponíveis na industria extractiva C. M. Porto Mós M s 24/02/2010 25022010 1 centro tecnológico

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL

DECLARAÇÃO AMBIENTAL C Â M A R A M U N I C I P A L D E S I N E S DECLARAÇÃO AMBIENTAL Atento ao parecer das entidades consultadas e às conclusões da Consulta Pública, relativos ao procedimento de Avaliação Ambiental Estratégica

Leia mais

Município de Valpaços

Município de Valpaços Município de Valpaços Regulamento Municipal de Atribuição de Apoios às Freguesias Preâmbulo A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro aprovou o regime jurídico das autarquias locais, o estatuto das entidades

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 Índice Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 PROJECTO DE DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 860 Dezembro de 2008 Relatório Sobre o Sistema de Controlo Interno das Instituições de Crédito e Sociedades

Leia mais

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais Aviso Apresentação de Candidaturas Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos

Leia mais

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 Revista em Março de 2009 Entidades Municipais, Intermunicipais e Metropolitanas ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO 1 8 OBJECTIVO 9 FUNÇÕES EQUIVALENTES AO COMPROMISSO DO REVISOR

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS. Nota justificativa

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS. Nota justificativa PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS Nota justificativa A criação de novas Zonas e loteamentos Industriais tem como principal finalidade

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO Recentemente foi publicado o Decreto-Lei n.º 220/2006 de 3 de Novembro, o qual alterou o quadro legal de reparação da eventualidade do desemprego dos trabalhadores por conta de outrem.

Leia mais

CONJUNTO COMERCIAL CENTRO COMERCIAL DE PORTIMÃO

CONJUNTO COMERCIAL CENTRO COMERCIAL DE PORTIMÃO CONJUNTO COMERCIAL CENTRO COMERCIAL DE PORTIMÃO RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO (RECAPE) SUMÁRIO EXECUTIVO JULHO DE 2008 Inovação e Projectos em Ambiente 1 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO...

Leia mais

DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL PROJECTO VARIANTE Á EN249-4 ENTRE O NÓ DA A5 (IC15) E A ABRUNHEIRA

DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL PROJECTO VARIANTE Á EN249-4 ENTRE O NÓ DA A5 (IC15) E A ABRUNHEIRA DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL PROJECTO VARIANTE Á EN249-4 ENTRE O NÓ DA A5 (IC15) E A ABRUNHEIRA (Estudo Prévio) I. Tendo por base o Parecer Final da Comissão de Avaliação (CA), as Conclusões da Consulta

Leia mais

Regulamento de Estágio do Mestrado em Desporto 2009

Regulamento de Estágio do Mestrado em Desporto 2009 Instituto Politécnico de Santarém ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR MESTRADO EM DESPORTO REGULAMENTO DE ESTÁGIO Este regulamento enquadra-se no âmbito do artigo 21.º do regulamento específico do

Leia mais

PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS DOMÍNIO - RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL

PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS DOMÍNIO - RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS EIXO PRIORITÁRIO III PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS DOMÍNIO - RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL CÓDIGO DO AVISO: POVT-34-2010-39

Leia mais

Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira

Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira 1 de 9 Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira PREÂMBULO O Hospital Vila Franca de

Leia mais

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP)

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) Manual de Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 15/2007 ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) A avaliação e a determinação com rigor do nível de capital interno

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010)

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010) SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010) 1 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Artigo

Leia mais

Novo Regime Jurídico de Avaliação de Impacte Ambiental (RJAIA)

Novo Regime Jurídico de Avaliação de Impacte Ambiental (RJAIA) 5 de novembro de 2013 Novo Regime Ambiental (RJAIA) Manuel Gouveia Pereira mgp@vda.pt Foi publicado o Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de outubro, que estabelece o novo Regime Ambiental (RJAIA) aplicável

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS PREÂMBULO O regime jurídico geral aplicável aos recintos de espectáculos e divertimentos públicos

Leia mais

ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO PROJECTO DE PEDREIRA DE COVÃO ALTO RESUMO NÃO TÉCNICO. Reformulado

ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO PROJECTO DE PEDREIRA DE COVÃO ALTO RESUMO NÃO TÉCNICO. Reformulado Rua Carlos Belo de Morais 57, 2.º B 2790-231 Carnaxide ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO PROJECTO DE PEDREIRA DE COVÃO ALTO RESUMO NÃO TÉCNICO Reformulado Rua 1.º de Maio, 17 Pé da Pedreira 2025 161 ALCANEDE

Leia mais

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves 1. Introdução A energia eólica é a fonte de energia que regista maior crescimento em todo o mundo. A percentagem

Leia mais

Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS. Nota Justificativa

Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS. Nota Justificativa Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS Nota Justificativa A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovou o regime jurídico das autarquias locais, o estatuto das entidades

Leia mais

Município de Vieira do Minho

Município de Vieira do Minho REGULAMENTO DE ALIENAÇÃO DE LOTES DE TERRENO PARA A FIXAÇÃO DE UNIDADES INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E/OU DE SERVIÇOS NA ÁREA DO MUNICÍPIO DE VIEIRA DO MINHO Nos últimos anos a Câmara Municipal de Vieira do

Leia mais

Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana de Santa Catarina TERMOS DE REFERÊNCIA

Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana de Santa Catarina TERMOS DE REFERÊNCIA Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana de Santa Catarina Câmara Municipal de Sines Departamento de Gestão Territorial Divisão de Planeamento, Ordenamento do Território e Ambiente Novembro de 2012 Índice

Leia mais

UVW 9. SÍNTESE DE IMPACTES

UVW 9. SÍNTESE DE IMPACTES 9. SÍNTESE DE IMPACTES Um dos objectivos fundamentais deste Estudo de Ambiental é o de identificar os impactes diferenciais da utilização de RIP como combustíveis alternativos. Assim, a existência ou não

Leia mais

DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012

DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012 DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012 1. Definições Instrumentos Financeiros OTC - são os instrumentos financeiros descritos no Regulamento de prestação de serviços para

Leia mais

Município de Vila Nova de Poiares Câmara Municipal. Regulamento de Beneficiação de Pequenos Espaços do Domínio Público

Município de Vila Nova de Poiares Câmara Municipal. Regulamento de Beneficiação de Pequenos Espaços do Domínio Público Município de Vila Nova de Poiares Câmara Municipal Regulamento de Beneficiação de Pequenos Espaços do Domínio Público Nota Justificativa A beneficiação e promoção dos pequenos espaços do domínio público

Leia mais

Licenciamento de fossas séticas com sistemas de infiltração

Licenciamento de fossas séticas com sistemas de infiltração SEMINÁRIO OTIMIZAÇÃO NA GESTÃO DE FOSSAS SÉTICAS SESSÃO 1 GESTÃO DE FOSSAS SÉTICAS BOAS PRÁTICAS Licenciamento de fossas séticas com sistemas de infiltração Fernanda Gomes (APA) Simone Martins (APA) Teatro

Leia mais

NORMAS DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO

NORMAS DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO CÂMARA MUNICIPAL DE ALJUSTREL Preâmbulo A Câmara Municipal de Aljustrel, reconhecendo a intervenção do Movimento Associativo, como um parceiro estratégico determinante na promoção e dinamização de atividades

Leia mais

Regimento do Conselho Municipal de Educação

Regimento do Conselho Municipal de Educação Considerando que: 1- No Município do Seixal, a construção de um futuro melhor para os cidadãos tem passado pela promoção de um ensino público de qualidade, através da assunção de um importante conjunto

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS... 4 3. MODO OPERATIVO... 5 4. RESPONSABILIDADES...

PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS... 4 3. MODO OPERATIVO... 5 4. RESPONSABILIDADES... PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS... 4 3. MODO OPERATIVO... 5 3.1. FASE DE PLANEAMENTO (PRÉ-OBRA)...5 3.2. FASE DE CONSTRUÇÃO...5 3.2.1. Deposição

Leia mais

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação 1 REGULAMENTO DA VENDA DE LOTES PARA CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÃO EM LOTEAMENTOS MUNICIPAIS A JOVENS NATURAIS OU RESIDENTES NO CONCELHO DAS CALDAS DA RAINHA Introdução Com o objectivo de fixar jovens nas freguesias

Leia mais

www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A.

www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A. www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A. Janeiro 2014 Enquadramento A promoção da melhoria contínua da qualidade de serviço no

Leia mais

PLANO DE PORMENOR DO PARQUE EMPRESARIAL DE PAÇÔ (3ª revisão)

PLANO DE PORMENOR DO PARQUE EMPRESARIAL DE PAÇÔ (3ª revisão) 1ª Alteração PLANO DE PORMENOR DO PARQUE EMPRESARIAL DE PAÇÔ (3ª revisão) M U N I C Í P I O D E A R C O S D E V A L D E V E Z D I V I S Ã O D E D E S E N V O L V I MENTO E C O N Ó M I C O E U R B A N I

Leia mais

Junta de Freguesia de Ançã

Junta de Freguesia de Ançã REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS ÀS ACTIVIDADES DAS ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS, RECREATIVAS E CULTURAIS DA FREGUESIA DE ANÇÃ A importância do associativismo para o desenvolvimento harmonioso da freguesia

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ CAPÍTULO I Disposições Comuns Artigo 1.º Lei Habilitante O presente

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS Nota justificativa A prossecução do interesse público municipal nas áreas da cultura, da acção social, das actividades

Leia mais

PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO EMPRESA DE SEGUROS Santander Totta Seguros, Companhia de Seguros de Vida S.A., com Sede na Rua da Mesquita, nº 6 - Torre A - 2º - 1070 238 Lisboa, Portugal (pertence ao Grupo Santander). A Santander Totta

Leia mais

Regulamento relativo ao lançamento, liquidação e cobrança de taxas e tarifas devidas pela realização de serviços prestados na área de saneamento

Regulamento relativo ao lançamento, liquidação e cobrança de taxas e tarifas devidas pela realização de serviços prestados na área de saneamento Regulamento relativo ao lançamento, liquidação e cobrança de taxas e tarifas devidas pela realização de serviços prestados na área de saneamento básico. Nota justificativa O Regulamento de Liquidação e

Leia mais

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 11

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 11 MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 11 PREÂMBULO Compete ao município promover acções de interesse municipal, de âmbito cultural, social, recreativo e outros, e exercer um papel dinamizador junto

Leia mais

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação?

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Índice Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Como efectuar uma operação de confirmação de estimativas? Como aceder ao Serviço de Certificação

Leia mais

BREVE ALUSÃO AO DL 61/2011 E SUA RELAÇÃO COM O DL

BREVE ALUSÃO AO DL 61/2011 E SUA RELAÇÃO COM O DL FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA Decreto-Lei n.º 221/85 Agências de viagens e organizadores de circuitos turísticos Processo: nº 2449, despacho do SDG dos Impostos, substituto legal do

Leia mais

ASSENTO DE REUNIÃO. 5ª Reunião do Observatório Nacional dos CIRVER PRESENÇAS. 21 de Julho de 2009

ASSENTO DE REUNIÃO. 5ª Reunião do Observatório Nacional dos CIRVER PRESENÇAS. 21 de Julho de 2009 5ª Reunião do Observatório Nacional dos CIRVER 21 de Julho de 2009 ASSENTO DE REUNIÃO Local: Câmara Municipal da Chamusca - Centro de Empresas Início: 10h30m Fim: 12h30m PRESENÇAS Nome Eng.º Sérgio C.

Leia mais

PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR. Relatório de auditoria para efeitos de supervisão prudencial das empresas de seguros

PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR. Relatório de auditoria para efeitos de supervisão prudencial das empresas de seguros PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR Relatório de auditoria para efeitos de supervisão prudencial das empresas de seguros O revisor oficial de contas (ROC) é reconhecido na legislação e regulamentação em vigor

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS, TARIFAS E PREÇOS (ALTERAÇÃO)

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS, TARIFAS E PREÇOS (ALTERAÇÃO) REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS, TARIFAS E PREÇOS (ALTERAÇÃO) A - ALTERAÇÕES AO REGULAMENTO 1. Alteração do art.º 4º: Artigo 4º - Isenções 1- ( ) 2- ( ) 3- As entidades referidas em 1, através da apresentação

Leia mais

Circular nº 24/2015. Lei nº. 41/2015, de 3 de Junho. 17 de Junho 2015. Caros Associados,

Circular nº 24/2015. Lei nº. 41/2015, de 3 de Junho. 17 de Junho 2015. Caros Associados, Circular nº 24/2015 17 de Junho 2015 Assunto: Lei nº. 41/2015, de 3 de Junho. Caros Associados, 1. Foi publicado no Diário da República, 1ª. Série, nº. 107, de 3 de Junho de 2015, a Lei nº. 41/2015, de

Leia mais

REGULAMENTO PARA PLANOS DE COMERCIALIZAÇÃO E VENDA. Capítulo I. Objecto e condições de elegibilidade das candidaturas. Artigo 1º.

REGULAMENTO PARA PLANOS DE COMERCIALIZAÇÃO E VENDA. Capítulo I. Objecto e condições de elegibilidade das candidaturas. Artigo 1º. REGULAMENTO PARA PLANOS DE COMERCIALIZAÇÃO E VENDA Capítulo I Objecto e condições de elegibilidade das candidaturas Artigo 1º (Objecto) O Presente Regulamento tem por objecto a fixação das condições de

Leia mais

EIXO PRIORITÁRIO III PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS (RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL)

EIXO PRIORITÁRIO III PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS (RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL) AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS EIXO PRIORITÁRIO III PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS (RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL) OOOOOOOOO 17 de Março de 2008 AVISO PARA

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º Operações imobiliárias - Aplicação do modelo contratual de "Office Centre" Processo: nº 3778, despacho do SDG dos Impostos,

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia 6.2.2003 L 31/3 REGULAMENTO (CE) N. o 223/2003 DA COMISSÃO de 5 de Fevereiro de 2003 que diz respeito aos requisitos em matéria de rotulagem relacionados com o modo de produção biológico aplicáveis aos

Leia mais

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL LIGEIRA

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL LIGEIRA NOTA JUSTIFICATIVA 1º-O presente Regulamento, tem como principal objectivo compilar as alterações a que a versão inicial foi sujeita e expurgá-lo de algumas dificuldades de leitura e interpretação que

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE VILA VELHA DE RÓDÃO

REGULAMENTO MUNICIPAL DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE VILA VELHA DE RÓDÃO CÂMARA MUNICIPAL DE VILA VELHA DE RÓDÃO REGULAMENTO MUNICIPAL DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Índice PREÂMBULO...3

Leia mais

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO -

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Objecto O presente regulamento interno destina-se a definir e dar a conhecer os princípios a que obedece a constituição,

Leia mais

MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E ENERGIA. Diário da República, 1.ª série N.º 229 26 de novembro de 2014 5977

MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E ENERGIA. Diário da República, 1.ª série N.º 229 26 de novembro de 2014 5977 Diário da República, 1.ª série N.º 229 26 de novembro de 2014 5977 c) Atualização dos planos a que se refere a alínea a): 130 ; d) Atualização dos planos a que se refere a alínea b): 1230. 2 As importâncias

Leia mais

MUNICÍPIO DE ALCOCHETE CÂMARA MUNICIPAL REGULAMENTO DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO

MUNICÍPIO DE ALCOCHETE CÂMARA MUNICIPAL REGULAMENTO DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO MUNICÍPIO DE ALCOCHETE CÂMARA MUNICIPAL REGULAMENTO DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO Introdução 1. As Autarquias locais desempenharam ao longo dos últimos anos um papel insubstituível no desenvolvimento

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA

CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA Regulamento de Estágio para Ingresso nas Carreiras do Grupo de Pessoal Técnico Superior, Técnico e de Informática do Quadro de Pessoal da Câmara Municipal de Moura PREÂMBULO Publicado

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR Município de Rio Maior CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR Regimento Preâmbulo A Lei nº 159/99, de 14 de Setembro, estabelece na alínea b) do nº2, do seu artigo 19, a competência dos órgãos municipais

Leia mais

Ministério dos Petróleos

Ministério dos Petróleos Ministério dos Petróleos Decreto Executivo nº 197/08 de 16 de Setembro Considerando a necessidade do estabelecimento de disposições relativas ao estatuto das entidades inspectoras das redes e ramais de

Leia mais

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 DOIS CONCEITOS FUNDAMENTAIS «área de reabilitação urbana» - cuja delimitação pelo município

Leia mais

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PROGRAMA OPERACIONAL DA 2014-2020 (MADEIRA 14-20) EIXO PRIORITÁRIO 3 Reforçar a Competitividade das Empresas PRIORIDADE DE INVESTIMENTO (PI) 3.b Desenvolvimento

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS REGULAMENTO INTERNO Preâmbulo A Rede Social assenta numa estratégia participada de planeamento, que procura racionalizar e conferir maior eficácia, quer à intervenção dos agentes na aplicação das medidas,

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DE TRANSPORTE PÚBLICO DE ALUGUER EM VEÍCULOS AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS

REGULAMENTO MUNICIPAL DE TRANSPORTE PÚBLICO DE ALUGUER EM VEÍCULOS AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS REGULAMENTO MUNICIPAL DE TRANSPORTE PÚBLICO DE ALUGUER EM VEÍCULOS AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS Nota Justificativa A Lei n.º 18/97, de 11 de Junho, concedeu ao Governo autorização para legislar no

Leia mais

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007 Avisos do Banco de Portugal Aviso nº 2/2007 O Aviso do Banco de Portugal nº 11/2005, de 13 de Julho, procedeu à alteração e sistematização dos requisitos necessários à abertura de contas de depósito bancário,

Leia mais

MUNICIPIO DE REDONDO NORMAS DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL DE REDONDO - 2ª FASE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

MUNICIPIO DE REDONDO NORMAS DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL DE REDONDO - 2ª FASE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS NORMAS DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL DE REDONDO - 2ª FASE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Âmbito de aplicação O presente documento tem por objetivo o estabelecimento das regras e condições

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010 O Programa Estagiar, nas suas vertentes L, T e U, dirigido a recém-licenciados e mestres, recém-formados

Leia mais

PROGRAMA MODELAR MANUAL DE APOIO AO PROCESSO DE CANDIDATURA

PROGRAMA MODELAR MANUAL DE APOIO AO PROCESSO DE CANDIDATURA PROGRAMA MODELAR MANUAL DE APOIO AO PROCESSO DE CANDIDATURA 1 MANUAL DE APOIO AO PROCESSO DE CANDIDATURA AO PROGRAMA MODELAR O Programa MODELAR tem como objectivo a atribuição de apoio financeiro pelas

Leia mais

MINISTERIO DAS CillADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamentodo Território

MINISTERIO DAS CillADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamentodo Território MINISTERIO DAS CillADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamentodo Território DECLARAÇÃO DE IMP ACTE AMBffiNT AL "PEDREIRA VALE DA ALAGOA" (Projecto

Leia mais

Município de Leiria Câmara Municipal

Município de Leiria Câmara Municipal Divisão Jurídica e Administrativa (DIJA) DELIBERAÇÃO DA REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE 24 DE NOVEMBRO DE 2015 Serviço responsável pela execução da deliberação Departamento de Planeamento de Gestão Urbanística

Leia mais

PLANO DE PORMENOR DA CASA PIDWELL REGULAMENTO

PLANO DE PORMENOR DA CASA PIDWELL REGULAMENTO PLANO DE PORMENOR DA CASA PIDWELL REGULAMENTO Novembro 2011 ÍNDICE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS... 3 Artigo 1.º Objectivo e Âmbito Territorial... 3 Artigo 2.º Relação com Outros Instrumentos de Gestão

Leia mais

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME)

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) COMISSÃO EUROPEIA Bruselas, 16.11.2011 C(2011)8317 final Assunto: Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) Excelência, Procedimento

Leia mais

PARECER N.º 37/CITE/2007

PARECER N.º 37/CITE/2007 PARECER N.º 37/CITE/2007 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 do artigo 51.º do Código do Trabalho e da alínea b) do n.º 1 do artigo 98.º da Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho Processo n.º 151 DL-C/2007

Leia mais

Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas

Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas Indice 1. Enquadramento... 3 2. Objectivos... 4 3. Âmbito do Plano... 4 4. Missão da Entidade... 4 5. Áreas avaliadas, Principais Riscos e

Leia mais

http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryid=155966

http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryid=155966 http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryid=155966 Estudo para o aperfeiçoamento tecnológico da formação em ITED 1. O CANDIDATO A TÉCNICO ITED, NO PRESENTE O fluxograma seguinte esclarece, de uma forma

Leia mais

Sistema de formação e certificação de competências

Sistema de formação e certificação de competências Sistema de Formação e Certificação de Competências Portal das Escolas Manual de Utilizador Docente Referência Projecto Manual do Utilizador Docente Sistema de formação e certificação de competências Versão

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão dos Assuntos Jurídicos. 10.6.2005 PE 360.003v01-00

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão dos Assuntos Jurídicos. 10.6.2005 PE 360.003v01-00 PARLAMENTO EUROPEU 2004 ««««««««««««Comissão dos Assuntos Jurídicos 2009 10.6.2005 PE 360.003v01-00 ALTERAÇÕES 1-17 Projecto de recomendação para segunda leitura Michel Rocard Patenteabilidade das invenções

Leia mais

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras)

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras) - REGIMENTO - Considerando que, a Lei 159/99, de 14 de Setembro estabelece no seu artigo 19.º, n.º 2, alínea b), a competência dos órgãos municipais para criar os conselhos locais de educação; Considerando

Leia mais

A ADEQUABILIDADE DAS PEDREIRAS PARA A INSTALAÇÃO DE ATERROS DE RESÍDUOS

A ADEQUABILIDADE DAS PEDREIRAS PARA A INSTALAÇÃO DE ATERROS DE RESÍDUOS A ADEQUABILIDADE DAS PEDREIRAS PARA A INSTALAÇÃO DE ATERROS DE RESÍDUOS João M. L. Meira Geólogo INTRODUÇÃO A gestão adequada dos resíduos é, na actualidade, um dos grandes desafios das sociedades modernas

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

Page 1 of 6. Regulamentos da CMVM - 2003. Regulamento da CMVM n.º 11/2003

Page 1 of 6. Regulamentos da CMVM - 2003. Regulamento da CMVM n.º 11/2003 A CMVM Comunicados Sistema de Difusão de Informação Recomendações Estudos e Documentos Legislação e Publicações Apoio ao Investidor / Mediação de Conflitos Sistema de Indemnização aos Investidores Consultas

Leia mais

RMABE-Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo Preâmbulo

RMABE-Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo Preâmbulo RMABE-Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo Preâmbulo Os Municípios são as Autarquias Locais que têm como objectivo primordial a prossecução dos interesses próprios e comuns dos respectivos

Leia mais

REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira

REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira PG 02 NOTA JUSTIFICATIVA O presente regulamento promove a qualificação das

Leia mais

Pós-avaliação AIA. As fases da AIA no DL 69/2000. Selecção dos projectos. Definição do âmbito. Consulta pública. Elaboração do EIA

Pós-avaliação AIA. As fases da AIA no DL 69/2000. Selecção dos projectos. Definição do âmbito. Consulta pública. Elaboração do EIA Pós-avaliação AIA As fases da AIA no DL 69/2000 Selecção dos projectos Definição do âmbito Consulta pública Elaboração do EIA Apreciação técnica do EIA Consulta pública Decisão DIA Pós-avaliação Consulta

Leia mais

ASPECTOS SOBRE SISTEMAS DE DRENAGEM EM PEDREIRAS A CÉU ABERTO

ASPECTOS SOBRE SISTEMAS DE DRENAGEM EM PEDREIRAS A CÉU ABERTO ASPECTOS SOBRE SISTEMAS DE DRENAGEM EM PEDREIRAS A CÉU ABERTO Mário J. N. Bastos Engenheiro de Minas INTRODUÇÃO A drenagem de águas superficiais é uma das operações auxiliares mais importantes nas pedreiras

Leia mais

AVISO (20/GAOA/2015)

AVISO (20/GAOA/2015) AVISO (20/GAOA/2015) Humberto Fernando Leão Pacheco de Brito, Presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, submete a consulta pública, para recolha de sugestões, por um período de 30 dias, a contar

Leia mais

Regulamento de Apoio à Mobilidade e Intercâmbio Cultural

Regulamento de Apoio à Mobilidade e Intercâmbio Cultural Regulamento de Apoio à Mobilidade e Intercâmbio Cultural Preâmbulo A Câmara Municipal de Nordeste tem vindo a apoiar ao longo dos anos de forma directa e organizada toda a actividade cultural no concelho

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Psicologia e Educação

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Psicologia e Educação UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Psicologia e Educação Regulamento de Estágios 2º Ciclo em Psicologia da Universidade da Beira Interior Artigo 1.º

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA Nota justificativa A prossecução do interesse público municipal concretizado, designadamente através de políticas de desenvolvimento cultural,

Leia mais

392A Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário ANEXOS

392A Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário ANEXOS 392A ANEXOS (Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 de 17 de Novembro, publicado no JO n.º L 329 de 6 de Dezembro de 2008 e alterado pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009 de 30 de Abril, publicado no

Leia mais

MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO PARA INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES, TAXAS E REGIME SANCIONATÓRIO

MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO PARA INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES, TAXAS E REGIME SANCIONATÓRIO MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO PARA INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES, TAXAS E REGIME SANCIONATÓRIO Edital n.º 842/2003 (2.ª série) AP. José Manuel Isidoro

Leia mais

Regimento. Conselho Municipal de Educação de Mira

Regimento. Conselho Municipal de Educação de Mira Regimento ÂMBITO A lei 159/99, de 14 de Setembro estabelece no seu artigo 19º, nº 2, alínea b) a competência dos órgãos municipais para criar os Conselhos Locais de Educação. A Lei 169/99, de 18 de Setembro,

Leia mais

ANEXO C Linhas Orientadoras para a Fase Formativa. (Decreto-Lei n.º 3/2011, de 6 de Janeiro)

ANEXO C Linhas Orientadoras para a Fase Formativa. (Decreto-Lei n.º 3/2011, de 6 de Janeiro) ANEXO C Linhas Orientadoras para a Fase Formativa Procedimento Especial de Obtenção do Grau de Especialista por Equiparação ao Estágio da Carreira dos TSS Ramo Psicologia Clínica (Norte, Centro Sul e Ilhas)

Leia mais

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012 VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012 O Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de dezembro, alterado pelos Decretos

Leia mais