Anatomia do Joelho. Referências Bibográficas ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA À DOENÇAS MÚSCULOESQUELÉTICAS UNIVERSIDADE GAMA FILHO
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- André Farinha Marroquim
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1 UNIVERSIDADE GAMA FILHO ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA À DOENÇAS MÚSCULOESQUELÉTICAS ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA DESVIOS POSTURAIS DE JOELHOS OSTEOARTRITE OSTEOPOROSE FIBROMIALGIA Ft. Milena Carrijo Dutra DOR MIOFASCIAL Referências Bibográficas Anatomia do Joelho
2 Anatomia do Joelho Anatomia do Joelho RX de Joelho RNM de Joelho 2
3 RNM de Joelho Avaliação do Joelho Avaliação do Joelho Deformidades Angulares do Joelho Joelho Hiperfletido Joelho Hiperextendido ou Recurvatum Joelho Varo ou Geno Varo Joelho Valgo ou Geno Valgo 3
4 Joelho em Hiperflexão Hipertrofia dos posteriores de coxa Joelho em Hiperflexão Fortalecer: Quadríceps e panturrilha Hipertrofia do tibial anterior Fraqueza de quadríceps e panturrilha Joelho em Hiperflexão Alongar: Flexores de joelhos e tibial anterior Ai minha coluna! Joelho Recurvatum Hipermobilidade articular Quadríceps e solear forte Qual o ligamento está estressado? 4
5 Joelho Recurvatum Joelho Recurvatum Fortalecer: IQT e Tibial Anterior Isométrico x Dinamico Alongar: Quadríceps e Solear Geno Varo e Geno Valgo: Geno Varo e Geno Valgo: Varo: Deformidade que se caracteriza pelo arqueamento dos membros inferiores Valgo: Deformidade que se caracteriza pela aproximação dos joelhos 5
6 Joelho Valgo Vendo melhor as rotações... Associado a RE femoral e geno flexo Lateral de coxa forte e medial fraco Estresse do LCA Cuidado!!! Lesões de LCA ocorrem em abdução e RE Joelho Valgo Fortalecer: meio de coxa Vasto Medial e Adutores (Malone et al, 2000) Como posso isolar VMO? Evite agachamento 6
7 VMO: Síndrome patelo femoral e condromalácea Extensão + Rotações + Adução (Bose et al, 1980) Joelho Valgo Alongar: lateral de coxa Trato Ilio tibial Joelho Varo Associado a RI femoral e recurvatum Interno de coxa forte e lateral fraca Joelho Varo Fortalecer: Abdutores Rotadores externos de quadril JANE FONDA Era costureira? Estresse no LCP 7
8 Sartório!!! Outras maneiras de fortalecer o sartório: Joelho Varo Alongar: Quadríceps, RI e Adutores de quadril Condromalácea Definição: Amolecimento ou desgaste da cartilagem retro patelar, que gera dor e inflamação, provocando desvio lateral da mesma. Condromalácea Causa: Atrito repetitivo sob condições de desalinhamento articular. Joelho do corredor 8
9 Condromalácea Graus: I: Amolecimento da cartilagem II: Início de fissuras na cartilagem <1,3cm III: As fissuras atingem o osso subcondral,>1,3cm IV: Desgaste máximo da cartilagem e exposição do osso subcondral-erosão Condromalácea Sinais e Sintomas: Dor difusa na região anterior do joelho ao caminhar, correr, saltar, subir e descer escadas, agachamento Sinais de Inflamação Derrame Articular Crepitação na flexão/extensão Condromalácea Ajudando a diagnosticar: Condromalácea Conseqüências: Degeneração Deformidades Perda da Função Cirurgia 9
10 Fatores de Desalinhamento Fatores de Desalinhamento Trauma Imobilização Patela Alta Insuficiência do VMO e Ligamento Patelo Femoral Desequilíbrios articulares e deformidades anglures e discrepância de MMII Aumento do Ângulo Q Fatores de Desalinhamento A contração do quadríceps cria uma força para cima que se contrapõe a uma força para baixo oriunda do tendão patelar Força de Compressão Patelar Influenciada pelo ângulo de flexão do joelho e pela força de contração do quadríceps F=180 graus e retroversão pélvica 10
11 Pressão Patelar ao Subir e Descer Escadas (CAILLIET, 2001 ) Contra Indicado: Condromalácea 2 7 Outros Cuidados: Tratamento da Concervador Medicamentos: anti-inflamatórios, fisioterapia e cinesioterapia Fortalecer Quadríceps:VMO Alongar: IQT e Lateral Recomenda-se perda de peso para diminuir o stress da articulação 11
12 CCA X CCF (Earl e cols.journal of Electromiography and Kinesiology, 2001) e Coqueiro e cols. Journal of Electromiography and Kinesiology, 2005) Nos exercícios de CCF, a área de contato As atividades de patelofemural é maior quanto fortalecimento em cadeia maior é flexão do joelho aberta para o quadríceps são mais seguras de 50 a Atividades em cadeia cinética 90 e de O a 10 fechada são mais seguras se forem feitas de 0 a 50 É fundamental o porque acima desse valor o fortalecimento de contato fêmuro-patelar é quadríceps, além da cadeia excessivo posterior através dos ísquios tibiais, glúteos e Mini agachamentos são mais panturrilhas. efetivos para ativar o VM e o VL do que exercícios de Os últimos 30º de contração voluntária extensão de joelho isométrica máxima do enfatizam o trabalho do quadríceps (Hung and Gross, VM 1999). Agachamento em CCF associado a adução isométrica dos quadris: Aumenta a ativação do músculo extensor do joelho como um todo, porém uma maior ativação do VMO em relação ao VL não foi significante Incapacidade de uma ativação isolada ou mais evidente do VM em relação às outras porções do quadríceps Outros trabalhos eletromiográficos realizados em cadeia cinética aberta têm revelado que a contração isométrica dos adutores do quadril realizados simultaneamente à extensão do joelho facilita a contração do VMO (BOSE et al., 1980; McCONNELL, 1984; HANTEN & SCHULTHIES, 1990; MONTEIRO-PEDRO et al., 1999). Exercícios de Propriocepção Tratamento Cirúrgico 12
13 Anatomia do Quadril 13
14 Anatomia do Quadril Anatomia do Quadril Anatomia do Quadril Desgaste Articular 14
15 Consequências SBOT e SBO 30% das pessoas acima de 65 anos caem pelo menos uma vez por ano no Brasil Esse número chega a 50% em pessoas com mais de 85 anos (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e Sociedade Brasileira de Osteoporose) Consequências SBOT e SOB: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e Sociedade Brasileira de Osteoporose 28% dos pacientes com fratura de quadril morrem devido à esta fratura ou por complicações durante a cirurgia, ou mais tarde por embolia ou problemas cardiopulmonares Dos 80%restantes dos pacientes que sobrevivem, cerca de 50% ficam com graus variáveis de incapacidade, dependendo de muletas, cadeiras de rodas, andador, bengalas entre outros, perdendo assim sua qualidade de vida. 15
16 Osteoartrite? Ou Osteoartrose? Artrite: significa inflamação nas articulações. Existem mais de 100 tipos de artrite: gota, artrite traumática, bacteriana, lupus, artrite reumatóide, são apenas algumas delas. Osteoartrite:é a forma mais comum de artrite e pode ser chamada também de artrose,osteoartrose ou artrite degenerativa. A osteoartrite (OA) é uma enfermidade crônico degenerativa que promove alterações na cartilagem articular, sendo a doença musculoesquelética mais comum em todo o mundo. Osteoartrite A OMS estima que 25% dos indivíduos acima de 65 anos sofrem de dor e incapacidade associadas a esta doença. (Breedveld FC: Osteoarthritis: the impact of a serious disease. Rheumatology 43: i4-i8, 2004) Osteoartrite Processo da doença Quem pode ter? Hereditariedade Obesidade Disfunções hormonais Hipermobilidade Artropatia Trauma e LER Local mais acometido? Joelho Quadril TNZ Coluna Mão Ombro Degeneração articular com desgaste da cartilagem articular Alterações nos ossos Diminuição do líquido que lubrifica a articulação Inflamação e fraqueza dos músculos e ligamentos que estabilizam a articulação. Redução do espaço articular e do movimento A longo prazo,podem acontecer alterações na sensibilidade motora e proprioceptiva 16
17 Sinais e Sintomas Dor articular ao repouso e ao movimento Derrame e Rigidez Creptações e Limitação funcional Diminuição da ADM Diminuição da FM Instabilidade Nódulo de Heberden Tratamento Conservador Dieta Fisioterapia Atividade Física Conscientização postural Medicamentoso Cirúrgico Osteotomias Artroscopias Atroplastias Exercício físico como tratamento na osteoartrite de quadril: uma revisão de ensaios clínicos aleatórios controlados. Rev. Bras. Reumatol. v.46 n.4 São Paulo jul./ago Componentes do Execício Impedir a progressão da doença Promover manutenção do quadro Exercício de Flexibilidade para ganho de ADM Força Muscular de baixa intensidade no início (The Fitness Arthrits and Seniors Trial, 1997) Exercício não necessariamente curativo, mas preventivo de perdas de FM e ADM Aeróbios Propriocepção Iniciar pelo FM dos mais fracos! (GOBEY,1997) 17
18 CCA X CCF Posições sem apoio do peso O segmento distal se move no espaço Mov. Articular independente, sem mov. das articulações vizinhas Ativação muscular predominante dos músculos primários ao movimento A resistência é aplicada ao segmento distal Requerem estabilização externa + Controle do mov Posições com apoio do peso O segmento distal permanece fixo no lugar Mov. Articulares interdependentes, com mov. das articulações vizinhas Ativação muscular ocorre em múltiplos grupos musculares distais e proximais. A resistência é aplicada simultaneamente a todos os segmentos que se movem Estabilização interna por meio de ação muscular, compressão articular e controle postural - Controle do mov CCA X CCF Em caso de dores, edema e restrição dos movimentos de membros inferiores, em que o apoio de peso é contra-indicado ou precisa ser restringido, os exercícios em cadeia aberta são uma boa opção Tanto os exercícios em cadeia aberta quanto em cadeia fechada são efetivos na redução de déficits no desempenho muscular dos membros superiores e inferiores. (Exercícios Terapêuticos, Kisner e Colby, p.92, 2005) Fase Aguda Exercícios isométricos, limitando a contração em um só ângulo de movimento (evitar sobrecarga) na articulação Executar 3 contrações máximas de vinte segundos ou 1 a 6 contrações de três a seis segundos com pausa de vinte segundos de descanso (HALL e BRODY,1999) Treinar 3 x semana de exercícios isométricos é uma proposta mais segura e tolerável do que exercícios dinâmicos na fase aguda (SHANKAR 1999). Fase Crônica Exercícios dinâmicos são mais indicados na fase crônica Treinar 3 x semana, em cadeia cinética aberta progredindo para fechada, com pouca carga, poucas repetições (8-10), de uma a três séries, com menor arco de movimento, com pausa de descanso, aumentando gradativamente as repetições, a sobrecarga e a amplitude. (HALL e BRODY 1999, KAUFFMAN 1999, SHANKAR 1999). 18
19 (Lequesne M.G., N. Dang, and N.E. Lane. Sport practice and osteoarthritis of the limbs. Osteoarthritis Cartilage 5:75 86, 1997.) Um trote leve ou corrida de baixa a moderada intensidade não aumenta o risco de OA. 10km/h=1,7 peso corporal 18km/h=2,3 peso corporal (Gregor et al, 1992) 36km/h=4,6 peso corporal Contudo, corridas de alta intensidade e treinamento para competição, especialmente se praticado por muitos anos, aumenta o risco de OA (Felson DT, Niu J, Clancy M, Sack B, Aliabadi P, Zhang Y. Effect of recreational physical activities on the development of knee osteoarthritis in older adults of different weights: The Framingham Study. Arthritis Rheum 2007; 31;57(1):6-12.) 1279 sujeitos, com idade média de 53,2 anos, ao longo de 9 anos. Investigou-se o passado de atividades físicas e os raios-x das articulações tíbio-femorais e patelofemorais. Resultados:as atividades recreacionais, de caráter não regular, como caminhada ou corrida leve, não foram capazes de diminuir o risco de se desenvolver OA. Seria necessário, portanto, um programa de atividades físicas elaborado por um profissional qualificado, de maneira sistemática e individualizada àquele sujeito Cuidados: Em casos de ATQ não ultrapassar a linha média nos exercícios de adução Não combinar adução com flexão e RI Não fazer valsalva nas isometrias Abuso na propriocepção Próximos capítulos: Osteoporose, Fibromialgia e Dor Miofascial OBRIGADA!!! 19
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