por Jayson Eduardo Corrêa Orientador Prof. Osni Jacó da Silva

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1 COMPARAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA EM PARTICIPANTES DE UM PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA QUE RECEBEM DUAS OU TRÊS SESSÕES DE EXERCÍCIOS SEMANAIS por Jayson Eduardo Corrêa Orientador Prof. Osni Jacó da Silva Monografia Apresentada ao Curso de Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina Como Requisito à Obtenção do Grau de Licenciado em Educação Física Setembro, 2002

2 2 RESUMO O presente trabalho buscou investigar diferentes freqüências semanais de exercícios dos participantes do Programa de Prevenção e Reabilitação Cardiorrespiratória (ProCor) UFSC, procurando comparar os efeitos e benefícios dos exercícios físicos em turmas que realizavam os exercícios duas ou três vezes por semana. A revisão da literatura abordou os seguintes temas: Sedentarismo, Doenças Cardiovasculares, Doença Aterosclerótica Coronariana, Prevenção e Reabilitação Cardiorrespiratória, Fases da Reabilitação, Exercícios e Seus Benefícios, Aptidão Cardiorrespiratória X Exercícios, Composição Corporal, Pressão Arterial X Exercícios, Flexibilidade. A metodologia deste trabalho constituiu-se em comparar se os benefícios dos exercícios físicos eram melhores nas turmas que os realizavam três vezes por semana do que nas turmas de duas vezes por semana. A pesquisa é considerada quase-experimental e os dados foram tratados através de estatística descritiva.

3 3 ÍNDICE Capítulo Página I. O PROBLEMA Introdução Formulação da Situação Problema Objetivos Gerais Objetivos Específicos Hipótese Justificativa II. REVISÃO DA LITERATURA Sedentarismo Doenças Cardiovasculares Doença Aterosclerótica Coronariana Prevenção e Reabilitação Cárdiorrespiratória Fases da Reabilitação Exercício e Seus Benefícios Aptidão Cardiorrespiratória X Exercícios Composição Corporal Pressão Arterial X Exercícios Flexibilidade Programa de Prevenção e Reabilitação Cardiorrespiratória III. METODOLOGIA Tipo de Pesquisa População Descrição da Amostra Seleção da Amostra Instrumentos de Medida Tratamento Estatístico IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO...00 V. CONCLUSÃO...00 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...00

4 4 CAPÍTULO I O PROBLEMA Introdução e Formulação da Situação Problema Atualmente, no Brasil e em outros países do mundo, as doenças cardiovasculares são as principais causas de mortes. Esta situação é fruto do mundo em que vivemos. Mais tecnologia, alimentação inadequada, maior estresse no dia-adia, aumento do tabagismo, aumento do desemprego, da competitividade, e menor tempo para a realização de atividades físicas, são alguns exemplos que implicam em uma sociedade com indivíduos menos ativos e mais propensos a desenvolverem as enfermidades crônico-degenerativas e mais complicações cardiovasculares (Silva, 2003). Dessa maneira, nos últimos anos a prática de atividades físicas tem sido difundida como um meio de obtenção/manutenção da saúde. Entre os cardiopatas não é diferente, a atividade física tem papel importante no tratamento das doenças cardiovasculares. Evitar os efeitos degenerativos do repouso prolongado no leito, evitar complicações pulmonares, melhorar a qualidade de vida, e diminuir a mortalidade, são alguns dos papéis da atividade física para este tipo de população (Costa, Júnior, Sabbag, Dourados, Shinzato, Costa, & Battistella, 1997). O Comitê da OMS/FIMS (1998), complementa citando que homens fisicamente inativos, têm risco de desenvolverem complicações cardiovasculares duas vezes maior do que os que praticam atividades físicas regulares. Entre especialistas do mundo inteiro, existe consenso de que as doenças cardiovasculares não têm origem em apenas um fator de risco, mas sim em vários fatores, podendo-se afirmar que ela é de origem multifatorial (Guedes & Guedes, 2001). Costa et al. (1997), completam citando que ao se interferir preventivamente sobre o tabagismo, sedentarismo, hipertensão, lipídios, estresse, obesidade, podese prevenir/evitar a ocorrência de (novos) eventos clínicos. Guedes & Guedes (2001) ainda salientam que para a manutenção da saúde e prevenção dos principais fatores de risco relacionados às doenças cardíacas, os exercícios físicos e alimentação correta são os principais mecanismos.

5 5 Segundo vários autores, os cardiopatas necessitam de um controle maior durante a prática dos exercícios, e em linhas gerais suas prescrições quanto ao tipo, intensidade, duração e freqüência dos exercícios se assemelham: exercícios aeróbios, com intensidade de 50 a 85% da freqüência cardíaca máxima, de 20 a 60 minutos, de 3 a 5 vezes por semana (Costa et al., 1997; ACSM, 2000; Alfieri & Duarte, 1993). No Programa de Prevenção e Reabilitação Cardiorrespiratória (ProCor) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), temos cinco turmas que realizam exercícios físicos controlados, sendo que duas turmas fazem as sessões de exercícios controlados duas vezes por semana e três turmas participam três vezes por semana. O ACSM (2000) recomenda um mínimo de, atividades físicas aeróbias, três vezes por semana, entretanto no ProCor isto não ocorre completamente, pois duas turmas realizam somente atividades duas vezes por semana. Objetivos Gerais Verificar se, duas sessões semanais de exercícios realizados com pacientes de um programa de prevenção e reabilitação cardiorrespiratória (fase III) trazem tantos benefícios quanto três sessões, como recomenda o ACSM (2000). Comparar entre estas turmas os aspectos da aptidão física relacionada à saúde (composição corporal, flexibilidade, aptidão cardiorrespiratória), além de comparar os níveis da pressão arterial de repouso também relacionados à saúde destes pacientes. Objetivos Específicos - Verificar se há ou não diferenças na composição corporal entre as turmas que realizam 3 e 2 sessões semanais de exercícios; - Verificar se há ou não diferenças na flexibilidade entre as turmas que realizam 3 e 2 sessões semanais de exercícios;

6 6 - Verificar se há ou não diferenças de ganho no VO 2 máximo entre as turmas que realizam 3 e 2 sessões semanais de exercícios; - Verificar se há ou não diferenças dos níveis de pressão arterial de repouso entre as turmas que realizam 3 e 2 sessões semanais de exercícios, e classificá-los; Hipótese Concordando com a opinião de alguns autores como: Alfieri & Duarte (1993), ACSM (2000), Cooper (1990), Nahas (2001), no nosso entender pensamos que os benefícios serão melhores nas turmas que freqüentam o programa três vezes por semana, pois é o mínimo de exercícios físicos recomendado por vários autores. Justificativa Hoje em dia estão surgindo programas de exercícios visando a reabilitação e prevenção de doenças cardiovasculares, como o ProCor/UFSC, oferecendo aos indivíduos que já desenvolveram, ou que podem vir a desenvolver a doença coronariana, uma qualidade de vida melhor, tanto do ponto de vista físico, quanto mental e social. É, entretanto, com interesse apenas nos aspectos físicos relacionados à saúde que desenvolvemos esta pesquisa, afinal é uma questão que nos deixa curiosos e existem poucos estudos a este respeito. Dessa maneira, após obter os resultados desta pesquisa, podemos ter um melhor embasamento teórico/prático na área de Educação Física e Saúde, principalmente quanto à prevenção e reabilitação cardiorrespiratória. Também poderá servir de estímulo para outros interessados darem continuidade a esta ou a outras pesquisas, bem como, irá servir como um conhecimento para a sociedade,

7 7 principalmente às pessoas que são beneficiadas por este tipo de programa de exercício e para os profissionais desta área.

8 8 CAPÍTULO II REVISÃO DA LITERATURA Sedentarismo O mundo em que vivemos atualmente caracteriza-se pelo avanço da tecnologia, conseqüentemente os indivíduos despendem menos energia na realização das tarefas no seu dia-a-dia. Observamos esta situação nos lares: a televisão com o controle remoto, a máquina de lavar roupa, etc; no trabalho: o telefone, o computador, etc; no lazer: vídeo-games, a televisão, etc; e até no dia-adia: com automóveis, elevadores, etc. Enfim, em todo o nosso cotidiano encontramos, cada vez mais, artefatos para facilitar nossa vida, conseqüentemente, realizamos menos atividades que exigem dispêndio de energia (Ortiz et al., 1999). Segundo o Comitê da OMS/FIMS (1998), 50% da população mundial é insuficientemente ativa, e ainda por cima, 50 % das pessoas que iniciam a prática de alguma atividade física acabam desistindo antes de obterem os benefícios para a saúde (Wankel, 1993; Okuma, 1997; citados por Ortiz, 1999). Estudos, comparando populações ativas com inativas, demonstram as vantagens do exercício físico no controle do desenvolvimento de doenças cardíacas. Para exemplificar esta afirmação, citamos o estudo publicado por Morris (1953) (citado por Pollock & Wilmore, 1993), que comparou os motoristas de ônibus sedentários aos cobradores ativos que trabalham no ônibus de dois andares na cidade de Londres. Ele constatou que os cobradores, que eram mais fisicamente ativos, apresentaram uma ocorrência 30% menor de doença cardiovascular e 50% menor de infartos do miocárdio. Também, a mortalidade foi menor entre os cobradores do que entre os motoristas. Outras pesquisas, semelhantes, demonstraram que em grupos mais ativos a doença mostrou-se menos grave, e a taxa de mortalidade também se mostrou inferior (Pollock & Wilmore, 1993). Na maioria dos casos registrou-se um risco de duas a três vezes maior de doenças crônico-degenerativas, associado a um estilo de vida sedentário (OMS/FIMS, 1998).

9 9 Ainda, segundo o Comitê da OMS/FIMS (1998),...homens sedentários têm risco de desenvolver a doença coronariana duas vezes maior do que os fisicamente ativos (p.120). E, além da doença aterosclerótica coronariana, outras enfermidades podem ser destacadas, como a hipertensão arterial, ansiedade e depressão, obesidade e problemas da coluna, todas com íntima relação com a falta de atividades físicas. Outros fatores de risco, além do sedentarismo, agravam e/ou aumentam a ocorrência das doenças anteriormente citadas, como alimentação inadequada, aumento do tabagismo, o consumo indiscriminado de drogas, etc. Para Guedes & Guedes (2001), esses fatores de risco não agem isoladamente, mas em conjunto, fazendo com que a possibilidade do surgimento de acidentes cardiovasculares aumente em proporção exponencial (p. 243). Então pode-se afirmar que há uma grande inter relação entre o sedentarismo e a falta de saúde, e até mortes desnecessárias. Para o comitê da OMS/FIMS (1998), os problemas relacionados ao envelhecimento estão mais relacionados à falta de atividades físicas do que ao processo natural de envelhecimento. Infelizmente, o hábito de não realizar atividades físicas está abrangendo, além de adultos e idosos, também crianças e adolescentes. Assistir televisão e ficar horas em frente ao computador como atividades de lazer,são exemplos de estilos de vida inativos, tornando o sedentarismo um fenômeno mundial (OMS/FIMS, 1998). Doenças Cardiovasculares Segundo Laurenti & Buchalla (2001), as doenças cardiovasculares são responsáveis por 15 milhões de mortes em todo o mundo, correspondendo a 30 % dos óbitos. Segundo Pollock & Wilmore (1993), as doenças cardiovasculares são constituídas pelas coronariopatias, a hipertensão arterial, os acidentes vasculares cerebrais, a insuficiência cardíaca congestiva, as valvulopatias, a cardiopatia reumática e as doenças vasculares periféricas. Para ilustrar esta afirmação, até 1981, mais de 50% das mortes, nos Estados Unidos, foram causadas pelas doenças cardiovasculares, e apesar dos dados

10 10 estarem defasados, ainda hoje os óbitos em decorrência de ataques cardíacos continuam liderando as estatísticas (Ortiz et al., 1999). A maioria das cardiopatias, normalmente, está vinculada a aterosclerose, o que, segundo Pollock & Wilmore (1993), resulta numa estenose (entupimento) das artérias coronarianas, prejudicando a irrigação do miocárdio (músculo estriado cardíaco) (p.10). Esta estenose ocorre devido à formação de uma placa de ateroma (gordura) na camada íntima das artérias coronárias bloqueando ou diminuindo significativamente a passagem do sangue que nutre o músculo cardíaco, possibilitando a ocorrência do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). No entanto, para Pollock & Wilmore (1993), a doença cardiovascular que mais atinge a população é a hipertensão, atingindo crianças, adultos e idosos. A hipertensão caracteriza-se por uma tensão arterial elevada cronicamente, ou seja, com o passar dos anos, a pressão arterial, de indivíduos que levem um estilo de vida pouco saudável, tende a aumentar. Uma pressão arterial sistólica pode ser considerada normal, quando estiver abaixo de 140 mmhg e a diastólica menor que 85 mmhg. Para Laurenti & Buchalla (2001), no Brasil, 27,5 % das mortes são causadas pelas doenças cardiovasculares, ganhando até das doenças infecciosas e parasitárias, com somente 4,7 % do total de óbitos, que são mais intimamente ligadas à pobreza. Ainda, outras doenças como as neoplasias (10,8%) e as causas externas (12,1%), perdem para as doenças cardiovasculares. O acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como derrame, seria resultante de obstruções dos vasos sanguíneos e/ou de hemorragias secundárias, localizados no cérebro ou imediações (Pollock & Wilmore, 1993, p.7). Segundo Silva (2003) o acidente vascular cerebral, responsável pela morte do tecido encefálico, é o infarto cerebral, que resulta da aterosclerose dos vasos sangüíneos cerebrais. Quando o músculo cardíaco não tem força suficiente para bombear o sangue para todo o organismo, então estas características descrevem a insuficiência cardíaca congestiva, que pode ocorrer tanto em repouso quanto durante alguma atividade física. Alguns sintomas aparecem relacionados a esta doença, como o acúmulo de líquidos no corpo (Pollock & Wilmore, 1993).

11 11 Segundo a American Heart Association (citada por Pollock, & Wilmore,1993), as doenças vasculares periféricas estão mais relacionadas aos vasos sanguíneos, tanto arteriais quanto venosos, apresentando quatro tipos: 1- oclusiva: bloqueamento do fluxo sangüíneo; 2- vasoespastica: contração ou espasmo de artérias pequenas; 3- funcional: dilatação de pequenas artérias; 4- aneurismática: abaulamento da parede arterial por causa de sua fragilidade. O coração possui quatro válvulas, aórtica, pulmonar, mitral ou bicúspide, e átrioventricular direita ou tricúspide, que podem desenvolver algum tipo de patologia, afetando diretamente o fluxo e o débito cardíaco, ocorrendo, o que chamamos de valvulopatia (Pollock & Wilmore, 1993). Doença Aterosclerótica Coronariana A doença aterosclerótica coronariana ou coronariana aterosclerótica (DAC) pode ser entendida, grosso modo, como o entupimento e/ou obstrução de uma ou mais artérias que nutrem o músculo estriado cardíaco (Silva, 2003). E, atualmente, ainda é uma das maiores causas de mortes no mundo (Costa et al., 1997). Possuindo três fases de desenvolvimento, na primeira etapa, segundo Ramos (1997), a doença aterosclerótica coronariana é considerada uma doença pediátrica, por ter sua origem na infância, mas suas manifestações clínicas ocorrem bem mais tarde, já na idade adulta ou na senilidade (p. 12). Durante os primeiros anos da fase adulta, começa a segunda fase da doença, onde já é possível encontrar as chamadas estrias gordurosas nas artérias coronárias. Quando começam a ocorrer alguns transtornos, por causa da doença coronariana aterosclerótica, então, esta é a fase três também chamado de período clínico. Estes transtornos podem caracterizar-se por: 1) angina; 2) infarto agudo do miocárdio; 3) acidentes vasculares cerebrais; 4) doença vascular periférica; 5) e por último, a mais drástica das conseqüências, a morte súbita (Ramos, 1997).

12 12 Dessa maneira, para diminuir a mortalidade por doença aterosclerótica coronariana, deve-se mudar o estilo de vida, com hábitos que têm efeitos benéficos sobre as lesões ateroscleróticas (Costa et al., 1997). As artérias são constituídas por três camadas, a adventícia, que é a parte mais externa; a camada média; e a camada íntima, formada por células endoteliais e uma lâmina elástica e fibrosa, formando uma espécie de rede, responsável pela formação de ateromas, ou seja, de placas de gordura que, com o passar dos anos, vão aumentando, diminuindo a passagem de sangue que nutre o miocárdio. (Pollock & Wilmore, 1993). Conseqüentemente, para controlar esta doença é necessário que o indivíduo tenha uma boa qualidade de vida. Evitar alimentos gordurosos, evitar o fumo, praticar exercícios regularmente, são algumas medidas que podem evitar e/ou desacelerar a formação da placa de ateroma (Silva, 2003). Prevenção e Reabilitação Cardiorrespiratória A reabilitação cardiorrespiratória começou a ser, realmente, desenvolvida no Brasil, a partir da década de 70. A produção de livros, revistas, simpósios, etc, demonstraram a importância da atividade física para o bom funcionamento do sistema cardiorrespiratório (Ramos, 1997). Para Costa et al. (1997), a reabilitação cardíaca visa uma melhora e uma manutenção mínima dos níveis de atividade física, mental e social após um evento coronariano, necessitando de vários profissionais de diversas áreas para seu tratamento, pois a doença coronariana é multifatorial. Segundo Alfieri & Duarte (1993), a reabilitação cardíaca é definida como a arte e ciência de restituir um indivíduo em nível de atividade física e mental compatível com a capacidade funcional do seu coração, não esquecendo também de suas atividades afetivas e sociais (p. 379). Mais especificamente, para Oberman (citado por Alfieri & Duarte, 1993), reabilitação cardíaca visa melhorar e ampliar a qualidade de vida do paciente cardiopata, permitindo um nível mais elevado de atividades físicas e sociais, compatível com a extensão da sua doença (p. 379). E para o American Heart

13 13 Association citado por Ramos (1997), amplia um pouco mais o conceito de reabilitação: reabilitação cardíaca inclui a prevenção da doença, seu diagnóstico, cuidados médicos e cirúrgicos, treinamento e outros para diminuir os riscos de novo acidente cardiovascular. Para Ramos & Silva (1998),... o paciente deve ser submetido à reabilitação tão logo seja possível, após ter tido complicações cardiovasculares e não ter ido a óbito (p.65). Segundo Costa et al. (1997), os exercícios mais indicados aos pacientes em reabilitação cardíaca são os aeróbios, que se caracterizam por envolverem grandes grupos musculares por mais de 5 minutos, devendo-se evitar os exercícios isométricos (força), pois pode ocorrer um aumento da pressão arterial, podendo ocorrer angina, arritmias ou disfunção ventricular. Os objetivos de um programa de reabilitação cardíaca vão muito além de apenas aumentar as capacidades físicas dos pacientes, ou seja, deve promover uma melhora da sua condição fisiológica, psicológica e social. O indivíduo deve ser orientado para mudar seu estilo de vida e de sua família, conseqüentemente prevenindo e/ou tratando a doença arterial coronariana; deve-se ajudá-los a suportarem os problemas emocionais que acompanham a doença; pode-se reduzir os custos de assistência médica; diminuindo o tempo de tratamento e o uso de medicamentos; sem esquecer da promoção de eventos sociais, desenvolvendo a autoconfiança dos pacientes e mostrando que podem e devem tentar levar suas vidas da melhor maneira possível (Pollock & Wilmore, 1993). Em suma, a terapêutica objetivada para o paciente envolve medidas preventivas, acompanhamento de sintomatologia, condições emocionais e sociais, além de orientação educacional quanto a modificações de hábitos de vida (Costa et al., 1997, p. 83). Para Costa et al. (1997), os objetivos de um programa de reabilitação cardíaca são: aumento das capacidades físicas, reeducação visando melhores hábitos de vida, melhorar a qualidade de vida, diminuir a mortalidade e os fatores de risco. Segundo Ramos & Silva (1998), os objetivos finais de um programa de reabilitação cardíaca são de restabelecer as condições físicas, psíquicas e sociais, oportunizando ao paciente a retomada de sua condição clínica, fisiológica, psicológica, social e profissional em níveis normais.

14 14 Segundo Costa et al. (1997), os pacientes após infarto agudo do miocárdio; revascularizados, que realizaram angioplastia, com angina estável, com disfunção do ventrículo esquerdo, insuficiência cardíaca, pós-transplante cardíaco e portadores de marca-passo, são candidatos a participarem de programas de reabilitação cardíaca. Fases da Reabilitação A reabilitação cardíaca é dividida em três fases, e cada fase possui um determinado tipo de exercício, e este deve ser supervisionado por um médico, podendo contar com a orientação conjunta de professores de Educação Física, adequadamente treinados para este tipo de atividade (Alfieri & Duarte, 1993). Ainda para Pollock (1986), Wenger (1985), e outros, citados por Costa et al. (1997), a reabilitação cardíaca se divide em três fases: a) a fase I ou fase intrahospitalar; b) a fase II ou fase intermediária; c) e a fase III ou fase de longo prazo. Na fase I, que é a fase em que o paciente se encontra ainda no hospital, aproximadamente dois a quatro dias após o infarto agudo do miocárdio e/ou um dia após a cirurgia de revascularização. A fase II se inicia quando o paciente sai do hospital. Por fim, temos a fase III, que tem como característica principal à manutenção das capacidades físicas e psicológicas em longo prazo (Pollock & Wilmore, 1993). Fase I: quando o paciente é submetido a repouso prolongado no leito, podem surgir várias complicações, como: 1- diminuição da capacidade física; 2- aumento das respostas da freqüência cardíaca aos esforços; 3- diminuição da circulação sanguínea; 4- diminuição do volume pulmonar e das funções vitais; 5- diminuição do tônus muscular (Pollock & Wilmore, 1993). Como afirmam Alfieri & Duarte (1993),...estes são os motivos que levam à mobilização precoce após infarto do miocárdio, minimizando e/ou impedindo a ação dos efeitos anteriormente assinalados, melhorando e/ou acelerando a recuperação do paciente, diminuindo, também a incidência de depressão e ansiedade (p.381).

15 15 Para Costa et al. (1997), logo que o paciente se encontrar estável após um período de 24 horas sem arritmias ou angina, então se deve iniciar o processo de reabilitação. As atividades devem ser de baixa intensidade, duas a três vezes ao dia cerca de 5 a 20 minutos. Se o paciente, nos primeiros dias não apresentar maiores complicações, então poderá iniciar-se o trabalho de reabilitação no leito hospitalar, através de exercícios calistênicos leves (alongamentos, movimentos de ginástica), atividades leves do cotidiano, que dificilmente ultrapassam os 100 batimentos cardíacos por minuto. Nesta fase deve-se evitar os exercícios isométricos e manobras de Valsava, pois esses tipos de atividades podem aumentar demasiadamente a pressão arterial dos pacientes (Alfieri & Duarte,1993). Esta fase dura aproximadamente de 8 a 10 dias, com o paciente tendo alta após uma determinada segurança nas suas atividades diárias e submetido a um teste de esforço (Costa et al., 1997). Antes da alta hospitalar deve-se realizar um teste ergométrico submáximo. Este teste permite, segundo Alfieri & Duarte (1993), determinar a presença de isquemia residual, tolerância ao exercício, comportamento da freqüência cardíaca e pressão arterial. Dessa maneira deve-se monitorar o paciente para identificar sinais ou sintomas que determinam seu nível de atividade física e o estágio de evolução da doença: dores no tórax ou dispnéia; freqüência cardíaca acima de 120 batimentos por minuto; arritmias consideráveis; queda acentuada da pressão sistólica. Em linhas gerais, os principais objetivos da fase I da reabilitação cardíaca são, através de exercícios calistênicos que visam a força, o tônus muscular e a flexibilidade das articulações; além dos seus efeitos psicológicos, darem ao indivíduo uma maior autoconfiança e motivação para continuar sua vida após o susto. Pollock & Wilmore (1993). Fase II: após a alta hospitalar, o paciente poderá continuar sua reabilitação em sua própria casa ou em uma clínica. Nesta fase o paciente realizará suas atividades diárias, ou seja, do seu cotidiano,como escovar os dentes, fazer a barba, etc. entretanto com intensidades mais baixas no inicio, aumentando gradativamente, de acordo com sua melhora. Atividades como fazer a barba, escovar os dentes,

16 16 caminhadas curtas, são alguns exemplos das atividades realizados na segunda fase da reabilitação, que dura aproximadamente 17 semanas (Pollock & Wilmore, 1993). Esta fase, segundo Costa et al. (1997), tem como objetivos, além da retomada da vida cotidiana dos pacientes, também o reinício das atividades de trabalho e lazer, além de medidas de tratamento, dietas e modificações dos fatores de risco. Segundo Alfieri & Duarte (1993), durante os primeiros dias, em casa, o paciente deverá realizar atividades diárias. Recomenda-se também, que durante este período, realize caminhadas de 300 metros em 10 minutos, após 600 metros em 20 minutos, em seguida reduz-se o tempo para 15 minutos, mantendo-se à distância de 600 metros, exigindo que o paciente caminhe mais rápido, dessa forma aumentando a intensidade do exercício. Se o paciente responder a estes estímulos sem qualquer complicação, então deverá ser aumentado o volume e a intensidade à medida que o paciente vai adquirindo condicionamento físico. Sendo assim, deve-se realizar caminhadas de 1250 metros ao dia, em torno de 30 minutos. E por fim, aumenta-se para 1800 ou 2500 metros por dia, dependendo da indicação médica. Para Costa et al. (1997), os exercícios nesta fase devem ter de 3 a 4 sessões por semana, com intensidade de 50 a 70% do VO 2 máximo, e com duração no início de 10 a 15 minutos, progredindo para 30 a 60 minutos. Após seis ou oito meses as atividades mais adequadas são os exercícios dinâmicos, como a caminhada, por exemplo. A prescrição é feita com base no teste de esforço máximo ou algum outro fator que influencie a mesma. Segundo Alfieri & Duarte (1993), a prescrição do exercício neste momento é feita visando atingir a intensidade em torno de 70 a 75% da freqüência cardíaca máxima alcançada durante o teste de esforço, ou calcula-se a freqüência cardíaca de treinamento segundo a fórmula de Karvonen (220 idade). Também pode ser utilizada, para a prescrição de exercícios, a percepção subjetiva ao esforço, através da escala de Borg. Dessa forma o paciente percebe as alterações do ritmo cardíaco, conseqüentemente tornando o exercício mais seguro e em uma intensidade mais adequada. A caminhada é o exercício mais adequado na segunda fase, assim como, pode-se, também usar ergômetros e exercícios calistênicos (Alfieri & Duarte, 1993). Costa et al. (1997) completam destacando que a fase dois dura cerca de três meses após o evento coronariano ou cirúrgico (angioplastia ou revascularização).

17 17 Fase III: esta fase está mais associada à manutenção e prevenção do condicionamento físico já adquirido durante as fases anteriores. Após se reabilitar e voltar ao seu ritmo de vida normal, o paciente poderá exercitar-se por conta própria ou entrar em algum programa de exercícios para manter-se ativo, melhorando sua qualidade de vida. Nos programas pode-se trabalhar com atividades recreacionais, como jogos e brincadeiras, pois são as atividades que mais agradam os pacientes, estimulando a adesão do paciente ao programa e a união do grupo (Alfieri & Duarte, 1993). Alguns aparelhos são indispensáveis nesta fase da reabilitação cardíaca, como: desfibrilador portátil, monitores de freqüência cardíaca, esfigmomanômetro, drogas ou medicamentos, equipamentos e suprimentos de emergência (Costa et al., 1997). Como afirmam Alfieri & Duarte (1993), em cada sessão de condicionamento podem ser distinguidas basicamente três etapas: 1) Aquecimento: aproximadamente cinco minutos de exercícios que visam aumentar a atividade do sistema cárdio respiratório, o alongamento dos grupos musculares e a flexibilidade das articulações, preparando o organismo para o exercício propriamente dito. 2) Exercício propriamente dito: a caminhada é o exercício ideal nesta etapa, durando de 20 a 30 minutos de estimulação do sistema cárdio respiratório. 3) Resfriamento (volta à calma): recomenda-se que a atividade física seja gradualmente interrompida, para que as reservas de suprimento de energia (ATP) sejam repostas e excretados os produtos do metabolismo muscular. Pode ser realizado através de caminhadas, alongamentos e relaxamento, que podem trazer benefícios para a prevenção e reabilitação das doenças crônico-degenerativas. Também, o relaxamento auxilia na redução da freqüência cardíaca, reduz a pressão arterial e a incidência de arritmias, além de ser mais um fator motivante à adesão do paciente ao programa de atividades físicas.

18 18 Para Costa et al. (1997), a intensidade dos exercícios deve ficar em torno de 70 a 85% da freqüência cardíaca máxima, com uma duração de 30 a 60 minutos e freqüência de três a cinco vezes por semana. Sendo que o controle da evolução dos pacientes deve conter verificação da pressão arterial, medidas do ritmo cardíaco de repouso, uso da escala de Borg para percepção da intensidade subjetiva do esforço, testes ergométricos e avaliações periódicas. Exercício e Seus Benefícios Sabe-se que o sedentarismo é considerado, atualmente como um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento da doença aterosclerótica coronariana. Dados demonstram que adotar uma mudança no estilo de vida associado a exercícios físicos regulares diminuem de 20 a 35% a mortalidade em virtude de doenças cardíacas. Ainda sabe-se que pessoas sedentárias têm risco de desenvolver a doença coronariana duas vezes maior do que pessoas fisicamente ativas (OMS/FIMS, 1998). Para Guedes & Guedes (2001), os principais meios para a prevenção das doenças cardiovasculares e dos seus principais fatores de risco, são a prática de atividades físicas e hábitos alimentares adequados. Por isso, o comitê da OMS/ FIMS (1998), destaca alguns benefícios da atividade física: aumenta a longevidade e protege contra o desenvolvimento das principais doenças crônicas, como a hipertensão arterial, acidente vascular encefálico, diabetes mellitus, osteoporose e neoplasia de cólon, também diminuindo e auxiliando no tratamento da depressão (p.120). Ainda para o comitê da OMS/FIMS (1998), os exercícios físicos devem ser praticados em todas as idades, para manter a aptidão fisiológica, regulando o peso corporal através do metabolismo de gordura e carboidratos, também auxiliando na manutenção e regulação do sistema imunológico, aumentando as defesas do organismo contra infecções. Entre os idosos, também se destacam muitos aspectos positivos, como na prevenção e aumento da mobilidade, conseqüentemente mantendo sua independência e capacidade funcional.

19 19 Até para pessoas fumantes o exercício físico traz benefícios, diminuindo seus níveis de ansiedade e depressão, dando-lhes aparência mais saudável e fazendo com que sintam-se melhor, mais dispostos (OMS/FIMS, 1998). De uma forma mais sistêmica apontam-se os benefícios trazidos pela atividade física, segundo Leite (citado por Ramos, 1997): a) Circulação: diminui a resistência total periférica; modificação do fluxo sanguíneo total. b) Músculos: melhor eficiência mecânica; aumento da capilarização; aumento das atividades enzimáticas; tônus muscular. c) Pulmão: aumento da capacidade funcional; melhora da ventilação/perfusão. d) Efeitos psicológicos e sociais: melhora da capacidade de trabalho; melhora da imagem de si próprio; redução da ansiedade e depressão; melhor sensação de bem-estar; melhora da qualidade do sono e apetite. e) Outros efeitos: aumento do volume sanguíneo; aumento da taxa de hemoglobina; diminuição do percentual de gordura corporal; relaxamento muscular generalizado; facilidade na liberação de calor. f) Sistema cardiovascular: 1. Em repouso: diminuição da freqüência cardíaca; aumento do volume sistólico; aumento da contratilidade miocárdica; hipertrofia cardíaca. 2. Em exercícios submáximos: além dos descritos em repouso; aumento do tônus vagal; aumento da diferença arteriovenosa de oxigênio; diminuição do duplo produto; pequena alteração no débito cardíaco. 3. Em exercícios máximos: aumento do VO 2 máx.; aumento do débito cardíaco; aumento do volume sistólico; nenhuma alteração ou baixa na freqüência cardíaca máxima; aumento da diferença arteriovenosa de oxigênio.

20 20 Costa et al. (1997) descrevem os principais efeitos dos exercícios sobre os cardiopatas, como: aumento do VO 2 máx. do miocárdio e do corpo de forma geral; aumento do fluxo coronário; aumento da tolerância ao esforço; diminuição da freqüência cardíaca e pressão arterial de repouso; aumento de tempo de diástole (relaxamento) do coração; aumento do volume sistólico; etc. Tendo como base os efeitos anteriormente descritos, pode-se afirmar que o exercício físico adequado e praticado com freqüência trazem inúmeros benefícios à saúde e à qualidade de vida das pessoas, conseqüentemente se a prática de exercícios fosse adotado por grande parte dos indivíduos em todo o mundo, a longevidade aumentaria e o número de óbitos por conta das doenças crônico degenerativas diminuiria consideravelmente (OMS/FIMS, 1998). Aptidão Cardiorrespiratória X Exercícios A aptidão cardiorrespiratória é uma das variáveis mais importantes para os indivíduos que participam de um programa de prevenção e reabilitação cardíaca. Pois, quando avaliamos esta qualidade física, estamos obtendo informações de como está seu sistema cardirrespiratório. Dessa maneira, podemos dizer se este indivíduo está ou não bem fisicamente (Guedes & Guedes, 2001). Para Nieman (1999), a resistência cardiorrespiratória está relacionada com a saúde porque em baixos níveis ela pode ser associada com um risco marcadamente acentuado de morte prematura dentre as principais causas de morte (p. 9). Para Matsudo (1987), potência aeróbia é a capacidade de realizar uma atividade física por mais de quatro minutos, utilizando o metabolismo oxidativo dos nutrientes como fonte energética. Segundo Alfieri & Duarte (1993), o VO 2 máximo representa a capacidade do indivíduo sintetizar aerobicamente o ATP (p.21). E Dantas (1998), salienta que este consumo de oxigênio, difere quanto à idade, sexo, constituição corporal e atividade física aeróbia, onde o VO 2 máx. pode diminuir por sua falta como também aumentar após um período de treinamento. Matsudo (1987) ainda nos afirma que o consumo máximo de oxigênio é à medida que melhor expressa a potência aeróbia de um indivíduo. Alfieri & Duarte

21 21 (1993), completam dizendo que atividade física é um determinante importante do VO 2 máx., que diminui com o repouso no leito e aumenta com o condicionamento físico (p.21). Pode ocorrer uma queda de 20 a 30% do VO 2 máx. após três semanas de repouso em indivíduos normais (Alfieri & Duarte, 1993). Em exercícios várias funções orgânicas mudam para manter o equilíbrio do organismo, sendo que para Nieman (1999) estas mudanças são: a freqüência respiratória aumenta mais ou menos três vezes; o coração bate duas a três vezes mais; a quantidade de oxigênio que entra nos pulmões é vinte vezes maior; a quantidade de sangue ejetado pelo coração aumenta de quatro a seis vezes e o oxigênio consumido pelos músculos envolvidos no exercício aumenta mais de dez vezes acima dos níveis de repouso. Segundo Alfieri & Duarte (1993), vários fatores determinam o aumento ou não do VO 2 máx. como a intensidade, a freqüência semanal e a duração do exercício físico. Nieman (1999), salienta que essas alterações súbitas e temporárias das funções orgânicas causadas pelo exercício são denominadas de respostas agudas ao exercício e desaparecem logo após o término do mesmo (p. 10). Por fim, os efeitos crônicos dos exercícios aeróbios são os mesmos descritos nos capítulos anteriores como: queda de freqüência cardíaca (repouso/exercício); maior volume de sangue ejetado (repouso/exercício); melhora das trocas gasosa nos pulmões; aumento do VO 2 máximo ou consumo máximo de oxigênio; maior eficiência muscular; dentre outras (Nieman, 1999). Composição Corporal Para Petroski (1999), a composição corporal á a quantificação dos principais componentes estruturais do corpo humano (p. 105). Nieman (1999), salienta que a composição corporal é a proporção de gordura em relação ao peso corporal magro e freqüentemente é expressa em percentagem de gordura corporal (p. 11). E Petroski (1999), completa citando que tradicionalmente a composição corporal está relacionada à quantidade de gordura corporal, sendo dividida em dois componentes: massa gorda e massa magra.

22 22 Nieman (1999), nos reporta que nos últimos vinte anos ocorreu um crescente interesse sobre a composição corporal, devido à sua relação com a saúde e ao rendimento esportivo. Segundo Nahas (2001), o modelo mais popular para o estudo da composição corporal, é o que considera dois componentes (massa gorda e massa magra), como estimativa do % de gordura relacionado ao rendimento atlético e para a saúde. Porta, Galiano & Tejedo (1990), citados por Petroski (1999), classificam o estudo da composição corporal em: 1- métodos diretos (dissecação de cadáveres) 2- métodos indiretos (impedância bioelétrica) 3- métodos duplamente indiretos (dobras cutâneas) Segundo Petroski, (1999), o método antropométrico duplamente indireto consiste em medidas de dobras cutâneas, perímetros e diâmetros ósseos em vários segmentos corporais. Suas vantagens são: íntima relação das medidas antropométricas com a densidade corporal e % de gordura; baixo custo dos equipamentos utilizados; método não invasivo e rapidez e facilidade na coleta dos dados. Heyward & Stolarczik citados por Petroski (1999), apontam os objetivos em se calcular os valores da composição corporal: 1- identificar os riscos à saúde em relação ao % de gordura corporal; 2- identificar os riscos à saúde aos acúmulos de gordura na região abdominal; 3- verificar as intervenções nutricionais e de exercícios nas alterações da composição corporal; 4- estimar o peso ideal de atletas e não atletas; 5- prescrever dietas e exercícios; 6- acompanhamento de crescimento, desenvolvimento e maturação.

23 23 Pressão Arterial X Exercícios Segundo Lipp & Rocha (1994), a pressão arterial pode ser definida como a resistência da artéria à passagem do sangue contra a quantidade (volume) de sangue ejetado pelo coração. Ainda, pode ser definida como a força que o sangue exerce nas paredes das artérias, gerada pelos batimentos do coração (INAMPS, 1987; citado por Silva, 1999). Quando o coração se contrai (sístole), lança uma quantidade de sangue nas artérias, aumentando a pressão arterial ao máximo, sendo assim chamada de Pressão Arterial Sistólica ou Máxima (Pini, 1983). Durante a diástole cardíaca, a pressão arterial diminui, até que o coração realize uma nova sístole. Dessa maneira, o menor valor da pressão arterial, durante o relaxamento do coração é chamado de Pressão Arterial Diastólica ou Mínima, (Pini, 1983). Em exercícios a pressão sanguínea aumenta, pois ocorre um aumento do débito cardíaco - volume sistólico e freqüência cardíaca - (Mathews & Fox, 1979). Entretanto, este aumento do débito cardíaco afeta principalmente a pressão arterial sistólica, permanecendo a diastólica igual ou um pouco mais elevada. Isto ocorre devido a uma queda da resistência vascular periférica durante os exercícios físicos, resultando em uma vasodilatação das arteríolas que nutrem os músculos envolvidos na atividade física (Mathews & Fox, 1979). Entretanto, a pressão arterial sistólica aumenta consideravelmente e proporcionalmente à intensidade do exercício físico, pois o volume sistólico e a freqüência cardíaca também aumentam (Pini, 1983). Após os exercícios, logo nos primeiros minutos, a pressão arterial sistólica cai consideravelmente, atingindo valores menores que os de repouso antes dos exercícios, para subir novamente aos valores de repouso após 10 a 15 minutos do término dos exercícios físicos (Pini, 1983). Para Cooper (1990) e também Pollock & Wilmore (1993), exercícios de resistência cardiorrespiratória, podem reduzir em aproximadamente 10 mm de Hg as pressões diastólica e sistólicas, ou seja, tanto a mínima quanto à máxima, porém quando associados a uma redução do peso corporal e da ingestão de sódio (sal). Ou

24 24 seja, uma pessoa classificada como hipertensa, pode voltar a ser normotensa apenas adotando as medidas anteriormente descritas. A hipertensão arterial sistêmica constitui em mais um fator de risco para a doença aterosclerótica coronariana, e pode ser definida como um aumento patológico da pressão arterial. (INAMPS, 1987; citado por Silva, 1999). Segundo Cooper (1990), os exercícios mais adequados para hipertensos são os aeróbios. Exercícios que utilizam grandes grupos musculares; de intensidade leve a moderada (50 a 80% da freqüência cardíaca máxima); de longa duração (20 a 60 minutos); e com freqüência de 3 a 5 vezes por semana. Silva (1999) descreve bem os efeitos dos exercícios sobre a pressão arterial:...a prática e continuidade de um exercício aeróbio adequado, há uma diminuição da resistência periférica, uma melhor irrigação dos tecidos, através da melhora do fluxo sanguíneo pelas árvores vasculares periféricas e um auxílio do retorno venoso para o coração, tudo isto, leva a uma diminuição do débito cardíaco e da resistência periférica total. (p. 29). Flexibilidade Dantas (1998), define flexibilidade como a qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão (p.173). Segundo Mellion (1997), flexibilidade é a amplitude máxima de movimentos das articulações, sendo que cada articulação do corpo permite uma amplitude de movimento específica. Barbanti (1979) ainda salienta que flexibilidade é a capacidade de aproveitar as possibilidades de movimentos articulares o mais amplamente possível em todas as direções (p. 132). A flexibilidade é influenciada por vários fatores, como a idade, quanto mais velha for a pessoa menor tende a ser sua flexibilidade; o sexo, em geral, as

25 25 mulheres são mais flexíveis que os homens; a temperatura do ambiente, o calor aumenta a flexibilidade, enquanto o frio diminui (Dantas, 1998). Mellion (1997) define bem o papel da flexibilidade:...considera-se boa flexibilidade a amplitude de movimento de cada articulação que permita ao indivíduo realizar as atividades da vida diária sem sofrer maiores dificuldades ou lesões (p. 89). Ou seja, a realização de tarefas como: amarrar o tênis, pegar algo em cima do armário, lavar as próprias costas, pegar algum objeto que caiu no chão, etc. Para Barbanti (1979), sua importância está na maior amplitude de movimentos, o que facilita sua execução, num completo relaxamento muscular e na prevenção de lesões (articulares e musculares). Enfim, a flexibilidade deve ser enfatizada em todas as idades para que o indivíduo mantenha, durante toda sua vida, seus níveis de amplitude de movimento, melhorando assim, sua qualidade de vida (Silva, 2003). Programa de Prevenção e Reabilitação Cardiorrespiratória (ProCor) UFSC O ProCor iniciou seus trabalhos em setembro de 1997, com o intuito de oferecer à comunidade e aos acadêmicos da área oportunidade de participação em um programa de exercícios físicos orientados a um grupo específico de pessoas com indicações médicas por apresentar angina, infarto do miocárdio e/ou cirurgia de revascularização, ou por serem portadoras de fatores de risco para a doença aterosclerótica coronariana, como: hipertensão, obesidade, sedentarismo e hiperlipidemia (Silva, 2003). A metodologia de trabalho é de sessões de exercícios com aproximadamente 45 minutos de duração, com 3 turmas, mais ou menos 15 alunos em cada, realizando exercícios as segundas, quartas e sextas-feiras, e 2 turmas nas terças e quintas-feiras, sendo que as turmas de 2 vezes por semana recebem orientação para realizarem atividades físicas nos sábados ou domingos. Na parte inicial que dura aproximadamente 15 minutos, são realizadas as medidas de pressão arterial, peso corporal, dobras cutâneas, e se for aluno iniciante é realizada também uma anamnese médica.

26 26 O condicionamento físico é a principal meta do ProCor, para isto prescrevemos exercícios com intensidades individualizadas, de acordo com a capacidade de cada paciente e com os princípios científicos, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e reduzir futuras complicações cardíacas. Os recursos humanos do programa envolvem, o coordenador do projeto, professores e acadêmicos do Centro de Desportos da UFSC. As instalações utilizadas são: pista de atletismo, laboratório de esforço físico e sala de ginástica (para realização de exercícios de alongamento, flexibilidade, resistência muscular localizada e atividades recreativas). Os materiais e equipamentos utilizados, foram adquiridos através das mensalidades pagas pelos pacientes ou pela UFSC, como: monitores de freqüência cardíaca, esfigmomanômetros, bolas, bicicletas e esteiras ergométricas.

27 27 CAPÍTULO III METODOLOGIA Tipo de Pesquisa Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa do tipo quase-experimental. Segundo Thomas & Nelson (2002), a pesquisa quase-experimental caracteriza-se pelo avaliador tentar ajustar seu trabalho para ambientes mais semelhantes à realidade, controlando as variáveis possíveis. Dessa maneira, a presente pesquisa é do tipo quase-experimental, pois não foi possível controlar todas as variáveis do estudo. Ou seja, o pesquisador não utilizou grupo controle, não controlou todas as variáveis e todos os dados já haviam sido coletados e arquivados. A metodologia ocupou-se em comparar os aspectos físicos relacionados à saúde entre dois grupos de pacientes de um programa de prevenção e reabilitação cardiorrespiratória que recebiam 2 ou 3 sessões semanais de exercícios físicos supervisionados e controlados. População A população desta pesquisa foi constituída por todas os pacientes do Programa de Prevenção e Reabilitação Cárdio Respiratória da UFSC (ProCor), e por todos os alunos que já passaram pelo programa e estiverem dentro das regras previstas nesta pesquisa, descritas na seleção da amostra.

28 28 Seleção da Amostra A seleção da amostra foi feita da seguinte forma: o pesquisador analisou duas turmas ( A e B ) que participam ou participaram do ProCor duas ou três vezes por semana, exercitando-se por aproximadamente 45 minutos (incluindo exercícios aeróbicos e calistênicos). Utilizamos todos os dados dos alunos que participaram ou participam do programa por pelo menos vinte e quatro sessões (24) iniciais de exercícios físicos com um número limite de 20% de faltas, ou seja aproximadamente cinco (5) faltas no máximo. Utilizamos as medidas da composição corporal, flexibilidade, teste da milha e pressão arterial de repouso, feitas no primeiro dia em que o participante entrou no programa (com a primeira bateria de testes), e a segunda bateria de testes após aproximadamente 24 sessões de intervenção de exercícios controlados. Logo, todos os alunos, participantes ou ex-participantes do ProCor, que iniciaram as atividades e freqüentaram o programa por, pelo menos, 24 sessões, com no máximo 5 (cinco) faltas, fizeram parte desta pesquisa. Descrição da Amostra O tamanho da amostra foi de 53 pacientes. Os indivíduos da amostra foram divididos em dois grupos: os que praticavam exercícios físicos 3 vezes por semana, (n = 37), com média de idade 52,90 anos; e os que praticavam exercícios físicos 2 vezes por semana, (n = 16), com uma média de idade 52,47 anos. Instrumentos e Protocolos de Medidas A- Teste da aptidão cárdio respiratória: segundo Nahas (2001) o teste da caminhada de uma milha pode ser realizado em adultos (20 a 69 anos de idade), pois é uma caminhada de apenas 1609 metros (1 milha). Este teste é indicado para pessoas sedentárias ou a partir da meia idade (40 a 45 anos de idade).

29 29 Para Nahas (2001), este teste requer a determinação da freqüência cardíaca (FC) de chegada e do tempo total que se leve para percorrer uma milha. O teste nos fornece uma medida indireta do consumo de oxigênio do indivíduo, podendo ser considerado submáximo, entretanto, é muito útil para análise da condição aeróbica atual e como auxiliar na prescrição de exercícios (p. 48). O VO 2 máx. ou consumo máximo de oxigênio pode ser obtido se substituirmos os valores obtidos no teste na seguinte fórmula, proposta por Nahas (2001) e desenvolvida por Kline e colaboradores (1987), onde: VO 2 máx.= 132,853 (0,1692 x peso) (0,3877 x idade) + (6,315 x sexo) (3,2649 x tempo) (0,1565 x FC) Onde: P = peso (Kg), a idade em anos, sexo = 1 se for masculino e 0 se for feminino, TC = tempo da caminhada em minutos e FC = freqüência cardíaca no final do teste em batimentos por minutos (bpm). Procedimentos para a realização do teste: (Nahas 2001) 1- caminhar tão rápido quanto você puder, mantendo um ritmo constante. 2- Após o teste mantenha-se em movimento, fazendo uma volta à calma por, pelo menos, 5 minutos. 3- Usar roupas confortáveis e um calçado apropriado. Os testes foram realizados na pista de atletismo do Centro de Desportos da UFSC. Em contra partida, algumas limitações foram levadas em consideração, como os fatores ambientais (temperatura, vento, umidade do ar, pressão atmosférica, etc.); os fatores psicológicos do paciente, como motivação para realizar o teste, seu grau de estresse acumulado durante o dia ou semana; e os aspectos fisiológicos (doenças, cansaço, etc.). B- Composição corporal: segundo Petroski (1999), a Composição Corporal é a quantificação dos principais componentes estruturais do corpo humano (p. 105). Subdividindo-se em 3 grupos: gordura, ossos e músculos. Sendo assim, quando separamos a massa gorda da massa magra, estaremos fazendo uma

30 30 estimativa da gordura corporal. Para termos uma estimativa da composição corporal da amostragem desta pesquisa, utilizamos as medidas antropométricas de massa corporal, estatura, dobras cutâneas, e somatório de dobras cutâneas, estimando a densidade corporal e o % de gordura. 1- Massa corporal: Para Petroski (1999), a massa corporal (peso), é uma medida antropométrica que expressa a dimensão da massa ou volume corporal, é, portanto, a somatória da massa orgânica e inorgânica existentes nas células, tecidos de sustentação, órgãos, músculos, ossos, gorduras, água, vísceras, etc. (p.30). Para a medida da massa corporal é necessário uma balança com precisão de pelo menos 100 gramas, aferida a cada 6 meses pelo INMETRO. Segundo Petroski (1999) o avaliado deve estar na posição ortostática (em pé, na posição ereta, pés afastados à largura do quadril, com o peso dividido em ambos os pés, mantendo a cabeça no plano de Frankfurt, ombros descontraídos e braços soltos lateralmente) de frente para o avaliador. O avaliado deve subir na plataforma da balança, colocando um pé de cada vez e posicionando-se no centro da mesma. Realiza-se apenas uma medida. 2- Estatura: para Petroski (1999) a estatura (altura) é o ponto correspondente entre o vértex e a região plantar (p. 40). Para a realização desta medida é necessário um estadiômetro com precisão de milímetros (mm). O avaliado deve estar em posição ortostática, pés descalços e unidos, procurando pôr em contato com o estadiômetro as regiões posteriores do corpo. A cabeça no plano de Frankfurt. O avaliador deve estar em pé, ao lado direito do avaliado, o cursor (toesa) deve estar em ângulo de 90º em relação à escala, tocando o plano mais alto da cabeça após uma apnéia inspiratória. São realizadas 3 medidas, considerando-se a média das mesmas como valor real da estatura total. 3- Dobras cutâneas: segundo Petroski (1999), as dobras cutâneas ou pregas cutâneas, apresentam-se como uma forma indireta de mensuração da adiposidade corporal, ou seja gordura corporal (p. 53). Para medir as dobras cutâneas, é necessário a utilização de um equipamento específico conhecido como compasso de dobras, ou espessímetro, ou adipômetro, ou ainda, plicômetro.

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