SAUDAÇÕES AOS BONS VIZINHOS : ALÔ AMIGOS, THE THREE CABALLEROS E A RELAÇÃO ENTRE ESTADOS UNIDOS E AMÉRICA LATINA

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1 SAUDAÇÕES AOS BONS VIZINHOS : ALÔ AMIGOS, THE THREE CABALLEROS E A RELAÇÃO ENTRE ESTADOS UNIDOS E AMÉRICA LATINA PEREIRA, Jéssica Reinaldo 1 DUTRA, Renata Silveira 2 Resumo No decorrer desta pesquisa, traremos para a análise a relação dos Estados Unidos com a América Latina a partir das animações Disney voltada para propaganda política e cultural que num recorte de , utilizando como objeto de estudo as seguintes animações: Alô Amigos (1942) e The Three Caballeros (1944). Palavras-chave: Disney, América Latina, Estados Unidos, História. Primeiro fomos mais ou menos lisboetas, com o mundanismo. Depois londrinos e parisienses, agora somos new-yorquinos e hollywoodenses. O que chamava antigamente de sarau passou a ser soirée e hoje em dia é party (...). No tempo do binóculo floresceu nossa primeira linhagem de 1 Graduanda do curso de História pela Universidade Federal de Uberlândia, cursa o 5º período da graduação. 2 Graduanda do curso de História pela Universidade Federal de Uberlândia cursa o 7º período da graduação. 1

2 elegantes republicanos. O asfalto, depois o automóvel fizeram o resto(...). Hoje poderíamos dizer: o Rio grows well ou se acharem o adjetivo smart também já foi vocábulo elegante usado antes de 1914, poderão fazer uma tradução mais moderna Rio grows swell. (Revista Rio Ilustrado, n 170/171, agosto/setembro, 1953.) 3 Os estudos historiográficos sobre os Estados Unidos ainda são campo escasso dentro da Historiografia brasileira. Essa escassez se deve tanto pela cultura antiamericana construída nos últimos tempos, que impediu e impede um estudo mais cuidadoso dentro da nossa ciência, como também pela falta de tradução da historiografia americana, que também é vasta. É necessário combater esse preconceito e cultura construída para entender que é extremamente relevante estudar os Estados Unidos; é preciso reconhecer também a Cultura construída por essa sociedade cujos seus produtos percorrem todo o mundo por gerações, e para compreender toda a construção relativa à sua vivência, ou seja, interpretar os retalhos costurados pelo tempo e pelos sujeitos históricos. Precisamos lançar nosso olhar sobre um país que sempre voltava seus interesses em cima nós e, em vários momentos, dialogava e ainda dialoga no plano da política, do social e da cultura. Os precursores dos Annales reconheceram a importância de nos atentarmos aos vários tipos de fontes, aos vários caminhos de modo a percorrermos nosso estudo para não mais colecionar fatos, mas para apresentar problemas. É de suma importância que nós também reconheçamos e adentremos nesse universo repleto de fontes, mentalidades e conhecimentos. Para compreender alguns aspectos culturais dos Estados Unidos, nada mais significativo do que analisar a sua indústria cinematográfica, um dos grandes responsáveis pela construção da sua hegemonia cultural e política. Além disso, é extremamente importante entender como os produtos culturais que são construídos no decorrer do tempo formam, ou deformam, determinada sociedade. Então escolhemos a Walt Disney Studios como um aparelho produtor cultural significativo para entendermos a formação da identidade americana. Dentro dessa perspectiva e trazendo para a análise a relação dos Estados Unidos com a América Latina a partir das animações da Disney feitas para serem consumidas pelas sociedades latinas, somos levados à seguinte pergunta: seria possível 3 Revista Rio Ilustrado, n 170/171, agosto/setembro, Apud. MAUAD, Ana Maria. Embrulhado para presente? Fotografia, consumo e cultura visual no Brasil ( ). In: Associação Nacional de História ANPUH, XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA,

3 o entendimento da política cultural desenvolvida pelos EUA, e também, das efetivas formas de propaganda institucional para a chamada Política da Boa Vizinhança através das animações da Walt Disney Studios? Nesse sentido, traremos o debate acerca do uso de animação para propaganda política e cultural ocorreu de forma mais latente entre os às décadas de trinta e quarenta nos Estados Unidos e a América Latina, dentre as quais escolhemos especialmente duas: Alô Amigos, produzido em 1942 e The Three Caballeros (traduzido para: Você já foi à Bahia?), produzido em O CINEMA, WALT DISNEY, A POLÍTICA E OS BONS VIZINHOS A nossa relação com a imagem tem sido cada vez mais íntima, visto que ela gradativamente foi dialogando com diversas áreas e tem ganhado cada vez mais espaço diante do mundo. Para entendermos essa relação é fundamental compreender que no caminhar da humanidade as representações que a imagem pode proporcionar, e que ajudam a caracterizar diversos momentos históricos com seus múltiplos modos de ver e de se compreender o mundo e os seus conceitos, de modo que também dialoga com o indivíduo, já que é feita por ele e para ele. Sendo assim, utilizar de uma fonte imagética para investigar e responder as perguntas feitas a partir do historiador tem considerável importância. Nesse aspecto o cinema, como fonte histórica, tem profunda relação com a imagem, embora seja dotado de outros elementos como o movimento, o som e a fala. Então é evidente que o cinema dialoga com nossas experiências sensoriais, atingindo assim o indivíduo de diversas maneiras através de distintos sentidos e com diversas intensidades. Logo tratar o cinema como fonte historiográfica que tem por objetivo transmitir mensagens ao espectador, não apenas faz parte do nosso ofício de historiador, como também traz novos problemas e novas possibilidades de se responder aos problemas tradicionais. Fica evidente então a importância do cinema como campo fértil para as análises historiográficas atualmente. Marc Ferro sabiamente diz que o cinema é um testemunho singular de seu tempo, pois está fora do controle de qualquer instância de produção, principalmente o Estado 4. Isso nos traz a reflexão de que o cinema tratado como fonte revela anseios, mensagens e pensamentos que estavam sendo discutidos e difundidos no momento de 4 MORETTIN, E. V. O cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferro. História. Questões e Debates, Curitiba, v. 20, n. 38, 2003, p 13. 3

4 sua produção, e que cabe a nós, historiadores, enquanto construtores do conhecimento histórico problematizar essas mensagens e trazê-las às nossas análises. Nesse sentido, a Walt Disney Studios foi tomada como um universo no qual seria possível perscrutar algumas fontes de maior relevância para essa análise, considerando que suas produções estavam diretamente ligadas aos anseios políticos dos Estados Unidos. Não podemos esquecer que, dentro de uma lógica liberal, a Walt Disney Studios também estava preocupada com o seu próprio crescimento dentro do mercado cultural, seja ele nacional ou internacional. Então, traçando um panorama do crescimento da Walt Disney Studios, e de seu idealizador, Walt Disney, é de extrema importância compreender as suas produções culturais para posteriormente traçar um entendimento da sua posição frente à política do presidente Franklin Delano Roosevelt e a busca da política dos Bons Vizinhos. OS ESTÚDIOS DISNEY E AS RELAÇÕES POLÍTICAS ENTRE ESTADOS UNIDOS E AMÉRICA LATINA Walt Disney nasceu no dia cinco de dezembro de 1901 em Chicago e em sua juventude aos 16 anos, começa a estudar arte. Trabalhou em agências publicitárias durante algum tempo até se engajar na indústria cinematográfica, ajudando em cartazes para propaganda de filmes. Juntamente com seu irmão, fundou um pequeno estúdio de animações o Laugh-O-Gram onde reproduzia animações de contos de fadas. Entretanto isso não garantiu a sobrevivência da empresa. Depois da Laugh-O-Gram ter ido à falência, Disney se muda para Los Angeles em 1923, e lá fundou a The Walt Disney Company. Walt Disney, nesse momento, juntamente com UB Iwerks, propõe um personagem para assim começarem a caminhar com o estúdio. Desenham para a Universa.l o chamado Oswald, the Lucky Rabbit que rende certo espaço na indústria de animação. Em 1923, Disney se muda para Los Angeles, e lá fundou a The Walt Disney Company. Nesse momento, juntamente com UB Iwerks, Imagem de Oswald, The Lucky Rabbit em The Mechanical Cow de 3 de Outubro de

5 Disney propõe um personagem para a caminhar com o estúdio de modo que desenham para a Universal o Oswald, the Lucky Rabbit que rende certo espaço na indústria de animação. No ano seguinte, UB Iwerks e Walt Disney criam o personagem que mudaria a vida destes e também da animação como um todo: o Mickey Mouse. Juntamente com a criação do ratinho e também um dos motivos de seu grande sucesso veio também a inovação: a animação sonora, que estava se consolidando no espaço do cinema. A Walt Disney Studios nascia e junto conjuntamente com o seu sucesso. O seu pioneirismo e suas as animações sonoras garantiram esse sucesso. A primeira animação sonora dessa época se chama Steamboat Willie onde Mickey Mouse é um ajudante do navio Willie. Nessa animação, som e vozes (ainda que sem falas) estão sincronizadas. O sucesso foi enorme. A partir dessa animação o ratinho ficou cada vez mais conhecido e consagrado, e com Cena de Steamboat Willie, de isso, é óbvio, a Walt Disney Studios também desfrutava do seu sucesso. Com a imagem de Mickey Mouse consolidada, a Walt Disney Studios acabou sendo ícone para formação de opinião estadunidense. Levando em conta a ideia de cultura de massa, a Disney enquanto distribuidora de animações de vários modelos e personagens acabou também propondo animações no que concerne ao cotidiano do americano. Com isso, foi sendo construída uma cultura na qual a Disney também era um meio de se modelar a filosofia do american way of life. Nessa lógica e também pensando na inserção dos EUA na Segunda Guerra Mundial, Walt Disney teve um papel fundamental: participou efetivamente do esforço de guerra construído a partir de animações e histórias em quadrinhos que dialogava com o cotidiano do americano propagandeando a favor do recrutamento de soldados para ajudar aos chamados Aliados. Disney, juntamente com outros grandes nomes dos meios de comunicação, começa a participar da War Production Board, que foi um 5

6 departamento criado para potencializar o impacto social dos meios de comunicação dentro da campanha pelo esforço de guerra. Naquele momento, era bem nítida a campanha que Roosevelt propunha acerca do cinema como propaganda para se criar um conceito de americanidade, que lançaria american way of life para o mundo. Entendendo que o cinema americano naquele momento tinha construído um forte pilar cultural dentro dos Estados Unidos, e também considerando que desde a década de trinta, o cinema hollywoodiano tinha uma grande força dentro do cinema mundial, e mais especificamente dentro da sociedade dos Estados Unidos, a Disney se constituiu como um dos braços desse sucesso do cinema mundial de modo que os seus planos não poderiam ficar de fora dessa ideia cultural correlacionada aos conceitos do american way of life para o continente. Para atingir tal objetivo, foi criado um projeto denominado Office of the Coordinator of Inter-American Affairs, tendo como um dos diretores Nelson Rockfeller, que pensava em efetivar a Política da Boa Vizinhança dentro de toda a América Latina através dos meios de comunicação e de propaganda. Assim, foi Franklin Roosevelt e Getúlio Vargas em Natal RN em organizada uma equipe que em um primeiro momento conheceria essa América Latina, e depois colocaria em prática a proposta de uma interação entre ela e os Estados Unidos em prol de laços políticos que priorizam certos controles das relações internacionais desses. A máquina Disney forçava o compartilhamento dos mesmos valores e sonhos pasteurizados pela ótica Disney que logrou colocar um chapéu de Mickey sobre cada pequena personalidade em desenvolvimento da América. 5 5 SCHICKEL, Richard. The Disney Version. New York: Simon&Schuster. 2nd Edition, Apud. KRAUSE, Katia. O Rato vai à guerra: como o Mickey Mouse se tornou uma imagem de poder nos EUA, Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Fluminense P-68. 6

7 Assim, podemos entender que além de existir uma campanha para fomentar um ideal americano de cidadão engajado na política e no esforço para com os Aliados, era necessário também construir um conceito de latino-americano. Esse conceito buscava em sua essência uma norte-americanização dos países latino-americanos, uma vez que estes poderiam até ter suas culturas e tradições antigas e diversas, mas agora com os ideais liberais trazidos pelos Estados Unidos e também as relações externas que iriam apoiar tanto na Segunda Guerra Mundial, quanto na campanha contra a ameaça comunista na Guerra Fria a união e a integralização de um ideal comum derivado do american way of life. 6 Uma das maneiras mais efetivas para essa campanha seria a utilização dos meios de comunicação de massa, com as suas propagandas e de maneira especial o cinema no qual Walt Disney se encontrava. A propagação dos aspectos da cultura americana é um fato inexorável nas primeiras décadas do séc XX, mas temos que reconhecer a supremacia do cinema como agente indutor desse simulacro cultural. [...] Não havia dúvidas que a Política de Boa Vizinhança atualizava a antiga Doutrina Monroe de intervenção na América Latina e cuidava para que até os filmes de Hollywood viessem para o Brasil dentro dos contornos adequados ao público da América do Sul naquele momento. 7 Os aspectos culturais que eram projetados para o público latino-americano gradativamente foram tomando corpo e conseguindo espaço dentro da sociedade latinoamericana. Isso nos permite entender como dentro do nosso vocabulário se tornou comum dizermos algumas palavras em inglês, ou termos referências à cultura estadunidense em muitos momentos do nosso cotidiano. Essa construção se tornou possível a partir de um projeto de relação dado desde a década de 30 e que foi gradativamente foi agregando à cultura brasileira. VARGAS E OS ESTADOS UNIDOS Durante as décadas de 1930 e 1940 por questões sócio-culturais, o governo de Vargas se manteve aberto a essa política estadunidense de boa vizinhança, propiciando que a cultura americana se integrasse ao ideal de cultura brasileira visada 6 FERREIRA, Alexandre Maccari. A produção Disney em época de Segunda Guerra Mundial: cinema, história e propaganda. In: Associação Nacional de História ANPUH, ABREU, Jonas da Silva. O papel do cinema na construção da identidade da Cinelândia. Dissertação de Mestrado. CPDOC, Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro, RJ,

8 pelo governo varguista. Levando em consideração esse aspecto da abertura de Vargas ao capital cultural estadunidense, as duas animações escolhidas como representativas para discussão dos aspectos que acreditamos serem necessárias para o entendimento desse intercâmbio cultural precisam ser estudadas mais detalhadamente. Alô, Amigos ( Saludo Amigos, no original), é um filme de animação de 1942 da Walt Disney Studios e faz parte do Office of the Coordinator of Inter-American Affairs. Teve a sua estréia em 24 de agosto de Foi uma produção que ergueu a empresa financeiramente devido à crise da Walt Disney Studios que ocorreu devido à explosão de greves. Interessante notar que nesse momento Walt Disney estava percorrendo a América do Sul juntamente com o projeto de Rockfeller e Roosevelt. Inicialmente, o título traz uma saudação Cartaz do filme: Alô Amigos. aos amigos, um chamado para que embarquem na aventura de conhecer esse território que é a América Latina. Essa produção traz um caráter didático, de fácil entendimento para que a mensagem trazida por Disney dentro do projeto de relações interamericanas fosse de fácil entendimento para o público, tanto infantil como adulto. Além de ser uma animação piloto na qual é necessário conhecer esse novo lugar, ela também é um documentário onde trará vários aspectos dos países latino-americanos visto pelos estadunidenses, aspectos tais como: a música, a natureza, a língua e o cotidiano em geral. A figura do pato Donald nesta animação remonta o sucesso que esse personagem adquiriu em suas aparições nos Estados Unidos, e também pela sua imagem de cidadão americano construído politicamente pelo Disney. Logicamente que tendo em vista essa análise nada mais óbvio que trazer o típico americano para aventurar-se nessa jornada na descoberta da latino-americanidade. O filme nos mostra, em seu início, um grupo de desenhistas, músicos e fotógrafos embarcando para conhecerem a América Latina, apresentando-a aos estadunidenses. Como Antônio Pedro Tota nos traz, há nesse momento uma missão dada à esse grupo: conhecer o território e com isso, procurar personagens para ingressar 8

9 ao mundo Disney. 8 Personagens que iriam solidificar as relações dos Estados Unidos com a América Latina. Dividido em três partes, o filme mostra parte da cultura de três países importantes para as relações com os Estados Unidos: Chile, Argentina e Brasil. Atentando-nos à parte que se refere ao Brasil, vemos a criação de um personagem, o Zé Carioca, que tem sua imagem estereotipada: a do malandro carioca, entendendo que a capital do Brasil daquele momento representava fielmente o conceito de brasilidade. Com as cores da bandeira nacional o verde e o amarelo e também com o seu rabo as cores da bandeira estadunidense. No decorrer da animação, há uma preocupação em demonstrar a apreciação à natureza. O uso da aquarela com cores tropicais (como o amarelo e o verde, diferenciando dos tons terrosos usados para o México e a Argentina) para os desenhos, marcado pelo ritmo do samba, com a música Aquarela do Brasil na voz de Ary Barroso, completam a condição para a criação da personagem Zé Carioca. O primeiro a se encontrar com Zé Carioca é Donald, e desde o inicio conseguimos identificar grande gentileza, a partir um cumprimento caloroso, por parte de Zé Carioca, demonstrando uma característica forte que o estúdio pretendia deixar clara: o quão amigável o povo brasileiro era. Zé Carioca procura mostrar para Donald um pouco da cultura brasileira, com o foco no Rio de Janeiro (com suas calçadas de mosaicos ), é interessante perceber que além da ginga de malandro de Zé Carioca, o mesmo apresenta a cachaça a Donald, e diz que o mesmo pegou o ritmo do samba após estar com soluços, tendo sempre com o samba como trilha sonora. Em Você já foi à Bahia? (No original The Three Caballeros ), filme também da Disney, de 1944, somos reapresentados ao Brasil. Novamente, Donald acaba se encontrando com Zé Carioca ao fazer outra visita ao Brasil, dessa vez com foco na Bahia. Com a pergunta Você já foi à Bahia? inicia-se, então, a jornada de ambos. Que saudade daquela música, a nossa música e logo depois canta Quem vai à Bahia, meu nego, nunca mais quer voltar demonstra a importância do som, do ritmo baiano, reforçando a imagem do malandro através da música e da dança, que reúnem as pessoas em rodas na própria rua. Aurora Miranda, cantora brasileira, participa do filme, 8 TOTA, Antônio Pedro. O imperialismo sedutor: a americanização do Brasi na época da Segunda Guerra apud. FERREIRA, Alexandre Maccari. O cinema Disney agente da História: A cultura nas Relações Internacionais entre Estados Unidos, Brasil e Argentina ( ). Dissertação de Mestrado da Universidade Federal Fluminese, P 18. 9

10 mostrando a beleza e o encanto estereotipado da mulher brasileira. Nesse filme somos introduzidos também a uma nova personagem da Disney, Panchito, galo vermelho que apresenta (e representa) o México ao Donald e ao Zé Carioca. Já em sua música de apresentação, podemos perceber que Donald não possui os dons latinos, como o gingado e a musicalidade, que possuem Panchito e Zé Carioca; exemplo disso é quando Panchito e Zé Carioca estão cantando, Donald não consegue acompanhar, ou quando Panchito e Zé Carioca pegam violões e Donald acaba com um violoncelo, mostrando um instrumento mais clássico, que diferencia e que não é utilizado na musicalidade latina. Panchito apresenta sua cultura através de sombreros e piñatas. Assim como Aurora Miranda canta no Brasil em português, Dora Luz canta em espanhol no México, demonstrando também o encanto e a beleza da mulher latina. Entretanto, não somente canta em espanhol, mas canta em inglês, demonstrando que uma musicalidade e uma ligação entre ambas culturas é bem vinda e possível. BIBLIOGRAFIA ABREU, Jonas da Silva. O papel do cinema na construção da identidade da Cinelândia. Dissertação de Mestrado. CPDOC, Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro, RJ, AYERBE, Luis Fernando. Estados Unidos e América Latina: a construção da hegemonia. São Paulo: UNESP, BURKE, Peter. Testemunha Ocular: História e Imagem. Tradução de Vera Maria Xavier dos Santos. Revisão técnica Daniel Aarão Reis Filho. Bauru: Educs, DORFMAN, Ariel e MATTERLART, Armand. Para ler o Pato Donald: Comunicação de Massa e Colonialismo. EBERT, Roger. A magia do cinema. Tradução de Miguel Cohn. Rio de Janeiro: Ediouro, ELIOT, Marc. Walt Disney: o príncipe sombrio de Hollywood. São Paulo: Marco Zero,

11 FERREIRA, Alexandre Maccari. O cinema Disney agente da História: A cultura nas Relações Internacionais entre Estados Unidos, Brasil e Argentina ( ). Dissertação de Mestrado da Universidade Federal Fluminese, FERREIRA, Alexandre Maccari. A produção Disney em época de Segunda Guerra Mundial: cinema, história e propaganda. In: Associação Nacional de História ANPUH, FERRO, Marc. Cinema e História. Tradução de Flávia Nascimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, FOSSATI, Carolina Laner. Cinema de Animação: Uma tragetória marcada por inovações. FREIRE- MEDEIROS, Bianca. Diplomacia em celulóide: Walt Disney e a política da boa vizinhança. FURHAMMAR, Lief; ISAKSSON, Folke. Cinema e Política. Tradução de Júlio Cezar Montenegro. Rio de Janeiro: Paz & Terra, GABLER, Neal. Walt Disney: o Triunfo da Imaginação Americana. Osasco-São Paulo: Nosso Século Editora, HEIDE, Robert; GILMAN, John. Cartoon Collectibles: 50 years of Dime-Stone Memorabilia. New York: Dolphin Book Doubleday&Company, Inc., KRAUSE, Katia Iracema. O Rato vai à Guerra: como o Mickey Mouse se tornou uma imagem de poder nos EUA, Dissertação de Mestrado Universidade Federal Fluminense UFF, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, MAUAD, Ana Maria. As Três Américas de Carmem Miranda: Cultura política e cinema no contexto da Política da boa vizinhança. MONTEIRO, Erica G. D. Diplomacia Hollywoodiana: Estado, indústria cinematográfica e as relações interamericanas durante a II Guerra Mundial. Campinas: Revista História Social, n. 20, primeiro semestre de

12 MORETTIN, E. V. O cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferro. História. Questões e Debates, Curitiba, v. 20, n. 38, p , PEREIRA, Wagner Pinheiro. Guerra das Imagens: Cinema e Política nos Governos de Adolf Hitler e Franklin D. Roosevelt. SANTOS, Aline Martins. A Segunda Guerra Mundial na Linguagem dos Quadrinhos. Capitão América: "A Sentinela da Liberdade" ou "O Defensor da América para os Americanos"? TOTA, Antônio Pedro. O imperialismo sedutor: a americanização do Brasi na época da Segunda Guerra. São Paulo: Companhia das Letras,

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