Flores na. Varanda. 20 sugestões práticas para transformar sua vida e ser mais feliz

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1 Flores na Varanda 20 sugestões práticas para transformar sua vida e ser mais feliz

2 Flores na Varanda 20 sugestões práticas para transformar sua vida e ser mais feliz edições zzagg

3 Copyright 2013 by Marcos H. N. Rossi Todos os direitos desta edição reservados. Ne nhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida, seja qual for o meio, sem a permissão prévia da Editora. Revisão Arilene Teggi Diagramação e capa Givaldo Fernandes Imagem da capa Cristina Miguel Foto do autor Angélica Konrad CIP-Brasil. Catalogação-na-Fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ R741f Rossi, Marcos H. N. Flores na varanda : 20 sugestões práticas para transformar sua vida e ser mais feliz / Marcos H. N. Rossi. São Paulo : Edições Zagg (Zagodoni), p. ; 21 cm ISBN Crônica brasileira. 2. Técnicas de autoajuda. I. Título CDD: CDU: Para minha esposa, meus filhos e meus pais. [2013] Edições Zagg Rua Brig. Jordão, São Paulo SP Tel.: (11) contato@zagodonieditora.com.br

4 Agradecimentos Primeiramente, gostaria de agradecer a Vania, minha esposa, pois sem seu estímulo, paciência e dedicação para revisar e criticar cada texto antes de sua publicação este livro simplesmente não existiria. Ela é quase uma coautora deste livro. Segundo, existe uma pequena lista de leitores fiéis que não só tomaram o tempo de ler, mas também de prover comentários e sugestões. Neste supertime de leitores estão Nelson Gonçalves, Shoa Abedi, Fabrício Cicenia, Gustavo Mariotto, Eduardo Borges, Valéria Maschio, Claudio Werneck, Angélica Konrad, Raquel Chebabi, Alexandre Cobra, Paulo Pressi, Raquel Saraiva, Patrícia Cunilleras, Davidson e Rosana Costa, Estela Lutero e Katyane Maltoni. Três pessoas nesta lista entram para o hall do Special Thanks : Nelson Gonçalves, por ter mandado seus comentários e palavras de estímulo em quase todos os postings. Rasquel Chebabi, por ter dado suas palavras de incen-

5 tivo e infindáveis elogios após cada publicação; e Katyane Maltoni, por ter plantado a semente deste livro em 2006, quando leu o texto da Copa do Mundo e demandou de mim que passasse a escrever seriamente. Aqui está, Katyane. Saiu! Um agradecimento muito especial vai para Toshie Maruyama, pois com seu enorme coração fez com que esta nova edição publicada no Brasil se tornasse algo possível. Outras pessoas me incentivaram no início, quando publiquei o primeiro texto no blog, e merecem aqui uma menção honrosa. Meu tio Ademar Cobra, Paulo Pinto, Regina Stefanel, Nichola Ham, Cesar Bem, Laura Caproni, Denise Silva, Jose Froes Sr, Abraão Torquez, e minha prima Silvia Miron. Muito obrigado a vocês também. Tomar este passo exigiu coragem, e suas palavras de incentivo me moveram adiante. Finalmente, aos leitores anônimos, aqueles que nunca ou raramente se fizeram notar, pois visitaram o blog em silêncio, mas que tiraram proveito das leituras, também vai o meu muito obrigado. Apresentação 8 No outono norte-americano de 2010, minha vida passou por algumas mudanças que foram fundamentais para que este livro se tornasse uma realidade. Ser transferido para uma nova área na empresa me levaria a aproximar-me de novas pessoas e novas atribuições. Porém, me aproximaria também de novas ideias, novos livros e novos projetos pessoais, inclusive o de começar a escrever. Já há muitos anos eu sentia este ímpeto. Os primeiros manuscritos surgiram no final da adolescência, quando eu tinha meus 18 ou 19 anos. Lembro-me que bastava eu colocar a cabeça no travesseiro para que minha mente começasse a vagar, criando as mais belas poesias e textos que nunca encontraram caneta e papel. Até que uma noite levantei-me e escrevi meu primeiro texto de duas páginas, intitulado Poeta de Travesseiro, que terminava justamente dizendo que um dia estas frases e ideias sairiam de minha mente e encontrariam um lugar para se

6 Flores na Varanda 10 materializar. Outros manuscritos vieram depois, e sei que os tenho guardados em alguma gaveta, mas eles nunca passaram do ponto de ser exatamente isso, manuscritos guardados em uma gaveta. Não creio que os tenha compartilhado com alguém. Com as obrigações laborais que viriam em seguida, o desejo de escrever foi pouco a pouco esquecido e ficou trancafiado por décadas. Porém, mais recentemente, esta vontade de me expressar voltou a bater forte. Algumas pérolas saíram e foram publicadas em um blog de fotos de família que mantive até pouco tempo, recebendo muitos elogios de parentes e amigos. Por terem sido as primeiras manifestações deste chamado, eu as publico no final desta obra na forma de adendos, dois na edição em português e um na edição em inglês. O primeiro deles, escrito em português, é uma carta ao meu pai, quase um ano após a sua passagem para outra vida. A saudade era tanta e as coisas que nunca foram ditas gritavam tão alto dentro de mim, que esta primeira manifestação escrita foi muito mais uma necessidade que um ímpeto artístico. O incrível é que saiu de forma tão natural e espontânea que até hoje me faz chorar quando leio. O segundo, também em português, foi mais alegre. Chama-se Nossas Vidas e a Copa do Mundo e foi escrito durante a Copa de A ideia foi tão original e divertida que recebi diversos comentários e palavras de incentivo para escrever mais coisas. Porém, naquele momento de minha vida, as condições ideais para que essa transformação ocorresse ainda não estavam lá. O terceiro, originalmente escrito em inglês, já ocorreu durante o período de transformação mencionado no primeiro parágrafo desta introdução e foi escrito no feriado de Ação de Graças de Eu leria tal texto em público na comemoração de meu aniversário em dezembro daquele ano, e isso me serviria de estímulo para começar seriamente o projeto de escrever, um mês mais tarde. Como esses três textos nunca foram traduzidos para outros idiomas, decidi publicá-los em seu formato original nas publicações dos respectivos idiomas. Mas, como eu dizia no início, o outono de 2010 trouxe consigo um momento de transformação pessoal. Novas influências me fizeram repensar minha vida e o melhor uso de meu tempo livre. Dois livros me foram presenteados pelos meus novos chefes e a eles faço aqui um reconhecimento público. Abraão Torquez e José Froes Sr (respectivamente meu diretor e meu vice-presidente) me presentearam com The Innovation Secrets of Steve Jobs, de Carmine Gallo, e The Greatness Guide, de Robin Sharma. O primeiro me ensinou a dar mais atenção ao meu lado criativo e buscar fazer o que amo, e o segundo me fez sair da rotina e da zona de conforto, me desafiar e buscar realizar meus sonhos. Porém, um conceito em particular do livro de Sharma me foi especialmente útil. O conceito do Clube das 5 da Manhã, que diz que se queremos obter resultados diferentes, precisamos fazer algo diferente, correr a milha extra, fazer o que outros não fazem, como por exemplo, acordar às 5 da manhã para começar o dia. Comecei então a acalentar a ideia de acordar mais cedo para escrever. Mas escrever sobre o quê? E como publicaria o que escrevesse? Foi então quando escutei uma voz interior dizendo que deveria escrever textos curtos sobre meus valores e coisas nas quais acredito e que possam motivar e inspirar outras pessoas, para que estas também pudessem buscar sua transformação pessoal. A ideia de criar um blog como veículo de publicação veio em seguida, e estavam então formadas as condições para que surgisse o Flores na Varanda. Eu havia encontrado o tempo, o propósito, o meio e o ímpeto. Montei o blog e publiquei o primeiro texto (que deu nome ao blog e a este livro) em janeiro de 2011, e desde então eu e meus seguidores compartilhamos momentos de alegria, choro, descontração, descobrimento e, evidentemente, 11

7 12 transformação. Falamos sobre fazer o bem, sobre paternidade, sobre fazer a diferença, sobre amor, perdão, guerra dos sexos, música, cuidados com a mente e com o espírito, crise da meiaidade, criatividade, autoliderança, viver intensamente e muitas outras coisas. Foram quase dois anos de muita aventura e companheirismo, despertando-me cedinho para dividir meus pensamentos. Todos os vinte textos foram escritos duas vezes, primeiramente em português e depois em inglês. O resultado me enche de orgulho e pode ser lido na sequência ou aleatoriamente, pois cada texto aborda um tema diferente. Porém, uma coisa eles têm em comum. Todos os vinte textos têm uma chamada para ação que, se respondidas, serão garantia de mudança de vida: todos terminam com questionamentos e pedidos de mudança de comportamento que visam melhorar a vida e o mundo de quem os lê. Por isso resolvi fa cilitar a vida do leitor e as listei no Sumário. Se a lista for seguida, melhorias de vida e transformação pessoal seguramente ocorrerão. Hoje, o blog já não está mais no ar, pois o conteúdo está aqui neste livro. Ao colocar os vinte textos reunidos nesta obra, dei-me conta de certas repetições, como três citações de Gandhi e duas do filme Forrest Gump. Decidi por mantê-las assim mesmo, pois são aberturas perfeitas para seus respectivos textos. Assim, desejo a todos uma ótima leitura e que lhes sirva de estímulo e motivação para o seu processo de transformação pessoal. Que ao chegar ao final, sua varanda (que para aqueles que ainda não entenderam a metáfora representa sua própria vida) esteja renovada e cheia de flores. Sumário 1 Flores na Varanda 15 2 Paternidade em Perspectiva 21 3 Fazendo a Diferença 27 4 Minha Montanha-Russa Musical 33 5 A Proposta de Amor 39 6 O Equilíbrio Lucca-Peto 45 7 Fazer o Bem porque Temos de Fazê-lo 51 8 Cultivando o Jardim da Mente 57 9 O Agnus Dei Nosso de Cada Dia O Pedaço de Papel que Mudou Minha Vida A Corrida que Vale a Pena Correr 79

8 12 Oportunidade da Meia-Idade Sobre Paixão e Desprendimento A Força da Perseverança Brilhando e Deixando Brilhar Cuidando de Nossos Triângulos Amorosos Não se Transforme num Caminhão de Lixo O Complexo de Da Vinci Prisioneiros da Análise Custo-Benefício Seja o Maestro de sua Vida Vivendo a Vida Plenamente, como se Fôssemos Morrer em Breve Flores na Varanda Você deve ser a mudança que quer ver no mundo. Gandhi 14 As 20 Chamadas para a Ação 145 Carta ao Meu Pai 149 Nossa Vida e a Copa do Mundo 153 Não lembro ao certo onde e quando escutei essa estória, mas acho que foi em algum filme, que espero um dia cruze meu caminho outra vez para que eu possa revê-lo. Muitas vezes as coisas acontecem assim em nossa vida. Cruzam nosso caminho, nos tocam de alguma maneira, mas não as deixamos entrar. Não as digerimos. Não fazemos boletim de ocorrência. Não anotamos a placa. E se a vida não nos traz uma situação prática onde o ensinamento possa ser aplicado, este pedaço de sabedoria se perde, e lá se vai mais uma pedra preciosa que a vida nos presenteou. Acho que uma das ambições desta obra é de registrar essas passagens que, acreditem, acontecem todos os dias. Seja quando vemos um filme, lemos um livro, escutamos uma música, assistimos a uma novela, ou mesmo em situações práticas do dia a dia, quando interagimos com as pessoas. Essas pedras preciosas nos são dadas com frequência. Cabe a nós reconhecê-las, guardá-las e utilizá-las como tal.