UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A TERCEIRIZAÇÃO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A TERCEIRIZAÇÃO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO Por: Geanne Marins Freitas Orientadora Prof. Ms. Helenice Feijó de Carvalho Rio de Janeiro 2009

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A TERCEIRIZAÇÃO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão Empresarial. Por: Geanne Marins Freitas.

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, que me deu força para continuar com esse trabalho, pelo conforto nas horas de aflição e angústia. Ao Jimmy de Oliveira Corrêa, meu noivo, que me escutou e acompanhou durante todo o processo de aprendizagem. A minha família, principalmente meu tio Osdeni Chaves Marins, minha vó Inisia Chaves Marins, meus sogro Geraldo Corrêa e minha sogra Julieta Corrêa que me deram todo o apoio que precisei sem deixar que eu desistisse. Sem eles não conseguiria terminar toda essa grande e exaustiva jornada em busca do conhecimento. A minha orientadora Helenice Feijó de Carvalho, pela sua dedicação, paciência e amizade ao longo desse período. Não esquecendo é claro dos grandes amigos que fiz na especialização: em especial Érika Costa. Sem ela as aulas não seriam as mesmas. Os risos, as conversas e os momentos de reflexão estão guardados para sempre na minha memória.

4 4 RESUMO Este trabalho tem como foco avaliar os impactos para as organizações quanto à adoção do processo de terceirização no Brasil. Para responder essa questão final apresentada, foram estabelecidos os seguintes aspectos: contextualizar o que significa terceirização, elencar em quais áreas a essa ferramenta pode ser aplicada, traçando características comuns, com a verificação dos aspectos favoráveis e desfavoráveis à sua prática. Também será alvo de análises o processo de terceirização no país e o seu planejamento, além de contextualizar o processo de quarteirização. O estudo demonstra o propósito final de analisar o crescimento do processo de terceirização no Brasil, verificando-se seus prós e contras. Palavras-chaves: Terceirização. Quarteirização. Planejamento da terceirização.

5 5 METODOLOGIA Os métodos empregados nesse trabalho foram à pesquisa em meio bibliográfico, como livros e o meio eletrônico. Como embasamento e fundamentação teórica foram utilizados autores que enfocam planejamento da terceirização, tais como: Tecnologias de Gestão Organizacional, Terceirização: alguns aspectos jurídicos, O lado humano da terceirização: o impacto da terceirização nas empresas, nas pessoas e como administra-lo. A terceirização Uma abordagem estratégica, Terceirização, A terceirização: estruturas e processos em xeque nas empresas, Terceirização e parceirização: estratégias para o sucesso empresarial, Manual de terceirização: onde podemos errar no desenvolvimento e na implantação dos projeto e quais são os caminhos do sucesso.

6 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 07 CAPÍTULO I - O verdadeiro significado da terceirização e seu planejamento 09 CAPÍTULO II - Aspectos legais no processo de terceirização 21 CAPÍTULO III Características, aspectos favoráveis e desfavoráveis da terceirização 26 CAPÍTULO IV O processo da terceirização no Brasil 27 CONCLUSÃO 36 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39 ÍNDICE 42 FOLHA DE AVALIAÇÃO 44

7 7 INTRODUÇÃO A interligação dos mercados internacionais no final da década de 80 e no começo dos anos 90 faz com que as organizações busquem novas formas de gestão, visando à melhoria contínua de seus resultados, superando incertezas e a concorrência. Além disso, a busca permanente pela qualidade e excelência dos serviços, que trouxeram mudanças nos modelos de gestão e, conseqüentemente, a forma de gerir as pessoas também mudou. Assim, muitas empresas passam a buscar concentrarem seus esforços nas principais atividades que desempenham, denominadas atividades-fins. Logo, cada vez mais as organizações ponderam à adoção de tal prática, delegando a terceiros suas atividades-meio, ou seja, as que não tem haver com o negócio direto da empresa. Hoje a terceirização ou outsourcing é usada em grande escala por grandes corporações brasileiras. A adoção dessa prática tem como objetivo a redução de custo e o aumento da qualidade. Essa ferramenta de gestão não é um conceito simples, já que envolve aspectos legais, de qualidade, de segurança e de custos. Apesar das várias vantagens, a terceirização deve ser adotada com cuidado. A hipótese da adoção equivocada da terceirização pode implicar para as organizações um descontrole e desconhecimento de sua mão de obra, a contratação involuntária de pessoas inaptas, dependência de parceiros descompromissados, perdas financeiras significativas, por meio de ações trabalhistas movidas pelos empregados terceirizados, por custos maiores que os esperados, dentre outros.

8 8 O processo de terceirização em uma organização deve levar em conta diversos fatores de interesse, tais como a redução de custos e principalmente o foco na sua atividade-fim. Existe um grave risco ao atrelar a terceirização à redução de custo, pois na maioria das vezes, não é esse o resultado. A terceirização precisa estar atrelada em conformidade com os objetivos estratégicos da organização, que por sua vez, deverão revelar quais os aspectos que poderão ser obtidos. Por tudo isso, o presente estudo não possui o propósito de fornecer receitas mágicas quanto ao uso da terceirização na obtenção de rápidos resultados. Há, sim, a intenção de que seja buscada uma reflexão crítica a seu respeito e seus impactos para as organizações no Brasil. Para isso, o presente trabalho está dividido em cinco capítulos. O primeiro aborda o verdadeiro significado do termo terceirização e o seu planejamento, fatores indispensáveis nos dias atuais, já que deve haver um profundo estudo em relação a sua aplicabilidade nas organizações. O segundo capítulo apresenta os aspectos legais da à terceirização, já que envolvem relações com outras empresas e o profundo conhecimento das possíveis implicações jurídicas são necessárias. O terceiro capítulo evidencia as características, prós e contras da adoção dessa prática. Por fim, o quarto capítulo remete ao processo de terceirização no Brasil, ressaltando-se os processos históricos até os dias atuais.,

9 9 CAPÍTULO I O APROPRIADO SIGNIFICADO DA TERCERIZAÇÃO E SUA IDEALIZAÇÃO Para entender um determinado assunto, é necessário conhecer seus principais conceitos básicos, que trarão uma maior familiaridade sobre o mesmo. Existem muitos conceitos que tratam sobre o assunto da terceirização, deste universo, serão definidos aqui, aqueles considerados mais relevantes, e que serão tidos como referencial para este trabalho. 1.1 O significado da terceirização OLIVEIRA (1994) salienta a importância da terceirização levando-se em conta os estudos já realizados, apresentando grande diversidade. Aparentemente, cada autor ajusta o conceito para seu estudo particular, não havendo ainda um modelo conceitual definido. Partindo da tradução literal, o termo diz respeito a mandar fazer fora ou recorrer a uma fonte externa. Ponderando uma definição mais ampla, SANTOS (1998) conceitua terceirização como um procedimento através do qual uma organização (contratante) contrata outra (subcontratada), na perspectiva de manter com ela um relacionamento mutuamente favorável, de médio ou longo prazo, com vista ao performance de uma ou várias atividades, que a primeira não pode ou não lhe convém desempenhar e nas quais a segunda é tida como conhecedor. Por outro lado, GOISA (1997), conceitua terceirização um processo de gestão pelo qual se repassam algumas atividades para terceiros, com os quais se estabelece uma relação de parceria, ficando a empresa concentrada em tarefas essencialmente ligadas ao negócio em que atua. Baseando-se nestas definições, pode-se concluir que a terceirização é uma técnica de administração com a qual as empresas vêm procurando

10 10 aumentar sua produtividade, focar no seu core busisness e conseqüentemente aumentar sua competitividade. VIDAL (1993), alerta que não se deve terceirizar o que a empresa não conhece ou não domina a rotina, pois corre o risco de não saber informar para a empresa parceira quais as conseqüências e implicações dos serviços na estratégia empresarial. PEREZ (2003) chama a atenção para uma distinção importante com relação à terceirização. Para ele não se pode confundir terceirização com desverticalização. Ambas dizem respeito a parcerias com outras empresas, mas não são exatamente a mesma coisa. LEITE (1994) diz que na desverticalização, a empresa retira-se das etapas iniciais e finais da sua cadeia de valor, adquirindo insumos em vez de produzi-los e contratando distribuidores ou revendas, em vez de vender seus produtos diretamente. Na terceirização, como visto anteriormente, as atividades envolvidas estão ligadas às chamadas atividades de apoio. Outro aspecto que também é confundido com terceirização está relacionado à falta de entendimento do assunto por parte dos dirigentes das organizações. Muitas vezes, diante de problemas, as organizações optam por demissões, redução salarial, redução ou extinção de benefícios ou contratam outras empresas para ficarem desobrigadas de pagamento de encargos sociais. Araújo (2001) ressalta que muitas vezes, estas são as conseqüências da terceirização, mas transferir atividades e serviços é uma opção estratégica e não um mero recurso para enxugamento do quadro de pessoal ou redução de custos fixos.

11 11 GUEDES e GUADAGNIN (2003) afirmam que, terceirizar é confiar responsabilidade pelas operações de sistemas de informação da empresa a outra companhia. O autor entende que terceirizar é efetuar a compra de qualquer produto ou serviço de outra empresa. PRADO e TAKAOKA (2001) enfatizam que as organizações estão cada vez mais considerando a terceirização total ou parcial das atividades com elevado grau de expectativa. Hoje, no campo organizacional, segundo VIEIRA & CARDOSO (2004) tem sido examinado o uso cada vez mais freqüente de inúmeras ferramentas de gestão, fruto da necessidade de adequação dos processos à velocidade das mudanças no ambiente econômico, político e social. Portanto, pode-se afirmar que a terceirização se contornou a palavra chave na economia moderna, não se tratando de um modismo, mas sim de uma opção de sobrevivência para as organizações. As organizações passaram a questionar suas formas de gestão, buscando novos modelos e práticas administrativas, o que acabou criando, segundo FONTANELA et. Al. (1994) um mercado considerável nos segmentos de treinamento e de consultoria, que procuravam a excelência organizacional. Ainda assim, as oportunidades eram restritas, e os mercados mais competitivos. Um dos procedimentos mais freqüentes aceitos, dentro da ampla gama de possibilidades concretas de ação, é denominado terceirização de atividades e de serviços. Portanto, para que a terceirização cumpra a sua verdadeira função será necessário que haja planejamento na empresa; ter um objetivo traçado a ser

12 12 atingido e uma noção real de modernidade e busca da qualidade do produto a ser terceirizado. É exatamente neste âmbito que se enfoca a terceirização; por se tratar de uma concepção moderna e arrojada de Administração, onde se busca claramente a qualidade, eficiência ligada a uma redução de custos aparentes e concentrando seus esforços e energia na atividade principal da organização, atingindo desta forma a eficácia, com a otimização da gestão. Eis, a seguir, algumas definições sobre o que significa terceirização: Operacionalmente, é transferir para outras empresas (terceiros) a produção de bens e serviços que não configurem como a vocação propriamente dita da empresa considerada. Entenda-se por vocação a facilidade de determinadas empresas dominar certa área do conhecimento (VERCAGA apud PAGNONCELLLI,1993,p.157). Contudo, pode se dizer também que a terceirização é uma técnica administrativa utilizada pelas empresas para repassar algumas de suas atividades, acessórias e de apoio a terceiros, com os quais se procura manter uma relação de parceria, isto, para que as mesmas possam concentrar-se mais fortemente no negócio em que atuam, em busca de maior competitividade. Tudo feito através de um processo cuidadosamente gerenciado. Para QUEIROZ (1992, p.25): É uma técnica administrativa que possibilita o estabelecimento de um processo gerenciado de transferência, a terceiros, das atividades acessórias e de apoio ao escopo das empresas que é a sua atividadefim, permitindo a estas concentrarem-se no seu negócio, ou seja, no objetivo final. De acordo com GIOSA (199, p14), terceirização é um processo de gestão pelo qual se repassam algumas atividades para terceiros, com os quais estabelece uma relação de parceria, ficando a empresa concentrada apenas em tarefas essencialmente ligadas ao negócio em que atua. Reforçando o significado de terceirização, acredita-se que, em vez da empresa fazer todas as coisas a todos os clientes, a tendência hoje dos

13 13 negócios é determinar o que eles fazem melhor, e, então, concentrar-se para superar só as áreas de sua competência. Para ROMANOSCHI (1994) a terceirização, É a passagem de atividades e funções especificas a terceiros especializados. A empresa detém sua atenção voltada à atividade-fim; aquela para a qual foi designada mercadologicamente, passando a terceiros a administração das atividades-meios (ROMANOSCHI, 1994,p22). Pelos significados traçados anteriormente, pode-se entender que a adoção da terceirização não pode ser distinguida por modismo ou apenas por expectativas de diminuição de custos. No entanto, ainda de acordo com o autor, deve-se observar que para a mudança dar resultado, precisa ser encarada como um enfoque estratégico e não como modismo, ou seja, é necessária uma mudança geral na mentalidade da empresa no sentido de seus processos e de seus funcionários, para que todos possam buscar os mesmos objetivos, que vertem ao crescimento da empresa. A terceirização, antes de tudo, necessita ser encarada como a redefinição das configurações de atuação das organizações, dotando-as de maior flexibilidade, fertilidade, desburocratização, diminuição de custos, além da qualidade das atividades prestadas. QUEIROZ (1992) sintetiza que é de suma importância para as organizações, identificar a atividade-fim da organização, que não serão possíveis de terceirização, já que devem ser geridas pela própria empresa. Para o autor uma forma bem simples e pragmática é identificar no Contrato Social da empresa a sua finalidade para o negócio, em outras palavras, o seu objetivo econômico, forma pela qual a organização foi

14 14 idealizada e organizada, com a devida observação de pessoal, custos e definição das tarefas a serem realizadas. As demais funções que não possuam vínculos com a atividade final das organizações, caracterizadas como atividade-meio, podem ser passadas a terceiros. Diante das definições, pode-se dizer que em outras palavras, que terceirização é uma técnica de administração com a qual as empresas vem procurando aumentar sua produtividade e competitividade. 1.2 A idealização da terceirização A Terceirização pode ser um processo correto para uma empresa e impraticável em outras. Uma vez que, incentiva o surgimento de micro e médias empresas e ainda o trabalho autônomo, possibilitando além do surgimento de mais empregos, a melhoria e incremento nas empresas existentes no mercado, com ganhos de especialidade, qualidade e experiência. De acordo com os autores citados no presente trabalho, pode-se dizer que terceirização é a transferência da produção de partes que integram o todo de um mesmo produto. É preciso que haja um planejamento na empresa para que a terceirização cumpra a sua função, ter objetivos claros a serem atingidos e uma busca da qualidade do produto a ser terceirizado. Atualmente, para que as empresas resistam é imprescindível que desenvolvam novos estilos de administrar de uma forma moderna e com objetivos de obter os melhores resultados em sua gestão. A crise mundial fez com que as organizações se tornem cada vez mais produtivas; com menores custos e maior predicado.

15 15 Justamente por isso que se enfoca a terceirização, que é um projeto moderno e arrojado de administração, onde se procura claramente a qualidade e eficiência, aliadas a uma diminuição de custos e concentrando seus esforços na atividade principal da empresa que se tornará desta forma, mais eficaz, melhorando a sua gestão. Mas é preciso notar que para a mudança dêem resultados, devem ser encaradas com um enfoque estratégico a longo prazo e não como moda passageira, ou melhor dizendo, é necessária uma mudança geral na forma de pensar da empresa, revendo seus processos e de seus funcionários, para que juntos possam buscar os melhores objetivos, que favoreçam o crescimento da empresa. A terceirização segundo QUEIROZ (1992), é uma forma de administrar, tanto grandes como pequenas organizações, de modo estratégico, oportuna e adequada na busca da eficácia empresarial. Traz em si a marca da reconstrução. Por isso, antes de terceirizar devem ser analisados seus pontos positivos e negativos, com a busca de uma visão clara e estratégica no desenvolvimento das ações a serem implementadas. Tais ações devem permear toda a esfera sistêmico da empresa. Dito de outra forma deve existir por parte dos dirigentes organizacionais uma visão holística que integre a organização por completo, fazendo com que esta atue nas suas atividades primordiais e repasse para terceiros especialistas aquilo que pode e até deve ser transferido, pois, sem isso, a adoção da terceirização corre o risco de se desastrosa. Contudo, de acordo com QUEIROZ (1992), a empresa deve definir, portanto, claramente as áreas e serviços que deseja "terceirizar", estabelecer seus objetivos de redução de custos, padrões de qualidade do serviço ou produto a fazê-lo gradativamente, mas de forma sistêmica e controlada, observando os enfoques comercial, administrativo e legal,

16 16 Com certeza, a participação dos colaboradores é de grande importância neste processo, tendo em vista que eles deverão ser conscientizados, pelas organizações, quanto à gravidade de se engajarem, de abandonarem antigos hábitos e comportamentos para atuarem em um novo do contexto organizacional, com viés mais estratégico. Desta maneira, A estratégia de terceirização demanda um alinhamento ou realinhamento das demais estratégias da organização, visando a harmonizá-las com as novas realidades e, principalmente, com um novo estilo de gestão (GAINO apud OLIVEIRA, 1994, p.27). O processo de planejamento estratégico é de suma importância que a organização faça permanente análise do ambiente, identificando, internamente, seus pontos fortes e fracos e, extremamente, ameaças e oportunidades. Além disso, no entender de FONTANELLA et al. (1994), também faz parte da estratégia da organização procurar conhecer os fornecedores mais aptos em termos de: qualidade, tecnologia, preço, factibilidade (atender a produção encomendada) e a adimplência (cumprir prazos e os compromissos estabelecidos). Já ROMANOSCHI (1994) aponta que o sucesso da terceirização passa pelo planejamento de cursos de ação, com o intuito de que sejam fixados objetivos e meios eficazes para atendê-los, avaliando-se, também, possíveis riscos potenciais. Quanto aos cuidados relativos à implementação da terceirização ROMANOSCHI (1994) menciona que devem ser avaliados os aspectos políticos internos e externos e a repercussão perante aos funcionários, distribuidores, sindicatos e concorrentes. Além disso, o autor destaca a importância da análise dos aspectos técnicos, financeiros e jurídicos, ao optarse pela terceirização.

17 17 O autor vai mais adiante ao salientar que após essa fase é feito um plano de ação, que visa identificar: os responsáveis envolvidos, a seqüência cronológica dos passos ou tarefas a serem executadas para o plano, [...] os recursos necessários à execução do plano, os resultados previstos, conseqüentes da execução (ROMANOSCHI, 1994, P. 75). Portanto, PAGNONCELLI (1993) depois de adotadas todas as etapas anteriores, propõe a adoção, por parte das empresas contratadas, de uma espécie de check-list do processo de terceirização para atestar se realmente os resultados estão sendo alcançados e, em adverso, que as modificações pertinentes sejam adequadas à realidade organizacional. 1.3 Evolução da terceirização A terceirização, assim como qualquer processo nas organizações, requer aprendizagem e evolução. Contudo, o que antes começou como uma solução para determinados problemas, acreditando-se poder utilizá-la somente em situações pontuais, atualmente é vista como uma medida sem fronteiras. WANG (1995, p.143) salienta que a terceirização era... Uma atividade menor que as empresas usavam como solução de curto prazo ou para descarregar as atividades que não agregavam valor. Ultimamente, a literatura tem, pelo menos, quatro tipos de terceirização: tradicional, estratégica, transformadora e estendida (ACCENTURE, 2004). A terceirização tradicional ou convencional diz respeito à terceirização de atividades que não exijam um grau de complexidade elevado, como limpeza e segurança. Já na terceirização estratégica ou colaborativa, adota-se a terceirização de processos ou atividades sem valor estratégico, que não proporcionam nenhum tipo de vantagem competitiva e não possibilitem a perda da inteligência do negócio.

18 18 Na terceirização estratégica transformadora, conhecida como BTO (business transformation terceirização), dissemina-se a idéia de utilizar a terceirização para modificar todo o negócio, colhendo resultados em todas as áreas por meio da alteração de processos. Segundo estudo realizado pela ACCENTURE (2004), nesse novo tipo de terceirização, o conceito convencional de terceirizado é substituído pela idéia de parceiro de terceirização. Isto implica na mudança de postura não só do terceirizado, mas da empresa contratante, que passa a gerar uma situação em que ambos ganham ou perdem com os resultados advindos da terceirização. Outro detalhe é que, nesta terceirização, não se espera que os resultados venham somente da área ou atividade terceirizada, mas que se colham resultados na empresa como um todo, desde desempenho financeiro, participação no mercado, etc. Os serviços terceirizados fazem parte dos processos para o produto final. No caso de fábricas, as terceirizadas podem estar fabricando peças que fazem parte do produto final. Para serviços, os processos de call center e outras partes do atendimento ficam sob a responsabilidade dos parceiros. 1.4 As culturas da terceirização Na área de gestão, muitas são as técnicas e possibilidades a serem aplicadas e, consequentemente, as confusões feitas em relação ao dignificado de cada processo. Com isso, compete à diferenciação e desmistificação da terceirização em relação a outras ferramentas de gestão, especialmente downsizing e joint ventures. Logo, se faz necessário analisar as técnicas anteriormente citadas e compara-las com a terceirização, visando o real entendimento de sua aplicabilidade.

19 19 De acordo com OLIVEIRA (1994) o termo downsizing teve sua origem na informática, com o avanço da tecnologia da computação. Os equipamentos foram se tornando mais rápidos, menores em termos de dimensões, mais simples de se utilizar e com grande capacidade de armazenamento de informações. Por isso, os grandes computadores (maiframes) foram reduzindo de tamanho e sendo substituídos por equipamentos mais sofisticados. Assim, diversas atividades humanas foram sendo substituídas, pela execução automática de atividades, de forma que as organizações passaram a reduzir seus quadros e seu tamanho. Por essa razão, o termo downsizing passou a ser adotado pelas organizações, significando a redução de níveis hierárquicos. Na concepção de OLIVEIRA (1994), downsizing e terceirização são processos oriundos das mesmas necessidades analisadas pelas organizações para continuarem a competir no mercado, seja na busca pelo corte das despesas, redução do tamanho da empresa e do desejo de fixar-se na sua atividade-fim. Nesse cenário, as empresas acabam optando por adotar ambas. Daí a confusão entre as técnicas. Porém, as diferenças são sutis. As atividades que deverão deixar de existir, ou que serão automatizadas, são objeto de downsizing; aquelas que precisam continuar sendo desempenhadas, mas para as quais é possível i economicamente mais interessante encontrar fornecedores externos que as desempenhem bem, são terceirizadas (OLIVEIRA, 1994, p.61). Em relação à confusão gerada entre os termos joint venture e terceirização, é que na primeira há a união de duas ou mais empresas, em caráter social, se envolvem em condições de igualdade e possuem os mesmos interesses e objetivos.

20 20 Assim, a empresa contratada subordina-se aos interesses da organização contratante, atendendo o que está contido no contrato firmado entre ambas.

21 21 CAPÍTULO II ASPECTOS LEGAIS NO PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO 2. 1 Distinção entre trabalho provisório e terceirização Uma situação que causa enorme confusão reside na diferenciação entre o que é o trabalho provisório e o que trata a terceirização. Segundo NETO apud OLIVEIRA (1994): Trabalho temporário é aquele prestado por uma pessoa a uma empresa, para substituir um funcionário temporário afastado, seja para suprir uma carência extraordinária de mão-de-obra em épocas de pico de trabalho (NETO apud OLIVEIRA 1994, p.71). De acordo com OLIVEIRA (1994), o trabalho temporário não pode vir a ser confundido com terceirização por três razões: A primeira contempla que no ato da contratação de trabalhadores temporários é alterado somente o tipo de vínculo com a organização, continuando a existir em seu âmbito tarefas e cargos. E, também, a empresa contratante não terá de arcar com o passivo trabalhista, bem como de outros encargos legais, que esta possui com seus funcionários efetivos. Já na terceirização, além da alteração da vinculação do trabalho entre a empresa e o indivíduo, a execução de determinadas atividades passa da empresa contratante para a empresa contratada. O segundo aspecto reside no fato temporal, já que de acordo com a legislação brasileira, o contrato de trabalho temporário entre empresa e funcionário é limitado por três meses. Excedendo-se este prazo, mesmo não

22 22 existindo a formalização de um contrato de trabalho, isto por si só já se configura na vinculação empregatícia. No processo de terceirização, os trabalhadores são funcionários, estando regulares ou não, dos terceiros contratados, que são os detentores da responsabilidade de arcar com salários, benefícios e encargos desses trabalhadores. Quanto ao terceiro aspecto, há entendimento legal de que a contratação de temporário pressupõe que a empresa contratante nutre a expectativa de resolver a carência de pessoal para a atividade a ser executada. Caso contrário partiria para uma solução permanente e não provisória. No que tange a terceirização, existe a transferência definitiva para os terceiros contratados de determinadas atividades. Finalmente, OLIVEIRA (1994), faz um alerta com relação à locação de pessoal, também conhecida como leasing de mão-de-obra, fato que pode acarretar sérios danos para a organização contratante: Os trabalhadores, que eram empregados da empresa contratante, são desligados e passam a ser empregados da empresa contratante. No entanto, quando continuam a prestar serviços apenas à empresa para a qual trabalhavam anteriormente, mesmo tendo passado a ser empregados do fornecedor, sua desvinculação da primeira empresa não estará legalmente estabelecida (OLIVEIRA 1994, P. 76). Cumpre salientar que a terceirização envolve dois vínculos de contrato. Um vínculo civil de prestação de serviços entre empresas tomadora de serviços e outro de cunho trabalhista entre a prestadora de serviços e o empregado.

23 23 Dessa forma, como observado por AGUIAR (2004), a direção do trabalho prestado deve ficar ao cargo da prestadora e não da tomada de serviços. No entanto, muito comum à prática de subordinação direta entre o trabalhador e a tomadora de serviços, o que constitui uma fraude ao contrato de trabalho e às leis trabalhistas. Esta situação é mais acentuada quando o empregado trabalha nas instalações da organização contratante dos serviços. Porém, isto caracterizaria um vínculo empregatício entre a contratante e o empregado, independente da empresa prestadora de serviços. A terceirização ilícita é utilizada para fraudar os direitos trabalhistas do empregado que ao invés de possuir um contrato formal, é recrutado como terceirizado e, por isso, não acarreta os mesmos custos trabalhistas de um empregado formal. Pode-se dizer que este é um mau uso da terceirização, que nos tempos atuais é amplamente executado, especialmente, em relação à ex-funcionários, que depois de demitidos, são contratados como prestadores de serviços, chegando ao limite de continuarem executando as mesmas funções, com os mesmos chefes e no mesmo local de trabalho. Segundo a terceirização lícita enunciada no artigo 2º da a admissão do trabalhador como empregado, o pagamento de salários, a direção da prestação pessoal do serviço e os riscos do negócio pertencem à empresa prestadora de serviço, sem interferência alguma da empresa cliente. Por outro lado, a lei ampara o trabalhador caso a organização prestadora de serviços não tenha condições de arcar com os custos trabalhistas. Logo, (2004, p4) cita a Lei 6.019/74, em relação à proteção dos direitos trabalhistas dos terceirizados:

24 24 No caso de falência da empresa de trabalho temporário, a empresa tomadora ou cliente é solidariamente o responsável pelo recolhimento das contribuições previdenciárias, no tocante ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como referência ao mesmo período, pela remuneração e indenização previstas na lei. Uma questão que emerge diante da discussão do pagamento dos débitos trabalhistas nos terceirizados, refere-se a quando isto ocorre no setor público. Para QUEIROZ (1992), no Brasil, há facilidade da implantação do processo de terceirização por três motivos: 1. O aumento da competição no mercado faz com que as organizações visem à redução de seus custos, sobretudo com salários e encargos gerados por convenções coletivas de grandes sindicatos, que por sua vez, acabam se tornando referência para os menores. 2. A legislação trabalhista ainda não criou obstáculos quando ao desligamento de trabalhadores nas empresas, o que em tese facilita e agiliza sua substituição. 3. Não há uma lei que proíba a terceirização. A implantação está em conformidade com o Código do Consumidor, Código Civil, Consolidação das Leis Trabalhistas e da Constituição Federal. Logo, deve-se avaliar o aspecto jurídico da terceirização e busca o devido cuidado em firmar contrato e obter as melhores referenciais possíveis da empresa contratada, para que tal iniciativa não seja maléfica aos anseios organizacionais e não incorra em conseqüentes prejuízos.

25 A terceirização na esfera pública A terceirização na Administração iniciou-se a partir das preocupações oriundas da administração privada com a economicidade de gestão. Sob o prisma de vista da esfera pública, a terceirização possui importância capital, sobretudo no que tange a redução de encargos diretos e indiretos de pessoal. Com a adoção dessa prática, os serviços estatais deixam de ser prestados por servidores públicos e passam a ser feitos por empregados de organizações privadas. Assim, na Administração Pública também há a terceirização de serviços. Porém, existe um impasse quanto ao pagamento dos débitos trabalhistas aos prestadores de serviços. De acordo com a Lei 8.666/93, a inadimplência da empresa contratada quanto aos encargos comerciais, trabalhistas e fiscais não pode ser repassada à Administração Pública. Porém, o artigo 37 da Constituição Federal de 1988, a qual sobrepõe todas as outras leis, relatam à responsabilidade objetiva do Estado em relação a terceiros prejudicados. Além disso, o órgão público deverá efetuar os pagamentos de custos trabalhistas no caso em que a prestadora de serviços não tenha condição de realiza-los.portanto, deves-se destacar que os órgãos públicos apenas podem contratar novos quadros mediante concurso público. No entanto, como durante muitos anos não foram chamados para trabalhados na esfera pública em face à aposentadoria dos antigos funcionários.

26 26 CAPÍTULO III CARACTERISTICAS, ASPECTOS FAVORÁVEIS E DESFAVORAVEIS DA TERCEIRIZAÇÃO 3.1 Características da Terceirização ROMANOSCHI (1994) salienta que a terceirização esta na ordem do dia da maioria das empresas tanto no cenário nacional, como no internacional. Como já sabemos, a terceirização é um modelo administrativo que tem como objeto a concentração dos esforços na razão de ser da empresa (atividade fim), transferindo para terceiros especialistas, tudo aquilo que fizer parte das atividades meio. Pode-se afirmar que a terceirização é uma forma de administrar, tanto grandes como pequenas organizações, de modo estratégico, oportuna e adequada na busca da eficácia empresarial. Traz em si a marca da reconstrução. De acordo com o autor o processo evolutivo de reordenação das relações socioeconômicas impõe, como responsabilidade dos cidadãos e suas instituições, grande desafio: a ecologia humana e a prosperidade compartilhada. Como enzima desse processo, a terceirização vem sendo aplicada em sua verdadeira concepção na economia internacional, provocando mudanças nas economias que pretendem estar no compasso da história. No âmbito nacional, sua aplicabilidade tem sido focada quase que tão somente na ótica da e para as grandes empresas. A maior dificuldade na terceirização é lidar com os Recursos Humanos, internos e externos, desde seu início, passando pela implantação bem como na sua correta manutenção.

27 27 Aspectos favoráveis Para QUEIROZ (1992), A terceirização traz pára as organizações vários aspectos favoráveis, bem como, proporciona a concentração dos recursos liberados para área produtiva, melhora a qualidade e competitividade do produto, contudo, incrementa a produtividade assim como a redução dos custos, desburocratização das atividades, maior agilidade no processo decisório e administrativo, melhoria para a estrutura e eficácia organizacional. PAGNONCELLI (1993) salienta outros aspectos relevantes para adoção da terceirização, assim como, a liberação de espaço na empresa, com isso a organização evita o sucateamento dos equipamentos, simplifica a estrutura empresarial, valoriza o profissional uma vez que, funcionários da própria organização podem sentir-se encorajados a montarem seus próprios negócios quando há a idéia de terceirizar atividades. Pode-se dizer que com todas as vantagens que os autores salientam as organização podem obter maior qualidade para o serviço terceirizado, bem como, redução em termos econômicos dos recursos humanos, materiais e financeiros aplicados. Assim como poderá gerar mais empregos para novas empresas, diminuir o nível hierárquico e reduzir o passivo trabalhista. 3.3 Aspectos desfavoráveis Da mesma maneira, que existem aspectos benéficos à prática de terceirização, também existem diversas razões que podem ser desfavoráveis a adoção de tal pratica. Assim, de acordo com os CADERNOS IDC apud ARAÚJO (2001) o receio das organizações em deixarem nas mãos de terceiros investimentos de ordem técnica, a revisão constante dos contratos celebrados na relação de

28 28 terceirização, o medo de contratar uma empresa não habilitada para a execução das atividades previstas. Como também a possível perda em termos de infra-estrutura, nas situações em que a terceirização incidiria sobre o assunto na área de informática e a questão da não adaptação da empresa contratada ao ritmo de trabalho ou aos métodos e práticas da empresa contratante. Assim como, custos de demissões: Muitos gestores têm a idéia errônea de que sempre a terceirização é sinônimo de redução de custos. Contudo, nem sempre tal situação ocorre. Segundo ARAÚJO (2001, p, 100): [...] recorrer à terceirização com fins apenas de redução de custos com empregados cria justamente o efeito oposto, ou seja, a empresa termina por arcar com custos muito alto de demissões e com custos futuros de contratação por demissões indevidas. Note-se que com os aspectos das desvantagens da terceirização o risco de desemprego, não absorção da mão-de-obra na mesma proporção e a resistências e conservadorismo refletem uma realidade (o desemprego como conseqüência da terceirização) da qual nem sempre se pode escapar, e também, refletem uma característica própria de nossa cultura (uma situação também, às vezes, difícil de contornar). É através da busca pela qualidade no processo de terceirização, que se deseja encontrar um terceiro para executar o serviço de forma a atender às necessidades e expectativas da empresa contratante. Na verdade, a novidade (desta contratação) está na partilha, no ter confiança, na consciência da interdependência, de acordo com FONTANELLA, TAVARES, LEIRIA (1995:87).

29 29 Segundo GIOSA (1997), a atualização é a somatória da tecnologia (parâmetro diferencial competitivo); do conhecimento da aplicação (alavanca ganho de escala com resultados positivos); da capacidade criadora (participação do corpo funcional nos novos rumos da modernidade); da reconhecimento dos talentos humanos (comprometendo-os para o atingimento da meta da empresa, com participação, compromisso e responsabilidade) e do uso de técnicas administrativas inovadoras (somando eficiência às organizações com novos conceitos de qualidade, produtividade, comprometimento e reciprocidade), assinalando a terceirização como um novo paradigma para a concretização da empresa moderna com excelência. Definindo a terceirização como um processo de gestão pelo qual se repassam algumas atividades para terceiros, com os quais se estabelece uma relação de parceria, ficando a empresa concentrada apenas em tarefas essencialmente ligadas ao negócio em que atua. (GIOSA, 1997, p.14). Portanto, a terceirização tendo a capacidade de se moldar a qualquer uma das duas estruturas (burocrática e orgânica), torna-se uma forma de gestão catalisadora que permite as organizações unilaterais ganharem eficiência com a estrutura (ou mesmo estratégia) oposta. Isto possibilita as organizações burocráticas inovarem, mudando até mesmo de estágio do seu ciclo de vida, bem como propicia certa previsibilidade para as organizações altamente flexíveis, que passam por momentos de instabilidade e adaptabilidade. Dentre as inúmeras vantagens da terceirização e aceitando a visão de que ela não é mais um modismo, e sim uma nova forma de gestão moderna (LEIRIA, 1994, ALVAREZ, 1996, GIOSA, 1997), ressaltam-se apenas algumas, como: acesso a novos recursos tecnológicos; agilidade na implementação de novas soluções; previsibilidade dos gastos/custos e prazos, aumento de especialização, liberação da criatividade, acesso ao pessoal qualificado, crescimento do mercado regional, mudança na cultura interna, etc.

30 30 Tais características incita-nos a crer que a terceirização surgiu como um elo de ligação para as grandes organizações entre um estágio de formalização para um de flexibilização. Contudo, garante uma certa previsibilidade no atingir os objetivos organizacionais, através da formalização por contratos entre pessoajurídica/pessoa-jurídica, deixando claramente exposto o que, como, quando, e por quanto uma atividade será realizada, sem deixar de ser flexível uma vez que estes mesmos contratos terão prazos preestabelecidos com clausulas de renovação ou descontinuidade dos serviços, garantindo à organização contratante grande agilidade estratégica frente às constantes mudanças no cenário competitivo mundial. Para OLIVEIRA (1997), além dos ganhos de caráter técnico e administrativo para a organização, o lado pessoal de todos os envolvidos também sai lucrando e satisfeito em virtude das trocas de experiências e conhecimentos que o mercado propicia, superando desafios e dificuldades comuns, onde soluções para os problemas semelhantes são enfrentados e compartilhados. O que é terceirizado é o serviço, e não as pessoas, pois toda organização necessita de indivíduos (internos ou externos) para aquisição de seus objetivos (execução de sua missão), portanto o profissionalismo e a cooperação devem estar presentes em todas as etapas do processo de terceirização (FERREIRA-DA-SILVA, 1998).

31 31 CAPÍTULO IV O PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL 4.1 Quando e como surgiu a terceirização? De acordo com QUEIROZ (1992) a terceirização teve origem nos Estados Unidos, por volta dos anos 40, quando esse país aliou-se aos países do continente europeu para derrotar os nazistas e posteriormente o Japão, na Segunda Guerra Mundial. Segundo o autor a terceirização foi largamente aplicada durante a guerra, já que as indústrias da época perceberam que deveriam se concentrar na produção de armamentos e poderiam delegar aos empresários prestadores de serviços, tarefas de apoio. Com o fim da guerra a terceirização evoluiu e se tornou uma técnica administrativa muito valiosa, quando aplicada de forma coerente. 4.2 O processo de terceirização no Brasil Na concepção de QUEIROZ (1992), a terceirização foi paulatinamente implantada com a chegada ao Brasil das primeiras organizações multinacionais, em especial no segmento automobilístico. Em razão do processo de globalização, das privatizações feitas no país em meados dos anos 90, em segmentos como telecomunicações, estradas e energia, fez como que os empresários, percebessem a necessidade de melhorarem o desempenho das organizações, em termos de novas técnicas de gestão e inovações tecnológicas. Enquanto, por outro lado os empresários que praticam esse tipo de terceirização o defendem como sendo uma nova e importante política de flexibilização de mão-de-obra, por outro, as entidades sindicais o encaram

32 32 com grande desconfiança, afirmando que não passa de perigosa armadilha, cujos perversos efeitos são, na realidade o crescimento do desemprego, perdas salariais e de benefícios, desmobilização de trabalhadores sindicalmente organizados e escamoteação de tributos trabalhistas devidos pelas empresas. No entanto, o autor salienta que os sindicatos parecem reconhecer que terão de aceitar de qualquer modo o advento da terceirização como um procedimentos necessário para que as empresas possam manter níveis razoáveis de competitividade. Portanto, afirma que os sindicatos não estão nem um pouco conformados com a maneira como se faz terceirização no Brasil, uma maneira que pouco tem a ver com o conceito moderno. Mais em geral e bem mais ao gosto do atraso empresarial brasileiro, tem embutida uma estratégia de confronto, de enfrentamento e consiste em apenas reduzir os custos. Aliado a esses fatos, há a rigidez da legislação trabalhista e os altos custos pagos, por parte das organizações em relação à manutenção e contratação de mão-de-obra. Todos a esses fatos, há a rigidez da legislação trabalhista e os altos custos pagos, por parte das organizações em relação à manutenção e contratação de mão-de-obra. Todos os aspectos elencados, fazem com que as empresas busquem alternativas concretas para a gestão de pessoal ou mesmo a transferência de atividades de apoio à produção para terceiros, de forma a obter maior vigor competitivo, além da busca da melhora contínua de produtos ou serviços prestados, em termos qualitativos e quantitativos. Sobre a abertura econômica propiciada pela globalização, OLIVEIRA (1994) salienta que muitas empresas brasileiras durante anos atuaram em mercados blindados, enfrentando concorrentes limitados.

33 33 O autor pondera que muitos mercados eram fechados, com formação de monopólios, oligopólios, subsídios do governo e atuação desse em setores chave da economia, como telecomunicações. OLIVEIRA (1994) vai mais além, ao afirmar que: Em tais circunstâncias, uma aguda capacidade de competir com a agressividade no mercado certamente não era prioridade para muitas empresas, que podiam tolerar graus variados de ineficiência por vezes muito altos em suas áreas de atuação, bem como custos excessivos e mesmo um grande descaso pelas necessidades de sues clientes. Num mercado de livre concorrência e aberto à competição internacional, nenhum país em que a voz do consumidos pode ser ouvida, a situação se inverte completamente (OLIVEIRA, 1994,p 14-15). Segundo RAMOS (2002, p31)a terceirização no Brasil, foi ganhando espaço em segmentos como limpeza, vigilância, alimentação, treinamento de mão-de-obra, transporte, assistência médica, Processamento de dados, publicidade e propaganda. OLIVEIRA (1994), Afirma que as empresas brasileiras quando terceirizam estão preocupadas com a recessão e a abertura do mercado à concorrência internacional, e querem, em síntese, enxugar o quadro de pessoal e reduzir custos fixos. Isso está suficientemente claro para todo mundo. Muitas vezes, a solução é caseira: a empresa propõe a seus funcionários que abram empresas e continuem a prestar serviços a ela como fornecedores externos e não mais como empregados. Quando o processo de terceirização ocorre em conjunto com outras mudanças, o risco também pode ser diminuído através da negociação com os novos fornecedores para a absorção do pessoal demitido. Em muitos casos, essa alternativa finda por representar significativos ganhos pecuniários pelos ex-funcionários. A empresa poderá ainda mesclar essas alternativas associando-as a um programa de demissão voluntária." (ALVAREZ, 1996).

34 34 Ramos (2002) salienta que esse procedimento é certamente, bem diferente daquele que se adota nas empresas dos países desenvolvidos, embora também empregados possam ser chamados a constituir empresas e continuar a fornecer produtos e serviços aos seus antigos e, essa solução, frequentemente reflete ações que não encontram respaldo nas legislação trabalhistas em vigor. Ainda de acordo com o autor, no Brasil a implantação de projetos dessa natureza é logisticamente adequada, já que a oportunidade está perfeitamente de acordo com a legislação em vigor, respaldada, essencialmente pelos seguintes aspectos: 1- A competitividade empresarial vem crescendo rapidamente. Os custos fixos aumentam principalmente os referentes aos salários e aos encargos gerados pelas convenções coletivas dos sindicatos mais poderosos, que acabam servindo de parâmetro para os menores. Crescem também os insumos para as atividades acessórias. A implantação das técnicas de terceirização pulveriza a ação sindical que perde o seu poder de aglutinamento da sua base. 2- A legislação trabalhista ainda não criou obstáculos para o desligamento de trabalhadores das empresas, o que facilita a sua substituição. O assunto vem sendo constantemente veiculado nos meios de comunicação, além da obtenção de informações e a proliferação de palestras e seminários a respeito. Tudo isso, demonstra as virtudes dessa nova técnica de administração empresarial. 3- Em princípio, não há lei que proíba a terceirização. A possibilidade e a concretização da sua implantação estão perfeitamente amparadas no novo Código do consumidor, no Código Civil, na Consolidação das Leis Trabalhistas e na nova Constituição Federal. A jurisprudência é farta e plenamente favorável na área trabalhista, garantindo ao tomador dos

35 35 serviços a tranqüilidade de que não assumirá a responsabilidade subsidiária, quando forem atendidos pelo empregador, de serviços prestados, todos os ônus trabalhistas dos seus empregados. A fiança que era geral, agora passa a ser relativa.

36 36 CONCLUSÃO A globalização faz com que às empresas revejam seus métodos produtivos e a conseqüente diminuição de despesa para se tornarem mais concorrentes. De acordo com o cenário, as novas exigências do mercado, a terceirização nascer, no Brasil, como uma das alternativas mais importantes e viáveis para que esforços sejam focados nas atividades essenciais, ou seja, naquilo que realmente a organização sabe fazer, deixando para terceiros a administração de negócios de apoio, como limpeza e manutenção. Cabe ressaltar que a redução de custos não deve ser vista como a única vantagem ou aspecto motivador da terceirização. Uma vez que esta caracterizada como uma ferramenta para a denominada gestão moderna, deve ser encarada não só pelo seu aspecto econômico financeiro para a empresa, mas como uma solução para questões sociais, contribuindo para a distribuição de renda e a questão do desemprego. Portanto, em organizações em declínio, fadadas a extinção por motivos diversos (que geralmente são causados por má administração e falta de visão estratégica), o processo de demissão será desencadeado com ou sem terceirização. Um dos principais trunfos da terceirização está no ganho da competitividade empresarial (organização), no alcance da qualidade de vida para todos os envolvidos (indivíduos) e no desenvolvimento de parcerias (sociedade), onde todos ganham. Devem ser analisados, também, outros elementos como melhora da qualidade, da eficiência e eficácia dos processos de produção. É justamente aí que a terceirização entra, em outras palavras, realiza a parceira entre a parte contratante e a empresa contratada, que possibilitarão o real comprometimento das organizações envolvidas para a correta implementação dessa gestão.

37 37 Cabe ratificar que a terceirização não deve ser considerada como um modismo ou algo fugaz, mas sim como uma escolha estratégica a ser adotada pelas organizações, delimitadas pelo conceito de maior racionalidade, produtividade e melhor qualidade, a menor custo. A terceirização caracterizada como uma ferramenta para a denominada gestão moderna, deve ser encarada não só pelo seu aspecto econômico financeiro para a empresa, mas como uma solução para questões sociais, contribuindo para a distribuição de renda e a questão do desemprego, pois em organizações em declínio, fadadas a extinção por motivos diversos (que geralmente são causados por má administração e falta de visão estratégica), o processo de demissão será desencadeado com ou sem terceirização. Portanto, um dos principais trunfos da terceirização está no ganho da competitividade empresarial (organização), no alcance da qualidade de vida para todos os envolvidos (indivíduos) e no desenvolvimento de parcerias (sociedade), onde todos ganham. Assim, a terceirização implantada no Brasil pode ser analisada como uma poderosa ferramenta de gestão e de modernização empresarial. Porém, carece do engajamento de todos na organização, além da superação dos desafios de competitividade e a maximização de resultados. Outro aspecto a ser mencionado trata da busca da visão estratégica dos processos e caminhos a serem adotados e desenvolvidos. Uma vez que a terceirização eficaz para as grandes organizações possibilita alcançar novas soluções tecnológicas, em decorrência dos recursos humanos especializados, ou pela maior facilidade de acesso às tecnologias emergentes, levando as organizações a serem mais competitivas. Logo, a terceirização deve pentear a empresa como um todo, de forma a dar certo, caso contrário, pode causar sérios prejuízos.

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