REN REDE ELÉCTRICA NACIONAL S.A. Eletricidade RELATÓRIO DA QUALIDADE DE SERVIÇO 2017

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1 REN REDE ELÉCTRICA NACIONAL S.A. Eletricidade DA QUALIDADE DE SERVIÇO 2017 MAIO 2018

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3 SUMÁRIO EXECUTIVO SUMÁRIO EXECUTIVO O Relatório da Qualidade de Serviço apresenta informação detalhada sobre a qualidade do serviço prestado pela Rede Nacional de Transporte de eletricidade em Portugal continental (RNT), nomeadamente no que respeita à continuidade de serviço e à qualidade da onda de tensão, bem como à disponibilidade da rede, à qualidade de serviço comercial e ao comportamento em serviço dos equipamentos que a constituem. Este relatório, para além de constituir um requisito do Regulamento da Qualidade de Serviço (RQS), tem como função uma melhor compreensão dos diversos aspetos relacionados com a qualidade de serviço de uma rede de transporte. O documento encontra-se organizado em quatro capítulos, tal como se segue. 1. Caracterização da RNT. 2. Qualidade de serviço de âmbito técnico: a. Continuidade de serviço; b. Disponibilidade; c. Qualidade de energia elétrica; d. Comportamento da rede. 3. Qualidade de serviço comercial. 4. Melhoria da qualidade de serviço. O Relatório termina com um conjunto de 5 anexos, com informação complementar à do corpo principal do relatório. QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO Continuidade de Serviço Não obstante 2017 ter sido um ano particularmente adverso devido à vaga de incêndios que assolou o país (com principal incidência e gravidade na região Centro), a qualidade de serviço técnica entendida como segurança e continuidade do abastecimento de energia elétrica registou um nível adequado, consolidando uma tendencia do desempenho da RNT, verificada ao longo dos últimos anos. No que diz respeito à continuidade de serviço, o efeito adverso dos incêndios de outubro teve particular impacto nos indicadores SAIDI e SARI, que registaram valores muito acima do verificado nos últimos anos. No âmbito do RQS, a REN solicitou à ERSE a classificação como evento excecional do conjunto de ocorrências na RNT provocadas pelos incêndios dos dias 15 e 16 de outubro. Os restantes indicadores gerais estabelecidos no RQS (ENF, TIE, SAIFI e MAIFI) registaram valores em linha com o verificado nos últimos anos. Neste contexto, as políticas e estratégias adotadas pela concessionária da RNT para a atividade do transporte de energia elétrica têm promovido a adequação e eficiência na exploração da rede (atributos que são confirmados por estudos de análise comparativa do desempenho técnicoeconómico, entre operadores de redes de transporte de energia elétrica). I

4 SUMÁRIO EXECUTIVO O tempo de interrupção equivalente (TIE) indicador de desempenho global usualmente utilizado por utilities elétricas imputado diretamente à REN, foi de 6,6 segundos, correspondendo a uma energia não fornecida de 10,5 MWh. Este valor representa o que seria um fornecimento de energia elétrica praticamente ininterrupto (em 99,99998% do tempo, i.e. 999 horas, 59 minutos e 59 segundos em cada mil horas) a um único consumidor equivalente à totalidade dos consumos de Portugal continental, com potência e energia que representasse a totalidade dos diversos pontos de entrega à rede nacional de distribuição e consumidores ligados diretamente à RNT. TIE TEMPO DE INTERRUPÇÃO EQUIVALENTE (MINUTOS) 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0, Figura 1 Evolução do TIE, nos últimos 10 anos O gráfico da figura seguinte apresenta a evolução dos valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço nos últimos cinco anos. Os indicadores são apresentados em valores relativos tendo por base os valores registados no ano de II

5 SUMÁRIO EXECUTIVO EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DA CONTINUIDADE DE SERVIÇO NA RNT (INCLUINDO INCIDENTES MOTIVADOS POR FORÇA MAIOR)* ENF 4,0 MAIFI 2,0 TIE 0, * SARI SAIFI SAIDI Figura 2 Evolução dos indicadores de continuidade de serviço * Os valores apresentados, para 2017, não incluem o conjunto de ocorrências na RNT provocadas pelos incêndios dos dias 15 e 16 de outubro, que motivou o pedido da REN à ERSE de classificação destes incidentes como eventos excecionais, no âmbito do RQS. Considerando as interrupções dos dias 15 e 16 de outubro, causadas pelos incêndios e com uma duração total de 230,5 minutos, e o seu impacto nos indicadores SAIDI e SARI, o ano de 2017 apresenta um agravamento face aos últimos 5 anos. Os restantes indicadores de continuidade de serviço estão em linha com os últimos anos. No âmbito da Qualidade da Onda de Tensão, as medições efetuadas continuam a mostrar resultados que se enquadram, com um reduzido número de exceções em casos pontuais e localizados, nos valores recomendados no RQS. III

6 SUMÁRIO EXECUTIVO Disponibilidade A Taxa Combinada de Disponibilidade atingiu, em 2017, o valor de 98,13%. A figura seguinte apresenta a evolução anual deste indicador nos últimos 5 anos. Este desempenho traduz uma tendência consolidada no sentido da adequada coordenação e programação das indisponibilidades da rede, ao longo do período em causa. TAXA COMBINADA DE DISPONIBILIDADE 100% 99% VALOR DE REFERÊNCIA ERSE 98% 97% 96% 95% Figura 3 Evolução da Taxa Combinada de Disponibilidade, nos últimos 5 anos Comportamento da Rede de Transporte Incidentes Em 2017, ocorreram mais 97 incidentes, com repercussão na rede de Muito Alta Tensão (MAT), do que em 2016, o que representa um acréscimo de 55,7 %. Este aumento deveu-se, em grande parte, ao aumento de incidentes provocados por incêndios (+61) e descargas atmosféricas (+21), sendo estas duas causas, tradicionalmente, duas das principais causas de incidentes. Convirá referir que a quase totalidade dos incidentes não teve qualquer reflexo na continuidade de serviço observada pelos consumidores. Em 2017 ocorreram 285 incidentes com repercussão na rede MAT, dos quais 241 tiveram origem na própria rede de MAT, 15 em equipamentos de Alta Tensão (AT) e 29 em outras redes, mas com impacto nas redes MAT e AT. Catorze incidentes (4,9 % do total) tiveram impacto no abastecimento de energia elétrica aos consumidores finais, tendo 7 deles provocado 7 interrupções de duração superior a 3 minutos (interrupções longas). A energia não fornecida resultante destas 7 interrupções foi 10,5 MWh. Das 14 interrupções, 7 ocorreram nos dias 15 e 16 de outubro devido aos incêndios. Assim, no âmbito do RQS, a REN solicitou à ERSE a classificação como evento excecional deste conjunto de ocorrências. Dos incidentes com origem na rede MAT (241), a maioria (234) teve origem em linhas aéreas (97,1 %), dos quais 35,5 % foram causados por incêndios, 26,1 % por descargas atmosféricas e 18,8 % por cegonhas. IV

7 SUMÁRIO EXECUTIVO Vulnerabilidade Outro indicador de comportamento da rede de transporte é a designada Vulnerabilidade, que traduz a capacidade da rede de transporte de não cortar o abastecimento de energia elétrica aos consumidores na sequência de um incidente, qualquer que seja a sua origem (inclui também os incidentes e interrupções com causa fortuita ou de força maior). Este indicador consiste na ratio entre o número total de interrupções de abastecimento e o número total de incidentes. Em 2017, a rede de transporte registou em média 0,0246 interrupções longas (> 3 minutos) e o mesmo valor (0,0264) para as interrupções curtas (entre 1 segundo e 3 minutos) por incidente. Para o reduzido número de incidentes verificado, em muito contribui o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Análise de Incidentes. Este Grupo, constituído por especialistas internos em diversos domínios, analisa as causas de todos os incidentes graves ocorridos ou com repercussão na RNT, abrangendo as diversas áreas técnicas da concessionária e promovendo assim a implementação de medidas que se têm refletido positivamente na qualidade de serviço. EVOLUÇÃO DA VULNERABILIDADE DA REDE DE TRANSPORTE Taxa (%) 8,0 6,0 4,0 2,0 0, INTERRUPÇÕES LONGAS INTERRUPÇÕES CURTAS Figura 4 Evolução da Vulnerabilidade da rede de transporte, nos últimos 5 anos V

8 SUMÁRIO EXECUTIVO Principais Indicadores de Desempenho Os quadros seguintes resumem o desempenho da Rede Nacional de Transporte de energia elétrica em 2017, comparado com 2016 e com os valores médios dos últimos 5 anos, nas vertentes de Continuidade de Serviço, Disponibilidade e Fiabilidade dos principais equipamentos e sistemas. TABELA I - INDICADORES DE DESEMPENHO: CONTINUIDADE DE SERVIÇO CONTINUIDADE DE SERVIÇO vs (variação conforme unidades do indicador) Média dos últimos 5 anos Média dos últimos 10 anos Interrupções Próprias Longas (> 3 minutos) Número de Interrupções Longas (duração superior a 3 minutos) Duração das Interrupções Longas (min) 230,5 22,3 +208,2 59,9 47,2 Indicadores Gerais ENF Energia Não Fornecida (MWh) 10,5 31,8-21,3 14,5 26,3 TIE Tempo de Interrupção Equivalente (min) 0,11 0,34-0,23 0,15 0,39 SAIFI Frequência Média de Interrupção do Sistema 0,08 0,04 +0,04 0,04 0,05 SAIDI Duração Média das Interrupções do Sistema (min) 2,78 0,28 +2,50 0,73 0,60 SARI Tempo Médio de Reposição de Serviço do Sistema (min) 32,93 7,43 +25,50 12,24 9,49 MAIFI Freq. Média das Interrupções de Curta Duração do Sistema (min) 0,08 0,04 +0,04 0,06 0,06 TABELA II - INDICADORES DE DESEMPENHO: DISPONIBILIDADE DISPONIBILIDADE vs (variação conforme unidades do indicador) Média dos últimos 5 anos Média dos últimos 10 anos Indicador Combinado Taxa Combinada de Disponibilidade (%) 98,13 98,33-0,20 98,55 98,23 Circuitos de Linha Taxa de Disponibilidade Média Global (%) 97,97 98,62-0,65 98,65 98,22 Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção (%) 99,65 99,63 +0,02 99,67 99,59 Transformadores de Potência Taxa de Disponibilidade Média Global (%) 98,61 97,45 +1,16 98,22 98,21 Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção (%) 99,25 99,37-0,12 99,22 99,50 VI

9 SUMÁRIO EXECUTIVO TABELA III - INDICADORES DE DESEMPENHO: FIABILIDADE FIABILIDADE vs (variação conforme unidades do indicador) Média dos últimos 5 anos Média dos últimos 10 anos Linhas Taxa de Falhas com Indisponibilidade Imediata em Linhas (falhas/1000 km circuito) 12,91 4,29 +8,62 6,90 7,00 Nº de Defeitos com origem em linhas por 100 km de circuito 3,01 1,70 +1,31 2,00 2,15 Subestações Taxa de Falhas com Indisponibilidade Imediata em Subestações (falhas/1000 painéis) 22,59 27,88-5,28 26,1 34,6 Transformadores de Potência Taxa de Falhas com Indisponibilidade Imediata (falhas/transformador) 0,0148 0,0400-0,0252 0,0222 0,0226 Disjuntores Taxa de Falhas Maiores (falhas/disjuntor) 0,0046 0,0071-0,0025 0,0059 0,0056 Sistemas de Proteção Dependabilidade das Funções de Proteção (%) 99,4 99,7-0,03 99,3 99,2 Segurança das Funções de Proteção (%) 99,0 99,0-98,3 97,7 Probabilidade de atuação em t <= 150 ms (%) 99,4 98,8 +0,06 97,6 95,9 Sistemas de Comando e Controlo Taxa de Falhas Maiores em Sistemas de Comando e Controlo (falhas/nº SCC)* - 1, Eficácia de Reposição pelo Operador Automático Subestação (%) 100,0 100,0-100,0 96,7 *Este indicador foi alvo de uma reformulação durante o ano de Os principais indicadores relativos à operação e manutenção da rede de transporte revelam um adequado desempenho. Os valores registados em 2017, embora em alguns casos inferiores aos de 2016, foram globalmente positivos. Os indicadores de linhas foram amplamente afetados pelos incêndios, em 2017, sendo que a Taxa de Falhas com Indisponibilidade Imediata em Subestações, a Taxa de Falhas com Indisponibilidade Imediata em Transformadores de Potência e a Taxa de Falhas Maiores em Disjuntores registaram reduções significativas face ao ano anterior. QUALIDADE DE SERVIÇO COMERCIAL Durante o ano de 2017, verificaram-se 203 solicitações de cariz comercial (reclamações e pedidos de informação), por parte de entidades externas. A totalidade das solicitações obteve resposta. Em 2017 ocorreram ainda duas reclamações de natureza técnica, por interrupção da tensão de alimentação e dez pedidos de informação, que mereceram a melhor atenção. Após análise interna concluiu-se que ambas as reclamações não tinham fundamento, por não haver incumprimento do RQS, tendo-se dado conhecimento desse facto, por escrito, à entidade reclamante. VII

10 SUMÁRIO EXECUTIVO PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO VIII

11 SUMÁRIO EXECUTIVO DA QUALIDADE DE SERVIÇO 2017 MAIO 2018 IX

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13 ÍNDICE Eletricidade DA QUALIDADE DE SERVIÇO CARACTERIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE 1 02 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO CONTINUIDADE DE SERVIÇO DISPONIBILIDADE QUALIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA COMPORTAMENTO DA REDE QUALIDADE DE SERVIÇO COMERCIAL MELHORIA DA QUALIDADE DE SERVIÇO 59

14 ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 TIE Tempo de interrupção equivalente II Figura 2 Evolução dos indicadores da continuidade de serviço na RNT Figura 3 Taxa combinada de disponibilidade IV Figura 4 Figura 5 Evolução da Vulnerabilidade da rede de transporte, nos últimos 5 anos Comprimento de circuitos de linhas e potência de transformação 3 Figura 6 Relação entre SAIFI e SARI, desde Figura 7 Energia Não Fornecida 8 Figura 8 TIE 9 Figura 9 SAIFI 9 Figura 10 MAIFI 10 Figura 11 SAIDI 10 Figura 12 SARI 11 Figura 13 Evolução dos indicadores de continuidade de serviço 12 Figura 14 Frequência das Interrupções por Ponto de Entrega 14 Figura 15 Duração Total das Interrupções por Ponto de Entrega 14 Figura 16 Energia Não Fornecida por Ponto de Entrega 15 Figura 17 Interrupções nos PdE da RNT 16 Figura 18 Distribuição das interrupções (longas) por Ponto de Entrega 17 Figura 19 Incentivo ao aumento da disponibilidade 18 Figura 20 Evolução da Taxa Combinada de Disponibilidade 19 Figura 21 Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 60 kv 22 Figura 22 Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 150 kv 22 Figura 23 Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 220 kv 23 Figura 24 Pontos de Entrega com tremulação (flicker) mais elevada 24 Figura 25 Pontos de Entrega (60 kv) com níveis de 5ª harmónica mais elevados 25 Figura 26 Evolução do número de incidentes 28 Figura 27 Origem dos incidentes com repercussão na rede MAT 31 Figura 28 Origem dos incidentes com repercussão na rede MAT 31 Figura 29 Causa dos incidentes com repercussão na rede MAT 32 Figura 30 Incidentes em linhas, por nível de tensão 33 Figura 31 Distribuição das causas dos incidentes em linhas 33 Figura 32 Número de incêndios, área ardida e número de defeitos em linhas da RNT devido a incêndios 34 Figura 33 Número de interrupções permanecentes ( 1 minuto) 35 Figura 34 Duração das interrupções permanecentes (horas) 35 III V

15 ÍNDICE Figura 35 Figura 36 Evolução do número de defeitos com origem em linhas aéreas da rede MAT por 100 km de circuito 36 Evolução do número de defeitos com origem em linhas da RNT por 100 km de circuito (distribuição por causas) 37 Figura 37 Taxa de Disponibilidade Global de linhas 38 Figura 38 Taxa de Disponibilidade Associada à Manutenção, em linhas 38 Figura 39 Avarias em equipamentos de subestações 39 Figura 40 Taxa de Falhas em Transformadores de Potência 40 Figura 41 Taxa de disponibilidade média global de transformadores 41 Figura 42 Taxa de Disponibilidade Associada à Manutenção 41 Figura 43 Taxa de Falhas em Disjuntores 42 Figura 44 Taxa de fugas de SF 6 42 Figura 45 Taxa de avarias em Seccionadores 43 Figura 46 Taxa de Avarias em Descarregadores de Sobretensão 43 Figura 47 Taxa de Avarias em Transformadores de Medição 44 Figura 48 Dependabilidade das funções de proteção 45 Figura 49 Segurança das funções de proteção 46 Figura 50 Fiabilidade das funções de proteção 46 Figura 51 Eficácia dos sistemas de proteção 47 Figura 52 Probabilidade dos sistemas de proteção atuarem num tempo igual ou inferior a 150 ms. 47 Figura 53 Grau de Seletividade dos Sistemas de Proteção 48 Figura 54 Tempo médio de atuação dos sistemas de proteção 49 Figura 55 Figura 56 Figura 57 Figura 58 Tempo de atuação dos sistemas de proteção (em frequência acumulada) 50 Eficácia de Reposição pelo Operador Automático e por Telecomando 51 Taxa de falhas de Sistemas de Comando e Controlo por instalação (maiores e menores) 52 Evolução da distribuição da taxa de falhas por tipo de Sistema de Comando e Controlo em serviço 53 Figura 59 Evolução do nº de apoios com isoladores compósitos 61 Figura 60 Evolução do nº de cadeias lavadas 61 Figura 61 Evolução do n.º de ventoínhas, plataformas e ninhos transferidos 62

16 SUMÁRIO ÍNDICE EXECUTIVO ÍNDICE DE TABELAS Tabela I Indicadores de Desempenho: Continuidade de Serviço VI Tabela II Indicadores de Desempenho: Disponibilidade VI Tabela III Indicadores de Desempenho: Fiabilidade VII Tabela IV Caracterização da Rede Nacional de Transporte: ativos da Rede Nacional de Transporte 2 Tabela V Energia transmitida na RNT 3 Tabela VI Tabela VII Tabela VIII Indicadores de Continuidade de Serviço (interrupções longas) 7 Indicadores de Continuidade de Serviço (interrupções breves ou curtas) 7 Pontos de entrega com incumprimento dos limites regulamentares 26 Tabela IX Incidentes com impacto na RNT 28 Tabela X Indicadores do estado operacional das funções de proteção 44 Tabela XI Indicadores de desempenho dos sistemas de proteção 45 Tabela XII Número de ocorrências registadas e tempos de resposta 56 Tabela XIII Distorção harmónica: Níveis de Compatibilidade 79 Tabela XIV Continuidade de Serviço 89 Tabela XV Interrupções nos Pontos de Entrega ocorridas em Tabela XVI Duração das interrupções 92 Tabela XVII Tabela XVIII Zona Norte - Síntese da qualidade da onda de tensão Zona Centro - Síntese da qualidade da onda de tensão Tabela XIX Zona Sul - Síntese da qualidade da onda de tensão Tabela XX Qualidade da onda de tensão: Reclamações 100 Tabela XXI Tabela XXII Tabela XXIII Tabela XXIV Tabela XXV Tabela XXVI Número e duração das indisponibilidades nos elementos de rede 103 Número e duração das indisponibilidades nos circuitos de linha 103 Número e duração das indisponibilidades nas linhas e painéis 103 Frequência média das indisponibilidades em circuitos de linha 104 Número e duração das indisponibilidades nos transformadores e autotransformadores 104 Número e duração das indisponibilidades nos transformadores e autotransformadores 104 Tabela XXVII Causas dos incidentes com origem na rede MAT Tabela XXVIII Origem dos incidentes com repercussão na rede MAT Tabela XXIX Causas dos incidentes com repercussão na RNT XIV

17 SUMÁRIO ÍNDICE EXECUTIVO Tabela XXX Incidentes devidos a deficiências de equipamento Tabela XXXI Incidentes com energia não fornecida Tabela XXXII Interrupções nos circuitos de linha 109 Tabela XXXIII Tabela XXXIV Número e duração das interrupções permanecentes em circuitos 110 Interrupções permanecentes com causas internas na RNT 110 Tabela XXXV Interrupções permanecentes com causa externa à RNT 111 Tabela XXXVI Evolução do número de interrupções permanecentes por 100 km de circuito 150 kv 111 Tabela XXXVII Tevolução do número de interrupções permanecentes por 100 km de circuito 220 kv 112 Tabela XXXVIIIEvolução do número de interrupções permanecentes por 100 km de circuito 400 kv 112 Tabela XXXIX Eficácia dos sistemas de proteção 113 Tabela XL Grau de seletividade dos sistemas de proteção 114 Tabela XLI Tempo médio de atuação dos sistemas de proteção (MS) 114 Tabela XLII Eficácia da religação automática 114 XV

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19 SUMÁRIO EXECUTIVO 01 CARACTERIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE DA QUALIDADE DE SERVIÇO

20 CARACTERIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE CARACTERIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE Infraestrutura No final de 2017, a rede nacional de transporte de eletricidade era constituída por km de linhas, 68 subestações transformadoras e 14 postos de corte, de seccionamento e de transição. Os comprimentos totais de linhas nos diferentes níveis de tensão e as potências instaladas totais de transformação e de autotransformação encontram-se resumidos no quadro seguinte. TABELA IV - CARACTERIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE: ATIVOS DA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE Variação Comprimento de linhas em serviço (km) ,5 % 400 kv ,6 % 220 kv ,0 % 150 kv ,0 % Potência de transformação em serviço (MVA) ,0 % Autotransformação (MVA) ,1 % 400/220 kv ,0 % 400/150 kv ,0 % 220/150 kv ,0 % Transformação (MVA) ,3 % 400/60 kv ,2 % 220/60 kv ,0 % 150/60 kv ,1 % 150/130 kv ,0 % 220/30 kv ,0 % 2

21 CARACTERIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE A figura seguinte representa a evolução da potência de transformação e comprimento de circuito nos últimos 10 anos. A potência instalada, em finais de 2017, era de MVA, o que corresponde a um aumento de 2 %, face a MVA km TRANSFORMADORES AUTOTRANSFORMADORES LINHAS 150 kv LINHAS 220 kv LINHAS 400 kv Figura 5 - Comprimento de circuitos de linhas e potência de transformação Energia transmitida e potência na RNT Em 2017, a energia transmitida pela RNT atingiu 47,2 TWh (o valor mais elevado de sempre), ultrapassando em 1,2 % o anterior máximo verificado no ano anterior. A potência máxima registou o valor de MW, valor ligeiramente inferior ao verificado no ano anterior (9 141 MW). Tabela V - Energia transmitida na RNT TWh Energia entrada na rede 46,7 47,2 Centros Produtores 39,6 39,8 Interligações 4,6 5,5 Rede de Distribuição 2,5 1,9 Energia saída da rede 45,9 46,5 Centros Produtores/Clientes diretos 3,3 4,0 Interligações 9,7 8,2 Rede de Distribuição 32,9 34,3 Apesar da tendência de aumento da injeção de pequenos produtores ao nível da rede de distribuição, verificada nos últimos anos, em 2017, 73 % da produção de energia elétrica em Portugal continental foi injetada diretamente na rede de transporte (face a 71 % no ano anterior), totalizando 39,8 TWh. Este valor passou a ser o mais elevado de sempre relativo à produção ligada à RNT. 3

22 CARACTERIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO 4

23 CARACTERIZAÇÃO DA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE 02 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO DA QUALIDADE DE SERVIÇO

24 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO CONTINUIDADE DE SERVIÇO A REN Rede Eléctrica Nacional S.A. (REN), na sua qualidade de operador da rede de transporte (ORT) de energia elétrica em Portugal continental, regista e reporta, periodicamente, às entidades oficiais as interrupções de fornecimento de energia elétrica ocorridas nos diversos pontos de entrega à rede de distribuição, ou a instalações de consumidores alimentados diretamente em Muito Alta Tensão (MAT). Nesse reporte e, de forma individualizada, é indicada a natureza e a causa do incidente, a localização, a duração e o valor estimado da energia não fornecida. O desempenho da Rede Nacional de Transporte de energia elétrica (RNT), de acordo com o estabelecido no Regulamento da Qualidade de Serviço (RQS), é caracterizado por um conjunto de indicadores de carácter geral, relativos ao desempenho global da rede de transporte, e por um conjunto de indicadores de índole individual, relativos ao desempenho da rede de transporte em cada ponto de entrega (PdE). Em conformidade com o RQS, os indicadores gerais e individuais de continuidade de serviço são calculados com base nas interrupções breves (duração entre 1 segundo e 3 minutos) e nas interrupções longas (com duração superior a 3 minutos). O indicador MAIFI (Frequência média de interrupções curtas do sistema), que diz respeito às interrupções de duração superior ou igual a 1 segundo e inferior ou igual a 3 minutos (interrupções breves), passou assim a integrar o conjunto dos indicadores gerais de continuidade de serviço, a partir de 1 de Janeiro de A REN já vinha a calcular este indicador, na sequência da recomendação do CEER (Council of European Energy Regulators). No que diz respeito a 2017, este foi um ano particularmente adverso devido à vaga de incêndios que assolou o país, com principal incidência e gravidade na região centro de portugal continental. No decurso do ano e globalmente, ocorreram 285 incidentes dos quais 271 tiveram repercussão na RNT. Deste conjunto de incidentes apenas 14 (4,9 % do total) tiveram impacto no abastecimento de energia elétrica, tendo causado 14 interrupções de consumo nos PdE. A energia não fornecida resultante destas interrupções foi de valor reduzido (15,3 MWh). Das 14 interrupções, 7 ocorreram nos dias 15 e 16 de outubro devido aos incêndios. Assim, no âmbito do RQS, a REN solicitou à ERSE a classificação como evento excecional deste conjunto de ocorrências. Nas tabelas seguintes indicam-se os valores dos indicadores registados na RNT em 2017, para interrupções longas e curtas. 6

25 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO Tabela VI - Indicadores de continuidade de serviço (interrupções longas) INDICADORES DE CONTINUIDADE DE SERVIÇO 2017 Causas próprias INTERRUPÇÕES LONGAS Causas fortuitas ou de força maior Número de Interrupções longas Duração das Interrupções longas (min) 10,2 220,3 230,5 Indicadores Gerais ENF- Energia Não Fornecida (MWh) 9,1 1,4 10,5 TIE Tempo de Interrupção Equivalente (min) 0,09 0,02 0,11 SAIFI Frequência Média de Interrupção do Sistema 0,04 0,05 0,09 SAIDI Duração Média das Interrupções do Sistema (min) 0,13 2,69 2,78 SARI Tempo Médio de Reposição de Serviço do Sistema (min) 6,9 55,1 32,9 Total Tabela VII - Indicadores de continuidade de serviço (interrupções breves ou curtas) INDICADORES DE CONTINUIDADE DE SERVIÇO 2017 INTERRUPÇÕES BREVES (OU CURTAS) Causas próprias Causas fortuitas ou de força maior Número de Interrupções curtas Duração das Interrupções curtas (min) 2,1 5,5 7,6 Indicadores Gerais MAIFI Frequência Média de interrupções curtas do sistema 0,05 0,03 0,08 Total O efeito adverso dos incêndios de outubro teve particular impacto nos indicadores SAIDI e SARI que registaram valores acima do verificado nos últimos anos. Os restantes indicadores gerais estabelecidos no RQS (ENF, TIE, SAIFI e MAIFI) registaram valores em linha com o registado nos últimos anos. O Tempo de Interrupção Equivalente (TIE), indicador de desempenho global usualmente utilizado por utilities elétricas, imputado diretamente à REN, foi de 6,6 segundos, correspondendo a uma energia não fornecida (ENF) de 10,5 MWh. Este valor representa o que seria um fornecimento de energia elétrica praticamente ininterrupto (em 99,99998% do tempo, i.e. 999 horas, 59 minutos e 59 segundos em cada mil horas) a um único consumidor equivalente à totalidade dos consumos de Portugal continental, com potência e energia que representasse a totalidade dos diversos pontos de entrega à rede nacional de distribuição e consumidores ligados diretamente à RNT. O gráfico seguinte demonstra o efeito dos incêndios, em 2017, sobretudo no SARI, devido à longa duração das interrupções dos dias 15 e 16 de outubro (220,3 minutos no total das quatro interrupções de duração superior a 3 minutos). 7

26 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO RELAÇÃO ENTRE SAIFI E SARI, DESDE 2001 SARI (minutos) * 2004 Interrupção que afetou um único cliente MENOR FIABILIDADE 30 MAIOR FIABILIDADE 25 5 Linhas com SAIDI Constante (minutos) * , * , * ,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 SAIFI *incluindo as interrupções por causas fortuitas ou de força maior, de acordo com o RQS. Figura 6 Relação entre SAIFI e SARI, desde 2001 (excluindo casos fortuitos ou de força maior, entre os anos de 2001 e 2013) Nos gráficos seguintes e para cada um dos indicadores gerais apresenta-se a sua evolução nos últimos anos. Indicadores Gerais* ENERGIA NÃO FORNECIDA ENF MWh INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS OU DE FORÇA MAIOR E EVENTOS EXCECIONAIS RESTANTES INTERRUPÇÕES Figura 7 Energia Não Fornecida A ENF total foi de 10,5 MWh, resultante de sete interrupções de duração superior a 3 minutos. * Os valores apresentados, para 2017, têm em conta o pedido da REN à ERSE de classificação como evento excecional do conjunto de ocorrências na RNT provocadas pelos incêndios dos dias 15 e 16 de outubro, no âmbito do RQS. 8

27 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO TIE = sendo Pme = ENF Pme EF + ENF T EF Energia Fornecida T Tempo TEMPO DE INTERRUPÇÃO EQUIVALENTE TIE MINUTOS 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0, INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS OU DE FORÇA MAIOR E EVENTOS EXCECIONAIS RESTANTES INTERRUPÇÕES Figura 8 TIE O valor do TIE manteve-se ao nível dos últimos anos. Em 2017, o TIE atingiu os 0,11 minutos (incluindo as interrupções alvo de pedido de classificação de evento excecional, de acordo com o RQS). SAIFI: Nº interrupções de duração superior a 3 min./ Nº de Pontos de Entrega FREQUÊNCIA MÉDIA DE INTERRUPÇÕES LONGAS DO SISTEMA SAIFI 0,20 0,15 0,10 0, INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS OU DE FORÇA MAIOR E EVENTOS EXCECIONAIS RESTANTES INTERRUPÇÕES Figura 9 SAIFI O SAIFI alcançou o valor de 0,08, em Se não forem considerados, no cálculo, os eventos dos dias 15 e 16 de outubro devido aos incêndios o valor seria de 0,04, em linha com os dos últimos anos. 9

28 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO MAIFI: Nº interrupções de duração igual ou superior a 1 seg. e igual ou inferior a 3 min./ Nº de Pontos de Entrega FREQUÊNCIA MÉDIA DE INTERRUPÇÕES CURTAS DO SISTEMA MAIFI 0,15 0,12 0,09 0,06 0, INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS OU DE FORÇA MAIOR E EVENTOS EXCECIONAIS RESTANTES INTERRUPÇÕES Figura 10 MAIFI O MAIFI em 2017 foi de 0,08, correspondente a sete interrupções breves, das quais três foram abrangidas pelo pedido de classificação de Evento Excecional à ERSE, no âmbito do RQS. SAIDI: Duração total das interrupções de tempo superior a 3 min./ Nº de Pontos de Entrega DURAÇÃO MÉDIA DAS INTERRUPÇÕES DO SISTEMA SAIDI MINUTOS INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS OU DE FORÇA MAIOR E EVENTOS EXCECIONAIS RESTANTES INTERRUPÇÕES Figura 11 SAIDI O valor do SAIDI traduz a duração média anual das interrupções por ponto de entrega. O valor de 2017 (2,78 minutos) foi fortemente afetado pelos incêndios de outubro. 10

29 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO SARI: Duração total das interrupções de tempo superior a 3 min./nº de interrupções com tempo superior a 3 minutos. TEMPO MÉDIO DE REPOSIÇÃO DE SERVIÇO DO SISTEMA SARI MINUTOS 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0, TODAS AS INTERRUPÇÕES (LONGAS) Figura 12 SARI O valor de 2017, do SARI, foi agravado pela duração elevada das interrupções causadas pelos incêndios. Análise Global dos Indicadores Gerais O gráfico da figura seguinte apresenta a evolução dos valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço nos últimos cinco anos. Os indicadores são apresentados em valores relativos tendo por base os valores registados no ano de

30 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DA CONTINUIDADE DE SERVIÇO NA RNT (INCLUINDO INCIDENTES MOTIVADOS POR FORÇA MAIOR)* ENF 4,0 MAIFI 2,0 TIE 0, * SARI SAIFI SAIDI Figura 13 Evolução dos indicadores de continuidade de serviço * Os valores apresentados, para 2017, não incluem o conjunto de ocorrências na RNT provocadas pelos incêndios dos dias 15 e 16 de outubro, que motivou o pedido da REN à ERSE de classificação destes incidentes como evento excecional, no âmbito do RQS. O ano de 2017 apresenta um agravamento face aos últimos 5 anos, no que respeita ao SAIDI e SARI, devido às interrupções dos dias 15 e 16 de outubro causadas pelos incêndios, com uma duração total de 230,5 minutos. Os restantes indicadores de continuidade de serviço estão em linha com os registados nos ultimos anos. Indicadores Individuais Em 2017, verificaram-se sete interrupções de serviço com duração superior a 3 minutos, no fornecimento de energia elétrica, as quais afetaram 6 dos 83 PdE da RNT (ver anexo 2). Descreve-se, de seguida, os incidentes que originaram estas sete interrupções longas. 2 de fevereiro de 2017, devido a avaria da função direcional de terra do sistema de proteção da linha Estarreja - Albergaria (60 kv) ocorreram 3 disparos indevidos desta linha donde resultou uma interrupção de 3,1 minutos e uma ENF de 1,4 MWh. A avaria foi identificada e corrigida após o incidente. 12

31 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO 27 de fevereiro de 2017, disparo em Vila Fria, com falta de selectividade da proteção diferencial de barras, que retirou de serviço todos os painéis a ela ligados, interrompendo assim os consumos alimentados pelas linhas Vila Fria - Portucel e Vila Fria - S.R. Neiva, ambas a 60 kv. Desta interrupção, com a duração de 3,6 minutos, resultou a ENF de 3,7 MWh. A atuação indevida da proteção diferencial de barras de 60 kv da subestação de Vila Fria deveu-se a uma perda de isolamento nos circuitos de corrente da mesma, identificado e corrigido após o incidente. 23 de junho de 2017, devido à abertura intempestiva da linha Riba d Ave - Areias (60 kv) foram interrompidos os respetivos consumos, durante 3,5 minutos, resultando numa ENF de 4 MWh. O incidente ocorreu durante os trabalhos de remodelação dos sistemas de proteção e de comando e controlo da subestação de Riba d`ave, tendo-se identificado a origem do problema e implementado medidas cautelares adicionais. 15 de outubro de 2017, interrupção com origem nos incêndios que lavraram no concelho de Seia, onde as linhas, Chafariz - Vila Chã/Gouveia 1 e 2 (220 kv) foram, simultaneamente, sede de 3 curto circuitos num intervalo de 5 minutos, interrompendo os consumos à instalação Gouveia da Rede Ferroviária Nacional (RFN). Dada a dimensão dos incêndios e a persistência de disparos, a reposição das mesmas teve de ser adiada até à obtenção de condições mínimas para a sua reposição. Destes factos resultou uma interrupção de 109,3 minutos e uma ENF de 0,1 MWh. 15 de outubro de 2017, interrupção com origem nos incêndios que lavraram durante várias horas debaixo das linhas a 220 kv, Pereiros - Tábua 1/ Mortágua (RFN), Pereiros - Tábua 2/Mortágua (RFN), Pereiros - Tábua 2 e Aguieira - Pereiros 2/Mortágua (RFN), tendo ocorrido 7 disparos nestas linhas num intervalo de 7 minutos, interrompendo os consumos a Mortágua (RFN). Dada a dimensão dos incêndios e a persistência dos disparos a reposição das mesmas teve de ser adiada até à obtenção de condições mínimas para a sua reposição. Destes factos resultou uma interrupção de 49,7 minutos e uma ENF de 1,3 MWh. 15 de outubro de 2017, ainda com origem nos incêndios referidos no ponto anterior, mais tarde e após a reposição das referidas linhas, as linhas Pereiros - Tábua 1/Mortágua (RFN) e Aguieira - Pereiros 2/Mortágua (RFN), a 220 kv, voltaram a ser sede de 3 defeitos e respetivos disparos que originaram uma interrupção de 48,7 minutos mas sem imputação de qualquer ENF. 16 de outubro de 2017, interrupção com origem nos incêndios que lavraram durante várias horas debaixo das linhas de muito alta tensão, Chafariz - Ferro/Sobral da Serra (RFN) 1 e 2, ocorreram 4 defeitos e respetivos disparos destas linhas num intervalo de 40 segundos interrompendo o ponto de entrega Sobral da Serra (RFN). Dada a dimensão dos incêndios e a persistência dos disparos a reposição das mesmas teve de ser adiada até à obtenção de condições mínimas para a sua reposição. Destes factos resultou uma interrupção de 12,6 minutos mas sem imputação de qualquer ENF. Os incidentes de 15 e 16 de outubro foram abrangidos pelos pedidos de classificação como Evento Excecional, à ERSE, no âmbito do RQS. 13

32 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO Os gráficos seguintes comparam a frequência e a duração das interrupções com os valores limite estabelecidos no RQS. Valor Padrão (RQS): 3 (MAT) ou 6 (AT) interrupções por ano e Ponto de Entrega. FREQUÊNCIA DAS INTERRUPÇÕES POR PONTO DE ENTREGA S. Riba d Ave (SRA) S. Estarreja (SER) S. Vila Fria (SVI) Gouveia (GVA) Mortágua (MRT) Sobral da Serra (SSE) INTERRUPÇÕES PARCIAIS (CAUSA PRÓPRIA) INTERRUPÇÕES TOTAIS (CAUSA FORTUITA OU DE FORÇA MAIOR E EVENTOS EXCECIONAIS) Figura 14 Frequência das Interrupções por Ponto de Entrega As 7 interrupções afetaram consumos alimentados por 6 pontos de entrega (7,2 % do total de PdE). Quatro das sete interrupções afetaram o nível de 220 kv. Valor Padrão (RQS): 45 minutos (MAT) ou 3 horas (AT) por ano e Ponto de Entrega. DURAÇÃO TOTAL DAS INTERRUPÇÕES POR PONTO DE ENTREGA Minutos S. Riba d Ave (SRA) S. Estarreja (SER) S. Vila Fria (SVI) Gouveia (GVA) Mortágua (MRT) Sobral da Serra (SSE) INTERRUPÇÕES PARCIAIS (CAUSA PRÓPRIA) INTERRUPÇÕES TOTAIS (CAUSA FORTUITA OU DE FORÇA MAIOR E EVENTOS EXCECIONAIS) Figura 15 Duração Total das Interrupções por Ponto de Entrega Os tempos de interrupção mais longos ocorreram nos pontos de entrega de Gouveia e Mortágua (ambos a 220 kv), com os valores de 109,3 e 98,4 minutos, respetivamente. 14

33 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO Valor padrão não previsto no RQS ENERGIA NÃO FORNECIDA POR PONTO DE ENTREGA S. Riba d Ave (SRA) S. Estarreja (SER) S. Vila Fria (SVI) Gouveia (GVA) Mortágua (MRT) Sobral da Serra (SSE) INTERRUPÇÕES PARCIAIS (CAUSA PRÓPRIA) INTERRUPÇÕES TOTAIS (CAUSA FORTUITA OU DE FORÇA MAIOR E EVENTOS EXCECIONAIS) Figura 16 Energia Não Fornecida por Ponto de Entrega A situação mais gravosa do ponto de vista de ENF ocorreu no ponto de entrega da subestação de Riba d Ave, com ENF de 4,0 MWh. As quatro interrupções ocorridas no escalão MAT (PdE de Gouveia, Mortágua e Sobral da Serra 220 kv), devido aos incêndios, estão abrangidas pelo pedido de classificação de Evento Excecional à ERSE, de acordo com o RQS. No anexo 2 indica-se o número total de interrupções de serviço verificadas nos últimos quinze anos. 15

34 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO Análise Global dos Indicadores Individuais No gráfico seguinte, assinalam-se todas as interrupções com duração superior a três minutos verificadas entre 2011 e 2016, representadas em função do valor da potência interrompida e da respetiva duração. INTERRUPÇÕES NOS PdE DA RNT Potência interrompida (MW) 500,0 450,0 400,0 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 Duração das Interrupções (horas) 2012 A MWh 100 MWh Figura 17 Interrupções nos PdE da RNT ,5 % dos Pontos de Entrega da RNT sem qualquer interrupção (média anual) ,8 % dos Pontos de Entrega da RNT sem qualquer interrupção. As interrupções de serviço que ocorreram em 2017 estão associadas a um corte de potência que não ultrapassa os 70 MW, sendo que as quatro interrupções ocorridas nos pontos de entrega de Mortágua, Gouveia e Sobral da Serra não atingem os 2 MW. Outro aspeto importante a salientar, reside no facto da média anual de pontos de entrega sem interrupção, nos últimos cinco anos, ser de 97,5 %. No ano de 2017 registaram-se sete interrupções de duração superior a 3 minutos, sendo que quatro deveram-se a causas fortuitas ou de força maior (incêndios dos dias 15 e 16 de outubro) Estas quatro interrupções foram abrangidas pelo pedido de classificação, à ERSE, como Evento Excecional, de acordo com o RQS. O gráfico da figura seguinte indica, por ponto de entrega (ver siglas no anexo 2), o número total de interrupções, incluindo as interrupções por causas fortuitas ou de força maior (ocorridas nos anos de 2015, 2016 e 2017 nos pontos de entrega de Tunes, Alqueva, Vila Fria, Gouveia, Mortágua e Sobral da Serra, respetivamente), com duração superior a três minutos. 16

35 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO INTERRUPÇÕES (T INT>3MIN ) POR PONTO DE ENTREGA NVC SAV SRA QGD SPA STN SER SEJ MRT GVA SSE SVI Figura 18 Distribuição das interrupções (longas) por Ponto de Entrega, nos últimos 5 anos Da análise do gráfico anterior destaca-se o seguinte: No último quinquénio foram afetados 12 PdE por interrupções de serviço, o que relativamente aos 83 PdE em serviço em 2017, corresponde a 14,5 %; Dos PdE com interrupções de serviço, a maioria (67 %) registou apenas uma interrupção em 5 anos; A totalidade dos pontos de entrega com interrupções nos últimos 5 anos, registou um número anual de interrupções dentro dos limites estipulados no artigo 25º do RQS (3 e 6 interrupções por ano na MAT e AT, respetivamente); O número máximo de interrupções por PdE, nos últimos 5 anos, foi de três e ocorreu no PdE de Riba d Ave (SRA). 17

36 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO DISPONIBILIDADE No quadro regulatório em vigor e com o objetivo de promover a fiabilidade da rede de transporte, a ERSE introduziu, em 2009, um mecanismo de incentivo ao aumento da disponibilidade dos elementos da RNT, enquanto fator determinante para a qualidade de serviço associada ao desempenho da rede. Assim, a REN, na sua qualidade de operador da rede nacional de transporte de energia elétrica, passou a reportar periodicamente àquela entidade as indisponibilidades ocorridas, bem como a sua duração e o elemento em causa. O mecanismo de incentivo ao aumento da disponibilidade incide sobre o indicador designado por Taxa Combinada de Disponibilidade. Este indicador conjuga os dois principais elementos da RNT: os circuitos de Linha, que englobam as linhas aéreas e subterrâneas; e os Transformadores de Potência, que englobam os transformadores de entrega à rede de distribuição e os autotransformadores (incluindo-se em ambos os casos as indisponibilidades dos painéis associados a cada elemento de rede). O valor deste indicador determina a atribuição de um incentivo ou de uma penalidade económica para a concessionária da RNT, conforme se situe, respetivamente, acima ou abaixo do nível de indiferença que foi fixado em 97,5 %. No período de regulação , a ERSE definiu que este incentivo económico teria valor nulo. 98,13 % Taxa Combinada de Disponibilidade Em 2017, a Taxa Combinada de Disponibilidade (Tcd) foi de 98,13 %, valor inferior ao verificado em 2016 (98,33 %). INCENTIVO AO AUMENTO DA DISPONIBILIDADE INCENTIVO MÁX (98,13 %) 0 96,5 % 97,0 % 97,5 % 98,0 % 98,5 % 99,0 % PENALIDADE MAX. Tcd MECANISMO DE INCENTIVO AO AUMENTO DA DISPONIBILIDADE Figura 19 Incentivo ao aumento da disponibilidade 18

37 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO A maioria das indisponibilidades é do tipo planeado e, por isso, sem consequências relevantes para a exploração da rede, estando também, maioritariamente, associadas a trabalhos relacionados com novos investimentos na rede e a programas de remodelação de instalações mais antigas. A figura seguinte apresenta a evolução anual deste indicador desde A evolução registada por este indicador sugere a consolidação de uma adequada coordenação e programação dos trabalhos efetuados. EVOLUÇÃO DA TAXA COMBINADA DE DISPONIBILIDADE 100% 99% VALOR DE REFERÊNCIA ERSE 98% 97% 96% 95% Figura 20 Evolução da Taxa Combinada de Disponibilidade 19

38 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO QUALIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA O RQS e o Manual de Procedimentos da Qualidade de Serviço do setor elétrico e do setor do gás natural (MPQS) estabelecem que o operador da RNT deve proceder à caracterização da tensão da rede, realizando para o efeito medições (através de monitorização permanente da qualidade de energia elétrica, na totalidade dos PdE) das seguintes características da tensão: Distorção harmónica; Tremulação (flicker); Desequilíbrio do sistema trifásico de tensões; Valor eficaz da tensão; Cavas de tensão; Sobretensões; Frequência. As características da onda de tensão nos pontos de entrega de MAT e AT devem respeitar os limites estabelecidos no MPQS. Monitorização A monitorização elaborada e implementada pela REN, em 2017, contemplou a realização de medições nos 83 Pontos de Entrega e pontos de interligação da RNT, com recurso a equipamento fixo com medição das características da onda de tensão durante as 52 semanas do ano. Principais Resultados das Medições Efetuadas em 2017 As medições efetuadas, cujos principais resultados são resumidos a seguir e apresentados qualitativamente na tabela do Anexo 3, mostram que nas instalações da REN são, genericamente, observados os valores de referência adotados para os parâmetros da qualidade da onda de tensão pelo RQS e pelo MPQS. Distorção Harmónica Para a 5ª harmónica o RQS estabelece os limites de 3,0 % na MAT e 5 % na AT. Em 2017 as harmónicas que apresentam maior amplitude são a 5ª, a 7ª e a 12ª. Os limites regulamentares foram ultrapassados nos seguintes pontos de entrega: Alto de Mira (5ª Harmónica), 2 semanas; Pedralva (7ª Harmónica), 45 semanas; Fatela (RFN) (7ª Harmónica), 47 semanas; 20

39 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO Mortágua (RFN) (7ª Harmónica), 1 semana; Vermoim (12ª Harmónica), 1 semana. No PdE Douro (RFN), Ermidas do Sado (RFN), Luzianes (RFN), Monte Novo Palma e Quinta do Anjo foram registadas algumas harmónicas de alta frequência de ordem superior à 21ª harmónica. Tremulação (Flicker) Os índices de severidade de tremulação de curta duração (Pst) e de longa duração (Plt) devem ser inferiores a 1 na MAT e o índice de severidade de tremulação de longa duração (Plt) deve ser inferior a 1 em AT. Os limites regulamentares foram apenas ultrapassados nos pontos de entrega de Alqueva, Carregado, Siderurgia da Maia e Siderurgia do Seixal. Desequilíbrio de Fases Num período de uma semana, 95 % dos valores eficazes médios de dez minutos da componente inversa das tensões não deve ultrapassar 2 % da correspondente componente direta. Nas medições efetuadas não foram detetados quaisquer valores de desequilíbrio do sistema trifásico de tensões acima do limite regulamentado. Valor Eficaz da Tensão Num período de uma semana, 95% dos valores eficazes médios de dez minutos da tensão devem estar compreendidos no intervalo de +/- 5% da tensão declarada, sem ultrapassar a tensão máxima de serviço das respetivas redes. Em 2017, nos PdE de AT, não foi excedido o limite admissível de variação do valor eficaz da tensão em relação à tensão declarada. Relativamente aos PdE de MAT, na semana de 11 de dezembro, o valor eficaz ultrapassou este limite no PdE da Siderurgia do Seixal (220 kv). Frequência O RQS permite variações compreendidas num intervalo de +/- 1% da frequência fundamental (50 Hz) em 99,5 % do tempo durante uma semana, e permite variações de -6 % a +4 % em 100% do tempo. Os desvios registados, no ano de 2017, foram inferiores a 0,36 %. Sobretensões O RQS estabelece os procedimentos para a sua monitorização, mas não especifica limites a respeitar. Foram registadas sobretensões nas seguintes instalações: 60 kv: Alto Mira, Batalha, Carregado, Custóias, Ermesinde, Estarreja, Fernão Ferro, Feira, Frades, Lavos, Pombal, Pereiros, Rio Maior, Riba D Ave, Sacavém, Setúbal, Tábua, Vermoim, Zêzere; 150 kv: Ermidas do Sado, Quinta do Anjo, Monte Novo - Palma; 220 kv: Gouveia, Mortágua, Siderurgia da Maia, Siderurgia do Seixal. 21

40 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO Cavas de tensão O RQS estabelece os procedimentos para a sua monitorização, mas não especifica limites a respeitar. No ano 2017 todos os PdE sofreram pelo menos uma cava. Como se pode observar nas figuras apresentadas de seguida, a maioria das cavas tem uma duração inferior a 200 milissegundos e um afundamento do valor eficaz da tensão até 40 %. CAVAS DE TENSÃO NA RNT (PdE A 60 kv) Nº de cavas < t <= < t <= <t <= < t <= < t <=60000 Duração (ms) PROFUNDIDADE DA CAVA (% DE Ud) 90>U>=80 80>U>=70 70>U>=40 40>U>=5 5>U Figura 21 - Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 60 kv CAVAS DE TENSÃO NA RNT (PDE A 150 kv E EM PONTOS DE REDE PRÓXIMOS DOS PDE A 150 kv) Nº de cavas <t<= < t <= <t<= <t<= <t<=60000 Duração (ms) PROFUNDIDADE DA CAVA (% DE Ud) 90>U>=80 80>U>=70 70>U>=40 40>U>=5 5>U Figura 22 - Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 150 kv e em pontos de rede próximos dos PdE a 150 kv 22

41 QUALIDADE DE SERVIÇO DE ÂMBITO TÉCNICO CAVAS DE TENSÃO NA RNT (MEDIÇÕES EFETUADAS EM PDE A 220 kv E EM PONTOS DE REDE PRÓXIMOS DOS PDE A 220 kv) Nº de cavas <t<= < t <= <t<= <t<= <t<=60000 Duração (ms) PROFUNDIDADE DA CAVA (% DE Ud) 90>U>=80 80>U>=70 70>U>=40 40>U>=5 5>U Figura 23 - Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 220 kv e em pontos de rede próximos dos PdE a 220 kv Evolução da Qualidade da Onda de Tensão Com base nos dados obtidos pelo sistema de monitorização da qualidade da onda de tensão, é possível fazer uma análise, ainda que simplificada, da evolução da qualidade da energia nos pontos de entrega da RNT, bem como em alguns pontos internos da rede. De um modo geral, da análise efetuada, pode concluir-se que os níveis médios das perturbações são relativamente baixos em relação aos valores de referência do RQS e do MPQS, o que é reflexo de uma adequada qualidade da onda de tensão nos diversos pontos da rede e, em particular, nos pontos de entrega. No que respeita à severidade de tremulação (flicker), os PdE da Siderurgia da Maia (220 kv) e da Siderurgia do Seixal (220 kv) são afetados por perturbações de carácter permanente, com origem nos clientes industriais alimentados por estes pontos de entrega, com valores que de uma forma geral ultrapassam os limites de referência regulamentares. No gráfico seguinte, apresenta-se a evolução dos valores da tremulação (flicker) de longa duração, nos pontos de entrega que excedem o limite máximo ou se encontram próximo deste, no período de 2013 a Os valores de flicker nestes PdE apresentam uma tendência de estabilização (designadamente, para o caso das subestações de Sacavém e Ferreira do Alentejo) e, em 2017, o flicker no PdE de Frades passou de 1,56 para 0,53. 23

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