RELATÓRIO E CONTAS ABRIL 08 a MARÇO 09

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1 RELATÓRIO E CONTAS ABRIL 08 a MARÇO 09

2 PRINCIPAIS INDICADORES RECEITAS OPERACIONAIS Milhões de Euros , , , , , , , , , , Total das Receitas Operacionais Receitas de Serviços QUOTA DE MERCADO DE RECEITAS DE SERVIÇOS MÓVEIS* 50% 45% 40% 35% 35,7% 37,2% 38,8% 39,8% 40,2% 30% 25% * Quota de Mercado ajustada pelo Programa e-escolas (em 2007 e 2008). CLASH FLOW OPERACIONAL E MARGEM SOBRE AS RECEITAS DE SERVIÇOS 600 Milhões de Euros 50% ,3% 352,4 34,9% 412,4 37,4% 471,1 39,3% 533,2 40,5% 546,3 45% 40% 35% 30% % Cash Flow Operacional Margem de EBITDA Os anos fiscais da Vodafone Portugal referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte. Relatório e Contas 08 02

3 RESULTADO LÍQUIDO Milhões de Euros ,7 169,3 204,4 269,0 275, NÚMERO DE CLIENTES DE SERVIÇOS MÓVEIS REGISTADOS Milhares NÚMERO DE COLABORADORES INVESTIMENTO ANUAL EM ACTIVOS FIXOS Milhões de Euros ,6 169,3 186,6 186,8 156, Os anos fiscais da Vodafone Portugal referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte. Os gráficos Número de Clientes de Serviços Móveis Registados e Número de Colaboradores reflectem a posição no final de cada ano fiscal. 03 Principais Indicadores

4 ÍNDICE Mensagem do Presidente 7 PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS Na Vodafone Portugal Mercado de Telecomunicações Móveis Enquadramento Legal e Regulamentar Resumo da Informação Económica Desempenho Operacional da Vodafone Portugal 22 RELATÓRIO DE ACTIVIDADE 02.1 A Estratégia da Empresa Síntese da Actividade da Empresa Mercado de Consumo Mercado Empresarial A Rede de Telecomunicações O Serviço de Apoio a Clientes e a Unidade de Operações A Comunicação Os Canais de Distribuição O Equipamento Terminal Sistemas de Informação Controlo Interno e Gestão da Qualidade Responsabilidade Social Empresarial Recursos Humanos Análise das Contas Política de Investimentos Proposta de Aplicação de Resultados Perspectivas Futuras Agradecimentos 56 RELATÓRIOS E CERTIFICAÇÃO LEGAL 03.1 Órgãos Sociais Lista de Participações dos Accionistas no Capital Participação dos Órgãos de Administração e Fiscalização no Capital Negócios entre a Sociedade e os seus Administradores Certificação Legal das Contas 60 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS 04.1 Balanço Demonstração dos Resultados por Naturezas Demonstração dos Resultados por Funções Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Demonstração dos Fluxos de Caixa Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa Índice

5 MENSAGEM DO PRESIDENTE O mercado total de serviços de telecomunicações alcançou em 2008/9 um valor total de 6,4 mil milhões de euros, o que representa um decréscimo de 0,3% face a 2007/8. A crise económica nacional e internacional que se faz sentir, em particular desde o Verão de 2008, terá influenciado negativamente o crescimento do mercado em 2008/9. O sector das telecomunicações revela, porém, uma melhor capacidade de resistir à crise face a outros sectores de actividade, os quais estão a ser afectados de uma forma mais profunda por decréscimos significativos da procura. ANTÓNIO CARRAPATOSO PRESIDENTE O mercado de telecomunicações móveis apresentou um decréscimo de 0,4% neste ano, mas se excluirmos a redução das tarifas de terminação nas redes dos operadores que são impostas pelo regulador, em vez de um decréscimo, o mercado teria apresentado um crescimento de 2,6%. Também de notar o forte contributo dado pelo programa e-escolas que, em 2008/9, se estima ter representado mais de 80 milhões de euros das receitas geradas pelo sector (representando já 2,4% do mercado móvel total), ou seja, um valor cerca de dez vezes superior ao estimado para o ano anterior. Definido como um dos objectivos para 2008/9, a Vodafone Portugal conseguiu consolidar neste ano a sua quota no mercado de comunicações móveis no nível dos 40%, alcançando, simultaneamente, uma margem operacional (medida pelo peso do Cash-Flow Operacional (EBITDA) nas receitas de serviços) também da ordem dos 40%. Com efeito, há 5 anos atrás a Vodafone Portugal, então com uma quota de mercado de receitas de serviços móveis de 34% e uma margem de EBITDA também de 34%, estabeleceu como meta os resultados que com sucesso agora foram alcançados e consolidados. A quota de mercado em termos de receitas de serviços subiu mesmo para 40,2% em 2008/9 face a 39,8% no ano anterior. Esta quota é calculada não considerando o impacto nas receitas dos operadores do programa e-escolas que, como é sabido, resulta de compromissos para a Sociedade de Informação assumidos pelos operadores móveis aquando do concurso para a atribuição da licença UMTS, e no qual a Vodafone Portugal tem uma participação reduzida (apenas 5% do total de aderentes ao Programa no final de Março de 2009). Em 31 de Março de 2009 a base de Clientes registados da Vodafone Portugal ascendia a 5,6 milhões, sustentando a sua histórica liderança no segmento empresarial e reforçando a sua posição de liderança nas faixas etárias mais jovens. Este é o resultado de uma estratégia de crescimento que, ao longo destes anos, assentou na concretização de uma diferenciação positiva face à concorrência baseada nos seguintes vectores principais: uma marca forte e diferenciadora, um enfoque empenhado e total na satisfação e no serviço aos nossos Clientes, os melhores serviços e terminais, a melhor relação qualidade-preço e, finalmente, um cultura de constante inovação. 2008/9 foi um ano de forte aposta da Vodafone Portugal em soluções inovadoras na área da Internet Móvel e da Convergência, tendo sido o primeiro operador a introduzir o conceito da Banda Larga Móvel Pré-Paga, a testar a tecnologia HSPA+ que permitirá velocidades de acesso a 21,6 Mbps e a introduzir um PC portátil com placa 3G integrada. O sucesso do Vodafone Messenger é também de destacar tendo-se atingido o marco de 2 milhões de mensagens por dia. O lançamento do modelo iphone 3G, foi outro marco assinalável na nossa estratégia de fomento da utilização da Internet Móvel. 2008/9 foi também um ano importante na afirmação da Vodafone Portugal no negócio fixo. A Empresa alcançou com a sua oferta de banda larga fixa/adsl a maior quota de adições líquidas de entre os operadores alternativos (24%), disponibilizou serviços únicos no segmento empresarial, 07 Mensagem do Presidente

6 como a sua oferta Vodafone PABX, foi o primeiro operador a lançar uma oferta de Voz fixa pré-paga sem compromissos o Casa T0 e preparou o lançamento do serviço IPTV para o primeiro semestre de 2009/10, o qual consubstanciará uma oferta de triple-play plena para os seus Clientes. Dada a quota de mercado já alcançada no mercado móvel e o facto deste mercado, em termos de crescimento de receitas, se encontrar já em maturidade, e sendo assumida a ambição da Vodafone Portugal em continuar a ser uma empresa em crescimento, tal só se poderá concretizar se dermos continuidade à tendência de crescimento da nossa quota no mercado não-móvel, normalmente designado de mercado fixo. Com esse objectivo a Empresa tem sido precursora no Grupo Vodafone de muitas actividades nesta área, tendo vindo a apresentar ao seu Accionista propostas concretas para uma expansão ainda mais ambiciosa no mercado fixo. A Empresa dispõe de recursos de elevada qualidade, constituídos pela sua gestão, pelos seus Colaboradores e pelas necessárias competências para se afirmar como um operador global de telecomunicações, capaz de satisfazer melhor do que a concorrência um número crescente de necessidades de comunicação sentidas pelos seus Clientes. Finalmente, apraz registar que todo este caminho percorrido e resultados foram alcançados mantendo um elevado sentido de ética e de responsabilidade social da Organização, que também se traduziu num grande contributo prestado a toda a Sociedade. Todos os nossos Clientes actuais e futuros sabem que a Vodafone Portugal manterá o compromisso de, nas principais componentes da oferta do serviço móvel e fixo, ter a melhor e mais competitiva oferta do mercado. A contínua orientação para a satisfação dos nossos Clientes, associado à capacidade de inovação e de time-to-market da nossa equipa assegurarão que tal compromisso se cumpra. A nossa aposta é, assim, continuarmos a manter os nossos Clientes, Colaboradores e Accionista satisfeitos e, em conjunto com os nossos vários parceiros de negócio, continuarmos a criar valor de uma forma ética e responsável, promovendo um maior desenvolvimento económico e social do nosso país. Relatório e Contas 08 08

7 CAPÍTULO PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS 157. É O NÚMERO DE COLABORADORES VODAFONE QUE FORAM PAIS EM 2008

8 PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS NA VODAFONE PORTUGAL ABRIL 2008 Vodafone Portugal lança o Vodafone Music Manager, um inovador serviço de música para PC que permite aos Clientes ouvir, comprar e gerir músicas no PC, bem como transferi-las facilmente entre o PC e o telemóvel. Vodafone Portugal disponibiliza o novo álbum de Madonna uma semana antes do início da sua comercialização e transmite, em directo e em exclusivo, através do Vodafone Mobile TV e em o concerto de lançamento do álbum realizado em Nova Iorque. MAIO 2008 Vodafone Portugal patrocina, pela terceira vez consecutiva, o festival Rock in Rio Lisboa, considerado o maior evento de música e entretenimento do mundo. Vodafone Portugal disponibiliza o canal SIC Notícias no serviço Vodafone Mobile TV e, em parceria com a RTP Mobile, lança, em exclusivo, um canal para acompanhamento integral do Vodafone Rally de Portugal 2008 no telemóvel. Vodafone Portugal vence o Grande Prémio da 10ª edição do Festival do Clube de Criativos de Portugal com o projecto Vodafone Música, bem como o Prémio de Anunciante do Ano. Vodafone Portugal é a operadora com melhor desempenho global na sua rede de comunicações móveis, de acordo com os dados divulgados pela ANACOM. Vodafone Portugal inaugura um novo Contact Center em Gaia, o qual, dotado das mais recentes tecnologias IP, permite prestar serviços de atendimento telefónico, e chat aos seus Clientes. JUNHO 2008 Vodafone Portugal lança o tarifário Vodafone Say Net ADSL que oferece a pessoas com necessidades especiais o acesso ao serviço ADSL em condições vantajosas. JULHO 2008 Vodafone Portugal lança no serviço Vodafone Mobile TV o novo canal Animax, destinado ao segmento jovem, o qual disponibiliza as melhores séries de animação japonesa. Vodafone Portugal disponibiliza os seus serviços de comunicações móveis a bordo de aviões da TAP, na sequência do acordo de roaming assinado com o operador OnAir. Vodafone Portugal leva a praia ao telemóvel com o lançamento no portal Vodafone live! do serviço SurfReport, vocacionado para a comunidade surfista. Vodafone Portugal introduz no mercado português o novo iphone 3G da Apple nas versões de 8GB e 16GB Principais Acontecimentos

9 Vodafone Portugal lança promoção Agora fica a 0 Euros, que permite aos seus Clientes particulares recuperarem, em comunicações, o valor de compra do telemóvel adquirido à Vodafone em Julho ou Agosto. Vodafone Portugal lança o Vodafone NetPC, um novo conceito de mobilidade, inédito no mercado português, que alia uma Vodafone Connect Pen a um inovador PC portátil de tamanho reduzido, com acesso imediato à Internet. Vodafone Portugal reduz os preços do seu tarifário Vodafone World nas comunicações nos países da União Europeia, o que se traduz numa descida de preço até 9% das comunicações em roaming. AGOSTO 2008 Vodafone Portugal lança promoção inédita para os seus Clientes Particulares, ao devolver 10 vezes o valor das chamadas realizadas em Agosto. Vodafone Portugal é o primeiro operador português a disponibilizar a Banda Larga Móvel Recarregável com o lançamento da Vita Net. Vodafone Portugal lança o novo tarifário Vodafone Casa T0 Voz, introduzindo pela primeira vez na rede fixa em Portugal o conceito de pagar apenas o que fala, uma vez que não inclui mensalidades, carregamentos obrigatórios nem consumos mínimos. OUTUBRO 2008 Vodafone Portugal inicia com êxito a produção de energia eléctrica para a sua rede de comunicações móveis, com a instalação de um sistema de micro-produção eólica numa estação-base. Fundação Vodafone Portugal e Quercus desenvolvem projecto no âmbito da defesa da biodiversidade que visa preservar a Gralha-de-Bico-vermelho, uma ave em perigo de extinção em Portugal. Vodafone Portugal instala um novo Contact Center na Covilhã dotado das mais modernas tecnologias de comunicação. Vodafone Portugal obtém o maior índice de satisfação dos Clientes no sector das telecomunicações em 2007, de acordo com o relatório anual divulgado pela ANACOM. Vodafone Portugal lança três novas soluções de rede fixa: Vodafone PABX, Vodafone Voz Fixa Plus e Vodafone Rede Privada, passando a endereçar todas as necessidades de voz e dados no segmento das PME. Vodafone Portugal disponibiliza acesso directo, a partir do portal Vodafone live!, ao novo site móvel do hi5 (m.hi5.com) em simultâneo com o seu lançamento mundial. SETEMBRO 2008 Vodafone Portugal apresenta nova geração de jogos para telemóvel, disponibilizando aos seus Clientes uma experiência de jogo mais evoluída através de novas tecnologias como sensor de movimento, gráficos de alta-definição e ecrãs tácteis. Vodafone Portugal renova oferta ADSL e disponibiliza as velocidades mais rápidas ao melhor preço. Vodafone Portugal lança o ZYB, uma rede social única na Internet que permite a todos os clientes das redes móveis nacionais estarem sempre ligados aos seus amigos e guardarem a lista de contactos do seu telemóvel em segurança. Relatório e Contas 08 12

10 NOVEMBRO 2008 Vodafone Portugal anuncia o lançamento de novas velocidades de 1,0 Mbps, 2,0 Mbps e 4,0 Mbps e de maiores volumes de comunicações incluídos nos planos pós-pagos de Banda Larga Móvel. Vodafone Portugal lança no mercado português o primeiro NetPC com placa 3G integrada: o novo Dell Mini 9. JANEIRO 2009 Vodafone Portugal em parceria com a RTP disponibiliza a transmissão em directo de 16 jogos da Liga Sagres 08/09 que incluem sempre um dos Três Grandes : Benfica, Sporting, Porto. FEVEREIRO 2009 Vodafone Portugal efectua a primeira sessão de dados em Portugal usando a nova tecnologia HSPA+ 64QAM que vai permitir utilizar a Banda Larga Móvel com uma velocidade máxima teórica de download de 21,6 Mbps. MARÇO 2009 Vodafone Portugal volta a aumentar as velocidades de dados nos planos de Banda Larga Móvel, passando os planos de 1,0 Mbps, de 2,0 Mbps e de 4,0 Mbps, a dispor de velocidades de 2,0 Mbps, de 4,0 Mbps e de 5,0 Mbps, respectivamente. Vodafone Portugal disponibiliza interactividade multi-jogador em jogos para telemóvel com recurso à tecnologia Bluetooth, permitindo que os utilizadores joguem entre si até uma distância de 10 metros. DEZEMBRO 2008 Vodafone Portugal lança promoção para os seus Clientes particulares, em que devolve aos Clientes aderentes dez vezes o montante que gastarem em Dezembro em chamadas nacionais de voz para a rede móvel Vodafone. Vodafone Portugal introduz mais uma inovação nos seus serviços de dados móveis: a Banda Larga Móvel via Telefone, que vem facilitar e simplificar o acesso à Internet no PC, já que passa a ser suficiente o telemóvel e o habitual cartão SIM de voz. Vodafone Portugal é a primeira operadora portuguesa a lançar o Nokia Messaging para acesso em permanência e em mobilidade aos serviços de fornecidos pelos principais ISP do mercado. Vodafone Portugal e Cruz Vermelha Portuguesa lançam a TeleAssistência Móvel, um serviço que presta apoio em situações de emergência/urgência, através de equipamentos dotados das tecnologias GSM e GPS que acompanham os utentes no seu dia-a-dia. Vodafone Portugal lança o Vodafone Pro e o Vodafone Business, dois novos planos de tarifas para Clientes Empresas e Profissionais, que se caracterizam por uma maior simplicidade, competitividade e flexibilidade, já que se ajustam aos diferentes perfis de utilização e necessidades do segmento empresarial. Vodafone Portugal é o primeiro operador português a disponibilizar o serviço Mobile TV no iphone 3G, juntando-se a outros serviços já lançados pela Vodafone ao longo do ano para o iphone, designadamente o TeleMultibanco, o MMS e o Visual Voice Mail. Vodafone Portugal lança o inovador Serviço de Apoio a Clientes no Telemóvel, o qual permite efectuar um conjunto alargado de operações até então apenas possíveis através de uma chamada telefónica, Internet ou deslocação a uma loja. Vodafone Portugal detém acordos de roaming com 458 operadores de telecomunicações em 203 países/territórios e acordos de roaming 3G com 107 operadores em 64 países, 36 dos quais disponibilizando a tecnologia 3,5G/HSDPA Principais Acontecimentos

11 No Contexto Europeu 2008 foi mais um ano de crescimento para o sector das telecomunicações móveis a nível europeu MERCADO DE TELECOMUNICAÇÕES MÓVEIS No que diz respeito ao número de clientes de serviços móveis, analistas de mercado estimam que a base de clientes na Europa Ocidental ascendesse a 495 milhões em Dezembro de 2008, o que representa um crescimento anual de 6%. Este crescimento é o resultado da angariação de 28,5 milhões de novos clientes entre Janeiro e Dezembro de 2008, o que permitiu elevar a taxa de penetração na Europa Ocidental em 7 pontos percentuais, para 124% no final do ano. De realçar que, entre os países representados no gráfico, os quais são responsáveis por mais de 99% dos clientes de serviços móveis na Europa Ocidental, apenas a França tem uma taxa de penetração inferior a 100%. TAXAS DE PENETRAÇÃO DE SERVIÇOS MÓVEIS EM PAÍSES EUROPEUS % 150% 120% 90% 60% 30% 0% Grécia 156% Portugal 148% Itália 148% Luxemburgo 147% Finlândia 131% Áustria 126% Suécia 126% Reino Unido 125% Dinamarca 124% Alemanha 123% Irlanda 122% Noruega 119% Suíça 117% Espanha 116% Holanda 114% Bélgica 108% França 93% Taxa de Penetração Registada Europa Ocidental Fonte: Estimativas de analistas de mercado. Excepção para a taxa de penetração em Portugal, a qual foi calculada a partir dos números de clientes divulgados pelos operadores e da população residente em Portugal divulgada pelo INE. Entre os países com taxas de crescimento anual da base de clientes mais elevadas, merecem especial destaque a Grécia, Finlândia e Portugal, todos com taxas superiores a 10%, ainda que outros três países, nomeadamente, a Alemanha, Reino Unido e França, tenham sido responsáveis por mais de metade do crescimento do número de clientes do sector móvel em É importante, contudo, clarificar que a taxa de penetração registada indicada se encontra inflacionada pela existência de clientes que subscrevem mais do que um serviço móvel (seja para o uso de dados, seja para uso pessoal ou profissional), pelo número de cartões que não geram qualquer receita e que ainda não foram desactivados (clientes inactivos) e, ainda, pela existência de cartões dedicados a diversos tipos de máquinas, equipamentos ou viaturas, pelo que a taxa real de penetração dos serviços móveis na população será, necessariamente, inferior à anteriormente referida. Na Europa os produtos de serviços pré-pagos, caracterizados pela inexistência de assinatura mensal e pelo pré-pagamento das comunicações, mantiveram a tendência, iniciada em 2005, de perda pronunciada do seu peso em relação ao total de clientes, que, segundo analistas de mercado, ter-se-á fixado em 58% no final de 2008, o que compara com 60% em Esta evolução está associada ao aumento da penetração de placas de acesso à Internet em mobilidade, na maioria dos casos, associadas à celebração de um contrato com o operador; às políticas comerciais implementadas pelas empresas, as quais tendem a privilegiar a escolha de serviços pós-pagos; e ao número crescente de cartões afectos a máquinas já referidos anteriormente. Como observado ao nível dos clientes, a dinâmica do sector móvel fica igualmente patente ao nível da alteração do padrão de consumo de serviços móveis utilizados pelos clientes. No seu relatório anual de progresso do mercado único europeu das comunicações electrónicas, a Comissão Europeia realça o forte impulso observado na banda larga móvel e a evolução da voz móvel, com a descida de preços de voz (para além dos SMS) a promoverem um aumento no volume de chamadas em Segundo dados da OCDE citados naquele relatório, o preço dos serviços de telecomunicações móveis, analisado de acordo com a metodologia dos cabazes da OCDE, reduziram 34,5% desde 2004 em todos os perfis de consumo. Relatório e Contas 08 14

12 Na área não-voz, a Comissão Europeia destaca o serviço de Internet móvel que, em 2008, continuou a revelar sinais fortes de crescimento, representando cerca de 3% das receitas do sector na União Europeia em 2008 (a cuja evolução não estará alheio o aumento do número de utilizadores de serviços 3G), o qual, segundo a mesma fonte, se cifrava em 91,3 milhões no final de Em Portugal O sector das telecomunicações móveis português continuou a destacar-se ao longo de 2008 como um dos mais desenvolvidos, dinâmicos e competitivos no panorama europeu e mundial. Para além dos muitos dados qualitativos que o demonstram, de que são exemplos os inúmeros casos de pioneirismo no lançamento de serviços, de tecnologias e de equipamentos ou, ainda, os elevados níveis de satisfação dos utilizadores de serviços móveis, existem vários outros indicadores que vão na mesma direcção. Desde logo, Portugal permanece entre os países com a maior taxa de penetração de serviços móveis (acima dos 140%) e dos serviços 3G (acima dos 40%), sendo um dos países onde as receitas de serviços geradas pelo sector móvel mais pesam no mercado total das telecomunicações (mais de 50%) e na economia (superior a 2% do PIB) em Portugal é, também, um dos países onde o processo de migração Fixo-Móvel está mais avançado, com os minutos originados nas redes móveis a representarem já cerca de dois terços do total de minutos originados no sector das telecomunicações, de acordo com os dados divulgados pela entidade reguladora do sector, a ANACOM. Não é de estranhar, portanto, que Portugal seja, também, um dos países com a maior percentagem de lares fornecidos exclusivamente pelas comunicações móveis em detrimento das comunicações fixas (48% segundo o EuroBarómetro, exactamente o dobro da média da UE27). Porém, não obstante o estádio de evolução do mercado nacional português acima retratado, este continua a apresentar crescimentos relevantes. Ao nível do número de clientes, o mercado de comunicações móveis português registou em 2008 um novo crescimento double digit, de 10,2%, em resultado da adição de 1,46 milhões de novos clientes entre Janeiro e Dezembro de 2008, ou seja, mais 9% do que em No final de Dezembro de 2008 existiam 15,7 milhões de clientes de serviços móveis registados em Portugal, elevando a taxa de penetração móvel registada em Portugal para cerca de 148%. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CLIENTES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES MÓVEIS EM PORTUGAL N.º de Clientes Registados (milhões) Taxa de Penetração Registada % 140% 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% Número de Clientes de Serviços Móveis em 31 de Dezembro Taxa de Penetração Registada Importa, contudo, sublinhar que a taxa de penetração acima referida é superior à taxa de penetração real, entendida como a proporção da população que utiliza telemóvel, e que se estima que ronde os 90%. Na verdade, existem vários factores que ajudam a explicar esta acentuada diferença entre as duas taxas: A existência de clientes que dispõem de mais do que um cartão de acesso a serviços móveis. São os casos dos clientes que possuem diversos cartões afectos a diferentes utilizações (tipicamente para uso pessoal e profissional) e, ainda, os cartões dedicados a placas de acesso à Internet em mobilidade. Segundo estimativas da ANACOM, cerca de 16% dos utilizadores possuem 2 cartões activos, enquanto 5% dos utilizadores possuem 3 ou mais cartões Principais Acontecimentos

13 Existência de cartões inactivos (não geradores de qualquer evento de comunicação taxado). Existência de cartões afectos exclusivamente a máquinas, equipamentos ou viaturas. São exemplos, os terminais de pagamento automático com recurso à rede móvel, bem como os equipamentos de alarme, de segurança, de telemetria e de telemática. Ao contrário do que era habitual no mercado português, o crescimento do número de clientes do mercado resulta maioritariamente da subscrição de serviços pós-pagos. Com efeito, pelo segundo ano consecutivo, a maioria dos novos clientes no sector das comunicações móveis provém da subscrição de serviços pós-pagos, os quais no final de 2008 pesavam já 26% do total, o que compara, por exemplo, com os 19% do final de Este crescimento é, de acordo com a ANACOM, justificado pela evolução observada na adesão a serviços de dados baseados no UMTS que, tipicamente, implicam o pagamento de uma mensalidade. É este o caso das adesões ao programa e-escolas que, ao longo do ano de 2008, terá captado mais de 300 mil clientes para o serviço de banda larga móvel dos operadores e para o qual a Vodafone Portugal contribui marginalmente, fruto dos compromissos assumidos pela Empresa na atribuição da licença UMTS e o montante já concretizado em projectos orientados para o desenvolvimento da Sociedade de Informação. Este programa do Governo, que é financiado pelos três operadores móveis nacionais ao abrigo dos compromissos assumidos aquando da atribuição das licenças 3G, destina-se ao financiamento de acções que promovam o acesso à Sociedade de Informação por parte de alunos do 7 ao 12º ano de escolaridade, de professores dos ensinos básico e secundário e por parte de profissionais em formação inscritos na iniciativa Novas Oportunidades, e que consiste na atribuição de um computador e de uma placa de dados para acesso à Internet móvel de banda larga. No que diz respeito às receitas de serviços geradas pelo sector nacional das telecomunicações móveis, estas terão atingido 3,34 mil milhões de euros nos doze meses findos em 31 de Dezembro de 2008, o que representa um aumento de cerca de 2,1% relativamente ao mesmo período de Este crescimento, que se situa acima do da economia nacional em 2008, mas abaixo do crescimento do sector em anos anteriores, não deixa de ser significativo à luz das pressões exercidas sobre a receita, sobretudo de voz, decorrentes do aumento da competitividade no sector e da redução das tarifas de interligação decretadas pelo entidade reguladora do sector. Na realidade, os operadores de telecomunicações móveis têm sido capazes de apresentar um grande dinamismo e capacidade de inovação que têm permitindo criar novas formas de geração de receitas. As receitas de dados, por exemplo, que em 2004 não ultrapassavam os 10% do total das receitas de serviços móveis dos operadores, e que eram dominadas pelas receitas de messaging (em especial SMS), viram o seu peso mais do que duplicar, ultrapassando os 20% em Esta evolução faz-se notar, sobretudo, ao nível das receitas non-messaging, que já representam a maioria das receitas de dados dos operadores, as quais têm sido catapultadas pelo desenvolvimento das redes 3G e 3,5G que trouxeram uma maior qualidade, diversidade e inovação de serviços de dados oferecidos com uma velocidade de transmissão superior. É, igualmente, o resultado da estratégia dos operadores que, ao longo deste período, têm apostado em ofertas bastante competitivas de acesso à Internet em banda larga móvel. Em matéria de Terceira Geração, Portugal ocupa igualmente uma posição cimeira em termos de penetração dos serviços UMTS/HSPA na população, a qual, segunda a ANACOM, ascendia a 40,7% no final de Assim, de acordo com a mesma fonte, o número de clientes com acesso àqueles serviços ultrapassava os 4,3 milhões no final de 2008, correspondendo a 29% do total dos clientes de serviços móveis. Já o número de utilizadores activos destes serviços ascendia a 1,3 milhões, verificando-se um crescimento de 47,7% em relação ao ano anterior. A banda larga móvel registou também um ritmo muito acentuado de crescimento durante Segundo a entidade reguladora, no final de 2008 existiam em Portugal cerca de 2,4 milhões de utilizadores com acesso à Internet em banda larga móvel, o que traduz um crescimento anual de 63,5% e uma taxa de penetração de 22,4%, a terceira mais elevada da UE15, e para a qual muito contribuiu o programa governamental e-escolas. A título indicativo, refira-se que, segundo a ANACOM, a taxa de penetração do acesso fixo à Internet em banda larga era de 15,4% em 31 de Dezembro de Relatório e Contas 08 16

14 01.3 ENQUADRAMENTO LEGAL E REGULAMENTAR Durante o ano de 2008, há que assinalar os seguintes desenvolvimentos e novidades no âmbito legal e regulamentar com impacto na actividade da Empresa. Enquadramento Legal Novo modelo de taxas do ICP-ANACOM No dia 17 de Dezembro de 2008 foi publicada a Portaria n.º 1473-B/2008, do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), que aprovou as taxas devidas pela emissão das declarações comprovativas dos direitos emitidas pela ANACOM, pelo exercício da actividade de fornecedor de redes e serviços de comunicações electrónicas, pela atribuição de direitos de utilização de frequências e de números, bem como pela utilização do espectro radioeléctrico, para além das demais taxas devidas à ANACOM. Uma consequência desta Portaria é a nova obrigação, legalmente imposta aos operadores, de, até ao dia 30 de Junho de cada ano, informarem a ANACOM do montante dos seus proveitos directamente relacionados com a actividade de comunicações electrónicas, já que este montante determinará qual o escalão em que cada operador será inserido e o montante a ser pago a título de taxa de regulação. No que diz respeito à taxa aplicável pela atribuição de direitos de utilização de frequências, cumpre salientar que vigora o princípio do utilizador-pagador (ou seja, o montante da taxa a liquidar será proporcional ao volume de recursos atribuídos ou reservados, independentemente do número de clientes de cada operador), princípio que a Vodafone Portugal sempre defendeu, considerando, assim, este regime, na generalidade, um passo positivo para o sector. Novo regime sobre as infra-estruturas para redes de comunicações electrónicas (IERCE) No dia 26 de Março de 2009, o Conselho de Ministros aprovou o Decreto-Lei que define o regime jurídico aplicável à construção, ao acesso e à instalação de infra-estruturas e de redes de comunicações electrónicas (IERCE). Este Decreto-Lei vem estabelecer novas regras aplicáveis ao processo de licenciamento para a construção deste tipo de redes, bem como algumas regras relativas ao acesso aberto (ou seja, em condições não discriminatórias) a infra-estruturas pertencentes a outras entidades, que sejam aptas à instalação de redes de comunicações electrónicas. Outras novidades do diploma são a criação de um Sistema de Informação Centralizado (SIC) sobre os cadastros das infra-estruturas detidas pelos operadores de comunicações electrónicas e outras entidades da área pública, bem como a introdução de regras respeitantes ao acesso, pelos operadores, às infra-estruturas em loteamentos, urbanizações, condomínios e edifícios (ITUR e ITED), consagrando-se os princípios de abertura, de orientação para os custos e de não discriminação. Na mesma data, o Conselho de Ministros aprovou ainda uma Proposta de Lei que autorizará o Governo a legislar sobre outros aspectos do mesmo regime, como o regime de acesso aberto às infra-estruturas aptas ao alojamento de redes de comunicações electrónicas das empresas de comunicações electrónicas, o regime das Taxas Municipais de Direitos de Passagem (TMDP) devidas pelas empresas de comunicações electrónicas pela utilização do domínio público ou privado das autarquias locais e a alteração do regime de impugnação dos actos da ANACOM previsto na Lei n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro. Retenção de dados das comunicações Em 17 de Julho de 2008 foi publicada a Lei nº 32/2008 ( Lei de Retenção de Dados ) que transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva 2006/24/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de Março, relativa à conservação de dados gerados ou tratados no contexto da oferta de serviços de comunicações electrónicas publicamente disponíveis ou de redes públicas de comunicações. Ao abrigo desta Lei os prestadores estão obrigados a conservar um conjunto de dados de tráfego e de localização, bem como os dados conexos necessários para identificar o assinante ou o utilizador registado, durante o período de 1 ano, para fins de investigação, detecção e repressão de crimes graves por parte das autoridades competentes. Os dados conservados ficam sujeitos a um vasto conjunto de regras quanto ao respectivo armazenamento, acesso e transmissão às autoridades. O cumprimento destas obrigações irá implicar, por parte dos prestadores, investimentos significativos na implementação de sistemas informáticos específicos para o armazenamento e transmissão dos dados às autoridades Principais Acontecimentos

15 A Vodafone Portugal, através da APRITEL, teve oportunidade de contestar em diversas sedes o facto desta lei ser omissa relativamente ao reembolso dos custos incorridos pelos prestadores com o cumprimento das referidas obrigações. A entrada em vigor desta lei ficou condicionada à publicação da Portaria que irá definir as condições técnicas e de segurança para a transmissão dos dados às autoridades competentes. Serviços de Valor Acrescentado Foi publicado o Decreto-Lei n.º 63/2009, de 10 de Março, que altera a Lei n.º 177/99, de 21 de Maio, o qual visa regular o regime de acesso e de exercício da actividade de prestador de serviços de audio-texto (SA) e de serviços de valor acrescentado (SVA) baseados no envio de mensagens. O conceito de SVA é reintroduzido com nova legislação, sendo entendido como os serviços da sociedade de informação prestados através de mensagem suportada em serviços de comunicações electrónicas que impliquem o pagamento pelo consumidor, de forma imediata ou diferida, de um valor adicional sobre o preço do serviço de comunicações electrónicas, como retribuição pela prestação do conteúdo transmitido, designadamente pelo serviço de informação, entretenimento ou outro. Além disso, a legislação em causa introduz uma obrigatoriedade de registo dos prestadores destes serviços, acrescenta deveres adicionais de informação e confere aos consumidores a possibilidade de barramento dos SVA sem que tal afecte o respectivo serviço de comunicações móveis. Estabeleceu ainda a autonomização da factura, nomeadamente dos SVA em relação aos demais serviços de comunicações móveis, visto que o consumidor passa a dispor do direito à quitação parcial. Verificou-se também uma alteração ao Decreto-Lei n.º 175/99, de 21 de Maio, nomeadamente quanto à publicidade destes serviços e aos termos em que a informação sobre os mesmos deve ser prestada aos consumidores. Contratação Pública No dia 30 de Julho de 2008 entrou em vigor o Código dos Contratos Públicos (CCP) aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro, o qual estabelece a disciplina aplicável à contratação pública e o regime substantivo dos contratos públicos que revistam a natureza de contrato administrativo. O CCP regula, assim, duas grandes vertentes relativas aos contratos públicos: a vertente da formação e respectivos procedimentos pré-contratuais e a vertente da execução do próprio contrato administrativo. O novo código encerra um esforço notório de agilização do processo de adjudicação na contratação efectuada pelo Estado, de que é exemplo, entre outras, a eliminação da fase prévia de habilitação dos concorrentes e a introdução da possibilidade de os procedimentos terem lugar por via electrónica, com adequada participação de todos os intervenientes, o que contribui significativamente para uma redução efectiva dos prazos procedimentais. Práticas Comerciais Desleais Entrou em vigor em 1 de Abril de 2008 o Decreto-Lei nº 57/2008, de 26 de Março, que transpôs para o ordenamento jurídico português a Directiva n.º 2005/29/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Maio, relativa às práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores no mercado interno. Este diploma veio estabelecer, entre outras, a proibição de serem efectuados arredondamentos em alta do preço, da duração temporal ou de outro factor, directa ou indirectamente, relacionado com o fornecimento do bem ou com a prestação do serviço que não tenha uma correspondência exacta e directa no gasto ou utilização efectivos realizados pelo consumidor e que conduza ao aumento do preço a pagar por este. A ANACOM, enquanto entidade a quem compete a fiscalização do cumprimento do diploma no sector, divulgou, em 1 de Abril de 2008, a sua posição segundo a qual todos os operadores deveriam passar a disponibilizar um tarifário com um único período inicial seguido de facturação ao segundo, em alternativa a outros modelos tarifários, numa lógica de opt-in, por ser a melhor forma de garantir o equilíbrio entre a exigência de liberdade tarifária implicada na Lei das Comunicações Electrónicas e as preocupações daquele diploma legal. A opção por estes tarifários caberia ao cliente. Em conformidade com esta posição veiculada pela ANACOM, a Vodafone Portugal introduziu na sua oferta comercial tarifários com facturação ao segundo após um período inicial de 10 segundos, os quais não implicaram um agravamento dos preços médios das comunicações. Vendas à Distância e Garantias Foi publicado no dia 20 de Maio de 2008 o Decreto-Lei n.º 82/2008, que procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 143/2001, de 26 de Abril, que estabelece o regime de protecção dos Relatório e Contas 08 18

16 consumidores nos contratos celebrados à distância. A principal alteração é a obrigação imposta aos fornecedores de produtos vendidos à distância de devolver o dobro do dinheiro pago pelo consumidor se não cumprirem os 30 dias de reembolso em caso de resolução do contrato. O incumprimento desta obrigação consubstancia uma contra-ordenação punível com coima. Foi ainda publicado, no dia 21 de Maio de 2008, o Decreto-Lei n.º 84/2008, que veio introduzir algumas alterações ao regime jurídico das garantias, entre as quais se destaca o reinício da contagem do prazo de garantia em caso de substituição do bem e a estipulação de um prazo máximo de 30 dias para a reparação dos bens móveis. Enquadramento Regulamentar Espectro Na sequência da deliberação da ANACOM, de 17 de Janeiro de 2008, relativa à limitação do número de direitos de utilização de frequências a atribuir para a prestação do serviço móvel terrestre (SMT) na faixa dos MHz, esta Autoridade realizou, durante o presente exercício, o respectivo concurso público. O concurso público teve como único candidato a RNT Rádio Nacional de Telecomunicações, tendo a sua proposta sido aprovada. Posteriormente, a ANACOM divulgou a decisão de indeferimento do pedido de prorrogação adicional relativa à prestação das cauções para a atribuição dos direitos de utilização das referidas frequências e revogou, consequentemente, o respectivo acto de atribuição das mesmas. Serviço Universal Listas e Serviços Informativos Por deliberação de 14 de Janeiro de 2009 da ANACOM, foi determinado à Vodafone Portugal a entrega a esta Autoridade dos nomes, números telefónicos e códigos postais dos assinantes dos respectivos serviços telefónicos móveis que tenham declarado pretender figurar nas listas telefónicas do Serviço Universal. Caso esses assinantes pretendam que a sua morada conste das listas do Serviço Universal, e desde que a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) autorize o seu tratamento, poderão os operadores transmiti-la posteriormente à ANACOM para aquele efeito. A referida deliberação veio, ainda, determinar que, para efeitos de inclusão dos referidos dados nos serviços informativos do Serviço Universal, a Vodafone Portugal poderá alojar essa informação numa base de dados que deve ser remotamente acessível para consulta pelos serviços informativos. Apesar das divergências que no passado opuseram a Vodafone Portugal à ANACOM sobre este assunto, e que originaram um processo judicial que ainda não transitou em julgado, a Vodafone Portugal entendeu estarem agora reunidas as condições para disponibilizar os dados dos seus assinantes à ANACOM, que os transmitirá ao Prestador de Serviço Universal. Para o efeito, a Vodafone Portugal envidou os esforços necessários para dar cumprimento à referida deliberação, tendo já remetido à ANACOM os dados (nome e número de telefone) dos seus assinantes em relação aos quais detinha um consentimento expresso para figurar nas listas e no serviço informativo do Serviço Universal e que, até à data, se encontravam actualizados. Foi também remetido à CNPD o pedido de autorização para tratamento e transmissão dos dados dos assinantes que tenham manifestado expressamente a sua vontade de figurar nas listas de assinantes. Está em fase de conclusão o acordo a celebrar entre a Vodafone Portugal e o Prestador de Serviços Universal para regular o formato e as condições de disponibilização dos dados dos assinantes a este prestador. Serviço Universal Custos líquidos Por deliberação de 30 de Janeiro de 2008, foi aprovada a decisão sobre a avaliação dos custos líquidos decorrentes da prestação do serviço universal. Faz parte integrante desta deliberação o relatório de audiência prévia a que foi submetido o projecto de decisão correspondente, de 5 de Dezembro de Nesta deliberação, a ANACOM informa que irá iniciar um processo de especificação detalhada sobre a metodologia a aplicar no cálculo dos Custos Líquidos do Serviço Universal (CLSU) e de definição das condições em que se poderá considerar que a sua prestação é passível de representar um encargo excessivo para o respectivo prestador, justificando assim o estabelecimento de um mecanismo de compensação. Tal processo, que será desenvolvido tendo em conta a informação que Principais Acontecimentos

17 a PT Comunicações (PTC) já disponibilizou à ANACOM, bem como aquela que vier a disponibilizar no âmbito da condução do processo, terá em consideração, entre outros aspectos, a informação disponível sobre esta temática, nomeadamente em termos de benchmarking, bem como as características específicas do mercado português do serviço telefónico fixo e do processo de designação do prestador do Serviço Universal. Na sequência do despacho conjunto do Ministro de Estado e das Finanças e do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, de 28 de Janeiro de 2008, a ANACOM aprovou, por deliberação de 23 de Julho de 2008, o relatório final com o resumo das posições recebidas no âmbito do processo de consulta relativo ao procedimento de designação do(s) prestador(es) do serviço universal. Até ao momento não existe qualquer decisão sobre a metodologia a aplicar no cálculo dos CLSU nem das condições em que se poderá considerar que a prestação representa um encargo excessivo para o Prestador do Serviço Universal. Terminação de chamadas nas redes móveis A ANACOM publicou, em 4 de Julho de 2008, a sua decisão final sobre a especificação da obrigação de controlo de preços no âmbito dos mercados grossistas de terminação de chamadas vocais em redes móveis individuais. Para além da decisão de estabelecimento de uma descida progressiva dos preços de terminação móvel, de forma a colocá-los entre os 5 mais baixos a nível europeu (traduzindo-se numa redução de cerca de 41% em 15 meses da taxa de terminação da Vodafone Portugal), a ANACOM decidiu igualmente estabelecer, pela primeira vez, uma assimetria nos preços de terminação móvel-móvel, em benefício do terceiro operador móvel. A Vodafone Portugal impugnou judicialmente a referida decisão, processo este que continua pendente à data deste relatório. Base de dados partilhada O Artigo 46º da Lei das Comunicações Electrónicas permite às empresas de comunicações electrónicas a criação de mecanismos de prevenção à contratação, dependentes de autorização da CNPD e precedida do parecer favorável da ANACOM. Nos termos da lei, a ANACOM aprovou o parecer sobre as condições de funcionamento da base de dados partilhada, cujas propostas de alteração foram acomodadas pelos operadores, tendo a CNPD autorizado o seu funcionamento em 18 de Setembro de Por via da implementação desta base de dados, os operadores aderentes poderão, nos termos das condições de funcionamento desta base de dados, recusar a celebração de um contrato relativamente a um assinante que tenha quantias em dívida de valor superior ao salário mínimo nacional respeitantes a contratos anteriores celebrados com o mesmo ou com outro operador. Os operadores estão actualmente a adaptar os processos e sistemas informáticos para garantir o pleno funcionamento da base de dados partilhada, prevendo-se a conclusão destes trabalhos durante o primeiro semestre de Desenvolvimentos nas ofertas de referência Por deliberação de 6 de Agosto de 2008, a ANACOM aprovou a decisão final relativa ao preço de acesso à base de dados sobre condutas da PTC. O tarifário aprovado pela ANACOM representa uma diminuição superior a 75% face ao tarifário apresentado pela PTC às beneficiárias da oferta em Janeiro de A ANACOM decidiu, por deliberação de 11 de Março de 2009, aprovar a decisão final relativa à publicação, pelo Grupo PT, dos níveis de desempenho na qualidade de serviços das suas ofertas grossistas (ORALL, ORCA, ORAC, Rede ADSL PT e ORLA). De acordo com a decisão aprovada, o Grupo PT deverá disponibilizar, no seu sítio na Internet e numa Extranet (ou por correio electrónico), informação relativa à qualidade dos serviços prestados. As empresas/departamentos internos do Grupo PT que não recorram às ofertas grossistas referidas, mas que prestem serviços enquadráveis ou que lhes sejam prestados serviços no âmbito das mesmas ofertas, devem publicar informação sobre os respectivos níveis de serviço. Regulamento da Portabilidade Após consulta pública levada a cabo pela ANACOM, foi publicado em Fevereiro de 2009 o Regulamento n.º 87/2009, de 18 de Fevereiro, o qual veio introduzir um conjunto de alterações Relatório e Contas 08 20

18 significativas ao regulamento sobre portabilidade. Em particular, o novo regulamento reduz para 3 dias úteis o processo de portabilidade de um número móvel e para 2 dias úteis o pedido electrónico de portabilidade de um número (fixo, móvel ou VoIP) e elimina, ainda, a obrigatoriedade da morada nos processos de portabilidade fixa. Este novo Regulamento vem também estabelecer compensações a serem pagas pelos operadores aos clientes afectados por atrasos nos processos de portabilidade, independentemente do pedido dos clientes. Análise dos Mercados 4 e 5 A ANACOM aprovou, por deliberação de 14 de Janeiro de 2009, a decisão final sobre o mercado de fornecimento grossista de acesso (físico) à infra-estrutura de rede num local fixo (mercado 4) e sobre o mercado de fornecimento grossista de acesso em banda larga (mercado 5). Relativamente ao mercado 4, as empresas do Grupo PT foram consideradas como detentoras de poder de mercado significativo (PMS). No que respeita ao mercado 5, a ANACOM considerou que o Grupo PT detinha PMS num conjunto de zonas e que nas restantes existia concorrência tendo, como tal, previsto a supressão das obrigações do Grupo PT, nestas últimas RESUMO DA INFORMAÇÃO ECONÓMICA Valores em milhões de euros (Abr08-Mar09) (Abr07-Mar08) (Abr06-Mar07) (Abr05-Mar06) (Abr04-Mar05) RECEITAS OPERACIONAIS Prestação de Serviços 1.349, , , , ,3 Venda de Equipamentos e Acessórios 122,9 136,1 119,6 131,1 118,9 Outras Receitas 22,9 17,3 15,1 11,0 13,5 Total das Receitas Operacionais 1.495, , , , ,7 CUSTOS OPERACIONAIS Custo Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 203,3 217,5 201,5 217,3 231,2 Fornecimentos e Serviços Externos 606,2 615,5 575,6 575,9 555,0 Custos com o Pessoal 89,0 94,3 84,8 82,8 79,9 Amortizações e Ajustamentos do Exercício 207,8 209,8 203,1 204,5 192,9 Provisões 9,2 5,0 20,5 1,0 32,5 Impostos 25,5 27,8 24,6 22,8 23,0 Outros Custos Operacionais 0,8 0,2 0,3 0,2 0,9 Total dos Custos Operacionais 1.141, , , , ,2 Resultados Operacionais 353,9 341,2 282,7 220,6 179,5 Resultados Financeiros 14,2 20,1 4,6-5,8-10,8 Resultados Extraordinários 5,0 2,5-2,3 9,6 10,0 Resultados Antes de Impostos 373,1 363,9 285,0 224,5 178,7 Resultado Líquido do Exercício 275,2 269,0 204,4 169,3 131,7 Cash Flow Operacional (EBITDA) * 546,3 533,2 471,1 412,4 352,4 Número Total de Clientes de Serviços Móveis Registados no Final do Ano Número de Novos Clientes de Serviços Móveis Receita Média Mensal por Cliente de Serviços Móveis Registado (Euros) ** 20,0 22,2 22,8 24,6 27,2 Investimento Anual em Activos Fixos 156,4 186,8 186,6 169,3 192,6 Investimento Acumulado em Activos Fixos 2.556, , , , ,9 * EBITDA = Resultados operacionais + Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo. ** ARPU móvel mensal = Receitas de serviços móveis / média mensal de Cliente durante o período / 12 meses. Para análise detalhada à informação económica apresentada, ver capítulo Análise das Contas Principais Acontecimentos

19 Base de Clientes Em 2008 a Vodafone Portugal assinalou mais um ano de crescimento da base de Clientes registados no seu serviço móvel. No dia 31 de Março de 2009 eram 5,6 milhões os Clientes que confiavam na Vodafone Portugal as suas necessidades de comunicações móveis, reflectindo um crescimento anual de 8,3%. Este é o resultado de uma elevada orientação para o Cliente que, através de uma grande dinâmica comercial, da melhor e mais completa oferta de serviços de comunicações, também ela suportada na melhor rede, de uma forte componente de inovação patente do pioneirismo de produtos e serviços, e do melhor serviço de apoio ao Cliente, tem possibilitado à Vodafone Portugal continuar a crescer num mercado maduro e altamente competitivo DESEMPENHO OPERACIONAL DA VODAFONE PORTUGAL Com efeito, entre 1 de Abril de 2008 e 31 de Março de 2009, a Vodafone Portugal angariou 430 mil Clientes, conseguindo, deste modo, consolidar a sua quota de mercado de Clientes em torno dos 36%. Clientes Registados Activações Líquidas Total de Clientes Registados Activações Líquidas Fonte: Relatórios da Empresa. Os anos referidos no gráfico referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte. O ano de 2008 foi ainda marcado pelo reforço da quota de mercado da Vodafone Portugal no segmento de Clientes Particulares, de acordo com o Barómetro de Telecomunicações da Marktest. Destaca-se, em particular, a manutenção da quota de mercado no segmento entre os 15 e os 24 anos, no qual a Vodafone Portugal terá mantido, de acordo com a mesma fonte, uma quota de mercado acima dos 50%, uma fasquia alcançada durante o ano de De referir ainda que a Vodafone Portugal manteve, durante 2008, a sua posição de liderança no segmento empresarial, de acordo com o Barómetro de Telecomunicações Empresarial da DataE (Marktest), destacando-se o reforço de quota no segmento de empresas com mais de 10 colaboradores. Os produtos de serviços pré-pagos, caracterizados pela ausência de assinatura mensal e pelo prépagamento do serviço, continuaram a representar a grande maioria das activações líquidas no ano. Em 31 de Março de 2009, os Clientes destes serviços representavam aproximadamente 79% da base de Clientes de serviços móveis registados da Vodafone Portugal. Receitas A Vodafone Portugal gerou receitas totais operacionais e de serviços de 1,5 mil milhões de euros e de 1,3 mil milhões de euros, respectivamente, nos doze meses findos em 31 de Março de Estes valores estão, todavia, negativamente influenciados pela decisão do regulador sectorial em reduzir, de forma progressiva, as tarifas de terminação móvel, as quais, desde que se iniciou o processo de descida, no Verão de 2008, até Março de 2009, terão reduzido cerca de 36%. Expurgando o impacto desta decisão regulatória, quer as receitas operacionais, quer as receitas de serviços da Vodafone Portugal teriam crescido cerca de 2% em 2008, o que compara com os decréscimos registados de 1,0% e 0,6%, respectivamente, em relação ao exercício económico de As receitas totais operacionais compreendem as receitas de serviços (receitas provenientes dos serviços de telecomunicações), cujo peso no total ascende a cerca de 90%, e outras receitas, que incluem principalmente as vendas de equipamentos e acessórios. Ainda que a voz móvel continue a dominar as receitas geradas pela Vodafone Portugal, o ano de 2008 marca mais um ano Relatório e Contas 08 22

20 de crescimento acentuado das receitas provenientes das comunicações de dados (messaging, tráfego e conteúdos), que foram responsáveis por mais de 20% das receitas móveis. Especial destaque para a evolução observada pelas receitas non-messaging, catapultadas, sobretudo, pelo crescimento das receitas de conectividade, mercê do crescimento superior a 20% do parque de placas de acesso à Internet em mobilidade da Vodafone Portugal durante o ano de Também as receitas do negócio ADSL, lançado durante o ano de 2007, conheceram um crescimento muito acentuado, corroborando a aposta da Vodafone Portugal na área das comunicações fixas, que tem contribuído significativamente para a afirmação da Empresa como um operador cada vez mais global de comunicações. O desempenho operacional da Vodafone Portugal encontra-se igualmente visível ao nível da quota de mercado de receitas de serviços móveis, a qual, ajustada do efeito do programa governamental e-escolas, supera, em 2008, a fasquia dos 40%. Este desempenho é o corolário de uma série de 5 anos de ganhos consecutivos de quota de mercado em que a Vodafone Portugal conquistou mais de 6 pontos percentuais à concorrência. Saliente-se que a necessidade de ajustar as quotas de mercado ao impacto do programa e-escolas advém do facto de, no âmbito desta iniciativa governamental, a subsidiação de placas de acesso à Internet em mobilidade, e respectivas comunicações, serem função dos compromissos assumidos pelos operadores aquando da atribuição da licença 3G, o que se traduz num menor número de Clientes da Vodafone Portugal aderentes ao Programa e numa distorção da comparação dos dados operacionais dos três operadores móveis. A Vodafone Portugal estima que no final de Março de 2009 existissem mais de 400 mil aderentes ao Programa, sendo o contributo da Empresa muito diminuto, em resultado compromissos assumidos pela Vodafone Portugal aquando da atribuição da licença UMTS e do montante já realizado em projectos orientados para o desenvolvimento da Sociedade de Informação. Com esta quota de mercado, a Vodafone Portugal renova a sua posição de co-líderança no sector das telecomunicações móveis e consolida a sua posição de segundo maior operador de telecomunicações nacionais, logo a seguir ao operador histórico. ARPU A receita média mensal por Cliente registado (ARPU) da Vodafone Portugal foi de 20,0 euros nos doze meses findos em 31 de Março de 2009, um valor que traduz um decréscimo de 10,1% em relação ao ano anterior. Este decréscimo fez-se notar, sobretudo, no ARPU de interligação, que foi bastante pressionado pelas descidas das tarifas de interligação móvel decretadas pela ANACOM. O ARPU do serviço móvel da Vodafone Portugal foi também influenciado pelo facto de muitos dos novos cartões SIM activados serem segundos e terceiros cartões de um mesmo Cliente que os utiliza em diversos dispositivos (por exemplo, no telemóvel e na placa de dados de acesso à Internet em mobilidade). Para além disso, o lançamento de campanhas promocionais de dinamização da utilização dos serviços móveis e de novas opções tarifárias e a redução dos tarifários de comunicações em roaming, contribuíram, de forma conjunta, para a redução do ARPU em Importa, contudo, destacar que a Vodafone Portugal continua a ser o operador em Portugal com a receita média por Cliente mais elevada. Apesar da redução da receita média mensal de cada Cliente móvel registado, a receita dos serviços Mobile Plus (que compreendem o conjunto de receitas que vão para além da voz móvel e messaging, tipicamente associadas às comunicações móveis) registou um aumento significativo face ao ano anterior, motivado, sobretudo, pelo crescimento das receitas de conectividade (acesso à Internet em Banda Larga Móvel) Principais Acontecimentos

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