Pré-Diagnóstico Social do município de Gavião

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1 INTRODUÇÃO.pág Caracterização do Município de Gavião...pág Caracterização Geográfica.. pág Enquadramento Regional.. pág Aspectos Físicos.... pág Caracterização Histórica pág Caracterização Demográfica do Município de Gavião.... pág Evolução da População... pág Distribuição da População.... pág Densidade Populacional pág Questão Migratória... pág Estrutura Etária.. pág Indicadores Demográficos. pág Caracterização das Actividades Económicas no Município de Gavião.... pág População activa... pág Distribuição da população activa por sector de actividade... pág Sectores de actividade pág Sector Primário... pág Sector Secundário pág Sector Terciário pág Turismo... pág Caracterização da Educação no Município de Gavião. pág População residente segundo o nível de instrução.. pág Estabelecimentos de ensino segundo o ensino ministrado..... pág Níveis de Ensino... pág Educação Pré-escolar.... pág º Ciclo do Ensino Básico..... pág º e 3.º Ciclos do Ensino Básico... pág Ensino Recorrente... pág Ensino e Educação Especial... pág Intervenção da Câmara Municipal na Educação.. pág. 56 II

2 5. Caracterização do Emprego e Formação Profissional no Município de Gavião... pág População activa... pág Desemprego pág Pedidos de emprego do município de Gavião por sexo e idade...pág Pedidos de emprego do município de Gavião por habilitações.... pág Pedidos de emprego do município de Gavião por grupos profissionais...pág Pedidos de emprego do município de Gavião por categoria de inscrição...pág Pedidos de emprego do município de Gavião por tempo de inscrição....pág Centro de Emprego e Formação Profissional de Ponte de Sôr......pág Formação Profissional desenvolvida pelo IEFP CEFP de Ponte de Sôr...pág Caracterização da Saúde no Município de Gavião... pág Caracterização da Segurança Pública no Município de Gavião..... pág Guarda Nacional Republicana pág Corporação de Bombeiros Municipais de Gavião.... pág Caracterização Social no Município de Gavião. pág Acção Social..... pág Unidade de Protecção Social e Cidadania.... pág Famílias apoiadas pela Acção Social..... pág Famílias apoiadas pelo Rendimento Social de Inserção (RSI)..... pág Equipamentos de apoio à população idosa... pág Equipamentos de apoio à infância e juventude.... pág Equipamentos de apoio a pessoas portadoras de deficiência..... pág Comissão de Protecção de Crianças e Jovens pág Projecto Razões de Vida..... pág Caracterização Habitacional do Município de Gavião..... pág Caracterização do Parque Habitacional do município de Gavião....pág Caracterização dos Edifícios e dos Alojamentos do município de Gavião..pág Formas de Ocupação.... pág Programas/Projectos desenvolvidos no âmbito da habitação promovidos pelo Município de Gavião.... pág. 99 III

3 Programa SOLARH.... pág PROHABITA Programa de Financiamento para o Acesso à Habitação... pág Intervenção do Projecto Razões de Vida no âmbito da Habitação... pág Caracterização do Associativismo, Desporto, Cultura e Lazer no Município de Gavião... pág Freguesia de Gavião.. pág Associativismo..... pág Desporto, cultura e lazer.....pág Freguesia de Belver.... pág Associativismo..... pág Desporto, cultura e lazer pág Freguesia de Comenda... pág Associativismo.. pág Desporto, cultura e lazer pág Freguesia de Margem..... pág Associativismo..... pág Desporto, cultura e lazer pág Freguesia de Atalaia.. pág Associativismo..... pág Desporto, cultura e lazer pág. 109 METODOLOGIA..... pág. 110 CONCLUSÃO..... pág. 111 BIBLIOGRAFIA pág. 116 ANEXOS..... pág. 118 IV

4 Índice de Quadros Quadro n.º 1: Povoações de cada uma das freguesias do município de Gavião pág. 2 Quadro n.º 2: Evolução da população, por lugares e freguesias, no município de Gavião ( ) pág. 12 Quadro n.º 3: Área, densidade populacional e distribuição da população no município de Gavião ( ).. pág. 14 Quadro n.º 4: População residente, segundo as migrações, no município de Gavião, em pág. 15 Quadro n.º 5: Evolução dos efectivos populacionais no município de Gavião ( ). pág. 16 Quadro n.º 6: Evolução dos índices-resumo no município de Gavião ( ) pág. 18 Quadro n.º 7: Índices-resumo, por freguesia, no município de Gavião, em pág. 18 Quadro n.º 8: Evolução da distribuição da população activa segundo o sector de actividade, no município de Gavião, por freguesias (1991/2001) pág. 28 Quadro n.º 9: Empresas com sede na região, segundo a CAE Ver. 2 (2000).. pág. 28 Quadro n.º 10: Empresas com sede na região, segundo a CAE Ver. 2 (2000) Indústria Transformadora pág. 31 Quadro n.º 11: Evolução da distribuição da população residente do sector terciário, no município de Gavião, por freguesias ( ) pág. 32 Quadro n.º 12: Caracterização do Turismo no município de Gavião. pág. 33 Quadro n.º 13: Evolução da Taxa de Analfabetismo, no município de Gavião e a nível nacional (1991/2001).. pág. 36 Quadro n.º 14: Estabelecimentos de ensino do município de Gavião, segundo o ensino ministrado, no ano lectivo 2004/05 pág. 36 Quadro n.º 15: Alunos matriculados por nível de ensino ministrado em 2002/03, 2003/04 e 2004/05 pág. 38 Quadro n.º 16: Tempos de deslocação pedonal e de transporte dos JI do município de Gavião pág. 42 Quadro n.º 17: Tempos de deslocação pedonal e de transporte das EB1 do município de Gavião pág. 48 Quadro n.º 18: N.º de alunos inscritos no 1.º ciclo do ensino recorrente, por localidade, entre os anos lectivos de 2001/02 e 2004/05, no município de Gavião.. pág. 55 Quadro n.º 19: Evolução dos pedidos de emprego, no município de Gavião ( )... pág. 59 Quadro n.º 20: Evolução do desemprego registado por freguesias ( ) pág. 61 Quadro n.º 21: Desempregados registados no município de Gavião, por sexo ( )... pág. 62 Quadro n.º 22: Evolução do desemprego por idade, no município de Gavião ( ). pág. 62 Quadro n.º 23: Evolução do desemprego por habilitações literárias, no município de Gavião ( ).. pág. 63 Quadro n.º 24: Evolução do desemprego por habilitações literárias, no município de Gavião ( ).. pág. 64 Quadro n.º 25: Evolução do desemprego por grupos profissionais, no município de Gavião ( ) pág. 65 Quadro n.º 26: Evolução do desemprego por categorias de inscrição, no município de Gavião ( ).. pág. 66 Quadro n.º 27: Evolução do desemprego por categorias de inscrição, no município de Gavião ( ).. pág. 66 Quadro n.º 28: Evolução do desemprego por tempo de inscrição, no município de Gavião ( ).. pág. 67 Quadro n.º 29: Evolução do desemprego por tempo de inscrição, no município de Gavião ( ).. pág. 68 Quadro n.º 30: N.º de consultas de clínica geral efectuadas no Centro de Saúde de Gavião V

5 e extensões ( ) pág. 72 Quadro n.º 31: Resumo da caracterização da Saúde no município de Gavião... pág. 76 Quadro n.º 32: N.º de acidentes, feridos graves e ligeiros no município de Gavião ( ) pág. 78 Quadro n.º 33: N.º de Crimes no município de Gavião ( ). pág. 78 Quadro n.º 34: Tipos de Crime mais frequentes no município de Gavião ( ). pág. 79 Quadro n.º 35: N.º de ocorrências registadas pela GNR de Gavião ( ).. pág. 80 Quadro n.º 36: Ocorrências mais frequentes no município de Gavião ( ).. pág. 82 Quadro n.º 37: Incêndios Rural, consoante a área ardida no município de Gavião ( ). pág. 82 Quadro n.º 38: N.º de processos por motivos da cessação do RSI na unidade de Protecção Social e Cidadania Serviço Social Local de Gavião... pág. 84 Quadro n.º 39: Caracterização das famílias que beneficiam do RSI, por sexo... pág. 84 Quadro n.º 40: N.º de titulares por grupos etários pág. 85 Quadro n.º 41: N.º de famílias beneficiárias de RSI, por freguesia pág. 85 Quadro n.º 42: N.º de processos por motivos de requerimento de RSI pág. 85 Quadro n.º 43: Caracterização dos tipos de famílias abrangidas pelo RSI.. pág. 86 Quadro n.º 44: Caracterização da Habitação dos Titulares de RSI... pág. 86 Quadro n.º 45: N.º de indivíduos por áreas de Inserção do RSI pág. 87 Quadro n.º 46: Resumo dos equipamentos de apoio à população idosa no município de Gavião, em pág. 88 Quadro n.º 47: Creche Sagrada Família pág. 91 Quadro n.º 48: Jardim-de-infância Sagrada Família pág. 91 Quadro n.º 49: Crianças inscritas no ATL.. pág. 92 Quadro n.º 50: Resumo da intervenção do CRIPS no município de Gavião pág. 94 Quadro n.º 51: Famílias, núcleos familiares, alojamentos e edifícios no município, em pág. 96 Quadro n.º 52: Evolução da distribuição dos edifícios, dos alojamentos e das famílias residentes em cada freguesia do município, em pág. 96 Quadro n.º 53: Alojamentos familiares ocupados como residência habitual segundo a existência de banho ou duche.. pág. 97 Quadro n.º 54: Alojamentos familiares ocupados como residência habitual segundo a existência de instalações sanitárias pág. 97 Quadro n.º 55: Alojamentos familiares ocupados como residência habitual segundo instalações existentes (electricidade) nos alojamentos. pág. 97 Quadro n.º 56: Alojamentos familiares ocupados como residência habitual segundo instalações existentes (água canalizada) nos alojamentos... pág. 97 Quadro n.º 57: Edifício, segundo o número de pavimentos, por acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada e existência de elevador... pág. 98 Quadro n.º 58: Alojamentos Clássicos, segundo a forma de ocupação... pág. 98 Quadro n.º 59: Alojamentos Clássicos de residência habitual, não ocupados pelo proprietário, segundo o regime de ocupação pág. 99 Quadro n.º 60: Alojamentos Clássicos arrendados e subarrendados, ocupados como residência habitual, segundo o escalão de renda. pág. 99 VI

6 Quadro n.º 61: Candidaturas ao SOLARH aprovadas ( ).. pág. 100 Quadro n.º 62: Candidaturas em fase de apreciação, em pág. 100 Quadro n.º 63: Resumo das várias situações pág. 101 Quadro n.º 64: Inscrições recebidas para apoio em pequenas obras de conservação/reparação de habitações... pág. 102 Quadro n.º 65: Intervenções efectuadas concluídas e a decorrer nas habitações. pág. 102 Quadro n.º 66: N.º de associações do município de Gavião, por freguesias, em pág. 103 Índice de Gráficos Gráfico n.º 1: Evolução da população residente no município de Gavião ( ). pág. 10 Gráfico n.º 2: Evolução da população residente nas freguesias do município de Gavião ( ). pág. 11 Gráfico n.º 3: Evolução da variação da população, por freguesias, no município de Gavião ( ) pág. 11 Gráfico n.º 4: Estrutura etária da população, por freguesias, no município de Gavião, em pág. 17 Gráfico n.º 5: Pirâmide etária do município de Gavião (1960).. pág. 20 Gráfico n.º 6: Pirâmide etária do município de Gavião (1970).. pág. 20 Gráfico n.º 7: Pirâmide etária do município de Gavião (1981).. pág. 21 Gráfico n.º 8: Pirâmide etária do município de Gavião (1991).. pág. 21 Gráfico n.º 9: Pirâmide etária do município de Gavião (2001).. pág. 22 Gráfico n.º 10: Evolução da natalidade, mortalidade e crescimento natural, no município de Gavião ( ) pág. 23 Gráfico n.º 11: Evolução da natalidade, mortalidade e crescimento natural, no município de Gavião ( ). pág. 24 Gráfico n.º 12: Evolução da natalidade, no município de Gavião, por freguesias ( ).. pág. 25 Gráfico n.º 13: População activa, segundo o sector de actividade, no município de Gavião, em pág. 27 Gráfico n.º 14: População activa, segundo o sector de actividade, no município de Gavião, em pág. 27 Gráfico n.º 15: Natureza jurídica e forma de exploração das explorações agrícolas (1999) pág. 29 Gráfico n.º 16: Constituição da SAU, no município de Gavião (1999). pág. 30 Gráfico n.º 17: Estrutura das culturas temporárias, no município de Gavião (1999). pág. 30 Gráfico n.º 18: Estrutura das culturas permanentes, no município de Gavião (1999)... pág. 31 Gráfico n.º 19: População residente, no município de Gavião, segundo o nível de ensino atingido e sexo... pág. 34 Gráfico n.º 20: População residente, no município de Gavião, por freguesia, segundo o nível de ensino atingido pág. 35 Gráfico n.º 21: Variação do número de inscritos por ciclos de ensino entre 1996/97 e 2004/05. pág. 39 Gráfico n.º 22: Distribuição percentual dos alunos, por nível de ensino, no ano lectivo 2004/05... pág. 40 Gráfico n.º 23: Evolução do número de alunos da educação pré-escolar, no município de Gavião ( ).. pág. 41 Gráfico n.º 24: Evolução do número de alunos no 1.º ciclo do ensino básico, no município VII

7 de Gavião ( )...pág. 44 Gráfico n.º 25: N.º de alunos no 1.º ciclo, no município de Gavião, por anos de escolaridade (2004/05)...pág. 45 Gráfico n.º 26: Taxas de aproveitamento, reprovação e abandono no 1º ciclo, no município de Gavião, por anos de escolaridade, entre 2000/01 e 2003/04..pág. 46 Gráfico n.º 27: Taxas de aproveitamento, taxas de repetência e taxas de abandono no 1.º ciclo do ensino básico, por estabelecimentos de ensino, no município de Gavião.. pág. 47 Gráfico n.º 28: Evolução do número de alunos no 2.º ciclo do ensino básico, no município de Gavião ( ).. pág. 50 Gráfico n.º 29: Evolução do número de alunos no 3.º ciclo do ensino básico (EBI/JI Gavião), no município de Gavião ( )... pág. 50 Gráfico n.º 30: Número de alunos nos 2.º e 3.º ciclos, por anos de escolaridade (2004/05) pág. 51 Gráfico n.º 31: Taxas de aproveitamento, taxas de repetência e taxas de abandono no 2.º ciclo do ensino básico, na EBI/JI de Gavião pág. 52 Gráfico n.º 32: Taxas de aproveitamento, taxas de repetência e taxas de abandono no 3.º ciclo do ensino básico, na EBI/JI de Gavião pág. 53 Gráfico n.º 33: Evolução do número de alunos do ensino recorrente, no município de Gavião ( ).. pág. 54 Gráfico n.º 34: Alunos com NEE na EB1/JI de Gavião (2004/05, 2005/06). pág. 56 Gráfico n.º 35: Evolução do desemprego registado no município de Gavião ( )... pág. 59 Gráfico n.º 36: Evolução do desemprego registado no município de Gavião, por freguesias ( ) pág. 61 Gráfico n.º 37: N.º de atendimentos na urgência ( )... pág. 73 Gráfico n.º 38: N.º de visitas domiciliárias no município de Gavião ( ) pág. 74 Índice de Mapas Mapa n.º 1: Enquadramento do município de Gavião nas NUTS II e III pág. 3 Mapa n.º 2: Freguesias e lugares do município de Gavião. pág. 4 Mapa n.º 3: Rede rodoviária e ferroviária principal que serve o município de Gavião pág. 4 Mapa n.º 4: Rede pública de estabelecimentos de ensino no município de Gavião... pág. 37 VIII

8 Introdução O Programa Rede Social foi implementado no município de Gavião em Abril de O presente trabalho constitui uma primeira abordagem ao conhecimento da realidade social do município e tem como objectivo servir de base para a elaboração da etapa seguinte: Diagnóstico Social; evidenciando a realidade social, económica, escolar e cultural do município de Gavião, isto é, as necessidades, as problemáticas e as potencialidades existentes, tendo em conta os recursos locais. Refira-se, desde já, que o presente estudo resultou de um trabalho de pesquisa, com a ajuda dos parceiros do Conselho Local de Acção Social de Gavião. As principais fontes de recolha de informação, foram, essencialmente, o Instituto Nacional de Estatística, documentos já existentes no município, os vários elementos do Núcleo Executivo, bem como algumas entidades pertencentes ao CLASG. Este Pré-Diagnóstico permite-nos obter um melhor conhecimento da realidade social do município em diversas áreas: Demografia/População; Actividades Económicas; Educação; Emprego e Formação Profissional; Saúde; Segurança Pública; Acção Social; Habitação Social; Associativismo, Desporto, Cultura e Lazer. A identificação dos recursos existentes no município pretende fornecer os meios de compreensão das suas fragilidades e potencialidades, bem como das formas de intervenção no desenvolvimento de oportunidades e respostas adequadas, que presidem à elaboração de um projecto integrado de desenvolvimento local. No que se refere à estruturação deste Pré-Diagnóstico, iniciamos com uma breve caracterização Geográfica, Física e Histórica do município de Gavião, passando por uma caracterização Demográfica. Seguidamente, analisaremos a realidade das Actividades Económicas, da Educação, do Emprego e Formação Profissional, da Saúde, da Segurança Pública, da situação Social, Habitacional e do Associativismo, Desporto, Cultura e Lazer, no município de Gavião. Esperamos com este Pré-Diagnóstico apresentar um retrato actual do município, de forma a que, posteriormente, sejam analisadas as necessidades e os recursos para o desenvolvimento de uma estratégia virada para o crescimento saudável deste município. 1

9 1. Caracterização do Município de Gavião 1.1. Caracterização Geográfica Enquadramento Regional O município de Gavião está inserido na região Alentejo NUT II, mais especificamente no Alto Alentejo (NUT III). Ocupa uma posição de transição entre a região do Alto Alentejo e a sub-região Pinhal Interior Sul (região Centro) e a sub-região do Médio Tejo (região Lisboa e Vale do Tejo), constituindo um dos 15 municípios do distrito de Portalegre (mapa n.º 1). O município de Gavião é formado por cinco freguesias: Gavião, Atalaia, Belver, Comenda e Margem. Por sua vez, cada uma destas freguesias é constituída por um conjunto de povoações (quadro n.º 1). O concelho de Gavião é delimitado pelo município de Mação (sub-região Pinhal Interior Sul) a Norte, pelos municípios de Crato e Ponte de Sôr a Sul, por Nisa (sub-região Alto Alentejo) a Este e por Abrantes (sub-região Médio Tejo) a Oeste. A superfície total do município de Gavião é de 293,547 Km 2, distribuídos pelas suas cinco freguesias (mapa n.º 2): Gavião (57,85 km 2 ), Atalaia (19,35 km 2 ), Belver (69,71 km 2 ), Comenda (89,85 km 2 ) e Margem (56,79 km 2 ). Quadro n.º 1: Povoações de cada uma das freguesias do município de Gavião Gavião Atalaia Amieira Cova; Cadafaz; Degracia Cimeira; Degracia Fundeira; Gavião; Margalha; Quinta da Fonte dos Garfos e Vale de Entrudo. Atalaia Belver Comenda Alvisquer; Areia; Arriacha Cimeira; Arriacha Fundeira; Belver; Domingos da Vinha; Estação de Caminho de Ferro; Furtado; Outeiro Cimeiro; Outeiro Fundeiro; Torre Cimeira; Torre Fundeira; Vale de Coelho; Vale de Pedras Dias e Vilar da Mó. Castelo Cernado ou Comenda; Ferraria; Monte da Ferraria; Perna do Arneiro; Pino Gordo; Polvorão; Polvorosas; Vale da Feiteira; Vale do Grou; Vale do Junco e Vale de S. João. Moinho da Azinheira; Moinho do Torrão; Monte Novo; Monte dos Pereiros; Monte Velho; S. Margem Bartolomeu; Vale de Bordalo; Vale do Gato; Vale de Gaviões; Vale da Madeira e Vale da Vinha. Fonte: Câmara Municipal de Gavião 2

10 Mapa n.º 4: Enquadramento do município de Gavião nas NUTS II e III Distrito de Portalegre Fonte: IGP Elaboração: AMNA,

11 Mapa n.º 5: Freguesias e lugares do município de Gavião Fonte: IGP Elaboração: AMNA, 2005 No que diz respeito às acessibilidades, o município é servido por rede rodoviária e ferroviária (mapa n.º 3). Em relação à rede rodoviária, há a destacar: Auto-estrada da Beira Interior (A23): que serve o município através do nó de Domingos da Vinha. Estrada Nacional 118 (EN118): atravessa o município no sentido Este-Oeste. Estrada Nacional 244 (EN244): desenvolve-se no sentido Sul-Norte. Quanto à rede ferroviária, o município é servido pela Linha da Beira Baixa, nomeadamente pelas seguintes estações e apeadeiros: Mouriscas, Mouriscas-A, Alvega-Ortiga, Barragem de Belver (apeadeiro), Belver e Barca da Amieira. Mapa n.º 6: Rede rodoviária e ferroviária principal que serve o município de Gavião Fonte: IGP Elaboração: AMNA,

12 Aspectos Físicos O município de Gavião, como já foi referido atrás, encontra-se situado no centro do país, fazendo fronteira com três regiões: Beira Interior, Alentejo e Ribatejo. Desse factor, resulta a sua paisagem e solo caracterizado pela existência de xistos, granitos e depósitos de cobertura. O rio Tejo, que se estende pelo concelho através de cerca de 15 km, divide-o em duas áreas geográficas distintas: Uma realidade norte, que abrange toda a área adjacente do Tejo, realidade essa com uma paisagem mais acidentada e diversificada. Zona marcada pelo Vale do Tejo (que adquire de ambas as margens uma vasta rede de afluentes secundários), com manchas de eucaliptos, oliveiras e pinheiros que revestem encostas e cabeços mais inclinados e, ainda, por alguns vestígios de muros de pedra seca onde, normalmente, surgem algumas árvores frutícolas, como a laranjeira ou o limoeiro. Também as culturas agrícolas arbóreas assumem relevância, designadamente o olival e as culturas de regadio/horta, de sequeiro e vinha. Esta zona Norte é subdividida, ainda, em duas áreas diferentes pelas Ribeira de Belver e Ribeira de Canas. Uma realidade sul que tem origem na linha cumeeira até a fronteira sul do concelho, sendo demarcada pelo atravessamento longitudinal das Ribeiras de Longomel, de Margem e Salgueira, todas com drenagem para a Ribeira de Sôr. Esta paisagem é mais vasta e, igualmente, caracterizada pela presença do eucalipto, do pinheiro e da oliveira, ou, em menor escala, pelo sobreiro e azinheira. É ao longo da ribeira de S. Bartolomeu e do Monte Meão que se encontram os solos com maior aproveitamento agrícola, que integram a Reserva Agrícola Nacional (RAN) e ao longo da qual se podem encontrar culturas de regadio/horta. O Tejo é o principal recurso hídrico do concelho. Para além desta riqueza natural, existem a norte do município: a Ribeira de Canas, a Ribeira de Eiras, a Ribeira de Alferraria. A Sul: as Ribeiras de Sôr, Venda e Margem, e diversos riachos. Gavião possui, ainda, barragens de pequenas dimensões e dispersas por todo o território, que apenas são utilizadas para rega; e uma albufeira a Albufeira da Barragem de Belver ou Ortiga (situando-se a Barragem, propriamente dita, no concelho de Mação). Sofrendo o condicionamento da bacia do Tejo e do clima do Norte Alentejano, o concelho de Gavião está sujeito a grandes variações climatéricas durante o ano, sobretudo a amplitudes térmicas anuais muito significativas. Por outro lado, este município Alentejano reflecte as condições climatéricas de Portugal. 5

13 Topograficamente, o concelho de Gavião caracteriza-se pela existência de altitudes até aos 300m, o que se verifica nas freguesias de Atalaia, Belver e Gavião, sendo as freguesias da Comenda e Margem, mais aplanadas. Em 1995, o solo de Gavião era, essencialmente, constituído por floresta com espécies de natureza altamente inflamável e combustível. As resinosas pinheiro bravo e eucalipto, ocupavam 18, ha do solo concelhio, por sua vez, o sobreiro abrangia uma área de 6, ha e o resto do espaço era constituído por azinheira, oliveira, mato, solo não cultivado, solo agrícola e urbano. Porém, a paisagem e solo do concelho de Gavião sofreram ao longo dos anos alterações drásticas em consequência dos incêndios, dos quais foi vítima, nomeadamente, em Nesse ano, arderam 22 mil hectares, que correspondem a 72% da área do concelho. Actualmente, a espécie florestal predominante continua ser o pinheiro bravo, com povoamento geralmente estreme, espontâneo, de idades variadas com dominância de árvores jovens. Algumas manchas encontram-se excessivamente adensadas, com excesso de rama e infestadas com matos. O objectivo da produção é madeira de qualidade pau roliço``, geralmente com perímetro acima de 80 cm para serração (através de corte único entre os anos). O eucalipto aparece em cultura estreme, os povoamentos estão ordenados e possibilitam operações mecânicas no controle da vegetação espontânea, observando-se, no entanto, vegetação espontânea nos mesmos. O montado aparece em estreme e/ou em consolidação com pinhal encontrando-se, de uma forma geral, bastante infestado de vegetação espontânea. Nas encostas das ribeiras do Vale da Mata e Ribeira das Boas Eiras, e na encosta do rio Tejo, observam-se terrenos incultos onde a espécie predominante é a esteva (nome vulgar) Caracterização Histórica Tendo como base elementos arqueológicos encontrados, a freguesia de Gavião terá raízes históricas muito antigas, tendo sido sujeita a um primeiro povoamento, aquando da passagem da civilização romana pela Península Ibérica. Pelo facto de ser terra fértil, localizada numa vasta campina, crê-se ter existido neste território a antiga cidade de Fraginnum ou Fraxinum: Povoação antiquíssima escreveu Pinho Leal talvez a Fraginunum ou Fraxinum dos romanos, título disputado pela vila de Alpalhão, no que outros autores são mais 6

14 prudentes, inseguros aliás, tanto em relação a uma como à outra destas duas localidades (...) (Pestana 1996: 9). Assim, e em oposição ao que se tem dito e escrito, o nome de Gavião, é originário da família dos Gavião, descendente do escudeiro Gonçalo Martins, que tinha como alcunha O Gavião e foi morador em Beja, no reinado de D. Afonso IV. Na Idade Média, Gavião pertencia, juntamente com outras onze vilas, ao priorado do Crato, integrado, então, nas terras de Guidintesta, área que compreendia os rios Tejo e Zêzere, e que teria sido doada por D. Sancho I à ordem de S. João do Hospital (freis-cavaleiros encarregados de proteger o território das investidas muçulmanas). Gavião foi, das povoações do priorado do Crato, aquela que teve maior relevo, merecendo com o Foral de 23 de Novembro de 1519, no reinado de D. Manuel I, a passagem a vila e igualmente a concelho, com todos os direitos e privilégios a que esta categoria obedecia. Afastado ao longo dos séculos dos grandes centros, as crises e conflitos nacionalistas que o país viveu na época moderna chegariam tarde ao concelho, sem o forte impacto que tiveram em outras regiões de Portugal. Entre 26 de Novembro de 1895 e 13 de Janeiro de 1898, devido a uma reforma administrativa, a freguesia da Comenda passou a pertencer ao concelho do Crato e as restantes tornaram-se freguesias do concelho de Nisa. Por sua vez, em 1898, com a contra-reforma administrativa, Gavião não só readquire as anteriores freguesias, como lhe é adjuvada, a freguesia de Belver, que era, então, parte integrante do concelho de Mação. No que diz respeito às freguesias de Belver e de Atalaia, a importância que tiveram no passado reside no facto de constituírem atalaias que, devido às suas qualidades defensivas e às suas orografias fortes propícias a fixação de caça, terão servido de lugares estratégicos para o estabelecimento de povos primitivos. Como consta em Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses (volume III, 1947) do General João Almeida, ambas as localidades foram castros lusitanos. Belver, na transição do período neolítico para o calcolítico, e, Atalaia, na época do calcolítico. Atalaia e Belver, foram igualmente localidades com alguma importância, aquando da passagem do povo romano pela Península Ibérica, como demonstram os diversos vestígios arqueológicos desta civilização encontrados por todo o concelho (pedaços de pedra trabalhada, fragmentos da telha, objectos de barro, colunas cilíndricas, etc.). Ambas as freguesias tiveram as suas fortalezas e as suas estradas consideráveis vias militares e de 7

15 comunicação, indispensáveis à defesa da área e à troca de produtos comerciais e, posteriormente, destruídas por actos de vandalismo. Segundo a tradição oral e escrita, terá sido Dom Sancho I quem deu nome à vila de Belver, extasiado com a beleza da paisagem que avistou do seu promontório. Na época medieval, Belver era pertença da Ordem Religioso do Hospital de São João de Jerusalém, mediante doação de Dom Sancho I e o imperativo de ser construído um castelo, por estes freiscavaleiros, através da carta de 13 de Junho de Porém, em 1340 ou 1350, a Ordem seria transferida para o Crato sendo seu Prior, Afonso Gonçalves Pereira, o que fez com que só restasse na vila um número reduzido de famílias importantes, embora com menores posses. A particularidade histórica da freguesia de Comenda reside no seu nome. Primeiramente, apelidada Nossa Senhora da Graça, com a sua passagem para o priorado do Crato, passou a chamar-se Nossa Senhora da Graça da Comenda, e, mais tarde, somente, Comenda, sendo que Comenda era um benefício que se dava aos cavaleiros das ordens militares e ao clero. Por sua vez, Margem, localizada numa bacia hidrográfica 1, terá sido na Idade Média, juntamente com Longomel, localidade que hoje pertence ao concelho de Ponte de Sôr, um Julgado o Julgado de Margem e Longomel designação administrativa que teria na época características mais ou menos subjacentes aos concelhos actuais. No entanto, pela qualificação do decreto de 1855 e por força do decreto de 23 de Setembro de 1873, o Julgado da Margem e Longomel, perderia as características de Julgado e, após um longo processo que se iniciaria em 1833, as duas localidades tornar-se-iam independentes. Das personalidades históricas notáveis do concelho, destaca-se o legislador português Mousinho da Silveira, sepultado por desejo testamentado no cemitério da freguesia de Margem, e Eusébio Leão, um dos paladinos e deputado da República em Portugal, natural da freguesia de Gavião. 1 Onde, segundo Manuel Inácio Pestana em O Julgado de Margem e Longomel, 1996 p.15, citando Primo Pedro da Conceição Andrade Cinzas do Passado, 1986 pp. 19 e 20; se diz ter se cultivado arroz pela primeira vez. 8

16 2. Caracterização Demográfica do Município de Gavião A Demografia é a ciência que estuda a dinâmica populacional humana, englobando as dimensões, estatísticas, estrutura e distribuição das diversas populações humanas. Estas não são estáticas, ou seja, variam à medida que os indicadores demográficos como a natalidade, mortalidade, migrações e envelhecimento sofrem mutações. Caracterizar demograficamente uma população é aprofundar a sua evolução ao longo dos anos, a forma como se distribui, a estrutura etária, a densidade populacional, tendo sempre, e cada vez mais, presente o fenómeno migratório, tanto a nível local como global, e o progressivo envelhecimento da população Evolução da População Desde 1864 até à actualidade, a evolução do número de habitantes no município de Gavião viveu duas fases distintas (gráfico n.º 1). Entre 1864 e 1950, registou-se um aumento significativo, sendo a variação da população na ordem dos 124%, ou seja, de 4922 para habitantes. A causa deste crescimento demográfico, neste período, deveu-se ao facto da natalidade ter sido superior à mortalidade. A partir da década de 50 até à actualidade, a tendência inverteu-se. A diminuição da população começou a sentir-se no período compreendido entre 1950 e 1960, tendo a mesma atingido os 8%. A década seguinte (entre 1960 e 1970), foi aquela em que a diminuição atingiu o seu pico, ou seja, houve uma diminuição de 23% da população. Nas décadas seguintes, embora mais brandamente, a variação manteve-se negativa, com valores oscilantes entre os 11 e 18%. Esta diminuição do número de residentes no município de Gavião deveu-se, nomeadamente, a dois factores: às migrações de população (quer para outros países da Europa, quer para as áreas mais litorais do nosso País) que se fizeram sentir, principalmente, nas décadas de 50, 60 e princípios de 70, e à diminuição da natalidade que se acentuou cada vez mais neste período. O resultado desta evolução negativa sofrida nas últimas décadas é a população residente ter descido a valores ainda inferiores aos que se registavam em 1864 (4922 habitantes, em 1864, e, 4887 habitantes, em 2001). Tal como no município, também as freguesias registaram uma evolução da população em duas fases distintas. A maioria das freguesias atravessou um período de crescimento entre 1864 e 1950, ano em que atingiram os valores de população mais elevados (gráfico n.º 2). A única excepção foi a freguesia de 9

17 Margem, que registou o seu valor máximo de população apenas em 1960, tendo sido a única freguesia a crescer, no período entre 1950 e A partir da década de 60, as freguesias registaram uma diminuição bastante acentuada, com especial evidência em Belver que, no período entre 1950 e 2001, registou uma variação negativa de cerca de 70%, passando de 3017 para 900 habitantes. A freguesia de Belver que, até 1970, tinha sido, juntamente com Gavião, uma das freguesias com mais população, com esta brusca redução da população, transformou-se apenas na quarta freguesia mais populosa do município. Gráfico n.º 1: Evolução da população residente no município de Gavião ( ) (Habitantes) Anos Fonte: INE, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População A freguesia de Gavião foi a única freguesia que conseguiu, no período após 1960, registar um aumento, ainda que ligeiro, da população. Este aumento registou-se entre 1970 e 1981 com um acréscimo de 26 habitantes, situação que pode estar ligada ao 25 de Abril de 1974 e ao regresso dos retornados das antigas colónias. 10

18 Gráfico n.º 2: Evolução da população residente nas freguesias do município de Gavião ( ) (Habitantes) Atalaia Belver Comenda Gavião Margem Anos Fonte: INE, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População Analisando o gráfico n.º 3, que compara a variação da população nos períodos entre 1981 e 1991, e 1991 e 2001, verifica-se que, em ambos os períodos, a variação da população foi negativa, e, novamente, em ambos os períodos, Atalaia e Belver foram as freguesias que registaram as maiores descidas no número de habitantes, atingindo valores superiores ou muito próximos dos -25%. Comparando as variações do período e , verifica-se que a diminuição foi menos acentuada no último período inter-censitário apenas em Belver e Margem. Na freguesia de Gavião, que no período havia registado uma variação inferior a 1% negativo, houve, no período seguinte, uma diminuição significativa da população, visto a taxa de variação ter atingido valores muito próximos dos -10%. Gráfico n.º 3: Evolução da variação da população, por freguesias, no município de Gavião ( ) 0-5 At alaia Belver Comenda Gavião Margem Municí pio de Gavião Variação (%) Variação (%) -35 Fonte: INE, XII, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População 11

19 2.2. Distribuição da População De um modo geral, ou seja, em todos os lugares e freguesias do município de Gavião, a população residente diminuiu significativamente (quadro n.º 2). Tendo em conta a hierarquia dos aglomerados urbanos definida no Plano Director Municipal de Gavião (PDM), o lugar de Gavião (sede do município) é considerado de 1.º nível, concentrando maior número e diversidade de serviços, equipamentos e infra-estruturas, e, por isso, apresenta também maior peso populacional. A vila de Gavião, sede de município e freguesia, foi a que menos população perdeu, entre 1960 e 2001, e é, actualmente, o único lugar que concentra mais de 1000 habitantes. Devido a ser a sede de município, existe uma concentração de serviços e equipamentos mais elevada do que nas outras freguesias, o que leva a que a população fixe residência nesta localidade. Tal como foi evidenciado anteriormente, a freguesia de Belver foi aquela que perdeu, nas 5 décadas em análise, mais de 1500 habitantes. Esta situação, pode não ser alheia à diferenciação regional que se faz sentir nesta freguesia, fruto da sua localização a norte do Tejo, tendo, por isso, um relevo mais acidentado e solos com menor aptidão agrícola. No que diz respeito à estrutura do povoamento, este é maioritariamente concentrado no município de Gavião, com a excepção da freguesia de Belver, cuja sede de freguesia apresenta mais de 100 residentes. As restantes apresentam um povoamento concentrado, de onde se destacam a freguesia de Comenda, onde quase toda a população reside em lugares com mais de 100 habitantes (Castelo Cernado, Vale Feiteira e Ferraria com 634, 149 e 139 habitantes, respectivamente), e a freguesia de Gavião que possui o maior aglomerado populacional do município. Quadro n.º 2: Evolução da população, por lugares e freguesias, no município de Gavião ( ) População residente Freguesias Atalaia Atalaia Isolados Belver Alvisquer Areia Arriacha Cimeira

20 Arriacha Fundeira Belver Domingos da Vinha Estação de Caminho de Ferro 9 Furtado Outeiro Cimeiro Outeiro Fundeiro Torre Cimeira Torre Fundeira Vale de Coelho Vale de Pedro Dias Vilar da Mó Outros lugares 25 Isolados Comenda Castelo Cernado Ferraria Monte da Ferraria 21 Perna do Arneiro 18 Pino Gordo 6 Polvorão Polvorosas Vale da Feiteira Vale do Grou 3 Vale de Junco Vale de S. João Outros lugares 10 Isolados Gavião Amieira Cova Cadafaz Degracia Cimeira Degracia Fundeira Gavião Margalha Quinta da Fonte dos Garfos 30 7 Vale de Entrudo 16 Isolados Margem Moinho da Azinheira 10 Moinho do Torrão Monte Novo

21 Monte dos Pereiros Monte Velho S. Bartolomeu Vale de Bordalo Vale do Gato Vale de Gaviões Vale da Madeira Vale da Vinha Isolados Fonte: INE, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População Actualmente, cerca de 42% da população residente no município encontra-se concentrada em apenas 2 lugares que possuem mais de 500 habitantes: Castelo Cernado e Gavião, com 634 e 1415 habitantes, respectivamente Densidade Populacional Analisando a densidade populacional do município do Gavião (quadro n.º 3), verifica-se que, desde 1981, a tendência tem sido para uma diminuição da densidade, passando de 23 para 17 habitantes por km 2. Ao nível das freguesias, uma vez mais se verifica a perda de população, já que todas as freguesias viram a sua densidade populacional diminuir, com destaque para a freguesia de Belver, que perdeu, entre 1981 e 2001, 9 habitantes por km 2 (22 para 13 habitantes por km 2 ). A freguesia de Gavião, mesmo tendo visto a sua densidade diminuir, manteve-se como a que possui maior densidade populacional, em 2001, com 31 habitantes por km 2, situação resultante do facto de, administrativamente, a vila de Gavião ser a sede de município e, consequentemente, ter uma maior capacidade centralizadora. Por seu lado, a freguesia de Atalaia, com apenas 9 habitantes por km 2, demonstra a sua incapacidade de fixar a população. Quadro n.º 3: Área, densidade populacional e distribuição da população no município de Gavião ( ) Área (Km 2 ) Densidade populacional (hab/km 2 ) Distribuição da população Município de Gavião , Atalaia 19, Belver 69, Comenda 89, Gavião 57,

22 Margem 56, Fonte: INE, XII, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População 2.4. Questão Migratória No que diz respeito ao movimento migratório no município de Gavião, em 2001, (quadro n.º 4) o saldo é negativo, ou seja, o número de imigrantes (83) é inferior ao número de emigrantes (104). Podemos concluir desta análise que existe uma tendência emigratória mais vincada do que imigratória. Importa também acrescentar que dentro do grupo dos emigrantes, são em maior número os homens (70%) do que as mulheres, e que, no grupo dos imigrantes, só cerca de 20% vem de outro país, vindo o restante de outros concelhos. Quadro n.º 4: População residente, segundo as migrações, no município de Gavião, em 2001 Total População residente 4887 População que não mudou de concelho 4751 Imigrantes no concelho provenientes de outro concelho 83 Imigrantes no concelho provenientes do estrangeiro 23 Emigrantes do concelho para outro concelho 104 Saldo das migrações internas -21 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 2001 (resultados definitivos) 2.5. Estrutura Etária As estruturas etárias da sub-região do Alto Alentejo e do município de Gavião reflectem as características e a intensidade dos fenómenos demográficos, nomeadamente natalidade, mortalidade e movimentos migratórios, observados num dado período. Desde 1960, que no município do Gavião a tendência tem sido para um aumento do grupo etário dos 65 e mais anos, ao invés dos efectivos populacionais nos grupos etários dos 0-14 e dos anos, que tem vindo a diminuir (quadro n.º 5). A partir da década de 70, registou-se uma diminuição gradual dos efectivos populacionais no grupo dos 0-14 anos. O decréscimo da natalidade é a principal razão, assim como a migração da população activa mais jovem e em idade fértil. Desta forma, em 1960, o município de Gavião tinha uma percentagem de 15

23 22,7% da população no grupo dos 0-14 anos, valor que reduziu gradualmente e, já que em 2001, era apenas de 9,1%. Ao contrário dos grupos etários mais jovens, o grupo da população com mais de 65 anos sofreu, no município de Gavião, uma tendência para um crescimento acelerado. Esta situação deveu-se, principalmente, ao aumento da esperança média de vida e dos cuidados de saúde e apoios sociais, que fez com que as percentagens da população neste grupo tenham passado de 12,2% para 39,1%. Esta situação de diminuição do número de jovens e aumento do número de idosos tem contribuído para um duplo envelhecimento, muitas vezes visível nas pirâmides etárias (no topo e na base). Note-se que, em 1991, em ambas as escalas de análise, o grupo etário dos 65 e mais anos ultrapassou o grupo etário dos 0-14 anos. No grupo etário com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos, houve uma diminuição da população, devido aos movimentos migratórios que incidem, fundamentalmente, nos efectivos populacionais em idade activa (principalmente, entre os 20 e os 40 anos), que buscam melhores condições de vida noutras regiões e países, sendo, precisamente, o estrato da população que assegura a renovação das gerações. A saída de efectivos em idade fértil contribuiu decisivamente para a quebra da natalidade e veio acentuar o peso dos idosos no total da população. Embora o fluxo migratório tenha abrandado nas últimas décadas, os movimentos migratórios que ocorreram na década de 60 influenciaram de forma determinante toda a estrutura demográfica do município. Quadro n.º 5: Evolução dos efectivos populacionais no município de Gavião ( ) Grupos etários Hab. (%) Hab. (%) Hab. (%) Hab. (%) Hab. (%) 0-14 anos , , , , , anos , , , , ,8 65 e + anos , , , , ,1 Total Fonte: INE, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População Através da análise do gráfico n.º 4, verifica-se que, tal como foi analisado a nível do município, em todas as freguesias a percentagem da população com mais de 65 anos é superior à população do grupo etário dos 0-14 anos. Esta superioridade de população idosa em relação à população jovem tem causado e causará problemas cada vez mais graves, nomeadamente, a redução da população em idade activa. 16

24 Esse cenário está espelhado na freguesia de Belver, claramente a mais delicada, pois a população idosa já é superior à população em idade activa (55,8% de idosos contra apenas 40,8% da população entre os anos). Para além disso, é nesta freguesia que a percentagem de jovens dos 0-14 anos é mais baixa, fazendo prever um agravamento da situação actual para o futuro. Como sede de município e freguesia com maior atracção para a população, a freguesia de Gavião é a que apresenta a mais elevada percentagem de jovens de todo o município (11,96%) e a mais reduzida percentagem de idosos (30,26%). Gráfico n.º 4: Estrutura etária da população, por freguesias, no município de Gavião, em 2001 (%) 0-14 anos anos 65 e + anos Atalaia Belver Comenda Gavião Margem Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População Assim, na escala em análise, o índice de juventude sofreu quebras assinaláveis devido à redução da natalidade e ao aumento do número de idosos. A redução deste índice foi abrupta, passando de 185 jovens por 100 idosos para 23 jovens por 100 idosos, no período compreendido entre 1960 e 2001 (quadro n.º 6). Ao contrário do sucedido com o índice de juventude, os índices de envelhecimento aumentaram progressivamente entre 1960 e Ao contrário do que sucedia no caso do índice de juventude, logicamente, este aumento foi acentuado no município de Gavião. Assim, este índice passou de 54 para 430 idosos por cada 100 jovens. Devido à diminuição do número de jovens, também o índice de dependência dos jovens diminuiu, pois os potenciais encargos da população activa com os jovens são cada vez mais reduzidos. A diminuição foi de 35 para 18 jovens por cada 100 activos. 17

25 Em contrapartida, o índice de dependência de idosos aumentou, passando de 19 para 76 idosos por cada 100 pessoas em idade activa (15-64 anos). No período em questão, o índice de dependência total sofreu um aumento. Embora o índice de dependência dos jovens tenha diminuído, o aumento do índice de dependência de idosos foi superior e levou ao aumento do índice total. Em suma, no município de Gavião, o índice de dependência de idosos passou de 19 para 76 dependentes (grupos dos 0-14 e com mais de 65 anos) por cada 100 activos. Quadro n.º 6: Evolução dos índices-resumo no município de Gavião ( ) Índice de juventude Índice de envelhecimento Índice de dependência de jovens Índice de dependência de idosos Índice de dependência total ,2 54,0 34,9 18,8 53, ,3 83,1 29,5 24,5 54, ,4 157,8 26,6 42,0 68, ,6 289,2 19,6 56,8 76, ,3 429,7 17,6 75,6 93,2 Fonte: INE, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População Analisando os mesmos índices nas freguesias do município de Gavião, verifica-se que existem algumas disparidades entre elas (quadro n.º 7). Como referido anteriormente, a freguesia de Belver é a mais problemática nesta área. Assim, para cada 100 jovens existem 1619 idosos e para cada 100 idosos existem apenas 6 jovens. É nesta freguesia que os valores de dependência total são mais elevados, havendo uma existência de dependentes maior do que de activos: 145 dependentes (jovens e idosos) por cada 100 activos (15-64 anos). A freguesia de Gavião apresenta a situação menos grave no que diz respeito ao envelhecimento da população residente e possui também o mais baixo índice de dependência total, com 73 dependentes para cada 100 pessoas em idade activa. As restantes freguesias denotam, nestes índices, valores que correspondem à realidade existente no município, e que é uma população cada vez mais envelhecida e com cada vez menos jovens. Quadro n.º 7: Índices-resumo, por freguesia, no município de Gavião, em 2001 Freguesias Índice de juventude Índice de envelhecimento Índice de dependência de jovens Índice de dependência de idosos Índice de dependência total Atalaia 20,0 500,0 14,9 74,7 89,7 Belver 6,2 1619,4 8,4 136,8 145,2 Comenda 23,9 418,7 17,8 74,7 92,5 18

26 Gavião 39,5 253,0 20,7 52,4 73,1 Margem 22,4 446,2 18,0 80,1 98,1 Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População Através das várias pirâmides é possível visualizar melhor as referidas mudanças que ocorreram na estrutura etária da população, no município de Gavião, desde 1960 até 2001 (gráficos n.º 5 a 9). Em 1960, a pirâmide apresentava uma forma triangular (mais larga na base e estreita no topo) que demonstra a existência de mais jovens do que idosos. Nas décadas seguintes, começaram a verificar-se diversas alterações. As principais alterações foram um estreitamento da base e um alargamento do topo, o que corresponde a uma diminuição dos jovens, devido à diminuição da natalidade, e o aumento do número de idosos, devido ao aumento da esperança média de vida. Outra alteração que se nota nas pirâmides é o surgimento de reentrâncias em alguns grupos etários. Estas reentrâncias devem-se às migrações da população activa em idade fértil, quer para o estrangeiro, quer para áreas litorais. Estas migrações têm grandes repercussões na pirâmide etária, sendo, em grande parte, responsáveis pela diminuição da natalidade e redução do número de jovens. Em 2001, a forma da pirâmide etária tinha-se alterado por completo. Assim, enquanto que, em 1960, a pirâmide possuía uma forma triangular, em 2001, a pirâmide possuía uma forma de urna traduzindo uma acentuada redução da base e um gradual alargamento do topo. Isto quer dizer que existem cada vez menos jovens, daí a redução na base da pirâmide, e, consequentemente, menos potenciais activos, enquanto o alargamento do topo traduz o envelhecimento da população. Está assim evidenciado o duplo envelhecimento da população que, por sua vez, tem graves consequências a médio/longo prazo como é o caso da não renovação das gerações e a contínua perda de população activa. 19

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