Ministério Público do Estado de Mato Grosso 16ª Promotoria Criminal Especializada no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

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1 A história da mulher é a história da pior tirania que o mundo conheceu: a tirania do mais forte sobre o mais fraco. 1 EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA 2ª VARA ESPECIALIZADA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER DE CUIABÁ MT. Processo nº XXXX/XXXX GEAP nº xxxxx-xxx/xxxx Código Apolo nº xxxxxx O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, pela Promotora de Justiça que esta subscreve, no uso de suas atribuições legais e nos termos da legislação vigente, vem apresentar ALEGAÇÕES FINAIS, o que o faz nos seguintes termos: 1 Oscar Wilde

2 I DOS FATOS O réu XXXXXXXXXXXXXXXXX, foi denunciado porque no dia 01/12/2009, por volta das 10 horas, na residência localizada na Rua L, quadra 56, casa 13, bairro Parque Atalaia, nesta capital, por ter, em tese, praticado a conduta descrita no art. 213, 1º, do Código Penal, em face de sua enteada XXXXXXXXXXXXXXXXXX (14 anos). Denota-se da denúncia, que o denunciado convive há dez anos em união estável com XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, a qual é mãe da vítima. No dia dos fatos, por volta das 9 horas e 30 minutos, XXXXXXXXXXX saiu de casa e imediatamente o denunciado foi até o quarto da vítima e subiu em cima dela, mandando-a ficar calada e retirou o shorts que ela usava. Em seguida tampou sua boca para evitar que gritasse. No entanto, XXXXXXXXX retornou para sua residência e não viu ninguém na sala, na cozinha ou no quarto do casal, razão pela qual foi ao quarto de sua filha e viu o denunciado vestido de short em cima da vítima que estava com o short abaixado até o joelho e as pernas fechadas, travadas, impedindo que ele ficasse entre elas. Ato contínuo, XXXXXXXXXXXX grudou no denunciado, deu dois tapas no rosto dele, sendo que ele ficou de joelhos e declarou ser esta a primeira vez que tentou estuprar a vítima, dizendo estar arrependido do que fez. Após o denunciado pegou o carro e fugiu para Santo Antônio de Leverger/MT, ocasião em que foi detido pelos policiais militares do núcleo de policiamento daquele município e conduzido ao CISC Sul, sendo preso em flagrante. Segundo consta, quando a vítima tinha 09 anos (ano de 2004) e a família morava em uma chácara em Santo Antônio, durante cerca de seis meses, o denunciado aproveitavasse dos momentos em que ficava a sós com ela e acariciava seu corpo.

3 A exordial acusatória foi devidamente recebida, conforme decisão de fl. 77, sendo o réu regularmente citado e intimado e após apresentou defesa prévia às fls. 78/79. Em audiência de instrução e julgamento, houve a retificação por erro material do nome do acusado na parte conclusiva da denúncia, onde consta XXXXXXXXXXX, leia-se: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. O réu foi interrogado em Juízo, bem como ouvida a vítima e as testemunhas, conforme consta no CD acostado aos respectivos autos. Por fim, foi declarada encerrada a instrução, abrindo-se vistas às partes para apresentarem suas Alegações Finais. É o relato do necessário. II- DAS PROVAS DA AUTORIA E DA MATERIALIDADE O delito de estupro por se tratar de crime comissivo (satisfaz-se com o simples agir), e portanto, nem sempre deixa vestígios, sendo praticado geralmente à revelia de qualquer testemunha, assim a palavra da vítima, aliadas às circunstâncias do crime, são provas convincentes da existência de materialidade e autoria do crime. O inquérito policial foi instaurado para apurar a prática do delito imputado ao réu, e teve seu trâmite sem vício algum, e foi encerrado com o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público (fls. 02/04). A vítima declara na fase inquisitorial (fls. 16/17) que:...que na manhã de hoje, por volta das 10:00, estava em seu

4 quarto deitada na cama, quando sua genitora ali chegou e disse que ia até a casa da mãe dela, a qual reside ao lado da casa da declarante; Que o conduzido estava sentado no sofá da sala, assistindo televisão; Que informa a declarante que assim que sua genitora saiu, o conduzido foi até seu quarto, sentou-se na cama e disse-lhe: sua mãe saiu, levanta!; Que a declarante continuou deitada; Que o conduzido saiu por alguns instantes e logo retornou, tendo sentado novamente na cama da declarante, ocasião em que disse: levanta, sua mãe não está em casa, ao que a declarante disse que já sabia e virou-se na cama; Que o conduzido subiu em cima da declarante e mandou que ficasse quieta, ato contínuo o mesmo tirou o short que a declarante usava; Que depois ele tampou a boca da declarante para evitar que a mesma gritasse; Que nesse momento a mãe da declarante entrou no quarto, oportunidade em que foi em direção do conduzido e o retirou de cima da declarante; Que o conduzido começou a pedir perdão, depois disse que iria se matar. ( ) Que a declarante relata que quando tinha nove anos de idade, residia em uma chácara com sua genitora e o conduzido;que nessa ocasião, por várias vezes, sua mãe tinha que fazer serviços de limpeza na chácara e a declarante ficava sozinha em casa com o conduzido, o qual aproveitava a oportunidade e passava as mãos por todo o corpo da declarante; Que tal fato perdurou por cerca de seis meses; Que a declarante ficou por muito tempo com medo do conduzido, em razão deste dizer que mataria sua genitora se a declarante contasse o que acontecia, porém, certo dia a declarante decidiu contar para sua madrinha o que conduzido fazia com ela. (grifei) A mãe da vítima e convivente do denunciado (fls.14/15), perante a autoridade policial, assim respondeu: ( ) Que chegou em sua casa normalmente, abrindo o portão que faz barulho, entrando dentro de casa com a porta já aberta; Que não vendo ninguém na sala e nem em seu quarto, foi até a cozinha,

5 onde não encontrou ninguém, e em seguida se dirigiu ao quarto da vítima, que não tem porta, viu que o XXXXXX estava de short deitado sobre a cama. XXXXXXXXXXX estava com o short arriado até o joelho e com pernas fechadas, travadas, impedindo que XXXXXX ficasse com elas. Que nesse instante a declarante grudou em XXXXXXXXXXX e lhe deu dois tapas na cara, sendo que XXXXXXXXXXX ficou de joelhos e disse que era a primeira vez que estava fazendo aquilo e que não sabia o porque fez. Que a declarante mandou que a vítima chamasse a avó e passou a falar com XXXXXXXXXXX sobre o que ele estava fazendo, dizendo aquele que estava arrependido; Que XXXXXXXXXXX pediu perdão também para a mãe da declarante, XXXXXXXXXXX, citando o que tinha feito contra a vítima. ( ) Que hoje XXXXXXXXXXX disse para a declarante que era assediada e ameaçada a permitir que fosse estuprada, assim mesmo resistia aos ataques e que a ameaça também era de matar a declarante caso XXXXXXXXXXX lhe contasse o que estava acontecendo. (grifei) Ao ser interrogado em Juízo, o acusado nega a imputação que lhe é feita, sendo que é seu direito negá-la, tendo em vista que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Sobre o tema colaciono entendimento do insigne Rogério Greco, em sua Obra Código Penal Comentado, 4º edição, Editora Impetus, página 580, in verbis : A lei nº , de 07 de agosto de 2009, caminhando de acordo com as reinvindicações doutrinárias, unificou, no art. 213 do Código Penal, as figuras do estupro e do atentado violento ao pudor, evitando-se, dessa forma, inúmeras controvérsias relativas à esses tipos penais, a exemplo do que ocorria com relação à possibilidade de continuidade delitiva, uma vez que a jurisprudência de nossos Tribunais, principalmente os superiores, não era segura. A nova lei optou pela rubrica estupro, que diz respeito ao fato de ter o agente constrangido alguém a ter conjunção carnal, mediante

6 violência ou grave ameaça, ou a praticar ou com ele permitir que se pratique outro ato libidinoso. Ao que parece, o legislador se rendeu ao fato de que a mídia, bem como a população em geral, usualmente denominava de estupro o que, na vigência da legislação anterior, seria concebido por atentado violento ao pudor, a exemplo do fato de um homem ser violentado sexualmente. Agora, como veremos mais adiante, não importa se o sujeito passivo é do sexo feminino, ou mesmo do sexo masculino que, se houver o constrangimento com a finalidade prevista no tipo penal do art. 213 do diploma repressivo, estaremos diante do crime de estupro. (grifei) Nesses crimes sexuais, o que impera é a lei do silêncio, ou seja, é a situação quando a mulher foi abusada sexualmente e é obrigada a se calar, por medo das ameaças feitas pelo abusador. Os crimes contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, geralmente são cometidos à revelia de qualquer testemunha. Assim, a palavra da vítima, aliadas às circunstâncias do crime, são provas convincentes da existência de materialidade e autoria, ensejando, assim, condenação. Nesse sentido: Nos crimes contra os costumes a palavra da vítima surge como coeficiente probatório de ampla valoração, ainda mais se corroborado pelos demais elementos dos autos. In TJSP, RT 666/295.(grifo nosso) APELAÇÃO CRIMINAL CRIME CONTRA A LIBERDADE SEXUAL ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR VIOLÊNCIA INDUTIVA VÍTIMA DEPOIMENTO ACOLHIDO E CONSIDERADO COMO EXPRESSÃO DA VERDADE FATO OCORRENTE ÀS OCULTAS CONCREÇÃO HIGIDEZ PROBATÓRIA CREDIBILIDADE VERDADE REAL APELAÇÃO IMPROVIDA. Os autores dos delicta carnis os efetivam ordinariamente às ocultas (clam vobis). Inobstante a vítima, embora contando com oito anos na data do fato, expressou-se com nitidez e coerência sobre a sua

7 submissão a atos libidinosos diversos da conjunção carnal de modo a inadmitir qualquer possibilidade favorável ao apelante, e por isso mesmo também sob o ponto de vista do magistério jurisprudencial, assume credibilidade inafastável e apta a gerar o decreto condenatório (v.g. RJTJESP 131/479). (TJ/MT Dr. Rui Ramos Ribeiro 1ª Ccrim RAC 14804/04 DJ ). (grifei) Vejamos o entendimento da doutrina: As demandas femininas em se tratando de crimes sexuais são frequentemente submetidas ao crivo da suspeita, do constrangimento e da humilhação durante as fases de investigação e jurisdicionalização do conflito. (A vitimização feminina no crime de estupro: o viés sexual da violência de gênero. Danielle Martins da Silva in Violência Doméstica Vulnerabilidades e Desafios na Intervenção Criminal e Multidisciplinar. Lumen Juris Editora. RJ: 2009). (grifei) A autoria e a materialidade do delito em tela é incontroverso, visto que as declarações da vítima e das testemunhas na fase inquisitória foram corroboradas pelas suas declarações em Juízo, e encontram-se coerentes com o contexto fático. III DO PEDIDO Demonstrada a materialidade e a autoria do delito imputado ao réu, requeiro a condenação do réu XXXXXXXXXXX, nas penas dos artigos 213, 1º, do Código Penal, respeitando os ditames da Lei nº /2006, aplicando-lhe a reprimenda necessária e suficiente para a reprovação e prevenção do crime.

8 Outrossim, constato que o processo foi numerado até às fls. 84, não constando numeração das páginas seguintes, razão pela qual pugno para que sejam numeradas. Cuiabá-MT, 19 de fevereiro de Lindinalva Rodrigues Dalla Costa Promotora de Justiça em substituição Legal

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