Apresenta: Rede de Organização da Redução de Danos
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- Margarida Olivares Lombardi
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2 Apresenta: Rede de Organização da Redução de Danos
3 Redução de Danos no Brasil 1986: 8ª Conferência Nacional de Saúde; 1989: Santos Gestão de David Capistrano; 1990: Lei (Lei do SUS); 1994: 1º PRD do Brasil (Salvador UFBA); 1995: Porto Alegre, Itajaí, São Paulo, Rio de Janeiro; 1996: mais de mil seringas/mês em Porto Alegre; 1997: surge a ABORDA.
4 Redução de Danos no Brasil, hoje Novas drogas (crack, merla, oxi); Aproximação com saúde mental e atenção básica; Novas demandas (saúde mental e hepatites); Diálogo cada vez maior com os princípios do SUS; Presente em aproximadamente 100 cidades; Marco teórico da Política de Atenção Integral ao Usuário de Álcool e Outras Drogas, do Ministério da Saúde.
5 ABORDA Associados em quase todos os estados; 6 encontros nacionais (97, 98, 99, 01, 05 e 06); 4 capacitações nacionais (99, 00, 01 e 03); 1º Seminário Brasileiro sobre os Direitos dos Usuários de Drogas (Rio de Janeiro 2003); Participação em 5 câmaras técnicas CONAD (SENAD), Geração de Renda (Saúde Mental), CAMs (PN Aids), Tratamento (SENAD), Álcool e outras drogas (SENAD e Saúde Mental).
6 ABORDA hoje Organizada em 5 Fóruns Regionais; Mais de 600 associados, e em fase de expansão; Redução de Danos como movimento social; Articulação com outros movimentos sociais (LGBTT, Antiproibicionista, Reforma Sanitária, Reforma Psiquiátrica, Feminista, Educação Popular e Saúde e outros); Articulação em rede do campo da Redução de Danos.
7 ABORDA hoje Gestão Diversidade e Participação 2006/2008 Elandias Sousa (Ipê Rosa/GO) Presidente Maristela Moraes (Papai/PE) Vice Presidente DênisPetuco(PrincípioAtivo/RS) Secretário Fatima Machado(RUDE/RS) 2 Secretária Lourdes Alecrim (PIM/RJ) Tesoureira Maria do Carmo Lachimia (REPARE/PR) 2 tesoureira
8 Princípios Qualidade das políticas públicas depende, em muito, do controle social, entendido em suas dimensões de mobilização social e advocacy; A mobilização social é mais forte quando parte de um processo de articulação política; O advocacy é mais conseqüente e consistente quando embasado em um processo de formação política.
9 Articulação em rede: aproximação, colaboração, parceria, troca, apoio, comunicação, unidade na diversidade, ampliação de conceitos, incorporação de lutas, de sonhos e de desejos; Campo da Redução de Danos DST s/aids, Saúde Mental, Hepatites, Atenção Básica, Justiça, Direitos Humanos, Segurança Pública, Políticas de Drogas, Geração de Renda, Assistência Social, Educação, Universidade (ensino, pesquisa e extensão) Cultura, Religiões, e todas as associações e movimentos sociais relacionados a estes campos.
10 Eixos Centrais Levantamento situacional Advocacy e formação política Articulação em rede
11 Levantamento Situacional Como está a Redução de Danos no Brasil; Qualidade das articulações políticas existentes; Sustentabilidade das ações; Amparo contratual das ações; Cobertura; Situação dos redutores de danos; Levantamento de possibilidades.
12 Levantamento Situacional CIDRED (Centro de Informações e Documentação sobre Redução de Danos): catalogação de 10 anos de documentação sobre Redução de Danos, e elaboração de um banco de dados ligado ao site da ABORDA, com disponibilização das referências bibliográficas das publicações catalogadas, além de um acervo de artigos sobre Redução de Danos.
13 Advocacy e Formação Política Defesa da Redução de Danos como fundamental na construção de uma política de atenção integral às pessoas que usam álcool e outras drogas, junto a gestores, lideranças políticas e de movimentos sociais, e trabalhadores dos campos afins; Formação política visando a qualificação do advocacy;
14 Advocacy e Formação Política Cartilha dos direitos humanos das pessoas que usam drogas, relacionados à saúde, educação, segurança e justiça ( exemplares, com distribuição em todo o Brasil); Cartilha de fortalecimento institucional, dirigida às ONG s e OG s que trabalham com Redução de Danos, abordando aspectos legais, documentação, portarias, certificações importantes, leis nacionais e estaduais (3.000 exemplares, para todo o Brasil).
15 Advocacy e Formação Política Ao longo do processo, a RoDa Brasil vai fomentar os debates para a construção de uma plataforma política da Redução de Danos, com o objetivo de aperfeiçoar as ações de promoção de saúde e cidadania das pessoas que usam drogas, em todos os níveis.
16 Articulação em rede Totalmente integrado aos dois eixos anteriores, o processo de articulação deve ser entendido como elemento organizador de todo o processo. No entendimento deste projeto, os encontros de levantamento situacional são também encontros de advocacy, de formação política, e também de articulação, entendida aqui como processo de fortalecimento de vínculos entre os diferentes atores que compõe o campo da Redução de Danos.
17 Estrutura Cinco projetos regionais; Um projeto de monitoramento; Um coordenador e um assistente para cada região; Um coordenador e um assistente para o processo de monitoramento nacional; Um mobilizador social em cada estado coberto; Recursos descentralizados.
18 Desenvolvimento Encontro inicial de capacitação na tecnologia RoDa; Desenvolvimento das ações regionais; Monitoramento e avaliação; Encontro de avaliação ; Debates regionais sobre a plataforma política; Encerramento durante o 2º Seminário Nacional dos Direitos das Pessoas que Usam Drogas.
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20 A ABORDA reafirma que assumir a Redução de Danos no SUS implica necessariamente em incluir os agentes redutores de danos e os usuários de drogas atendidos e capacitados pelos PRDs. É preciso avançar no processo de inclusão e valorização deste trabalhador de saúde, regulamentação da profissão redutor de danos, reconhecimento dos Saberes adquiridos, formas de financiamento e na continuidade do atendimento às comunidades acessadas por estes que ainda estão à margem das Políticas Publicas. (ABORDA; 6 Carta ao Brasil, 2006)
21 Muito Obrigado!
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