UNICAMP Faculdade de Ciências Médicas Fonoaudiologia. Filipe Modesto

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Milena Almeida Sanches
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1 UNICAMP Faculdade de Ciências Médicas Fonoaudiologia Filipe Modesto Abril/2014

3 Introdução à anatomia e fisiologia do sistema auditivo; O papel da audição no nosso dia-a-dia; Vida universitária e Audição -fone de ouvido -cotonete -ruído Dúvidas.

5 Orelha Média Orelha Externa SOM (mec) Orelha Interna

7 (vídeo)

8 A audição se relaciona com questões de ordem social e emocional, desenvolvimento cognitivo do ser humano (COLELLA- SANTOS, 2009) Impactos na audição geram limitações de atividades da vida diária, frustração, isolamento... (OMS, 2014) Aproximadamente 360 mi (> 5%) de pessoas no mundo todo tem algum comprometimento auditivo. Surdez Dificuldades em escutar (Campanha Nacional de Saúde Auditiva 2009)

10 Diária Exposição Intensa Tipo de fone Potência máxima: db

11 (PENG, 2007) WOOD e KATZ : máxima extensão de db FLIGOR e COX: fone intrauricular com potência de mais 7-9 db Risco de dano auditivo Aleatoriedade dos resultados existe;

12 (PENG, 2007) Estudo com 120 universitários adultos jovens (19-23 anos). 64 homens, 56 mulheres; Participantes sem exposição 24h antes dos exames e sem antecedentes de afecções auditivas em quaisquer nível; Experimental: 3 subgrupos; 1-3 anos 3-5 anos >5 anos Grupo controle: 30 indivíduos de mesmas características com audição normal e sem histórico de uso de PLD

antecedentes de afecções auditivas em quaisquer nível; Experimental: 3 subgrupos; 1-3 anos

13 (PENG, 2007) 1-3 anos 3-5 anos >5 anos Perda auditiva em 14.1% das orelhas do grupo experimental

14 Limpeza (?); Perfurações timpânicas; Infecções; Desproteção; Otalgia; Compactação do cerúmen Cotonete é saudável? - 71% Utiliza? - 68% (SANTANA, 2009)

15 Estudo com pacientes com diagnóstico de TMP ( ) >50% de pacientes ORL admitem o uso das hastes para limpeza das orelhas; 97% das perfurações se curam sozinhas, sem cirurgia (2 meses); TMPs em graus variados: vertigem e paralisia facial * (Henry Ford Hospital, Michigan 2011)

PAIR (perda auditiva induzida por ruído) Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair) é a perda provocada pela exposição por tempo

17 Ondulatória: superposição de vários movimentos vibracionais de ondas em diversas frequências sem relação entre si (FELDMAN, 1985). Psicoacústica: qualquer som indesejável ou desagradável. Subjetividade. PAIR (perda auditiva induzida por ruído) Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair) é a perda provocada pela exposição por tempo prolongado ao ruído. Configura-se como uma perda auditiva do tipo neurossensorial, geralmente bilateral, irreversível e progressiva com o tempo de exposição ao ruído (CID 10 H 83.3) (Ministério da Saúde, 2006)

18 (NR-15, Portaria MTb 3214/78)

19 Fonte sonora Intensidade em decibéis Turbina do avião a jato 140 Arma de fogo Shows de Rock, com distância de 1 a 2 metros da caixa de som Avenida movimentada 85 Automóvel passando a 20 metros 70 Conversação a 1 metro 60 Falar sussurrando 20 (Cia. Nacional da Saúde Auditiva)

som 105-120 Avenida movimentada 85 Automóvel passando a 20 metros 70

20 Alterações auditivas silenciosas; Ausência de queixas x insatisfação com acústica da sala de aula; Carência de estudos no Brasil. Desconhecimento de fatores e consequências (LACERDA, 2011)

21 Química: (CS 2, tolueno, estireno, tricloroetileno)

22 Média geral 105,79 db Média geral 107,47 db

23 O sistema auditivo é de extrema importância para diversas atividades da vida diária (sociais, psicológicos, cognitivos, acadêmicos...) ; Estamos expostos diariamente a diversos fatores que podem contribuir para um desequilíbrio de nossa integridade auditiva; Muitas vezes - muitas - vezes não percebemos esses hábitos, nem os modificamos; Em caso de dúvidas sobre sua saúde auditiva procure um profissional de saúde.

25 Colella-Santos MF, et al (2009). Triagem auditiva em escolares de 5 a 10 anos. Rev. CEFAC. Musica alta demais pode prejudicar audição (UOL, 17/012014) Perda auditiva induzida por ruído (Pair) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, FELDMAN, A S; GRIMES, CT (1985). Hearing conservation in industry. Baltimore: The Williams & Wilkins. SANTANA, CJ et al (2009). Conhecimento auditivo da população usuária do Sistema Único de Saúde. Rev Soc Bras Fonoaudiol, 14 (1). Organização Mundial de Saúde, 2014: Deafness and Hearing Loss : Henry Ford Health Care, 2011: PENG, JH et al Risk of damage to hearing from Personal Listening Devices in Young Adults. The Journal of Otolaryngology, vol. 36(3)

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