PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

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1 Professora Me. Gescielly B. da Silva Tadei PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS GRADUAÇÃO PEDAGOGIA MARINGÁ-PR 2011

2 Reitor: Wilson de Matos Silva Vice-Reitor: Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração: Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão: Flávio Bortolozzi NEAD - Núcleo de Educação a Distância Diretoria do NEAD: Willian Victor Kendrick de Matos Silva Coordenação de Ensino: Viviane Marques Goi Coordenação de Curso: Marcia Maria Previato de Souza Coordenação de Tecnologia: Fabrício Ricardo Lazilha Coordenação Comercial: Juliano Mario da Silva Coordenação de Pólos: Paulo Pardo Capa e Editoração: Luiz Fernando Rokubuiti, Fernando Henrique Mendes e Ronei Guilherme Neves Chiarandi Supervisão de Material: Nalva Aparecida da Rosa Moura Revisão Textual e Normas: Cristiane de Oliveira Alves, Elaine Bandeira Campos e Janaína Bicudo Kikuchi Av. Guedner, Jd. Aclimação - (44) CEP Maringá - Paraná - NEAD - Núcleo de Educação a Distância - bl. 4 sl. 1 e 2 - (44) ead@cesumar.br - Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central - CESUMAR CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a distância: C397 Psicologia das relações humanas/ Gescielly B. da Silva Tadei - Maringá - PR, p. Curso de Graduação em Pedagogia - EaD. 1. Didática. 2. Psicologia das relações humanas. 3.Psicolo gia social. 4. EaD. I. SILVA-TADEI, Gescielly Barbosa da. II. Título. CDD - 22 ed CIP - NBR AACR/2 As imagens utilizadas nessa apostila foram obtidas a partir do site PHOTOS.COM.

3 PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Professora Me. Gescielly B. da Silva Tadei

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5 APRESENTAÇÃO Viver e trabalhar em uma sociedade global é um grande desafio para todos os cidadãos. A busca por tecnologia, informação, conhecimento de qualidade, novas habilidades para liderança e solução de problemas com eficiência tornou-se uma questão de sobrevivência no mundo do trabalho. Cada um de nós tem uma grande responsabilidade: as escolhas que fizermos por nós e pelos nossos fará grande diferença no futuro. Com essa visão, o Cesumar Centro Universitário de Maringá assume o compromisso de democratizar o conhecimento por meio de alta tecnologia e contribuir para o futuro dos brasileiros. No cumprimento de sua missão promover a educação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento, formando profissionais cidadãos que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e solidária, o Cesumar busca a integração do ensino-pesquisaextensão com as demandas institucionais e sociais; a realização de uma prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da consciência social e política e, por fim, a democratização do conhecimento acadêmico com a articulação e a integração com a sociedade. Diante disso, o Cesumar almeja ser reconhecido como uma instituição universitária de referência regional e nacional pela qualidade e compromisso do corpo docente; aquisição de competências institucionais para o desenvolvimento de linhas de pesquisa; consolidação da extensão universitária; qualidade da oferta dos ensinos presencial e a distância; bemestar e satisfação da comunidade interna; qualidade da gestão acadêmica e administrativa; compromisso social de inclusão; processos de cooperação e parceria com o mundo do trabalho, como também pelo compromisso e relacionamento permanente com os egressos, incentivando a educação continuada. Prof. Wilson de Matos Silva Reitor PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância 5

6 Olá, querido aluno! Seja bem-vindo à leitura de nosso material didático do NEAD_ Núcleo de Educação a distância do CESUMAR. Primeiramente, estamos muito felizes em tê-lo como nosso aluno. Temos a perfeita convicção que fizeste a escolha certa. Somos hoje, o maior Centro Universitário do Paraná e estamos presentes na maioria dos estados brasileiros. Somos conhecidos nacionalmente pela nossa qualidade de ensino em ambas modalidades: presencial e a distância. Este material foi preparado com muito carinho e dedicação para que chegasse a você com a maior clareza possível. Ele foi baseado nas diretrizes curriculares do curso em questão e está em plena consonância com o Projeto Pedagógico do Curso. Neste projeto Pedagógico estão as diretrizes que seu curso segue. Nele, você encontra os objetivos gerais e específicos, o perfil do egresso, a metodologia, os critérios de avaliação, o ementário, as bibliografias e tudo o que você precisa saber para estar bem informado e aproveitar o curso com o máximo proveito possível. Ele está disponível pra você! O que acha de tomar conhecimento dele? Tenho certeza que irá gostar. Tenho certeza que achará muito interessante sua compreensão. No AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem, constam gravações as quais os professores que organizaram esse material gravaram alguns vídeos, que juntamente com sua leitura ajudará você no processo de aprendizagem. Como vivemos numa sociedade letrada, precisamos e devemos estar sempre atentos às informações contidas nas leituras. Uma boa leitura para ter eficiência e atingir nossos objetivos precisa ser muito bem interpretada, de modo que, tão logo seja feita, seja possível absorver conceitos e conhecimentos antes não vistos e ou compreendidos. Além de sua motivação para a absorção desse conteúdo, algumas dicas são bem-vindas: esteja concentrado, enquanto lê. Leia lentamente, prestando atenção em cada detalhe. Esteja sempre com um dicionário por perto, pois ele o ajudará a entender algumas palavras que por ventura serão novas em seu vocabulário. Saiba que tipo de texto e o assunto este material lhe trata. E claro, estude em um ambiente que lhe traga conforto e tranquilidade. Um grande abraço com desejos de um excelente aproveitamento. Profª. Viviane Marques Goi Coordenadora de Ensino do NEAD- CESUMAR 6 PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância

7 APRESENTAÇÃO Livro: Psicologia das Relações Humanas Professora Me. Gescielly B. da Silva Tadei PREZADO ALUNO, Escrevemos este material com uma atenção cuidadosa para que a temática sobre a Psicologia das Relações Humanas no ambiente escolar seja compreendida e assimilada por vocês durante nosso processo de estudos. Vale pontuar algumas dicas para que a apreensão dos conteúdos não aconteça de maneira sofrível, afinal, estudar é uma atividade prazerosa, que nos impulsiona para o saber, e quanto mais a gente busca conhecer, mais a gente quer buscar conhecimento. Tente seguir as dicas de estudos. As mesmas apenas sugerem uma forma de organização da sua rotina. Primeiro ponto: leia com atenção e grife as partes essenciais do texto, ou seja, os parágrafos que para a sua leitura são importantes para o seu para a compreensão da temática estudada. Segundo ponto: faça anotações, com as suas próprias palavras, acerca do conteúdo estudado, essa atitude faz com que a sua atenção seja trabalhada, assim como o seu processo de escrita e a sua fluência verbal. Terceiro ponto: discuta com os colegas sobre a temática, tire dúvidas, organize ideias. Caso esse contato com demais alunos seja difícil devido à distância, utilize o fórum. Esse local é propício para troca de experiências e fundamentações sobre a teoria ministrada pelo professor. Quarto ponto: participe das aulas. Muitas vezes as suas dúvidas podem ser esclarecidas pelo professor formador durante a transmissão da aula. Quinto ponto: leia os materiais complementares sugeridos para a disciplina, esses materiais vêm enriquecer nosso processo de estudos ampliando o horizonte teórico. Bem, agora que você está organizado para os estudos, vamos explicar como o nosso material encontra-se organizado. PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância 7

8 Observe a organização do material, note que haverá tempo para estudarmos todos os pontos Você sabe que toda a disciplina é sistematizada pelo Plano de Ensino. Esse Plano fica disponível para você na plataforma. Ao ler esse documento, você conseguirá observar que o nosso material o tem como norte, como referência as diretrizes abordadas pelo documento. No caso, estamos estudando as Relações Humanas no ambiente escolar sob a luz do referencial abordado pela Psicologia. Você já reparou que o tema relações humanas é muito abrangente? Ao ler este livro, poderá ser notado que a temática perpassa todas as unidades, até mesmo aquelas que você lerá o título e pensará: Nossa, nada a ver! na realidade, tem tudo a ver, pois nós educadores lidamos diariamente com seres humanos em contextos socialmente organizados, e onde temos dois seres humanos há aí uma relação. Na UNIDADE I, temos como foco de estudos: A PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS COMO DIMENSÃO DA PSICOLOGIA SOCIAL. Você reparará que a psicologia tem um leque de áreas e subáreas de atuação. A Psicologia das Relações Humanas pode ser considerada uma subárea de estudos. Mas atenção, não confunda subárea como se esta fosse de menos valia ou de menor importância dentro da Psicologia. Na realidade essa é apenas uma divisão didática que foi realizada para a compreensão acerca de seu objeto de estudo. Na referida unidade de estudos pretendemos: compreender o histórico acerca da Psicologia das Relações Humanas; queremos, ainda, entender a relevância da temática para a atuação docente na rotina escolar; e, por fim, centraremos nossa discussão sobre o aspecto emocional da criança e as relações que ela estabelece com o meio buscando, para tanto, a fundamentação teórica para lidarmos com alguns pontos ligados à área emocional da população infantil. Na UNIDADE II, temos o intuito de estudar: OS PROCESSOS PSICOLÓGICOS E O CONTEXTO SOCIAL NA ESCOLA. Compreender o Desenvolvimento Humano sob ângulos diferenciados, assim como conhecer as concepções teóricas acerca do mesmo, verificando a postura de teóricos como: Sigmund Freud; Jean Piaget e Lev Seminovich Vigotsky fazem parte da nossa meta. A observação de pontos acerca da Psicologia da Aprendizagem, área essa de fundamental importância para os educadores, assim como o trabalho da Psicologia da Educação, mostram a necessidade de conteúdo teórico para a sistematização de um bom andamento da rotina escolar. Ao menos é isso que defendemos em todo o nosso processo de escrita. 8 PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância

9 Já na UNIDADE III, intitulada: A INTERAÇÃO SOCIAL NA ESCOLA E SUA IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO PESSOAL DO ALUNO, temos como norte a necessidade de entender, e conceber, a importância na escola para a formação subjetiva da criança. Por isso, resgatamos os momentos essenciais da história da educação brasileira na busca de compreendermos a relação entre professor e aluno nos períodos históricos trabalhados no texto. Após isso, nosso passo foi o de demonstrar como atividades simples como jogos e brincadeiras podem fazer parte de um planejamento de aula do professor, desde que o mesmo conheça as etapas do desenvolvimento infantil e como deve ser feita a estimulação para cada fase. Para nós, educadores, a brincadeira é coisa séria! Na UNIDADE IV, O PROFESSOR COMO O OUTRO SIGNIFICATIVO PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COGNITIVO DO ALUNO, a amplitude dessa unidade foi denotada para o fato de que buscamos trabalhar, também, alguns pontos referentes à instituição familiar e a importância da mesma para a formação da identidade da criança e também do adolescente, inclusive, nessa unidade tivemos o cuidado de trabalhar um pouco sobre as transformações corpóreas sofridas na fase da adolescência, o luto sofrido pela perda do corpo infantil e o redimensionamento das relações sociais nessa faixa etária. A relação professor e aluno também foi abordada, notando aí a diferença na relação entre o docente e a criança e o docente e o adolescente. Na UNIDADE V, FENÔMENO BULLYING, o contexto social, cultural e histórico como altamente relevantes para o entendimento desse tema que tem ganhado cada vez mais proporção nos dias atuais, foi o principal objetivo nessa unidade, a qual se atentou, também, para identificar o papel da família para a manutenção de comportamentos agressivos por parte de crianças e adolescentes. A necessidade de uma sustentável fundamentação teórica para lidar com essa questão é apontada, uma vez que a temática tem ganhado proporções cada vez maiores, o que tem preocupado família, escola e áreas governamentais. Observe que as Relações Humanas estão presentes em cada proposta de estudos das referidas unidades, o que denota a nossa busca por enxergar o ser humano como um todo, assim como as questões que o permeiam. E esse todo é de característica histórica, social e cultural. Ao final do material você encontrará um GLOSSÁRIO, nele há o significado de alguns termos utilizados que são mais bem esclarecidos nesse espaço. PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância 9

10 Há, nesta apostila, quatro textos para futuras consultas a serem realizadas por você durante seu processo de pesquisa. Tais textos dividem-se em resumos, textos completos e reflexões críticas, apresentados em congressos, simpósios e encontros educacionais, locais propícios para discutirmos o ser humano na educação. Verifique as sugestões de leitura A primeira indicação de leitura tem o seguinte título: A formação de professores sob a ótica construtivista algumas reflexões cabíveis. É um resumo expandido (significa um resumo realizado de maneira mais ampla) apresentado no I SIHELE (Seminário Internacional sobre História do Ensino e Escrita) realizado na UNESP (Universidade Estadual de São Paulo) entre os dias 8 e 10 de setembro de Você deve ter observado que, durante a disciplina estudaremos alguns autores que são referência para a compreensão do desenvolvimento infantil, com o foco direcionado ao processo relacional das crianças. Jean Piaget ( ) é um desses nomes, e foi partindo das ideias e estudos realizados por ele, que o construtivismo ganhou força no Brasil. O referido texto a ser lido por você discute um pouco sobre a educação pautada no construtivismo, auxiliando a sua compreensão e o seu estudo naquilo que tange a relação entre o professor e o aluno dentro desse referencial. Como segunda indicação de leitura, temos o texto: A deficiência sob o prisma da teoria hitórico-cultural: uma análise crítica sobre o documentário as borboletas de Zagorsky. Esse artigo foi escrito para a participação no II CONALI (Congresso Nacional de Linguagem em Interação) realizado na UEM (Universidade Estadual de Maringá) entre os dias 7 e 8 de outubro de A opção em colocar esse artigo para você parte do princípio de hoje a discussão sobre a inclusão estar bastante em voga, Zagorsky é uma escola dedicada ao estudo e intervenção de crianças e jovens surdos, cegos e surdocegos. Nesse trabalho, você se deparará com a maneira como os professores de Zagorsky acreditavam em seus alunos, crendo no potencial de crescimento e lidando com o aspecto saudável da vida dos mesmos. Provavelmente, você enquanto professor passará por uma experiência parecida com essa, de ter que lidar com aspectos da inclusão, com crianças que necessitarão da sua ajuda para o 10 PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância

11 processo de ensino e aprendizagem. A relação que você, docente, estabelecerá com ela fará toda a diferença para o ritmo de suas aulas e para o crescimento da criança enquanto ser humano. E claro, recomendamos que você assista o documentário para que possa se deparar com uma experiência única na área de inclusão educacional. A terceira indicação de leitura remete-se ao texto: A inserção do cego na escola algumas pontuações. O referido artigo foi apresentado no Congresso Nacional Diversidade, Ética e Direitos Humanos realizado na UESB (Universidade Estadual da Bahia) entre os dias 14 e 16 de julho de A finalidade de inserir esse artigo para futuras consultas pauta-se na ideia defendida no parágrafo anterior. Você, enquanto educador, necessita estar apto para o relacionamento entre professor e aluno em todas as esferas, inclusive ao ter que lecionar para alunos de inclusão. Mas o ponto central que destacamos aqui é: faça a sua leitura com a mentalidade centrada na relação entre professor e aluno. Essa é a vertente que defendemos a todo o momento. A quarta, e última, sugestão de leitura é uma reflexão crítica intitulada As Implicações da Psicologia Histórico-Crítica para a Educação a importância em se compreender as relações de trabalho produzidas historicamente. Esse texto foi apresentado no ENIEDUC (Encontro Interdisciplinar de Educação) realizado na FECILCAM (Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão). A partir da realização dessa leitura, gostaríamos que ficasse claro para você que as relações estabelecidas em dados contextos são determinadas pelo meio social, histórico e cultural. Nesse sentido, toda e qualquer intervenção realizada necessita ter esse olhar de amplitude para o objeto de pesquisa. Desse modo, ao notar um aluno com dificuldades de relacionamento em sala de aula, por exemplo, seja essa dificuldade voltada para os colegas ou para o próprio professor, sua necessidade é buscar informações mais amplas sobre a criança, a qual está em um contexto historicamente determinado. Bem, essas são as dicas de leitura que gostaríamos que vocês desfrutassem. O processo de conhecimento é muito proveitoso, é interessante, e quanto mais a gente aprende, mais liberdade e autonomia somos capazes de possuir. PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância 11

12 Agora, queremos fazer um convite a você. As relações de ensino não se estabelecem por si, elas necessitam ser cultivadas. Por isso, precisamos que você esteja presente, junto conosco do início ao fim da disciplina, então, precisamos que você faça uma reflexão sobre o seguinte caso ocorrido entre uma professora e uma aluna: Aluna Clara, 11 anos de idade, segunda série do Ensino Fundamental I. O acompanhamento à aluna começa da seguinte forma: a professora Rita, que leciona aulas para a segunda série do ensino fundamental no Colégio Estadual Souza Pacheco 1, chegou até a estagiária de pedagogia, Luiza, no horário de intervalo e pediu para que ela ajudasse a dar um jeito no caso da aluna Clara, pelo menos no período em que a estagiária estivesse na escola, pois Clara era uma menina lenta, desatenta, com dificuldades de aprendizagem e de relacionamento com os colegas e também para com ela, além disso, atrapalhava o rendimento da sala de aula. Após ouvir a queixa da professora, Luiza dirigiu-se até a sala da supervisora da escola e perguntou a mesma sobre a aluna Clara. A supervisora pôs-se então a comentar: [...] olha, o caso ali é a família mesmo, porque você sabe que a família conta muito na educação da criança. Até onde eu sei a Clara não tem mãe, ela é criada pela madrasta e tem mais uns 5 ou 6 irmãos, agora, eu não sei se esses irmãos são todos filhos dessa madrasta não, porque um é loiro, outro mais moreno... É uma família muito carente, o pai vende cachorro quente na feira de produtores. A Clara chegou de Tocantins e veio estudar aqui na escola, ela chegou na 4ª série, mas não sabia nada. Eu não tinha idéia da bomba que estávamos aceitando. Quando a gente viu que ela não sabia nada, voltamos ela para a primeira série, mas até agora acho que ela ainda não mostrou trabalho e você sabe, ela tem 11 anos de idade, junto com crianças de 8 anos... Ela vem com roupas curtas, as meninas usam, mas são pequenas, aí quando eu chamo a atenção dela ela chora, mas não tem cabimento né, uma menina grande assim querendo se comportar como uma pequenininha... Eu acho que o que falta ali também é limite. A partir do trecho acima, sugiro que você discuta sobre a importância da compreensão acerca das Relações Humanas na escola no que tange a dificuldade na relação entre professor e aluno. Mas calma! Essa tarefa não precisa ser realizada agora, pois você precisa de fundamentação teórica para realizar essa atividade, e isso ocorrerá durante todo o processo de leitura do material. Vamos lá, conto com uma avaliação sua a respeito do caso sugerido. 1 Os nomes de pessoas e instituições são fictícios. Atenciosamente, Professora Gescielly Tadei 12 PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância

13 SUMÁRIO UNIDADE I A PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS COMO DIMENSÃO DA PSICOLOGIA SOCIAL ENTÃO, FALANDO SOBRE O CENÁRIO NACIONAL, COMO POSSO DELIMITAR A CHEGADA DA PSICOLOGIA SOCIAL NO BRASIL?...20 VAMOS ADENTRAR O NOSSO TEMA DE ESTUDOS? RELAÇÕES HUMANAS...22 LIDANDO COM ASPECTOS EMOCIONAIS DA CRIANÇA...30 UNIDADE II PROCESSOS PSICOLÓGICOS E O CONTEXTO SOCIAL NA ESCOLA O DESENVOLVIMENTO HUMANO: UM OLHAR PARA O SUJEITO...39 QUAL A RELEVÂNCIA DA TEORIA DE SIGMUND FREUD PARA A EDUCAÇÃO?...46 O RUSSO LEV SEMINOVICH VIGOTSKI E SUA IMPORTÂNCIA PARA O MEIO EDUCACIONAL...51 UNIDADE III A INTERAÇÃO SOCIAL NA ESCOLA E SUA IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO PESSOAL DO ALUNO POR QUE A ESCOLA É IMPORTANTE PARA O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO?...67 O JOGO E A BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA O EXERCÍCIO DA INTERAÇÃO HUMANA NA EDUCAÇÃO...77 O QUE É JOGO E BRINCADEIRA? A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM PARA ESSE CONTEXTO...80 O BRINCAR E A EDUCAÇÃO INFANTIL...86

14 UNIDADE IV O PROFESOR COMO O OUTRO SIGNIFICATIVO PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COGNITIVO DO ALUNO O PAPEL DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DO SUJEITO: A EDUCAÇÃO DOS FILHOS EM QUESTÃO...93 E, QUAL A DIFGERENÇA DA EDUCAÇÃO DA CRIANÇA PARA A EDUCAÇÃO DO ADOLESCENTE? COMO JEAN PIAGET ENXERGA A ADOLESCÊNCIA O PROFESSOR UNIDADE V FENÔMENO BULLYNG HISTÓRICO SOBRE O BULLYNG ESCOLAR E SEU IMPACTO SOBRE A VÍTIMA O PAPEL DA FAMÍLIA E DA ECOLA NO DESENCADEAMENTO E INTERVENÇÃO QUANTO AO BULLYING REFERÊNCIAS ANEXOS...149

15 UNIDADE I A PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS COMO DIMENSÃO DA PSICOLOGIA SOCIAL Professora Me. Gescielly B. da Silva Tadei Objetivos de Aprendizagem Compreender a Psicologia das Relações Humanas como uma dimensão da Psicologia Social. Entender a relevância da temática para a atuação docente na rotina escolar. Buscar fundamentação para lidar com o aspecto emocional da criança. Plano de Estudo A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: A Psicologia das Relações Humanas: delimitações históricas O que é Psicologia Social? Relações Humanas Lidando com Aspectos Emocionais da Criança

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17 INTRODUÇÃO Na presente unidade, nos ateremos ao estudo da Psicologia das Relações Humanas como uma dimensão da Psicologia Social, na tentativa de entendermos a relevância dessa temática para o contexto escolar, haja vista que a escola é uma instituição, e numa instituição temos que lidar com a hierarquia de valores e diferenciados pontos de vista. Afinal, onde temos duas ou mais pessoas, existe aí uma relação entre seres, uma relação humana. A partir desse aspecto, buscamos fundamentação para entendermos as relações voltadas para o contexto infantil, visto que grande parte daqueles que são graduados em Pedagogia acabam lidando com esse público. Compreender alguns pontos referentes à expressão da criança no contexto escolar, em especial no que tange a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I, é a nossa preocupação. A área emocional expressa por meio da ação e do comportamento da população que frequenta esse nível de escolaridade, tende a ser mais expressiva que em níveis posteriores (Ensino Fundamental II e o Ensino Médio). Você, enquanto professor, já deve ter se questionado: o que eu faço com essa criança que só chora e bate nos colegas? Essas expressões são comumente expressas por docentes, então, convido você a iniciar nossos estudos acerca da temática: Psicologia das Relações Humanas, você observará que há mais desse tema na sua prática docente do que você pode imaginar. PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância 17

18 A PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS COMO UMA DIMENSÃO DA PSICOLOGIA SOCIAL Você sabia que a palavra Psicologia é de origem grega? psique, alma, mente e lógos, palavra, razão ou estudo Psicologia das relações humanas: delimitações históricas A preocupação da psicologia enquanto ciência é o estudo do comportamento do ser humano. Esse comportamento é objeto de explorações de várias linhas da psicologia, como o Behaviorismo, a Gestalt-terapia e a Psicanálise 2, por exemplo. Na presente apostila nosso foco de estudos é a Psicologia das Relações Humanas, mas antes de adentrar nosso conteúdo, gostaríamos de ressaltar que assim como na medicina temos várias áreas de estudos e atuação como: a Pediatria, a Gerontologia, a Oftalmologia dentre outras, na psicologia temos, também, algumas divisões para a intervenção profissional. Os três grandes pilares são: a Psicologia Clínica, a Psicologia Escolar e a Psicologia do Trabalho. Dentro dessas áreas temos subdivisões como: a Psicologia da Aprendizagem, a Psicologia do Esporte, a Psicologia Social, a Psicologia Hospitalar... e um leque de subáreas que derivam dos pilares essenciais mencionados. A Psicologia das Relações Humanas, nosso foco de estudos, encontra-se inserida à área da Psicologia Social. Lima (1990) reafirma essa colocação pontuando que os recortes realizados dentro da psicologia são necessários para um estudo e uma intervenção detalhada naquilo que tange o indivíduo, cabendo compreender o ser humano que se relaciona nos grupos à área da Psicologia Social. Por isso, estudaremos a Psicologia das Relações Humanas como uma dimensão da Psicologia Social. 2 As teorias do Behaviorismo e da Gestalt-terapia não serão abordadas em nosso estudo. 18 PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância

19 Fonte: PHOTOS.COM A Psicologia das Relações humanas é estudada como uma área da Psicologia Social Mas, então, o que é Psicologia Social? Esclarecer a formação da Psicologia Social significa dizer, quando, onde, de que modo, e em quais circunstâncias surge esta ramificação do saber. Para Carvalho (2005), a Psicologia Social pode ser considerada como um dos ramos mais decisivos da ciência psicológica para o entendimento da realidade da sociedade. Gergen (1973) delimita melhor essa pontuação ao afirmar que a Psicologia Social é um ramo da psicologia que se atém ao estudo da interação humana. Mas, como ela foi fundamentada enquanto área de estudos pautados na cientificidade? Por trás das diversas ideias acerca da cronologia se deve ser situada a formação da Psicologia Social, se oculta uma distinta concepção de suas origens e premissas, bem como de sua pertinência a tal, ou qual, ramo dos conhecimentos sociais. Ela teve início por meio de trabalhos pioneiros de W. Mc Dougall ( ) e de E. A. Ross ( ), um dos representantes do pragmatismo filosófico norte-americano. Destacam-se quatro estudiosos, cujos trabalhos fundaram a Psicologia Social: Sigmund Freud; G.H. Mead; B.F. Skinner; e Kurt Lewin. Os referidos autores terão um aprofundamento maior de seus trabalhos no capítulo que segue. Para clarificar essa afirmação, Araújo (2008, p. 2) ressalta que quanto à história da Psicologia Social e seus principais representantes, a mesma [...] aparece em 1908, com a publicação de Social Psychology, de Edward Ross e An Introduction to Social Psychology de William McDougall. Ross, de orientação sociológica, fazia referência a conceitos como mente coletiva, costumes sociais, opiniões sociais e conflitos. McDougall referia que as características sociais e o PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância 19

20 comportamento se baseavam na natureza biológica, idéia em que a psicologia social se apoiou em seu desenvolvimento. Tal colocação nos auxilia na compreensão de onde surgiu a presente área científica estudada. Ressaltamos que esse breve resgate nos ajuda na compreensão de aspectos pertinentes a estudos a atualidade. Por isso, para entendermos a temática Psicologia das Relações Humanas, é necessário compreendermos que ela está em uma área maior, a Psicologia Social, e esta tem uma história tanto no cenário mundial quanto no cenário nacional. ENTÃO, FALANDO SOBRE O CENÁRIO NACIONAL, COMO POSSO DELIMITAR A CHEGADA DA PSICOLOGIA SOCIAL NO BRASIL? No nosso país, podemos ressaltar que o surgimento da Psicologia Social foi um processo diretamente relacionado com a formação do sistema universitário brasileiro, consolidando-se em meados do século XX (BOMFIM, 2004). A partir da introdução da Psicologia Social no referido meio, podemos afirmar que essa disciplina, no seu curso histórico, veio apresentar afinidades cada vez mais acentuadas com a Psicologia Social desenvolvida por autores norteamericanos. Na década de 1940, por exemplo, podemos, de acordo com Araújo (2008, p. 4), destacar a atuação de Pierre Weil que chegou ao país em 1948 para trabalhar em treinamentos do recémcriado Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), no Rio de Janeiro. Entre suas obras, merece destaque Dinâmica de Grupo e Desenvolvimento em Relações Humanas (1967) e a partir dessa obra ele desenvolveu, com colegas, a técnica de Desenvolvimento das Relações Humanas (DRH). Tal apontamento já denota a íntima relação entre a Psicologia Social e a Psicologia das Relações humanas, pois com o crescimento de empresas e instituições no Brasil, práticas relacionadas a dinâmicas grupais e relações interpessoais foram destacadas. (MINICUCCI, 1982). Uma importante etapa para a Psicologia Social no Brasil foi inaugurada com a regulamentação 20 PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância

21 da profissão de psicólogo no ano de 1962, pela Lei nº4. 119, de 27 de agosto do referido ano (PARIGUIM, 1972). Desse modo, ocorreu a implantação de cursos de graduação para a formação de profissionais, de maneira mais notória, a partir do ano de De acordo com Araújo (2008), houve o desenvolvimento da produção psicossocial nas faculdades de psicologia, com maior veemência a partir dessa data, em especial naquilo que tange disciplinas, como Dinâmica de Grupo e Relações Humanas, Seleção e Orientação Profissional e Psicologia da Indústria, além, é claro, da obrigatoriedade da Psicologia Social. Podemos inferir, ao nos pautar em Pariguim (1972), que a história da Psicologia Social é longa desde que sejam acolhidas como válidas todas as conjecturas e doutrinas a respeito da natureza social do homem, mas, no percurso temporal, conforme o apresentado de ampassã, dessa disciplina é breve. Conforme o observado, e destacado por Araújo (2008) a área das Relações Humanas acaba entrando na Psicologia Social tornando-se foco de discussões acerca do comportamento humano em instituições. Sendo assim, nos questionamos: ora, por qual motivo um pedagogo necessita compreender a referida temática?. Bem, partindo do pressuposto que onde temos duas pessoas ou mais, estabelecemos aí uma relação, podemos ampliar essa percepção ao imaginarmos o contexto escolar com toda a sua demanda de relações entre: Equipe pedagógica e corpo docente. Corpo docente e corpo docente. Corpo docente e corpo discente. Equipe pedagógica + corpo docente + corpo discente e funcionários. Equipe pedagógica + corpo docente + corpo discente + funcionários e prestadores de serviço. PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância 21

22 Tais relações mencionadas são: relações humanas estabelecidas dentro do ambiente de trabalho, local esse em que passamos cerca de oito horas/dia. Justifica-se aí, a necessidade de você, acadêmico do curso de pedagogia, entender e compreender um pouco acerca dessa temática no ambiente escolar. VAMOS ADENTRAR O NOSSO TEMA DE ESTUDOS? RELAÇÕES HUMANAS... O autor que tomaremos como referência para a introdução sobre Relações Humanas é Minicucci. De acordo com Yamamoto (1998, p. 1), Minicucci é um dos nomes de maior ênfase na área da Psicologia no Brasil, pois [...] é um nome associado ao desenvolvimento da Psicologiano Brasil. Licenciado em Letras Neolatinas e em Pedagogia, é doutor em Educação e Livre-docente em Psicologia. Dedicado à docência desde o período em que desenvolveu um trabalho pioneiro na Escola Normal de Botucatu, lecionou e ocupou cargos administrativos em dezenas de instituições de ensino superior no Estado de São Paulo, além dos trabalhos de consultoria e supervisão aos profissionais nas suas atividades no campo da Psicologia do Trabalho e Clínica. Na sua vasta obra - que ultrapassa, entre livros e testes, a casa das cinco dezenas -, destacam-se alguns títulos que são obrigatórios nos cursos de Psicologia do Brasil, como são os casos de Dinâmica de Grupo - Teorias e Sistemas e Técnicas de Trabalho em Grupo, ambas da Editora Atlas. Agostinho Minicucci É o nome de referência ao estudarmos a Psicologia das Relações Humanas. Minicucci (1982) aponta a necessidade de olharmos para as interações grupais dentro das instituições, para ele, o grupo determina o fluxo de vida do indivíduo, pois o comportamento deste depende do meio em que ele está, nesse sentido [...] os objetivos do grupo não precisam ser idênticos aos objetivos do indivíduo, mas as divergências entre o indivíduo e o grupo não podem ultrapassar determinados limites (Minicucci, 1982, p.45). O autor respalda-se na teoria de Kurt Lewin 3 para compreender melhor como se dá esse aspecto de interação grupal. Lewin traz a teoria de campo para o entendimento acerca das questões referentes aos aspectos das constituições e relações grupais. Campo pode ser definido como 22 PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância

23 o espaço da vida de uma pessoa. Ele aponta para a necessidade de entendermos que como se dá a formação do espaço de vida para a pessoa, o qual é constituído pelo meio psicológico + a forma como esse meio existe para o ser humano. A figura a esquerda explicita a formação do meio psicológico, já a figura da direita mostra como esse meio pode se observado pelo indivíduo. Observamos, dessa maneira, que há uma série de fatores que implicam na percepção do ser humano acerca do meio que o permeia. Você, que está acompanhando a leitura, pode montar o seu próprio campo psicológico e deparar-se, a partir da sua própria percepção, o que é mais relevante ou menos relevante para a sua vida, assim como quais são os pontos centrais eleitos por você para o aspecto referente à vivência cotidiana. Monte seu campo psicológico e visualize o que é importante em sua vida. 3 Kurt Lewin nasceu em 1890 em Moligno na Prússia. Iniciou seus estudos na área da física. No ano de 1945 fundou o Centro de Pesquisas em Dinâmica de Grupo. Morreu em 1947 nos Estados Unidos. Tinha como interesse de estudos os micro-grupos, aos quais denominou de face-to-face. Afirmava a existência do sócio-grupo: voltado para a realização de algum tipo de tarefa; e o psicogrupo: composto por pessoas que se reuniam em função das suas atividades. Podemos citá-lo como um dos teóricos de uma linha da Psicologia denominada de Teoria da Gestalt (FEITOSA; Espedita de Castro, 2008). PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância 23

24 Como somos educadores, apoiaremos nossa observação na figura campo para o indivíduo, na qual temos dois itens fundamentais para a nossa discussão: escola + trabalho, esses dois apontamentos que nos ajudam a delimitar nossa discussão dentro do aspecto do nosso trabalho na escola. As relações interpessoais dentro do ambiente escolar desenvolvem-se a partir do processo de interação. Dentro desse ambiente, podemos nos relacionar com as pessoas de maneira estritamente profissional ou pela empatia destinada para com as mesmas. Seja por relacionamento profissional ou por empatia, devemos priorizar o máximo possível a harmonia no local de trabalho, pois [...] a base concreta para um bom relacionamento é ter percepção dos nossos deveres e obrigações e dos limites e regras que fazem a relação social ser harmônica (TECNOENF, 2010). Em se tratando do contexto escolar, essa relação social harmônica é muito necessária, uma vez que o que está em jogo é o processo de ensino e aprendizagem da criança, a qual está inserida na escola e aprendendo a lidar com muitas variáveis, tal qual a forma de lidar com o professor, com os alunos em sala de aula, e com os demais integrantes da equipe pedagógica. Acreditamos que a qualidade de serviços de uma instituição está ligada ao nível satisfatório das relações interpessoais entre seus membros. Por isso, pontuamos que, em especial, no que tange a relação professor e aluno, a mesma é direta e se realiza nos níveis: intelectual; afetivo; cognitivo; abrange o mundo imaginário e o aspecto das fantasias da criança. Essa relação será satisfatória à medida que aspectos relacionados ao processo de interação grupal forem mais bem explorados dentro do contexto institucional. 24 PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância

25 Pautadas em Alves (2000), afirmamos que as pessoas no contexto escolar participam de uma multiplicidade de redes de convivência, as quais acabam por refletir na atuação em sala de aula. Por falar em sala de aula, é nesse ambiente que a teoria se atualiza, algumas vezes sendo confirmada, outras vezes não dando conta do que acontece e provocando a busca e criação de novas explicações teóricas e de novas soluções para o que acontece entre sujeitos empenhados em ensinar e aprender, num processo de contínua interação grupal. De maneira mais específica, Minicucci (2001, pp.13-14) pontua que ao estudar o comportamento e as relações grupais intrínsecas a este, profissionais da Psicologia começam a se interessar por [...] problemas de aprendizagem: Como aprendemos a ler?; Como adquirimos bons hábitos de estudo?; [...] outro dedicam-se ao estudo das diferenças entre as pessoas: quais os níveis de inteligência dos indivíduos?; [...] quais os interesses profissionais dos adolescentes?; outros, ainda, se especializam no ajustamento das pessoas; [...] alguns estudam problemas de motivação [...]. Dessa maneira, compreendemos que ao afirmarmos que o estudo da Psicologia está pautado no comportamento humano, afirmamos que a referida ciência trabalha com aspectos pertinentes ao desenrolar da vida das pessoas no decorrer dos anos, ou seja, a preocupação está desde a aprendizagem escolar (e muitas vezes a psicologia estuda questões anteriores a isto, mas nos deteremos a esse aspecto para fins de estudo), até a motivação humana ao realizar determinado tipo de tarefa ou de trabalho. Esse leque de possibilidades está dentro das relações humanas, as quais abrangem o relacionamento entre pessoas (interpessoal), assim como a relação do ser humano consigo mesmo (intrapessoal). Por isso, Minicucci (2001, p. 25) define que: relações humanas = ciência do comportamento humano, conforme indicamos no início da nossa explanação. Assim, [...] as Relações humanas ou Interpessoais são eventos (acontecimentos) que se verificam no lar, na escola, na empresa. Quando há conflito no relacionamento interpessoal, diz-se que há problemas com a relação humana. PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância 25

26 Esses problemas englobam várias dimensões, ou seja, desde simples desentendimentos por questões cotidianas no trabalho, tais como as seguintes expressões: - Você se atrasou dez minutos!. - Seu uniforme está mal passado, dentre outras. Até a antipatia e a recusa em participar de eventos e trabalhos grupais nos quais a pessoa X esteja. Nesse sentido, necessitamos estar atentos para a formação grupal e para os comportamentos expressos por dado grupo. Para Minicucci (2001, numa observação grupal que venhamos a realizar, os seguintes comportamentos podem ser notados: expressões fisionômicas de desprazer; pouco caso; formação de panelinhas; esnobismo etc. Fonte: PHOTOS.COM Em uma sala de aula, é possível, também, percebermos esses comportamentos, mas os mesmos diferenciam-se em cada faixa etária. As crianças, por exemplo, agem de uma forma infantilizada, dado o aspecto da idade, com ações como: deixar o colega de lado na hora do recreio; isolar o amigo na hora do esporte na aula de educação física; rir do amigo que apresenta um trabalho em sala pela primeira vez etc. Se formos capazes de notar esses comportamentos, somos capazes, também, de notar de a forma de conduta do grupo, e podemos, além disso, encontrar uma maneira adequada para 26 PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância

27 Fonte: PHOTOS.COM uma intervenção coerente. Tomemos como base uma sala de aula, devemos estar atentos para os comportamentos expressos nesse local e buscar uma ação de maneira interventiva. Tá bom! mas, como fazemos isso???? Imaginemos que nossa atuação será para com crianças que estudam na Educação Infantil, que comungam uma faixa etária de quatro anos de idade, aproximadamente. Uma excelente tática de trabalho grupal e a contação de histórias. Essa técnica pode auxiliar na melhoria de aspectos referentes ao grupo, em especial naquilo que tange a interação entre as crianças, questão esta que é diretamente ligada a nossa temática central de trabalho: Relações Humanas. É possível trabalhar um relacionamento mais eficiente para com os colegas por meio da história do Borba, o gato, por exemplo, de autoria de Ruth Rocha 4. Nessa história, Borba, o gato e Diogo, o cão, ensinam a todos uma grande lição: que cão e gato podem ser amigos e juntos enfrentar os perigos (BIBLIOTECA RUTH ROCHA, 2010). A partir de uma história como esta, é possível trabalhar como a criança percebe o outro, o colega de sala de aula, auxiliando-a no processo de conscientização de sua ação frente à atitude de outra criança. Auxilia, ainda, no trabalho de como mostrar a convivência com 4 Ruth Rocha é paulista, nasceu no ano de É graduada em Sociologia e Política pela Universidade de São Paulo e pós-graduada em Orientação Educacional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Já atuou como orientadora educacional. Começou a escrever em 1967, para a revista Cláudia, artigos sobre educação. Participou da criação da revista Recreio, da Editora Abril, onde teve suas primeiras histórias publicadas a partir de Romeu e Julieta, Meu Amigo Ventinho, Catapimba e Sua Turma, O Dono da Bola, Teresinha e Gabriela estão entre seus primeiros textos de ficção. Publicou seu primeiro livro, Palavras Muitas Palavras, em 1976, e desde então já teve mais de 130 títulos publicados, Ganhou os mais importantes prêmios brasileiros destinados à literatura infantil da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, da Câmara Brasileira do Livro, cinco Prêmios Jabuti. Seu livro mais conhecido é Marcelo, Marmelo, Martelo, que já vendeu mais de um milhão de cópias. É membro da Academia Paulista de Letras desde 25 de outubro de 2007, ocupando a cadeira 38 e membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta (AMIGOS DO LIVRO, 2010). PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância 27

28 as diferenças individuais expressas em dado meio. A partir disso, podemos realizar as mais diversas correlações entre a história e o meio no qual a criança está, buscando sempre demonstrar a necessidade da relação grupal para a formação individual, na tentativa de expressarmos o quanto necessitamos da figura do outro para nos estruturamos enquanto seres humanos. Dessa maneira, trabalhamos, de forma lúdica, os estereótipos sociais com as crianças, os quais são definidos por Minicucci (2001, p. 45) como [...] os conhecimentos relativamente simples e sem análise de certos grupos sociais que cega o indivíduo que observa. Aprofundando essa questão de estereótipo, adentramos no item denominado comunicação. A comunicação é, de acordo com Satir (2010), um processo de dar e receber informação. A comunicação para a autora é um comportamento verbal, e não verbal, expressos dentro de um contexto social, que implicam a relação e a interação entre as pessoas que nele se encontram. Imaginemos o nosso trabalho com as crianças da Educação Infantil, é possível utilizarmos a série: Marcelo, Marmelo, Martelo, de autoria de Ruth Rocha, para exemplificarmos a necessidade de uma boa comunicação. Essa série se estende aos seguintes títulos: Marcelo, Marmelo, Martelo. Autora: Ruth Rocha Editora: Moderna Ano: 1999 O bairro de Marcelo. A rua de Marcelo. A escola de Marcelo. A família de Marcelo. 28 PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância

29 Por meio desses títulos, posso intervir com a criança a partir da forma pela qual a mesma se expressa. Será que somos claros quando falamos com alguém? ; Será que dizemos realmente o que gostaríamos de dizer?. Questões assim levam a criança a um processo de reflexão acerca de sua própria comunicação, fazendo-a se conscientizar sobre a importância da sua atitude em relação às demais crianças. Ao utilizarmos esses títulos, é possível trabalharmos, ainda, o aspecto da sensitividade, ou seja, a empatia, que nada mais é que a [...] habilidade de se colocar no lugar dos outros e assim compreender melhor o que as outras pessoas sentem e estão procurando dizer-nos (MINICUCCI, 2001, p. 60). Quando mostramos para as crianças que existe essa possibilidade de manifestação do aspecto sensitivo, adentramos no aspecto relacional da formação emocional do indivíduo, claro que faremos isso sempre no vocabulário infantil, daí a sugestão da contação de histórias. Trabalhar e saber compreender o aspecto emocional da formação do indivíduo faz parte da nossa atuação enquanto educadores, uma vez que ao estudarmos o desenvolvimento da criança, estudamos tanto a parte motora, psicológica e cognitiva, quanto à parte emocional de estruturação da personalidade humana. Saber observar as reações emocionais das crianças e interpretá-las para o bom andamento e interação grupal é fundamental. Durante nossa escrita, pontuamos que o olhar sobre o grupo é fundamental para notarmos o aspecto referente a Relações Humanas. Fiquemos agora com a parte da formação emocional, existe essa possibilidade de intervenção? Como lidar com o aspecto emocional da criança durante a intervenção grupal? PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância 29

30 LIDANDO COM ASPECTOS EMOCIONAIS DA CRIANÇA... Primeiramente, temos que compreender que a parte emocional de uma criança é muito expressiva ao adentrar o ambiente escolar, em especial porque ela ainda não consegue compreender e lidar com toda a gama de sentimentos que ela possui. Para nos auxiliar na discussão dessa questão, Dalalibera (2001) afirma que na sociedade atual tem se percebido que, de maneira geral, a vida em família não traz o sentimento de pertença e de segurança que a criança espera ao chegar ao seio familiar. Ao adentrarem a escola, essas carências as acompanham, mas Delalibera (2001, p. 165) ressalta que Isso não quer dizer que as escolas, sozinhas, possam substituir todas as instituições sociais que demasiadas vezes já estão ou se aproximam do colapso. Mas, como praticamente toda a criança vai à escola (pelo menos no início), ela oferece um lugar para chegar às crianças com lições básicas para viver que talvez eles não recebam nunca em outra parte. Alfabetização emocional implica um mandado ampliado para as escolas, entrando no lugar de famílias falhas na socialização das crianças. Notamos que afirmações como a mencionada mostram o potencial que a escola possui ao poder lidar com essas crianças. Na realidade. É bom perceber que ainda há uma instituição que possa se ocupar e se preocupar com as crianças no que diz respeito a sua totalidade. Para Delalibera (2001, p. 170) é plausível considerar evidente [...] que um lugar onde as crianças precisam passar tanto tempo deveria ser um lugar prazenteiro, um lugar para experenciar e aprender no sentido mais amplo. Parece que temos necessidade de forçar o desenvolvimento de aptidões da leitura, escrita e aritmética, mas prestamos muito pouca atenção ao fato de que, a menos que passemos a atender as necessidades psicológicas e emocionais das crianças, estamos ajudando a criar e a manter uma sociedade que não valoriza as pessoas. Oaklander (1980) afirma que uma vez que as crianças passam grande parte do tempo na escola parece lógico que todas as pessoas que trabalham com crianças fora do ambiente escolar devam dedicar tempo a descobrir como são as escolas atualmente para as crianças. 30 PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância

31 Nossas próprias experiências escolares, se não tiverem esquecidas, podem ter sido muito diferentes. É a preocupação com a formação emocional da criança. Não estamos aqui afirmando que o ensino erudito, com disciplinas sistematizadas deva ser menosprezado, pelo contrário, acreditamos que o mesmo deve ser melhor investido e melhor trabalhado em todas as escolas. O que buscamos mostrar é que a alfabetização emocional é de relevância para o trabalho, em especial com crianças. Essa alfabetização, a nosso ver, inicia-se em casa, na família. Alfabetizar emocionalmente um filho, ou um aluno abrange compreender também seus sentimentos auxiliando que ele também os compreenda. Entendemos que o adulto é a referência na relação com as crianças, é dele que vem a confiança para a execução de tarefas simples, ou ainda, é do adulto que vem a constituição do processo de confiança da criança em si mesma. Estudos mostram que a criança passa um tempo muito maior hoje na escola que há dez anos atrás. Na verdade é comum os pais ou professores serem bastante amorosos e atenciosos e, no entanto, não conseguirem lidar de forma eficiente com as emoções negativas da criança (DELALIBERA, 2001, p 167). Podemos mencionar dois exemplos que inspiram dificuldades: a agressividade e a raiva. Isso ocorre, segundo Oaklander (1980, p. 87), porque os pais e os professores não estão acostumados a lidar com aspectos de agressividade e de raiva da criança, por exemplo. Sentimentos esses que, embora necessários para a sobrevivência humana, não são aceitos facilmente no contexto escolar e familiar. [...] geralmente na escola é onde a criança considerada agressiva é mais notada é aquela que põe pra fora, que bate nos colegas, que joga as coisas, numa atitude que visa atingir o meio ambiente, o mundo, em oposição ao que seria conter-se. PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância 31

32 Oaklander (1980, p. 87) continua sua explanação acerca da agressividade, afirmando que São as crianças chamadas de agressivas, rebeldes, rudes e desobedientes, mais por rótulos resultantes de julgamentos. São crianças que possuem sentimento profundo de ira, rejeição e insegurança, expressando uma identidade confusa. Não são suas dificuldades internas que perturbam, mas o meio ambiente onde vivem, pois não tem habilidade de lidar com esse ambiente que as deixam com raiva e medo. (p. 87). Contudo, as crianças agressivas ainda mostram-se mais fácies de se trabalhar ao serem comparadas às inibidas, pois de imediato já sabemos o que sentem ou o que pensam sobre determinado tema. Para Oaklander (1980, p. 88), outro comportamento que as famílias e os professores manifestam dificuldades em lidar é com a raiva expressa pelas crianças, as quais apresentam [...] muita dificuldade em expressar a raiva, porque os comportamentos anti-sociais, aqueles que prejudicam a ordem social estabelecida, não são expressões diretas de sentimentos de raiva (falar diretamente na cara da professora, que ela é uma bruxa), mas uma forma de evitar esses verdadeiros sentimentos. Assim, os sentimentos de raiva são suprimidos, contidos e manifestos, muitas vezes, de forma prejudicial à criança como através de sintomas físicos, ou então, a criança tenta simplesmente dissipar essa energia batendo ou adotando atitudes rebeldes. Segundo a autora, os pais, e também a escola, podem auxiliar a criança a compreender a raiva. O infante necessita compreender, de acordo com Oaklander (1980, p. 168), que ao sentir raiva precisa [...] estar consciente da mesma, deve ainda compreender que a raiva é um sentimento natural e normal; ser ajudada a escolher conscientemente como expressar a sua raiva, seja falando diretamente ou manifestando-a de uma outra maneira. Nesse sentido, os pais preparadores emocionais podem ajudar seus filhos a tornaremse adultos mais saudáveis ao auxiliá-los na compreensão de seus próprios sentimentos e sensações. Pensamos que a figura de pais e professores influencia diretamente no sucesso escolar do 32 PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Educação a Distância

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