UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS -GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA

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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS -GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA Autora : Susana Dias Rodrigues Orientadora: Fabiane Muniz Rio de Janeiro Janeiro/ 2004

2 2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS - GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA Apresentação de monografia ao conjunto Universidade Cândido Mendes como condição prévia para conclusão do curso de pós - graduação em psicomotricidade

3 3 AGRADECIMENTOS Gostaria de expressar meus agradecimentos a Deus, a meus familiares e a todas as pessoas que tornaram possível a realização desta pesquisa.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico a toda minha maravilhosa família que me incentiva e apoia em tudo o que faço.

5 5 RESUMO Este trabalho aborda a importância da psicomotricidade no desenvolvimento da escrita. Um grande número de crianças em nossa sociedade experimenta dificuldades no aprendizado da escrita. Quando esses distúrbios interferem na integração do indivíduo na sociedade, é necessário que professores e terapeutas tornem o interesse da criança maior, para que ela perceba a funcionalidade da escrita em sua vida. Para direcionar o trabalho na escola e uma conduta terapêutica adequada deve-se procurar educar o movimento ao mesmo tempo em que desenvolve as funções de inteligência, através de um trabalho psicomotor. Facilitando a compreensão das possibilidades de representações múltiplas, a identificação das alternativas de escrita e a estabilização da forma convencional. Desta maneira, para promover um ser humano mais equilibrado, se faz necessário um maior empenho do sistema educacional, a fim de detectar precocemente as dificuldades de escrita da criança. Para que ela seja beneficiada com um tratamento terapêutico adequado, uma educação ou reeducação psicomotora.

6 6 METODOLOGIA Pesquisa bibliográfica, explorativa, observação do objeto de estudo, a partir de coleta e análise crítica. Interpretação das contribuições teóricas sobre o tema proposto, de forma que as crianças com dificuldades na escrita, possam ser educadas ou reeducadas com a ação psicomotora.

7 7 SUMÁRIO Introdução 8 Capítulo I Psicomotricidade 10 Capítulo II A Importância da Educação Psicomotora na Educação Infantil 15 Capítulo III Características Motoras para o Desenvolvimento da Escrita 22 Capítulo IV Distúrbios Específicos da Linguagem Escrita 35 Capítulo V - Educação e Reeducação Psicomotora 41 Conclusão 50 Bibliografia 51 Índice 52

8 8 INTRODUÇÃO O conteúdo deste trabalho caminha no sentido de compreender a dimensão dos problemas na aprendizagem da escrita e possibilitar uma efetiva intervenção através da psicomotricidade. No primeiro capítulo, verificamos que um dos objetivos fundamentais da psicomotricidade é auxiliar e capacitar melhor o indivíduo para melhor adaptação com o mundo exterior, facilitando a assimilação das aprendizagens escolares. Para tanto, fazem se necessários conceituar e conhecer os profissionais que atuam diretamente utilizando se da ação psicomotora. A educação psicomotora na educação infantil é mostrada no segundo capítulo, onde mostramos a importância de trazer atividades corporais para a escola, a fim de propiciar a todos os alunos, uma integração efetiva entre emoção, intuição, memória, raciocínio e imaginação criadora. Para um desenvolvimento global e completo da criança devemos considerar os aspectos que permitirão a criança a aquisição da escrita. No capítulo III, estaremos abordando as características motoras e as condições necessárias para esta aquisição, mostrando os diferentes estágios para a construção da escrita. Os distúrbios específicos da linguagem escrita são apontados no quarto capítulo para identificar as causas e as principais dificuldades encontradas pelos alunos em sala de aula. A estabilização da escrita convencional, só acontece quando o aluno descobre que a fala e a escrita são diferentes devido as grandes possibilidades da escrita do Português do Brasil, onde uma mesma letra pode representar diferentes sons. No capítulo V procuramos levantar algumas avaliações psicomotoras e sugerir um plano geral de reeducação de alguns distúrbios. Finalizamos tentando

9 9 mostrar que, a história de vida de cada criança, tem um peso significativo em seu processo de aprendizagem da linguagem escrita.

10 10 CAPÍTULO I PSICOMOTRICIDADE

11 Origens Capítulo I - A Psicomotricidade Muito se tem escrito sobre o significado e a importância da psicomotricidade. O termo apareceu pela primeira vez com Dupré (1920), significando um entrelaçamento entre o movimento e o pensamento. Quando analisou a função da ginástica para um melhor desenvolvimento do espírito, Aristóteles já enunciava um primórdio de pensamento psicomotor. Onde o pensador grego afirmava que o homem era constituído de corpo e alma, e que este deveria comandar. A ginástica para ele servia para dar graça, vigor e educar o corpo. Segundo Gislene Campos (1997), o homem para uma melhor adaptação ao meio em que vive necessita ter um bom domínio corporal, uma boa percepção auditiva e visual, uma lateralização bem definida, faculdade de simbolização, orientação espaço - temporal, poder de concentração, percepção de forma, tamanho, número, domínio dos diferentes comandos psicomotores como coordenação fina e global, equilíbrio. Para Piaget (1987) a adaptação se dá na interação com o meio e se faz por intermédio de dois processos complementares: assimilação, que é o processo de incorporação dos objetos e informações às estruturas mentais já existentes; e a acomodação, significando a transformação dessas estruturas mentais a partir das informações dos objetos. Wallon (1979) salienta a importância do aspecto afetivo como anterior a qualquer tipo de comportamento. Le Boulch (1984) também acredita que a atitude em psicomotricidade deve ter sua própria identidade.

12 Definições sobre a Psicomotricidade A Psicomotricidade consiste na unidade dinâmica das atividades, dos gestos, das atitudes e posturas, enquanto sistema expressivo, realizador e representativo do ser-emação e da coexistência com outrem. (Jaques Chazaud, 1976) Psico significando os elementos do espírito sensitivo, e motricidade traduzindo-se pelo movimento, pela mudança no espaço em função do tempo em relação a um sistema de referência. (Defontaine, 1980) É uma ciência que tem por objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. (Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, 1980) A Psicomotricidade não é exclusiva de um novo método ou de uma escola ou de uma corrente de pensamento, nem constitui uma técnica, um processo, mas visa fins educativos pelo emprego do movimento. ( Fonseca, 1988 )

13 Objetivos da Psicomotricidade São importantes objetivos da Psicomotricidade fazer do indivíduo: Um ser de comunicação Um ser de criação Um ser de pensamento operativo Objetivo Geral Integrar a percepção e o movimento melhorando ou normalizando o comportamento geral do indivíduo; Objetivos Específicos Melhorar ou normalizar o comportamento geral do indivíduo; Desenvolver um trabalho constante sobre todas as condutas do indivíduo: Consciência do seu próprio corpo; Desenvolvimento do equilíbrio; Controle da inibição involuntária da respiração; Organização da expressão corporal e da orientação espaço - temporal; Melhorar as possibilidades de adaptação ao mundo exterior; 1.4 Indicação Terapêutica Indica-se a atividade psicomotora: Indivíduos de inteligência normal com ou sem problemas psicomotores; Indivíduos com deficiência mental, auditiva e/ou visual; Indivíduos com distúrbios de voz, de fala e de linguagem, isolados ou associados; Indivíduos com dificuldades escolares.

14 Profissionais que atuam na psicomotricidade Psicomotricistas Fonoaudiólogos Fisioterapeutas Terapeutas Ocupacionais Professores de Educação Física Pedagogos Psicólogos Musicoterapeutas

15 15 CAPÍTULO II A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PSICOMOTORA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

16 16 II - A Importância da Educação Psicomotora na Educação Infantil O Papel da Escola A Lei de Diretrizes e Bases n 9394/96, artigo 9, define como finalidade da Educação Infantil o desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social... Para tanto, é necessário tomar a criança, sujeito da educação, como ser global e compreender que seu desenvolvimento se dá pela interação destas dimensões, e que portanto, todas elas ( e não somente a intelectual), são do interesse da educação. Cabe assim, à Educação Infantil, além de cuidar da aprendizagem, compromissar-se em favorecer a dinâmica evolutiva da criança, através de uma prática que possibilite o desenvolvimento integral (e integrado) de seu ser. Trazer atividades corporais para a sala de aula irá propiciar a todos os alunos vencerem os desafios futuros da leitura e da escrita. È inegável que o exercício físico é muito necessário para o desenvolvimento mental, corporal e emocional do ser humano. Reconhecidas como necessárias às aprendizagens escolares, as condutas psicomotoras como coordenação motora fina, coordenação viso-motora, coordenação dinâmica geral, esquema corporal, orientação espaço-temporal, lateralidade, ritmo e equilíbrio são da alçada da Educação Infantil. Portanto, além de favorecer novas formas de relacionamento socio afetiva, constituí uma possibilidade nobre de estruturação das funções mentais superiores, ao permitir uma integração efetiva entre emoção, intuição, memória, raciocínio e imaginação criadora. Ao lançar-se no espaço físico e ao abrir-se para a comunicação com o outro, a criança descobre o prazer no movimento (que a impulsiona para mais ação, mais exploração, mais construção); e o prazer no espaço de comunicação não mais no corpo do outro, mas com ele compartilhado. É a nutrição afetiva que se dá agora, não

17 17 mais pelo diálogo tônico-afetivo, mas pela afetividade simbólica (Wallon) ou espaço fusional de comunicação (Lapierre e Aucouturier). É a partir daí que a criança se abre para os conteúdos culturais. Está aqui a porta de entrada para a aprendizagem escolar (Wallon, Piaget, Aucouturier, Lapierre): a partir de seu eu diferenciado e uno, de seu desejo de ser (UM), de seu desejo de comunicar-se com o outro, de seu desejo de investir no espaço e na descoberta do mundo. As crianças com distúrbios psicomotores, muitas das vezes são incapazes de ler ou escrever, pois, apresentam problemas que interferem no processo escolar. A utilização de jogos, adequados a cada faixa etária, irá contribuir para um desenvolvimento global e completo da criança. Existem escolas que continuam com propostas educacionais tradicionais e ultrapassadas, que não levam em consideração as diferenças individuais e muitas das vezes as crianças são rotuladas erroneamente de portadores de distúrbios de aprendizagem. Nessa proposta, segundo Thereza Regina Schier (1998), a Psicomotricidade situa-se como ação educativa e preventiva, junto à criança, no sentido de minimizar, ajudá-la a superar ou mesmo evitar as dificuldades em seu processo de socialização e/ou aprendizagem que, se ignoradas, poderiam ter repercussões mais significativas adiante, ao longo de sua escolarização. Junto à criança com dificuldades já instaladas, ou portadoras de deficiência, também a Psicomotricidade na escola tem seu lugar. 2.2 Etapas do Desenvolvimento Psicomotor A criança desde cedo precisa experimentar tudo o que for contribuir para o seu desenvolvimento geral, porque é através dessa troca com o meio, que ele irá se relacionar com o outro; aumentando o seu vínculo afetivo; irá trabalhar todo o seu corpo, provocando a manutenção de todos os seus processos orgânicos; descobrirá a

18 18 si mesma, contribuindo pouco a pouco em sua personalidade no contexto onde vive. Portanto, o desenvolvimento psicomotor elabora se desde o nascimento e progride lentamente de acordo com as vivências da criança. Brincar com a criança é fundamental para o seu desenvolvimento, pois estimula a aprendizagem e as relações sociais, facilitando a sua comunicação e a expressão de idéias. Através do brincar, a criança adquire o desenvolvimento adequado de sua musculatura ampla e fina. Segundo Le Boulch (In: Oliveira, 2001) o ser humano passa por três etapas em seu desenvolvimento psicomotor, as quais apresentamos abaixo. É importante ressaltar que cada etapa possui aprendizagens próprias, em razão da evolução da maturação da criança e sua idade cronológica. 1. 1ª ETAPA CORPO VIVIDO (ATÉ 3 ANOS DE IDADE) Ao nascer e até mais ou menos 3 meses de idade, a criança apresenta uma motricidade reflexa e, pouco a pouco, vai inibindo seus reflexos arcaicos. Um bebê, à medida que cresce, mediante um maior amadurecimento do seu sistema nervos, vai ampliando suas experiências e manipulando seu espaço. Esta fase corresponde à fase da inteligência sensório-motora de Jean Piaget. È a fase a que chamamos vivência corporal. Sua atividade é incessante e espontânea. A criança aprende a manipular objetos e a andar. Nessa fase, os elementos psicomotores e cognitivos caminham lado a lado, já que um depende do outro. É a fase do conhecimento das partes do corpo. Pouco a pouco, a maturação da preensão e da oculomotricidade vai facilitar um maior domínio sobre o objeto e a criança coordenará melhor seus movimentos. Ela se movimenta, mas sem analisar este movimento. Utiliza-se bastante da imitação para se mover corretamente em seu meio ambiente e é pela prática pessoal, pela exploração que se ajusta, domina, descobre e compreende o meio, coordenando

19 19 suas ações. Este ajuste significa que a criança, mesmo sem a interferência da reflexão, adapta suas ações às situações novas, isto é, desenvolve uma das funções mais importantes que é a função de ajustamento. No final dessa fase pode-se falar em imagem de corpo, pois o eu se torna unificado e individualizado. 2. 2ª ETAPA CORPO PERCEBIDO OU DESCOBERTO (3 A 7 ANOS) Corresponde à organização do esquema corporal devido à função de interiorização. Le Boulch define a função de interiorização como a possibilidade de deslocar sua atenção do meio ambiente para seu corpo próprio a fim de levar à tomada de consciência. A criança com isso passa a aperfeiçoar e refinar seus movimentos, adquirindo uma maior coordenação dentro de um espaço e tempo determinado. Ela chega à representação mental dos elementos do espaço, descobre sua dominância e com ela seu eixo corporal. Passa a ver seu corpo como ponto de referência para se situar e situar os objetos em seu espaço e tempo. Assimila conceitos como embaixo, acima, direita, esquerda etc., além das noções temporais: o que vem antes, depois, primeiro, último. O final dessa etapa, diz Le Boulch, pode ser caracterizado como pré-operatório, porque está submetido à percepção num espaço em parte representado, mas ainda centralizado sobre o próprio corpo. 3. 3ª ETAPA CORPO REPRESENTADO (7 A 12 ANOS) Nessa etapa a criança chega a um espaço representativo. Ela amplia e organiza seu esquema corporal. No início dessa fase, a imagem do corpo é estática e reprodutora, por volta dos 10/12 anos a criança dispõe de uma imagem mental do corpo em movimento

20 20 efetuando e programando mentalmente suas ações (imagem de corpo operatório), o que representa uma grande evolução das funções cognitivas. Nessa etapa, ocorre a descentralização do corpo, que não é mais visto como ponto de referência. A criança com perturbação do esquema corporal pode apresentar dificuldade no aspecto visomotor e ter conseqüências na leitura e na escrita. Além disso, esta falta de conhecimento de sua presença no mundo pode levar a uma dificuldade de contato com as pessoas e ao mau desenvolvimento de linguagem. Aos 12 anos adapta seu gesto às circunstâncias imediatas, possuindo uma disponibilidade corporal que a torna capaz de modificar seu gesto de maneira imediata, pois seu corpo deve obedecer-lhe A Relação entre a Psicomotricidade e a Escrita A constituição do código gráfico e sua decifração dependem da atuação de funções psicomotoras, pois a escrita é um aprendizado motor. Para a aquisição dessa praxia específica, exige que se faça um trabalho psicomotor que terá como objetivo proporcionar uma motricidade espontânea, coordenada e rítmica que irá evitar os problemas de Disgrafia. No processo de escrita, se estabelece uma relação entre audição, o significado e a palavra escrita. Segundo Le Boulch 2001, se a criança já tem o significado do objeto interiorizado (vivência da escrita) o processo fica mais fácil. Ao registrar uma palavra, a criança deverá: Fazer uma discriminação visual de cada detalhe da palavra; Relacionar os símbolos impressos aos sons e aos movimentos fonoarticulatórios; Observar o traçado gráfico de cada letra da palavra; Ter em sua vivência o significado da palavra copiada; Reduzir graficamente a palavra no papel;

21 21 Ter um desenvolvimento gráfico: a escrita como representação da linguagem oral passa por diferentes estágios de desenvolvimento, que acabam sendo caracterizados pela atividade gráfica. Sendo assim, a evolução gráfica da criança é resultado de uma tendência natural, expressiva, representativa, que revela o seu modo particular; A evolução do grafismo se faz em ritmo pessoal, com um sentido que lhe é próprio. Aspectos que devem ser considerados no desenvolvimento gráfico: Desenvolvimento da Linguagem Oral: a criança precisa falar corretamente os sons das palavras para vir a escrever; Desenvolvimento das Habilidades e Orientação Espacial e Temporal: ao escrever, a criança deve respeitar a seqüência dos sons e sua estruturação no espaço; Desenvolvimento da Coordenação Visomotora: a criança deve ter movimentos coordenados dos olhos, braços, mãos e também uma preensão perfeita do lápis; Memória Visual e Auditiva: problemas de discriminação auditiva podem ter reflexos tanto na escrita quanto na leitura e na fala; Motivação para aprender: a criança precisa ser estimulada pelos pais, professores e colegas para escrever. (Fátima Alves, 2003) A atividade de escrever implica a imitação de um movimento com direção (da esquerda para direita), a cópia de formas com uma certa orientação e o desdobramento do movimento no espaço de representação. (J. Ajuriaguerra, 1988)

22 22 CAPÍTULO III CARACTERÍSTICAS MOTORAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA

23 23 III Características Motoras para o Desenvolvimento da Escrita 3.1 Habilidades Psicomotoras Principais Conhecimentos e aquisições Habilidades Coordenação Esquema Lateralidade Estrutura - Estrutura - e equilíbrio Corporal ção espacial ção tempo- ral Até 3 anos A criança Conhecim Não se pode Frente, Agora, sobe e desce ento das falar ainda em atrás, sobre, depressa, escadas, partes do dominância; a sob, dentro, rápido, alternando os corpo: criança se fora, grande, lentamente, pés. Ela é mãos, utiliza ora da pequeno, no hoje, capaz de pés, nariz, mão ou pé alto, amanhã, parar um cabelos, direito ou pé embaixo pára, espera. gesto rápido. orelhas, direito ora do (em relação olhos, esquerdo. a si mesmo). boca, Dominância braços, ocular fixa. pernas, cabeça e barriga. 4 anos A criança Dentes, Continua a Ao lado, Noite, dia, pode ficar ombros, experiência longe, em mais velho, sobre um pé costas, dos dois lados torno de, antes, só durante joelho, do corpo. perto,em depois, alguns unhas, redor de, manhã, segundos. umbigo, médio, tarde, sua

24 24 Pode saltar pescoço. deitar, de idade, com o pé 4 anos e pé, redondo, reprodução dominante. meio quadrado, de estruturas aparece pouco, rítmicas de 2 um corpo muito, ou 3 mais progressão movimentos. correto. de tamanho. 5 anos A criança tem Lábios, Instabilidade Em frente, Estações do condições de queixo, no domínio em toda ano; executar peito, manual. parte, seqüência exercícios bochecha, direito, lógica do simples de testa. 5 inteiro, tempo, num dissociação anos e retângulo, nível de meio : entrar, sair, elementar, movimentos. desenho voltar. noções de 1º dinâmico; e último; 6 anos A criança Cotovelos Domínio Grosso, Dias da pode se tornar manual mais fino, semana e imóvel, com estável, início metade, ao mês. os olhos do reconheci- meio, subir, fechados, mento de D. e descer, durante 10 E., em si rolar, junto, segundos. mesma. só, estruturas espaciais.

25 A importância das mãos Desde os primeiros dias de vida o recém nato entra em contato com o mundo através das mãos, antes, inclusive da visão. A preensão do recém nascido é um reflexo. Graus de Maturação, segundo Gessel: Dois meses: agarra algo com força e mão fechada; Quatro meses: segura voluntariamente os objetos que chamam atenção; Cinco a seis meses: segura os objetos entre os quatro últimos dedos e a palma da mão; Seis meses: com os quatro dedos a criança arrasta a mão na superfície, em forma de garra, quando quer pegar algum objeto; Sete a oito meses: surge a preensão entre o indicador e o polegar chamada pinça inferior ; Nove meses: preensão em movimento de pinça, com o indicador e o polegar, com os dedos em forma radial; Doze meses: com a ajuda dos dedos a criança segura os objetos e os analisa. Dessa maneira se estabelecem correlações visuais motoras e se inicia o domínio do espaço e sua estrutura mental; Segundo ano de vida: a mão já não serve para conhecer os objetos, mas já serve a eles. Aqui se inicia o adestramento: a criança começa a fazer o uso da colher imitando os adultos, segura o pente e passa na cabeça e segura mo lápis querendo traçar algo. Aprende gestos que chegam automatizados à idade adulta; Três a quatro anos: conduta psicomotriz se aperfeiçoa mais e os movimentos das mãos e dos dedos progridem em coordenação; Quatro a cinco anos: a criança está no estágio de maturação neurológica capaz de iniciar-se num verdadeiro domínio manual que se caracteriza pela aquisição da precisão dos movimentos. Inicia-se a etapa pré escolar; Algumas crianças avançam rapidamente e outras de forma mais lenta. Na verdade, são diferenças de tempo e não de ordem, pois as etapas são as mesmas para todos os indivíduos.

26 26 Características Específicas de Crianças com Deficiência em Maturação: Apresenta uma maturação mais lenta que as normais; Apresenta movimentos associados (sincinesias); Tem evidente ausência de controle inibitório; Coordenação óculo-motriz tarda a aperfeiçoar se. O exercício favorece, aviva e até pode criar a função. 3.3 Condições Necessárias para a Aprendizagem da Linguagem Escrita Aprender a escrever é um ato social significativo que implica em conhecer as várias funções da linguagem escrita. Escrever não se limita em traçar letras que representam sons e palavras. Geralmente, quando se fala em condições para a aprendizagem, são apontadas habilidades e capacidades que a criança pode ou não ter (aprender). É cada vez mais evidente que para assegurar a aprendizagem da linguagem escrita não depende somente do aprendizado. Para dominar esse mecanismo, a criança precisa viver situações reais de leitura e escrita, que lhe permita compreender o verdadeiro sentido dessa linguagem. Portanto, fica evidente que a história de cada criança tem um peso bastante significativo em seu processo de aquisição da linguagem escrita Evolução Gráfica 1 - Rabiscação Descontínua: Não há intenção de comunicação do pensamento. Revela ausência de coordenação dos movimentos. Os lápis são manipulados no papel por puro prazer.

27 27 2 Rabiscação de linhas contínuas: Há mais facilidade na manipulação do lápis e o nível de aperfeiçoamento é maior. Não há nenhuma intenção de expressão de pensamento. 3 Células: Por volta dos três anos e meio a criança começa interpretar as formas obtidas. Não há relação entre significado e significante. 4 Garatujas: Das células saem agora radiais e, no seu interior aparecem pontos indicando os olhos, a boca e o nariz. Como ainda não tem noção de quantidade, não importa quantos traços sejam. Surge por volta dos quatro anos. 5- Figuras Isoladas: Surge por volta dos cinco anos. Há maior poder coordenar movimentos e dirigi-los. Figuras são mais identificáveis. 6 Cenas Simples: Revelam um aprimoramento na organização de idéias, um nível maior de coordenação motora, maior memória de detalhes, mas ainda está insuficiente quanto à orientação espacial. 7 Cena completa: Por volta dos seis anos, a criança começa a expressar uma cena completa que é a expressão de idéias em conjunto único, portanto idéias inter- relacionadas. (Fátima Alves, 2003)

28 28 Principais Causas de Perturbações do Grafismo má coordenação motora; rigidez ou crispação dos dedos ; problemas psicológicos; instabilidade da criança; a criança quer terminar bem depressa ; 3.4 Os Fatores do Desenvolvimento do Grafismo Segundo Ajuriaguerra (1988), dois grandes fatores influenciam para o desenvolvimento gráfico: o exercício específico e o desenvolvimento motor. O Exercício A finalidade é precisamente guiar e acelerar o desenvolvimento do grafismo. É necessário, ampliar a noção de exercício, pois todos os trabalhos escritos, e mesmo os espontâneos de desenho e pintura, contribuem para a melhora da grafia. A freqüência de exercícios é essencial para a melhora do grau de firmeza e manejo do instrumento. O Desenvolvimento Motor A escrita é um produto de uma avaliação psicomotora extremamente complexa. Fatores que influenciam o desenvolvimento motor: A maturação geral do SNC; O desenvolvimento psicomotor geral;

29 29 O desenvolvimento da motricidade fina; O desenvolvimento intelectual; O desenvolvimento afetivo e social. O grafismo evolui em ritmo pessoa, com um sentido que lhe é próprio. Entretanto, aparecem características comuns nas representações gráficas de todas as crianças Classificação de Ajuriaguerra, 1974: Estágio Faixa Etária Características Caligráfico 5-6 anos a 8-9 anos a criança não possui domínio motor para os traçados gráficos, com perfeição; não tem controle na inclinação e dimensão das letras; não faz margens ou as apresenta de forma desordenada ; tem postura errada do tronco, cabeça e braços ao escrever; copia as palavras letra por letra. Pré - Caligráfico 10 a 12 anos a criança já domina as dificuldades em pegar e manejar os instrumentos gráficos ; apresenta escrita mais rápida e regular; distribui corretamente as margens;

30 30 sua escrita imita o modelo: é ainda pouco pessoal; tem melhor postura de cabeça e de tronco (mais longe do papel). Pós - Caligráfico 11 anos em diante modifica a escrita, dada a necessidade de maior rapidez para acompanhar o pensamento e as atividades escolares ; tem postura correta. 3.5 O Desenvolvimento da Escrita A escrita da criança evolui com a idade e está intimamente ligada ao seu desenvolvimento geral. Este desenvolvimento não se deve somente aos efeitos dos exercícios. A escrita é constituída de uma atividade psicomotora complexa, expressado pelo conjunto de atividades motoras no que se refere à tonicidade e a coordenação dos movimentos dos dedos e da mão. O aprendizado da escrita tem uma dependência muito grande de um conjunto de condições sociais e educacionais. Assim sendo, essa aprendizagem depende apenas, de habilidades individuais. É necessário, que a criança seja submetida a condições favoráveis para o domínio da língua escrita. Uma criança pode ter dificuldade para executar o traçado de letras, números ou palavras, apesar de ser um bom leitor e de ter um bom nível de linguagem oral.

31 Aquisição da Escrita uma Seqüência Psicogenética Antes mesmo, de qualquer tentativa formal de ensino, a criança pode iniciar seus conhecimentos no mundo da escrita. Considerando, a natureza alfabética da escrita foi caracterizada a seqüência psicogenética em fases: pré silábica, silábica, silábica-alfabética e alfabética. Para que a criança compreenda o nosso sistema alfabético, é necessário que chegue a noção de que as palavras são compostas por sons e que estes correspondem às letras que utilizamos para escrever. O processo é longo até a construção de seus domínios gráficos. fonemas. Cada progresso da criança envolve uma nova descoberta na noção de Seqüência de Construção da Escrita Apontada por Ferreiro e Teberosky (1986) Fase Pré - Silábica Fase inicial de apropriação da escrita. Nesse estágio, a criança distingue o desenho da escrita. Começa a organizar de forma linear, a reprodução do grafismo. Surgem então, os primeiros critérios relativos a uma quantidade mínima de letras e a hipótese de que os caracteres devem ser variados. A característica fundamental dessa fase é a compor as palavras, relacionando os sons com os elementos gráficos usados. A criança ainda não apresenta um conhecimento silábico, embora já possua habilidades para manipular as palavras. Fase Silábica A criança define uma letra para cada sílaba, isso quer dizer que ela já é capaz de decompor as palavras.

32 32 Para que o desdobramento da escrita possa ser percebido é necessária a intervenção de pessoas intencionadas em mediar essas descobertas. Se não acontecesse essa mediação, a criança poderia não descobrir o nome das letras. Caracteriza o fim dessa fase, a descoberta de que uma sílaba pode ser escrita por mais de uma letra. Fase Silábico - Alfabética A característica fundamental dessa fase está centrada no fato de a criança deixar de considerar a sílaba como unidade e compreende que a mesma pode ser analisada em elementos menores, os fonemas. Esse grande avanço representa que as atividades voltadas para a escrita devem dirigir a atenção da criança em analisar o interior das sílabas. Fase Alfabética Caracteriza-se por uma correspondência mais precisa entre letras e sons. Essa descoberta fará com que os critérios quantitativos sejam ampliados, buscando um ajuste maior em relação ao número de fonemas que compõem as palavras e ao número de letras que irá escreve - los. A criança já é capaz e é considerada alfabetizada, uma vez que compreendeu a natureza da escrita. Seu grande desafio é dominar as regras de ortografia, percebendo que existem diferenças entre o modo de falar e modo de escrever. Essa fase caracteriza-se por uma transformação qualitativa significativa na escrita das crianças. De uma forma imprecisa, inicia uma consideração às particularidades sonoras das palavras a serem escritas, pois a criança fica mais atenta. 3.7 O Ensino da Caligrafia A criança deve sentar se a uma mesa, cadeira ou carteira, proporcional à sua altura. Seus pés devem estar firmemente posicionados no chão e o antebraço apoiado em cima da carteira.

33 33 Para o ensino da caligrafia, é necessário que a criança tenha estabelecido a sua dominância e deverá ter adquirido uma boa capacidade de movimentar os olhos no sentido esquerdo direito. As crianças canhotas necessitarão de mais incentivos para corrigir maus hábitos de escrita. Isto se deve ao fato delas se sentirem diferentes das outras e de possuírem uma tendência à escrita invertida e espelhada Como Segurar Corretamente o Instrumento de Escrita As experiências com brinquedos educativos favorecem as crianças em segurar corretamente o instrumento de escrita. Uma boa maneira auxiliar, na prática do modo correto de segurar caneta/lápis, é pedir as crianças que segurem pequenos cubos, pinos e bolas de gude. Os dedos indicador, médio e polegar serão usados nas posições corretas. O lápis ou a caneta deverá repousar ao lado do dedo médio e ser orientados pelo dedo indicador levemente dobrado, para efetuar movimentos para baixo, para cima e pelo polegar para efetuar movimentos para cima. O anelar e o dedo mínimo deverão apoiar a mão e repousar sobre a mesa, proporcionando, assim uma base firme para o movimento manual. A mão que não está escrevendo deverá repousar sobre o papel e sobre a mesa e apoiar o corpo. Ela também deverá ser usada para manter o papel em frente à linha do eixo do corpo. O instrumento de escrita deverá ser segurado sem esforço, de tal modo que possa ser removida sem muito esforço Uso de Folhas Pautadas É uma questão muito discutida o uso de folhas pautadas nos primeiros estágios de um programa de ensino de caligrafia. Os educadores e terapeutas deverão levar em consideração as necessidades das crianças, antes de aplicar.

34 34 Segundo Jaime Luiz Zorzi, as crianças irão se beneficiar muito, se receberem ajuda para aprender a adquirir o hábito de utilizar os movimentos e as direções corretas. Também precisam de indicadores que lhe mostrem onde colocar a caneta no papel e onde retirá - la.

35 35 CAPÍTULO IV DISTÚRBIOS ESPECÍFICOS DA LINGUAGEM ESCRITA

36 36 IV Distúrbios Específicos da Linguagem Escrita 4.1 A Linguagem Visual Expressiva Escrita A linguagem escrita expressiva é a forma de linguagem que mais tempo leva para ser adquirida no homem. Para escrever é necessário que se observem inúmeras operações cognitivas que resultam da integração dos níveis anteriores da hierarquia da linguagem. A escrita, como processo de output, ao contrário da leitura, que é um processo de imput, requer a transformação dos sons da fala (unidades auditivas) em equivalentes viso - simbólicas (unidades visuais), isto é, as letras. A escrita depende da percepção auditiva, da discriminação, da memória seqüencial auditiva e da rechamada (recall). A dificuldade na escrita quando envolve somente um problema de motricidade fina, de coordenação viso - motora e de memória tátil - sinestésica, compreende a fase de execução ou a fase gráfica. Quando envolve a formulação e a codificação (fator semântico e sintático) que antecede o ato de escrever, compreende a fase de planificação ou fase ortográfica. Disgrafia problema de execução Disortografia - problema de planificação e de formulação Esses problemas começam a surgir a partir da alfabetização, podendo manifestar-se tanto em termos de alterações na leitura como na escrita, sendo muito comuns as dificuldades no plano da ortografia. A compreensão em leitura pode estar dificultada quando existem problemas em relação à decodificação.

37 A Identificação das Variações entre Falar e Escrever É importante salientar a forte influência exercida pela oralidade, nas crianças, quando formulam hipóteses a respeito de como as palavras devem ser escritas. Existe uma tendência grande no sentido de que os padrões de fala determinem o modo de escrita, como se o sistema de representação gráfica do português fosse fonético, e não alfabético. Apreender as condições ortográficas que determinam a forma convencional de grafar as palavras corresponde a uma das aquisições mais complexas, e, portanto das mais difíceis, para todas as crianças. Deve-se ter em mente que a superação de tais erros depende da compreensão de que fala e escrita são sistemas diferentes e também do desenvolvimento de referenciais visuais que passem a influenciar o padrão de escrita, de modo que a imagem visual da palavra possa se sobrepor à imagem sonora da palavra falada. A língua portuguesa escrita no Brasil apresenta as seguintes possibilidades: Um mesmo som (fonema) pode ser escrito sempre pela mesma letra, como é o caso dos fonemas /p/,/t/ e/m/ que são sistematicamente escritos com as letras p t m, respectivamente, havendo uma correspondência estável entre letra e som. Um mesmo som pode ser escrito por diferentes letras, como acontece com o fonema /z/ que pode vir a ser grafado com as letras s, x e z. Uma mesma letra pode vir a representar diferentes fonemas, como ocorre com a letra x que pode escrever os fonemas /s/, / /, e /z/. Possibilidades de escrita do português do Brasil, nas quais uma mesma letra pode ser usada para escrever diferentes sons:

38 38 Letras Sons Exemplos c /s/ cinema /k/ corrida g /g/ /3/ garrafa girafa r /x/ /r/ raposa amarelo s /s/ /z/ / / salada, pasta, mais casamento xícara x z /s/ /z/ /z/ /s/ exportar exemplo Zuleica arroz, velozmente, (Zorzi, 2003) 4.2 Disgrafia É a dificuldade de coordenar movimentos dos símbolos gráficos, é uma dispraxia da escrita. Caracteriza-se pelo lento traçado das letras, que em geral são ilegíveis. A criança disgráfica apresenta déficit motor, visual, podendo apresentar comprometimentos cognitivos, emocionais e neurológicos. Não consegue idealizar no plano motor o que captou no plano visual. Há vários níveis de disgrafia, as crianças mais velhas conseguem reproduzir legivelmente uma palavra, mas distorcem a seqüência dos movimentos quando escrevem.

39 39 Características do traçado gráfico da criança disgráfica: Apresentação desordenada do texto; Margens malfeitas ou inexistentes; Espaço irregular entre as palavras, linhas e entrelinhas; Traçado de tamanho pequeno ou grande, pressão leve ou forte, letras irregulares e retocadas, rasuras; Distorção da forma das letras; Movimentos contrários ao da escrita convencional, inversões; Irregularidade no espaço das letras na palavra; mau uso do espaço gráfico; Direção da escrita oscilando para cima ou para baixo; traçado incoordenado; Separação inadequada das letras; Dificuldade na escrita e no alinhamento dos números na página; Desorientação espacial; Dificuldade de copiar do quadro para o caderno (plano vertical para o horizontal); Lentidão exagerada na escrita ou para executar tarefas; (Fátima Alves, 2003) 4.3 Disortografia É a incapacidade de escrever corretamente a linguagem oral, havendo trocas ortográficas e confusão de letras. Podendo implicar na diminuição da qualidade do traçado das letras. Essas trocas são comuns durante as séries iniciais do ensino fundamental, porque a relação entre a palavra impressa e os sons ainda não está totalmente dominada.

40 40 Os principais erros que a criança com disortografia costuma apresentar: Confusão de letras (trocas auditivas); Consoantes surdas por sonoras: f/v; p/b; ch/j; Vogais nasais por orasi: na/a; en/e; in/i; on/o; un/u; Confusão de sílabas com tonicidade semelhante: cantarão/cantaram; Confusão de letras (trocas visuais): simétricas b/d; p/q ; semelhantes e/a; b/h; f/t; Confusão de palavras com figurações semelhantes: pato/pelo; Uso de palavras com um mesmo som para várias letras: casa/caza; asar/azar; exame/ezame (som do z); Omissões, adições, inversões, fragmentações, junções, contaminação, na palavra, de uma letra por outra próxima. (Fátima Alves, 2003)

41 41 CAPÍTULO V EDUCAÇÃO E REEDUCAÇÃO PSICOMOTORA

42 42 V Educação e Reeducação Psicomotora 5.1- Conceitos A educação psicomotora para Lapierre é uma ação psicopedagógica que utiliza os meios da educação física, com a finalidade de normalizar ou melhorar o comportamento do indivíduo. É o trabalho sistemático sobre todas as condutas psicomotoras infantis e conscientização da expressão motora, visando a melhoria das aptidões. A reeducação psicomotora atua da mesma forma, mas em pacientes com deficiências na área psicomotora. 5.2 Avaliação Psicomotora 1-Anamnese É um instrumento valioso utilizado por vários profissionais. É realizada em forma de entrevista na qual é abordado um conjunto de informações sobre a história da vida do cliente e de suas principais dificuldades. Roteiro de Anamnese Data da avaliação: / / I Identificação: Nome: Idade: Sexo:

43 43 Nascimento: Naturalidade: Nacionalidade: Endereço: Telefone: Filiação: pai mãe Irmãos: Idades: Profissão: II Escolaridade: Escola Queixa Principal (o motivo pelo qual ele foi encaminhado): Outras Queixas: Tratamentos: (faz ou já fez tratamentos) Medicação: (toma medicação ou já tomou) Observação: (algum dado em função da queixa)

44 44 III Dados Sobre o Desenvolvimento Motor: Parto: Mamou? Até que idade: Engatinhou? De que forma engatinhou: Idade: Sentou? Com apoio e sem apoio: Idade: Andou? Observação: Idade: IV Linguagem: Balbuciou? Idade: Falou? Idade: V Sono: VI - Tonicidade: Hipotonicidade:

45 45 Hipertonicidade: VII Equilibração: Equilíbrio estático: Equilíbrio dinâmico: Marcha: Salta: Pés juntos e um pé só: Só o pé direito: Só o pé esquerdo: VIII Coordenação: Oculomanual ou visomanual (dizer sobre a mão usada, com ou sem dificuldade) Oculopedal ou visopedal (dizer sobre o pé usado, com ou sem dificuldade) Estática Dinâmica global Dinâmica manual Obs: Verificar se o indivíduo segura o lápis corretamente

46 46 IX Esquema Corporal: Noção do corpo: Conhecimento corporal: (nomeia as partes do corpo em si e no avaliador) X Lateralidade: Mão (pedir para desenhar) Pé (dar uma bola para chutar) Olho (para verificar o olho dominante, dar um canudo e pedir para colocar em um dos olhos) Obs: Não induzir os movimentos, deixar o avaliado começá-los. XI Respiração: (qual tipo de respiração) XII Relaxação: (consegue se relaxar?) XIII Ritmo:

47 47 XIV Orientação Espacial: XV Orientação Temporal: XVI Percepção: Visual: Gustativa: Auditiva: Tátil: Olfativa: Observações Gerais: Diagnóstico: 5.3 Plano Geral de Reeducação Disgrafia 1 Exercícios de Psicocinética: Objetivos: Melhorar a disponibilidade motora, a posição de gestos, a estruturação do esquema corporal e o conhecimento das noções direita/esquerda. Relaxação Movimentos Segmentares Evolução (marchas = cadência, ritmo)

48 48 Exercícios para inibição de movimentos Equilíbrio Exercícios para estruturação do esquema corporal Exercícios para dar noção de direita/esquerda 2 Educação Gestual: Objetivo: Desenvolver a coordenação digital e os movimentos dos cotovelos e punhos, proporcionando a sua liberação. Exercícios com os membros superiores Exercícios para punhos (bandeja, martelo, etc.) Exercícios para coordenação digital: lúdica, fantoche, marionete, (dedilhado) 2 Exercícios Preparatórios para a Escrita: Objetivo: Desenvolver através de atividades específicas, movimentos necessários à aprendizagem da escrita. Recorte Modelagem Colagem Escultura Pintura Seleção de objetos finos (pinça) Dobradura (origami) Tecelagem 3 Técnicas Escriptográficas: Objetivos: Preparar para os movimentos dos símbolos gráficos, melhorar a orientação espacial gráfica.

49 49 Ditado de símbolos (trabalho com paralelas, sinais alinhados e cópia codificada). 4 Fixação e Automatização da Correção Gráfica: Cópia em papel pautado Cópia às cegas Cópia em papel liso 5 Reeducação da Letra e do Fonema: Ponto de articulação do fonema Percepção sinestésica da leitura Controle motor ritmado 6 -Organização Perceptiva: Visual Tátil Auditiva Estimular todas as percepções, principalmente as que vão atuar no desempenho da escrita.

50 50 CONCLUSÃO A psicomotricidade é uma ciência que, por ter o homem como objeto de seu estudo, engloba várias outras áreas: educacionais, pedagógicas e de saúde. Portanto, tentamos mostrar como o trabalho psicomotor irá ajudar na estruturação da personalidade da criança e no desenvolvimento da escrita. Sob este prisma, nos propomos a repensar a prática psicomotora na escola, numa busca de respeitar e favorecer o desenvolvimento integral do indivíduo. É importante salientar que a psicomotricidade situa-se como ação educativa e preventiva, junto à criança, no sentido de minimizar ou mesmo evitar dificuldades em seu processo de socialização e/ou aprendizagem. Para adquirir a linguagem escrita, a criança necessitará viver em uma sociedade letrada. Isso quer dizer, que aprender a ler e a escrever tem uma dependência muito grande de um conjunto de condições sociais. Assim sendo, quando se fala nas condições que permitem a aprendizagem da escrita não podemos ficar nos limitando a habilidades perceptuais e motoras que a criança deve apresentar. Temos que levar também em consideração as oportunidades que as crianças têm de vivenciar situações reais de leitura e escrita em contextos sociais variados. Gostaria de concluir esse trabalho ressaltando que a intenção foi de levar o leitor a percorrer temas fundamentais do processo de ensino/aprendizagem da escrita, tanto do ponto de vista da normalidade quanto dos distúrbios, para que seja montado um planejamento de educação ou reeducação psicomotora a partir do diagnóstico psicomotor bem cuidado.

51 51 BIBLIOGRAFIA AJURIAGUERRA,J e col. A Escrita Infantil, Evolução e Dificuldades. Alegre: Editora Artes Médicas, Porto ALVES, Fátima. Psicomotricidade: corpo, ação e emoção. Rio de Janeiro: Wak Editora, FONSECA, Vítor da. Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, LE BOULCH, Jean. O Desenvolvimento Psicomotor do nascimento até 6 anos. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, LE BOULCH, Jean. Educação Psicomotora: Psicocinética na Idade Escolar. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, OLIVEIRA, Gislene de Campos. Avaliação Psicomotora à luz da psicologia e da psicopedagogia. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, ZORZI, Jaime Luiz. Aprendizagem e distúrbios da linguagem escrita: questões clínicas e educacionais. Porto Alegre: Artmed, 2003.

52 52 ÍNDICE INTRODUÇÂO 8 CAPÌTULO I PSICOMOTRICIDADE Origens 1.2- Definições sobre a psicomotricidade 1.3- Objetivos 1.4- Indicação terapêutica 1.5- Profissionais que atuam na psicomotricidade CAPÌTULO II A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PSICOMOTORA NA EDUCAÇÃO INFANTIL O papel da escola 2.2- Etapas do desenvolvimento psicomotor 2.3- A relação entre a psicomotricidade e a escrita CAPÍTULO III CARACTERÍSTICAS MOTORAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA Habilidades psicomotoras principais conhecimentos A importância das mãos Condições necessárias para a aprendizagem da linguagem escrita Evolução gráfica Os fatores do desenvolvimento do grafismo Classificação de Ajuriaguerra

53 O desenvolvimento da escrita Aquisição da escrita 3.6- Seqüência de construção da escrita 3.7- O ensino da caligrafia Como segurar corretamente o instrumento de escrita Uso de folhas pautadas CAPÍTULO IV - DISTÚRBIOS ESPECÍFICOS DA LINGUAGEM ESCRITA A linguagem visual expressiva escrita A identificação das variações entre falar e escrever 4.1- Disgrafia 4.2- Disortografia CAPÍTULO V - EDUCAÇÃO E REEDUCAÇÃO PSICOMOTORA Conceitos 5.2- Avaliação psicomotora 5.3- Plano geral de reeducação psicomotora Disgrafia CONCLUSÃO 50 BIBLIOGRAFIA 51 ÍNDICE 52

54 54 FOLHA DE AVALIAÇÃO UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PROJETO A VEZ DO MESTRE Pós-Graduação Lato Sensu Título: A Importância da Psicomotricidade no Desenvolvimento da Escrita Autora: Susana Dias Rodrigues Data de Entrega: / /. Avaliado por: Grau: Rio de Janeiro, de janeiro de Coordenador do Curso de Psicomotricidade

55 ANEXOS 55

56 56

57 57

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