Nota Técnica n 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL. Em 26 de dezembro de Processo: /

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1 Nota Técnica n 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL Em 26 de dezembro de Processo: / Assunto: Situação atual da segurança do trabalho e da população relativa às distribuidoras de energia elétrica e discussão de aprimoramento da regulamentação. I. DO OBJETIVO 1. Estabelecer Consulta Pública, na modalidade intercâmbio documental, para promover a discussão com os agentes interessados e com a sociedade sobre a situação atual da segurança do trabalho e da população nas distribuidoras de energia elétrica, buscando identificar a necessidade de aprimoramento da regulamentação pertinente. II. DOS FATOS 2. Foi emitida em 13 de fevereiro de 1995 a Lei nº 8.987, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, previsto no art. 175 da Constituição Federal e também dá outras providências. Essa Lei define o conceito de serviço adequado, isto é, aquele que atende plenamente seus usuários, conforme estabelecido no 1º do Art. 6º. 1º Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. (grifo nosso). 3. A obrigação de atendimento aos preceitos do serviço adequado também ficou assentada nos contratos de concessão e permissão assinados pelos agentes, conforme exemplo seguinte. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a adotar, na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, tecnologia adequada e a empregar materiais, equipamentos, instalações e /

2 Fl. 2 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. métodos operativos que, atendidas as normas técnicas brasileiras, garantam níveis de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia no atendimento e modicidade das tarifas. (grifo nosso). 4. Além da exigência de atender ao princípio do serviço adequado, também foram estabelecidas obrigações formais quanto ao acompanhamento da segurança. Dentre estas obrigações, destaca-se a necessidade de acompanhar indicadores, de pesquisar a satisfação dos consumidores sobre as orientações quanto ao tema da segurança e de prestar contas à sociedade sobre a gestão da segurança. 5. A Resolução Normativa nº 395, de 15 de dezembro de 2009, aprovou a Revisão 1 do Módulo 4 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional PRODIST. Essa revisão alterou os Procedimentos Operativos do Sistema de Distribuição e determinou que as distribuidoras acompanhassem os indicadores de segurança do trabalho e das instalações. O Módulo 6 do PRODIST (Informações Requeridas e Obrigações) definiu quais indicadores, a periodicidade e os prazos para envio dos dados à ANEEL. 6. Em 16 de julho de 2013, a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados realizou Audiência Pública para discutir casos de acidentes fatais provocados por choque elétrico no Estado de Pernambuco. Essa audiência contou com a participação de representantes da distribuidora local (Companhia Energética de Pernambuco CELPE), da Procuradoria Geral da República e também da ANEEL. 7. A Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2014/2015 estabeleceu o item 38, denominado Avaliar a necessidade de metodologia e de procedimentos para acompanhamento e para definição de penalidades/incentivos relacionados a indicadores de segurança do trabalho e das instalações. 8. Em 13 de fevereiro de 2014, foi realizada uma reunião técnica da SRD com a Fundação COGE com objetivo de discutir o tema de segurança do trabalho e da população, além de obter informações adicionais sobre o processo de acompanhamento dos indicadores informados a essa fundação pelos agentes do setor elétrico. 9. Em 7 de agosto de 2014, foi realizado na sede da ANEEL um seminário sobre a Segurança do Trabalho e da População no setor de Distribuição de Energia Elétrica. O objetivo desse seminário foi coletar subsídios para aperfeiçoar a regulamentação da ANEEL relativa à segurança do trabalho e da população, envolvendo no debate os agentes interessados, a sociedade civil e o governo. 10. Em 05 de novembro de 2014, a ANEEL participou de reunião no Tribunal Superior do Trabalho TST para tratar de medidas necessárias à execução do Programa Trabalho Seguro 1 no biênio 1 O Programa Trabalho Seguro Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho é uma iniciativa do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, em parceria com diversas instituições públicas e privadas, visando à formulação e execução de projetos e ações nacionais voltados à prevenção de acidentes de trabalho e ao fortalecimento da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho. Mais informações em

3 Fl. 3 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/ Nessa oportunidade, a Agência foi convidada a estabelecer ações conjuntas com outras instituições, visando à redução de acidentes no setor elétrico. III. DA ANÁLISE 11. Nesta seção são apresentadas uma introdução e definições relativas ao tema de segurança, além de um breve histórico da regulamentação sobre os aspectos da segurança no setor elétrico. Também é apresentado um diagnóstico da situação nacional e internacional no tocante à segurança do trabalho. Por fim, é feita uma análise acerca da situação do segmento de distribuição de energia elétrica no Brasil. 12. Além das informações apresentadas, cada tópico levanta um conjunto de questões sobre as quais se deseja contribuições da sociedade. Tais questionamentos são consolidados ao final desta Nota Técnica. III.1 Introdução 13. Muitos destes acidentes ocorrem com os trabalhadores no ambiente da empresa. Em outros casos, os acidentes com os trabalhadores ocorrem no desenvolvimento da atividade profissional, contudo fora do ambiente empresarial. Em ambos os casos, tais acidentes são classificados como acidentes do trabalho. Para estes acidentes, a legislação nacional criou uma série de normativos (leis e regulamentos) que, de forma geral, disciplinam as obrigações e reponsabilidades de todos os envolvidos, visando à melhoria dos aspectos da segurança. 14. Todavia, os acidentes também podem atingir cidadãos comuns quando do consumo de bens ou de serviços colocados à sua disposição, além das situações associadas aos casos fortuitos. Atividades econômicas ou serviços que possuem altos índices de acidentes envolvendo os cidadãos, normalmente estão associados à abrangência do serviço ou à sua periculosidade. Como exemplo, podemos citar o transporte rodoviário e a prestação do serviço de distribuição de energia elétrica. 15. No aspecto dos acidentes com cidadãos, a legislação brasileira é mais difusa, sendo que em última instância, cabe ao judiciário o tratamento das divergências. Nestas situações, os concessionários e permissionários de serviços públicos são normalmente levados a tomar providências com a finalidade de evitar a ocorrência dos acidentes ou a redução de seus impactos. A educação dos usuários e a orientação permanente são as ferramentas mais amplamente utilizadas para minimizar as ocorrências. 16. Além da visão social, percebe-se uma visão econômica na questão da segurança que afeta diretamente as empresas. A perda econômica pode ocorrer pela redução da produtividade e, consequente, redução do lucro, pelo aumento do custo administrativo ou judicial, pelos afastamentos de trabalhadores e pelos impactos negativos na imagem da empresa. Outros fatores indiretos também podem influenciar nessa visão econômica. 17. Assim, percebe-se que os problemas associados ao tema da segurança alcançam todas as esferas da sociedade e devem ser combatidos continuamente por todos os envolvidos. Por essas razões, o

4 Fl. 4 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. tema da segurança não pode ser abordado apenas pelo aspecto particular da gestão empresarial. Trata-se de uma questão ampla que diz respeito conjuntamente aos cidadãos e às empresas, ou seja, diz respeito a toda sociedade. 18. A busca incessante por formas de eliminar ou erradicar os riscos e comportamentos inadequados no desenvolvimento do trabalho deve ser objetivo contínuo. Por isso, é oportuna a instauração de debate visando um aprofundamento das ações de acompanhamento e avaliação do órgão regulador quanto ao tema da segurança. III.2 Definições sobre segurança 19. Segurança do trabalho é um conceito amplo que abrange diversos campos do conhecimento humano na promoção e melhoria das condições laborais. Trata-se de um conjunto de medidas que são adotadas, visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e à capacidade de trabalho dos funcionários. 20. Na visão da definição anterior, encaixam-se todas as ações promovidas pelos empregadores visando evitar os acidentes e as doenças do trabalho. Ou seja, estão diretamente ligadas às ações de gestão do empregador. 21. Em um segundo contexto, a segurança do trabalho também pode ser entendida como o acompanhamento da efetividade das ações que visam reduzir ou eliminar as mortes ou acidentes do trabalho. Esse segundo contexto (acompanhamento dos indicadores relacionados à segurança do trabalho) é o que predomina na abordagem desta Nota Técnica. 22. Também será objeto das análises aqui apresentadas a avaliação do impacto do serviço de distribuição de eletricidade na população. Por se tratar de um serviço de alta periculosidade, tanto para o trabalhador quanto para o usuário, o acompanhamento de indicadores similares aos usados para acompanhar a segurança do trabalho torna-se imprescindível. 23. Salienta-se que o próprio contrato de concessão/permissão obriga ao seu detentor promover a educação e a conscientização dos usuários quanto aos riscos no uso irresponsável da energia elétrica. Da mesma forma, o art. 134 da Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010, estabelece a obrigação de as distribuidoras realizarem, em caráter rotineiro e de maneira eficaz, campanhas com vistas a informar ao consumidor, em particular e ao público em geral, sobre os cuidados especiais que a energia elétrica requer na sua utilização. 24. Nesse sentido, a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica ABRADEE tem promovido anualmente campanha nacional para alertar a população sobre os riscos dos acidentes com a rede elétrica, incluindo a divulgação de cartilhas sobre o tema 2. Da mesma forma as próprias distribuidoras promovem em suas áreas de atuação campanhas específicas com o mesmo fim. 2

5 Fl. 5 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/ A promoção das ações de educação com a população materializa-se como parte da estratégia empresarial a que os detentores dos contratos de concessão/permissão devem atender. Além disso, o contingente de pessoas que utiliza o serviço de distribuição de energia elétrica no seu dia-a-dia, sem compreender a periculosidade deste produto, aumenta significativamente a magnitude do problema. 26. Dessa forma, também é objetivo desta Nota Técnica analisar a segurança da população sob o ponto de vista dos indicadores de segurança. III.3 Histórico da regulação de segurança do trabalho e da população na distribuição 27. Nesta seção apresenta-se um breve histórico e a composição do arcabouço legal da ANEEL que regula o tema de segurança no setor elétrico, e, mais especificamente, no segmento de distribuição. 28. O tema segurança (seja ela relacionada ao âmbito do trabalho ou ao âmbito da população) possui fundamental importância para o setor elétrico, dada a periculosidade da atividade e a abrangência de sua cobertura no território nacional. A intensidade com que as leis, normas, contratos e regulamentos do setor elétrico tratam a matéria reflete essa preocupação. 29. A base legal do setor elétrico dispensa especial atenção ao tema quando define a segurança como item basilar do conceito associado à adequada prestação do serviço público. Seja sobre a égide da Lei nº de 1995, ou dos contratos de concessão/permissão de distribuição firmados pelos prestadores de serviço com o Poder Concedente, a busca pela prestação do serviço de forma segura e a permanente preocupação com a disseminação das informações relacionadas aos riscos do uso irresponsável da energia elétrica são uma constante. 30. Ainda assim, as obrigações relativas ao tema de segurança limitavam-se ao acompanhamento dos indicadores pela própria distribuidora, da fiscalização técnica periódica da ANEEL e da pesquisa de satisfação dos consumidores sobre as orientações quanto ao tema da segurança. Todavia, essas medidas não proporcionavam uma maior transparência da situação geral das distribuidoras. 31. Neste sentido, a regulamentação da distribuição iniciou um processo de acompanhamento e publicidade de informações relacionadas ao tema de Segurança do Trabalho e das Instalações. A regulamentação reforçou a necessidade de acompanhar a evolução de alguns indicadores e estabeleceu a necessidade de envio periódico à ANEEL. 32. Dessa forma, a Resolução Normativa nº 395/2009 aprovou a Revisão 1 do Módulo 4 dos Procedimentos de Distribuição PRODIST, estabelecendo a seguinte diretriz 4.1 A distribuidora deve realizar o acompanhamento e enviar à ANEEL os indicadores de segurança de trabalho e de suas instalações, conforme definido no Módulo 6 - Informações Requeridas e Obrigações.

6 Fl. 6 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/ Associado a esse dispositivo, o PRODIST 3 estabeleceu a periodicidade de apuração mensal com envio anual dos indicadores até 10 de abril de cada ano. Além disso, foi definido que os indicadores da Taxa de frequência de acidentes do trabalho e da Taxa de gravidade de acidentes do trabalho deveriam observar a Norma NBR 14280: A tabela seguinte apresenta o extrato completo dos indicadores estabelecidos pelo PRODIST para acompanhamento contínuo da Agência. Informação Especificação Observação Deve ser considerada a NBR 14280:2001 Taxa de frequência de acidentes do trabalho Número de acidentes por milhão de horashomem de exposição ao risco, em determinado período: Número de Acidentes HHER Horas-Homem de Exposição ao Risco de Acidentes (horas-homem) HHER é o somatório das horas durante as quais os empregados ficam à disposição do empregador (horas efetivamente trabalhadas), em determinado período Deve ser informada a taxa mensal Deve ser considerada a NBR 14280:2001 Taxa de gravidade de acidentes do trabalho Número de mortes de decorrentes de acidentes do trabalho (funcionários próprios) Número de mortes decorrentes de acidentes do trabalho (funcionários terceirizados) Tempo computado por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período: Tempo Computado HHER Horas-Homem de Exposição ao Risco de Acidentes (horas-homem) HHER é o somatório das horas durante as quais os empregados ficam à disposição do empregador (horas efetivamente trabalhadas), em determinado período Tempo computado é o tempo contado em "dias perdidos, pelos acidentados, com incapacidade temporária total" mais os "dias debitados pelos acidentados vítimas de morte ou incapacidade permanente, total ou parcial Deve ser informada a taxa mensal Considerar apenas funcionários próprios da distribuidora Devem ser informados os dados mensais Considerar apenas funcionários terceirizados Devem ser informados os dados mensais 3 Conforme item 5.11 da Seção 6.2 do Módulo 6. 4 NBR 14280:2001. Título: Cadastro de acidente do trabalho - Procedimento e classificação. Objetivo: Fixa critérios para o registro, comunicação, estatística, investigação e análise de acidentes do trabalho, suas causas e consequências, aplicando-se a quaisquer atividades laborativas.

7 Fl. 7 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. Informação Especificação Observação Não envolve funcionários próprios ou terceirizados Número de acidentes com terceiros envolvendo a rede elétrica e demais instalações da distribuidora Número de mortes decorrentes de acidentes com terceiros envolvendo a rede elétrica e demais instalações da distribuidora Devem ser informados os dados mensais Não envolve funcionários próprios ou terceirizados Devem ser informados os dados mensais 35. O envio dos indicadores pelas distribuidoras à ANEEL iniciou-se em 2010 com o encaminhamento dos registros de segurança do ano anterior (2009). Atualmente, a Agência dispõe de um banco de dados que abrange cinco anos de informações ( ). 36. Nesse sentido, o envio regular dos indicadores à ANEEL contribui para o acompanhamento contínuo da Agência e para a possibilidade de tomada de ações preventivas, além da publicação e maior transparência para informação da sociedade. Os indicadores são publicados no site da ANEEL Salienta-se que os dispositivos constantes do PRODIST aplicam-se tão somente às distribuidoras de energia elétrica. Assim, a apuração, o acompanhamento e a publicação dos indicadores estabelecidos nesse documento observam apenas os eventos ocorridos no âmbito da distribuição Com relação aos demais segmentos do setor elétrico (geradoras, transmissoras e comercializadoras) não há regulamentação específica similar à existente no setor de distribuição. Contudo, todas as demais obrigações associadas à adequada prestação do serviço público devem ser observadas similarmente ao que preconiza o segmento de distribuição. 39. Assim sendo, surge uma questão sobre a necessidade de expandir o acompanhamento dos indicadores de segurança para os demais segmentos do setor elétrico. III.4 Avaliação do cenário segurança do trabalho e da população 40. Nesta seção apresenta-se um panorama acerca da segurança do trabalho e da população no setor de distribuição de energia elétrica. Em especial, busca-se avaliar a situação atual do setor de distribuição de energia elétrica no tocante à segurança do trabalho e da população, com base em comparações obtidas a partir de dados nacionais e também internacionais. 41. Além de confrontar dados referentes ao setor de distribuição de energia elétrica, essa avaliação utiliza também informações de segurança do trabalho relativas a outros setores da economia, por 5 Em Página Inicial > Informações Técnicas > Distribuição de Energia Elétrica > Informações Técnicas das Distribuidoras > Indicadores de Segurança do Trabalho e das Instalações. 6 A abrangência da regulamentação da ANEEL no âmbito da distribuição vai até o ponto de entrega das unidades consumidoras, portanto, contempla apenas os eventos ocorridos nas instalações da distribuidora.

8 Fl. 8 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. exemplo, indústria de transformação e construção civil. Dessa forma, espera-se obter elementos que permitam elucidar, comparativamente com outros setores da economia, a condição do setor elétrico em relação à segurança do trabalho. 42. Finalmente, apresentam-se informações detalhadas do setor de distribuição de energia elétrica, de modo a permitir uma melhor avaliação dos interessados em relação ao quesito segurança. III.4.1 Cenário nacional versus cenário internacional 43. Como primeira etapa para traçar o panorama acerca da segurança do trabalho e da população no setor de distribuição de energia elétrica, foi realizada uma pesquisa bibliográfica com o intuito de coletar informações de acidentes elétricos em contexto nacional e internacional. 44. Como consequência, destaca-se a inexistência de dados internacionais de domínio público referentes a acidentes elétricos, envolvendo a sociedade civil (segurança da população). No que se refere à segurança do trabalho, a quantidade de informações públicas também foi bastante limitada, conforme será apresentado abaixo. 45. A principal fonte internacional referente à segurança do trabalho é da Agência denominada Bureau of Labor Statistics BLS, instituição vinculada ao Departamento de Trabalho dos Estados Unidos. O BLS é responsável por monitorar, dentre outros, as condições de trabalho dos diversos setores econômicos. 46. Anualmente, a BLS elabora o documento National Census of Fatal Occupational Injuries 7, o qual reporta diversas estatísticas sobre acidentes fatais nos Estados Unidos. Em particular, a Figura 1, extraída do relatório publicado em 22/8/2013, ilustra o número de acidentes de trabalho que resultaram em óbito dos trabalhadores e também a taxa de frequência de acidentes fatais apurados por atividade econômica no ano de

9 Fl. 9 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. Figura 1 - Número e taxa de acidentes de trabalho fatais registrados na indústria norte-americana em 2012 (Fonte: BLS). 47. Segundo dados publicados pelo BLS, o número total de mortes contabilizadas nos Estados Unidos em 2012 foi igual a Tais dados podem ser observados no gráfico da Figura Ao analisar o número de acidentes fatais de trabalhadores, verifica-se que as empresas de energia elétrica, contempladas na categoria utilities, possuem menos óbitos do que setores com atividades intrinsicamente menos perigosas como, por exemplo, atividades financeiras e educacionais. 49. Com relação ao cenário nacional, o órgão responsável pela supervisão das ações e atividades de inspeção do trabalho na área de segurança e saúde é o Ministério do Trabalho e Emprego MTE. Segundo dados publicados pelo MTE, o número total de mortes contabilizadas no Brasil em 2012 foi igual a Tais dados foram compilados na forma de um gráfico, conforme ilustrado na Figura 2.

10 Fl. 10 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL COMÉRCIO; REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E CORREIO CONSTRUÇÃO ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO SAÚDE HUMANA E SERVIÇOS SOCIAIS EDUCAÇÃO OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS ATIVIDADES PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS ATIVIDADES FINANCEIRAS, DE SEGUROS E SERVIÇOS RELACIONADOS INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ÁGUA, ESGOTO, ATIVIDADES DE GESTÃO DE RESÍDUOS E ARTES, CULTURA, ESPORTE E RECREAÇÃO ELETRICIDADE E GÁS ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES Total de Mortes = Figura 2 Número de óbitos por atividade econômica no Brasil em 2012 (Fonte: MTE). 50. Nota-se que as empresas do setor de energia elétrica e gás, juntas, totalizaram um número de óbitos (25) significativamente inferior às atividades consideradas menos perigosas, tais como: educação (128), alojamento e alimentação (200). Mais ainda, o setor de energia elétrica encontra-se muito distante dos segmentos da economia considerados mais críticos em termos de acidentes fatais como, por exemplo, indústria de transformação (1.408), administração pública, defesa e seguridade social (1.388) e construção (675). 51. Nota-se uma diferença razoável entre o quantitativo total de acidentes fatais no Brasil (6.542) e nos Estados Unidos (4.383). Essa diferença é mais evidente se forem considerados os universos de trabalhadores expostos nos dois países. Contudo, não se verifica a mesma proporção de mortes entre utilities (22) e eletricidade e gás (25). 52. Além disso, o setor de energia elétrica, em ambos os países, encontra-se entre a gama de atividades econômicas que registraram menor número de acidentes fatais, mesmo com o elevado risco intrínseco à prestação do serviço de eletricidade. Esse aspecto não significa que o setor elétrico encontra-se próximo da situação ideal, na qual o número de acidentes fatais seria zero, mas apenas que as empresas de energia elétrica apresentam dados de segurança do trabalho menos críticos do que outros segmentos da economia. 53. Ressalta-se, ainda, que a análise anterior desconsidera a dimensão (horas-homem de exposição ao risco de acidentes) de cada um dos segmentos econômicos. Ao se considerar esse aspecto, o que pode ser feito apenas para o cenário norte-americano, percebe-se o setor de utilities ainda permanece

11 Fl. 11 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. em situação confortável se comparado com outros setores quando calculada a taxa que proporcionaliza a dimensão de cada segmento. 54. Vale a pena destacar que essas constatações baseiam-se em uma massa de dados limitada e, muitas vezes, apurada segundo regras distintas. A título de ilustração, enquanto alguns países incorporam acidente leves aos indicadores de segurança, outros os contabilizam de forma idêntica aos acidentes graves, podendo gerar diferenças que dificultam a comparação direta. 55. Outro exemplo que ilustra a dificuldade de comparação das bases de dados obtidas para este estudo está descrito a seguir. O número de mortes de funcionários próprios e terceirizados encaminhados à ANEEL pelas distribuidoras de energia elétrica em 2012 totaliza 59 óbitos, enquanto o MTE registrou 25 mortes no setor de eletricidade e gás juntos. Apesar de o MTE utilizar um universo amostral (segmento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, além de empresas do setor de gás) aparentemente superior à ANEEL (somente as distribuidoras e suas terceirizadas), o número de mortes de trabalhadores registrados pelo MTE é menos da metade do valor computado pela ANEEL. 56. A situação torna-se ainda mais complexa em relação aos dados de acidentes elétricos envolvendo a sociedade civil. Para essa parcela, o número de instituições que desempenham alguma atividade de monitoramento de dados é ainda mais limitado, sendo que, no contexto internacional, sequer foram encontradas informações públicas. 57. Com base no exposto, fica evidente que tanto a quantidade quanto a qualidade dos dados relativos à segurança do trabalho e da população são fatores limitantes na construção de um diagnóstico preciso do cenário atual. Dessa forma, emerge uma questão importante acerca da necessidade de aprimorar a coleta e validação dos dados de segurança no setor elétrico. 58. Outro ponto diretamente relacionado à quantidade e à qualidade dos dados e, por conseguinte, à acurácia do diagnóstico do cenário atual, refere-se à definição de incentivos e/ou penalidades relativas aos indicadores de segurança do trabalho e da população. 59. De fato, o primeiro passo na avaliação para concessão de incentivos e/ou aplicação de penalidades consiste em delimitar o problema a ser afrontado, ou seja, realizar o diagnóstico da situação corrente. Essa etapa é de suma importância, uma vez que um diagnóstico impreciso pode levar a adoção de medidas muito drásticas ou, por vezes, muito brandas e com resultados aquém do esperado. 60. Dessa forma, outra questão que necessita ser elucidada refere-se ao momento oportuno para se definir medidas de incentivo e/ou penalidades, haja vista os pontos levantados acerca da qualidade do diagnóstico atual sobre segurança do trabalho e da população. 61. Na próxima seção são apresentadas considerações acerca dos indicadores de segurança do trabalho e das instalações nas distribuidoras de energia elétrica no Brasil, bem como aspectos relacionados à apuração dos dados de segurança.

12 Fl. 12 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. III.4.2 Setor de distribuição de energia elétrica 62. Esta seção analisa a evolução dos indicadores referentes à segurança do trabalho e das instalações entre 2009 e 2013 das distribuidoras, tendo por ponto de comparação os números correspondentes a outras entidades, em particular: a Fundação COGE 8 e o Ministério do Trabalho e Emprego. 63. Como já relatado anteriormente, as informações da ANEEL sobre segurança são provenientes do envio dos indicadores pelas distribuidoras de energia elétrica, conforme estabelece o PRODIST. Assim, os dados da ANEEL, objetos desta seção, contemplam apenas as distribuidoras de energia elétrica. 64. Cabe ressaltar que os indicadores de segurança apurados pelas distribuidoras referem-se somente às ocorrências verificadas na rede de distribuição de energia elétrica, isto é, até o ponto de entrega. Isso porque o ponto de entrega consiste na fronteira entre o sistema elétrico da distribuidora e a unidade consumidora, de modo que o consumidor é responsável por garantir a adequação técnica e a segurança das suas instalações internas. Dessa forma, acidentes elétricos ocorridos no interior das unidades consumidoras não integram os indicadores de segurança apurados pelas distribuidoras de energia elétrica. 65. A exposição sobre a situação no sistema de distribuição é avaliada em duas partes. Primeiramente, aborda-se a avaliação das informações sobre o número de mortes de funcionários, sejam eles próprios ou terceirizados. Posteriormente, serão tratadas as informações concernentes ao número de mortes da população. 66. Por fim, uma breve discussão acerca das análises das informações sobre segurança é apresentada, destacando o papel da ANEEL no contexto. III Acidentes fatais envolvendo trabalhadores 67. A distribuidora deve realizar o acompanhamento e enviar à ANEEL os indicadores de segurança de trabalho e de suas instalações. Nesta seção, são apresentados os dados de mortes decorrentes de acidentes de trabalho nas distribuidoras de energia elétrica. 68. Na Figura 3 apresenta-se o histórico das mortes decorrentes de acidentes de trabalho envolvendo os funcionários que atuam na área de distribuição de energia elétrica. Os dados contemplam mortes de funcionários pertencentes ao quadro próprio da distribuidora, como também dos trabalhadores terceirizados. O gráfico destaca os números registrados em cada região do Brasil no período de 2009 a Cabe ressaltar que os dados advêm de compilações dos indicadores de segurança recebidos pela ANEEL. 8 A Fundação Comitê de Gestão Empresaria - COGE, entidade jurídica de direito privado sem fins lucrativos, é constituída por 67 empresas do setor elétrico, responsáveis pela geração, transmissão e distribuição de mais de 90% da energia elétrica.

13 Fl. 13 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. Mortes de Funcionários por Região NO NE CO SE SU Brasil Figura 3 Número de mortes de funcionários em cada região do Brasil ( ) (Fonte: ANEEL). 69. No contexto nacional, nota-se que o número absoluto de mortes de funcionários do segmento de distribuição de energia elétrica encontra-se praticamente estável, com tendência de queda a partir de Entretanto, é importante ressaltar que as redes elétricas estão em contínua expansão, o que demanda um número maior de funcionários e implica, por conseguinte, maior número de horas de exposição ao risco. Esse ponto mostra uma tendência de melhoria nos indicadores de segurança do trabalho, conforme discutido com mais detalhes na seção referente às taxas de frequência e gravidade. 70. A Figura 3 ilustra também a situação das cinco regiões do Brasil no que se refere ao número de mortes de funcionários. Como esperado, as regiões Sul, Sudeste e Nordeste apresentam os maiores registros de mortes envolvendo funcionários no período de 2009 a 2013, uma vez que possuem maior extensão de rede elétrica. 71. As constatações acima dizem respeito ao quadro total de funcionários das distribuidoras de energia elétrica. Considerando que há funcionários do quadro próprio e terceirizado das distribuidoras, apresentam-se na Figura 4 os registros segregados de mortes registradas no período de 2009 a 2013.

14 Fl. 14 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. Mortes de Funcionários - Brasil Mortes de Funcionários Terceirizados - Brasil Mortes de Funcionários Próprios - Brasil Figura 4 Número de mortes entre funcionários próprios e terceirizados ( ) (Fonte: ANEEL). 72. Observa-se que o número de mortes envolvendo funcionários próprios é inferior aos registrados com trabalhadores terceirizados. Alguns estudos 9 apontam diversas razões que podem explicar tal diferença. Em geral, as empresas terceirizadas não empregam o mesmo rigor quanto à segurança dos seus funcionários, não lhes oferecendo, em muitas vezes, equipamentos de segurança adequados e de boa qualidade, treinamentos regulares, exames periódicos, adoção de procedimentos operacionais e até mesmo aplicação de punições para os funcionários que desobedecem as normas de segurança. Ademais, o excesso de horas trabalhadas é outro fator que contribui para a ocorrência de acidentes fatais. Também se verifica que as atividades de maior risco são executadas, geralmente, por funcionários terceirizados. Assim sendo, os estudos apontam que esses fatores, aliados à falta de remuneração adequada, implicam elevadas taxas de rotatividade no setor, de modo que os trabalhadores terceirizados não desenvolvem qualificação técnica satisfatória. Como conclusão desses estudos, os funcionários terceirizados, em geral, são mais expostos ao risco de acidentes em relação aos funcionários próprios. 73. Por outro lado, os registros de mortes de funcionários próprios são menores, pois as exigências de cumprimento de normas internas de segurança, geralmente, são mais rígidas. Há obrigatoriedade de exames periódicos para todos os seus funcionários, sendo feito um acompanhamento mais cuidadoso daqueles que trabalham em áreas de risco. Em geral, são oferecidos aos funcionários próprios treinamentos regulares, constantes campanhas internas, jornadas de trabalho adequadas e uso de equipamentos de segurança adequados. 74. Embora os problemas apontados nestes estudos também se apliquem ao setor elétrico, percebe-se que as atividades terceirizadas tem ganhado especial atenção das distribuidoras para reduzir as 9 Terceirização e Desenvolvimento Uma conta que não fecha; Setembro, 2011; DIEESE. Terceirização e morte no trabalho: um olhar sobre o setor elétrico brasileiro; Março de 2010; DIEESE.

15 Fl. 15 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. assimetrias apontadas nestes estudos, conforme discutido na seção III Entretanto, há sempre espaço para que as distribuidoras adotem medidas com o objetivo de reduzir os acidentes fatais envolvendo o quadro próprio e terceirizado. Considerando esse cenário, surge questão quanto à necessidade de tratamento regulatório para as discrepâncias existentes entre a quantidade de mortes de funcionários próprios e terceirizados. 75. Novamente, um aspecto importante acerca dos acidentes fatais de funcionários refere-se às discrepâncias dos dados apurados entre as instituições que acompanham essas informações. Além das informações recebidas pela ANEEL, a Fundação COGE tem acompanhado 10 o histórico de acidentes fatais no setor elétrico, como pode ser observado na Figura 5. Figura 5 Número de mortes envolvendo funcionários próprios e terceirizados (Fonte: Fundação COGE). 76. Apesar de os dados provenientes da Fundação COGE serem distintos daqueles recebidos pela ANEEL, conforme discutido a seguir, percebe-se que há uma diferença expressiva entre o número de mortes envolvendo os funcionários próprios e os terceirizados, também verificado nos dados recebidos pela ANEEL. A Figura 5 demonstra, inclusive, que tal diferença está aumentando nos últimos anos. 77. Com relação à divergência dos dados de acidentes fatais de trabalho, a Tabela 1 apresenta informações coletadas por algumas instituições que apuram estatísticas referentes ao setor elétrico. Mais especificamente, essa tabela reporta o número de mortes de funcionários registrado no ano de A Fundação COGE elabora anualmente o relatório denominado Estatísticas de Acidentes no Setor Elétrico Brasileiro.

16 Fl. 16 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. Tabela 1 Número de mortes de funcionários registradas em MTE (GTD) FUNCOGE (GTD) ANEEL (D) Ao analisar os dados apresentados na Tabela 1, verifica-se uma diferença significativa entre os registros de mortes de funcionários. Conforme mencionado anteriormente, uma possível explicação é a abrangência das informações de cada instituição. Por exemplo, as informações do MTE abrangem todo o setor elétrico nacional. Diferentemente, a Fundação COGE apresenta o valor compilado apenas de informações advindas de suas associadas. E, por fim, a ANEEL detém apenas os dados do setor de distribuição. 79. Outra possível fonte de divergência nos indicadores consiste na forma de contabilização do acidente fatal em função da causa da morte. A título de ilustração, um trabalhador que sofre um acidente fatal durante a execução de obras civis em uma subestação de distribuição (portanto, não decorrente de choque elétrico) é contabilizado nos indicadores do setor elétrico ou da construção civil? A resposta para essa questão pode variar de acordo com a empresa à qual esse trabalhador está vinculado. Assim, surge um ponto de discussão relevante: os trabalhadores que estejam exercendo atividades relacionadas ao setor elétrico não deveriam ser contabilizados nesse segmento? 80. Essa situação reforça novamente a necessidade de padronização na apuração dos dados e também de segregação por segmento, ou seja, Geração, Transmissão e Distribuição. 81. Retornando à análise dos dados de segurança do trabalho, é possível estratificar os indicadores de acidentes fatais por concessionária de distribuição, conforme ilustrado na Figura 6. Essa figura reporta o número médio de mortes de trabalhadores verificado no período entre 2009 e GTD refere-se aos segmentos de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. D refere-se ao segmento de Distribuição de Energia Elétrica.

17 Fl. 17 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. Figura 6 - Mortes da força de trabalho (média ) (Fonte: ANEEL). 82. Inicialmente, é possível constatar que algumas distribuidoras não registraram, em cinco anos de amostra, sequer uma morte no quadro de funcionários. Tal fato pode indicar tanto subnotificação de mortes pela concessionária quanto eventuais inconsistências nos dados recebidos pela ANEEL. 83. Além disso, a Figura 6 demonstra que concessionárias com grande extensão de rede, por exemplo, CEMIG, COELBA e COPEL, apresentam número de acidentes fatais com trabalhadores mais elevados. Em geral, as concessionárias com maior extensão de rede possuem mais trabalhadores e, portanto, uma massa maior de funcionários expostas a risco, o que eleva a probabilidade de ocorrência de acidentes. 84. Ao se analisar somente os dados absolutos de mortes de funcionários, não é possível identificar, de forma precisa, quais concessionárias do Brasil encontram-se em situação mais alarmante em comparação com as demais. De fato, a comparação dos números absolutos de acidentes por concessionária pode levar a conclusões equivocadas, uma vez que o número de trabalhadores varia significativamente entre as distribuidoras. Nesse caso, é necessário utilizar mecanismos que permitam realizar uma comparação mais realista das diversas concessionárias brasileiras.

18 Fl. 18 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/ A Figura 7 ilustra, por concessionária de distribuição, o número médio de acidentes fatais envolvendo trabalhadores no período entre 2009 e 2013, normalizado pelo número de unidades consumidoras da distribuidora. Figura 7 - Mortes da força de trabalho ( ) - Média por milhão de UCs (Fonte: ANEEL). 86. Após essa normalização, nota-se uma mudança significativa no cenário exposto anteriormente. De fato, fica evidente que a região Norte do país apresenta um número médio de acidentes fatais envolvendo trabalhadores mais elevado em relação às demais regiões do país. Essa análise relativa contribui para identificar o desempenho de cada empresa, permitindo uma comparação mais equilibrada entre as diversas distribuidoras. 87. Por outro lado, empresas com número reduzido de unidades consumidoras são mais sensíveis nesse tipo de análise relativa, pois um único acidente fatal pode colocá-las em uma situação de atenção. Entretanto, eventuais fatalidades podem acabar distorcendo a análise, principalmente quando o histórico de dados para cálculo do número médio de mortes é reduzido. Tais particularidades devem ser levadas em consideração durante as análises, já que nem sempre os acidentes de trabalho são ocasionados por negligência da distribuidora.

19 Fl. 19 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/ Por fim, salienta-se que o uso de um normalizador para realizar qualquer análise é necessário. Todavia, por não se dispor atualmente de um normalizador adequado, foi usado nas análises anteriores, de forma paliativa, o número de unidades consumidoras. Surge então uma questão sobre a necessidade complementar os indicadores recebidos pela ANEEL. III Taxas de frequência e gravidade 89. Com relação às taxas de frequência e gravidade, salienta-se que os dados recebidos pela ANEEL não possibilitam a agregação das informações encaminhadas pelas distribuidoras de modo a constituir indicadores em base temporal anual ou em base espacial regional/nacional. Contudo, a Fundação COGE, em seus estudos, possui dados suficientes para calcular a evolução das taxas nacionais de frequência e gravidade dos acidentes ocorridos no setor elétrico brasileiro. 90. As Figuras 8 e 9 mostram que as taxas de frequência e gravidade decresceram no período de 1977 a Esse bom desempenho ao longo dos anos pode ser explicado pela preocupação com a segurança pelas empresas do setor elétrico brasileiro, como também do efeito do aumento das exigências normativas e regulamentares. Entretanto, não é possível avaliar os acidentes com a população, pois não há apuração de taxa de frequência e gravidade para esses acidentados. Figura 8 Histórico de taxas de frequência de acidentes (Fonte: Fundação COGE).

20 Fl. 20 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. Figura 9 Histórico de taxas de gravidade de acidentes (Fonte: Fundação COGE). 91. Embora haja discrepância, a melhoria nas taxas de gravidade e frequência permeia tantos os funcionários próprios quanto os funcionários terceirizados. Tal informação cria um cenário que evidencia a preocupação das distribuidoras e das empresas terceirizadas em reduzir continuamente os acidentes de trabalho. 92. Nesse contexto, levanta-se outra questão que pode ser debatida, qual seja, a da efetividade dos planos de ação para redução dos acidentes, e, consequentemente, das mortes. Além disso, seria relevante identificar quais as formas de medir a efetividade das ações empreendidas pelas distribuidoras. III Acidentes e mortes envolvendo a população 93. Nesta seção é apresentado o levantamento do número de acidentes e de mortes da sociedade civil envolvendo o sistema elétrico da distribuidora. Dessa forma, os acidentes internos às unidades consumidoras não são contabilizados nos indicadores apurados pelas distribuidoras e enviados à ANEEL. 94. A Figura 10 ilustra o número de acidentes da população envolvendo a rede elétrica e demais instalações da distribuidora no período entre 2009 e 2013.

21 Fl. 21 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. Nº Acidentes Terceiros - Brasil Figura 10 Número de acidentes envolvendo a população - Brasil ( ) (Fonte: ANEEL). 95. Nota-se que não houve variações expressivas no indicador ao longo dos últimos cinco anos. Na média, foram registrados 885 acidentes da população em todo o território nacional. 96. Outra análise interessante pode ser obtida ao se estratificar o número de acidentes envolvendo a população por cada região do Brasil, conforme ilustrado na Figura 11. Número de Acidentes NO NE CO SE SU Brasil Figura 11 Número de acidentes por Região - Brasil ( ) (Fonte: ANEEL).

22 Fl. 22 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/ Nota-se que as regiões Sul, Sudeste e Nordeste apresentam, em valores absolutos, os maiores registros de acidentes envolvendo a sociedade civil. De fato, tais regiões concentram as maiores densidades populacionais, o que motiva registros de acidentes mais elevados em relação às demais regiões do país. 98. A Fundação COGE, além do acompanhamento do número de acidentes envolvendo a população, realiza a apuração das principais causas. Por exemplo, a Figura 12 sintetiza, para cada estado, o perfil dos acidentes da população no setor elétrico em Figura 12 Número de acidentes segregado por causa 2012(Fonte: Fundação COGE). 99. Segundo a Fundação COGE, a maioria dos acidentes advém da área de construção e manutenção civil, seguido de intervenções indevidas na rede e colisões com veículos. Todavia, isso não significa que esses acidentes suscitaram em óbitos. De fato, a maior causa de acidentes pode não ser a maior causa de mortes Essa questão pode ser elucidada com base na Figura 13, a qual reporta as principais causas de mortes envolvendo a população em Verifica-se que a principal causa de mortes da população no setor elétrico ainda está relacionada à construção civil, porém apresentam-se agora como segundo fator os fios ou cabos energizados ao solo e posteriormente intervenções indevidas na rede.

23 Fl. 23 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/ Construção / Manutenção Civil Fio/cabo energizado no solo Intervenções indevidas na rede Antena de TV Veículo Escalada / Corte / Poda de Árvore Pulverizações / irrigações / transportes agrícolas Outros (33%) Figura 13 Número de mortes segregado por causa 2012 (Fonte: Fundação COGE) Apesar de as distribuidoras de energia elétrica não serem diretamente responsáveis por algumas causas de mortes da população, as empresas possuem gestão direta, por exemplo, no que se refere aos fios e cabos energizados ao solo Conforme estatística levantada pela Fundação COGE, somente em 2012 foram contabilizadas 30 mortes devido a cabo energizado ao solo, o que corresponde a aproximadamente 10% do total de óbitos apurados pela instituição. Assim sendo, esses casos merecem atenção especial com intuito de evitar acidentes da população. Dentre boas práticas já utilizadas no setor, destacam-se o desenvolvimento de projetos de P&D envolvendo detecção e localização de faltas de alta impedância e a prioridade nas opções iniciais dos canais de atendimento da distribuidora para abertura de uma ocorrência emergencial Outro ponto que merece ser destacado é a divergência entre os dados de segurança da população apurados pela Fundação COGE e os indicadores recebidos pela ANEEL. Segundo dados da Fundação COGE, foram registrados 806 acidentes da população envolvendo o setor elétrico em 2012, dos quais 292 levaram a morte dos acidentados. Por sua vez, os dados encaminhados para a ANEEL pelas distribuidoras totalizam 895 acidentes da população no mesmo período, dos quais 315 causaram mortes dos acidentados, o que mostra, mais uma vez, as discrepâncias dos dados relativos à segurança apurados pelas diversas instituições Retomando o diagnóstico relativo aos acidentes fatais envolvendo a sociedade civil, a Figura 14 ilustra a evolução do número de mortes da população durante o período entre 2009 e 2013 registrados pelas distribuidoras, segregado por cada região do país.

24 Fl. 24 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. Mortes - População NO NE CO SE SU Brasil Figura 14 Evolução do número de mortes registrado em cada região do Brasil ( ) (Fonte: ANEEL) Em uma primeira análise, o número de mortes da população no território nacional encontra-se estável. Com relação às regiões do país, nota-se que o Sul, Sudeste e Nordeste apresentam os maiores registros de mortes envolvendo a população. Vale ressaltar que essas regiões também são as mais populosas do país A análise dos acidentes fatais envolvendo a sociedade civil também pode ser estratificada por concessionária de distribuição, conforme ilustrado na Figura 15. Nela são reportados os valores médios de mortes da população apuradas pelas concessionárias no período de 2009 a De modo similar ao verificado durante o diagnóstico de acidentes de trabalho, nota-se que algumas distribuidoras não registraram, em cinco anos de amostra, sequer uma morte envolvendo a sociedade civil. Tal fato pode indicar tanto subnotificação de mortes pela concessionária quanto eventuais inconsistências nos dados recebidos pela ANEEL Quanto à subnotificação, surge uma questão importante acerca da necessidade de desenvolver mecanismos que possibilitem a apuração mais fidedigna das condições reais verificadas em campo, evitando contabilização incorreta de mortes da população Além disso, a Figura 15 retrata que as concessionárias que atendem regiões mais povoadas, por exemplo, os estados de Minas Gerais, Bahia, Pará, Pernambuco e a região metropolitana de São Paulo, apresentam uma situação de atenção.

25 Fl. 25 da Nota Técnica nº 0106/2014-SRD/SCR/ANEEL, de 26/12/2014. Figura 15 Mortes da população (média ) (Fonte: ANEEL) Conforme mencionado anteriormente, a comparação dos números absolutos de acidentes por concessionária pode levar a conclusões equivocadas, uma vez que o número de usuários varia significativamente entre as distribuidoras. Para mitigar esse problema, a Figura 16 ilustra, por concessionária de distribuição, o número médio de acidentes fatais envolvendo a população no período entre 2009 e 2013, normalizado pelo número de unidades consumidoras da distribuidora Após essa normalização, nota-se uma mudança significativa no cenário exposto anteriormente. De fato, fica evidente que a região Norte do país apresenta um número médio de acidentes fatais envolvendo a sociedade civil mais elevado em relação às demais regiões do país É possível identificar também duas pequenas concessões localizadas no Estado de São Paulo em situação de atenção. Tais concessões, por atenderem um número reduzido de unidades consumidoras, tendem a apresentar indicadores elevados quando da ocorrência de acidentes fatais. Dessa forma, é necessária uma análise mais criteriosa para identificar os motivos das fatalidades apuradas. Por fim, emerge a questão sobre a forma mais isonômica de analisar os indicadores de segurança com a população.

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