HELDER MIGUEL GRAÇA FERNANDES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "HELDER MIGUEL GRAÇA FERNANDES"

Transcrição

1 HELDER MIGUEL GRAÇA FERNANDES MOTIVAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESTUDO CENTRADO NO VALOR PREDITIVO DAS INTENÇÕES DE PRÁTICA DESPORTIVA, EM FUNÇÃO DA MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA Monografia Licenciatura em Educação Física e Desporto Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Vila Real, Maio de 2003

2 Monografia de licenciatura realizada no âmbito da disciplina Seminário, no ano lectivo 2002/2003, sob a orientação e coordenação do Prof. Dr. José Vasconcelos Raposo.

3 Agradecimentos O percurso de uma caminhada, é sempre muito mais apreciado na companhia de pessoas, que directa ou indirectamente, contribuem para que consigamos atingir o nosso objectivo. Esta foi sem dúvida, uma longa e árdua caminhada entre vales e montanhas, que atinge nesta forma a sua expressão máxima. Como tal, consideramos ser importante salientar todos aqueles que contribuíram para que ir mais alto e mais além, fosse para mim uma realidade. Ao Prof. Dr. José Vasconcelos Raposo, o meu mais reconhecido apreço, consideração e agradecimento. Somente a sua disponibilidade e constantes sugestões, permitiram que este trabalho atingisse as minhas expectativas. Por isto e pelo seu constante auxílio nos últimos 3 anos, o meu Muito Obrigado! Ao Mestre João Paulo Lázaro, pelas longas conversas, sempre tão frutuosas para mim, assim como, pelos constantes incentivos que fizeram com que me apaixonasse pelo estudo da Psicologia do Desporto. Por outro lado, um sincero agradecimento pela ajuda na distribuição e recolha de inúmeros questionários, que permitiram a composição da amostra verificada neste trabalho. Ao Prof. Dr. Jaime Sampaio, pela disponibilidade e paciência com que sempre me presenteou, bem como, pelo seu auxílio na obtenção do software que possibilitou a consecução do presente estudo. Aos professores Nikos Ntoumanis (Universidade de Birmingham), Stuart Biddle e Nikos Chatzisarantis (Universidade de Loughborough), Kenneth Fox (Universidade de Exeter), Marios Goudas (Universidade de Thessaly), Christina Frederick (Universidade de Southern Utah), Athanasios Papaioannou (Universidade de Thrace), Robert Vallerand (Universidade do Québec Montreal), Edward Deci e Richard Ryan (Universidade de Rochester), pela imediata resposta aos nossos contactos e pelo envio de inúmeros artigos científicos, que se afiguraram como fulcrais para a elaboração deste trabalho. Ao Henrique Costa e ao Miguel Moreira, pela vossa inquestionável companhia e amizade, sendo nosso desejo, que estejamos juntos em futuros desafios. Igualmente, o apreço, por me terem aturado de uma forma mais constante, neste último ano de vida académica. Não poderia esquecer de salientar, os professores Luís Dias e página i

4 Vitorino Cardoso, pela vossa amizade demonstrada e por serem um verdadeiro exemplo de como abraçar esta vocação de ensinar. Aos meus pais, António Fernandes e Benilde Graça, por me terem possibilitado algo a que vocês nunca tiveram oportunidade, bem como, pelo constante carinho e ternura demonstrada. Tudo o que sou, somente a vocês o devo! À mana Cristina Fernandes e ao António Torres, pela paciência e apoio com que sempre me presentearam. Espero sinceramente, que a sobrinha que aí vem a caminho, seja o reflexo da vossa união e saia ao tio-padrinho! Por fim e mais importante, à mana Jô, que com o seu olhar, realmente cativa o meu coração e alegra o meu ser. Um xi muito especial! página ii

5 Resumo A Educação Física para as crianças e jovens, consiste num período crítico do percurso educacional, dado que pode promover o seu futuro envolvimento desportivo e decisões acerca da sua participação em actividades físicas futuras. Deste modo, o estudo de modelos ou a identificação de determinantes psicológicas, assume-se como uma necessidade para o desenvolvimento de intervenções adequadas para o aumento dos níveis de actividade física. Os propósitos deste estudo foram: (i) verificar possíveis diferenças existentes nas determinantes avaliadas (factores sociais, mediadores psicológicos, tipos motivacionais e consequências), quanto às variáveis independentes em estudo (sexo, idade e envolvimento desportivo); (ii) averiguar a importância da percepção de competência e motivação intrínseca, considerando o facto de que a Educação Física é uma disciplina curricular obrigatória; e, (iii) com base numa sequência de processos motivacionais, conhecer os factores que determinam as intenções de praticar actividades desportivas, no período extra-curricular, em situações futuras. A amostra foi constituída por 1099 alunos de Educação Física (544 raparigas e 555 rapazes), com idades compreendidas entre os 14 e 16 anos de idade (M = 14.66, SD =.75), de 11 escolas da região norte e centro de Portugal. Os questionários utilizados foram os mesmos do estudo de Ntoumanis (2001a), após uma tradução e adaptação para a língua portuguesa. Consideraram a avaliação dos seguintes construtos: (i) aprendizagem cooperativa, melhoria auto-referenciada e percepção de escolha (factores sociais); (ii) percepção de competência, autonomia e relacionamento (mediadores psicológicos); (iii) motivação intrínseca, regulação identificada, regulação-introjecção, regulação externa e amotivação (tipos motivacionais); e, (iv) aborrecimento, empenho e intenção de prática desportiva (consequências). Os procedimentos estatísticos utilizados consistiram em análise descritiva, análise comparativa, análise de relação linear e modelação por equações estruturais. Os principais resultados, evidenciaram o papel central e fulcral das percepções de competência no contexto da Educação Física, verificando-se igualmente relações com os restantes mediadores psicológicos. As formas motivacionais auto-determinadas permitiram predizer as consequências positivas, enquanto a regulação externa e a amotivação, foram variáveis preditivas das consequências negativas (aborrecimento). Em suma, salientou-se o desenvolvimento das percepções de competência e de autonomia neste contexto, como forma de maximizar os níveis de motivação intrínseca, que por sua vez, definem os níveis de intenção de prática desportiva em situações futuras e consequente adopção de um estilo de vida activo e saudável. página iii

6 Abstract Physical Education for children and young people is a critical period of the educational process, as this setting may promote individual s future involvement in physical activity and sports, and may influence young persons decisions about future sport and activity participation. Therefore, the study of models and identification of psychology variables, underscores the need of developing interventions to increase physical activity. The purposes of the present study were: (i) verify possible differences in the measured variables (social factors, psychological mediators, types of motivation and consequences), considering the independent variables studied (gender, age and sport involvement); (ii) establish the importance of perceived competence and intrinsic motivation, considering that Physical Education is a imposed curricular issue; and, (iii) determine the factors that determine future intention to exercise, taking into account a sequence of motivational sequences. A sample of 1099 physical education students (544 girls and 555 boys) was recruited from 11 northern and center Portuguese schools. Participants ranged in age from 14 to 16 years (M = 14.66, SD =.75). The questionnaires used, were the same as Ntoumanis (2001a) study, after a translation and adaptation to Portuguese, measuring the following determinants: (i) cooperative learning, self-referenced improvement and choice of tasks (social factors); (ii) perceived competence, autonomy and relatedness (psychological mediators); (iii) intrinsic motivation, identification, introjection, external regulation and amotivation (types of motivation); and, (iv) boredom, effort and future intention to exercise (consequences). Statistical procedures consisted in descriptive, comparative and linear association analyses, and structural equation modeling. The main results revealed the central and important role of perceived competence, in Physical Education context, while occurred associations with the others psychological mediators. Selfdetermined motivation predicted positive consequences, while external regulation and amotivation predicted negative consequences (boredom). In summary, the present findings suggest the development of perceived competence and autonomy in Physical Education, as ways of promote intrinsic motivation levels, while this motivational type predicts future intention to exercise and influence the adoption of physically active lifestyle, which can improve public health. página iv

7 Índice Geral Agradecimentos...i Resumo...iii Abstract...iv Índice Geral...v Índice de Quadros...vii Índice de Figuras...vii Lista de abreviaturas...viii I. Introdução Objectivos do estudo Hipóteses formuladas Estrutura do trabalho...6 II. Revisão da Literatura Delimitação conceptual dos termos motivacionais A importância dos motivos intrínsecos e extrínsecos na definição da participação desportiva A influência da Educação Física na definição de hábitos de prática desportiva Teorias da Motivação Teoria da Auto-Determinação Teoria da Avaliação Cognitiva Percepção do Lócus de Causalidade Percepção de Competência Funções dos Eventos Competição Envolvimento para o ego Relação treinador/professor - atleta/aluno Modelo motivacional hierárquico proposto por Vallerand (1997, 2000, 2001) Teoria dos Objectivos de Realização Relação entre a Teoria dos Objectivos de Realização e a Teoria da Auto- Determinação A intenção de prática desportiva...44 III. Metodologia Amostra Instrumentos Modelo de estudo Variáveis dependentes Variáveis independentes Sexo Idade Envolvimento desportivo Representação gráfica do estudo Procedimentos Funcionais Método de pesquisa Aplicação do questionário Dificuldades...53 página v

8 Operacionais Análise univariada Análise multivariada...54 IV. Apresentação dos Resultados Análise univariada Análise multivariada Análise comparativa por sexo Análise comparativa por idade Análise comparativa por envolvimento desportivo Análise da relação linear entre variáveis dependentes Análise factorial confirmatória Path analysis...67 V. Discussão dos Resultados Análise comparativa por sexo Análise comparativa por idade Análise comparativa por envolvimento desportivo Modelo estrutural resultante da SEM...78 VI. Conclusões Limitações do estudo Novas propostas de trabalho...89 VII. Bibliografia...90 Anexos...ix Anexo 1 Requisito de autorização ao Conselho Executivo... ix Anexo 2 Considerações para a entrega do questionário... x Anexo 3 Questionário... xi Anexo 4 Análise Descritiva...xiii Anexo 5 Análise comparativa por sexo... xiv Anexo 6 Análise comparativa por idade... xvi Anexo 7 Análise comparativa por envolvimento desportivo...xviii Anexo 8 Análise correlacional... xx Anexo 9 Modelo de medição: Inicial... xxi Anexo 10 Modelo de medição: Revisão 1...xxii Anexo 11 Modelo de medição: Revisão 2...xxiii Anexo 12 Modelo estrutural: Inicial...xxiv Anexo 13 Modelo estrutural: Revisão 1... xxv Anexo 14 Modelo estrutural: Revisão 2...xxvi Anexo 15 Modelo estrutural: Revisão 3...xxvii página vi

9 Índice de Quadros Quadro 1 - Caracterização sistémica da amostra...47 Quadro 2 - Análise descritiva das variáveis dependentes...58 Quadro 3 - Análise comparativa das variáveis dependentes, por sexo...60 Quadro 4 - Análise comparativa das variáveis dependentes, por idade...61 Quadro 5 - Análise comparativa das variáveis dependentes, por envolvimento desportivo...62 Quadro 6 - Matriz de correlação das variáveis dependentes e respectivo α de Cronbach...63 Quadro 7 - Índices de adequação obtidos a partir da AFC...66 Quadro 8 - Índices de adequação obtidos a partir da SEM...69 Índice de Figuras Figura 1 Definição dos níveis e correspondentes limiares motivacionais (adaptado de Kilpatrick, Hebert & Jacobsen, 2002)...14 Figura 2 Continuum de auto-determinação proposto por Deci e Ryan (1985) (adaptado de Standage & Treasure, 2002)...26 Figura 3 Modelo de motivação intrínseca, baseado na relação treinador-atleta (adaptado de Vallerand & Pelletier, 1985)...34 Figura 4 Modelo hierárquico motivacional testado no estudo de Ntoumanis (2001a)...38 Figura 5 Modelo hierárquico motivacional proposto por Vallerand (1997, 2000, 2001)...40 Figura 6 Teoria do Comportamento Planeado (Azjen, 1985, 1991)...45 Figura 7 Definição do desenho do estudo...52 Figura 8 Definição do continuum de auto-determinação, com base nos resultados do presente estudo...64 Figura 9 Modelo de medida testado inicialmente, através da AFC...65 Figura 10 Modelo motivacional testado no presente estudo (adaptado de Ntoumanis, 2001a)...67 Figura 11 Modelo de medição obtido a partir da AFC, apresentando os loadings dos itens nos factores e respectivos termos residuais...68 Figura 12 Modelo estrutural resultante da SEM...70 página vii

10 Lista de abreviaturas ABOR...Aborrecimento AFC...Análise Factorial Confirmatória AMOT...Amotivação ANOVA Análise de variância AUT...Autonomia CFI......Comparative Fit Index CIT...Comportamento inter-pessoal do treinador COMP...Percepção de competência COOP...Aprendizagem cooperativa df Graus de liberdade EF...Educação Física EMP...Empenho ESC.....Escolha GFI Goodness of Fit Index IMI.... Intrinsic Motivation Inventory INT...Intenção de prática desportiva M Média MEL...Melhoria auto-referenciada MERE...Motivação Extrínseca Regulação Externa MERID...Motivação Extrínseca Regulação Identificada MERIN...Motivação Extrínseca Regulação-Introjecção MI......Motivação Intrínseca NNFI Non-normed Fit Index PE......Physical Education REL......Relacionamento RMSEA....Root Mean Square Error of Approximation SD......Desvio padrão SEM Structural Equation Modelling SPSS....Statistical Products and Service Solutions TAC...Teoria da Avaliação Cognitiva TAD...Teoria da Auto-Determinação TCP...Teoria do Comportamento Planeado TEOSQ Task and Ego Orientation in Sport Questionnaire TIO...Teoria da Integração Orgânica TOC...Teoria das Orientações Causais TOR...Teoria dos Objectivos de Realização página viii

11 Capítulo 1 - Introdução I. Introdução A compreensão dos efeitos da participação desportiva dos jovens, no seu desenvolvimento físico, social, emocional e cognitivo, é uma necessidade emergente das Ciências da Educação Física e Desporto (Wong & Bridges, 1995). Contudo e apesar das relações entre a actividade física e a saúde estarem perfeitamente documentadas (Georgiadis, Biddle & Chatzisarantis, 2001; Vlachopoulos, Biddle & Fox, 1997), existem muitos jovens e adultos que ora são sedentários, ora não realizam actividades físicas a níveis de intensidade que induzam os benefícios desejados (Biddle & Goudas, 1996; Dubbert, 2002). Assim, o estudo de modelos ou a identificação de determinantes psicológicas, assume-se como uma necessidade para o desenvolvimento de intervenções adequadas para o aumento dos níveis de actividade física (Dishman et al., 2002; Georgiadis et al., 2001). Desta forma, a Educação Física para o caso das crianças e jovens, consiste num período crítico do percurso educacional, dado que pode promover o seu futuro envolvimento desportivo e decisões acerca da sua participação em actividades físicas futuras (Biddle & Chatzisarantis, 1999; Ferrer-Caja & Weiss, 2000). É lógico assumir que os programas de actividade física na escola, terão consequências positivas quando as crianças estão motivadas para participar na Educação Física e estas obtêm efeitos positivos a nível físico, social, cognitivo e afectivo, como resultado dessa participação. Sallis e McKenzie (1991), referem que experiências positivas na Educação Física, podem influenciar as crianças a adoptar estilos de vida saudáveis, enquanto adultos, o que promove uma melhoria da saúde pública. Assim, assume-se que um estilo de vida adulto activo, terá origem num estilo de vida activo em idades mais jovens (Shepard & Trudeau, 2000), pelo que cada vez mais sugere-se considerar a adopção de um leque mais alargado de modalidades desportivas, que permitam a escolha de actividades que reduzam o desinteresse verificado com o aumento da idade (Fox, 1991). A investigação em crianças e jovens, assume-se desta forma como uma prioridade, com vista à determinação dos níveis de actividade física adequados para a obtenção de benefícios, a nível psicológico, biológico e social (Biddle, Soos & Chatzisarantis, 1999b; Lintunen, Valkonen, Leskinen & Biddle, 1999). Contudo, verifica-se que à medida que os indivíduos envelhecem, o seu interesse e participação na Educação Física diminui (Standage & Treasure, 2002; Van Wersch, página 1

12 Capítulo 1 - Introdução Trew & Turner, 1992), antevendo-se aquele que será a adopção de um estilo de vida sedentário, distante dos benefícios de qualidade de vida que a actividade física proporciona. Para esta situação, Brustad (1992) salienta o facto dos perfis motivacionais auto-determinados serem mais evidentes na infância, enquanto os perfis mais controladores/amotivação, são mais difundidos na adolescência, quando a influência dos companheiros aumenta (Ntoumanis, 2001a). Desta forma, uma preocupação fundamental dos investigadores interessados em optimizar a motivação dos jovens no contexto da Educação Física e o impacto do bem-estar físico na população em geral, é a compreensão dos diversos processos motivacionais que determinam os níveis de envolvimento na Educação Física e num outro contexto desportivo qualquer (Standage, Duda & Ntoumanis, 2003). Uma vasta revisão efectuada por Sallis, Prochaska e Taylor (2000), englobou a associação de diversas variáveis de ordem demográfica, biológica, psicológica, comportamental, social e contextual. Esta pesquisa efectuada, baseou-se na análise de 102 estudos relacionados com os níveis de actividade física em crianças e jovens. Das determinantes psicológicas em análise, emergiram como relacionadas positivamente com a actividade física, a percepção de competência, a intenção da prática desportiva e o gosto/prazer obtido na realização das aulas de Educação Física, salientando-se assim, a relevância do estudo destas determinantes (Trost, Saunders & Ward, 2002). Este estudo, na medida em que se afirma como uma replicação da investigação de Ntoumanis (2001a) no contexto nacional, engloba estas e outras determinantes, tendo como suporte teórico a Teoria da Auto-Determinação (Deci & Ryan, 1985). Considerando este facto, o reconhecimento da importância da motivação intrínseca na Psicologia do Desporto, originou um interesse nos factores que podem aumentar ou diminuir a motivação intrínseca e correspondentes níveis de envolvimento desportivo, dos indivíduos (Frederick & Ryan, 1995). Fox (1988) afirma que a compreensão da motivação na Educação Física, pode permitir aos professores melhorarem a qualidade das interacções e promover experiências positivas aos alunos. Contudo, a pesquisa efectuada com base na Teoria da Auto-Determinação no contexto da Educação Física, tem sido escassa até ao momento (Standage & Treasure, 2002). Para tal, a investigação efectuada (Deci & Ryan, 1985; Markland & Hardy, 1997; Nicholls, 1984; Ntoumanis, 2001a; Steinberg & Maurer, 1999; Weigand, 2000; Wong & Bridges, 1995; Xiang & Lee, 2002), tem revelado que uma orientação para a tarefa e a página 2

13 Capítulo 1 - Introdução existência de determinantes motivacionais intrínsecas, promovem os padrões comportamentais mais efectivos para uma maior persistência na actividade desportiva e concomitantemente, uma menor taxa de abandono das práticas físicas. De acordo com Deci e Ryan (1985), a motivação intrínseca numa dada actividade, varia em função do controlo pessoal, escolha (auto-determinação) e capacidades (competência), que os indivíduos sentem nessa actividade. Além de que é sugerido, que qualquer evento ou factor que possa influenciar a percepção de competência ou de auto-determinação de um indivíduo, irá originar modificações dos níveis de motivação intrínseca do indivíduo (Amorose & Horn, 2001). Contudo, o que se verifica é que a Educação Física é uma disciplina do programa curricular obrigatório, o que para Coakley e White (1992), não permite o desenvolvimento da motivação intrínseca, dado que os alunos não possuem possibilidades de escolha. Estes autores sugerem que os benefícios a longo prazo desta forma motivacional, podem ser promovidos quando aos alunos são apresentadas diversas actividades desportivas e é permitida a oportunidade de escolha. Outro facto importante, é que no contexto da Educação Física alguns alunos não possuem nenhuma experiência anterior em relação a muitas modalidades (Papaioannou, 1994), pelo que a inexistência de competências motoras é uma das experiências negativas mais referenciadas (Coakley & White, 1992). Assim, é normal que as crianças que se sentem e são competentes fisicamente, percepcionem a Educação Física de uma forma mais interessante e divertida, assim como, pretendem participar em actividades desportivas extra-curriculares para desenvolver essas habilidades motoras Objectivos do estudo Neste quadro conceptual, com este estudo pretende-se compreender os processos motivacionais que ocorrem no contexto da Educação Física, de forma a permitir optimizar os níveis motivacionais intrínsecos e promover estilos de vida saudáveis. Para tal, será testado neste contexto o modelo motivacional hierárquico de Vallerand (1997, 2000, 2001), considerando o facto de que até à data são escassos os estudos que suportam este modelo. Mais especificamente, pretendemos centrar o presente estudo no conhecimento dos factores que determinam as intenções de praticar actividades desportivas, no período extra-curricular, numa situação futura. A literatura sugere que a intenção de participar página 3

14 Capítulo 1 - Introdução em actividades físicas neste período, é uma variável relevante para delimitar a probabilidade de uma futura participação desportiva (Greenlockle, Lee & Lomax, 1990; Lintunen et al., 1999; Ntoumanis, 2001a; Theodorakis, 1992, 1994; Valois, Desharnais & Godin, 1988), pelo que também é sugerido que as formas motivacionais autodeterminadas irão predizer positivamente a intenção de um futuro envolvimento desportivo (Deci & Ryan, 1985). A partir desta análise efectuada emergem duas questões, cujas respostas se afiguram como essenciais para a pertinência deste estudo: (i) Se a Educação Física é uma disciplina curricular obrigatória, até que ponto se verificam os níveis desejados de motivação intrínseca, dado que este tipo consiste em actividades escolhidas livremente pelo indivíduo e essa escolha implica auto-determinação/autonomia (Deci & Ryan, 1985, p. 317)? e; (ii) Se a Educação Física é uma disciplina curricular obrigatória, significa que neste contexto existem indivíduos, que quando comparados, possuem uma maior discrepância de habilidades motoras, ao contrário do contexto desportivo competitivo extra-escolar (Papaioannou, 1994). Assim e sabendo que os jovens que apresentam opiniões mais concretas acerca da sua competência física, possuem maiores probabilidades de manterem o envolvimento desportivo (Weiss, 2000), qual a importância da percepção de competência, na definição dos níveis de motivação intrínseca que predizem um futuro envolvimento desportivo? Por outro lado, devido ao facto que a partir do estudo de Ntoumanis (2001a) se conhecerem um conjunto de determinantes da actividade física, pretendemos verificar possíveis diferenças existentes quanto às variáveis independentes em estudo (sexo, idade e envolvimento desportivo). Por fim, quanto ao modelo testado, foram mantidas as mesma hipóteses orientadoras das relações causais entre as diferentes variáveis do estudo de Ntoumanis (2001a). Estas mesmas, sugerem que a percepção de competência possui um papel central e fulcral na mediação dos tipos motivacionais com os factores sociais (Amorose & Horn, 2001; Goudas, Biddle & Fox, 1994; Papaioannou, 1994), e que os tipos motivacionais auto-determinados (motivação intrínseca e regulação identificada) predizem as consequências mais positivas (intenção de prática desportiva e empenho), tal como salientam Deci e Ryan (1985), Markland e Hardy (1997) Ntoumanis (2001a) e Vallerand (1997, 2000, 2001). página 4

15 Capítulo 1 - Introdução 1.2. Hipóteses formuladas Considerando que as variáveis dependentes para o presente estudo, foram os construtos delimitados na definição do modelo de Vallerand (1997, 2000, 2001), a hipótese para a variável independente sexo foi: H 0 1: Não existem diferenças significativas entre os rapazes e raparigas, na valorização média das variáveis do modelo. Para a variável independente idade, foram definidas as seguintes hipóteses: H 0 2: Não existem diferenças significativas entre alunos com 14 e 15 anos, na valorização média das variáveis do modelo; H 0 3: Não existem diferenças significativas entre alunos com 14 e 16 anos, na valorização média das variáveis do modelo; H 0 4: Não existem diferenças significativas entre alunos com 15 e 16 anos na, valorização média das variáveis do modelo. Quanto à variável independente envolvimento desportivo, foi definida a seguinte hipótese: H 0 5: Não existem diferenças significativas entre alunos não praticantes e praticantes, na valorização média das variáveis do modelo. Por fim e relativamente ao modelo testado, as hipóteses testadas foram: H 0 6: Existe uma relação preditiva do relacionamento, em função da cooperação. H 0 7: Existe uma relação preditiva da competência, em função da melhoria. H 0 8: Existe uma relação preditiva da autonomia, em função da escolha. H 0 9: Existe uma relação preditiva da motivação intrínseca, em função do relacionamento, competência e autonomia. H 0 10: Existe uma relação preditiva da regulação identificada, em função do relacionamento e competência. H 0 11: Existe uma relação preditiva da regulação-introjecção, em função da competência. H 0 12: Existe uma relação preditiva da regulação externa, em função da competência e autonomia. H 0 13: Existe uma relação preditiva da amotivação, em função da competência e autonomia. página 5

16 Capítulo 1 - Introdução H 0 14: Existe uma relação preditiva do empenho, em função da motivação intrínseca e regulação identificada. H 0 15: Existe uma relação preditiva da intenção, em função da motivação intrínseca. H 0 16: Existe uma relação preditiva do aborrecimento, em função da motivação intrínseca, regulação externa e amotivação Estrutura do trabalho Após a delimitação da pertinência, objectivos e hipóteses a testar no presente estudo, apresenta-se a revisão da literatura que contempla a definição do enquadramento teórico e dos trabalhos anteriormente publicados acerca desta temática. Seguidamente, descreve-se a metodologia utilizada, onde se caracteriza a amostra e os procedimentos efectuados no decorrer da elaboração do trabalho. No capítulo seguinte, apresenta-se os resultados obtidos na pesquisa, sendo posteriormente discutidos à luz do modelo teórico apresentado na revisão da literatura. Por fim, realiza-se uma recapitulação sucinta dos principais resultados, apontando os limites encontrados no estudo e culminando na apresentação de considerações finais, que poderão orientar futuras investigações, acerca da presente temática em estudo. página 6

17 Capítulo 2 Revisão da Literatura II. Revisão da Literatura Uma das principais características das sociedades actuais, particularmente das mais industrializadas, é o modo como os adultos, na sua generalidade, procuram que os jovens se envolvam de uma forma regular e sistemática em actividades de natureza desportiva, tanto no âmbito do seu processo educativo mais formal (isto é, na escola: em actividades curriculares e/ou de complemento curricular), como fora dele (Fonseca, 2000). Tal como salienta Carvalho (2001), motivar as crianças não é um mero processo de aplicação de teorias, com técnicas mais ou menos lúdicas. Trata-se de conhecer os porquês e os factores mais importantes que influenciam os níveis de motivação dos jovens, para que o professor/treinador recorra a técnicas susceptíveis de influenciar a persistência dos indivíduos nas actividades e a intensidade com que se lhes dedicam, já que na maior parte dos casos, o comportamento inicial de escolha das actividades, escapa por completo ao controlo técnico (Frias & Serpa, 1991). Este facto é concordante com a pretensão de aquisição dos já conhecidos benefícios psicológicos e fisiológicos da actividade física regular. Contudo, o que ainda se verifica é um elevado número de população sedentária ou com baixos níveis de actividade motora na população adulta (Ryan, Frederick, Lepes, Rubio & Sheldon, 1997). Mais recentemente, também se tem observado um aumento do número de crianças e adolescentes que adoptam um estilo de vida sedentário, sendo este um dos indicadores que contribui para a obesidade infantil e consequentes repercussões para os níveis de saúde desses indivíduos, em idades mais avançadas (Duda, 1996; Standage et al., 2003). Assim, os motivos que determinam a prática desportiva, têm constituído um dos temas principais de investigação na área da Psicologia do Desporto, desde o início da década de 1980 (Frederick & Ryan, 1993, 1995; Harwood & Biddle, 2002). Vasconcelos Raposo (1996), refere mesmo que o estudo da motivação tem sido um dos temas dominantes ao longo da história da investigação em Psicologia do Desporto. Contudo, este entusiasmo deriva do trabalho dos psicólogos da área da Educação, que propuseram entender a motivação em termos de percepções e pensamentos, em vez de uma qualidade inata (Harwood & Biddle, 2002). Desta forma, ao longo da história do Homem, as razões do comportamento humano têm provocado muita especulação filosófica e científica, em que se salienta a posição dos indivíduos da Antiga Grécia, que sugeriam que as acções podiam ser página 7

18 Capítulo 2 Revisão da Literatura simplesmente atribuídas à procura do prazer e/ou evitar determinadas punições, que originariam dor. Posteriormente, os termos drive, necessidades 1 e motivos 2, têm sido construtos utilizados para explicar as oscilações em curvas de aprendizagem, em diferenças de desempenho e percepções de contexto (Cratty, 1973). Assim, a motivação tem sido entendida como um factor fulcral na influência dos resultados da aprendizagem (Chen, 2001), pelo que ao mesmo tempo, não é possível ignorar o seu carácter multidimensional ao nível da sua estrutura, definição e complexidade subjacente (Cratty, 1973; Perreault & Vallerand, 1998; Rêgo, 1998). Para Cratty (1973) e Pintrich e Schunk (1996), o termo motivação tem origem na palavra movere (do latim), que é algo que nos faz mexer, ir a algum sítio (mover) ou incentiva-nos a realizar uma tarefa. Uma das dificuldades na definição da motivação, é que este conceito não é directamente observável, sendo apenas verificado através de determinantes comportamentais que o indivíduo demonstra, possuindo assim um elevado grau de subjectividade (Perreault & Vallerand, 1998). Em suma, a motivação pode ser descrita como um processo interno que regula e orienta um dado comportamento. Este processo é frequentemente afectado por factores pessoais e contextuais que estão associados com a adesão a uma actividade e as recompensas/punições provenientes desse envolvimento. Pelletier, Fortier, Vallerand, Tuson, Brière e Blais (1995), referem mesmo que a motivação está no centro dos problemas mais interessantes e estudados na área das Ciências da Actividade Física e Desporto, quer seja no resultado de contextos sociais (competição, comportamentos do atleta, treinador,...), quer seja, como influência de variáveis comportamentais (persistência, aprendizagem, performance,...). Entende-se, assim, o estudo da motivação como um dos aspectos importantes para a compreensão das diferenças individuais na prática desportiva, dado que alguns indivíduos exibem padrões motivacionais adaptacionais à medida que aplicam um determinado esforço para o sucesso, persistindo na prática desportiva, enquanto outros, às primeiras ocasiões de insucesso, abandonam a prática desportiva em questão (Steinberg & Maurer, 1999). Desta forma, as primeiras fases deste processo de investigação eram orientadas pela procura das recompensas que determinavam o 1 Como refere Kalliopuska (1993), o ser Humano tende a satisfazer as suas necessidades e a actualizar-se, pelo que estas necessidades são baseadas numa biologia individual, criada e desenvolvida numa sociedade e numa cultura, com uma dada interacção social. 2 O motivo é um factor dinâmico (consciente, inconsciente, fisiológico, afectivo, intelectual ou social) em interacção por vezes, que age influenciando o comportamento ou conduta de um indivíduo na direcção de um objectivo, fim ou meta, consciente ou inconscientemente apreendidos. O motivo oscila entre um impulso (processo interno que incita à acção) e um objectivo (meta que ao ser atingida, reduz ou anula temporariamente o impulso). Este ciclo através de um conjunto de satisfações ou gratificações, provoca uma apetência e predisposição mais intensa para a prática motora, atingindo mesmo as esferas da necessidade e do prazer-satisfação (Brito, 2001). página 8

19 Capítulo 2 Revisão da Literatura comportamento em contexto desportivo, pelo que à medida que as pesquisas se desenrolaram, tornou-se claro que os motivos mais importantes para a participação desportiva em jovens, eram de natureza intrínseca, como a procura de experiências espontâneas de divertimento, prazer e desafio (Frederick & Ryan, 1995). Gerou-se um reconhecimento da significância da motivação intrínseca, no contexto da Psicologia do Desporto, originando um interesse crescente nos factores que podem elevar ou diminuir os níveis motivacionais intrínsecos dos participantes, bem como, os correspondentes níveis de envolvimento desportivo Delimitação conceptual dos termos motivacionais O estudo da motivação consiste, muito sucintamente, na exploração e determinação da intensidade 3 e direcção 4 de um dado comportamento, tornado objecto de estudo (Chen, 2001; Deci & Ryan, 1985; Ryan & Deci, 2000). A motivação intrínseca e extrínseca, são dois construtos sobejamente conhecidos e importantes para qualquer relação com o comportamento motivado. Os indivíduos responsáveis pela promoção da actividade física e do desporto, crêem que a motivação intrínseca é o aspecto chave para a manutenção de boas performances e do envolvimento desportivo (Biddle, Chatzisarantis & Hagger, 2001). Contudo, Biddle, Soos e Chatzisarantis (1999a) e Deci e Ryan (1985), consideram que esta dicotomia intrínseca-extrínseca é muito simplista para a compreensão da motivação, pelo que segundo uma perspectiva auto-determinista, afirmam que a motivação pode ser categorizada de uma forma global e considerando um continuum da forma mais autodeterminada para a menos auto-determinada, em motivação intrínseca, motivação extrínseca 5 e amotivação. Assim, a motivação intrínseca define-se operacionalmente em duas formas: (i) participação voluntária numa actividade, em aparente ausência de recompensas ou pressões externas; ou, (ii) participação numa actividade, pelo interesse, satisfação e prazer que obtêm desse envolvimento (Vallerand, Deci & Ryan, 1987). Este tipo de comportamentos motivados, tem por base o divertimento, prazer e satisfação, como 3 Este conceito refere-se principalmente a uma questão de necessidades, em que torna-se importante considerar aquelas que são inatas ao organismo, bem como, aquelas que surgem das interacções do indivíduo, com o contexto em que se insere (Deci & Ryan, 1985). 4 A direcção engloba os processos e estruturas do organismo, que tendo em conta os estímulos internos e externos, orientam o comportamento de forma a satisfazer as necessidades (Deci & Ryan, 1985). 5 Na definição da motivação extrínseca, Deci e Ryan (1985) dividem este construto em 4 tipos: regulação externa, regulação-introjecção, regulação identificada e regulação integrada. página 9

20 Capítulo 2 Revisão da Literatura acontece em actividades recreativas ou de tempos livres, usualmente correspondendo a actividades desafiantes (Ntoumanis, 2001a). O prazer advém unicamente da actividade, em vez de recompensas extrínsecas como o dinheiro, prémios ou reconhecimento, ocorrendo esta participação livre de pressões e restrições (Biddle et al., 2001a). Assim, os indivíduos que praticam uma qualquer modalidade desportiva, porque a consideram interessante e gostam de conhecer algo mais acerca dela ou os indivíduos que treinam/praticam um desporto, pelo prazer de se tentarem superar a eles próprios, consideram-se como motivados intrinsecamente (Pelletier et al., 1995). Deci e Ryan (1985) acrescentam, ainda, que a motivação intrínseca tem origem em necessidades psicológicas de competência, auto-determinação e relacionamento. Assim, este construto possui um papel importante no desenvolvimento, aprendizagem e socialização, em quase todos os domínios da vida. Enquanto a pesquisa anterior tem estudado as determinantes e consequências da motivação intrínseca, a partir de uma perspectiva unidimensional, a investigação mais recente neste domínio, tem adoptado uma perspectiva multidimensional (Vallerand & Bissonnette, 1992). Especificamente, os 3 tipos de motivação intrínseca definem-se em: (i) motivação intrínseca para o conhecimento, (ii) motivação intrínseca para o aperfeiçoamento e (iii) motivação intrínseca para a vivência de situações estimulantes. Quanto ao primeiro tipo, relaciona-se com diversos construtos, como a exploração, curiosidade, objectivos de aprendizagem e a necessidade de conhecer e compreender. Por exemplo, este tipo verifica-se em atletas/alunos que sejam motivados intrinsecamente para descobrirem novas técnicas de execução motora, somente pelo prazer de aprenderem algo novo (Deci & Ryan, 1985). O segundo tipo, tem sido mais investigado na área da Psicologia do Desenvolvimento e da Educação, pelo nome de motivação para a mestria ou orientação para a tarefa. Um dos exemplos, é quando os alunos realizam acções motoras difíceis, de forma a maximizarem a sua execução técnica, de modo a sentirem satisfação pessoal de mestria (Pelletier et al., 1995). Por fim, a motivação intrínseca para a vivência de experiências estimulantes, ocorre quando os indivíduos participam numa actividade para sentirem sensações estimulantes, como por exemplo no contexto desportivo, a vivência de situações de flow, prazer e divertimento (Kowal & Fortier, 2000; Standage et al., 2003). página 10

21 Capítulo 2 Revisão da Literatura Tem-se verificado em estudos anteriores, um número de benefícios educacionais e desportivos, relacionados com a motivação intrínseca, como: a melhoria da aprendizagem, empenho, esforço e persistência em actividades de aprendizagem (Goudas, Dermitzaki & Bagiatis, 2000) e intenção de realizarem as aulas de Educação Física, bem como, participarem em actividades desportivas, no futuro (Goudas, Dermitzaki & Bagiatis, 2001). Neste aspecto, considera-se que os indivíduos são motivados intrinsecamente, quando sentem que as suas capacidades são suficientes para as exigências da situação/contexto e quando sentem que as suas acções tem origem e são reguladas por eles mesmos. As actividades motivadas intrinsecamente, são definidas como sendo autotélicas, significando auto-controlo, auto-determinação e autonomia (Biddle et al., 2001a). Deci e Ryan (1985, p. 34) afirmam que quando considerado o interesse, como um estado psicológico intrínseco ao indivíduo, existe uma similaridade conceptual com a motivação intrínseca:... the emotion of interest plays an important directive role in intrinsically motivated behaviour in that people naturally approach activities that interest them. Quanto à definição de motivação extrínseca, Ntoumanis (2001a) afirma que este construto verifica-se em situações nas quais os indivíduos realizam uma actividade, como forma de obter certos benefícios pretendidos, pelo que a diversidade desses benefícios, reflectem a natureza multidimensional da motivação extrínseca. Como referem Deci e Ryan (1985, p.137):... extrinsic motivation pertains to a wide variety of behaviors that are engaged in as means to an end and not for their own sake. Desta forma, a motivação extrínseca consiste num conjunto variado de comportamentos, que são realizados com vista a um fim, que não o próprio prazer e divertimento na actividade (Pelletier et al., 1995). Este facto sugere, que quando estas recompensas ou pressões externas fossem retiradas, a motivação iria diminuir em função da ausência de um qualquer interesse intrínseco (Biddle et al., 2001a). É proposto existirem diferentes tipos de motivação extrínseca ao longo de um continuum de auto-determinação. A sua apresentação é feita da forma motivacional mais auto-determinada, para a amotivação. Isto reflecte que receber recompensas ou ser pressionado por prazos, é referido como sendo uma forma controladora de autonomia, pelo que este comportamento não é uma expressão do indivíduo, dado que este está subjugado à variável controladora. Assim, a sensação de autonomia ou página 11

22 Capítulo 2 Revisão da Literatura controlo, reflecte os extremos do continuum 6 apresentado anteriormente, pelo que existem tipos motivacionais extrínsecos diferentes, de acordo com a variação do lócus de percepção de causalidade 7 (Deci & Ryan, 1985). O tipo regulação integrada, é a forma mais auto-determinada ou autónoma da regulação externa de um comportamento. Este, considera-se ser volitivo, dada a sua utilidade e importância para os objectivos pessoais de um indivíduo (Biddle et al., 2001a). Estas actividades, são desenvolvidas existindo possibilidade de escolha. Contudo, nesta situação o ênfase não se limita à própria actividade, dado que a decisão de realizar o comportamento, é entendida como um esforço mais global, que permite harmonizar e fornecer coerência ao todo que constitui a percepção que um indivíduo tem de si (Ntoumanis, 2001a). Um exemplo, são os alunos que decidem participar em aulas de Educação Física, dado que reconhecem a sua importância na adopção de um estilo de vida saudável. Contudo, Pelletier et al. (1995), salientam que este tipo de motivos, usualmente não são mencionados por crianças e adolescentes, pelo que esta forma de motivação extrínseca raramente é considerada em estudos nestas faixas etárias. Neste mesmo âmbito, Standage et al. (2003) acrescentam que em estudos anteriores, este tipo de regulação não emergiu como uma razão percepcionada para a participação numa actividade desportiva. Deci e Ryan (1985), referem que apesar deste tipo de motivação extrínseca representar uma forma integrada e auto-determinada, considera-se ser um comportamento motivado extrinsecamente, na medida em que é realizado com vista à concretização de objectivos pessoais e não, pelo próprio prazer advindo do envolvimento nessa actividade. O tipo motivacional extrínseco regulação identificada, existe quando uma acção ou comportamento é motivado pela apreciação dos resultados e benefícios da participação numa actividade, tal como acontece na actividade física, o caso da prevenção de doenças ou melhoria da condição física (Biddle et al., 2001a). Este tipo é menos auto-determinado que o anterior e mesmo tendo em conta que o comportamento seja regulado internamente, por vezes é realizado sem que o indivíduo o considere agradável ou mesmo interessante (Ntoumanis, 2001a, no prelo). Assim, a importância é colocada no benefício da actividade (melhoria do aspecto, perda de 6... the degree to which the regulation of a non intrinsically motivated behaviour has been internalized (Deci & Ryan, 1985, p. 136). Este continuum representa um índice de autonomia relativa, percepcionada pelo indivíduo (Goudas et al., 2000). 7 Consiste nos estilos regulatórios, que promovem ou diminuem a internalização e integração de um dado comportamento, permitindo ao indivíduo definir qual o seu controlo sobre o comportamento em questão (Biddle et al., 2001a). página 12

23 Capítulo 2 Revisão da Literatura peso,...), e mesmo considerando que o comportamento é realizado sem pressões externas, este somente representa um meio para um fim (Standage et al., 2003). Um dos exemplos, são os atletas que praticam desporto, percepcionando que este envolvimento é importante para o seu desenvolvimento como indivíduo (Pelletier et al., 1995). Deci e Ryan (1985) referem que a identificação consiste na aceitação da regulação de um comportamento por parte deste, permitindo percepcionar algum controlo e possibilidade de escolha da actividade, mesmo que por razões extrínsecas. Em suma, a intenção do comportamento verifica-se da seguinte forma (Biddle et al., 1999a, p. 84):... it is best reflected in feelings of want rather than ought or should. Quanto ao tipo regulação-introjecção, Deci e Ryan (1985) afirmam que neste caso os estilos regulatórios não são tão explícitos e a regulação é mais afectiva, do que cognitiva. Assim, este tipo de regulação envolve a resolução de impulsos conflituosos (fazer ou não fazer,...) e os comportamentos resultantes desta forma motivacional, provêm de reforços resultantes de pressões internas, como a culpa e a ansiedade (Pelletier et al., 1995) ou do desejo de obter reconhecimento social (Ntoumanis, 2001a). Desta forma, não se verifica auto-determinação nestes comportamentos, pelo que os processos regulatórios baseiam-se em fontes de controlo externo (Standage et al., 2003). Assim (Ntoumanis, no prelo):... the prevailing feeling is that one ought to carry out the activity (in contrast to external regulation where one must do it) to avoid feelings of guilty and anxiety, or to please significant others. Como referem Biddle et al. (2001a), o termo introjecção tem sido utilizado em muitas áreas da Psicologia ao longo dos anos e refere-se ao facto de um indivíduo aceitar um princípio, mas sem se identificar com ele ou sem o interiorizar como sendo dele. Estando num dos extremos do continuum de auto-regulação e sendo reconhecida como a forma motivacional extrínseca não autónoma, encontra-se a regulação externa, que de acordo com Deci e Ryan (1985) é a forma mais básica de motivação extrínseca. Este tipo, consiste na imposição de contingências externas por parte de outra pessoa. Assim, o comportamento é controlado por recompensas e ameaças, sendo que esta forma externa de auto-regulação, verifica-se primordialmente durante os primeiros anos de vida de um indivíduo. Este termo reflecte o que tradicionalmente foi denominado de motivação extrínseca, aquando da sua suposição enquanto conceito unidimensional (Ntoumanis, 2001a; Standage et al., 2003). Exemplos do contexto desportivo para este tipo, são aqueles indivíduos que praticam uma modalidade desportiva, com vista ao reconhecimento por parte do treinador ou para página 13

24 Capítulo 2 Revisão da Literatura obterem recompensas monetárias. A prática desportiva assume-se, assim, não como uma forma de divertimento e prazer, mas como um modo de obter recompensas ou evitar consequências negativas (Pelletier et al., 1995). Por fim, os comportamentos amotivados (amotivação 8 ) são iniciados e regulados por forças para além do controlo intencional do indivíduo, pelo que nem se consideram intrinsecamente ou extrinsecamente motivados, tendo em conta a ausência de intenção (Deci & Ryan, 1985). Isto refere-se à relativa ausência de motivação, dado que o indivíduo percepciona uma inexistência de contingências entre as acções e os resultados, não existindo assim motivos para a continuação da prática da actividade em questão (Biddle et al., 2001a). Desta forma, Pelletier et al. (1995, p. 49) afirmam que:... the study of motivation may prove helpful in predicting lack of persistence in sport and physical activity. Concomitantemente, o que se tem verificado é que muitos alunos de Educação Física, não possuem níveis motivacionais suficientes para participar nas actividades propostas, pelo que sentem-se aborrecidos e incompetentes e afirmam que não obtêm nada de útil a partir desse envolvimento, pelo que percepcionam esse tempo dispendido como mal utilizado (Ntoumanis, no prelo). Em suma a todas as definições apresentadas, Kilpatrick, Hebert e Jacobsen (2002), apresentam um diagrama que revela o continuum de motivação com base na teoria de Deci e Ryan (1985). Níveis motivacionais Motivos para o comportamento Limiares motivacionais Motivação Intrínseca Motivação Extrínseca Auto-determ inada Motivação Extrínseca Não Auto-determ inada Amotivação Divertimento Mestria Prazer Aspectos de saúde Fitness Aspectos sociais Recompensas Pressão M edo/receio Incerteza Abandono Lim iar da m otivação intrínseca Limiar da autonom ia Limiar da motivação Figura 1 Definição dos níveis e correspondentes limiares motivacionais (adaptado de Kilpatrick, Hebert & Jacobsen, 2002) 8 Este termo, assume-se como similar ao learned helplessness (Standage et al., 2003). página 14

25 Capítulo 2 Revisão da Literatura 2.2. A importância dos motivos intrínsecos e extrínsecos na definição da participação desportiva O desporto contêm um conjunto de actividades, que a maioria das pessoas praticam por prazer e divertimento, podendo escolher por um vasto leque de modalidades. Para muitos desses indivíduos, a única recompensa é a possibilidade de jogar e desfrutar dessa oportunidade. Contudo, à medida que a estrutura organizativa do desporto se envereda e torna-se mais densa, um conjunto de componentes e motivos extrínsecos emergem desse envolvimento desportivo, salientando-se as recompensas monetárias, prémios, reconhecimento social, bem como, a demonstração de capacidades (Vallerand et al., 1987). Frederick e Ryan (1993) referem mesmo que quer os motivos extrínsecos, quer os intrínsecos, podem definir a adesão desportiva, estando contudo, associados a diferentes níveis de participação e satisfação. Em suma, os estudos centrados nos motivos para a prática desportiva, indicaram que a distinção entre os motivos intrínsecos e extrínsecos é ecologicamente válida para o contexto desportivo e que os motivos intrínsecos são mais importantes para os participantes de actividades desportivas amadoras e recreativas. Estes resultados têm-se demonstrado consistentes para diferentes sexos, idades e modalidades desportivas, salientando-se o facto dos indivíduos do sexo feminino salientarem mais motivos intrínsecos, enquanto os elementos masculinos indicam por sua vez, mais motivos extrínsecos para o seu envolvimento desportivo (Vallerand et al., 1987). Desta forma, pretendemos com este sub-capítulo apresentar diversos estudos que sustentam (ou não) as afirmações anteriores, de acordo com diferentes variáveis de estudo. Muitos dos estudos centrados na adesão desportiva, reportaram-se a populações de idades mais baixas, tendo os resultados sugerido que estes indivíduos praticavam desporto por um elevado número de motivos, como o divertimento, prazer, desenvolvimento de habilidades motoras, desafio e fitness (Frederick & Ryan, 1993). Weiss e Petlichkoff (1989), verificaram que os motivos normalmente indicados pelos jovens como mais importantes se relacionavam fundamentalmente com 4 grandes categorias de motivos: competência, saúde, afiliação e divertimento. Para Portugal, os resultados dos estudos desenvolvidos até ao momento, são bastante semelhantes ao da literatura internacional (Fonseca, 2000). página 15

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO Neste capítulo visamos efectuar, em primeiro lugar, uma descrição clara e sucinta do conhecimento na área das atitudes dos alunos face à inclusão de alunos com deficiência e, em segundo lugar, definir

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA

TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA DOURADO, LUÍS Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho. Palavras

Leia mais

PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO COMO UM MEIO DE MOTIVAÇÃO. Celina Pinto Leão Universidade do Minho cpl@dps.uminho.pt

PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO COMO UM MEIO DE MOTIVAÇÃO. Celina Pinto Leão Universidade do Minho cpl@dps.uminho.pt PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO COMO UM MEIO DE MOTIVAÇÃO Celina Pinto Leão Universidade do Minho cpl@dps.uminho.pt O evidente decréscimo de conhecimento básico de matemática por parte dos alunos nos cursos de engenharia,

Leia mais

Dedico este trabalho às minhas filhas à minha esposa pelo apoio em todos os projetos. iii

Dedico este trabalho às minhas filhas à minha esposa pelo apoio em todos os projetos. iii Dedico este trabalho às minhas filhas à minha esposa pelo apoio em todos os projetos. iii Agradecimentos Um trabalho destes só é possível com a colaboração, participação e esforço conjugado de um elevado

Leia mais

Dissertação de Mestrado. A Motivação para as Aulas de Educação Física no3º ciclo do Concelho de Santa Maria da Feira

Dissertação de Mestrado. A Motivação para as Aulas de Educação Física no3º ciclo do Concelho de Santa Maria da Feira UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO Mestrado em Ensino da Educação Física no Ensino Básico e Secundário Dissertação de Mestrado A Motivação para as Aulas de Educação Física no3º ciclo do Concelho

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

INDAGAR E REFLECTIR PARA MELHORAR. Elisabete Paula Coelho Cardoso Escola de Engenharia - Universidade do Minho elisabete@dsi.uminho.

INDAGAR E REFLECTIR PARA MELHORAR. Elisabete Paula Coelho Cardoso Escola de Engenharia - Universidade do Minho elisabete@dsi.uminho. INDAGAR E REFLECTIR PARA MELHORAR Elisabete Paula Coelho Cardoso Escola de Engenharia - Universidade do Minho elisabete@dsi.uminho.pt Este trabalho tem como objectivo descrever uma experiência pedagógica

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Carlos Alberto Pereira Soares (UFF) carlos.uff@globo.com Wainer da Silveira e Silva, (UFF) wainer.uff@yahoo.com.br Christine Kowal Chinelli

Leia mais

PROGRAMA DE FUTEBOL 10ª Classe

PROGRAMA DE FUTEBOL 10ª Classe PROGRAMA DE FUTEBOL 10ª Classe Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário Disciplina de Educação Física Ficha Técnica Título Programa de Futebol - 10ª Classe Formação de Professores do 1º

Leia mais

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos

Leia mais

ÍNDICE PATRONATO DE SANTO ANTÓNIO INTRODUÇÃO... 2 I - OPÇÕES E PRIORIDADES... 3

ÍNDICE PATRONATO DE SANTO ANTÓNIO INTRODUÇÃO... 2 I - OPÇÕES E PRIORIDADES... 3 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 2 I - OPÇÕES E PRIORIDADES... 3 1.1. PRIORIDADES A NÍVEL DA ACTUAÇÃO EDUCATIVA... 4 1.2. PRIORIDADES A NÍVEL DO AMBIENTE EDUCATIVO... 4 II APRENDIZAGENS ESPECÍFICAS... 5 2.1. SENSIBILIZAÇÃO

Leia mais

PROJETO. Saúde, um direito Cívico

PROJETO. Saúde, um direito Cívico PROJETO Saúde, um direito Cívico Projeto Mexa-se - Ano de 2014-2015 Página 1 " A manutenção da saúde assenta no contrariar a tendência para a redução de exercício. Não existe nenhuma forma de substituir

Leia mais

O DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL

O DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL O DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL A Motivação : a força geradora do comportamento Quando nos interrogamos sobre a razão pela qual o indivíduo age de determinada maneira, estamonos a interrogar pelos motivos,

Leia mais

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA 11ª, 12ª e 13ª classes Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário Ficha Técnica TÍTULO: Programa de Metodologia do Ensino de Educação

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

Critérios Gerais de Avaliação

Critérios Gerais de Avaliação Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha - Fundão Ano Lectivo 2010/2011 Ensino Básico A avaliação escolar tem como finalidade essencial informar o aluno, o encarregado de educação e o próprio professor,

Leia mais

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESPAÇO DE INTERVENÇÃO DOS PROFESSORES SEGUNDO OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESPAÇO DE INTERVENÇÃO DOS PROFESSORES SEGUNDO OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESPAÇO DE INTERVENÇÃO DOS PROFESSORES SEGUNDO OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS INVERNIZZI, Mara Cristina C.(UNIMEP) CARNEIRO TOMAZELLO, Maria Guiomar (UNIMEP) Introdução O

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE EIXO Escola Básica Integrada de Eixo. Ano letivo 2012/2013

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE EIXO Escola Básica Integrada de Eixo. Ano letivo 2012/2013 RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO DO PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES RELATIVO A 2012/2013 1 - Enquadramento O presente relatório tem enquadramento legal no artigo 13.º alínea f, do Decreto -Lei nº 75/2008, de 22

Leia mais

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO A INFLUÊNCIA DA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NA MOTIVAÇÃO E SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES Ana Sofia Pacheco Pedro Março de 2015 UNIVERSIDADE DOS AÇORES DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO

Leia mais

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas OBJECTVOS: Avaliar a capacidade do/a professor(a) de integrar esta abordagem nas actividades quotidianas. sso implicará igualmente uma descrição

Leia mais

XI Mestrado em Gestão do Desporto

XI Mestrado em Gestão do Desporto 2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização

Leia mais

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS 4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS A abordagem estratégica que se pretende implementar com o Plano Regional da Água deverá ser baseada num conjunto de princípios nucleares que, sendo unanimemente

Leia mais

Pedagogia do Desporto. António Rosado

Pedagogia do Desporto. António Rosado Pedagogia do Desporto António Rosado Âmbito da Pedagogia do Desporto A Pedagogia reflecte sobre as questões: 1. O que é uma boa Educação? 2. Como consegui-la? A Pedagogia do Desporto reflecte: 1. O que

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

AULA 03. Profº André Luis Torres SABERES E PRÁTICAS

AULA 03. Profº André Luis Torres SABERES E PRÁTICAS AULA 03 Profº André Luis Torres SABERES E PRÁTICAS Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento Porto Alegre. ARTMED Educador e escritor é professor de psicologia evolutiva e da educação, na faculdade

Leia mais

Bar-On Inventário de Quociente Emocional (Bar-On EQ-i: YV)

Bar-On Inventário de Quociente Emocional (Bar-On EQ-i: YV) 25-27 Julho 2011 Faculdade de Psicologia Universidade de Lisboa Portugal Bar-On Inventário de Quociente Emocional (Bar-On EQ-i: YV) Estudos portugueses com crianças e jovens do Ensino Básico Adelinda Araújo

Leia mais

Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores

Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores O Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, recentemente aprovado,

Leia mais

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591 Organização Trabalho realizado por: André Palma nº 31093 Daniel Jesus nº 28571 Fábio Bota nº 25874 Stephane Fernandes nº 28591 Índice Introdução...3 Conceitos.6 Princípios de uma organização. 7 Posição

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

Avaliação externa de escolas: Análise dos resultados do 1º ciclo de avaliação

Avaliação externa de escolas: Análise dos resultados do 1º ciclo de avaliação Seminário "Avaliação Externa de Escolas: Princípios, Processos e Efeitos FPCEUP Avaliação externa de escolas: Análise dos resultados do 1º ciclo de avaliação Carlos Barreira Maria da Graça Bidarra Piedade

Leia mais

DESENCANTAMENTO DE ALUNOS: O QUE FAZER?

DESENCANTAMENTO DE ALUNOS: O QUE FAZER? DESENCANTAMENTO DE ALUNOS: O QUE FAZER? Rita de Cássia de Souza Soares 1 Arno Bayer 2 Resumo O presente texto versa sobre questões motivacionais e o trabalho de sala de aula. O enfoque dado diz respeito

Leia mais

ESCOLA DE PAIS.nee. Programa Escola de Pais.nee Formadora: Celmira Macedo

ESCOLA DE PAIS.nee. Programa Escola de Pais.nee Formadora: Celmira Macedo 1 PROGRAMA DA ESCOLA DE PAIS I. Introdução A escola de pais apresenta-se com um espaço de formação para famílias (preferencialmente famílias de crianças com necessidades especiais), estando igualmente

Leia mais

Biodanza. Para Crianças e Jovens. Manuela Mestre Robert

Biodanza. Para Crianças e Jovens. Manuela Mestre Robert Biodanza Para Crianças e Jovens Manuela Mestre Robert FICHA TÉCNICA: TÍTULO Biodanza para Crianças e Jovens AUTORIA Manuela Mestre Robert Manuela Mestre Robert, 2008 CAPA Crianças do 1º ciclo do Ensino

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS E IDENTIDADE ACADÉMICA E PROFISSIONAL

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS E IDENTIDADE ACADÉMICA E PROFISSIONAL COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS E IDENTIDADE ACADÉMICA E PROFISSIONAL 1.1. A definição do nosso objecto de estudo e de intervenção profissional continua a prestar-se a confusões terminológicas, a especulações

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CURSO DE EDUCAÇÃO BÁSICA

AVALIAÇÃO DO CURSO DE EDUCAÇÃO BÁSICA AVALIAÇÃO DO CURSO DE EDUCAÇÃO BÁSICA Outubro 2009 ÍNDICE 1. Introdução 3 2. População e Amostra 3 3. Apresentação de Resultados 4 3.1. Opinião dos alunos de Educação Básica sobre a ESEC 4 3.2. Opinião

Leia mais

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO RIO BRANCO Ano AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO Pré-Projeto de Pesquisa apresentado como exigência no processo de seleção

Leia mais

GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA. José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO

GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA. José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO Resumo A Reorganização Curricular formalmente estabelecida pelo Decreto-lei

Leia mais

Instituto Piaget 2008

Instituto Piaget 2008 A Inclusão Instituto Piaget 2008 Em 1986, a então Secretária de Estado para a Educação especial do Departamento de Educação dos EUA, Madeleine Will, fez um discurso que apelava para uma mudança radical

Leia mais

GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES

GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES (Des)motivação na sala de aula! Sugestões práticas da: Nota introdutória Ser professor é ter o privilégio de deixar em cada aluno algo que este possa levar para a vida, seja

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Proposta de um questionário e de um roteiro para estudos sobre indícios de motivação intrínseca em atividades de divulgação científica

Proposta de um questionário e de um roteiro para estudos sobre indícios de motivação intrínseca em atividades de divulgação científica INSTITUTO DE FÍSICA - UFMS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS Produto Educacional gerado a partir da dissertação de mestrado: Um estudo exploratório

Leia mais

1 Introdução. definido como aquele que conhece um conjunto de factos linguísticos.

1 Introdução. definido como aquele que conhece um conjunto de factos linguísticos. Capítulo I 19 20 21 1 Introdução 1.1. Motivos que conduziram ao estudo Ser um matemático já não se define como aquele que conhece um conjunto de factos matemáticos, da mesma forma que ser poeta não é definido

Leia mais

Ética no exercício da Profissão

Ética no exercício da Profissão Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Entidade Promotora Concepção e Realização Enquadramento Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Índice RESUMO EXECUTIVO...

Leia mais

Serviços de Acção Social do IPVC. Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores

Serviços de Acção Social do IPVC. Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores Aprovadas pelo Conselho de Acção Social do IPVC em 1 de Fevereiro de 2011 Serviços de Acção Social do IPVC Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores O Conselho de Acção Social do Instituto Politécnico

Leia mais

Bilinguismo, aprendizagem do Português L2 e sucesso educativo na Escola Portuguesa

Bilinguismo, aprendizagem do Português L2 e sucesso educativo na Escola Portuguesa Bilinguismo, aprendizagem do Português L2 e sucesso educativo na Escola Portuguesa Projecto-piloto em desenvolvimento no ILTEC (Instituto de Linguística Teórica e Computacional) com financiamento e apoio

Leia mais

METODOLOGIA DO TREINO

METODOLOGIA DO TREINO faculdade de motricidade humana unidade orgânica de ciências do desporto METODOLOGIA DO TREINO Objectivos 1. dominar os conceitos fundamentais em treino desportivo. 2. conhecer os diversos factores do

Leia mais

PSICOLOGIA B 12º ANO

PSICOLOGIA B 12º ANO PSICOLOGIA B 12º ANO TEXTO DE APOIO ASSUNTO: Piaget Piaget apresenta uma teoria que privilegia o aspecto cognitivo do desenvolvimento, encarado como processo descontínuo, uma evolução por 4 estádios que

Leia mais

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DO CURSO

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DO CURSO RESOLUÇÃO CAS Nº 07 / 2007 De 05 de agosto de 2007 Reformula o Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia, a ser implantado a partir do 2º semestre do ano letivo de 2007. CONSIDERANDO

Leia mais

Mestrados em Fisioterapia MÚSCULO-ESQUELÉTICA E SAÚDE PUBLICA 2013-2015

Mestrados em Fisioterapia MÚSCULO-ESQUELÉTICA E SAÚDE PUBLICA 2013-2015 Mestrados em Fisioterapia MÚSCULO-ESQUELÉTICA E SAÚDE PUBLICA 2013-2015 INDICE Competências a Desenvolver 5 Área de Especialização Músculo-Esquelética 5 Área de Especialização Saúde Pública 6 Condições

Leia mais

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO Estudo da Sustentabilidade das Empresas Recém Criadas Produção apoiada pelo Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado pelo Estado

Leia mais

1. Introdução NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS DE 9 ANOS FORA DO CONTEXTO ESCOLAR: ESTUDO EM MEIO URBANO E MEIO RURAL

1. Introdução NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS DE 9 ANOS FORA DO CONTEXTO ESCOLAR: ESTUDO EM MEIO URBANO E MEIO RURAL NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS DE 9 ANOS FORA DO CONTEXTO ESCOLAR: ESTUDO EM MEIO URBANO E MEIO RURAL Carlos Madanços, Liliana Dias, Sérgio Barbosa, Beatriz Pereira e Graça S. Carvalho Instituto

Leia mais

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?»

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?» DEPRESSÃO Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» Em determinados momentos da nossa vida é normal experienciar sentimentos de «grande tristeza». Para a maioria das pessoas, tais sentimentos surgem

Leia mais

Escola Básica e Secundária de Velas. Planificação Anual Psicologia 10º Ano de Escolaridade Curso Profissional. Ano Letivo 2013/2014

Escola Básica e Secundária de Velas. Planificação Anual Psicologia 10º Ano de Escolaridade Curso Profissional. Ano Letivo 2013/2014 Escola Básica e Secundária de Velas Planificação Anual Psicologia 10º Ano de Escolaridade Curso Profissional Ano Letivo 2013/2014 Professor Mário Miguel Ferreira Lopes PRIMEIRO PERÍODO MÓDULO 1: DESCOBRINDO

Leia mais

DIMENSÃO DE CONSTRUÍDO

DIMENSÃO DE CONSTRUÍDO Ano letivo 2013-2014 Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico DIMENSÃO DE CONSTRUÍDO (Avaliação Formativa) REFERENCIAL IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR Agrupamento de Escolas D. Sancho I

Leia mais

PSICOLOGIA APLICADA. A. Filipa Faria Cátia Silva Barbara Fernandes Ricardo Rocha

PSICOLOGIA APLICADA. A. Filipa Faria Cátia Silva Barbara Fernandes Ricardo Rocha PSICOLOGIA APLICADA A. Filipa Faria Cátia Silva Barbara Fernandes Ricardo Rocha Psicologia aplicada É impossível pensar em psicologia, sem pensar em intervenção, pois esta tem uma dimensão prática que

Leia mais

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação

Leia mais

PROJECTO ESCOLA ACTIVA

PROJECTO ESCOLA ACTIVA PROJECTO ESCOLA ACTIVA INTRODUÇÃO A obesidade infantil tornou-se, desde os princípios dos anos 80 a doença nutricional pediátrica mais prevalente a nível mundial, não atingindo apenas os países desenvolvidos

Leia mais

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO Ana Paula Alves Baleeiro Orientadora, profª Ms. da Faculdade Alfredo Nasser apbaleeiro@yahoo.com.br Jonatas do Nascimento Sousa Graduando

Leia mais

Plano Nacional de Saúde e as. Estratégias Locais de Saúde

Plano Nacional de Saúde e as. Estratégias Locais de Saúde Plano Nacional de Saúde e as Estratégias Locais de Saúde (versão resumida) Autores Constantino Sakellarides Celeste Gonçalves Ana Isabel Santos Escola Nacional de Saúde Pública/ UNL Lisboa, Agosto de 2010

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA ESCOLA SUPERIOR DE ALTOS ESTUDOS

INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA ESCOLA SUPERIOR DE ALTOS ESTUDOS INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA ESCOLA SUPERIOR DE ALTOS ESTUDOS Envolvimento parental e nível sociocultural das famílias: Estudo comparativo num agrupamento escolar Marco Sérgio Gorgulho Rodrigues Dissertação

Leia mais

Bolonha: Um caminho que ainda é preciso percorrer.

Bolonha: Um caminho que ainda é preciso percorrer. ANET- 2º. Congresso Nacional Sessão de Encerramento 30 de Novembro de 2007 Luís J. S. Soares Bolonha: Um caminho que ainda é preciso percorrer. As profundas alterações no ensino superior, dinamizadas pelas

Leia mais

Anexo 2 Análise de clusters método K-means

Anexo 2 Análise de clusters método K-means Anexo 2 Análise de clusters método K-means 102/494 Análise de clusters método K-means A análise de cluster é uma técnica exploratória de análise multi-variada de dados que permite classificar um conjunto

Leia mais

AULA. Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE. npmeneses@gmail.com. Doutora Sónia Rolland Sobral

AULA. Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE. npmeneses@gmail.com. Doutora Sónia Rolland Sobral MOTIVAÇÃO DE ALUNOS COM E SEM UTILIZAÇÃO DAS TIC EM SALA DE AULA Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE npmeneses@gmail.com Doutora Sónia Rolland Sobral UNIVERSIDADE PORTUCALENSE

Leia mais

APRENDIZAGEM AUTODIRIGIDA PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS PARA JOVENS ENTER EXERCÍCIOS SUMÁRIO EXECUTIVO

APRENDIZAGEM AUTODIRIGIDA PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS PARA JOVENS ENTER EXERCÍCIOS SUMÁRIO EXECUTIVO ENTER APRENDIZAGEM AUTODIRIGIDA PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS PARA JOVENS EXERCÍCIOS SUMÁRIO EXECUTIVO Esta publicação foi adaptada pelo parceiro BEST Institut für berufsbezogene

Leia mais

visão do mundo como varia a energia Juízos de valor: mecânica durante o a experiência permite verifimovimento

visão do mundo como varia a energia Juízos de valor: mecânica durante o a experiência permite verifimovimento PARTE CONCEPTUAL QUESTÃO FOCO PARTE METODOLÓGICA visão do mundo como varia a energia Juízos de valor: mecânica durante o a experiência permite verifimovimento de um car que durante o movimenpêndulo gravítico?

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na População Portuguesa - 2001

Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na População Portuguesa - 2001 CEOS, Investigações Sociológicas, FCSH, UNL 1 Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na População Portuguesa - 2001 Casimiro Balsa Tiago Farinha Cláudia Urbano André Francisco A- APRESENTAÇÃO

Leia mais

Critérios de Avaliação Educação. Grupo Disciplinar de Educação Física 2014/2015

Critérios de Avaliação Educação. Grupo Disciplinar de Educação Física 2014/2015 Critérios de Avaliação Educação Física Cursos Regulares Grupo Disciplinar de Educação Física 2014/2015 1. Introdução Na procura da qualidade, torna-se evidente o papel essencial desempenhado pelas estruturas

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Esta Norma Interpretativa decorre da NCRF 12 - Imparidade de Activos. Sempre que na presente norma existam remissões

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

ANÁLISE DE DIFERENTES MODELOS DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS DA AVALIAÇÃO INTEGRADORA (AVIN) DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNICENP

ANÁLISE DE DIFERENTES MODELOS DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS DA AVALIAÇÃO INTEGRADORA (AVIN) DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNICENP ANÁLISE DE DIFERENTES MODELOS DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS DA AVALIAÇÃO INTEGRADORA (AVIN) DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNICENP Flavia Viviani Tormena ftormena@unicenp.edu.br Júlio Gomes jgomes@unicenp.edu.br

Leia mais

Organização da Aula. Motivação e Satisfação no Trabalho. Aula 2. Motivação Extrínseca. Contextualização. Motivação Intrínseca

Organização da Aula. Motivação e Satisfação no Trabalho. Aula 2. Motivação Extrínseca. Contextualização. Motivação Intrínseca Motivação e Satisfação no Trabalho Aula 2 Profa. Adriana Straube Organização da Aula Motivação Extrínseca X Motivação Intrínseca Necessidades Inatas Teoria do Reforço Teoria da Equidade Motivação Extrínseca

Leia mais

Índice. rota 4. Enquadramento e benefícios 6. Selecção de fornecedores 8. Monitorização do desempenho de fornecedores 11

Índice. rota 4. Enquadramento e benefícios 6. Selecção de fornecedores 8. Monitorização do desempenho de fornecedores 11 rota 4 FORNECEDORES Rota 4 Índice Enquadramento e benefícios 6 Percurso 1. Selecção de fornecedores 8 Percurso 2. Monitorização do desempenho de fornecedores 11 Percurso 3. Promoção do Desenvolvimento

Leia mais

Departamento das Educação Pré-escolar

Departamento das Educação Pré-escolar Departamento das Educação Pré-escolar A melhoria da qualidade das aprendizagens, a avaliação implica, no quadro da relação entre o jardim-de-infância, a família e a escola, uma construção partilhada que

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR Stefania Germano Dias; Flávio Pereira de Oliveira; Josefa Nandara Pereira de Souza; Larissa Brito da Silva; Maria Aparecida

Leia mais

REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO DA ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM

REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO DA ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO DA ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM Artigo 1.º Natureza e âmbito de aplicação 1. O curso pretende atingir os objectivos

Leia mais

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção O QUE ESPERAR DO SVE Programa Juventude em Acção KIT INFORMATIVO Parte 1 Maio de 2011 Introdução Este documento destina-se a voluntários e promotores envolvidos no SVE. Fornece informações claras a voluntários

Leia mais

Referenciais da Qualidade

Referenciais da Qualidade 2008 Universidade da Madeira Grupo de Trabalho nº 4 Controlo da Qualidade Referenciais da Qualidade Raquel Sousa Vânia Joaquim Daniel Teixeira António Pedro Nunes 1 Índice 2 Introdução... 3 3 Referenciais

Leia mais

O ENSINO SUPERIOR (2007) RESUMO

O ENSINO SUPERIOR (2007) RESUMO O ENSINO SUPERIOR (2007) Ana Moreira Psicóloga Clínica Email: ana_marco@hotmail.com RESUMO A ideia de que o Ensino Superior não é uma entidade puramente educativa, mas que se compõe de múltiplas tarefas

Leia mais

PRIORIDADES EM SERVIÇOS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO. Professora Andréia Ribas rp_andreiaribas@hotmail.com

PRIORIDADES EM SERVIÇOS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO. Professora Andréia Ribas rp_andreiaribas@hotmail.com PRIORIDADES EM SERVIÇOS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Professora Andréia Ribas rp_andreiaribas@hotmail.com Organização Processo de estabelecer relações entre as pessoas e os recursos disponíveis tendo em vista

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO Ensino Básico Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos de cada nível e de cada ciclo de ensino têm como referência os programas

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Regulamento do Prémio de Mérito 2011/2012. Enquadramento

Regulamento do Prémio de Mérito 2011/2012. Enquadramento Enquadramento Lei nº 39/2010, de 2 de Setembro «CAPÍTULO VI Mérito escolar Artigo 51.º -A Prémios de mérito 1 Para efeitos do disposto na alínea h) do artigo 13.º, o regulamento interno pode prever prémios

Leia mais

AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO

AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO MORAES Violeta Porto Resumo KUBASKI Cristiane O presente artigo tem como objetivo colocar em pauta

Leia mais