QUEILA ARAÚJO DE ÁVILA MÉTODOS DIAGNÓSTICOS PARA TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "QUEILA ARAÚJO DE ÁVILA MÉTODOS DIAGNÓSTICOS PARA TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA"

Transcrição

1 QUEILA ARAÚJO DE ÁVILA MÉTODOS DIAGNÓSTICOS PARA TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA CAMPO GRANDE-MS 2008

2 QUEILA ARAÚJO DE ÁVILA MÉTODOS DIAGNÓSTICOS PARA TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA Trabalho apresentado para o cumprimento de atividades referentes ao curso de Especialização Latu sensu em Vigilância em Saúde e Defesa Sanitária Animal - UCB Prof. Orientador: Kamyla Ayumi Katayama CAMPO GRANDE-MS 2008

3 AGRADECIMENTO Agradeço a Deus, aos amigos e familiares, a minha orientadora, aos professores e as pessoas que colaboraram na elaboração do trabalho.

4 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 Necropsia de bovino acometido de babesiose por B. bovis, apresentando fígado aumentado de volume, congesto e vesícula biliar distendida FIGURA 2 Necropsia de bovino acometido por anaplasmose, apresentando icterícia... 09

5 LISTA DE TABELAS TABELA 1 Números médios de B. microplus em animais da raça Nelore, Ibagé e meio sangue Fleckvieh, Chianina e Charolês x Nelore sob condições extensivas de pastagem no Brasil Central TABELA 2 Sinais clínicos mais comuns da TPB de acordo com o agente etiológico TABELA 3 Premunição associada ao uso de imidocarb, para regiões com baixa infestação por carrapatos TABELA 4 Enzimas e substratos utilizados nos ensaios de ELIZA, ph necessário e cor decorrente da ação da enzima ao substrato... 20

6 SUMÁRIO AGRADECIMENTO... iii LISTA DE FIGURAS... iv LISTA DE TABELAS... v INTRODUÇÃO ASPECTOS DA SANIDADE ANIMAL NO SETOR DA PRODUÇÃO NACIONAL HEMOPARASITOSES TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA Definição e Etiologia Modo de Transmissão Importância Epidemiologia Patogenia e Sinais Clínicos Diagnóstico Diagnóstico Clínico Diagnóstico Laboratorial Diagnóstico Anatomopatológico Diagnóstico Diferencial Controle do Carrapato CONTOLE DO CARRAPATO Controle do Carrapato Fora do Hospedeiro Controle do Carrapato Sobre o Hospedeiro PROFILAXIA DA TPB Premunição Vacinas Vacinas com cepas vivas atenuada congeladas e refrigeradas Vacina contra o carrapato Quimioprofilaxia da TPB TRATAMENO TÉCNICAS DE MENSURAÇÃO DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA AOS AGENTES DA TPB IFI ELISA TCR CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 23

7 INTRODUÇÃO Este trabalho tem por finalidade apresentar as técnicas de diagnóstico e avaliação de perfil imunológico para a Tristeza Parasitária Bovina (TPB), tratamento e profilaxia e apresenta a relevância da utilização destas técnicas para diagnóstico da enfermidade, uma vez que acompanha a distribuição geográfica do carrapato bovino. Particularmente no Mato Grosso do Sul, os casos de TRB são mais freqüentes em bezerros recém nascidos ou com poucos meses de vida e cujos diagnósticos são passiveis de serem confundidos principalmente com a hemoglobinúria animal (Clostridium haemolyticum), Diarréia Viral Bovina (DVB) ou intoxicação por planta tóxica, fato que, em defesa sanitária animal traz claros impactos para os programas de defesa implantados, discredibilidade do sistema, além de sérios prejuízos econômicos com a terapêutica.

8 1. ASPECTOS DA SANIDADE ANIMAL NO SETOR DA PRODUÇÃO NACIONAL. Uma união sólida na cadeia produtiva, incluindo produtores pesquisadores, técnicos, médicos veterinários e o governador, é de fundamental importância para implementar com sucesso um plano de longo a médio prazo para a conquista do mercado internacional pela carne brasileira e seus produtos, uma vez que o potencial de produção é contundente. A pecuária é um dos sustentáculos primordiais da economia nacional, cuja tendência é competitividade e eficiência plena, um sistema de desenvolvimento sustentável, fundamentada no tripé melhoramento genético, alimentação e sanidade animal, item último sine qua nom para qualquer programa de produção apresentar viabilidade. Sabe-se as medidas profiláticas devem prevalecer às de ordem terapêuticas e que estas devem ser destacadamente de ponta, eficientes e economicamente viáveis, por isso procurou-se no experimento, testar os métodos profiláticos e diagnósticos mais viáveis para enfermidade estudada. O Brasil revelou recentemente (no episódio de febre aftosa em outubro de 2005) algumas fragilidades dos sistemas de vigilância em saúde animal, principalmente no que diz respeito a demora em confirmar diagnósticos. O mundo fica atento à sensibilidade do sistema de vigilância sanitária, ou seja, a rapidez de detecção de enfermidades é que dá transparência, biossegurança e confiabilidade ao sistema de defesa e vigilância sanitária. Há de se distinguir que existe a grande demanda de treinamento para técnicas diagnosticas especificas e rápidas, por isso a proposição deste trabalho. 2. HEMOPARASITOSES 2.1. Tristeza Parasitária Bovina Definição e etiologia Denomina-se tristeza parasitária bovina (TPB), o complexo de enfermidades causadas por agentes etiológicos distintos, porém com sinais clínicos e epidemiologia similares: babesiose e anaplasmose, transmitidas principalmente pelo carrapato B. microplus. Caracteriza-se por hipertemia, anemia, hemoglobinúria, icterícia, anorexia, hemaciação e alta mortalidade em bovinos sensíveis (LEMOS, 1998).

9 No Brasil a babesiose bovina é causada pelos protozoários Babesia bovis (KESSLER et al, 1998), cuja patogenia é a mais severa entre os dois agentes dessa espécie, e Babesia bigemina (SMITH & KILBORNE, 1893). E a anaplasmose tem como agente etiológico o Anaplasma marginale. Os parasitos do gênero Babesia spp. são protozoários intraeritrocitários transmitidos biologicamente por carrapatos de família Ixodidae e o A. marginale é uma rickettisia intraeritrocitária que possui uma variedade maior de vetores, envolvendo carrapatos das famílias Ixodidae, Argasidae, Díptera e hematófagos das famílias Culicidade, Muscidade e Tabanidae (KESSLER et al, 1998) Modo de transmissão Na babesiose por B. bovis e B. bigemina as fêmeas do carrapato fixadas na epiderme dos bovinos se ingurgitam de sangue, ingerindo com ele, certo número de parasitos intraglobulares. O ixodideo após completar o ciclo de vida parasitária, abandona o hospedeiro e inicia a ovoposição no solo das pastagens, transmitindo a sua descendência os parasitos babesídeos com os quais se infectou, e a reconhecida transmissão efetiva do B. bovis se dará portanto, pelas formas larvares de B. microplus originário de teleógenas infectadas que, após transmissão se tornam negativas, (MAHONE & MIRRE, 1979) e a B. bigemina tem um ciclo mais longo, sendo transmitida a partir do estágio de ninfa, até parte do estágio adulto (CALLOW & HOYTE, 1961). O período de incubação, da babesiose, é de 7 a 14 dias, podendo aumentar ou diminuir dependendo da taxa de inoculação e da sensibilidade do hospedeiro. Parte do ciclo das Babesias spp, inclusive a reprodução sexuada ocorre no carrapato vetor. A fêmea adulta se infecta nas últimas horas do ingurgitamento. No intestino do carrapato os parasitos se transformam em gametas que se fundem dando origem a merozoítos que invadem a hemolinfa e iniciam ciclos de fissão múltipla nos diversos órgãos da fêmea ingurgitada, inclusive ovário. Quando as larvas infectadas começam a se alimentar nos bovinos, a multiplicação continua nas células epiteliais das glândulas salivares, originando os esporozoítos que são inoculados pela saliva. Os esporozoítos invadem os eritrócitos, transformam-se em trofozoítos que por fissão binária dão origem a dois merozoítos que rompem a célula e invadem outras (KESSLER et al, 1998). O A. marginale, é uma rickettisia que faz multiplicação nas células do epitélio intestinal do carrapato e este pode infectar-se em qualquer estágio. A transmissão para o bovino ocorre de estágio para estágio e os machos, por sua maior longevidade e mobilidade, são considerados mais importantes na transmissão da anaplasmose. O modo de transmissão pelos insetos hematófogos, apesar de admitida por alguns autores, não tem seu mecanismo

10 bem esclarecido. O período de incubação é de 21 a 35 dias com a manifestação dos sinais clínicos (KESSLER et al, 1998) Importância A doença é de relevada importância uma vez que ocorre em praticamente todos os Estados da Federação e a ocorrência de surtos se deve à introdução de animais livres dos agentes em áreas endêmicas, do deslocamento de animais de uma região para outra, (SCHENK et al, 1993), bem como a redução e controle da população de carrapatos, seja por condições climáticas, procedimentos químicos, (MAHONEY,1997), ou de outras formas. O deslocamento de animais de uma região enzoótica para outra pode precipitar manifestações clínicas da doença devido a incapacidade destes resistentes, sob condições de estresse à exposição de cepas antigenicamente diferentes. Segundo WALL (1993), todos os bovinos são susceptíveis às infestações por carrapatos e a babesiose, embora os zebuínos apresentem uma maior resistência ao carrapato (tab. 1). Tabela 1 Números médicos de B. microplus em animais da raça Nelore, Ibagé e meio-sangue Fleckvieh, Chianina e Charolês x Nelore sob condições extensivas de pastagem no Brasil Central. Grupo genérico Numero de carrapatos/dia Limites mínimos Limites máximos Nelore 0(9x) 28 Fleckvieh x Nelore 1 76 Chianina x Nelore 1 89 Charolês x Nelore 0(1x) 58 Ibagé 0(1x) 624 Fonte: KESSLER et al, (1998). O carrapato B. microplus provoca processo espoliativo que interfere no ganho de peso durante a vida do animal, inocula toxinas na corrente circulatória, podendo intervir na síntese protéica e transmitir os agentes da tristeza parasitária bovina, (KESSLER et al, 1998). Desta forma, limita economicamente a produção pecuária com perdas relacionadas aos efeitos diretos e indiretos da parasitose. Os primeiros referem-se à mortalidade, morbidade, convalescença longa com baixas na produção (BLOOD, 1997), além da depreciação do couro. As perdas indiretas, aos custos de tratamento da parasitose e da enfermidade, e restrição ao trânsito de animais devido à quarentena. Principalmente na região Centro-Oeste vem ocorrendo freqüentes importações de animais provenientes de áreas livres de carrapatos e introdução de raças taurinas, através do

11 cruzamento industrial, tornando os animais mais sensíveis ao carrapato e as doenças por ele transmitidas. Diante destas circunstâncias, é recomendado conhecimento bio-ecológico, distribuição zoogeográfica dos carrapatos, valorização dos carrapaticidas, banhando estrategicamente com correta diluição do principio ativo e manejo dos banheiros (GOMES, 1998), alem de vacinar previamente os animais contra os agentes da tristeza parasitária bovina (KEESLER et al, 1992) Epidemiologia A ocorrência da doença está relacionada à presença do carrapato nas regiões de bovinocultura e distribuída praticamente por todos os Estados brasileiros. No Brasil há regiões classificadas de acordo com a presença ou não desse ixodideo em: áreas livres, áreas de instabilidade enzoótica e área estabilidade enzoótica. As áreas livres são aquelas onde não é possível o desenvolvimento do carrapato por condições ambientais, onde as temperaturas são muitas limitantes, como extremo sul do Rio Grande do Sul, da Argentina e áreas do Nordeste. Os bovinos criados nestas áreas são altamente susceptíveis à tristeza parasitária bovina quando transportados para áreas de estabilidade enzoótica, necessitando imunização ou proteção por agentes químicos (FARIAS, 1995). As áreas de instabilidade enzoótica são as que possuem uma estação fria bem definida, impedindo o desenvolvimento da fase livre de carrapato, limitando a população em uma ou duas gerações. Desta forma haverá alguns indivíduos jovens susceptíveis, isto é, quando bezerros nascem em um período onde não são expostos ao carrapato, tornando altamente suscetíveis a TPB. Os baixos níveis imunológicos não são capazes de proteger o rebanho frente aos agentes da tristeza, durante as estações mais quentes, ocasionando surtos de babesiose e anaplasmose (FARIAS, 1995). Nas áreas de instabilidade enzoótica, o carrapato existe durante o ano inteiro, ocorrendo de três a quatro gerações. Os animais criados nestas áreas recebem inócuo constante e adquirem altos títulos de anticorpos. Os casos clínicos geralmente ocorrem entre os 30 e 90 dias de idade, com elevada morbidade e baixa mortalidade (MADRUGA et al, 1985). Particularmente no Estado de MS, os casos de tristeza parasitária bovina são mais freqüentes em bezerros recém-nascidos ou com poucos meses de vida. A babesiose e a anaplasmose diagnosticada em animais jovens desde o nascimento até o desmame pode ser explicada pela redução dos níveis de anticorpos anti-b. bigemina e anti-b. bovis verificados entre o 30º e o 60º dias de vidas do bezerro (MADRUGA et al, 1984) igualmente para a

12 redução dos anticorpos anti-a. marginale se da em torno de 60 dias de vida (MADRUGA et al, 1985). Os casos clínicos registrados em bovinos adultos geralmente estão associados à entrada de animais na propriedade vindos de outros Estados (áreas livres, de instabilidade enzoótica ou portadores de cepas exóticas, pois nem sempre há proteção cruzada) ou por queda de resistência dos animais. A imunidade induzida por Babesia spp. e Anaplasma em bovinos é de origem humana e celular. Os níveis de anticorpos anti-babesia caem em media 4 a 5 meses após a falta de contato com o agente, enquanto que os anti-anaplasma permanecem por período mais longos, podendo ser detectados até 5 anos após a eliminação do agente (FARIAS, 1995) Patogenia e sinais clínicos Quando aos agentes, podemos caracterizar a tristeza parasitária bovina em duas fases distintas: a de babesiose e a de anaplasmose. A patogenia nos bovinos está ligada à espécie (B. bovis é mais patogênica que a B. bigemina), cepa, taxa de inoculação, idade, estresse e raça. Na babesiose, os primeiros sinais clínicos normalmente são observados entre o 8º e 16º dia após a infecção e se caracterizam por hipertermia, anemia, hemaciação, pêlos arrepiados e icterícia resultante da destruição dos eritrócitos pela saída do parasita após sua divisão, por alteração da membrana, fiando rígida e rompendo-se ao entrar nos capilares, fagocitose nos órgãos do sistema reticulo-endotelial e auto-eritrofagocitose (LEMOS, 1998). A B. bigemina provoca anemia hemolítica progressiva, levando vários dias para levar o animal à morte, em conseqüência, parte da hemoglobina ultrapassa o filtro renal já lesado pela anóxia e toxinas. A urina assume coloração avermelhada, de forma que a hemoglobinúria é característica da babesiose por B. bigemina (LEMOS, 1998). A B. bovis pode produzir curso agudo e superagudo. Na fase aguda os sinais clínicos são semelhantes ao provocados pela B. bigemina, com hemólise em massa. O curso rápido da doença deve, sobretudo ao choque hipotensivo resultante da ação dos catabólitos do parasita que atuam calecreínas plasmáticas responsáveis pela vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular que dependendo da intensidade pode levar a estase circulatória e choque. Fatores de coagulação também são ativados formando trombos no interior dos vasos. A hemoglobinúria é discreta quando presente e a queda de hematócrito se deve muito mais a alterações na dinâmica sangüínea do que a hemólise. Os eritrócitos se concentram nos capilares, sendo que os cerebrais, por sua sinuosidade ficam repletos de eritrócitos alterados pela infecção. Estes sofrem modificações antigênicas em sua superfície, além de perder elasticidade devido a peroxidação lipídica resultante do grande consumo metabólico de glucose pelo parasita (FARIAS, 1995). O acumulo desses eritrócitos, somado à obstrução dos vasos cerebrais por trombos provocam sintomatologia nervosa. Ocorre degeneração do endotélio vascular com extravasamento de líquido nos espaços perineurais e intersticiais. Este é o quadro conhecido como babesiose

13 cerebral e se caracteriza por agressividade, incoordenação motora com morte em 2 ou 3 dias (FARIAS, 1995). Na anaplasmose a destruição dos eritrócitos ocorre nos órgão do sistema retículo endotelial onde são fagocitadas. Há auto-eritofagocitose, o curso é mais rápido e os menos agudos se caracterizam por icterícia, pois a hemoglobina é reabsorvida e transformada em bilirrubina dando coloração amarela às mucosas, porem não há hemoglobinúria (FARIAS, 1995). Sinais mais A. marginale B. bovis B. bigemina Comuns Anemia Icterícia Urina pode estar normal. Ictercia Febre Urina Avermelhada na fase Urina cor coca-cola Depressão Anorexia Terminal Podem ocorrer sinais neurológicos Tabela 2 Sinais clínicos mais comuns da TPB de acordo com o agente etiológico. Obs. B. bovis pode apresentar manifestações nervosas características de incoordenação e agressividade Diagnóstico Diagnóstico clínico O diagnóstico clínico torna-se de suposição uma vez que os sinais clínicos podem ser confundidos com os de outras doenças. Ao proceder o exame clínico, nos casos de suspeita de tristeza parasitaria bovina, deve-se colher sangue com anticoagulante para determinação do volume global e preparar lâminas delgadas de sangue periférico para o exame direto. No caso de bovinos de outras regiões, é conveniente fazer a colheita de amostras de sangue sem anticoagulante para a

14 obtenção de soro e determinação da presença de anticorpos específicos. Em caso de suspeita de morte por babesiose, deverá ser feita necropsia preparando-se claps ou esfregaços de cérebro para diagnóstico laboratorial (KESSLER & SCHENK, 1998) Diagnóstico laboratorial Os exames laboratoriais fornecem a confirmação definitiva do diagnóstico clínico e identificação especifica do agente, fornecendo subsídios ao tratamento e orientação às medidas profiláticas, cuja eficiência esta intimamente ligada à identificação rápida e segura da etiologia (KESSLER & SCHENK, 1998). Os principais exames laboratoriais para o diagnótico de certeza são: exame parasitológico ou direto, hematócrito, e os sorológicos; fixação de complemento (FC), imunofluorescência indireta (IFI), teste de conglutinação rápida (TCR) e imunoadsorção enzimátia (ELIZA), (KESSLER & SCHENK, 1998) Diagnóstico anatomopatológico Realizado através dos achados de necropsia e histopatológicos, são variáveis de acordo com o agente etiológico. Quando o agente envolvido for a B. bovis, os principais achados de necropsia são mucosas e serosas acentuadamente pálidas, fígado e baços escuros, congestos e aumentados de volume (FIG. 2), vesícula biliar distendida e os linfonodos aumentados e escuros. Os rins podem estar aumentados e escuros e a urina avermelhada. O cérebro pode apresentar acentuada congestão da rede capilar e da substância cinzenta, que torna-se avermelhada, no caso da babesiose cerebral. Em determinadas ocasiões, a morte pode ocorrer em decorrência de coagulação intravascular disseminada (CID), observa-se nesses casos, hemorragias generalizadas (LEMOS, 1998). Quando for relacionada à B. bigemina será encontrado mucosas, serosas e carcaças anêmicas, podendo estar ictéricas; o fígado e baço estarão aumentados de volume e congestos, a vesícula biliar distendida, os linfonodos e rins aumentados e escuros, e a urina vermelho escura (LEMOS, 1998).

15 Em casos de anaplasmose a carcaça apresenta-se ictérica (FIG. 3), com o fígado e o baço aumentados de volume. Em casos superagudos, pode-se não observar icterícias, apenas severa anemia caracterizada por intensa palidez da carcaça. A urina não apresenta alteração de colocação (LEMOS, 1998). Histologicamente haverá congestão em diferentes órgãos e presença de pigmentos biliar no fígado. Na babesiose por B. bigemina ou B. bovis, nota-se a presença de material eosinofílico alaranjado na luz dos túbulos renais, bem como alterações degenerativas no epitélio tubular dos rins e no quadro de CID, formação de numerosos microtrombos nos capilares de diversos órgãos. Essas alterações não são específicas e são extremamente variáveis quando à intensidade. A confirmação pode ser realizada através de exame laboratorial tipo imprints de diferentes órgãos fixados em álcool metílico por 3-5 minutos e corados por Giemsa (LEMOS, 1998). FIGURA 1. Necropsia de bovino acometido de babesiose por B. bovis, apresentando fígado congesto, aumentado de volume e vesícula biliar distendida. FIGURA 2. Necropsia de bovino acometido de anaplasmose, apresentando icterícia Diagnóstico diferencial Principalmente pela identificação do agente, deve-se realizar o diagnóstico diferencial de leptospirose, intoxicação por Senna ocidentalis, hemoglobinúria bacilar,

16 intoxicação por cobre, Pteridium aquilinum, trombocitopenia aguda, severa intoxicação por Bachiaria sp., e diatesis hemorrágica associada ao vírus da diarréia viral bovina (KESSLER et al, 1998) Controle do carrapato 3.1. Controle do carrapato fora do hospedeiro As medidas de controle adotadas estão relacionadas diretamente à classificação epizootiológica das áreas de ocorrência e ao objetivo da atividade pecuária. Uma vez que a erradicação nem sempre é a melhor opção, considerando-se o momento e o país, esse controle está baseado no conhecimento taxonômico, bioecológico e sanitário do transmissor nos diferentes climas e regiões (KESSLER et al, 1998). Pode ser realizado por: cruzamentos de raças bovinas mais resistentes aos carrapatos, desenvolvimento de pastagens com poder antixenose e antibiose, introdução de novos fármacos que deixe menos resíduos nos produtos de origem animal, fiscalização do governo visando o registro, qualidade dos pesticidas, medicamentos veterinários, introdução, utilização de vacinas, entre outras (GOMES, 1998). Uma associação de métodos alternativos de controle ao ixodídeo permite a redução do uso de produtos químicos e faz-se necessário, tanto em área onde se verificam grandes infestações durante o ano todo, quanto em área com baixa infestação, mesmo que em algumas épocas do ano (GONZALES, 1975). Em relação ao ciclo do ixodídeo fora do hospedeiro, bons resultados têm sido obtidos com o descanso das pastagens associados ao controle por fungos ou com gramíneas (GOMES, 1998) Controle do carrapato sobre o hospedeiro Pode ser realizado por meio de ferormônios, substâncias tóxicas, machos e fêmeas estéreis, mecanismos imunológicos e agentes químicos (GOMES, 1998). A escolha e o uso correto da carrapaticidas, assim como a mudança de produto quando necessário, são fatores preponderantes para a obtenção dos resultados esperados. Os três mais recentes grupos químicos de produtos carrapaticidas disponíveis no mercado são as formamidina, os piretróides, as avermectinas, além dos organofosforatos do grupo mais antigo (FARIAS, 1995).

17 A aplicação dos carrapaticidas se faz por meio de pulverização, imersão, dorsal e outras formas. As pulverizações manuais são mais indicadas para as propriedades com poucos animais, enquanto que os banheiros de imersão e aspersão são mais indicados para aquelas com grande número de animais. Já a aplicação utilizando processo mecânico ou dorsal irá depender do número de animais, do grau de tecnologia da propriedade, assim como avaliação do custo/ benefício. Em qualquer método empregado é importante o período residual do produto para que as aplicações sejam com intervalos de 14 ou 21 dias. O número de banhos com estes intervalos irá depender da redução almejada e da densidade populacional dos carrapatos (GOMES, 1998). A correta aplicação dos carrapaticidas quanto à concentração, dose, época, intervalo entre outras recomendações técnicas é uma forma eficiente de retardar por tempo considerável o surgimento de populações resistentes aos princípios ativos. A resistência pode ser detectada através de testes se sensibilidade dos carrapatos aos carrapaticidas, denominado de biocarrapaticidograma (GOMES, 1998). 4. Profilaxia da TPB 4.1. Premunição Premunição ou imunidade concomitante é a forma mais antiga de imunização contra os agentes da tristeza parasitária bovina. Consiste na inoculação de sangue de animais reconhecidamente portadores da enfermidade, em animais suscetíveis, estimulando uma resposta imunitária (KESSLER et al, 1998). Coleta-se sangue desfibrinado ou com anticoagulante, de bovinos adultos, portadores crônicos, geralmente mantidos à campo e inocula-se, por via subcutânea, quantidades que variam de 2 a 5 ml, nos animais que se deseja imunizar. Os animais devem ser examinados diariamente, durante os períodos de reação, os animais que foram medicados especificamente deverão ser reinoculados para reforço da imunidade (KESSLER et al, 1998). Os pontos de estrangulamento da técnica são os seguintes: ter um animal doador que deve ser negativo para as doenças transmissíveis e clinicamente sadio para suportar a condição de doador e o não conhecimento do inóculo Vacinas No esquema de vacinação, é inoculado no bovino, sangue com títulos conhecidos de parasitas que tiveram sua patogenicidade muito reduzida ou eliminada por atenuações. São

18 organismos vivos, capazes de se multiplicar e induzir o bovino a uma resposta imunológica, sem no entanto, provocarem a enfermidade (KESSLER et al, 1998) Vacinas com cepas vivas atenuadas congeladas e refrigeradas A B. bovis é atenuada após passagens rápidas, isto á, o sangue com os parasitas é inoculado em bezerros sensíveis, esplenectomizados, que entram em alta parasitemia cerca de 7 dias após a inoculação. O sangue desse bovino é inoculado em outro animal, nas mesmas condições e assim sucessivamente (SCHENK, 1999). A B. bigemina é atenuada através de passagens lentas. O sangue com o parasita é inoculado em um bovino suscetível, porem intacto. Esse animal torna-se portador e, 3 meses após é esplenectomizado, onde se obtem a parasitemia e seu sangue é inoculado em outro bovino intacto para mais uma passagem lenta. O número de passagens exigidas para a atenuação varia de acordo com a espécie e a cepa. O grau de atenção é conhecido através de inoculação em animais susceptíveis (SCHENK, 1999). A atenção de A. centrale exige passagem sucessivas em ovinos esplenectomizados e é utilizado para imunização contra a anaplasmose (SCHENK, 1999). As vacinas contra a babesiose constituem-se de cepas de B. bovis e B. bigemina atenuadas a partir de isolados puros, por passagens sucessivas em bezerros, clinica e laboratorialmente sadios, mantidos em área de isolamento. Com base nos resultados experimentais, pode-se concluir que as cepas de B. bovis e B. bigemina desenvolvidos pela Embrapa Gado de Corte, apresentam-se pouco virulentas e capazes de estimular uma imunidade protetora superior a 97%, após uma única vacinação, em bovinos suscetíveis. Estas vacinas foram registradas como Embravac B. bovis e Embravac B. bigemina. Atualmente a vacina está sendo comercializada pelo laboratório Hemopar com o nome comercial de Embravac Hemopar (KESSLER et al, 1998). A necessidade da vacina ser conservada em nitrogênio líquido, em parte, é compensada pela estabilidade garantida ao longo do tempo (três anos) e da possibilidade do teste prévio da partida antes da sua libertação para o campo, diminuindo a possibilidade de transmissão de agentes virulentos e outros patógenos (KESSLER et al, 1998). Essas vacinas são apresentadas em tubos criogênicos, separadamente, cada tubo contendo as cepas atenuadas de B. bovis, B. bigemina, A. centrale e um frasco com diluente (KESSLER et al, 1998). Os tubos com as vacinas são mantidos em botijão de nitrogênio líquido. No dia previsto para a vacinação os tubos devem ser retirados do nitrogênio líquido e descongelados em banho-maria a 37º C (KESSLER et al, 1998).

19 Após descongelamento, com uma seringa e agulha hipodérmica, o conteúdo dos três tubos é transferido para o frasco contendo diluente. Este frasco é mantido à temperatura ambiente. Após diluída, a vacina pode ser utilizada por até doze horas, no mangueiro, desde que protegida do calor excessivo e dos raios solares. A dose a ser aplicada é de 2 ml por via subcutânea, preferencialmente em bovinos de 4 a 18 meses de idade (KESSLER et al, 1998). Recomenda-se vacinar quando houver transferência de animais de áreas de instabilidade enzoótica para áreas de estabilidade enzoótica, ou de áreas livres para áreas endêmicas e nos períodos de controle intensivo de carrapatos com carrapaticidas. Não se recomenda a vacinação de outros em estação reprodutiva, vacas prenhes e animais estressados (SCHENK, 1999). Outra vacina contra a tristeza parasitária bovina encontra-se disponível no mercado e produzida pelo laboratório Hemopar, é a Eritrovac. Esta è uma vacina viva atenuada e refrigerada Vacina contra o carrapato A vacina utilizada no controle do carrapato, com nome comercial GAVAC¹, é composta por glicoproteína da superfície de membrana das células digestivas do intestino médio de fêmeas semi-ingurgitadas de B. microplus (Bm 86) recombinada em Eschericia coli (SOARES et al, 1998). Utilizando vacina recombinante obtiveram-se resultados de 40% na redução do número de teleóginas em animais vacinados em relação ao grupo controle, no peso das fêmeas, nas posturas e da fertilidade dos ovos. A vacina reduz significativamente as infestações por carrapatos no hospedeiro e nas pastagens. A redução na população desta espécie de carrapatos acontece pelo fato de alterar os processos biológicos, principalmente o processo metabólico da digestão, afetando gerações que se sucedem. Consequentemente, a reprodução torna-se menos eficiente e a capacidade de sobrevivência das larvas diminui sensivelmente (SOARES et al, 1998). O programa de vacinação, na primeira fase, deve se associado a métodos de controle convencionais até atingir níveis baixos de infestação, aumentando progressivamente os intervalos de tratamento acaricidas. As imunizações semestrais dos animais possibilitam estabelecer níveis de anticorpos suficientes para garantir populações aceitáveis de carrapatos sobre os animais vacinados (SOARES et al, 1998). O mecanismo de ação da vacina recombinante manifesta-se principalmente sobre as formas adultas dos parasitas, causam lesões que incompatibilizam o processo de oogênese, afetando seu ciclo vital. Esta vacina garante segurança, podendo ser aplicada simultaneamente

20 às outras vacinas de uso rotineiro na prevenção de outras doenças, sem apresentar efeitos colaterais (SOARES et al, 1998). A imunização programada com a vacina é uma alternativa viável que demonstra elevada eficácia de ação duradoura no controle racional do carrapato, garantindo a obtenção de alimentos de origem animal de qualidade, livres de resíduos e na preservação do meio ambiente. Esta vacina é um produto biológico alternativo (KESSLER et al, 1998) Quimioprofilaxia da TPB As drogas recomendadas para a quimioprofilaxia são as derivadas do imidocarb, devido a seu efeito babesicida e anaplasmicida de longa duração. A dose profilática é a metade da terapêutica, para que os níveis plasmáticos atingidos sejam capazes de impedir a multiplicação dos agentes, permitindo, contudo a sua sobrevivência no organismo do hospedeiro, com conseqüente estímulo da imunidade celular e humoral (FARIAS, 1995). A utilização dos derivados do imidocarb para uma proteção inicial de animais não imunes, é eficaz, desde que seja observado o intervalo máximo entre as aplicações, que é de 28 dias. Uma vez protegidos, os bovinos devem ser infectados, através da infestação por carrapatos ou da inoculação de sangue parasitado, para que ocorra imunidade adquirida, deixando de depender da produção química (FARIAS, 1998). Em FARIAS (1995) há recomendações de inóculo de sangue com os três agentes da TPB no dia zero, seguindo de uma aplicação de 0,6 mg/kg de imidicarb, 7 dias após, quando então começarem a surgir os sinais clínicos de babesiose. No 21º dia os animais deverão ter contato com infestação moderadas de carrapatos, no 28º dia deve ser aplicado imidocarb, para prevenir o aparecimento dos sinais clínicos de anaplasmose. Dessa maneira, a Babesia spp. será eliminada, mas os animais ficam protegidos pela droga. À medida que o produto for sendo eliminado da corrente sangüínea, a proteção será compensada pela exposição dos animais ao carrapato infectado, se estabelecendo assim, um equilíbrio hospedeiro/parasito. Este mesmo autor também recomenda um esquema de quimioprofilaxia em casos em que não seja possível ou necessária a inoculação de sangue. Esse esquema é indicado para animais que serão expostos a altas infestações por carrapatos, que agirão como vacinadores (FARIAS, 1995). Tabela 3 Premunição associada ao uso de imidocarb, para regiões com baixa infestação por carrapatos. Medidas de manejo Dias Zero

21 Inoculação de sangue 5 ml Aplicação de imidina - 0,6 mg/kg - 3,0mg/kg Infestação por Carrapatos - - sim sim Fonte: FARIAS, (1995). O uso do imidocarb com a oxitetraciclina simplifica o processo de premunição associado à quimioprofilaxia, reduzindo as pedras e tornando desnecessário a acompanhamento diário do veterinário, o que reduz os custos. Recomenda-se no dia zero, a inoculação de 3 ml de sangue de bovino portador dos três agentes. No 7º dia, aplicação de 1,2 mg/kg de imidocarb, no 15º dia, 20 mg/kg de oxitetraciclina, no 30º dia faz-se o desafio inoculando-se 3 ml de sangue parasitado e no 45º dia aplica-se 20 mg/kg de oxitetraciclina (FARIAS, 1995). As técnicas de premunição e quimioprofilaxia podem levar a uma imunização incompleta dos bovinos, podendo ainda provocar o quadro clínico da doença nos animais inoculados. O controle clínico dos animais exige mão-de-obra capacitada e além disso, os animais que sobrevivem a uma infecção mista pelos agentes da tristeza parasitária bovina têm recuperação lenta, havendo portanto, severa queda de produção (FARIAS, 1995). Por todos esses aspectos a imunoprofilaxia com inócuo capaz de induzir uma resposta imunológica, sem riscos de provocar a doença e as conseqüentes quedas de produção é fundamental. 5. Tratamento O tratamento de bovinos, em zonas enzoóticas, deve buscar um equilíbrio entre parasita e hospedeiro, recuperando clinicamente o bovino e deixando que alguns agentes permaneçam, tornando-o um portador (FARIAS, 1995). O sucesso do tratamento depende da eficácia das drogas, da aplicação correta, e sobretudo, de um diagnóstico precoce, permitindo a terapia durante a fase inicial da enfermidade, quando as lesões não são tão graves e o comprometimento do estado geral do animal ainda é reversível. O prognóstico é desfavorável para os animais tratados já com extrema debilidade física e para os que apresentarem comprometimento do sistema nervoso central, no caso de B. bovis (FARIAS, 1995). Na quimioterapia da tristeza parasitaria bovina são usadas drogas de efeito específico contra o parasito, alem de uma medicação de suporte, que visa melhorar o quadro clínico do animal, nos casos mais graves (FARIAS, 1995).

22 - Babesicidas As grandes babesias são mais sensíveis às drogas do que as pequenas. Uma única aplicação de babesicida geralmente é suficiente para recuperar um bovino com babesiose por B. bigemina (do grupo das grandes babesias), enquanto que a B. bovis (do grupo das pequenas babesias) pode requerer duas ou mais aplicações para ser controlada (FARIAS, 1995). - Azul de Tripan Foi a primeira droga específica utilizada no tratamento de infecções por B. bigemina, já no início deste século. Atualmente não é mais usada, por não ser eficiente contra B. bovis, produzir descoloração da carne do animal, ainda, pelo surgimento de drogas mais eficazes (FARIAS, 1995). - Derivados do Quinorônio São produtos derivados da uréia, bastantes eficazes contra B. bigemina e um pouco menos contra B. bovis. Durante muitos anos foram as drogas usadas para combater a babesiose bovina, sendo ainda comercializada em alguns países. A sua relativa toxicidade (afetam o sistema parassimpático do bovino), somada a pouca eficácia contra a B. bovis fizeram com que, nos últimos 20 anos perdessem o mercado para os produtos derivados da diamidina (FARIAS, 1995). - Derivados da Diamidina São os babesicidas mais utilizados nos últimos anos, com baixa toxidade para o bovino e bastante eficazes contra as babesias. Atuam diretamente sobre o acido nucléico do parasita, ao qual se aderem, distorcendo sua estrutura helicoidal. Dezoito a 24 horas após a administração de uma dose terapêutica, as grandes babesias desaparecem da corrente sangüínea e, no caso de B. bovis, grandes parte dos parasitas dos parasitas apresentam-se degenerados. Comercialmente sua apresentação é sob a forma de solução a 5-7%, e a dose recomendada é de 3-3,35 mg/kg. A dose ser administrada e o número de aplicações dependem da espécie causadora da enfermidade. A B. bigemina por ser mais sensível, requer doses menores e, geralmente uma única aplicação. Se o agente for B. bovis, são necessárias, no mínimo, duas aplicações com intervalo de 24 horas (FARIAS, 1995). As doses devem ser aplicadas por via intramuscular profunda, com cuidados de contenção do bovino, por causar intensa dor. Pode ainda causar uma leve tumefação no local de aplicação que tende a desaparecer em, no maximo três dias (FARIAS, 1995).

23 - Anaplasmicidas As tetraciclinas são as drogas mais eficazes no tratamento da anaplasmose bovina. Quando aplicadas durante a fase aguda da enfermidade, retardam e inibem o crescimento do A. marginale, havendo uma destruição gradativa das hemácias parasitadas. Causam supressão da multiplicação e degeneração do A. marginale, que num primeiro momento apresenta-se distendido, vacuolizado e, posteriormente, torna-se reduzido e compacto. Estas devem ser aplicadas por via intramuscular profunda. As tetraciclinas tradicionais são efetivas no tratamento da anaplasmose, mas apresentam a desvantagem de ser necessário mais de uma aplicação de 10 mg/kg para controlar a infecção (FARIAS, 1995). A tetraciclina de longa ação, com única aplicação de 200 mg/kg, equivale a 3 de 10 mg/kg que é recomendada para as tetraciclinas tradicionais (FARIAS, 1995). - Clortetraciclinas Devem ser feitas no mínimo cinco aplicações com intervalos de 24 horas. A dose recomendada é de 5 mg/kg (FARIAS, 1995). - Oxitetraciclinas São bastante eficazes no tratamento da anaplasmose e são apresentadas como produtos de longa duração ou de ação curta. Para o controle da fase clínica da anaplasmose, são necessários, no mínimo, três dias, com aplicações diárias de 3-5 mg/kg para os produtos de curta ação. Quando aos de longa ação, geralmente uma única aplicação de 20 mg/kg é suficiente para provocar a regressão do quadro clínico (FARIAS, 1995). - Imidocarb Atua diretamente sobre Babesia spp. provocando vacuolização do citoplasma, redução dos ribossomas e dilatação da cisterna do núcleo. A dose recomendada para o tratamento da babesiose é 1,2 mg/kg e da anaplasmose é de 3,0 mg/kg, sempre em uma única aplicação subcutânea. O tratamento não deve ser repetido antes do 7º dia após a primeira aplicação, e a dose recomendada não deve se excedida, pois trata-se de um produto de relativa toxicidade. Deve-se tomar o cuidado de não aplicá-lo em vacas prenhes ou que estejam produzindo leite para o consumo humano, e só abater os animais tratados, 28 dias após a ultima aplicação (FARIAS, 1995). - Medicação de Suporte

24 Nos casos leves, a aplicação de drogas específicas geralmente é suficiente para reverter o quadro clínico. No entanto, a sobrecarga hepática, devido ao excesso de hemoglobina a ser metabolizada, pode ser amenizada pela aplicação de soro glicosado. A soroterapia não é indicada na tristeza parasitária bovina e pode concorrer para o agravamento do estado do animal, porque nas anemias graves há decréscimo da viscosidade sangüínea, diminuindo a resistência do fluxo nos vasos periféricos, de modo que quantidades muito superiores de sangue retornam ao coração. Em conseqüência, o débito cardíaco aumenta, produzindo sobrecarga de trabalho para o coração (FARIAS, 1995). Nos casos mais graves, muitas vezes, é necessário uma transfusão de sangue para evitar o choque hipovolêmico. A transfusão aumenta as possibilidades de êxito das drogas específicas e o volume de sangue total a ser inoculado dependerá da intensidade da anemia e do peso do animal, mas no limite de até 2 litros de sangue para 250 kg de peso vivo (FARIAS, 1995). As vitaminas B12, ácido fólico, ácido nicotínico, tiamina e a pirodoxina são responsáveis pela velocidade de mutação das hemácias. É desnecessário a aplicação de medicamentos à base de ferro, pois a anemia provocada pela TPB é hemolítica, e a hemoglobina liberada é incorporada pelas células do sistemas reticulo endotelial, e o ferro liberado é novamente utilizado para a formação de hemoglobina, ou armazenada no pool da ferritina (FARIAS, 1995). Em síntese, o sucesso de um tratamento depende de realizar-se um diagnóstico precoce, eliminar o agente, dar condições ao fígado de reação, mantendo o paciente sob condições favoráveis, com um mínimo de movimentação, sombra, água e alimento à disposição (FARIAS, 1995). 6. Técnicas de mensuração da resposta imunológica humoral aos agentes da TPB. Os testes sorológicos são fundamentais para a avaliação epidemiológica e, consequentemente, para a determinação da necessidade ou não de implementação de medidas preventivas na região ou propriedade. Por outro lado, uma vez estabelecida a aplicação de medidas preventivas, por meio de premunição ou vacinas atenuadas, estas mesmas provas sorológicas constituem importantes indicadores da infectividade e, indiretamente, da imunidade conferida pelo método aplicado, pois a resposta humoral é um fator limitante no estabelecimento da imunidade à infecção causada pelos organismos da tristeza parasitaria bovina (MAHONEY et al, 1979) Imonofluorescência indireta (IFI).

25 O teste de Imunofluorescência indireta (IFI) tem sensibilidade de 99.1%, especificidade de 99,7%, precisão de 99,4%, e baixo custo (MADRUGA et.al., 1998). Na IFI, além do antígeno e do soro teste é necessário a anti-imunoglobulina marcada com o fluorocromo, sendo isotiocianato de fluoresceína a mais utilizado. O teste é realizado em duas fases, na primeira o antígeno é incubado com soro. Se for positivo, formará complexos imunes antígeno-anticorpo. Na segunda fase o complexo formado é colocado em incubação com a anti-imunoglobina com o isotiocianato de fluoresceína. A literatura é realizada em microscópio com luz ultravioleta (FIGURA 1 e 2) (MADRUGA et al,). FIGURA 3. Leitura de IFI B. bovis.

26 FIGURA 4. Leitura IFI A. marginale Teste de imunoadsorção enzimática (ELISA) Os ensaios de imunoadsorção enzimática têm como objetivo tornar visível a reação antígeno/anticorpo, marcando um dos reagentes com uma enzima. Esta age sobre um substrato, produzindo uma coloração, proporcional à quantidade do reagente marcado, cuja absordância pode ser medida por espectrofotometria. Neste teste os poços das placas plásticas de poliestireno ou polivinil (placas de ELISA) são cobertas com antígenos solúveis protéicos, que se ligam firmemente ao plástico. Os complexos antígeno-anticorpo serão formados pela adição de soro. Utiliza-se uma antiimunoglobulina conjugada a uma enzima (peroxidase ou fosfatase alcalina), que forma o complexo antígeno-anticorpo-anti-imunoglobulina conjugada com enzima. Este complexo será detectado com adição de um substrato da enzima e a intensidade da cor, proporcional a quantidade presente na reação. Vários ELISAS indiretos com antígenos brutos de B.bigemina, B.bovis e A.marginale foram produzidos no Brasil e variações têm sido descritas. O advento de anticorpos monoclonais proporcionou o desenvolvimento de ELISA baseado na inibição competitiva. Neste tipo de ELISA, os epítopos no antígeno que cobrem os poços são disputados pelos anticorpos existentes no soro e por um anticorpo monoclonal produzido em camundongo. Adiciona-se ao sistema a anti-imunoglobulina de camundongo marcado com biontina. A enzima utilizada é a fosfatase alcalina cojugada com a avidina, que se combinará com a biontina. O substrato adicionado somente desenvolverá cor se o anticorpo monocional permanecer no sistema. O soro será considerado positivo se a anticorpo monoclonal for impedido de se ligar ao antígeno. Consequentemente, a cor decorrente da ação da enzima no

27 substrato não é desenvolvida, ou o valor da densidade ótica no leitor da ELISA é consideravelmente inferior ao registrado com o soro controle negativo (MADRUGA et al, 1998). Tabela 4 Enzimas e substratos utilizados nos Testes de ELISA, ph necessário e a cor decorrente da ação da enzima ao substrato. Enzima PH ideal Subtrato cromogênico Comprimento de onda/cor produzida Fosfatase 9-10 Paranitrofenil 405 nm/amarela Alcalina Fosfato (PNPP) B galactosidase Nitrofenil-B Galactopiranisida 420 nm/azul púrpura (0NPG) Peroxidase 5-7 H202-Ácido azino di-etil 415 nm/verde Benzotiazolino sulfônico (ABIS) Peroxidase 5-7 H202-Tetra metil benzidina (TNB) 450nm/azul Peroxidase 5-7 H202 0-Fenileno diamina (OPD) 492nm/laranja Glucose+cromógeno p/perosidase Glucose 4-7 Verde/laranja/azul Uréia+Amarelo De Bromo Cresol Uréase 6,5-7,5 588 nm/roxa Fonte: SOARES, Teste de conglutinação rápida (TCR) Os anticorpos, que são bivalentes, podem se ligar a partículas de antígenos, formando complexos insolúveis, que darão origem a grumos de aglutinação. A aglutinação é produzida por uma suspensão de partículas antigênicas com soro imune e ocorre em duas etapas. Inicialmente os anticorpos se combinam rapidamente com as partículas, sendo esta a interação primária. A interação secundária, ou aglutinação propriamente dita, é um processo mais lento, pois a aderência entre as partículas ocorre por contato. Diversas provas de aglutinação foram desenvolvidas, mas as que apresentaram melhores resultados foram as conglutinações. Estas reações ocorrem devido à presença do complemento e conglutininas. A primeira delas foi o teste de cartão para Anaplasma, posteriormente para B.bovis e mais recentemente para B.bigemia. Estes testes demonstraram uma sensibilidade e especificidade acima de 90% (MADRUGA et al, 1998). Os testes de conglutinação rápida para diagnóstico de anticorpos contra B.bovis (TCR-B.bovis) e B.bigemina (TCR-B.bigemina) foram desenvolvidos recentemente e apresentam sensibilidade e especificidade similares à IFL. Devido à simplicidade da execução, economia na produção e rapidez na obtenção dos resultados, os TCRs para essas espécies poderão ser utilizados a campo ou em laboratórios com reduzidos recursos de equipamentos e de mão-de-obra especializada (MADRUGA et al,1998).

28 7. CONCLUSÃO Algumas crises vivenciadas no setor do agro negócio brasileiro, notadamente quanto a surtos de doenças, como a febre aftosa e influenza aviária, evidenciou a suma importância da Epidemiologia na defesa e vigilância sanitária animal. Existe na atual conjuntura uma preocupação mundial com controle mais rigoroso por parte das autoridades sanitárias sobre os rebanhos de corte e a prioridade desse controle deve ser a parte diagnóstica, pois recaem sobre este fato todas as medidas emergências aplicadas nos programas sanitários implantados. A escolha da apresentação das técnicas diagnósticas para a TPB deve-se ao fato de a enfermidade persistir durante muitos anos nos rebanhos sul-matogrossenses, apesar das inovações referentes ao controle dos vetores e na genética dos animais (antígenos Dufly). Essa persistência, passando sem registro, ou pior, sendo registrada equivocadamente, mascara a prevalência da TPB no Estado. Devemos atentar para o fato de que, com a globalização houve a queda das barreiras econômicas, mas se estabeleceu a barreira sanitária como fator limitante do comércio internacional, aumentando significativamente a importância da participação do profissional que atua em áreas de vigilância sanitário animal. E cabe a esses profissionais a busca pelo aperfeiçoamento e treinamento, principalmente no que se refere aos métodos diagnósticos, que em se tratando de TPB, são relativamente rápidos, eficientes, confiáveis e economicamente viáveis. A exigência de que o profissional esteja constantemente se capacitando assegura, em episódios de surtos, rapidez, clareza e eficiência na elaboração do diagnóstico e conseqüentemente, colabora para o maior envolvimento por parte da população em entender e confiar nas restrições impostas pelos programas de controle de enfermidades. Os serviços veterinários e a comunidade produtiva fazem parte de um mesmo processo e a colaboração entre ambos é a base para que os programas de sanidade alcancem sucesso e agreguem valor e credibilidade aos produtos agropecuários, melhorando as condições sociais da população.

29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, F.R.; MADRUGA, C.R. Imunidade contra Trypanossoma vivax. In: KESSLER, R.H.; SCHENK, M.A.M. Carrapato, tristeza parasitária e tripanossomose dos bovinos. Campo Grande: Embrapa-CNPGC, p BLOOD, D.C.; RADOSTISTS, O.M.A.; GAY, C.C. Clinica Veterinária, 7. ed., Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, p. CALLOW, L.L.; HOYTE, H.M.D. The separation of Babesia bigemina from Babesia argenina and Theileria mutans. Australian veterinary Journal, v.37, p , 196. FARIAS, N.A.R. Diagnóstico e Controle da tristeza Parasitária Bovina. Guaíba: Agropecuária, FERREIRA-NETO, J.M; VIANA, E.S. Patologia clinica veterinária. Belo Horizonte: Rabelo Brasil, p. GOMES, A. O carrapato do boi Boophilus, ciclo, biologia, epidemiologia, patogenia e controle. In: KESSLER, R.H.; SCHENK, M.A.M. Carrapato, tristeza parasitaria e tripanossomose dos bovinos. Campo Grande. M.S.: Embrapa-CNPGC, p GONZALES, J.C. O controle do carrapato dos bovinos. Porto Alegre: Sulina, p. KESSLER, R.H.; SCHENK, M.A.M. Carrapato, tristeza parasitaria e tripanossomose dos bovinos. Campo Grande. M.S.: Embrapa-CNPGC, KESSLER, R.H.; SCHENK, M.A.M.; MADRUGA, C.R.; SACCO, A.M.S.; MIGUITA, M. Tristeza Parasitaria dos bovinos (TPB). In: CHARLES, T.P.; FURLONG, J. Doenças Parasitarias dos bovinos de leite. Coronel Pacheco: CNPGL, p LEMOS, A.A. Principais enfermidades de bovinos de Corte do Mato Groso do Sul. Reconhecimento e diagnóstico. Campo Grande. M.S: [s.n.], p

Pré-imunização e Tratamento de Tristeza Parasitária em Bovinos Leiteiros

Pré-imunização e Tratamento de Tristeza Parasitária em Bovinos Leiteiros Pré-imunização e Tratamento de Tristeza Parasitária em Bovinos Leiteiros Laboratório de Imunovirologia Molecular DBG UFV Prof. Sérgio Oliveira de Paula Tristeza Parasitária Bovina (TPB) Enfermidade hemoparasita

Leia mais

Saúde Integral na Produção de Bovinos de Corte

Saúde Integral na Produção de Bovinos de Corte Saúde Integral na Produção de Bovinos de Corte Prof. Adil Knackfuss Vaz PhD CEDIMA - Centro de Diagnóstico Microbiológico Animal Departamento de Medicina Veterinária CAV/UDESC - Av. Luiz de Camões 2090,

Leia mais

TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Unidade de Assistência, Unidade de Laboratório e Rede de Direitos Humanos

Leia mais

Diagnóstico Microbiológico

Diagnóstico Microbiológico Diagnóstico Microbiológico Identificação e Tipagem Bacteriana Prof. Vânia Lúcia Diagnóstico clínico Sinais (mensuráveis) e sintomas (subjetivos) Origem Etiologia Natureza Diagnóstico laboratorial Identificação

Leia mais

Manual do Carrapatograma

Manual do Carrapatograma Manual do Carrapatograma Amigo Produtor de Leite, Existem no mundo quase 900 espécies de carrapatos, só no Brasil existem mais de cinqüenta. Sendo que, o mais preocupante para a pecuária é o carrapato

Leia mais

COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI MALÁRIA

COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI MALÁRIA COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI MALÁRIA AGENTE CAUSADOR: Plasmodium falciparum, P. vivax e P. malariae. protozoário esporozoário parasita da hemáceas.

Leia mais

Cuidados simples são fundamentais para o sucesso desta fase de criação e muitas vezes são negligenciados pelo produtor. Saiba quais são eles.

Cuidados simples são fundamentais para o sucesso desta fase de criação e muitas vezes são negligenciados pelo produtor. Saiba quais são eles. Cuidados simples são fundamentais para o sucesso desta fase de criação e muitas vezes são negligenciados pelo produtor. Saiba quais são eles. Publicado em 03/09/2010 por Breno Bracarense, graduando em

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Artrite de lyme Versão de 2016 1. O QUE É ARTRITE DE LYME 1.1 O que é? A artrite de Lyme é uma das doenças causadas pela bactéria Borrelia burgdorferi (borreliose

Leia mais

CONTROLE SANITÁRIO DE ENDO E ECTOPARASITAS

CONTROLE SANITÁRIO DE ENDO E ECTOPARASITAS CONTROLE SANITÁRIO DE ENDO E ECTOPARASITAS Henrique Coelho Médico Veterinário MOSCA DOS CHIFRES CICLO DA Cocchliomyia hominivorax - Só realiza postura nas bordas de ferimento de animais de sangue quente

Leia mais

Visão Geral. Tecido conjuntivo líquido. Circula pelo sistema cardiovascular. Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto)

Visão Geral. Tecido conjuntivo líquido. Circula pelo sistema cardiovascular. Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto) Tecido Sanguíneo Visão Geral Tecido conjuntivo líquido Circula pelo sistema cardiovascular Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto) Defesa imunológica (Leucócitos) Trocas

Leia mais

Etapa complementar para o diagnóstico da infecção pelo HIV princípios metodológicos

Etapa complementar para o diagnóstico da infecção pelo HIV princípios metodológicos Aula 11 Etapa complementar para o diagnóstico da infecção pelo HIV princípios metodológicos As amostras com resultados reagentes, na etapa de triagem, devem ser submetidas à etapa complementar. Nessa etapa,

Leia mais

de elite podem apresentar essas manifestações clínicas. ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA

de elite podem apresentar essas manifestações clínicas. ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA É inquestionável que a melhora na aptidão física, com os conseqüentes benefícios físicos e fisiológicos, permite as pessoas portadoras de reações alérgicas suportar com mais tranqüilidade os seus agravos

Leia mais

sistemas automatizados para alimentação: futuro na nutrição de precisão

sistemas automatizados para alimentação: futuro na nutrição de precisão matéria da capa sistemas automatizados para alimentação: futuro na nutrição de precisão Texto: Sandra G. Coelho Marcelo Ribas Fernanda S. Machado Baltazar R. O. Júnior Fotos: Marcelo Ribas O avanço tecnológico

Leia mais

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN A ENGENHO NOVO, sempre atenta ao desenvolvimento de novas tecnologias para produção de etanol, pesquisou e desenvolveu um processo simples e eficiente

Leia mais

PANORAMA DE PARASITOSES EM OVINOS NO BRASIL.

PANORAMA DE PARASITOSES EM OVINOS NO BRASIL. PANORAMA DE PARASITOSES EM OVINOS NO BRASIL. Sérgio Tosi Cardim Médico Veterinário Mestrando em Ciência Animal CCA DMVP UEL Victor Bittencourt Dutra Tabacow Médico Veterinário Residente em Parasitologia

Leia mais

Produtos - Saúde Pública / Raticidas / Klerat

Produtos - Saúde Pública / Raticidas / Klerat Produtos - Saúde Pública / Raticidas / Klerat KLERAT O Melhor raticida dose única KLERAT mata todos os roedores, incluindo aqueles resistentes a outros raticidas anticoagulantes, com a MENOR DOSE DO MERCADO.

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA. Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos. Importador:

BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA. Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos. Importador: BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos Importador: 1 As Dermatofitoses são micoses superficiais nas quais a infecção fungica afeta as camadas

Leia mais

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot Sistemas de produção e Índices zootécnicos Profª.: Valdirene Zabot O que é uma CADEIA? É um conjunto de elos onde cada um depende dos demais. Na cadeia de produção da carne e do couro, o bovino é ó elo

Leia mais

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue é uma doença endêmica que afeta mais de 100 países, incluindo as regiões de clima tropical e subtropical da África, Américas, Leste do Mediterrâneo,

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE

SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE Nos primeiros meses de vida os bezerros obtêm grande parte dos nutrientes de que precisa do leite materno, que é de fácil digestão para o animal que ainda é jovem. Em

Leia mais

41 Por que não bebemos água do mar?

41 Por que não bebemos água do mar? A U A UL LA Por que não bebemos água do mar? Férias no verão! Que maravilha! Ir à praia, tomar um solzinho, nadar e descansar um pouco do trabalho. Enquanto estamos na praia nos divertindo, não devemos

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Diferimento de pastagens para animais desmamados Diferimento de pastagens para animais desmamados Marco Antonio Alvares Balsalobre Eng. Agrônomo doutor em Ciência Animal e Pastagens Diretor de Produto da Bellman Nutrição Animal LTDA Mirella Colombo Moscardini

Leia mais

Cólera. Introdução: 1) Objetivo Geral

Cólera. Introdução: 1) Objetivo Geral Cólera Introdução: A cólera se originou provavelmente na Índia e em Bangladesh, espalhando para outros continentes a partir de 1817. A descoberta da bactéria que a provoca foi feita por Robert Koch em

Leia mais

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO F1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO USO EM SOLO NATURAL No solo natural o Photogenesis F1 irá complementar os nutrientes

Leia mais

Tylemax Gotas. Natulab Laboratório SA. Solução Oral. 200 mg/ml

Tylemax Gotas. Natulab Laboratório SA. Solução Oral. 200 mg/ml Tylemax Gotas Natulab Laboratório SA. Solução Oral 200 mg/ml TYLEMAX paracetamol APRESENTAÇÕES Solução oral em frasco plástico opaco gotejador com 10, 15 e 20ml, contendo 200mg/mL de paracetamol. USO ADULTO

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Hérnia Inguinal. O que é uma hérnia abdominal? Hérnia é a protrusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de

Leia mais

Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil

Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil Revista Ovinos, Ano 4, N 12, Porto Alegre, Março de 2008. Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil João Garibaldi Almeida Viana 1 Os ovinos foram uma das primeiras espécies de animais domesticadas

Leia mais

DIGEDRAT. (maleato de trimebutina)

DIGEDRAT. (maleato de trimebutina) DIGEDRAT (maleato de trimebutina) Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. Cápsula mole 200mg I - IDENTIFICAÇÃO DO DIGEDRAT maleato de trimebutina APRESENTAÇÕES Cápsula mole Embalagens contendo

Leia mais

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES INTRODUÇÃO Onaldo Souza 1 Mariah Tenório de Carvalho Souza 2 Izabele Emiliano dos Santos 3 Cereal é a denominação

Leia mais

Cuidados essenciais para maior produtividade na criação de bovinos

Cuidados essenciais para maior produtividade na criação de bovinos ebook Avanza Cuidados essenciais para maior produtividade na criação de bovinos Sumário 01 02 03 04 05 Introdução - Aumente a produtividade da sua criação Fertilização In Vitro Transferência de Embriões

Leia mais

BULA DE NALDECON DOR COMPRIMIDOS

BULA DE NALDECON DOR COMPRIMIDOS BULA DE NALDECON DOR COMPRIMIDOS BRISTOL-MYERS SQUIBB NALDECON DOR paracetamol Dores em geral Febre Uma dose = 2 comprimidos FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO NALDECON DOR é apresentado em displays com

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de

O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de transmissão... 6 Acidentes ocupacionais com materiais

Leia mais

Quinta Edição/2015 Quinta Região de Polícia Militar - Quarta Companhia Independente

Quinta Edição/2015 Quinta Região de Polícia Militar - Quarta Companhia Independente GRIPE X RESFRIADO GRIPE e RESFRIADO são as mesmas coisas? Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelo vírus Influenza (tipos A,B e C) e o resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Doença de Behçet Versão de 2016 2. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 2.1 Como é diagnosticada? O diagnóstico é principalmente clínico. Pode demorar entre um a cinco

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

GENÉTICA DE POPULAÇÕES:

GENÉTICA DE POPULAÇÕES: Genética Animal Fatores Evolutivos 1 GENÉTICA DE POPULAÇÕES: A genética de populações lida com populações naturais. Estas consistem em todos os indivíduos que, ao se reproduzir uns com os outros, compartilham

Leia mais

NOTA TÉCNICA N o 014/2012

NOTA TÉCNICA N o 014/2012 NOTA TÉCNICA N o 014/2012 Brasília, 28 de agosto de 2012. ÁREA: Área Técnica em Saúde TÍTULO: Alerta sobre o vírus H1N1 REFERÊNCIA(S): Protocolo de Vigilância Epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1)

Leia mais

2. Nesse sistema, ocorre uma relação de protocooperação entre algas e bactérias.

2. Nesse sistema, ocorre uma relação de protocooperação entre algas e bactérias. PROVA DE BIOLOGIA QUESTÃO 01 Entre os vários sistemas de tratamento de esgoto, o mais econômico são as lagoas de oxidação. Essas lagoas são reservatórios especiais de esgoto, que propiciam às bactérias

Leia mais

TYNEO. (paracetamol)

TYNEO. (paracetamol) TYNEO (paracetamol) Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Solução Oral 200mg/mL I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: TYNEO paracetamol APRESENTAÇÃO Solução oral gotas 200mg/mL: Embalagem com 1

Leia mais

PYR-PAM pamoato de pirvínio

PYR-PAM pamoato de pirvínio PYR-PAM pamoato de pirvínio DRÁGEA 100 MG Bula do Paciente Pyr-Pam UCI-FARMA Conforme RDC 47/09 Página 1 PYR-PAM pamoato de pirvínio FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO PYR-PAM DRÁGEA 100 MG: cartucho contendo

Leia mais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais PARTE 4 Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais A caracterização de raças e ambientes de produção precisa ser melhorada para fomentar políticas de decisão na gestão dos recursos

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

MITOS X VERDADES SOBRE A DENGUE

MITOS X VERDADES SOBRE A DENGUE Uma boa alimentação garante imunidade à doença? Mito. Não há algum alimento específico contra a dengue. Porém, uma alimentação incluindo frutas e vegetais, torna o organismo da pessoa mais saudável e o

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

PYR-PAM pamoato de pirvínio DRÁGEA 100 MG SUSPENSÃO ORAL 10 MG/ML

PYR-PAM pamoato de pirvínio DRÁGEA 100 MG SUSPENSÃO ORAL 10 MG/ML pamoato de pirvínio DRÁGEA 100 MG SUSPENSÃO ORAL 10 MG/ML Bula Profissional da Saúde Pyr-Pam UCI-FARMA Conforme RDC 47/09 Página 1 pamoato de pirvínio FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES DRÁGEA 100 MG:

Leia mais

ESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II

ESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II NESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO UNESP ESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II A Terapêutica é um torrencial de Drogas das quais não se sabe nada em um paciente de que

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Produção de F1 pelas fazendas Calciolândia e Colonial

Produção de F1 pelas fazendas Calciolândia e Colonial Produção de F1 pelas fazendas Calciolândia e Colonial Ronaldo Lazzarini Santiago 1 INTRODUÇÃO As fazendas Calciolândia e Colonial, de Gabriel Donato de Andrade, sempre foram a referência na seleção do

Leia mais

Características da Carne de Frango

Características da Carne de Frango Características da Carne de Frango Katiani Silva Venturini 1 (e-mail: katiani_sv@hotmail.com) Miryelle Freire Sarcinelli 1 (e-mail: miryelle@hotmail.com) Luís César da Silva 2 (website: www.agais.com)

Leia mais

REGISTRO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS FORMULÁRIO DE REGISTRO DE VACINAS DE SUBUNIDADES OBTIDAS POR MÉTODOS BIOTECNOLÓGICOS

REGISTRO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS FORMULÁRIO DE REGISTRO DE VACINAS DE SUBUNIDADES OBTIDAS POR MÉTODOS BIOTECNOLÓGICOS CAMEVET Cód.: TRÂMITE Data de vigência REGISTRO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS FORMULÁRIO DE REGISTRO DE VACINAS DE SUBUNIDADES OBTIDAS POR MÉTODOS BIOTECNOLÓGICOS REPRESENTACIÓN REGIONAL DE LA OIE PARA LAS

Leia mais

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UNESP 2010 1ª fase www.planetabio.com

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UNESP 2010 1ª fase www.planetabio.com 1- Leia a notícia. Dengue tipo 4 reaparece após 25 anos A dengue é causada por quatro tipos de vírus: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. O tipo DENV-4 não era encontrado no país desde 1982, mas exames de

Leia mais

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES 1 Copyright 2014 por Publicado por: Diabetes & Você Autora: Primeira edição: Maio de 2014 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta apostila pode

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

A A A A A A A A A A A A A A A BIOLOGIA

A A A A A A A A A A A A A A A BIOLOGIA BIOLOGI 1 Leia o texto a seguir. Turritopsis dohrnii é uma espécie de hidrozoário conhecida atualmente como água- -viva imortal. Seu curioso ciclo de vida foi descoberto em 1988 por Christian Sommer, um

Leia mais

ANÁLISE MERCADOLÓGICA DE EMBRIÕES ZEBUÍNOS PRODUZIDOS A PARTIR DA TÉCNICA DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO - FIV

ANÁLISE MERCADOLÓGICA DE EMBRIÕES ZEBUÍNOS PRODUZIDOS A PARTIR DA TÉCNICA DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO - FIV ANÁLISE MERCADOLÓGICA DE EMBRIÕES ZEBUÍNOS PRODUZIDOS A PARTIR DA TÉCNICA DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO - FIV Autor: Jorge Dias da Silva (SILVA, J. D.) E-mail: jorge@simaoedias.com Tel: 34 9202 1195 1 - INTRODUÇÃO

Leia mais

PROVA COMENTADA PELOS PROFESSORES DO CURSO POSITIVO

PROVA COMENTADA PELOS PROFESSORES DO CURSO POSITIVO PROFESSORES DO POSITIVO COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA A prova da segunda fase da UFPR foi muito bem distribuída em termos de conteúdo. As questões, de forma geral, foram bem elaboradas e se caracterizaram

Leia mais

VÍRUS (complementar o estudo com as páginas 211-213 do livro texto)

VÍRUS (complementar o estudo com as páginas 211-213 do livro texto) COLÉGIO E CURSO INTELECTUS APOSTILA NOME: MAT.: Biologia I PROFº: EDUARDO SÉRIE: TURMA: DATA: VÍRUS (complementar o estudo com as páginas 211-213 do livro texto) Os vírus são os únicos organismos acelulares,

Leia mais

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Estudo de caso Reúnam-se em grupos de máximo 5 alunos e proponha uma solução para o seguinte caso: A morte dos peixes ornamentais. Para isso

Leia mais

Trimeb. (maleato de trimebutina)

Trimeb. (maleato de trimebutina) Trimeb (maleato de trimebutina) Bula para paciente Cápsula mole 200 mg Página 1 Trimeb (maleato de trimebutina) Cápsula mole FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Embalagens com 20, 30 ou 60 cápsulas contendo

Leia mais

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO Aquecedor Solar a vácuo utiliza o que existe de mais avançado em tecnologia de aquecimento solar de água. Esse sistema de aquecimento utiliza a circulação natural da água, também

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

Gripe H1N1 ou Influenza A

Gripe H1N1 ou Influenza A Gripe H1N1 ou Influenza A A gripe H1N1 é uma doença causada por vírus, que é uma combinação dos vírus da gripe normal, da aviária e da suína. Essa gripe é diferente da gripe normal por ser altamente contagiosa

Leia mais

Relatório de Pesquisa. Março 2013

Relatório de Pesquisa. Março 2013 Relatório de Pesquisa SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Março 2013 SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil. Foram ouvidos em todo o país 615 varejistas.

Leia mais

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin São Paulo - SP CEP: 04566-905

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin São Paulo - SP CEP: 04566-905 MODELO DE BULA PARA O PACIENTE SYNAGIS palivizumabe I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO APRESENTAÇÕES Pó liófilo injetável de: - 100 mg em embalagem com 01 frasco-ampola para dose única contendo palivizumabe

Leia mais

PROVA DE BIOLOGIA. Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Receptores de LDL.

PROVA DE BIOLOGIA. Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Receptores de LDL. 11 PROVA DE BIOLOGIA Q U E S T Ã O 1 6 Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Partícula de LDL (Lipoproteína de baixa densidade) Receptores de LDL Endossomo

Leia mais

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes

Leia mais

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune.

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune. MANUAL DO PACIENTE - ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE EDIÇÃO REVISADA 02/2004 Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune.

Leia mais

CONFIRA DICAS PARA ENFRENTAR O ALTO ÍNDICE ULTRAVIOLETA

CONFIRA DICAS PARA ENFRENTAR O ALTO ÍNDICE ULTRAVIOLETA PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Edifício Durval Silva, QD. 103 Sul, Rua SO-07, LT. 03, Centro CEP 77.016-010 Telefone: (63) 3218-5210 / E-mail: cievspalmas@gmail.com VIGILÂNCIA

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS A DEPENDÊNCIA DA VELOCIDADE DE REAÇÃO COM A TEMPERATURA A velocidade da maioria das reações químicas aumenta à medida que a temperatura também aumenta.

Leia mais

O gráfico 1 mostra a evolução da inflação esperada, medida pelo IPCA, comparando-a com a meta máxima de 6,5% estabelecida pelo governo.

O gráfico 1 mostra a evolução da inflação esperada, medida pelo IPCA, comparando-a com a meta máxima de 6,5% estabelecida pelo governo. ANO 4 NÚMERO 31 OUTUBRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1-CONSIDERAÇÕES INICIAIS O gerenciamento financeiro do governo, analisado de forma imparcial, se constitui numa das

Leia mais

Exercícios de Revisão Epidemiologia II. Rafael Assumpção de Sá

Exercícios de Revisão Epidemiologia II. Rafael Assumpção de Sá Exercícios de Revisão Epidemiologia II Rafael Assumpção de Sá 1- A realização de procedimentos como o teste do pezinho é uma forma de prevenção que atua, durante a história natural da doença, no período:

Leia mais

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores Questão 1 Leia o seguinte texto: Com a oportunidade de colocar em prática a nova lei do código florestal brasileiro (lei 12.631/12) e estabelecer estratégias para a recuperação de áreas degradadas, o Ministério

Leia mais

Os Atletas e os Medicamentos Perguntas e Respostas

Os Atletas e os Medicamentos Perguntas e Respostas Os Atletas e os Medicamentos Perguntas e Respostas O que posso fazer para evitar um caso positivo motivado pela utilização de um medicamento? Existem duas formas de obter um medicamento: através de uma

Leia mais

PROVA DE BIOLOGIA 2 o BIMESTRE 2012

PROVA DE BIOLOGIA 2 o BIMESTRE 2012 PROVA DE BIOLOGIA 2 o BIMESTRE 2012 PROFª. VERA NOME N o 1 a SÉRIE A compreensão do enunciado faz parte da questão. Não faça perguntas ao examinador. A prova deve ser feita com caneta azul ou preta. É

Leia mais

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE ARTIGOS TÉCNICOS 04/2006 Júlio Otávio Jardim Barcellos Médico Veterinário, D.Sc - Zootecnia Professor Adjunto Depto Zootecnia UFRGS julio.barcellos@ufrgs.br Guilherme Cunha Malafaia Aluno do Curso de Pós

Leia mais

4. Os anestésicos, largamente usados pela medicina, tornam regiões ou todo o organismo insensível à dor porque atuam:

4. Os anestésicos, largamente usados pela medicina, tornam regiões ou todo o organismo insensível à dor porque atuam: MATÉRIA: Biologia PROFESSOR: Warley SÉRIE: 3º ano TIPO: Atividade de Recuperação - 2ª etapa 1. Quais os tipos de músculos encontrados no corpo humano? 2. As células do tecido muscular cardíaco apresentam

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Tipos de Câncer. Saber identifi car sinais é essencial.

Tipos de Câncer. Saber identifi car sinais é essencial. Tipos de Câncer Saber identifi car sinais é essencial. O QUE É CÂNCER É uma doença cuja característica principal é o crescimento acelerado e desordenado das células, as quais têm grande potencial para

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

Forma farmacêutica e apresentação Xarope Embalagem contendo 100 ml com copo medida graduado.

Forma farmacêutica e apresentação Xarope Embalagem contendo 100 ml com copo medida graduado. Ultrafer ferro polimaltosado Forma farmacêutica e apresentação Xarope Embalagem contendo 100 ml com copo medida graduado. USO ADULTO E PEDIÁTRICO VIA ORAL Composição Cada ml de xarope contém: ferro polimaltosado...

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos com 500 mg de policarabofila base. Embalagens com 30 comprimidos revestidos.

APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos com 500 mg de policarabofila base. Embalagens com 30 comprimidos revestidos. MUVINOR policarbofila cálcica APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos com 500 mg de policarabofila base. Embalagens com 30 comprimidos revestidos. USO ORAL USO ADULTO (ACIMA DE 12 ANOS DE IDADE) COMPOSIÇÃO

Leia mais

Métodos de treino da resistência

Métodos de treino da resistência Métodos de treino da resistência Índice 1. Introdução... 2 2. Noções básicas sobre exercício e sistemas energéticos... 2 2.1. Capacidade e potência dos sistemas energéticos... 3 3. Métodos de Treino da

Leia mais

MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE

MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE Eliza de Souza Lopes 1 Ludimila Raydan Mota Barbosa 1 Vanessa de Souza Gamarano 1 Adriana Nascimento de Sousa

Leia mais

Benestare policabofila cálcica. Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Comprimido revestido 625 mg

Benestare policabofila cálcica. Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Comprimido revestido 625 mg Benestare policabofila cálcica Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Comprimido revestido 625 mg Benestare policarbofila cálcica APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos de 625 mg: embalagens com 14 e 30 comprimidos.

Leia mais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais O objetivo desta aula é procurar justificar o modelo de neurônio usado pelas redes neurais artificiais em termos das propriedades essenciais

Leia mais

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca

Leia mais

APARELHO EXCRETOR HUMANO

APARELHO EXCRETOR HUMANO Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Aparelho Excretor Humano APARELHO EXCRETOR HUMANO O descarte dos produtos indesejáveis e a regulação hidrossalina

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar.

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. O verão chega para agravar o pesadelo da dengue. As mortes pela doença aumentaram na estação passada e vem preocupando

Leia mais

Modelo de Texto de Bula. betametasona (como 17-valerato)... 1mg (0,1% p/p) veículo: (carbopol, álcool isopropílico e água purificada q.s.p)...

Modelo de Texto de Bula. betametasona (como 17-valerato)... 1mg (0,1% p/p) veículo: (carbopol, álcool isopropílico e água purificada q.s.p)... Betnovate valerato de betametasona Capilar FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES: BETNOVATE Capilar é uma solução transparente, levemente viscosa, contendo 17-valerato de betametasona a 0,1% p/p. O veículo

Leia mais