REGULAMENTO DE PUBLICIDADE E DEFESA DA PAISAGEM URBANA

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1 REGULAMENTO DE PUBLICIDADE E DEFESA DA PAISAGEM URBANA 1

2 PREÂMBULO A paisagem urbana é um valor ambiental e cultural que contempla um conjunto de elementos de carácter sensorial, naturais e construídos, públicos e privados, temporários e permanentes, que configuram uma determinada imagem de cidade, entre os quais se destacam: as construções, os espaços públicos, os espaços de complemento, os espaços livres de edificação e o espaço aéreo. Identificam-se como agentes que interferem com a percepção visual e a qualidade da paisagem urbana e ambiental, os suportes publicitários, os toldos, o mobiliário urbano, a sinalização e as outras instalações acessórias às construções. Em particular, o fenómeno da publicidade interfere com o equilíbrio da paisagem, a linguagem e os costumes. Os suportes publicitários, quando dentro de certos parâmetros que o presente Regulamento estabelece, podem enquadrar-se na paisagem urbana. Quando desordenados, são elementos perturbadores, colidindo com o direito colectivo dos cidadãos a usufruírem de uma paisagem urbana equilibrada e com o direito individual a utilizá-la, no seu interesse. É, considerando a necessidade de proteger a paisagem e de regulamentar os usos que sobre ela incidem, que se estabelece o presente Regulamento, que visa de um modo abrangente: - A protecção e a promoção dos valores culturais, ambientais e patrimoniais do concelho, bem como dos seus elementos naturais e construídos; - O desenvolvimento da participação da sociedade civil e do sector privado, tanto na responsabilidade de manutenção como na melhoria da paisagem urbana; - A coordenação de todas as partes que intervêm na paisagem urbana; - A criação de uma imagem urbana coerente e equilibrada que permita transformar o Município de Vila Nova de Gaia num conjunto coeso facilmente identificável. Nos termos do artigo 117º do Código de Procedimento Administrativo, foi ouvida a Associação Portuguesa das Empresas de Publicidade Exterior e, nos termos do artigo 118º do mesmo Código e do disposto no artigo 3º do Decreto-lei nº 555/99, de 2

3 16 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 177/2001, de 4 de Junho foi o projecto de Regulamento submetido a apreciação pública. Assim, nos termos do disposto no artigo 241º da Constituição da República Portuguesa e ao abrigo da alínea a) do nº 2 do artigo 53º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, a Assembleia Municipal aprova, sob proposta da Câmara, o seguinte Regulamento: 3

4 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Lei Habilitante O presente Regulamento é elaborado ao abrigo do disposto no artigo 11º da Lei nº 97/88, de 17 de Agosto e do artigo 3º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 177/2001, de 4 de Junho. Artigo 2º Objecto e finalidade 1 - O presente Regulamento visa garantir o direito colectivo dos cidadãos a usufruírem de uma paisagem urbana equilibrada, assim como o direito individual a utilizá-la no seu interesse, desde que a qualidade e a densidade dessa utilização não afectem a harmonia dos conjuntos urbanos ou naturais, sobretudo quando estão em causa aspectos característicos do Município. 2 - O presente Regulamento tem por finalidade: a) A protecção, controle e manutenção dos valores fundamentais da paisagem urbana e do Município; b) A promoção do uso ordenado e racional da paisagem urbana enquanto instrumento decisivo para a sua conservação; c) O reconhecimento do carácter dinâmico da paisagem urbana, introduzindo o conceito de gestão, tanto dos usos públicos como dos usos privados que nela se produzem. 3 - A Câmara Municipal poderá proceder à elaboração de outro elemento de gestão de publicidade e defesa da paisagem, na figura de um Plano Municipal Regulador de Publicidade e da Paisagem Urbana. 4 - A Câmara Municipal poderá proceder à criação de um parâmetro de indexação ao valor do solo, dos valores das taxas correspondentes aos vários licenciamentos definidos no âmbito do presente Regulamento, por forma a introduzir diferenciação entre áreas mais urbanas e áreas mais periféricas. 5 - A Câmara Municipal poderá, também, nos termos da lei, estabelecer regimes de isenção e/ou redução das taxas correspondentes aos vários licenciamentos definidos no âmbito do presente Regulamento, por forma a acolher empresas novas ou outras que se venham a instalar na área do Concelho. 4

5 Artigo 3º Uso regular e excepcional da paisagem 1 - Considera-se uso regular da paisagem urbana as intervenções executadas nos termos previstos no presente Regulamento, desde que não prejudiquem o direito colectivo à fruição da paisagem nem o direito individual do seu uso. 2 - Considera-se uso excepcional da paisagem urbana todas as outras intervenções - que interfiram temporariamente, com o direito colectivo de usufruir de uma paisagem urbana harmoniosa ou com o direito individual do seu uso - quando esgotada a possibilidade do uso regular, e desde que cumpridas as condições expressas no presente Regulamento. Artigo 4º Noções Para efeitos do presente Regulamento entende-se por: a ) Identificação: toda a acção destinada a difundir entre o público a informação da existência de uma actividade no próprio local onde a mesma é desenvolvida, ou que tenha como objectivo indicar o acesso, abrangendo nomeadamente: i) As mensagens indicativas da denominação social de pessoas singulares ou colectivas e da respectiva actividade, bem como os logótipos ou marcas comerciais que correspondam ao único produto objecto da mesma; ii) As bandeiras, brasões, escudos e demais símbolos, representativos de países, estados, organismos públicos, partidos políticos, centros culturais e religiosos, clubes desportivos e entidades semelhantes; b) Publicidade: é qualquer forma de comunicação feita por entidades públicas ou privadas no âmbito de uma actividade comercial, industrial, artesanal ou profissional, com o objectivo de promover, directa ou indirectamente, a comercialização ou alienação de quaisquer bens, serviços, ideias, princípios ou iniciativas; c) Cobertura: conjunto de elementos de remate superior e encerramento do volume edificado. d) Fachada: o paramento vertical de um edifício, com todos os elementos arquitectónicos que o constituem, dividindo-se nos seguintes tramos: i) Rés-do-Chão: é a parte correspondente ao piso que tem contacto directo com a cota de pavimento do espaço público adjacente, bem como aos pisos subterrâneos que, devido ao desnível da via pública ou do terreno, possam ficar a descoberto. Nos rés-do-chão com arcadas, considera-se rés-do-chão o espaço definido pela galeria, incluindo o respectivo tecto e a fachada; 5

6 ii) Pisos superiores: pisos situados sobre o rés-do-chão, bem como os pisos de sobreloja que não se encontrem no interior de galerias, e sótãos; iii) Coroamento de uma fachada: plano vertical formado pelo limite superior dos últimos vãos e a cota máxima do seu plano principal; e) Vão: elemento que liga o exterior ao interior de um edifício, normalmente preenchido por uma caixilharia constituída por estrutura reticulada rígida e por material transparente, translúcido ou mesmo opaco. f) Pala: corpo integrante do edifício, balançado e, em regra, perpendicular ao plano da fachada; g) Empena: paramento vertical de uma edificação, normalmente isento de aberturas, implantado sobre a estrema da respectiva parcela ou lote. As empenas podem ser de dois tipos: i) Consolidada: quando não colmatável, total ou parcialmente; ii) Não consolidada: quando não se integre na alínea anterior; h) Vedação de obra: elementos não permanentes destinados à protecção da obra, evitando a acessibilidade ao interior e acautelando o espaço público; i) Espaço livre: porção de solo livre de edificação e/ou função urbana específica; j) Espaço de complemento: porção de solo, livre de edificação ou não, com função urbana definida - singular ou múltipla, permanente ou não relacionada com o complemento da vida cultural do sítio; k) Espaços verdes: todos os espaços incluídos em áreas de RAN e REN, jardins e parques públicos ou outras áreas similares, nos termos definidos no Plano Municipal de Ordenamento do Território em vigor; l) Espaço aéreo: todo o espaço na vertical do contorno perimetral da propriedade, até à altura máxima de capacidade construtiva; m) Sítio: espaço construído ou não, que, pelas suas características naturais, ambientais, paisagísticas ou históricas, caracteriza, de forma patrimonial, o território onde se implanta. Artigo 5º Zonamento Para efeitos do presente Regulamento o território do Município divide-se em três tipos de zonas: a) Zona de Protecção Específica, correspondente ao centro histórico da cidade de Vila Nova de Gaia, a sítios, elementos construídos ou edifícios classificados e respectivas áreas de protecção, bem como aos espaços verdes definidos neste Regulamento; 6

7 b) Zona Geral, correspondente às áreas edificadas do Município integradas em Área Urbana ou Urbanizáveis, conforme definida no PMOT em vigor, com excepção das integradas na Zona de Protecção Específica; c) Zona Não Urbana, correspondente à restante área do território municipal. CAPÍTULO II USO REGULAR DA PAISAGEM SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 6º Condições gerais 1 - Admite-se a colocação de elementos de sinalização ou iluminação em prédios privados desde que autorizados pela Câmara Municipal e mediante consentimento dos proprietários e titulares de direitos reais sobre os respectivos bens imóveis. 2 - Os proprietários mencionados no número anterior devem impedir a colocação de quaisquer outros elementos que não se encontrem devidamente autorizados. 3 - A prossecução das actividades de publicidade e identificação, a realização das obras com elas relacionadas e a ocupação do domínio público, encontram-se sujeitas a licenciamento municipal, exceptuando-se os casos de dispensa previstos no presente Regulamento, bem como os que, em situações especiais, venham a ser determinados. 4 - Ao licenciamento e renovação de licença de actividades publicitárias e de identificação são aplicáveis as taxas estabelecidas no Regulamento Municipal de Taxas e Outras Receitas do Município de Vila Nova de Gaia. 5 - No caso de suportes constituídos por letras ou símbolos soltos, a taxa será aplicada em função da área do rectângulo onde o todo da mensagem se inscreve. 6 - Os letreiros constituídos por inscrições sobre material transparente serão equiparados, para efeitos de aplicação de taxa de publicidade, aos letreiros compostos por letras ou símbolos soltos fixados individualmente. 7 - A dispensa de licenciamento não exonera a entidade instaladora da publicidade ou da identificação, do cumprimento das obrigações impostas pelo presente Regulamento nem das sanções aplicáveis em caso de incumprimento. 7

8 8 - A entidade licenciadora poderá conceder, mediante concurso público, espaços para afixação de mensagens publicitárias na via pública através da utilização dos suportes publicitários referidos na Secção II do Capítulo III, devendo a sua colocação obedecer ao disposto no presente Regulamento ou a Plano Regulador aprovado. 9 - Ficam sujeitas a licenciamento todas as mensagens, publicitárias ou de identificação, visíveis a partir da via pública No licenciamento de ocupação do espaço público com suportes publicitários, pode ser determinada a reserva de algum ou alguns espaços publicitários, num máximo de 20% da superfície a licenciar, para a difusão de mensagens relativas a actividades do Município, das empresas municipais, ou de outras actividades apoiadas por estas instituições Deve ser elaborado um estudo global, para áreas onde se verifique uma grande concentração de construções destinadas a actividades idênticas e de tipologia similar, nomeadamente zonas industriais, com o objectivo de uniformizar as soluções de identificação. Artigo 7º Características da licença 1 - As licenças de publicidade e de identificação são concedidas a título precário com validade máxima de um ano, renovável caso não exista denúncia ou renúncia do requerente ou da entidade licenciadora. 2 - A instalação dos seguintes suportes não carece de licença, mas apenas de autorização municipal: a) Placas e escudos, colocados sobre portas de acesso ou próximos delas, que indiquem dependências públicas e sedes de representações oficiais estrangeiras; b) Símbolos de hospitais, farmácias, parques de estacionamento, hotéis e seus similares; c) Bandeiras ou estandartes e elementos similares, representativos dos diferentes países, estados, organismos oficiais, centros culturais, religiosos, desportivos, políticos, ordens profissionais e centros de actividades similares; d) Anúncios colocados em portas ou vitrinas de estabelecimentos comerciais que se limitem a indicar os horários, os motivos de um possível encerramento temporário, a mudança de instalações, liquidações ou período de saldos e outros similares, sempre que tenham carácter circunstancial. 8

9 3 - Exceptuam-se do disposto no número anterior os casos em que a obrigatoriedade de licenciamento resulte da legislação aplicável. Artigo 8º Requerimento de licenciamento 1 - Os requerimentos de licença de publicidade e de identificação devem ser apresentados pelas pessoas interessadas no desenvolvimento da actividade ou por empresas de publicidade. 2 - O requerimento deve conter obrigatoriamente: a) O nome, a identificação fiscal e a residência ou sede do requerente; b) A indicação da qualidade de proprietário ou locatário; c) A indicação exacta do local e do meio ou suporte a utilizar; d) A indicação, quando se trate da identificação de uma actividade, da finalidade a que se destina o prédio ou fracção através da apresentação da respectiva licença de utilização; e) O tipo de publicidade ou identificação requerida; f) O período de utilização pretendida; g) Autorização do condomínio, quando aplicável. 3 - O requerimento deve ser instruído com os seguintes elementos: a) Memória descritiva com indicação dos materiais, formas e cores utilizadas e referindo expressamente o cumprimento integral das condições fixadas no artigo 10º do presente Regulamento; b) Fotografia a cores onde seja perceptível o estado original do espaço objecto da intervenção e que abranja porção suficiente para caracterização da fachada onde se pretenda efectuar a instalação; c) Fotografia com indicação a tinta carmim do local previsto para afixação; d) Planta de localização, à escala 1/1000 ou 1/2000, com indicação rigorosa a carmim do local previsto para a instalação; e) Documentação gráfica simplificada, que minimamente caracterize o impacto da instalação no edifício e sempre que a instalação se encontre a uma altura inferior a 5m em relação ao passeio, deve ser indicada a distância ao mesmo; f) Descrição gráfica do meio ou suporte, através de plantas, corte e alçados, à escala 1/50 ou 1/20, com indicação da sua forma, cor, dimensão e conteúdo; g) No caso de tabuletas de dupla face, toldos e sanefas, para além dos elementos referidos nas alíneas anteriores, deve ser apresentado perfil transversal, devidamente cotado, que inclua o passeio. 9

10 4 - Se o suporte publicitário requerido for o painel ou elemento semelhante é dispensada a indicação do conteúdo da publicidade afixada. 5 - Quando a implantação pretendida se situe em zonas de protecção a monumentos nacionais e imóveis de interesse público, os elementos referidos nos números 2 e 3 devem ser entregues em triplicado, a fim de tornar possível consulta à(s) entidade(s) tutelar(es). 6 - Deverá ser entregue, junto com o requerimento, documento autêntico ou autenticado, comprovativo de que o requerente é proprietário, comproprietário, locatário ou titular de outros direitos sobre os bens afectos ao domínio privado onde se pretenda afixar ou escrever a mensagem publicitária ou de identificação. 7 - Para os casos não previstos no número anterior, o requerente deve juntar autorização escrita do proprietário, bem como documento que prove essa qualidade. 8 - Os pedidos referentes a zonas comuns de prédios em propriedade horizontal ou galeria serão, na ausência da autorização expressa do condomínio, analisados na presunção do consentimento destes. 9 - A presunção a que se refere o número anterior pode ser refutada pela administração do condomínio no prazo de 60 dias a contar da data de emissão da licença ou do seu conhecimento, não podendo ser imputada à entidade licenciadora, em qualquer caso, responsabilidade pelos danos decorrentes Em casos específicos poderá ainda ser determinada a entrega de outros documentos exigíveis, tais como: a) Estudo de estabilidade da estrutura, quando a sua dimensão e condição estrutural o justifiquem; b) Contrato de seguro de responsabilidade civil (de entrega obrigatória no caso de insufláveis e meios aéreos); c) Termo de responsabilidade técnica e contrato de seguro de responsabilidade civil, relativo a suporte que possa eventualmente representar um perigo para a segurança de pessoas e bens A entrega dos elementos complementares eventualmente exigidos deve ser efectuada no prazo de 10 dias contados da data da notificação. Artigo 9º Decisão e notificação 1 - O pedido de licenciamento de publicidade ou identificação será liminarmente rejeitado sempre que o requerimento não se encontre instruído com os documentos elencados no artigo 8º. 10

11 2 - Em caso de deferimento, a decisão sobre o pedido de licenciamento incluirá as seguintes informações que constarão obrigatoriamente no alvará: a) Prazo de duração da licença; b) Prazo para comunicação da não renovação; c) Obrigação de afixar no suporte, quando tal seja exigido, a chapa referida na alínea f) do artigo 22º; d) Obrigação de manter o meio ou suporte em boas condições de conservação, funcionamento e segurança. 3 - As licenças com prazo igual ou superior a 30 dias renovar-se-ão automaticamente, mediante o pagamento da taxa respectiva, exceptuando os casos em que: a) O titular for notificado de decisão em contrário, por escrito, com a antecedência mínima até 20 dias antes do termo do prazo respectivo; b) O titular comunicar a intenção contrária, por escrito, com a antecedência mínima até 10 dias antes do termo do prazo respectivo; c) O alvará de licença o referir expressamente. 4 - A licença para afixação ou inscrição de mensagens publicitárias ou identificação caducará caso a respectiva taxa não seja liquidada nos 10 dias seguintes à notificação ao titular da decisão de deferimento. 5 - A licença para a afixação ou inscrição de mensagens publicitárias ou identificação pode ser revogada sempre que: a) Ocorra a situação prevista no número 9 do Artigo 8º; b) Situações excepcionais de imperioso interesse público assim o exijam; c) O seu titular não cumpra as normas legais e regulamentares a que está sujeito ou quaisquer obrigações a que se tenha vinculado com o licenciamento. CAPÍTULO III REGRAS DE UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS NA COLOCAÇÃO DE MENSAGENS SECÇÃO I Regras gerais Artigo 10º Regras de licenciamento Não é permitida a colocação de mensagens publicitárias e de identificação nas seguintes situações: 11

12 a) Descaracterizem os sítios reconhecidos nos termos das alíneas c), d), e), f), g), h), i), j), l) e m) do artigo 4º deste Regulamento; b) Provoquem a obstrução de perspectivas panorâmicas, dificultem o acesso aos edifícios, ou produzam um impacto negativo nos lugares ou na paisagem; c) Faixas de pano, plástico, papel ou material semelhante, suspensas sobre a via, espaços públicos e fachadas; d) Elementos fixados em postes, candeeiros, ou outro mobiliário não criado para o efeito, bem como em ilhas para peões ou para suporte de sinalização; e) Prejudiquem o enquadramento de monumentos nacionais, de edifícios de interesse público, cultural ou arquitectónico e espaços de interesse paisagístico; f) Interfiram no equilíbrio da composição arquitectónica dos edifícios ou dos espaços onde se pretende a sua instalação; g) Causem prejuízos a terceiros; h) Afectem a segurança das pessoas ou de bens, nomeadamente na circulação rodoviária, ferroviária e pedonal; i) Reduzam a visibilidade das placas toponímicas, semáforos e sinais de trânsito, ou apresentem disposição, formato ou cor que possam confundir-se com a sinalização das estradas, ou contenham material reflector; j) Prejudiquem a iluminação pública; k) O licenciamento de mais do que um suporte pode ser condicionado por forma a minimizar o efeito de massificação das mensagens publicitárias ou de identificação; l) A colocação de instalações, bem como o desenvolvimento de actividades com carácter temporário, em espaços do domínio público municipal, a menos de 20 metros de um edifício classificado, excepto quando se refiram a actividades culturais desenvolvidas nesse local; m) Suportes publicitários em viadutos rodoviários ou ferroviários e passagens superiores para peões ou infra-estruturas semelhantes; n) Quando a distribuição de impressos ou produtos provoquem manifesta perturbação da circulação de pessoas e veículos; o) Nas proximidades das estradas nacionais definidas como tal no plano rodoviário nacional, nos termos da legislação aplicável; p) Quando fixadas em construções, sempre que perturbem os seus utentes ou os dos edifícios contíguos, com vibrações, ruídos e ofuscações. 12

13 Artigo 11º Condições de instalação de identificação e publicidade em edifícios 1 - Quando colocados no vão os suportes devem adequar-se aos seus limites. 2 - Quando colocados na fachada, os suportes não se podem sobrepor a elementos arquitectónicos ou decorativos, bem como a elementos estruturais singulares. 3 - A iluminação, ventilação, segurança contra incêndios e o acesso aos locais não podem ser restringidos ou prejudicados, devendo ser respeitadas as medidas funcionais mínimas. 4 - Os suportes devem ser colocados, preferencialmente, em espaços expressamente destinados para esse fim. 5 - As estruturas dos suportes, instalados nas coberturas, fachadas ou empenas de edifícios e em espaços afectos ao domínio público, devem ficar encobertas, tanto quanto possível, e ser pintadas em cor neutra. Artigo 12º Condições de instalação de mensagens publicitárias e de identificação em espaços de complemento e livres. 1 - É permitida a identificação de actividades, serviços, horários, propriedade e de qualquer outra informação imprescindível para o correcto funcionamento ou sinalização dos espaços de complemento. 2 - No perímetro do espaço de complemento pode ser colocada identificação relativa às actividades aí existentes ou à identificação do local de acordo com as seguintes condições: a) Quando exista uma vedação, o suporte de identificação deve ser fixado na vedação junto às zonas de acesso e de acordo com o estabelecido para as fachadas de rés-do-chão; b) Quando não exista vedação, ou quando esta for vegetal, o suporte deve ser colocado sobre elemento autónomo. 3 - No interior dos espaços de complemento admite-se a identificação relativa a actividades desenvolvidas nas construções aí situadas, devendo cumprir-se o disposto no presente Regulamento relativamente à identificação em edifícios. 4 - A colocação de publicidade em espaços livres relativa a quaisquer actividades, bens ou produtos, não pode comprometer a integridade do espaço onde se inserem, nem pôr em causa a sua qualidade paisagística e ambiental. 5 - Em qualquer um dos casos previstos no presente artigo, deve cumprir-se, no que respeita à situação e dimensões do suporte, as condições estabelecidas na Secção II do Capítulo III, do presente Regulamento. 13

14 SECÇÃO II Suportes publicitários e de identificação Artigo 13º Letreiros 1 - Entende-se por letreiro, todo o suporte publicitário, de informação ou de identificação, constituído por placa ou por letras ou símbolos recortados, fixos às fachadas, seus coroamentos, empenas, ou à cobertura, podendo ser luminoso, iluminado ou não iluminado. 2 A instalação de letreiros está sujeita às seguintes condições: a) Em edifícios classificados, o letreiro deve ser de material nobre, como a pedra, o metal ou o vidro; b) Quando colocados sobre a fachada, empena ou cobertura, os letreiros devem ser compostos por letras, símbolos ou logótipos, recortados, fixados um a um e sem fundo; c) Quando colocados nas fachadas admite-se, em alternativa, um suporte composto por mensagem fixa ou impressa sobre acrílico ou vidro temperado transparente; d) Em edifícios com galeria, e quando não for possível colocá-los na fachada, os letreiros devem ser colocados entre colunas, e respeitar as seguintes condições: i) Não sobressair da espessura das colunas; ii) Deixar livre um espaço entre a coluna e o letreiro de modo a que o suporte publicitário se leia como um elemento anexo à arquitectura do edifício; iii) Garantir uma altura livre de pelo menos 2.60m. 3 - A instalação de letreiros nos planos das varandas é licenciável desde que cumpridos os seguintes requisitos: a) O letreiro não pode ter fundo e deve ser composto por letras e símbolos soltos, dispostos numa só linha e fixados um a um; b) O letreiro deve enquadrar-se no plano da varanda tendo em conta as suas características de composição. 4 - No coroamento de edifícios será permitida a afixação de um único letreiro de identificação, relativo a empresa que desenvolva a sua actividade no edifício, ocupe pelo menos metade da área comercial do mesmo, nas seguintes condições: a) A mensagem de identificação não se pode repetir em nenhum outro lugar do edifício, salvo no rés-do-chão; b) O projecto de intervenção deve detalhar os elementos estruturais de suporte e justificar a solidez do conjunto, em especial perante a acção do vento. 14

15 5 - Admite-se a colocação de um único letreiro de identificação por empena, não podendo ser tangente, em nenhum ponto, aos limites desta. 6 - Admite-se a colocação de um único letreiro por cobertura desde que a actividade a identificar ocupe no mínimo metade da área comercial do mesmo e quando respeite as seguintes condições: a) Quando colocado paralelamente ao plano da fachada sem sobressair lateralmente dos seus limites; b) Quando não exceda ¼ da altura maior da fachada; c) A mensagem deve ter apenas uma linha de texto e as letras, sinais, figuras, logótipos ou quaisquer outros motivos que a componham devem apoiar-se na estrutura de forma independente. 7 - É permitida a colocação de letreiros em palas previstas no projecto de arquitectura do edifício, devendo a mensagem de identificação ser colocada sobre a superfície frontal da pala e deve ser formada por letras ou símbolos recortados e sem fundo, ou pintados dentro do seu perímetro. 8 - É proibida a colocação de publicidade nas palas. Artigo 14º Chapas 1 - Entende-se por chapa, todo o suporte de identificação, não luminoso, aplicado em paramento, e cuja maior dimensão seja inferior ou igual a 0,60m. 2 - A instalação de chapas está sujeita às seguintes condições: a) Admite-se a sua colocação no piso do rés-do-chão, em sobre-lojas, ou pisos superiores; b) Quando colocadas no rés-do-chão devem ser colocadas num dos paramentos contíguos ao vão não ultrapassando a padieira ou, se for o caso, o nascimento do arco. Artigo 15º Tabuletas 1 - Entende-se por tabuleta, todo o suporte de identificação, fixado perpendicularmente às fachadas dos edifícios, com duas faces. 2. A instalação está sujeita às seguintes condições: a) Só se admite a sua colocação no rés-do-chão; b) É permitida a fixação de uma só tabuleta por estabelecimento ou fachada comercial; 15

16 c) Nos edifícios onde existam galerias não é permitida a colocação de tabuletas nas colunas, d) O balanço não pode exceder metade da largura do passeio, nem ser superior a 0,60m; e) A dimensão máxima de qualquer lado do polígono que define a tabuleta não pode exceder 0,60m; f) As dimensões estabelecidas podem ser alvo de uma redução, nos termos da alínea seguinte; g) Na ausência de passeio, a colocação das tabuletas pode ser condicionada ou interditada em função das características físicas e funcionais do espaço público; Artigo 16º Pictogramas e grafismos 1 - Entende-se por pictogramas e grafismos, todas as inscrições ou colagens, destinadas a veicular uma mensagem publicitária, de informação ou de identificação. 2 - Para efeitos do cálculo de taxas de publicidade, será contabilizada a área da mensagem correspondente à publicidade, à identificação e à informação, não sendo considerados os fundos meramente figurativos ou manchas de cor que não contenham qualquer referência a marcas, produtos ou denominação social. Artigo 17º Toldos e sanefas 1 - Os toldos e sanefas constituem elementos de protecção contra agentes climatéricos, de material flexível, e utilizados como suportes de identificação e publicidade. 2 Entende-se por toldo o elemento rebatível, composto por água e aba, aplicável a vãos de portas, janelas e montras de estabelecimentos comerciais. 3 Entende-se por sanefa um elemento vertical aplicável a arcadas ou vãos. 4 A instalação de toldos e sanefas está sujeita às seguintes condições: a) Os toldos e sanefas devem ser colocados nos vãos, não podendo ocultar elementos decorativos; b) Não é permitida a instalação de toldos em marquises ou em quaisquer outros elementos salientes e fechados; c) Nos toldos só são permitidas superfícies curvas quando o vão seja em arco; d) A altura mínima do solo até à margem inferior das sanefas ou ferragens é de 2,20m; 16

17 e) A saliência máxima, ou distância do plano da fachada do edifício ao extremo do toldo, quando aberto, deve ser sempre igual ou inferior a 50% da largura do passeio e nunca superior a 3m, quando o toldo se localize no rés-do-chão ou, a 1,50m, quando se localize nos pisos superiores; f) Nas ruas pedonais, a saliência referida no número anterior não pode exceder 20% da largura da rua; g) As cores, padrões, pintura e desenhos dos toldos e sanefas devem respeitar os elementos envolventes e ser idênticos para todos os elementos do mesmo tipo; h) Na ausência de passeio, a colocação dos toldos pode ser condicionada ou interditada em função das características físicas e funcionais do espaço público; i) Nas zonas de salvaguarda os toldos devem ser de uma só água, sem sanefas laterais e de cores neutras; j) Só se permite a inscrição de publicidade nos toldos do rés-do-chão. Artigo 18º Suportes de identificação colectivos 1 - Os suportes de identificação colectivos destinam-se a assinalar a localização de um conjunto de actividades que decorram no mesmo local ou edifício. 2 - Só se admite a sua colocação no piso do rés-do-chão, e na proximidade do acesso ao local onde decorre a actividade, quando se verifique que este apresenta fraca visibilidade da via pública. Artigo 19º Publicidade electrónica 1 - Entende-se por anúncio electrónico, todo o sistema computorizado de emissão de mensagens ou imagens publicitárias com possibilidade de ligação a circuitos de TV e vídeo. 2 - Os anúncios electrónicos, quando colocados sobre fachadas estão sujeitos às seguintes condições: a) Devem respeitar as mesmas condições de instalação dos letreiros, definidas no artº13º; b) A distância mínima entre o solo e a parte inferior do anúncio é de 2,20m. 17

18 Artigo 20º Bandeiras, bandeirolas e pendões 1 - Entende-se por bandeira, todo o suporte publicitário ou de identificação constituído por mastro e elemento flexível e oscilante. 2 - Entende-se por bandeirola todo o suporte publicitário ou de identificação, constituído por mastro e suporte rígido para inscrição de mensagem. 3 - Entende-se por pendão, todo o suporte de identificação ou de divulgação de eventos, composto por material flexível, fixo na sua parte superior e inferior. 4 A instalação dos suportes mencionados nos números anteriores está sujeita às seguintes condições: a) Quando relativos a eventos os suportes devem ser removidos no prazo de 8 dias a contar do fim do evento a que dizem respeito; b) Os suportes não podem ficar balançados sobre a faixa de rodagem; c) A parte inferior do suporte não poderá distar menos de 3m ao solo. Artigo 21º Lonas 1 - Entende-se por lona, todo o suporte publicitário de grandes dimensões, composto por material flexível e destinado a suportar mensagens de identificação e publicidade. 2. É permitida a colocação de lonas sobre empenas, andaimes, edifícios em construção, grandes superfícies comerciais ou de serviços e equipamentos, desde que ocupem a totalidade da superfície, e respeitem os seus limites. Artigo 22º Painéis e MUPIS 1 - Entende-se por painel, todo o suporte publicitário constituído por moldura e respectiva estrutura, estático ou rotativo (dispositivos multi-face). 2 - Entende-se por MUPI (Mobiliário Urbano de Publicidade e Informação), as estruturas biface, dotadas de iluminação interior, concebidas para servir de suporte à fixação de cartazes publicitários ou informativos. 3 A instalação de painéis e Mupis está sujeita às seguintes condições: a) A composição tridimensional da mensagem não pode comprometer a funcionalidade, segurança e qualidade do espaço envolvente; b) A composição deverá salvaguardar sempre a qualidade, funcionalidade e segurança do espaço onde se insere, podendo a entidade licenciadora definir, a 18

19 todo o tempo, um suporte tipo para uniformizar os suportes utilizados no concelho; c) As superfícies de fixação da publicidade não podem ser subdivididas; d) A área de exposição do Mupi deve ter as dimensões máximas de 1,75m por 1,20m; e) A colocação de Mupis apenas é admissível em espaço público; f) Os titulares das licenças de publicidade relativas a painéis, devem fixar no respectivo suporte publicitário uma chapa de identificação onde conste o número de licença e o ano corrente, constituindo a sua falta contra-ordenação; g) A altura dos painéis deve ser sempre igual a 3m e a largura a múltiplos de 4 admitindo-se dimensões inferiores, desde que a decisão seja devidamente fundamentada; h) A iluminação, quando exista, deve ser colocada no limite superior do painel, devendo adoptar-se uma solução uniforme e homogénea para todos os suportes instalados na obra; i) A estrutura de suporte dos painéis, não se pode manter no local sem mensagem por mais de 10 dias seguidos ou 30 intercalados, sob pena de caducidade do licenciamento. 4 - Admite-se a colocação de painéis nos seguintes locais: a) Espaços livres, não classificados como RAN ou REN no Plano Director Municipal, e desde que o terreno se encontre vedado de modo a que a estrutura do suporte fique ocultada pela vedação; b) Em vedações de obras particulares, a partir do momento em que se obtenha o licenciamento da mesma, e desde que a estrutura do painel fique ocultada pela vedação; c) Em empenas de edifícios, na condição de não ser colocada qualquer estrutura anexa e desde que o painel se encontre fixado directamente na empena. 5 - Admite-se a colocação de painéis monoposte de grandes dimensões nos seguintes locais: a) Em terrenos livres, não classificados como RAN ou REN no Plano Director Municipal, e desde que não se encontrem nas proximidades de zonas habitacionais ou de zonas escolares; b) Em zonas industriais ou de serviços, e desde que não se encontrem nas proximidades de zonas habitacionais ou de zonas escolares. 19

20 Artigo 23º Cartazes 1 - Entende-se por cartaz, todo o suporte de carácter temporário, de papel ou tela, de pequena ou média dimensão, destinado à divulgação de eventos. 2 - A entidade licenciadora definirá locais e promoverá suportes destinados à sua afixação exclusiva, sendo expressamente interdita noutros locais públicos ou de uso público. 3 - Quando colocados em espaço privados carecem de autorização pela entidade licenciadora. Artigo 24º Publicidade relativa a venda e arrendamento 1 - Entende-se por publicidade relativa a venda e arrendamento os cartazes informativos contendo contacto do proprietário ou mediador da venda ou arrendamento. 2 - Os cartazes que anunciem a venda ou arrendamento de locais situados no edifício devem obedecer às seguintes condições: a) Por cada fachada de piso só é permitido um só cartaz; b) O cartaz deverá situar-se nos vãos arquitectónicos dos locais em questão; c) Na mensagem só poderá constar a informação relativa ao logótipo da agência, o objecto do anúncio e o telefone de contacto. Artigo 25º Direccionadores 1 - Entende-se por direccionador, todo o suporte, mono ou biface, indicativo da proximidade de actividades ou instalações, dividindo-se em dois tipos: a) De identificação - quando destinados a actividades de interesse público enquadráveis no Decreto Regulamentar 22-A/98 de 1 de Outubro e no Decreto Regulamentar 41/2002 de 20 de Agosto; b) De publicidade - sempre que contenham denominação social ou comercial, ou logótipos. 2 - A sua definição e localização é da competência das entidades licenciadoras. 3 - A entidade licenciadora instalará e manterá um sistema de direccionadores de publicidade, procedendo à instalação de postes para a sua colocação, e disponibilizando as placas, mediante o pagamento da taxa prevista na Tabela Municipal de Taxas e Outras Receitas do Município de Vila Nova de Gaia. 20

21 Artigo 26º Publicidade móvel 1 - Entende-se por publicidade móvel, as inscrições publicitárias ou de identificação colocadas em veículos automóveis, reboques ou outros meios de locomoção, cujo proprietário tenha residência, sede, delegação ou qualquer outra forma de representação no Município de Vila Nova de Gaia. 2 - Sempre que seja emitida mensagem sonora será cobrada cumulativamente a taxa aplicável. 3 - Para efeitos do cálculo de taxas será contabilizada a área da mensagem correspondente à publicidade ou identificação, não sendo considerados os fundos meramente figurativos ou manchas de cor que não contenham qualquer referência a marcas, produtos ou denominação social. Artigo 27º Insufláveis e meios aéreos 1 - Entende-se por insufláveis e meios aéreos todos os suportes publicitários aéreos dirigidos ou controlados por meios próprios ou por ligação ao solo. 2 - Os suportes de mensagens publicitárias aéreos não podem invadir zonas sujeitas a servidões militares ou aeronáuticas, excepto se a pretensão for prévia e expressamente autorizada pela entidade com jurisdição sobre esses espaços. Artigo 28º Publicidade sonora 1 - Entende-se por publicidade sonora, para efeitos de aplicação do presente regulamento, toda a divulgação publicitária efectuada através da emissão de mensagens sonoras. 2 - Só é permitida a difusão de publicidade sonora entre as 9 e 19 horas, devendo ser sempre respeitados os limites impostos pela legislação aplicável a actividades ruidosas, de modo a não perturbar o sossego e a tranquilidade pública. CAPÍTULO IV ELEMENTOS COMPLEMENTARES DE USOS E ACTIVIDADES 21

22 Artigo 29º Mobiliário Urbano 1 - Os elementos de mobiliário urbano são equipamentos colocados em espaços exteriores de uso público, tais como: candeeiros, abrigos de passageiros, marcos do correio, cabines telefónicas, bancos, papeleiras, quiosques ecopontos, molok e outros elementos de função urbana específica. 2 A instalação dos equipamentos previstos no número anterior está sujeita às seguintes condições: a) Não podem ser utilizados como suporte para a exibição de mensagens publicitárias de nenhum tipo, excepto quando se tratem de mensagens de identificação relacionadas com os mesmos, ou quando tenham sido criados para o efeito; b) As suas características e instalação não deverão comprometer a acessibilidade e a mobilidade nem constituir-se como barreira arquitectónica, devendo a sua localização ser criteriosamente definida; c) As referidas instalações não podem prejudicar a visibilidade, quer dos condutores dos veículos quer dos peões. 3 - A localização e as características das diferentes instalações fixas é determinada pela entidade licenciadora, através do plano municipal regulador, ou de um estudo de localização. Artigo 30º Expositores 1 - Entende-se por expositores as estruturas amovíveis destinadas a expor produtos para venda. 2 - É proibida a instalação de expositores fixos ou sobrepostos às fachadas. 3 - É proibida a exposição de produtos que afectem a estética dos locais, e/ou prejudiquem a circulação de peões. 4 - O titular da licença ficará encarregue da manutenção dos expositores, sob pena de ser ordenada a sua remoção imediata. 5 - Os expositores devem ser desmontados após o encerramento do estabelecimento comercial. 22

23 Artigo 31º Esplanadas 1 - Entende-se por esplanada todo o espaço de estar, e normalmente adstrito a estabelecimentos de restauração e bebidas, no qual são colocadas mesas, cadeiras e guarda-sóis para uso público. 2 - É permitida a instalação de esplanadas, de acordo com as regras consagradas no número seguinte, quando sejam cumpridos os regulamentos aplicáveis em matéria de ocupação da via pública, barreiras arquitectónicas e acessibilidades. 3 - A instalação de esplanadas obedece às seguintes regras: a) As coberturas devem ser de material têxtil ou similar e suportadas por elementos ligeiros, totalmente desmontáveis; b) As protecções laterais deverão ser realizadas com recurso a floreiras ou materiais transparentes; c) Só podem ser instaladas coberturas quando a largura dos espaços públicos onde a esplanada se localize for igual ou superior a 5m; d) As mesas, cadeiras e restantes elementos auxiliares das esplanadas, instalados na via pública ou visíveis a partir dela, devem possuir desenho, cor e materiais que se harmonizem com a envolvente; e) Na zona de salvaguarda os equipamentos referidos na alínea anterior deverão ser de materiais nobres, tais como, madeira, aço inox, ferro, entre outros; f) Os guarda-sóis na zona de salvaguarda deverão ser de cor única, neutra e da gama dos brancos. 4 - O mobiliário e os elementos integrantes das esplanadas, poderão ser utilizados como suportes de publicidade e identificação, nas seguintes condições: a) A mensagem deve encontrar-se inscrita directamente sobre o mobiliário, devendo as inscrições ter um carácter unitário em toda a instalação; b) Só pode ser publicitada uma marca comercial por esplanada. 5 - É permitida a colocação de um suporte de informação, devendo o mesmo situarse dentro do perímetro autorizado para uso da esplanada. Artigo 32º Equipamentos de venda e armazenagem de produtos 1 - Os equipamentos de venda e armazenagem de produtos são instalações que põem à disposição do consumidor um determinado produto ou serviço. 2 - É permitida a instalação de máquinas de venda automática, arcas frigoríficas ou semelhantes, nos vãos dos edifícios não classificados, quando não sobressaiam do 23

24 alinhamento dos elementos de encerramento, e desde que não tenham elementos sonoros e luminosos, exceptuando-se os inerentes ao funcionamento das mesmas. 3 - Nos equipamentos pode figurar o nome ou logótipo do produto ou produtos que aí se podem adquirir. Artigo 33º Vitrinas 1 - Entende-se por vitrina todo o mostrador envidraçado ou transparente, colocado junto à entrada dos estabelecimentos. 2 - É autorizada a colocação de vitrinas junto à entrada de estabelecimentos comerciais que não possuam montras ou em estabelecimentos do ramo alimentar para exposição de menus, devendo ser localizadas junto à entrada e de preferência encastradas. 3 - Deve ser garantida uma integração equilibrada das vitrinas na fachada dos edifícios, designadamente com as caixilharias existentes. 4 - O seu limite superior não pode ultrapassar a padieira dos vãos contíguos e o balanço não pode exceder os 0,30m relativamente ao plano da fachada. 5 - As vitrinas podem ser utilizadas como suporte de identificação. CAPÍTULO V USO EXCEPCIONAL DA PAISAGEM Artigo 34º Causas de interesse público que legitimam o uso excepcional 1 - O uso excepcional da paisagem urbana através da publicidade só se considera legitimado se visar alcançar um dos seguintes objectivos considerados de interesse público: a) Reabilitação de um elemento patrimonial concreto, público ou privado; b) Aplicação em campanhas de fomento ou em programas de melhoria da paisagem urbana; c) Financiamento de obras ou acontecimentos de interesse municipal. 2 - Nos casos previstos no número anterior é necessário que, previamente à concessão da licença, seja aprovado o acto de abertura ao uso excepcional e declarada a aprovação da campanha ou o interesse público da actividade. 24

25 3 - O uso excepcional da paisagem só será permitida quando estas não tiverem como objectivo o lucro. 4 - No uso excepcional através da publicidade os suportes utilizados deverão sempre conter indicação do motivo de interesse público que o motiva, devendo a área reservada para esta informação, ocupar no mínimo 20% da área total de exposição. Artigo 35º Protocolo de Colaboração 1 - Entende-se por protocolo de colaboração o documento que formaliza o acordo entre a entidade licenciadora, o promotor do uso excepcional e o proprietário do local onde será feita a intervenção e que explicita as condições para a emissão da licença. 2 - O protocolo de colaboração deverá conter a identificação das partes intervenientes, o prazo de vigência, as determinações sobre a concessão da autorização paisagística e a quantia fixada para a reparação do impacto paisagístico provocado. 3 - Os protocolos e as autorizações concedidas para uso excepcional publicitário da paisagem têm uma vigência temporalmente limitada sendo insusceptíveis de prorrogação. 4 - O prazo do uso excepcional da paisagem urbana não pode ser superior a quatro anos, nem ultrapassar os três meses posteriores à finalização do acontecimento que o motiva. 5 - O protocolo deverá, ainda, respeitar as seguintes regras: a) Reflectir o motivo de interesse público que justifica a sua celebração; b) Explicitar os direitos que se conferem ao beneficiário, bem como as respectivas obrigações; c) Salvaguardar o compromisso de reparação do impacto paisagístico criado. Artigo 36º Pedido e tramitação 1 - Os pedidos de autorização para o uso excepcional da paisagem urbana através de actividades publicitárias em propriedade privada devem ser instruídos com: a) Memória descritiva do projecto de intervenção, indicativa do fim pretendido com a proposta e duração do uso excepcional; b) Processo exigido no presente regulamento para actividades publicitárias; 25

26 c) Documento que comprove o consentimento de terceiros directamente afectados; d) Proposta em que se quantifique a reparação do impacto causado; e) Uma apólice de seguro, quando exigido, que cubra os possíveis danos resultantes da colocação e utilização dos elementos e suportes. 2 - A resposta aos pedidos de licenciamento de uso excepcional é da competência da entidade licenciadora. Artigo 37º Normas especiais para utilização do domínio público 1 - No caso de actividades publicitárias de uso excepcional, levadas a cabo em área de domínio público, será adoptado o procedimento de licitação, que será regido pelas normas especiais constantes do presente artigo. 2 - Os actos preparatórios e a adjudicação de actividades publicitárias de uso excepcional em área de domínio público devem seguir o seguinte procedimento: a) Aprovação da convocatória de concurso público para adjudicação de contrato de patrocínio mediante a cedência de espaços publicitários públicos; b) Publicação da convocatória no Diário da República e no jornal diário de maior tiragem no Município; c) Apresentação de propostas de patrocínios no prazo estabelecido na convocatória; d) Adjudicação pelo órgão que faz a convocatória, após informação favorável. 3 - Quando não se apresente nenhum candidato ao patrocínio, nos termos do disposto no número 2 do presente artigo, o órgão responsável pela convocatória pode negociar directamente o contrato de colaboração, após a apreciação do pedido do promotor e a obtenção de informação favorável do órgão municipal com competência em matéria de gestão paisagística. Artigo 38º Licença 1 - A licença deverá ser emitida nas condições expressas no protocolo. 2 - O uso excepcional da paisagem urbana, definido no artigo 3º do presente regulamento, carece de licenciamento, sem prejuízo do necessário licenciamento de obras particulares, bem como das demais licenças legalmente exigíveis. 3 - A licença é obrigatória em todos os casos de uso excepcional da paisagem urbana através da publicidade, quer esta se encontre instalada em propriedade privada, quer em área do domínio público. 26

27 4 - O termo do prazo previsto na autorização implica a caducidade do direito ao uso excepcional. Artigo 39º Cumprimento das condições do protocolo 1 - O promotor antes do início das obras necessárias à implementação da intervenção pretendida, comunica as datas de início e de finalização das mesmas à entidade licenciadora. 2 - Concluídas as obras mencionadas no número anterior, o órgão competente pela fiscalização realiza as inspecções necessárias para comprovar a verificação das condições estabelecidas no protocolo e propõe que se autorize o início do uso excepcional da paisagem. 3 - No termo do prazo da autorização, o titular deve repor a seu cargo, sem necessidade de qualquer notificação, a construção ou paisagem alteradas, comunicando a finalização da operação de recuperação à entidade licenciadora, no prazo de 7 dias. Artigo 40º Nova licença 1 - Para a obtenção de uma nova licença deve ser formulado um novo pedido através do procedimento estabelecido no presente regulamento. 2 - O facto do interessado ter sido titular de uma licença anterior não implica, em caso algum, a existência de direitos adquiridos para a obtenção de uma nova autorização. TÍTULO VI CONTRA-ORDENAÇÕES Artigo 41º Disposição geral sobre infracções Constitui contra-ordenação toda a acção ou omissão que viole as normas estabelecidas no presente regulamento, e constitua violação do disposto no Decreto- Lei n.º 330/90, de 23 de Outubro, com as alterações introduzidas pelos Decreto-Lei 27

28 n.º 6/95, de 17 de Janeiro, e 275/98 de 9 de Novembro, bem como do disposto na Lei 97/88, de 17 de Agosto. Artigo 42º Efectivação de responsabilidades 1 - A infracção às disposições do presente Regulamento dá lugar: a) À reposição do estado original da situação alterada; b) À indemnização pelos danos e prejuízos causados ao município; c) À imposição de sanções, sem prejuízo da cobrança das taxas estabelecidas para o efeito; d) À execução forçada das obrigações que tenham sido ignoradas pelo responsável, podendo ser ordenada a remoção imediata de qualquer instalação de uso da paisagem urbana, bem como das instalações consideradas clandestinas pelo presente regulamento. 2 - A execução forçada referida na alínea d) do número anterior, terá lugar nos termos do disposto nos artigos 8º e 9º da Lei n.º 97/88, de 17 de Agosto, de acordo com o seguinte procedimento: a) Detectada a afixação ou inscrição de publicidade no domínio público em violação do disposto no presente regulamento a entidade licenciadora pode, por si mesma ou com recurso a terceiros, promover a respectiva remoção, bem como a dos respectivos suportes ou materiais; b) No caso de afixação ou inscrição de publicidade em propriedade privada, o infractor é notificado para proceder à sua remoção, no prazo máximo de 3 dias; c) Se, no caso previsto na alínea anterior, o infractor não for identificável haverá lugar à afixação de editais, pelo mesmo período, nos Paços do Concelho de Vila Nova de Gaia; d) Após o decurso do prazo previsto para remoção voluntária a Câmara Municipal pode, por si mesma ou com recurso a terceiros, promover a remoção da publicidade e dos respectivos suportes ou materiais; e) Os trabalhos de remoção serão realizados a expensas do infractor, considerando-se perdidos a favor do Município todos os materiais apreendidos; f) As quantias relativas às despesas geradas com os trabalhos de remoção, quando não pagas voluntariamente pelo infractor no prazo de 20 dias a contar da notificação para o efeito, serão cobradas coercivamente, servindo de título executivo a certidão passada pela entidade licenciadora comprovativa das despesas efectuadas; 28

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