Aula 00 Aula Demonstrativa Curso: Administração Pública p/ Auditor TCU Professor: Arthur Macedo

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1 Aula 00 Aula Demonstrativa Curso: Administração Pública p/ Auditor TCU Professor: Arthur Macedo

2 Olá, futuros auditores e auditoras! Sejam bem-vindos! APRESENTAÇÃO Curso: Administração Pública p/ Auditor TCU É com muita alegria que inicio mais um trabalho aqui no Exponencial Concursos, com o afinco e dedicação que vocês, alunos, merecem. Estou muito feliz em estar com vocês nesta jornada. Saibam que o tempo que dedicamos a cada um de vocês é uma forma de renovar nossas conquistas pessoais, e nos gratifica muito fazer parte, humildemente, das lutas e conquistas de vocês. Isso demonstra que valorizamos muito o esforço de vocês. Edital na praça, meu povo!! O Tribunal de Contas da União abriu a seleção para 36 vagas de Auditor Federal de Controle Externo (Auditoria Governamental). O CESPE/UnB será a banca examinadora. A remuneração inicial é de R$ ,66!! É o cargo dos sonhos de muitos concurseiros. As provas serão realizadas no dia 16/08/2015, em dois turnos. A nossa matéria, "ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA" estará inserida no conjunto de 100 questões de conhecimentos específicos. Faremos de tudo para facilitar o seu estudo! Antes de falar mais da prova e da nossa disciplina, permitam que eu me apresente para vocês: Meu nome é Arthur Macedo, sou formado em Administração de Empresas pela Universidade de Pernambuco - UPE e hoje ocupo o cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil. Atualmente, estou lotado na Coordenação de Gerenciamento de Projetos Estratégicos, nas Unidades Centrais, em Brasília-DF. Deixem eu contar um pouco da minha história: pouco antes de saírem os editais para Analista Tributário e Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil em 2009, despertei para o mundo dos concurseiros. Minha decisão não foi fácil, e acredito que também não seja para muitos de vocês. Estudando apenas 6 meses, consegui ser aprovado para Analista Tributário em 2010, iniciando minha carreira na Receita Federal. Neste mesmo ano, também fui aprovado para Analista de Planejamento, Orçamento e Gestão da SEPLAG- Pernambuco. Sabendo que sempre podemos voar mais alto, reiniciei, no início de 2012, os estudos com afinco. Mesmo diante das dificuldades de trabalhar e estudar ao mesmo tempo, consegui ser aprovado no mesmo ano para Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil! Um bom planejamento dos estudos, aproveitando cada horinha do dia, foi o fator determinante para alcançar o meu sonho profissional. A palavra "impossível" não consta no dicionário dos concurseiros. Podem ter certeza disso! Prof. Arthur Macedo 2 de 51

3 Bom, vamos ao que mais interessa. Seguindo a didática do Exponencial Concursos, temos a missão de oferecer para vocês este curso de Administração Pública para Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU). Sabemos que a prova para Auditor do TCU possui diversas matérias com alto nível de dificuldade, e muitos candidatos podem pensar em deixar a Administração de lado para estudar mais as demais matérias de conhecimentos básicos específicos. Porém, será que vale a pena deixar de lado uma matéria que você considere menos importante e correr o risco de não passar no certame justamente por erros cometidos nela? Aí é que entra o nosso curso! Temos a exata noção da dificuldade que é organizar um cronograma de estudos e encontrar o tempo necessário para cada matéria. Nossa missão é facilitar o seu estudo e trazer os tópicos cobrados na prova de maneira direta, objetiva, sem "enrolação". O curso será de. Vale repetir: serei o mais objetivo possível, trarei os assuntos devidamente esquematizados, direto ao assunto. Não deixaremos de tocar em nenhum tema importante de nossa matéria, porém vamos focar no que consideramos mais relevante, levando em consideração a característica da banca examinadora e a ocorrência temática das questões nos últimos certames. Vamos lá, estou com vocês! Qualquer dúvida, estarei à disposição no Fórum tira-dúvidas, ou então diretamente através do arthur.macedo@exponencialconcursos.com.br Histórico e análise das provas Administração Pública Neste RAIO-X, levamos em conta o programa de nossa disciplina nos 3 mais recentes certames para Auditor TCU - Auditoria Governamental (2008, 2011 e 2013), cujas provas, como de costume, foram elaboradas pelo CESPE/UnB. Provas Auditor TCU 2008, 2012 e 2014 ASSUNTO QUANTIDADE DE QUESTÕES Políticas Públicas 12 Governabilidade, governança e accountability 08 Reformas administrativas 05 Estado e Governo 05 Balanced Scorecard e Indicadores de desempenho 05 Prof. Arthur Macedo 3 de 51

4 Governo eletrônico 04 Modelos teóricos de administração pública 04 Transparência na administração pública 03 Mudanças institucionais da administração pública 02 Excelência nos serviços públicos 02 Comunicação 01 Nota-se um equilíbrio considerável da banca na abordagem dos assuntos previstos no programa da disciplina. Destaco a presença os assuntos "Políticas Públicas (formulação, planejamento, avaliação)" e "Governança, Governabilidade e Accountability". São temas importantes e sempre cobrados nas provas. Atenção! Bom, não considero prudente deixar de lado nenhum assunto. Aproveitem o máximo desse nosso material, revisem bastante e treinem ainda mais. Façam, refaçam e façam novamente os exercícios! No quadro abaixo, segue o programa do nosso curso. Os temas são apresentados conforme o edital, porém numa ordem diferente, por objetivos didáticos. Aula Conteúdo Data 00 Organização do Estado e da Administração Pública: do modelo racional-legal ao paradigma pós-burocrático. O Estado oligárquico e patrimonial, o Estado autoritário e burocrático, o Estado do bem-estar, o Estado regulador. Empreendedorismo governamental e novas lideranças no setor público. 01 Administração Direta, Indireta e Terceiro Setor: processos participativos de gestão pública - conselhos de gestão, orçamento participativo, parceria entre governo e sociedade. Mudanças institucionais: conselhos, Organizações Sociais, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), agência reguladora, agência executiva. 02 Governabilidade, Governança e Accountability. Intermediação de interesses (clientelismo, corporativismo e neocorporativismo). Transparência da Administração disponível 23/06 28/06 Prof. Arthur Macedo 4 de 51

5 Pública. Controle social e cidadania. Curso: Administração Pública p/ Auditor TCU 03 O ciclo do planejamento em organizações (PDCA). Negócio, missão, visão de futuro, valores. Referencial Estratégico das Organizações. Análise de ambiente interno e externo. Ferramentas de análise de ambiente: análise swot, análise de cenários, matriz GUT. 04 Balanced Scorecard (BSC): principais conceitos, aplicações, mapa estratégico, perspectivas, temas estratégicos, objetivos estratégicos, relações de causa e efeito, indicadores, metas, iniciativas estratégicas. Indicadores de desempenho. Tipos de indicadores. Variáveis componentes dos indicadores. 05 Comunicação na gestão pública e gestão de redes organizacionais. 06 Excelência nos serviços públicos. Gestão por resultados na produção de serviços públicos. Gestão de Pessoas por Competências. 07 Processo de formulação e desenvolvimento de políticas: construção de agendas, formulação de políticas, implementação de políticas. Planejamento e avaliação nas políticas públicas: conceitos básicos de planejamento. Aspectos administrativos, técnicos, econômicos e financeiros. Formulação de programas e projetos. Avaliação de programas e projetos. Tipos e modelos de avaliação de políticas públicas. Análise custo benefício e análise custo-efetividade. Indicadores de políticas públicas. Coleta, análise e interpretação de informações quantitativas e qualitativas para avaliação de programas governamentais. 08 As políticas públicas no Estado brasileiro contemporâneo. Descentralização e democracia. Participação, atores sociais e controle social. Gestão local, cidadania e equidade social. Corrupção e políticas públicas: fatores que influenciam a incidência de corrupção e fatores que promovem a qualidade das políticas públicas. 03/07 07/07 12/07 22/07 27/07 04/08 09 Simulado CESPE 05/08 Estão prontos? Simbora!!! Abraços, Arthur Macedo Prof. Arthur Macedo 5 de 51

6 Aula 00 Organização do Estado e da Administração Pública: do modelo racional-legal ao paradigma pós-burocrático. O Estado oligárquico e patrimonial, o Estado autoritário e burocrático, o Estado do bem-estar, o Estado regulador. Empreendedorismo governamental e novas lideranças no setor público. Assunto Página 1- Estado x Governo Modelos teóricos da Administração Pública Reformas administrativas brasileiras Questões comentadas Lista de exercícios Gabarito ESTADO X GOVERNO O estudo da administração pública passa por vários temas inerentes ao nosso cotidiano. As decisões tomadas pelos gestores públicos, em todas as esferas, acabam por influenciar as pessoas comuns, as empresas privadas e as relações entre ambos. O nosso estudo da administração pública tem por objetivo mostrar estas relações entre o ESTADO e as pessoas, como também as obrigatoriedades legais que o GOVERNO e seus agentes públicos devem obedecer, no tocante ao cumprimento das atividades públicas. Antes de avançar no nosso estudo, precisamos distinguir dois termos citados no parágrafo anterior: Estado e Governo. A definição moderna de Estado passa pela história, sendo citado (neste sentido) pela primeira vez por Maquiavel, na obra prima O Príncipe. É criação do renascimento europeu, a partir de um adensamento cultural e da centralização do poder. Estado pode ser definido como nação politicamente organizada. O Estado é permanente. Segundo Alexandre de Moraes (2010), o Estado "é a forma histórica de organização jurídica, limitado a um determinado território, com população definida e dotado de soberania, que, em termos gerais e no sentido moderno, configura-se como um poder supremo no plano interno e um poder independente no plano internacional". Sobre a formação dos Estados, a teoria mais conhecida é a que define três modos de formação: originários, secundários e derivados. Os Estados Originários caracterizam-se por um processo de formação totalmente novo, sem derivar de nenhum outro Estado. Os Estados Prof. Arthur Macedo 6 de 51

7 Secundários se formam a partir da fusão ou fracionamento de dois ou mais Estados já existentes. Por fim, os Estados Derivados se formam através de influências de outros Estados, como, por exemplo, o Brasil. O Estado brasileiro passou por várias fases, do patrimonial oligárquico, até o gerencial e regulador. Iremos estudar, nos tópicos seguintes os modelos teóricos da administração pública e o histórico de reformas que ocorreram na administração pública brasileira. Antes, vamos ver no esquema a seguir as características do Estado: Oligárquico e Patrimonial Domínio político e econômico na mão de poucos. Interesse público confunde-se com o privado. Não existia preocupação em promover programas sociais. ESTADOS Autoritário e Burocrático Bem-estar Social Formalização, impessoalidade, respeito à hierarquia, divisão do público e o privado. Estado produtor de bens e serviços, concorrendo com o capital privado. Estado intervencionista. O Estado busca prover todas as necessidades sociais. Construção de uma rede de proteção social. Reação aos Estados Liberais. Harmonia entre as forças de mercado e estabilidade social. Regulador Surge a partir da crise do bem-estar social. Diminuição do tamanho dos Estados, que deixa de ser produtor para ser regulador da atividade econômica. (CESPE - Analista de Infraestrutura - MPOG ) Julgue o item seguinte, relativo às funções e ao papel do Estado. O Estado, de acordo com a teoria histórica do Estado, é um fenômeno decorrente da luta pela apropriação do excedente. Resolução: A questão está certa, pois a concepção de Estado, a partir da teoria histórica, reflete as disputas territoriais e a busca por mais espaço geográfico (e consequentemente, político). Vamos em frente com a nossa teoria: falamos sobre Estado e definimos que é definido como permanente, e que se trata de uma nação politicamente organizada. Por outro lado, o Governo é transitório. É a maneira como é administrado o Estado, com a definição das diretrizes políticas e com o direcionamento ideológico e econômico realizado pelos agentes políticos. O governo pode ter a forma de república ou monarquia, e o sistema parlamentarista ou presidencialista. Prof. Arthur Macedo 7 de 51

8 ESTADO Permanente Nação politicamente organizada Dotado de soberania Território e população definidos GOVERNO Transitório Direcionamento ideológico e econômico Modo como o Estado é administrado Brasil -> República Presidencialista. Não pretendo aprofundar os temas da administração pública ligados ao estudo do direito constitucional e do direito administrativo. Porém, invariavelmente, citaremos, de maneira breve e superficial, alguns conceitos que também são estudados em outras matérias (claro, cada matéria com o seu foco). O Brasil é caracterizado por ser um Estado Federal, com duas esferas de governo: a União (esfera nacional) e os estados (esfera regional). A união e os estados são Unidades da Federação. Já os municípios, particularidade do federalismo brasileiro, são considerados entes federativos. Os estados federados possuem autonomia política, com autogoverno, auto-organização e autoadministração. No entanto, não confundamos autonomia com soberania. Esta, somente a República Federativa do Brasil possui. A União pode agir em seu próprio nome, sendo, neste caso, uma pessoa jurídica de Direito Público Interno. Também pode agir em nome da Federação, quando representa o Estado nas relações internacionais. Esta é uma característica do sistema de governo presidencialista adotado no país: o Presidente da República acumula as funções de chefe de Estado e chefe de Governo. Vamos ver um esquema com algumas das características da República Federativa do Brasil e do seu ordenamento jurídico: Prof. Arthur Macedo 8 de 51

9 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Forma de Estado Tipo de Estado Forma de Governo Sistema de Governo Regime político Federal Estado Democrático de Direito República Presidencialismo Democracia Participativa (CESPE - Consultor Legislativo - Senado Federal ) As instituições políticas brasileiras conformam um modelo de federalismo, forma e sistema de governo. Com relação a esse assunto, julgue o seguinte item. A concepção do cargo presidencial insculpida na Constituição da República implica que seu ocupante desempenhe funções gerenciais de governo e funções de liderança política. Resolução: A questão está certa, pois, de acordo com o sistema de governo previsto na Constituição Federal, o Presidente da República acumula as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo. (ESAF - Analista de Finanças e Controle - CGU ) Leia atentamente os enunciados que se seguem: 1 - Relação entre dois sujeitos, na qual um impõe ao outro a sua própria vontade e lhe determina o comportamento. 2 - A atividade ou conjunto de atividades que tem como finalidade a administração do conflito em torno de bens públicos. 3 - Organização que detém o monopólio legítimo do uso da força em um dado território. 4 - Conjunto de pessoas que exercem o poder político e que determinam a orientação política de uma dada sociedade. Prof. Arthur Macedo 9 de 51

10 5 - Conjunto de atividades diretamente destinadas à execução concreta das tarefas ou incumbências consideradas de interesse público ou comum, numa coletividade ou organização estatal. Os enunciados acima referem-se, seqüencialmente, aos seguintes conceitos: a) Administração Pública, Poder, Política, Estado, Governo b) Poder, Estado, Governo, Política, Administração Pública c) Poder, Administração Pública, Governo, Estado, Política d) Administração Pública, Poder, Governo, Política, Estado e) Poder, Política, Estado, Governo, Administração Pública Resolução: Vamos analisar cada conceito trazido no enunciado: 1) Quando se fala em uma relação entre dois sujeitos na qual um deles impõe suas vontades ao segundo, isto é a concepção de poder. 2) Administrar conflitos em torno de bens públicos, e em função de um bem comum é um dos conceitos que remetemos à política. 3) Já a organização que detém o poder de um determinado território é uma das definições para Estado, que evoluiu para um conceito que se aproxima de uma nação politicamente organizada. 4) Já Governo é o conjunto de pessoas que exercem o poder que lhes foi dado, de maneira transitória, num conceito mais contemporâneo. Para explicar melhor: mesmo que o governo adote uma forma de monarquia, e que possa durar anos e anos, o conceito de transitoriedade não vai deixar de existir. Somente o Estado, em condições normais (tempos de paz, etc.) é considerado como permanente. 5) Por fim, as atividades destinadas à execução das tarefas consideradas de interesse público, numa coletividade ou organização estatal, é um conceito para Administração Pública. A ordem correta dos conceitos é Poder, Política, Estado, Governo, Administração Pública e o gabarito é a alternativa E. 2- MODELOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 2.1. Introdução Ao longo do tempo, três modelos teóricos da administração pública são predominantes: a administração patrimonialista, a administração burocrática e a administração gerencial. De antemão, gravem essa informação: existe uma predominância, de acordo com o período histórico, de algum modelo teórico. Porém, os outros dois sempre permeiam a atuação pública, coexistindo com o modelo predominante. Prof. Arthur Macedo 10 de 51

11 Exemplificando: no Brasil, já é possível afirmar que a administração gerencial é o modelo predominante, bastante difundido entre os entes da Federação. No entanto, ainda temos presença forte de elementos da burocracia e práticas patrimonialistas no seio de nossa administração, seja federal, estadual/distrital ou municipal. Modelos teóricos predominantes - Administração Pública Administração Patrimonialista Administração Burocrática Administração Gerencial existência de práticas Presença forte de elementos modelo predominante (CESPE - Técnico Judiciário - TRE/GO ) Julgue o item seguinte, referente à evolução dos modelos de administração pública. Nas gestões que adotaram os modelos gerenciais de administração pública, os quais surgiram como uma fase de modernização do modelo burocrático, o Estado permaneceu responsável pela formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma direta. Resolução: A questão está errada. Não é correto afirmar que algum modelo surgiu a partir da modernização do modelo anterior. Os modelos foram formulados a partir da ideia de ruptura (absoluta ou parcial) das ideias do modelo anteriormente predominante. (ESAF - Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG ) Acerca dos modelos de gestão patrimonialista, burocrática e gerencial, no contexto brasileiro, é correto afirmar: a) cada um deles constituiu-se, a seu tempo, em movimento administrativo autônomo, imune a injunções políticas, econômicas e culturais. b) com a burocracia, o patrimonialismo inicia sua derrocada, sendo finalmente extinto com a implantação do gerencialismo. c) o caráter neoliberal da burocracia é uma das principais causas de sua falência. d) fruto de nossa opção tardia pela forma republicana de governo, o patrimonialismo é um fenômeno administrativo sem paralelo em outros países. Prof. Arthur Macedo 11 de 51

12 e) com o gerencialismo, a ordem administrativa se reestrutura, porém sem abolir o patrimonialismo e a burocracia que, a seu modo e com nova roupagem, continuam existindo. Resolução: Questão para reforçar o conhecimento teórico explanado: existe uma predominância, de acordo com o período histórico, de algum modelo teórico da administração pública. Porém, os outros dois sempre permeiam a atuação pública, coexistindo com o modelo predominante. Portanto, a alternativa E responde corretamente o que se pede no enunciado. As demais alternativas estão incorretas pelos seguintes motivos: as injunções políticas, econômicas e culturais influenciaram os modelos administrativos; o patrimonialismo não é considerado totalmente extinto; não procede afirmar que a burocracia tem caráter neoliberal; o patrimonialismo ainda está arraigado em diversas democracias ao redor do mundo, inclusive as mais antigas Modelo Patrimonialista O patrimonialismo é considerado o primeiro modelo teórico de administração. Sua maior característica é a posse do poder soberano nas mãos do detentor do cargo público. Os bens públicos se confundem com os bens particulares. O cargo público deixa de ser de propriedade do Estado e passa a ser um bem particular, sem limites para a sua atuação, acima das disposições legais, caso existissem. O modelo patrimonialista é característico das monarquias absolutistas, herança da época feudal na Europa, mas ainda em vigência em sociedades sem democracia estabelecida. A administração Pública atende aos desejos e interesses dos governantes. A gestão pública fica imersa na corrupção e no nepotismo, ao bel prazer do governante. No Brasil, o modelo patrimonialista foi implantado desde à época colonial, perdurando até a República Velha, nas primeiras décadas do século XX. Porém, como já dissemos, traços patrimonialistas ainda permanecem (e como permanecem) na estrutura administrativa dos entes federativos. Abolir o patrimonialismo pode ser utopia, mas combatê-lo é uma missão constitucional, dever de todo gestor público. Modelo Patrimonialista Os bens públicos se confundemcom os bens particulares A administração pública atende aos interesses do governante Nepotismoe corrupção Prof. Arthur Macedo 12 de 51

13 (CESPE - Técnico Administrativo - PREVIC ) Acerca dos principais modelos de administração pública, julgue o item a seguir. O modelo patrimonialista é caracterizado pela confusão entre o interesse público e o interesse privado, em que prevalece a noção de que o Estado é uma extensão da família real. Resolução: A questão está certa, e esta é a principal característica do modelo patrimonialista: a confusão entre o público e o privado, principalmente no tocante à titularidade dos bens Modelo Burocrático O modelo burocrático na administração pública é resultado dos estudos de Max Weber, aplicados na administração das corporações privadas, ao longo do século XX. A burocracia surge com o Estado Liberal, adotando uma nova ótica sobre o papel do Estado, visto agora como impessoal, meritocrático, profissional e racional. Foi uma busca pela organização dos serviços públicos prestados pelo Estado, como uma espécie de resposta aos desmandos e desleixos do patrimonialismo. Buscava-se, então, um controle rígido dos processos, principalmente àqueles pertinentes à contratação de pessoal, estabelecimento de carreiras, fortalecimento de hierarquias e formalização dos procedimentos, numa oposição (teórica) ao nepotismo e à corrupção. O modelo burocrático estabelece uma submissão às leis estabelecidas, formalizando as atuações dos governantes. As decisões governamentais estavam precipuamente fundamentadas na lei, com pouco espaço para atuação discricionária. No Brasil, o modelo burocrático é adotado no Estado Novo, numa tentativa de abolir práticas patrimonialistas advindas do Brasil dos tempos da Colônia e do Império. O modelo persiste até a reforma gerencial do Estado. No entanto, podemos citar alguns pontos do modelo a serem criticados: a burocracia acabou por criar gargalos na administração pública, travas desnecessárias e algumas disfunções, uma vez que nunca foi conquistada, de fato, a eliminação das práticas patrimonialistas. As práticas administrativas no modelo burocrático podem trazer ineficácia e ineficiência aos serviços públicos. Antes de passar para o próximo modelo, é dever que se faça um esclarecimento: não podemos confundir o modelo burocrático com os problemas da burocracia. O termo burocracia é erroneamente usado como sinônimo de travamento da administração. Muitos ensinamentos inteligentes Prof. Arthur Macedo 13 de 51

14 do modelo burocrático são difundidos até os dias de hoje, pois são necessários para o correto andamento das funções administrativas. Modelo Burocrático Impessoalidade, profissionalismo, meritocraciae racionalidade Controle rígidodos procedimentos administrativos Submissão às leis estabelecidas e pouco espaço para discricionariedade. (CESPE - Administrador - MTE ) Com relação à evolução da administração pública no Brasil, julgue o item a seguir. No Estado patrimonial, a gestão política se confunde com os interesses particulares, ao passo que, no modelo burocrático, prevalece a especialização das funções, e a escolha dos candidatos aos cargos e às funções públicas é pautada pela confiança pessoal. Resolução: A questão está errada. A primeira parte está correta, uma vez que o patrimonialismo confunde o público com o privado. O modelo burocrático adota, sim, especialização das funções. No entanto, a escolha dos cargos e funções públicas é feito por meios impessoais, como, por exemplo, o concurso público. (ESAF - Analista de Finanças e Controle - CGU ) Considerando a diferenciação conceitual para fins didáticos dos modelos patrimonialista, burocrático e gerencial da administração pública no Brasil, selecione a opção que conceitua corretamente o modelo burocrático de gestão. a) Estado centralizador, onipotente, intervencionista e espoliado por uma elite que enriquece e garante privilégios por meio de exclusão da maior parte da sociedade. b) Estado centralizador, profissional e impessoal que busca a incorporação de atores sociais emergentes e estabelece normas e regras de funcionamento. c) Estado desconcentrado que privilegia a delegação de competências para os municípios e foca o controle social de suas ações. d) Estado coordenador de políticas públicas nas três esferas da federação, visando à desburocratização dos processos governamentais. e) Estado descentralizado que tem como foco de suas ações o contribuinte, que é visto como cliente dos serviços públicos. Prof. Arthur Macedo 14 de 51

15 Resolução: O modelo burocrático é caracterizado por um Estado centralizador, profissional, meritocrático, impessoal, com controle rígido dos processos, submisso às leis estabelecidas, racional. Portanto, observando as alternativas da questão, somente a alternativa B responde o que se pede no enunciado, com características marcantes do modelo teórico da burocracia Modelo Gerencial: A Nova Gestão Pública As administrações públicas ao redor do planeta notaram que o modelo burocrático não era a saída para oferecer serviços públicos de qualidade. Também identificaram que as práticas do patrimonialismo não foram totalmente eliminadas. Era preciso um modelo que trouxesse eficiência e eficácia para as políticas públicas adotadas por um governo. As organizações privadas evoluíram demais durante o século XX. As técnicas gerencias já estavam sendo postas em prática, com sucesso atingido e altos níveis de produção, além da satisfação dos colaboradores. Por que os Estados não poderiam agregar estas ideias advindas da administração para a gestão pública, modernizando-a de uma vez por todas? A administração gerencial surge nos Estados europeus a partir da crise no modelo burocrático, na segunda metade do século XX. Tentava-se buscar a eficiência pública, reduzir os custos administrativos e a aumentar a qualidade dos serviços públicos, com foco no cidadão. Vale ressaltar: o modelo gerencial NÃO rompeu totalmente com o modelo burocrático, e sim, eliminou os gargalos existentes no modelo, mas agregou as boas ideias da burocracia. Na administração gerencial, o controle está situado nos resultados, e não nos meios, como pregava o modelo burocrático. Começa a ser implantada a avaliação de desempenho, como forma de mensurar a satisfação do serviço prestado ao cidadão, além de nortear a remuneração dos servidores. Há uma proposta de uma organização administrativa com menos níveis hierárquicos. É fortalecida a administração indireta, além da presença do papel regulador do Estado. São três os estágios do modelo gerencial adotado nos países: Prof. Arthur Macedo 15 de 51

16 Estágiosdo Modelo Gerencial Gerencialismo Puro Consumerism Public Service Orientation Inspirado diretamente nas empresas privadas. Buscou a redução de custos a qualquer preço, e o aumento da eficiência. O usuário do serviço público era o financiadordo sistema. Passou a direcionar o foco para o cidadão. Introduziu a qualidadena prestação dos serviços públicos. Estágio mais atual. Trouxe princípios de cidadania, accountability, transparência e equidade. O cidadão participa das decisões do governo. (CESPE - Técnico Judiciário - CNJ ) Acerca de teorias e modelos da administração pública, cultura organizacional e tecnologias gerenciais, julgue o item a seguir. De acordo com a administração pública gerencial, o servidor público trabalha para atender aos cidadãos, considerados consumidores e clientes, mediante a descentralização da decisão e das funções. Resolução: A questão está certa. A principal característica do modelo gerencial é trazer o foco para os resultados, ao invés de priorizar os procedimentos. E estes resultados são mensurados a partir da efetividade do serviço público ofertado, ou seja, o grau de satisfação do cliente: o cidadão. (ESAF - Auditor Fiscal do Trabalho - MTE ) As seguintes afirmações espelham entendimentos corretos sobre a Nova Gestão Pública (NGP), exceto: a) a NGP é um movimento cuja origem remonta às mudanças havidas nas administrações públicas de alguns países a partir da década de 1970, principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra. b) o consumerismo consiste em uma reorientação do gerencialismo puro, mais voltada à racionalização e tendo como ponto central a satisfação das necessidades dos cidadãos, consumidores de serviços públicos. c) a NGP nasceu gerencialista nos anos 1980, tendo sido fortemente inspirada nas reformas minimalistas e na proposta de aplicação da tecnologia de gestão empresarial ao Estado. Prof. Arthur Macedo 16 de 51

17 d) nos anos 1990, o Public Service Oriented resgatou os conceitos de transparência, dever social de prestação de contas, participação política, equidade e justiça, introduzindo novas ideias ao modelo gerencial puro. e) desde o início, a experiência brasileira em NGP aponta para uma forte retomada do estado do bem-estar social e do desenvolvimentismo burocrático, ideal reforçado pela recente crise do mercado financeiro internacional. Resolução: O que se nomeia de "nova gestão pública" surge a partir da inserção dos traços do modelo gerencial nas administrações públicas ao redor do planeta. A partir do gerencialismo puro, considerado o marco do surgimento da nova gestão pública, o modelo gerencial vai evoluindo ao longo dos anos, passando pelo consumerismo e pelo "public service orientation". Portanto, analisando as alternativas, consideram-se corretas as alternativas A, B, C e D, por trazerem conceitos convergentes à ideia do modelo gerencial e da nova gestão púbica. Já a alternativa E está incorreta e é o gabarito da questão, uma vez que a experiência brasileira na nova gestão pública não retoma um Estado burocrático. Vamos em frente com nossa aula. No Brasil, três momentos são importantes acerca do modelo gerencial: Num primeiro momento dessa busca pela administração gerencial, veio o Decreto-Lei No. 200/67. Porém, em seguida (apesar dos avanços na democracia nela trazidos), a Constituição Federal de 1988 representa um retrocesso em caminho à burocracia. Por fim, num terceiro momento, em 1995 é lançado o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, cujos preceitos ainda se encontram em implementação até os dias de hoje, apesar dos muitos avanços já conquistados. Modelo Gerencial Modernizaçãoda máquina pública, com redução de custos e busca da eficiência Controle nos resultados Três estágios: Gerencialismo Puro, Consumerisme Public Service Orientation As inovações administrativas nas organizações privadas foram incorporadas, com as devidas adaptações, ao sistema administrativo público. O espírito de empreendedorismo encontra-se presente em diversos órgãos e faz parte da atuação de muitos do agentes públicos. A administração agora privilegia os resultados, constitui parcerias, busca transparência e controle social, com maior qualidade e velocidade das informações. Prof. Arthur Macedo 17 de 51

18 Esta nova administração pública incorporou diversas ferramentas gerenciais criadas no universo corporativo privado. Podemos citar algumas delas: as ferramentas da gestão da qualidade (melhoria contínua, 5S, etc.); o planejamento estratégico com o uso do Balanced Scorecard (BSC); o ciclo PDCA, o benchmarking, dentre outras ferramentas. Assuntos que serão abordados em aulas futuras. O empreendedorismo público elevou a qualidade dos serviços prestados à população, principalmente com o uso maciço de uma importante variável: a tecnologia. É inegável, por exemplo, o avanço dos fiscos federal e estaduais no tocante à disponibilização de informações aos contribuintes e à velocidade do tratamento de dados. Esta é a nova administração pública. Respeitando a legislação e os condicionantes políticos, sociais e econômicos, avança, mesmo que na teoria, em direção a um serviço público de qualidade. Tecnologia da Informação Transparência e Controle Social Qualidade dos Serviços Prestados Empreendedorismo Governamental (ESAF - AFRFB ) No âmbito da administração pública, o empreendedorismo pressupõe a incorporação dos seguintes comportamentos, exceto: a) participação dos cidadãos nos momentos de tomada de decisão. b) substituição do foco no controle dos inputs pelo controle dos outputs e seus impactos. Prof. Arthur Macedo 18 de 51

19 c) criação de mecanismos de competição dentro das organizações públicas e entre organizações públicas e privadas. d) adoção de uma postura reativa, em detrimento da proativa, e elaboração de planejamento estratégico, de modo a antever problemas potenciais. e) aumento de ganhos por meio de aplicações financeiras e ampliação da prestação de serviços remunerados. Resolução: Vamos direto para a resposta da questão: não tem sentido falar em postura reativa quando estamos tratando de uma gestão empreendedora. Portanto, a alternativa D está incorreta e é o gabarito da questão. As demais alternativas trazem comportamentos coerentes com uma gestão pública empreendedora: participação dos cidadãos na tomada de decisões, controle de resultados (outputs), incentivo a inovação e maximização de resultados através de mecanismos de competição e cooperação, além de aplicações financeiras, tal como acontece em organizações privadas Quadro-resumo Modelo Patrimonialista Bens públicos se confundem com os bens particulares; Nepotismoe corrupção; A administração atende aos interesses do governante. Modelo Burocrático Impessoalidade, profissionalismo, e racionalidade; Controle rígido dos processos; Apresentou problemas estruturais, com travas excessivas. Modelo Gerencial Modernizaçãoda máquina pública; Controle nos resultados; Foco na eficiente prestação de serviços ao cidadão. (CESPE - Analista Judiciário - CNJ ) A nova gestão pública ou a administração pública gerencial refere-se a um tipo de gestão que emprega o modelo de mercado, a ideia de gestão voltada ao consumidor e a Prof. Arthur Macedo 19 de 51

20 adoção de tecnologias para o aumento da produtividade. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir. A administração pública gerencial, estimulada pela crise fiscal da década de 70 do século passado, segue fundamentos do racionalismo econômico, como medidas de austeridade fiscal e o evitamento de privatizações e terceirizações. Resolução: A questão está errada. A administração gerencial não preconiza medidas de austeridade e evitamento de privatizações e terceirizações. Pelo contrário: há um incentivo pela transferência das atividades econômicas que possam ser executadas pelos entes privados, e o Estado funciona como agente regulador. (ESAF - Analista Técnico Administrativo - MTUR ) Correlacione as colunas abaixo atribuindo as características descritas na Coluna II à forma de administração correspondente, constante da Coluna I. Ao final, selecione a opção que contenha a sequência correta para a Coluna II. COLUNA I (1) Administração Patrimonialista (2) Administração Burocrática (3) Administração Gerencial COLUNA II ( ) É a administração baseada em um serviço civil profissional e no universalismo de procedimentos, expresso em normas rígidas de procedimento administrativo. ( ) Prega que a melhor forma de combater o clientelismo é dar autonomia ao administrador público, valorizando-o por sua capacidade de tomar decisões em que o critério de êxito seja sempre o melhor atendimento ao cidadão- cliente. ( ) É uma administração do Estado, mas não é pública. Sobrevive nos regimes democráticos imperfeitos através do clientelismo. a) 1, 2, 3 b) 3, 2, 1 c) 2, 3, 1 d) 2, 1, 3 e) 1, 3, 2 Resolução: Fazendo a correlação das colunas trazidas no enunciado, pela ordem de apresentação das afirmativas da coluna II. Quando se fala em administração com normas rígidas de procedimento, estamos falando da administração burocrática (2). Prof. Arthur Macedo 20 de 51

21 Quando se fala em autonomia ao administrador público, serviços com foco no cidadão, empowerment, combate ao clientelismo, estamos falando da administração gerencial (3). Já quando se fala em administração que não é pública, e sim clientelista, através de regimes democráticos imperfeitos, estamos falando da administração patrimonialista (1). Portanto, a ordem correta é 2, 3, 1, e o gabarito da questão é a alternativa C. 3- REFORMAS ADMINISTRATIVAS BRASILEIRAS Faremos agora um apanhado histórico da administração pública no Brasil a fim de entender o modelo administrativo atualmente adotado no país. É preciso conhecer os momentos principais da história da administração pública do Brasil para que possamos compreender alguns conceitos importantes que serão apresentados logo em seguida. Estabelecemos uma divisão com 5 momentos históricos, com a finalidade de organizar o nosso texto explicativo (não adensaremos o nosso estudo com pormenores históricos pouco necessários): A) De 1500 a Patrimonialismo "Cultural" Desde o descobrimento, passando pelo período colonial, o modelo patrimonialista foi considerado algo cultural, nas entranhas de toda e qualquer estrutura de poder do país. Com a chegada da corte portuguesa, em 1808, fica estabelecida uma noção de organização de Estado, ainda que organizado em cima de um caos legislativo. Em 1824, já com o país sob o comando de D. Pedro I, foi outorgada a primeira Constituição, e um ponto nela presente desperta o engodo patrimonialista do Império: surge o poder moderador, num status de superioridade ante os outros três poderes estabelecidos. Entre a proclamação da República, em 1889, até 1930, antes da Era Vargas, o país continuava com uma administração pouco organizada e ainda patrimonialista. (CESPE - Administrador - MTE ) Com relação à evolução da administração pública no Brasil, julgue o item a seguir. O Estado oligárquico, no Brasil, é identificado com a República Velha, e caracteriza-se pela associação entre as instituições políticas tradicionais e as entidades da sociedade civil mobilizadas em torno dos segmentos mais pobres e desprotegidos da população, por meio de fortes redes de proteção social. Resolução: A questão está errada. O Estado brasileiro antes de 1930 é caracterizado por ser extremamente patrimonialista. Não existia política de Prof. Arthur Macedo 21 de 51

22 defesa dos mais necessitados, muito menos associação entre os entes políticos e os entes do terceiro setor. Esta forma de cooperação social só viria a acontecer no final do século XX. B) O Estado Novo e o DASP - Reforma Burocrática Com a chegada de Getúlio Vargas, inicia-se um período chamado de Estado Novo, a partir de É criado o DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público, com a missão de profissionalizar a gestão pública do país. A criação do DASP é considerada a primeira grande reforma administrativa do Brasil, e tentou estabelecer um basta aos desmandos da administração e as negociatas por cargos públicos e favorecimentos. No tocante à máquina pública, todas as ações estruturantes adotadas na Era Vargas rumaram a adotar uma administração burocrática no país, com corte de gastos, racionalização administrativa, definição de regras para a ocupação de cargos públicos. O DASP buscou, principalmente, centralizar a administração pública e redefinir processos administrativos. Portanto, o país passava de um modelo culturalmente patrimonialista para um modelo burocrático, em sua essência. (CESPE - Consultor Legislativo - Senado Federal ) O Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) foi criado em 1938, a partir do Conselho Federal do Serviço Público para ser o principal agente modernizador do Estado Novo. Julgue o seguinte item, relativo à ação do DASP na era Vargas. A noção de sistema de mérito, proposto pelo DASP, apoiava-se em ingresso mediante concurso, promoção conforme o mérito e ascensão mediante carreira. Resolução: A questão está certa. O DASP foi a tentativa de exitirpar as práticas patrimonialistas existentes no Estado brasileiro até então. Preconizava ideias do modelo burocrático, como os propostos pela questão. C) O Decreto-Lei 200/67 e a Modernização Administrativa O modelo burocrático imposto a partir do Estado Novo sofreu com insucessos, devido às disfunções do próprio modelo. O Estado ficou engessado, e as práticas patrimonialistas não foram abolidas, criando uma máquina pouco eficiente e muito custosa. Entre o Estado Novo e o regime militar, tentou-se elaborar planos e programas para corrigir as disfunções da administração pública brasileira. Uma das saídas foi o fortalecimento da administração indireta, formando ilhas de excelência, em contraponto ao engessamento da administração direta centralizadora. Prof. Arthur Macedo 22 de 51

23 Porém, em 1967, esse fortalecimento da administração indireta foi institucionalizado por meio do Decreto-Lei 200/67, com a delegação de autoridade para as entidades e a fixação dos princípios do planejamento, descentralização, delegação de autoridade, coordenação e controle. Existia, portanto, uma centralização política e de recursos, e uma descentralização administrativa. Foi o primeiro passo para criar um modelo gerencial na administração pública brasileira. No entanto, a reforma proposta pelo Decreto-Lei 200/67 não chegou a ser posta em prática na sua totalidade, com a não-consolidação dos seus preceitos. As práticas patrimonialistas ainda faziam parte do cotidiano do governo, principalmente na administração direta, que perdeu boa parte dos seus quadros técnicos para as entidades da administração indireta. (CESPE - Auditor Federal de Controle Externo - TCU ) A Reforma Administrativa de 1967 foi uma das mais profundas já ocorridas nas décadas recentes da história brasileira. Com fundamento no Decreto-lei n.o 200/1967, julgue o item subseqüente. As chamadas atividades auxiliares comuns a todos os órgãos da administração, que necessitavam de coordenação central, foram organizadas sob a forma de sistemas, com orientação normativa, supervisão técnica e fiscalização específica de um órgão central, mas com subordinação ao órgão da estrutura administrativa a que se integravam. Resolução: A questão está certa. O Decreto-Lei 200/67 foi a primeira tentativa de implantar um modelo que se aproximasse da administração gerencial, a partir da centralização política e de recursos e a descentralização administrativa, promovendo uma busca pela melhoria dos serviços públicos ofertados. (ESAF - Analista Técnico - SUSEP ) A máquina administrativa brasileira passou por algumas reformas a partir dos anos 30. A reforma operada em 1967 pelo Decreto-Lei no 200 torna possível a: a) racionalização da Administração Pública pelo surgimento do sistema de carreiras e a tentativa de adoção do concurso como forma de acesso ao serviço público. b) implantação do Programa Nacional de Desburocratização, dando origem, posteriormente, aos processos de terceirização e de privatização. c) transferência de servidores celetistas para o regime jurídico único, perdendo a estabilidade no emprego. d) transferência de atividades do Estado para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. Prof. Arthur Macedo 23 de 51

24 e) formação da burocracia nos moldes weberianos, com base no mérito profissional e impessoalidade das ações. Resolução: O Decreto Lei no. 200/67 tem como ponto principal a proposta de centralização política e descentralização administrativa, através do modelo de descentralização. Portanto, a proposta era fortalecer a administração indireta, transferindo atividades para estas entidades. Visto isto, conclui-se que a alternativa correta é a alternativa D. As demais apresentam incorreções ou estão incompletas. D) O PND, a Nova República e a CF/88 Em 1979, ainda no regime militar, é instituído o PND - Programa Nacional de Desburocratização, que buscava aumentar a eficiência administrativa por meio da economia de recursos e melhoria dos processos administrativos. Foram dois momentos: o primeiro buscou simplificar os processos. O segundo momento ocorreu com a prática de desestatização da máquina, através de privatizações. Portanto, o PND buscava, como ação principal, frear a expansão da administração indireta, transferindo para o setor privado as atribuições de algumas entidades da administração indireta. Em 1984, ocorre a redemocratização do país, mas com a morte de Tancredo Neves, a presidência foi assumida por José Sarney. O governo tentou implementar diversas reformas administrativas, com ações pontuais (como a extinção do DASP e a criação da Secretaria de Administração Pública da Presidência da República). Porém, foi um governo marcado pela adoção de práticas patrimonialistas, com ênfase na distribuição de cargos públicos para apadrinhados. Em 1988 é promulgada a Constituição Federal, ainda vigente até os dias de hoje. É considerada uma vitória do povo, da liberdade de expressão, da garantia dos direitos. Porém, a CF/88 é considerada um retrocesso administrativo. A administração indireta ganha uma série de regras que acabaram por enrijecer a sua estrutura. A administração direta, por meio do Executivo, foi também engessada, com a sua atuação cerceada e bruscamente controlada. Portanto, a CF/88 é considerada uma retomada à burocratização do Estado. (CESPE - Auditor de Controle Externo - TCDF ) Julgue o item a seguir a respeito das reformas administrativas e da redefinição do papel do Estado. A Constituição Federal de 1988 materializou um grande avanço em termos de administração pública gerencial, principalmente no que se refere à redução de custos dos recursos humanos e ao foco em resultados. Prof. Arthur Macedo 24 de 51

25 Resolução: A questão está errada, pois a CF/88 é considerada como um retrocesso administrativo, remontando algumas ideias do modelo burocrático e travando o processo de modernização da máquina pública brasileira. E) Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado Após tentativas de reformar a máquina pública feitas por Fernando Collor, e as ações do início do governo de Fernando Henrique Cardoso, estava latente uma reforma administrativa no país. Era necessário organizar o sistema decisório dos órgãos públicos e modernizar a estrutura funcional. Em 1995 é formulado o PDRAE - Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, com a missão principal de alterar a base legal para promover uma reforma administrativa de fato e de direito. Não haveria como fazer uma reforma a não ser institucionalizando-a. Chegava a hora de implantar um modelo de administração gerencial no Brasil. Segundo Bresser Pereira, ex-ministro do MARE (Ministério de Administração e Reforma do Estado), eram objetivos principais do PDRAE: maior autonomia para as atividades executivas do Estado, adotando a forma de agências executivas, responsabilização dos gestores públicos, aumento da transparência dos serviços públicos, maior autonomia para os serviços sociais e científicos, descentralização dos serviços sociais para estados e municípios, delimitação mais precisa da área de atuação do Estado, dentre outros. O PDRAE foi aprovado somente em 1998, e definiu os quatro setores do Estado brasileiro: o núcleo estratégico, as atividades exclusivas, os serviços não-exclusivos e a produção de bens e serviços para o mercado. O Estado passa a ter uma papel mais regulador, além da missão de promover o desenvolvimento econômico. Foram realizadas privatizações ao passo que eram criadas as agências reguladoras, para fiscalizar as concessões agora privadas. Foram criadas, também, as figuras das organizações sociais (OS) e as organizações das sociedades civis de interesse público (OSCIP). Fechando nossa viagem pelo tempo, podemos afirmar que o nosso Estado brasileiro adota hoje um modelo gerencial, mas que ainda carece de muitos ajustes, e em alguns pontos, de reformas significativas. E o principal: é preciso largar o ranço do patrimonialismo e da disfunção burocrática. (CESPE - Técnico de Nível Superior - PRF ) Com referência à Reforma da Gestão Pública do Brasil em 1995, julgue o item que se segue. O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) veio em resposta à crise generalizada do Estado brasileiro. Prof. Arthur Macedo 25 de 51

26 Resolução: A questão está certa. O PDRAE pode ser classificada como a mais profunda reforma contemporânea da administração pública brasileira. As ideias mais modernas do modelo gerencial passam a ser incorporadas no ordenamento jurídico brasileiro. Como características marcantes, destacam-se as boas práticas administrativas, descentralização, regulação e a busca pela efetividade do serviço público. F) Quadro Evolutivo Simplificado da Administração Pública Brasileira A) Patrimonialismo exacerbado e cultural entre 1500 e o Estado Novo B) Reforma burocrática do Estado Novo e o DASP C) A tentativa gerencial do Decreto-lei 200/67 D) O retrocesso burocrático da CF/88 E) PDRAE e a administração gerencial, de uma vez por todas (CESPE - Escrivão - Polícia Federal ) A administração pública brasileira evoluiu muito no último século. Abandonou o patrimonialismo, embora ainda persistam alguns traços desse modelo, e cada vez mais o país se aproxima do gerencialismo. No que se refere à administração pública, julgue o item subsecutivo. Apesar de ainda estar vigente no Estado brasileiro, a administração pública burocrática é um modelo já ultrapassado e, portanto, deve ser suplantado por completo pelo modelo de administração pública gerencial, que tem por objetivo principal a efetividade das ações governamentais e das políticas públicas. Resolução: A questão está errada, pois nenhum modelo encontra-se totalmente suplantado por outro posterior. E mais: o modelo burocrático possui diversos pontos bastante positivos, como o instituto do concurso público e a meritocracia. O que chamamos comumente de burocracia nada mais é do que a dinsfunção do modelo. Portanto, aspectos do modelo burocrático são válidos e ainda se encontram presentes na administração pública brasileira, mesmo sabendo que o modelo gerencial é o modelo predominante atualmente. Prof. Arthur Macedo 26 de 51

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