TEORIA DOS LEILÕES:ABORDAGEM COMPARATIVA COM ÊNFASE NOS LEILÕES DE TÍTULOS DO TESOURO NO BRASIL E EM OUTROS PAÍSES MARISA SOCORRO DIAS DURÃES
|
|
- Ana Carolina Lombardi Farias
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 TEORIA DOS LEILÕES:ABORDAGEM COMPARATIVA COM ÊNFASE NOS LEILÕES DE TÍTULOS DO TESOURO NO BRASIL E EM OUTROS PAÍSES MARISA SOCORRO DIAS DURÃES BRASÍLIA, OUTUBRO,1997
2 ÍNDICE Pg. 1. Introdução Técnicas convencionais (ou alternativas) de leilões para formação de preços e alocação de instrumentos financeiros Leilões competitivos Leilão Inglês ou de preço ascendente...3 (Leilão aberto/preço uniforme) (Leilão Alemão ou de preço descendente...3 (Leilão aberto/preços múltiplos) Leilão discriminatório ou leilão de primeiro preço...4 (Leilão de lance selado/preços múltiplos) Leilão de segundo preço...4 (Leilão de lance selado/preço uniforme) 2.2 Leilões não competitivos Maximização de receita X Eficiência econômica: Tópicos relevantes abordados na Teoria dos Leilões Equivalência da receita Eficiência Alocativa dos leilões Estrutura de informações Número de licitantes Custo de intermediação financeira....13
3 4. Anomalias ao Paradigma da Teoria dos Leilões A praga do vencedor Coalizão/Cornering/Short Squeezes Aplicação da Teoria aos leilões de títulos do Tesouro O processo de Leilões de títulos do Tesouro no Brasi..l Operacionalização dos leilões Títulos emitidos pelo Tesouro Nacional Participação dos licitantes Participação do Banco Central Dealers Principais títulos utilizados para financiamento da dívida pública e formas de leilões utilizadas em alguns países Austrália Bélgica Canadá Dinamarca França Alemanha Itália Japão Holanda Nova Zelândia Suíça Reino Unido Espanha Suécia México Estados Unidos...35
4 8. Considerações finais Referências Bibliográficas Introdução
5 2 O objetivo deste trabalho é apresentar uma abordagem das diferentes técnicas de leilões utilizadas para a alocação de bens à luz da Teoria dos Leilões, com particular ênfase em leilões de títulos do Tesouro no Brasil e em outros países. Muito embora os leilões representem uma importante técnica para alocação de bens eles não têm suscitado o devido interesse por parte dos pesquisadores no Brasil. Observa-se que o assunto tem sido marginalmente abordado, ainda assim, apenas no contexto de leilões de privatização. Tendo em vista que em diversos países, notadamente nos Estados Unidos, os leilões têm representado uma fonte profícua de análise e têm sido exaustivamente abordados em numerosos trabalhos, acreditamos que a investigação teórico-empírica, no Brasil, tem muito a contribuir para o aperfeiçoamento dos mecanimos utilizados para a venda de títulos públicos. Apresenta-se, inicialmente, uma resenha teórica sobre as principais técnicas de leilões utilizadas para alocação de diversos bens. Adicionalmente aborda-se um aspecto de fundamental importância na Teoria dos Leilões, qual seja, o potencial de receita dos diversos formatos de leilões. A questão da eficiência econômica, não menos importante, também tem merecido destaque na Teoria. Na seção IV são focalizadas as anomalias ao paradigma dos leilões, concluindo-se a abordagem teórica com a análise das implicações da Teoria para os leilões de títulos do Tesouro. Na seção VI é descrita a experiência de leilões de títulos do Tesouro no Brasil e a seção VII finaliza o trabalho apresentando um breve resumo das experiências dos leilões de títulos do Tesouro de diversos países. 2. Técnicas convencionais (ou alternativas) de leilões para formação de preço e alocação de instrumentos financeiros
6 3 2.1 Leilões competitivos As regras institucionais dos principais tipos de leilões são de fundamental importância, uma vez que influenciam a formulação e estratégia das propostas dos licitantes, bem como determinam a eficiência da alocação dos bens leiloados. Desta forma, a Teoria dos Leilões estabelece quatro tipos básicos de leilões competitivos utilizados para a venda de bens: leilão inglês ou de preço ascendente, leilão alemão ou de preço descendente, leilão discriminatório ou leilão de primeiro preço e leilão de segundo preço. As formas de leilões mencionadas acima podem ser classificadas, segundo suas características, em (i) leilões abertos e leilões de lance selado; (ii) leilões de preço uniforme e leilões de preços múltiplos; e (iii) leilões de valor privado e leilões de valor comum. Nos leilões abertos os lances são propostos publicamente, enquanto nos leilões de lance selado as propostas são submetidas ao leiloeiro através de envelope fechado. A segunda distinção entre os leilões refere-se ao preço pago pelos licitantes ao item leiloado, ou seja, se os licitantes ganhadores pagam o mesmo preço - o preço mínimo que aloca todos os bens vendidos (ou a mais alta rentabilidade aceita) - o leilão é denominado leilão de preço uniforme. Por outro lado, se os licitantes pagam seu lance individual, deparamo-nos com os leilões de preços múltiplos. Por último, os leilões são classificados segundo as avaliações feitas pelos licitantes do(s) objeto(s) à venda, distinguindo-se entre valor privado e valor comum. Nos leilões de valor privado a avaliação dada por cada licitante aos itens é subjetiva e independe das avaliações dos outros licitantes (e.g. leilões de objetos de arte não comprados para revenda). Sob a suposição do valor comum, cada licitante procura mensurar o valor dos bens leiloados utilizando o mesmo o valor objetivo. Se os licitantes adquirem um bem com o objetivo de revenda e não para consumo pessoal, a suposição do valor comum torna-se bastante razoável. Um citado exemplo de leilões de valor comum são os leilões de títulos públicos, visto que o valor para cada licitante é comum e o preço de revenda, à época do lance, é desconhecido Leilão inglês ou de preço ascendente (Leilão aberto/preço uniforme)
7 4 O leilão inglês é, usualmente, a forma mais utilizada para a venda de bens. A sistemática de operacionalização deste tipo de leilão se processa de duas formas: a) quando um único item está sendo leiloado é estabelecido um preço de reserva específico (preço abaixo do qual a unidade não seria vendida). Posteriormente, à medida que os participantes propõem seus lances o preço naturalmente se eleva até que apenas um licitante aceite comprar o item ao preço corrente. ( fig. 1a). b) no leilão envolvendo unidades múltiplas procede-se à coleta de todas as quantidades demandadas a cada preço, comparando-as com o estoque ofertado. Em seguida, solicita-se um novo round de lances a um preço maior, se o montante demandado for superior ao ofertado. O processo continua até alcançar o preço no qual a demanda total se iguale à quantidade fixa oferecida. Na prática observa-se que os leilões de unidades múltiplas são uma seqüência organizada de leilões de unidades simples. Uma característica importante do leilão inglês é que, a qualquer instante, todos os licitantes têm conhecimento do melhor nível de lance corrente e podem rever suas propostas de preço para cima até que o bem seja arrematado pelo mais alto lance Leilão Alemão ou de preço descendente (Leilão aberto/preços múltiplos) Este tipo de leilão também é conhecido como leilão holandês em função desta técnica ter sido utilizada na Holanda para a comercialização de flores. Este formato de leilão se processa de forma aberta, a exemplo do leilão inglês. Não obstante, apresenta características diametralmente opostas a este último, uma vez que o leiloeiro inicia a oferta a um preço relativamente elevado (exorbitante). Progressivamente, o preço vai sendo reduzido até que um licitante possa reivindicar o item ao preço corrente.(ver fig. 1b) Quando unidades múltiplas são leiloadas o número de licitantes dispostos a arrematar o bem (ao último preço proposto) torna-se maior à medida que o preço declina. Desta forma, o processo continua até que a demanda total se iguale à quantidade oferecida. Assim, os bens são progressivamente premiados aos licitantes individuais, os quais podem comprar qualquer fração do estoque à venda ao preço corrente à medida que o preço cai Leilão discriminatório ou leilão de primeiro preço (Leilão de lance selado/preços múltiplos)
8 5 O leilão de primeiro preço ou leilão discriminatório é um exemplo de leilão de envelope fechado (ou leilão de lance selado). A expressão primeiro preço refere-se à venda de um único item e, neste caso, o leilão processa-se de tal forma a premiar o licitante que propuser o maior preço (vide fig. 1c). Quando unidades múltiplas de um bem homogêneo são leiloadas, contexto típico de leilões de títulos públicos, este leilão é denominado leilão discriminatório. Neste caso, os lances apresentados em envelope fechado são classificados em ordem descendente e diversas unidades são vendidas aos preços mais elevados até que a quantidade ofertada seja exaurida. Este processo é chamado de leilão discriminatório 1 porque há uma nítida diferenciação entre os licitantes visto que estes podem propor vários preços de acordo com o montante ofertado Leilão de segundo preço (Leilão de lance selado/ preço uniforme) De forma análoga ao leilão de primeiro preço, este tipo de leilão também se processa através de lances selados, onde cada participante submete sua proposta por escrito, ignorando as demais propostas. No leilão de um único item, o participante que apresentar a melhor proposta de preço adquire o bem pelo preço associado ao segundo melhor lance, advindo da própria operacionalização do leilão o nome segundo preço (fig. 1d) Quando unidades múltiplas homogêneas estão sendo ofertadas em leilão, os lances mais altos serão aceitos a um preço uniforme, correspondente ao preço apresentado na mais alta proposta rejeitada. Neste caso, o leilão é denominado de preço uniforme, uma vez que todas as propostas vencedoras pagam o mesmo preço. Cabe mencionar, ainda, um tipo de leilão pouco citado na literatura pertinente ao assunto e de utilização restrita denominado leilão duplo. Neste tipo de leilão, os licitantes e vendedores propõem lances concomitantemente. Em seguida, os lances são classificados em ordem decrescente, gerando assim um conjunto distinto de funções de demanda e de oferta. A partir dessas propostas, torna-se possível determinar a quantidade máxima a ser 1 Na Teoria do Monopólio a discriminação de preços ocorre quando preços distintos são impostos para o mesmo bem em mercados diferentes. Observa-se, nos leilões discriminatórios, uma semelhança próxima com o monopolista discriminador de preços, dado que distintos preços, associados a diferentes rentabilidades são aceitos nos leilões.
9 6 vendida (partindo-se do preço mais baixo) compatível com os níveis de demanda (a partir do preço mais alto). Alguns autores observam que esta sistemática tem sido utilizada por determinados países para a venda de moedas estrangeiras. 2.2 Leilões não competitivos Em diversos países são utilizados leilões não competitivos concomitantemente aos leilões competitivos. Os lances não competitivos, principalmente em leilões de títulos públicos, são premiados prioritariamente aos lances competitivos e os licitantes pagam o preço médio verificado no leilão competitivo. O objetivo de admitir-se propostas sob critérios pré-estabelecidos (não competitivos) seria propiciar a participação de pequenos investidores, os quais não têm informação corrente de mercado. Neste contexto, os licitantes são agentes que não tem noção dos preços esperados do leilão e/ou, por outro lado, desejam evitar o risco de comprar acima do preço médio do leilão competitivo. Argumenta-se que, permitindo esta forma de participação nos leilões, expande-se o escopo do mercado de títulos e, à medida que estas propostas aumentem, espera-se maiores preços para o vendedor e maiores ganhos para os licitantes. Segundo Cottarelli (1995), uma forma de evitar que o preço médio do leilão venha a ser determinado através de uma estreito conjunto do mercado seria a distribuição de prêmios não competitivos de forma limitada através do critério pro-rata, procurando alocar os prêmios dentro deste limite. Observa ainda que a experiência de alguns países, onde este dispositivo é utilizado, demonstra que é estabelecido um limite de cerca de 20 a 25% do total ofertado para os lances não competitivos. Adicionalmente, adverte que deve-se restringir o montante máximo do lance a ser proposto por cada licitante nos leilões não competitivos, tendo em vista a necessidade de evitar que o propósito inicial de atrair pequenos e médios investidores possa ser burlado por grandes investidores que desejem beneficiar-se desta porção de mercado. 1-TIPOS DE LEILÕES a- leilão de preço ascendente (inglês) b- leilão de preço descendente (alemão) preço preço
10 7 3. Maximização de receita x Eficiência Econômica: Tópicos relevantes abordados na Teoria dos leilões
11 8 3.1 Equivalência da receita A literatura sobre Teoria dos Leilões aborda, com particular ênfase, o potencial de geração de receita das formas alternativas de leilão mencionados na seção anterior. O artigo de Vickrey (1961) - referência básica para qualquer pesquisa sobre leilões - analisa os leilões abertos e os leilões de lance selado, sob a ótica da receita esperada para o vendedor, procurando comparar a receita proveniente de cada um desses métodos, bem como caracterizar o leilão ótimo ou leilão maximizante de receita. Com este propósito, o autor estabelece alguns supostos, quais sejam: a) Apenas um único bem indivisível está sendo leiloado; b) Os licitantes são simétricos (homogêneos) e neutros em relação ao risco; c) As avaliações privadas dos licitantes são variáveis aleatórias independentes e identicamente distribuídas 2. Utilizando o arcabouço da Teoria dos Jogos e admitindo que os leilões são jogos não cooperativos 3, Vickrey demonstra que há um equilíbrio no qual cada licitante adota a mesma estratégia e, tendo em vista que cada lance proposto é uma função crescente das avaliações individuais, o conjunto de estratégias idênticas forma uma estratégia ótima, a qual representa um equilíbrio de Nash 4 do jogo competitivo. No contexto de leilões de valor privado é possível demonstrar, segundo o autor, que os quatro tipos básicos de leilões produzem, em média, a mesma receita esperada pelo vendedor. Decorre desta proposição, comumente conhecida na literatura como Teorema da Equivalência da Receita, que o formato de leilão escolhido é irrelevante tendo em vista que produzirá, em média, o mesmo resultado. Confirmando o exposto no parágrafo precedente, Milgrom e Weber (1982) argumentam que se um único objeto indivisível está sendo leiloado, um leilão discriminatório é equivalente ao leilão de preço descendente no sentido de que as estratégias ótimas para os licitantes e também o preço de venda será o mesmo nos dois leilões. 2 Neste contexto, as avaliações dos licitantes podem assumir qualquer valor uma vez que estas resultam de uma avaliação particular (subjetiva) do valor do bem. No entanto, estas avaliações podem ser representadas por funções com idêntica distribuição de probabilidade. 3 Na Teoria dos jogos, uma situação onde os jogadores tomam suas decisões independentemente dos demais é denominada jogo não cooperativo.
12 9 Tendo em vista que os formatos de leilão mencionados na seção II possuem distinta sistemática de operacionalização, seria lícito supor que um leilão de preço uniforme produzisse menor receita esperada para o vendedor, uma vez que em um leilão discriminatório os ganhadores pagam seus próprios lances, enquanto em um leilão de preço uniforme os ganhadores pagam a mais alta oferta perdedora. Segundo Bikchandani e Huang (1993), a teoria não leva a esta previsão porque os licitantes em um leilão de preço uniforme provavelmente licitarão mais agressivamente. Ademais, os licitantes estão cientes dos procedimentos do leilão e sabem se pagarão o preço que eles propuseram ou a mais alta proposta perdedora. Este aspecto levaria à equivalência de receita entre os dois tipos de leilão. Há que se ressaltar, entretanto, que alguns aspectos são mitigados ou até mesmo eliminados devido às hipóteses subjacentes ao Teorema da Equivalência da Receita. Sob a hipótese de que as avaliações dos licitantes são privadas e independentes, não se admite o típico problema de assimetria de informações, induzindo, desta forma, à ausência do fenômeno conhecido como a o curso do ganhador ou praga do vencedor 5, fato este apontado por diversos autores como um obstáculo à um perfeito desenvolvimento dos leilões. McAfee e McMillan (1987) admitem que, não obstante os quatro formatos de leilões produzirem, em média, o mesmo preço, há uma diferença prática entre, por um lado, o leilão inglês e de segundo preço e, por outro lado, entre os leilões alemão e de primeiro preço. No leilão inglês, visto que lances sucessivamente crescentes vão sendo propostos no decorrer do leilão, os licitantes continuam reavaliando seus lances até que o preço preencha sua avaliação do bem, enquanto no leilão de segundo preço, o licitante submete uma proposta selada (fechada) contendo sua avaliação do bem. No caso do leilão alemão ou do leilão de primeiro preço, o lance proposto pelo licitante corresponde sempre a um montante abaixo de sua avaliação verdadeira do bem, tendo em vista os efeitos da praga do vencedor. As hipóteses subjacentes ao modelo proposto por Vickrey, principalmente valor privado e a existência de único bem sendo leiloado, propiciam a compreensão de equivalência da receita entre os diversos formatos de leilão. Entretanto, o desenvolvimento 4 O equilíbrio de Nash, para este modelo, demonstra que, se todos os licitantes utilizam a mesma estratégia de equilíbrio, nenhum licitante poderia aumentar sua utilidade desviando-se da estratégia de equilíbrio. 5 A praga do vencedor (conforme mencionado na seção IV) representa o trade-off entre a probabilidade de arrematar o item leiloado e o lucro esperado na revenda, quando todos os outros participantes parecem calcular um valor de mercado mais baixo.
13 10 posterior da teoria mostrou que, sob condições mais restritivas e supostos mais realistas, esta equivalência não se mantêm. Com o objetivo de aperfeiçoar a teoria dos leilões, diversos modelos teóricos tem sido propostos em numerosos trabalhos (Milgrom e Weber (1982), Maskin e Riley (1981), Samuelson e Riley (1981), Harris e Raviv (1981) dentre outros). Algumas hipóteses mais verossímeis têm sido consideradas, ou seja, admitindo-se que os licitantes são avessos em relação ao risco, por exemplo, torna-se possível avaliar em que extensão sua aversão ao risco influenciará seu comportamento licitatório. De acordo com Maskin e Riley (1985), o comportamento dos licitantes avessos ao risco não se altera em leilões abertos. Neste contexto a receita esperada permanece inalterada pois os licitantes irão fazer propostas até que o preço corrente preencha sua avaliação do bem. No entanto, em um leilão de lance selado, admitem que a receita esperada pode ser maior do que nos leilões abertos, pois, quando aumenta a aversão ao risco, os licitantes ficam apreensivos quanto a uma eventual perda do objeto leiloado. Diante dessa possibilidade, haverá propostas mais agressivas, aumentando assim, a receita esperada para o vendedor. Uma outra hipótese considerada refere-se aos leilões de valor comum, não considerados no modelo inicialmente proposto por Vickrey. Milgrom e Weber (1982), analisando os leilões de unidades múltiplas de valor comum, caso típico de leilões de títulos públicos, observaram que o Teorema da Equivalência da Receita não se mantém, porque um leilão de preço descendente (aberto) dissemina muito mais informações do que um leilão discriminatório (fechado). Durante o leilão de preço descendente, os participantes observam as informações dos outros potenciais compradores. Isto diminui a praga do vencedor, induzindo os participantes a submeterem propostas mais agressivas para as unidades remanescentes e fazendo com que o preço médio de venda em um leilão de preço descendente torne-se maior do que no leilão discriminatório. Segundo os autores, os leilões poderão ser classificados, sob o ponto de vista do preço esperado para o vendedor, da seguinte forma: primeiro: leilão inglês; segundo: leilão de 2º preço e por último os leilões alemão e de primeiro preço. Cottarelli(1995) enfatiza que o debate sobre o formato de leilão que maximiza a receita do governo continua inconclusivo. A nível teórico, há suposições que indicam os leilões de preço uniforme como os mais adequados pois, ao mitigar a praga do vencedor e propiciar lances mais agressivo, aumentaria a receita para o governo. Todavia, o autor
14 11 ressalta que esta condição tem sido observada somente sob hipóteses bastante restritivas, análogas àquelas do modelo proposto por Vickrey, as quais não podem ser facilmente extendidas aos leilões de títulos do Tesouro. 3.2 Eficiência alocativa dos leilões A pesquisa sobre leilões analisa, apenas de forma secundária, a habilidade para promover a eficiência alocativa decorrente dos diferentes métodos de leilões, não obstante entendemos que a análise deste tópico é tão relevante quanto a análise da receita dos leilões. Considerando os leilões como modelos de equilíbrio parcial, McAfee e McMillan (1987) argumentam que o papel do sistema de preços em coordenar as ações dos diferentes agentes econômicos não pode ser entendido exceto dentro de um sistema de equilíbrio geral. Desta forma, a despeito da natureza dos leilões representar um problema típico de monopólio/oligopsônio, a eficiência na alocação dos diversos bens leiloados está inserida num contexto em que os diversos formatos de leilão são analisados vislumbrando uma organização ótima no sentido de Pareto 6. Nos modelos de leilões de valor privado independente, onde presume-se licitantes avessos ao risco e as avaliações privadas são consideradas variáveis aleatórias independentes e identicamente distribuídas, é demonstrado que há um equilíbrio no qual cada licitante adota a mesma estratégia, ou seja, cada lance é uma função crescente da avaliação privada dos participantes do leilão. Como conseqüência o licitante com a mais alta avaliação pessoal fará o mais alto lance e a alocação de equilíbrio, em qualquer tipo de leilão, será eficiente no sentido de Pareto. No caso dos leilões de valor comum Feldman e Mehra (1993) admitem que a análise da eficiência requer a suposição de que todos os licitantes fundamentem suas estratégias de licitação através de informações com idêntica distribuição. Entretanto, advertem que, se considerarmos a assimetria informacional como um fator que afeta o comportamento licitatório dos participantes destes leilões, a eficiência alocativa não poderá ser observada em nenhum dos formatos de leilões. Por outro lado, preconizam que, em casos específicos, onde a assimetria de informações entre os licitantes for relativamente limitada, os leilões 6 Qualquer organização ótima no sentido de Pareto representa o locus de equilíbrio das trocas onde qualquer movimento que beneficie uma parte necessariamente prejudicará a outra.
15 12 inglês e de segundo-preço produzem melhores resultados do que os formatos alternativos no que concerne à uma alocação mais eficiente dos bens leiloados. 3.3 Estrutura de informações A natureza das informações disponíveis é um elemento de crucial importância do processo de tomada de decisões de um investidor, uma vez que afeta, significativamente, a previsibilidade de valores ou resultados de futuros investimentos. Ademais, os investidores comumente deparam-se com situações de risco e incerteza. No primeiro caso, o investidor conhece a distribuição de probabilidades de eventos ou resultados futuros, enquanto no segundo os investidores não possuem informação alguma sobre os eventos futuros ou suas probabilidades de ocorrência. Diante destas situações, a racionalidade econômica induz os investidores a aperfeiçoarem o seu nível informacional visando maximizar o retorno esperado, dado o nível de risco de suas aplicações. No contexto da Teoria dos Leilões, e admitindo-se que os licitantes são investidores racionais, Hendricks e Porter (1988) observam que leilões nos quais a informação é simetricamente distribuída entre os participantes são qualitativamente diferentes daqueles onde as informações são assimétricas. Adicionalmente, afirmam que se os licitantes tem acesso somente às informações disponíveis publicamente e não detêm informações privadas diminui a probabilidade de aumentar sua lucratividade. Com o propósito de analisar o impacto das informações disponíveis sobre as estratégias dos licitantes, sobre as estratégias de licitação de seus oponentes, os lucros ganhos pelos vários licitantes e o acréscimo de receita para o vendedor, Milgrom e Weber (1982a) estudam um modelo de leilão com dois licitantes, no qual o licitante A detêm informações privadas enquanto o licitante B tem somente informações públicas no que concerne ao valor V do objeto que está sendo vendido. Observa-se que o licitante A prefere adquirir qualquer informação adicional publicamente, ao invés de informações privadas, porque o reação de B à informação extra de A é por licitar mais timidamente. Por outro lado B prefere adquirir qualquer informação adicional de forma privada. Desde que A é melhor informado do que B, B deve esperar que seu lance será premiado somente se A mantiver uma baixa estimativa do valor V (ou seja, B está sujeito à conhecida praga do vencedor ). Se A adquire informação adicional e B tem acesso a esta, B deve licitar ainda mais cautelosamente para evitar maiores perdas. Esta redução nos lances de B beneficia A. Em suma, consideram que, independentemente do formato de leilão, os participantes de leilões que tenham acesso estrito a informações públicas dificilmente têm condições de submeter
16 13 propostas competitivas associadas a lucros positivos. Neste sentido, afirmam que os dealers primários detêm um volume de informações privadas, não acessível aos não especialistas. Milgrom e Weber admitem ainda que, se o vendedor tem acesso a algumas das informações dos licitantes bem informados, uma forma de aumentar o preço de venda do leilão e reduzir o lucro dos licitantes que detêm vantagem informacional seria a adoção de medidas que tornassem públicas aquelas informações.todavia, há casos em que a publicidade destas informações poderia redundar em menor preço esperado para o vendedor. Estes casos são aqueles onde as informações dos licitantes são complementares às informações do vendedor. 3.4 Número de licitantes A pesquisa sobre leilões demonstra, através dos diversos modelos teóricos propostos, que o número de participantes dos leilões afeta, significativamente, a receita dos leilões. Desta forma, admitindo-se uma maior competição entre os participantes do mercado (traduzindo-se em um maior número de licitantes) haveria uma concorrência mais acirrada pelos títulos, obstando, assim, posições monopolísticas, as quais tendem a promover a concentração do mercado e a elevar as taxas praticadas nos leilões. Bertolini e Cottarelli (1994) admitem que aumentando-se o número de licitantes aumenta, concomitantemente, a probabilidade de que um licitante com maiores avaliações participe dos leilões e, desta forma, um maior número de licitantes produzirá, provavelmente, maiores lucros para o leiloeiro. Contudo, advertem que um maior número de licitantes também reforça a praga do vencedor, pois em leilões com um maior número licitantes, o lance ganhador provavelmente se afasta do consenso de mercado, fato este que, em geral, não é observado quando há poucos licitantes. Os autores ressaltam ainda que, usualmente, o número de licitantes é tomado como exógeno com respeito ao formato do leilão e, nesse sentido, há poucas informações sobre os incentivos necessários à participação adequada dos licitantes nos diferentes formatos de leilão. 3.5 Custo de intermediação financeira A participação direta nos leilões primários de títulos, em diversos países, é limitada a determinadas categorias (comumente instituições financeiras, companhias de seguro e
17 14 fundos de pensão). Decorre desta restrição que outros licitantes participem dos leilões de forma indireta, em geral através dos dealers. As restrições impostas à participação nos leilões, não obstante propiciarem a formação de conluios, promovem a participação nos leilões através de brokers. Estes, apesar de facilitarem a liquidez e agilizarem a transferência de ativos, representam um custo adicional de intermediação, o qual é repassado para as propostas apresentadas nos leilões. Observa-se, na Teoria dos leilões, que o custo de aquisição de informações (ou, no jargão da teoria, o custo de aquisição de informações sobre o verdadeiro valor dos títulos) é considerado como uma das variáveis que influenciam, sobremaneira, a formação de preço dos títulos. Nesse sentido Cammack (1991) argumenta que os licitantes fazem face a diferentes custos, com o custo marginal dos dealers sendo o mais reduzido. Os não dealers pagam mais para informação de mesma qualidade do que os dealers e têm custos variáveis de aquisição de informações. Para Amihud e Mendelson (1991), os custos de transação formam uma seqüência de fluxos de caixa, os quais diferem segundo a liquidez de cada título. O valor descontado deste custo produz proxies para a perda de valor devido a iliquidez, o que diminui o valor do ativo para qualquer dado fluxo de caixa que aquele ativo possa produzir.como resultado, o retorno dos ativos, ceteris paribus, seria uma função crescente de sua iliquidez. No que concerne ao custo de aquisição dos bens nos diferentes formatos de leilões Holt Jr. (1980) observa que a escolha entre os procedimentos de leilões discriminatórios e competitivos pode ter um efeito definitivo sob o custo esperado de aquisição de uma mercadoria. Este efeito é o resultado de uma importante diferença informacional entre estes procedimentos de leilões: em um leilão Aberto (competitivo), as firmas revelam seus lances sequencialmente quando o preço é diminuído e neste sentido, há mais incerteza sobre os lances rivais quando todas as firmas submetem lances selados (leilão discriminatório) simultaneamente. Se os licitantes são avessos ao risco, então esta incerteza em leilões discriminatótios resultam em maior custo de aquisição esperado do que seria no caso de um leilão competitivo equivalente. Então a incerteza, sobre os lances selados dos rivais, pode criar uma situação de licitações mais competitiva que pode ser vantajosa para o leiloeiro. Por outro lado, se os licitantes são neutros com relação ao risco, então a diferença de informações sobre lances rivais não tem efeito e o custo esperado de aquisição será o mesmo em cada leilão. 4. Anomalias ao Paradigma da Teoria dos Leilões
18 A praga do vencedor O fenômeno conhecido como a praga do vencedor foi abordado, inicialmente, por Capen, Clapp e Campbell, em Eles observaram uma situação específica de um leilão de valor comum, onde diversas companhias de petróleo, participavam do leilão visando adquirir direitos de perfuração em determinada localidade. Diante da assimetria de informações, distintas avaliações foram realizadas sobre a probabilidade de prospecções futuras. Assim, foi observado que as companhias que obtiveram as maiores avaliações dos especialistas, licitaram mais agressivamente e ganharam o leilão. Segundo Bertolini e Cottarelli (1994) os participantes dos leilões deparam-se com um problema particularmente importante, o qual envolve a comparação de benefícios decorrente de um maior lance proposto (aumentando a probabilidade de ganhar o bem leiloado), ponderado pelo custo de fazê-lo (traduzindo-se na redução dos lucros do ganhador do leilão, dado pela diferença entre o preço de revenda do bem e o preço do leilão). Este trade-off aumenta significativamente no caso de leilões de valor comum, isto é: o lance vitorioso revela ao licitante que ele provavelmente tenha apresentado uma proposta acima do preço médio de revenda do bem, aumentando então a probabilidade de que possa incorrer em perda no mercado pós-leilão. Os autores argumentam que, diante do fenômeno da praga do vencedor, os licitantes racionais proporão lances inferiores à sua avaliação subjetiva, considerando a extensão do viés para baixo como uma função do formato de leilão específico. Os leilões foram classificados por Milgrom e Weber (1982) segundo o potencial de receita dos quatro formatos básicos, bem como no que concerne à habilidade de cada um em minimizar os efeitos da praga do vencedor. Em primeiro lugar foi apontado o leilão inglês; segundo, os leilões de segundo preço e; terceiro, classificados igualmente, os leilões alemão e de primeiro preço. Conforme mencionado em Cottarelli (1994), tal classificação advém do fato de que os leilões discriminatórios fortalecem a praga do vencedor, porque os licitantes ganhadores são premiados plenamente na extensão de sua super avaliação do valor do bem. No leilão inglês os licitantes podem aumentar suas avaliações observando o comportamento dos outros licitantes; isto reduz o risco de super avaliação do bem e a necessária redução dos lances. Por sua vez, os leilões de segundo preço não garantem a mesma disseminação de informações do leilão inglês. Desde que nestes leilões os licitantes não pagam seus lances individuais, mas um preço aproximado das avaliações dos outros licitantes, admite-se que a praga do vencedor é mais severa nos leilões alemão e de primeiro preço.
19 Coalizão/Cornering/Short Squeezes De acordo com a teoria do oligopólio 7, a coalizão decorre de um acordo conjunto de produção e preços por firmas independentes. As firmas em coalizão devem concordar sobre a estrutura de preços adequada às transações a serem realizadas conjuntamente e terão que decidir sobre a estratégia maximizante de lucros à luz dos custos e retornos esperados. No que concerne à coalizão em qualquer formato de leilão, Bikchandani e Huang (1992) admitem que os diversos tipos são suscetíveis à manipulação por parte dos licitantes. No entanto advertem que nem toda coalizão é necessariamente ruim para o vendedor. Se os licitantes comunicam-se antes do leilão meramente para distribuir as informações privadas que estes detêm, mas não para fixar preços, então o viés representado pelo curso do ganhador é diminuído e a receita do leilão aumenta. Enfatizam ainda que a possibilidade de manipulação não faria diferença para a escolha dos formatos de leilão porque as regras podem ser estabelecidas tornando tal comportamento ilegal e punindo eventuais violações de forma severa. Adicionalmente, argumentam que nem toda coalizão é benéfica e nem toda violação de leis é detectada. Sendo assim, eventuais violações às regras dos leilões podem acontecer. Nesse sentido, alegam que um importante critério ao selecionar um formato de leilão seria reduzir a vulnerabilidade dos leilões ao abuso das regras. Supondo que haja manipulação coletiva das regras dos leilões por parte dos licitantes, Bickhandani e Huang concluem que é mais difícil sustentar a coalizão nos leilões discriminatórios e em leilões de preço descendente. No contexto destes leilões os ganhadores pagam seus lances e decorre do acordo lucrativo da coalizão que todos os licitantes devem concordar em licitar somente a preços relativamente baixos. Desta forma, o ganho de curto prazo para um licitante que resolva propor um lance superior ao acordado é maior do que nos leilões de preço uniforme. Então, na ausência da coalizão, os leilões de preço uniforme produzirão maior receita do que leilões discriminatórios, no entanto o último parece ser menos suscetível à coalizão. Por outro lado, admitindo-se que licitantes isolados tentem manipular as regras dos leilões, observa-se que um licitante individual pode fazê-lo através da prática de corner 8 no 7 Ver Stigler (1964). 8 Segundo Bessada (1995) situações de corner ocorrem quando um participante procura alcançar controle substancial sobre determinado contrato futuro, assumindo grandes posições compradoras visando levá-las ao vencimento sem que a oferta disponível no mercado à vista possa respaldar a liquidação por entrega do objeto do
20 17 mercado. Este tipo de manipulação do mercado, especificamente no que se refere aos leilões de títulos públicos, pode assumir a forma de um short squeeze 9. O contexto em que ocorre um short squeeze pode ser entendido da seguinte forma: se muitos licitantes mantêm posições vendedoras de curto prazo no mercado de títulos, estes devem cobrir suas posições comprando títulos, seja no mercado primário, no mercado secundário ou em outros mercados desenvolvidos para negociação de títulos 10. Quando, em determinado leilão primário de títulos, um licitante submete propostas a um preço excessivamente alto, sendo premiado com a maioria do montante ofertado, este pode obter um alto preço no mercado secundário ou em outros mercados onde os títulos são negociados. configura-se, assim, uma situação de excesso de demanda por parte dos licitantes que mantém posições vendedoras de curto prazo, os quais não conseguiram obter os títulos desejados, restandolhes apenas comprar ou tomar empréstimos daquele licitante que adquiriu a maioria das unidades vendidas no leilão. Um citado exemplo de short squeeze, na literatura dos leilões, ocorreu em 1991, quando Salomon Brothers chegou a manter 94% das Notas do Tesouro Americano, emitidas com prazo de dois anos. Quando um licitante pratica um corner no mercado e compra muitas das unidades leiloadas a um preço mais alto, o resultado imediato para o vendedor seria a obtenção de receita superior à usual. Quando há um short squeeze, os preços do leilão são maiores e o responsável pela venda de títulos se beneficia naquele leilão específico. Todavia, se esta situação passa a ocorrer com certa frequência a tendência é a redução do mercado primário de títulos e consequentemente decréscimo de receita para o vendedor. Paul Milgrom (1989) admite que a coalizão pode assumir a forma de um ring entre os licitantes, representado este por um acordo entre um grupo de licitantes, os quais podem deter suficiente poder monopsonístico para arrematar os itens leiloados. Os lucros extraordinários, provenientes da formação de um ring, são divididos entre seus membros, provavelmente através da alocação dos bens adquiridos através de um leilão interno. Segundo Milgrom, os rings de licitantes são comparativamente menos efetivos nos leilões de contrato, ou seja, no vencimento não haveria mercadoria suficiente no mercado à vista para cobrir as posições vendedoras a descoberto. 9 O termo squeeze é utilizado pelos participantes do mercado quando há uma escassez de oferta relativa à demanda de um título específico, observando um movimento ascendente em seu preço alterando-o relativamente aos preços de títulos com características similares. 10 O mercado de títulos When-Issued é utilizado por alguns países para negociação de títulos. Este assunto é abordado na seção VI.
Renda Fixa Privada Notas Promissórias NP. Notas Promissórias - NP
Renda Fixa Privada Notas Promissórias - NP Uma alternativa para o financiamento do capital de giro das empresas O produto A Nota Promissória (NP), também conhecida como nota comercial ou commercial paper,
Leia maisADMIRAL MARKETS UK LTD POLÍTICA DE EXECUÇÃO NAS MELHORES CONDIÇÕES
ADMIRAL MARKETS UK LTD POLÍTICA DE EXECUÇÃO NAS MELHORES CONDIÇÕES 1. Disposições gerais 1.1. As presentes Regras de Execução nas Melhores Condições (doravante Regras ) estipulam os termos, condições e
Leia maisPindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO
Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos
Leia maisRESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições
RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,
Leia maisCurso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento
Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,
Leia maisRenda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI
Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários Instrumento de captação de recursos e de investimentos no mercado imobiliário O produto O Certificado
Leia maisNBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária
NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma
Leia maisENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 %
ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA A partir de 2005 foi iniciado um processo de alongamento dos prazos das carteiras de renda fixa da PSS, que propiciou bons ganhos por oito anos seguidos até o final
Leia maisLetras Financeiras - LF
Renda Fixa Privada Letras Financeiras - LF Letra Financeira Captação de recursos de longo prazo com melhor rentabilidade O produto A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por instituições
Leia maisPolítica monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente
Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista
Leia maisCOMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS
COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS Como Investir no Mercado a Termo 1 2 Como Investir no Mercado a Termo O que é? uma OPERAÇÃO A TERMO É a compra ou a venda, em mercado, de uma determinada quantidade
Leia maisED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café
ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros
Leia maisO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,
A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e
Leia maisA moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.
29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as
Leia maisTRABALHO DE ECONOMIA:
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:
Leia mais3 Concurso de Rentabilidade
3 Concurso de Rentabilidade 3.1.Motivação O capítulo anterior mostra que a motivação dos fundos de investimento é a maximização da expectativa que a população tem a respeito da rentabilidade de suas carteiras.
Leia maisTeoria da Decisão MÉTODOS QUANTITATIVOS DE GESTÃO
Teoria da Decisão MÉTODOS QUANTITATIVOS DE GESTÃO INTRODUÇÃO Todo problema de decisão envolve julgamento sobre um conjunto conhecido de alternativas; Informações Disponíveis (Dados) Conhecidos com certeza;
Leia maisPRAZOS E RISCOS DE INVESTIMENTO. Proibida a reprodução.
Proibida a reprodução. A Planner oferece uma linha completa de produtos financeiros e nossa equipe de profissionais está preparada para explicar tudo o que você precisa saber para tomar suas decisões com
Leia mais6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro
TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições
Leia maisPrincípios de Finanças
Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função
Leia mais1. Uma situação na qual um comprador e um vendedor possuem informações diferentes sobre uma transação é chamada de...
1. Uma situação na qual um comprador e um vendedor possuem informações diferentes sobre uma transação é chamada de... Resposta: Informações assimétricas caracterizam uma situação na qual um comprador e
Leia maisPOLÍTICA DE INVESTIMENTOS
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE
Leia maisCAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO
CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três
Leia maisPOLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA OABPREV-PR PARA O EXERCÍCIO DE 2007/2009
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA OABPREV-PR PARA O EXERCÍCIO DE 2007/2009 1- OBJETIVOS A Política de Investimentos dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas da OABPrev-PR, tem por objetivo a maximização
Leia maisCONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são
Leia maisSIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL
SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo
Leia maisECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha
Introdução: economias abertas Problema da liquidez: Como ajustar desequilíbrios de posições entre duas economias? ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Como o cada tipo de ajuste ( E, R,
Leia maisTexto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012
Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior
Leia maisAdministração Financeira e Orçamentária I
Administração Financeira e Orçamentária I Sistema Financeiro Brasileiro AFO 1 Conteúdo Instituições e Mercados Financeiros Principais Mercados Financeiros Sistema Financeiro Nacional Ações e Debêntures
Leia maisGerenciamento de Riscos Risco de Mercado
Gerenciamento de Riscos Risco de Mercado 2. Risco de Mercado A divulgação da Resolução 3.464 do CMN pelo BACEN em 26 de junho de 2007 foi o primeiro passo no processo de implementação de uma estrutura
Leia maisGestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Leia maisDefinição. A sua criação baseia-se em dois princípios distintos
Definição Pode ser definido como sendo um conjunto de instituições e de instrumentos que negociam com titulos e valores mobiliarios, tendo como objetivo a canalização de recursos de agentes compradores
Leia maisPolítica de Gerenciamento de Risco Operacional
Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de
Leia maisVE = (0.1)($100) + (0.2)($50) + (0.7)($10) = $27.
Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 5, Incerteza :: EXERCÍCIOS 1. Considere uma loteria com três possíveis resultados: uma probabilidade de 0,1 para o recebimento de $100, uma probabilidade de 0,2 para o recebimento
Leia maisFUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES PROGRESSO. no montante total de até
UBS PACTUAL SERVIÇOS FINANCEIROS S.A. DTVM comunica o início da distribuição, de até 240 (duzentas e quarenta) cotas, escriturais, com valor inicial de R$1.000.000,00 (um milhão de reais), de emissão do
Leia maisCAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL
CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode
Leia maisatividade a prática de operações de arrendamento As sociedades de arrendamento mercantil são
Arrendamento mercantil ou leasing é uma operação em que o proprietário de um bem cede a terceiro o uso desse bem por prazo determinado, recebendo em troca uma contraprestação. No que concerne ao leasing,
Leia maisProf. Cleber Oliveira Gestão Financeira
Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo
Leia maisB 02-(FCC/EMATER-2009)
Ola, pessoal! Seguem aqui mais questões comentadas de Macroeconomia, visando a preparação para o excelente concurso de fiscal de rendas de SP. Todas as questões são da FCC. Bom treinamento! Marlos marlos@pontodosconcursos.com.br
Leia maisAdministração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras
Administração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras Prof. Onivaldo Izidoro Pereira Finanças Corporativas Ambiente Econômico Em suas atividades uma empresa relacionase com: Clientes
Leia maisFundos de Investimentos
Fundos de Investimentos 1 O que e um fundo de investimentos? Um fundo de investimentos concentra em uma unica entidade juridica, varios investidores com o mesmo objetivo e que compartilham a mesma estrategia
Leia maisSistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos
Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Transparência para a sociedade istema de Informações de Crédito
Leia maisFUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA
Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer
Leia maisValor ao par O valor de face uma ação ou título. No caso de ações, o valor ao par é, meramente, um registro contábil e não serve a outro propósito.
Valor ao par O valor de face uma ação ou título. No caso de ações, o valor ao par é, meramente, um registro contábil e não serve a outro propósito. Valor da cota de um fundo de investimento É calculado
Leia maisMANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ
MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ Introdução O Gerenciamento do Risco de Liquidez no Grupo Didier Levy, considerando as empresas BEXS Banco de Câmbio S/A e BEXS Corretora de Câmbio S/A está
Leia maisCAPÍTULO 10 CONCORRÊNCIA IMPERFEITA. Introdução
CAPÍTULO 0 CONCORRÊNCIA IMPERFEITA Introdução Entre as duas situações extremas da concorrência perfeita e do monopólio existe toda uma variedade de estruturas de mercado intermédias, as quais se enquadram
Leia mais2. Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros
TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 35. Instrumentos Financeiros 1. Conceitos 1 - Para fins de registro contábil, considera-se: (Res 3534 art 2º) a) instrumento
Leia maisÍndice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo 7.2 - Módulo 7
GRUPO 7.2 MÓDULO 7 Índice 1. A educação e a teoria do capital humano...3 2 1. A EDUCAÇÃO E A TEORIA DO CAPITAL HUMANO Para Becker (1993), quando se emprega o termo capital, em geral, o associa à ideia
Leia maisSONHOS AÇÕES. Planejando suas conquistas passo a passo
SONHOS AÇÕES Planejando suas conquistas passo a passo Todo mundo tem um sonho, que pode ser uma viagem, a compra do primeiro imóvel, tranquilidade na aposentadoria ou garantir os estudos dos filhos, por
Leia maisO mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012):
O mercado monetário Prof. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): Mercado Atuação
Leia maisUniversidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da
Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão
Leia maisGerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br
Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Planejar as Aquisições Desenvolver o Plano de Recursos Humanos Planejar as Aquisições É o
Leia maisPerguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?
Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança Novas regras 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Por ter parte de sua remuneração (chamada de adicional)
Leia maisTesouro Direto. Rentabilidade Segurança Comodidade Diversidade Baixo risco
Tesouro Direto Rentabilidade Segurança Comodidade Diversidade Baixo risco TesouroDireto.indd 1 2/21/11 3:30 PM 1Conheça o Tesouro Direto Criado pelo Tesouro Nacional em 2002, em parceria com a BM&FBOVESPA,
Leia maisCOMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS
COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS O que é? uma operação A TERMO É a compra ou a venda, em mercado, de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado,
Leia maisRESOLUÇÃO CFC Nº 962/03
RESOLUÇÃO CFC Nº 962/03 Aprova a NBC T 11 - IT - 09 - Estimativas Contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que as Normas Brasileiras
Leia maisFilosofia e Conceitos
Filosofia e Conceitos Objetivo confiabilidade para o usuário das avaliações. 1. Princípios e definições de aceitação genérica. 2. Comentários explicativos sem incluir orientações em técnicas de avaliação.
Leia maisESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO
ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1. INTRODUÇÃO O Scotiabank Brasil (SBB), em atendimento à Resolução CMN 3.464 e alinhado a política global do grupo, implementou estrutura de Gerenciamento
Leia maisCAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO
Bertolo Administração Financeira & Análise de Investimentos 6 CAPÍTULO 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO No capítulo anterior determinamos que a meta mais
Leia maisOs investimentos no Brasil estão perdendo valor?
1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de
Leia maisMÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)
MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.
Leia maisPROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO
CVGARANTE SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO 14 de Outubro de 2010 O que é a Garantia Mútua? É um sistema privado e de cariz mutualista de apoio às empresas,
Leia maisCotas de Fundos de Investimento em Participações - FIP
Renda Variável Cotas de Fundos de Investimento em Participações - Fundo de Investimento em Participações Investimento estratégico com foco no resultado provocado pelo desenvolvimento das companhias O produto
Leia maisMANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO
1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações
Leia maisNormas Internacionais de Avaliação. Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação
Normas Internacionais de Avaliação Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação Mercado Mercado é o ambiente no qual as mercadorias e serviços são transacionados entre compradores
Leia maisComo funcionam os fundos de investimentos
Como funcionam os fundos de investimentos Fundos de Investimentos: são como condomínios, que reúnem recursos financeiros de um grupo de investidores, chamados de cotistas, e realizam operações no mercado
Leia maisOFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012. Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012
OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012 Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012 Assunto: Orientação sobre os deveres e responsabilidades dos administradores e dos auditores independentes, na elaboração
Leia mais1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa.
1 Introdução A grande maioria dos bancos centrais tem como principal ferramenta de política monetária a determinação da taxa básica de juros. Essa taxa serve como balizamento para o custo de financiamento
Leia maisCédula de Crédito Imobiliário - CCI
Títulos Imobiliários Renda Fixa Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Cédula de Crédito Imobiliário Instrumento que facilita a negociabilidade e a portabilidade do crédito imobiliário
Leia maisPAYBACK - CALCULANDO O TEMPO NECESSÁRIO PARA RECUPERAR O INVESTIMENTO
PAYBACK - CALCULANDO O TEMPO NECESSÁRIO PARA RECUPERAR O INVESTIMENTO Cálculo e interpretação do Payback Desvantagens do Payback Vantagens do Payback Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador
Leia maisATO NORMATIVO CONJUNTO N. 23
ATO NORMATIVO CONJUNTO N. 23 BANCO CENTRAL DO BRASIL DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO MERCADO ABERTO - DEMAB SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL COORDENAÇÃO-GERAL DE OPERAÇÕES DA DÍVIDA PÚBLICA - CODIP Disciplina
Leia maisEscolha de Portfólio. Professor do IE-UNICAMP http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/
Escolha de Portfólio considerando Risco e Retorno Aula de Fernando Nogueira da Costa Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Relação entre risco e
Leia maisAdministração Financeira
Administração Financeira MÓDULO 9 O crédito divide-se em dois tipos da forma mais ampla: o crédito público e o crédito privado. O crédito público trata das relações entre entidades públicas governo federal,
Leia maisPLANEJAMENTO DA MANUFATURA
58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização
Leia maisRenda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA
Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Certificado de Recebíveis do Agronegócio Instrumento de captação de recursos e de investimento no agronegócio O produto O Certificado de
Leia maisFinanciamento a Longo Prazo. Alternativas. Capital Próprio. Prf. José Fajardo EBAPE-FGV. Ações Ordinárias Ações Preferenciais
Financiamento a Longo Prazo Prf. José Fajardo EBAPE-FGV Alternativas Ações Ordinárias Ações Preferenciais Debêntures Outros títulos de dívida BNDES Capital Próprio Ações autorizadas x emitidas Lucros retidos
Leia maisAULA 4 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES
AULA 4 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES Prof Keilla Lopes Mestre em Administração pela UFBA Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Graduada em Administração pela UEFS Contatos: E-mail: keillalopes@ig.com.br
Leia maisObrigações CMVM Comissão do Mercado de Valores Mobiliários OUTUBRO 2012 1
CMVM Comissão do Mercado de Valores Mobiliários OUTUBRO 2012 1 O que são obrigações As obrigações são instrumentos financeiros que representam um empréstimo contraído junto dos investidores pela entidade
Leia maisCálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto. Tesouro Prefixado (LTN)
Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto Tesouro Prefixado (LTN) O Tesouro Prefixado (LTN) é um título prefixado, o que significa que sua rentabilidade é definida no momento
Leia maisReformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas
Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas Apresentação A institucionalização da série Notas Técnicas do Banco Central do Brasil, cuja gestão compete ao Departamento Econômico (Depec), promove
Leia maisIntrodução: Mercado Financeiro
Introdução: Mercado Financeiro Prof. Nilton TÓPICOS Sistema Financeiro Nacional Ativos Financeiros Mercado de Ações 1 Sistema Financeiro Brasileiro Intervém e distribui recursos no mercado Advindos de
Leia maisASSUNTO: Plano de Contas (Caixa Central e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo)
Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 118/96 ASSUNTO: Plano de Contas (Caixa Central e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo) Tendo presente as alterações introduzidas no Código do Mercado de Valores
Leia maisEmpresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado.
A Ação Os títulos negociáveis em Bolsa (ou no Mercado de Balcão, que é aquele em que as operações de compra e venda são fechadas via telefone ou por meio de um sistema eletrônico de negociação, e onde
Leia maisCONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES
CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás
Leia maisAdministrando os canais de distribuição (aula 2)
13 Aula 2/5/2008 Administrando os canais de distribuição (aula 2) 1 Objetivos da aula Explicar como os profissionais de marketing usam canais tradicionais e alternativos. Discutir princípios para selecionar
Leia maisImportância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...
APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas
Leia maisMódulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação
Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas
Leia maisUma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br
Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção
Leia maisBanco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014
Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014 INTRODUÇÃO O Banco Mercedes-Benz do Brasil considera a gestão de riscos como um dos pilares de sustentação de seus objetivos estratégicos.
Leia maisESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS O ICBC do Brasil Banco Múltiplo S/A considera de suma importância o processo de gerenciamento de riscos, pois utiliza-o para agregar valor aos seus negócios, proporcionar
Leia maisIndicadores de Risco Macroeconômico no Brasil
Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente
Leia maisE-book de Fundos de Investimento
E-book de Fundos de Investimento O QUE SÃO FUNDOS DE INVESTIMENTO? Fundo de investimento é uma aplicação financeira que funciona como se fosse um condomínio, onde as pessoas somam recursos para investir
Leia maisIniciantes Home Broker
Iniciantes Home Broker Para permitir que cada vez mais pessoas possam participar do mercado acionário e, ao mesmo tempo, tornar ainda mais ágil e simples a atividade de compra e venda de ações, foi criado
Leia maisANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA
ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 MINUTA PROPOSTA CVM Art. 1º As pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição, os analistas, os consultores e os administradores
Leia maisEstrutura do Mercado Financeiro e de Capitais
Estrutura do Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Paulo Berger SIMULADO ATIVOS FINANCEIROS E ATIVOS REAIS. Ativo real, é algo que satisfaz uma necessidade ou desejo, sendo em geral fruto de trabalho
Leia mais