Ministério da Ciência e Tecnologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ministério da Ciência e Tecnologia"

Transcrição

1 Ministério da Ciência e Tecnologia

2

3 ÍNDICE INTRODUÇÃO À DISCIPLINA PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL BRASILEIRO:COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL E DE RECURSOS HÍDRICOS Princípios gerais do direito ambiental Competências constitucionais Competência legislativa Competência material A POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA Instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente Tipos de Instrumentos de Política Os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente Padrões de qualidade ambiental Zoneamento Ambiental Avaliação de impactos ambientais Licenciamento Ambiental e EIA/RIMA Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC Sistema Nacional de Informações Sobre o Meio Ambiente - SINIMA Outros instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO Saneamento e Urbanização Princípios da Lei para as diretrizes e a Política Federal de Saneamento Básico i

4 4.1.2 A responsabilidade dos titulares dos serviços A regulação dos serviços Atendendo às demandas com serviço de qualidade Elementos para a elaboração da Política Federal de Saneamento Básico POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS Dominialidade das águas Bens públicos Critérios para definição do domínio dos cursos d'água Fundamentos, objetivos e diretrizes da política de recursos hídricos Instrumentos de gestão Planos de recursos hídricos Enquadramento dos corpos d'água Outorga de direito de uso da água Cobrança do uso dos recursos hídricos Sistema de informações sobre recursos hídricos Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos Considerações iniciais Órgãos gestores da Política Nacional de Recursos Hídricos Órgãos formuladores da Política Nacional de Recursos Hídricos Órgãos executores diretos da Política Nacional de Recursos Hídricos órgãos executores indiretos da Política Nacional de Recursos Hídricos EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO Introdução Educação ambiental e a Política Nacional de Meio Ambiente O processo de inserção da Educação ambiental no Brasil A educação ambiental e a Constituição Federal Brasileira ii

5 6.5 O Programa Nacional de Educação Ambiental - PRONEA A Educação ambiental e a Lei De Diretrizes E Bases Da Educação (LDB) A Política nacional de educação ambiental A regulamentação da Política Nacional de Educação Ambiental A Educação ambiental e o Plano nacional de educação A INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS NACIONAIS: OS DESAFIOS DA GESTÃO A importância da integração dos instrumentos das políticas nacional de meio ambiente e de recursos hídricos BIBLIOGRAFIA iii

6 iv

7 I NTRODUÇÃO À DISCIPLINA Políticas e legislação ambiental Rosangela Sampaio Reis Dra. Ciências da Engenharia Ambiental, EESC/USP Esta disciplina foi desenvolvida utilizando como material de apoio os conteúdos elaborados para o Curso de Especialização em Gestão de Recursos Hídricos UFSC/UFAL, com financiamento do CNPq, no ano de INTRODUÇÃO À DISCIPLINA OBJETIVOS DA DISCIPLINA Apresentar os fundamentos e instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente do Brasil. Apresentar os fundamentos e instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos brasileira. Apresentar os fundamentos e instrumentos da Política Nacional de Educação Ambiental no Brasil. Analisar e discutir os elementos de integração entre as três políticas para apoiar a Gestão de Recursos Hídricos. OBJETIVO DE APRENDIZADO: Conhecer criticamente as bases legais que estruturam as Políticas de Meio Ambiente, de Recursos Hídricos e de Educação Ambiental no Brasil e suas possíveis integrações para qualificar as ações de Gestão dos Recursos Hídricos no âmbito de atuação Nacional, Estadual e municipal. 1

8 I NTRODUÇÃO À DISCIPLINA A disciplina de Políticas e legislação ambiental está estruturada em 7 capítulos que tratam dos elementos jurídicos que definem os fundamentos, as competências, os agentes diretos e indiretos e os instrumentos das três políticas nacionais, a de Meio ambiente, a de Recursos Hídricos e a de Educação Ambiental. Os 7 capítulos da disciplina Políticas e legislação ambiental: Políticas e legislação ambiental no Brasil. Princípios do direito ambiental brasileiro: competências em matéria ambiental e de recursos hídricos. A política nacional de meio ambiente. A política nacional de saneamento básico. A política nacional de recursos hídricos. Educação ambiental: aspectos da legislação. A integração das políticas nacionais: os desafios da gestão. Os conteúdos de todos os capítulos dessa disciplina abordam os aspectos de legislação que constituem o arcabouço legal para a realização dos processos de Gestão na área ambiental, de forma ampla, e das áreas de saneamento, recursos hídricos e educação ambiental, de uma forma mais específica de atuação sobre o âmbito do meio ambiente. Seguindo a proposta de interação pedagógica do Curso, nesta disciplina também estão definidos os três instrumentos de apoio para sua construção de sínteses, de conhecimento teórico-prático e de sistematização dos aprendizados. Em cada capítulo você encontrará o tópico final que destaca os Principais Temas Estudados. Esses elementos de síntese são importantes guias de apoio à revisão de seus registros e à sistematização de seu processo de estudo da disciplina. Também, é fundamental que você realize as atividades de fixação dos conteúdos e de aproximação de sua realidade local, compartilhando os resultados com os colegas e a tutoria do Curso. Lembre-se que ao final de cada capítulo estão as folhas específicas para a realização de suas anotações cotidianas de estudo e composição de seu "Caderno de estudos e práticas". Vamos então avançar em mais essa disciplina do curso. Bons estudos e boas práticas virtuais! 2

9 NO BRASIL 1 POLÍTICAS E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL OBJETIVOS DO CAPÍTULO Traçar um breve panorama da legislação, dos instrumentos de gestão ambiental e de recursos hídricos no Brasil e apresentar o conteúdo que será abordado na disciplina. OBJETIVO DE APRENDIZADO: Aproximar o estudante das temáticas referentes às políticas e legislações ambientais brasileiras preparandoo para o aprofundamento que será trabalhado ao longo da disciplina. 3

10 NO BRASIL Para tratar dos aspectos jurídicos relacionados às águas no Brasil, iniciaremos a disciplina com a explanação de noções sobre os princípios gerais do Direito Ambiental e as competências estabelecidas na Constituição Federal de Na sequência, faremos um histórico sobre a política ambiental e sua relação com o panorama internacional. Os conhecimentos prévios tratados nesta introdução são necessários para uma melhor compreensão dos assuntos que serão abordados posteriormente, quais sejam: a Política Nacional do Meio Ambiente; o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA; a Política Nacional de Recursos Hídricos - PNRH e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos SINGERH; a Educação Ambiental e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC. Iniciamos nossa abordagem fazendo referência aos princípios fundamentais ao entendimento das questões referentes às Políticas ambientais e à legislação ambiental de apoio, entendendo que os princípios são normas jurídicas impositivas de uma otimização, compatíveis com vários graus de concretização, consoante os condicionalismos fácticos e jurídicos. Permitem o balanceamento de valores e interesses, mas não obedecem, como as regras, à lógica do tudo ou nada, consoante o seu peso e ponderação de outros princípios eventualmente conflitantes (CANOTILHO, 2008). Alguns desses princípios serão apresentados a seguir, lembrando-se que eles estão apoiados em declarações internacionais e, algumas vezes, se transformaram em normas jurídicas oriundas de convenções. PRINCÍPIO DE CARÁTER INTERNACIONAL O princípio do direito à sadia qualidade de vida considera, no seu contexto, o estado dos elementos da Natureza águas, solos, ar, flora, fauna e paisagem, de modo a propiciar o bem-estar e a boa qualidade de vida ao homem. O princípio do acesso equitativo aos recursos naturais deve ser analisado com base na razoabilidade do uso e não na vontade ou na possibilidade tecnológica de aproveitá-lo. 4

11 NO BRASIL O princípio do direito à sadia qualidade de vida foi discutido nas Conferências das Nações Unidas sobre o Meio ambiente, na Declaração de Estocolmo/72 e na Declaração Rio de Janeiro/92. O princípio do acesso equitativo aos recursos naturais foi, e é, discutido em encontros internacionais sobre o meio ambiente como a Convenção para a Proteção e Utilização dos Cursos de Água Transfronteiriços e dos Lagos Internacionais, de Helsinque, Nesse sentido o Direito Ambiental tem a tarefa de estabelecer normas que indiquem como verificar as necessidades de uso dos recursos naturais. Dentre esses princípios relacionados com as questões ambientais, foram destacados por LEME (2006): - o princípio do usuário-pagador e poluidor-pagador; - o princípio da precaução; - o princípio da prevenção; - o princípio da reparação, - o princípio da informação; - o princípio da participação; e - princípio da obrigatoriedade de intervenção do Poder Público. A política ambiental brasileira se desenvolveu a partir desses princípios, embora tenha se estruturado de forma tardia se comparada às demais políticas setoriais brasileiras, como a econômica e a social. Essa política deu-se basicamente em resposta às exigências do movimento ambientalista internacional. A evolução da política ambiental brasileira pode ser descrita através de grandes acontecimentos internacionais ocorridos a partir da segunda metade do século XX, que influenciaram o curso das políticas ambientais no mundo e, consequentemente, no Brasil. Os conceitos e ações quanto às questões ambientais no país sofreram modificações significativas ao longo do tempo que podem ser resumidas em três diferentes etapas: a etapa corretiva (preponderante nos anos 1970), a etapa preventiva (preponderante nos anos 1980) e, finalmente, a integradora (característica dos anos 1990), que forneceu a base teórica para a elaboração das ações políticas ambientais atuais. 5

12 NO BRASIL Observando essas questões de contexto histórico de forma setorial, podemos observar que em relação à participação do Poder Público, os direitos e deveres em relação às águas, no Brasil, foram disciplinados pelo Decreto n.º , de 10 de julho de 1934, conhecido por Código de Águas, que dispõe sobre a dominialidade, ou seja, a quem elas pertencem; o aproveitamento das águas públicas, comuns e particulares; águas subterrâneas; águas pluviais e nocivas. Trata também da regulamentação da energia hidráulica e seu aproveitamento, concessões, autorizações, fiscalizações e penalidades, bem como de outras disposições gerais. De acordo com esse Decreto as águas eram consideradas de domínio público e particular, sendo que, no caso de domínio público, elas eram de dominialidade da União, dos Estados e dos Municípios. Com o advento da Constituição Federal de 1988, a água passou a ser tratada como bem de domínio público, federal e estadual, não mais fazendo parte do domínio municipal e particular. Assim, a Constituição Federal de 1988, atualmente vigente, modificou substancialmente essa dominialidade, bem como determinou que fosse instituído o sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e fossem definidos critérios de outorga de direitos de seu uso, conforme disposto no inciso XIX do art. 21. Com o intuito de implementar a nova ordem constitucional, no que tange a essa matéria, foi promulgada a Lei n.º 9.433, de 08 de janeiro de 1997, que reconhece a água como um bem público e um recurso natural limitado, estabelecendo a Política Nacional de Recursos Hídricos - PNRH e criando o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. A Lei n.º 9.433/97 definiu objetivos, diretrizes e fundamentos para implementar a nova política e elencou os instrumentos de gestão, que são: os planos de recursos hídricos; o enquadramento de corpos d'água, segundo os usos preponderantes; a outorga dos direitos de uso dos recursos hídricos; a cobrança pelo uso dos recursos hídricos; a compensação a municípios; o sistema de informação de recursos hídricos. Para sua implementação, a PNRH elegeu, como integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento, o Conselho Nacional de Recursos Hídricos, os Conselhos de Recursos Hídricos Estaduais e Distrital, os Comitês de Bacia, as Agências de Água e os órgãos públicos federais, estaduais, distritais e municipais, cujas competências 6

13 NO BRASIL se relacionem com a gestão de recursos hídricos. Em 2000, através da Lei n.º 9.984, foi inserida, nesse Sistema, a Agência Nacional de Águas - ANA. Muitas inovações vieram com a promulgação da Lei n.º 9.433/97, pois ela instituiu mecanismos para se fazer a gestão das águas. Associada ao conhecimento sobre quais são os direitos e deveres de todos em relação ao uso e conservação das águas, existia a necessidade de se determinar a quem compete a implementação da política pública hídrica. Entre as descentralizações das decisões, elegeu-se a bacia hidrográfica como unidade administrativa de planejamento e gestão. Nesse contexto, a tomada de decisões deve-se dar de modo participativo, através dos órgãos colegiados, como os Conselhos Nacional e Estaduais de Recursos Hídricos e os comitês de bacias hidrográficas. A Política Nacional de Recursos Hídricos encontra-se em implementação, de modo que alguns de seus instrumentos ainda não foram devidamente operacionalizados. Contudo, vem ocorrendo uma grande mobilização, jamais vista, no sentido de promover a organização das representações da sociedade civil, do poder público - nos seus diversos níveis, e dos usuários da água, para que seja otimizado o uso da água, de modo a atender às demandas da sociedade e para que sejam resolvidos os principais conflitos existentes no país. É bem verdade que se trata de um movimento não uniforme, que ocorre de modo desigual devido às grandes diferenças regionais quanto aos conflitos existentes, quanto às demandas pelo uso dos recursos hídricos, bem como quanto à disponibilidade hídrica, que varia muito em todo o território nacional. Existem regiões com forte demanda pelo uso das águas e com pouca disponibilidade hídrica, ao passo que outros trechos do território nacional apresentam uma grande abundância hídrica e pouca demanda pelo uso. Além disso, existem circunstâncias em que há disponibilidade hídrica, porém, a água se encontra com qualidade que não permite o seu uso para as atividades humanas e econômicas. Verifica-se, portanto, que além de instituir a política hídrica nacional, a Lei n. 9433/ 97 criou os mecanismos necessários para que se efetive a gestão das águas, estabelecendo um marco institucional de como se deve proceder essa gestão, sempre de modo descentralizado e participativo. A gestão das águas, com seu arcabouço legal estabelecido em 1997, tem que ser vista em um contexto mais amplo, que é a gestão ambiental, estabelecida na Lei n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981 Política Nacional de Meio Ambiente. 7

14 NO BRASIL No capítulo seguinte vamos abordar aspectos da gestão ambiental, detalhando alguns dos seus princípios, instrumentos e aspectos institucionais. A integração entre a gestão ambiental e a gestão dos recursos hídricos, ainda não se efetuou do ponto de vista legal, institucional e operacional, no entanto, ambas vêm se dando de forma participativa e descentralizada constituindo-se em marcos políticos em busca do aprimoramento dos mecanismos democráticos. LIGANDO AS IDEIAS Procure analisar na Lei orgânica de seu município os princípios vinculados à preservação, conservação e gestão dos recursos hídricos locais. Registre suas descobertas em seu "Caderno de Estudo e Práticas", comentando as particularidades que forem identificadas. 8

15 NO BRASIL DESTAQUES DOS TEMAS ESTUDADOS 1.- São princípios de caráter internacional: o princípio do direito à sadia qualidade de vida e o princípio do acesso equitativo aos recursos naturais. 2.- São princípios fundadores do direito ambiental no Brasil: o princípio do usuário-pagador e poluidor-pagador; o princípio da precaução; o princípio da prevenção; o princípio da reparação, o princípio da informação; o princípio da participação; e princípio da obrigatoriedade de intervenção do Poder Público. 3.- Com o advento da Constituição Federal de 1988, a água passou a ser tratada como bem de domínio público, federal e estadual. 4.- A Lei n.º 9.433, de 08 de janeiro de 1997, estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos - PNRH e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. 5.- A PNRH elegeu, como integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento, o Conselho Nacional de Recursos Hídricos, os Conselhos de Recursos Hídricos Estaduais e Distrital, os Comitês de Bacia, as Agências de Água e os órgãos públicos federais, estaduais, distritais e municipais. CONSTRUINDO CONCEITOS Para que você conheça o conteúdo dos principais instrumentos normativos (Leis, Decretos e resoluções), que regem a Política Nacional de Recursos Hídricos, aconselhamos a leitura e a análise dos textos legais que se encontram relacionados ao final da disciplina. Esses materiais podem ser acessados nas páginas eletrônicas indicadas e também na biblioteca do Campus Virtual. Não se esqueça de anotar suas descobertas e considerações no "Caderno de estudos e práticas" 9

16 NO BRASIL 10

17 CADERNO DE ESTUDO E PRÁTICAS 11

18 NO BRASIL 12

19 PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL BRASILEIRO:COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL E DE RECURSOS HÍDRICOS 2 PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL BRASILEIRO:COMPETÊN CIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL E DE RECURSOS HÍDRICOS OBJETIVOS DO CAPÍTULO Apresentar as premissas que regem o Direito Ambiental e a repartição do poder de legislar e administrar o meio ambiente e as águas no Brasil. OBJETIVO DE APRENDIZADO: Conhecer as premissas que regem o Direito Ambiental, bem como a repartição do poder de legislar e administrar as águas e o meio ambiente no Brasil. 13

20 PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL BRASILEIRO:COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL E DE RECURSOS HÍDRICOS 2.1 PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO AMBIENTAL Na década de 60, teve início o debate acerca da relação entre economia, consumo, meio ambiente e desenvolvimento. O discurso de John F. Kennedy em defesa dos direitos do consumidor, o lançamento da obra de Rachel Carlson Primavera Silenciosa, o relatório do Clube de Roma Limites do Crescimento e o Movimento da Contracultura são alguns dos elementos integrantes desse cenário e fomentaram as discussões dos anos seguintes. O livro Silent Spring (A Primavera Silenciosa), de Rachel Carlson, foi lançado em Nele sua autora mostrou como o DDT penetrava na cadeia alimentar, acumulando-se nos tecidos gordurosos dos animais, inclusive do ser humano, chegando a oferecer riscos de câncer e dano genético aos seres vivos. A grande polêmica que o livro gerou não foi só pela denúncia aos riscos de uso indiscriminado do DDT, mas também ao questionamento da confiança cega da humanidade no progresso tecnológico. A questão ambiental ganhou destaque a partir de 1972 com a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, em Estocolmo, a qual, segundo Figueiredo e Rodrigues (2002), é o marco histórico do nascimento do Direito Ambiental Internacional. Segundo Meirelles (2001), o Direito Ambiental é o estudo dos princípios e regras tendentes a impedir a degradação dos elementos da natureza. Esse conceito não considera as questões do meio ambiente artificial e cultural, detendo-se apenas ao meio ambiente natural. Para Carvalho (2001), o Direito Ambiental é um conjunto de princípios, normas e regras destinadas à proteção preventiva do meio ambiente, à defesa do equilíbrio ecológico, à conservação do patrimônio cultural e à viabilização do desenvolvimento harmônico e socialmente justo, compreendendo medidas administrativas e judiciais, com a reparação material e financeira dos danos causados ao meio ambiente e aos ecossistemas, de modo geral. O Direito Ambiental vem se firmando como um ramo específico do Direito em razão de que possui seus próprios princípios, que vêm se aperfeiçoando a cada encontro internacional da ONU: Estocolmo 1972, Eco 92 e Johannesburgo

21 PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL BRASILEIRO:COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL E DE RECURSOS HÍDRICOS Atualmente, decorridos trinta e dois anos que nos separam da Conferência de Estocolmo, podemos destacar inúmeros princípios, dentre os quais os que seguem: PRINCÍPIO DO USUÁRIO PAGADOR E POLUIDOR-PAGADOR O princípio do usuário-pagador ou do poluidor-pagador é definido no inciso VII do art. 4º da Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. Tal princípio traz a obrigatoriedade de recuperação do dano e/ou indenização pelos danos causados por parte da pessoa física ou jurídica que venha a poluir ou degradar o Meio Ambiente e também a contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. No caso do poluidor-pagador, o princípio possui o caráter preventivo e repressivo. O caráter preventivo evidencia-se na imposição, ao poluidor, de arcar com os custos da prevenção, minimização e diminuição dos riscos de dano ao meio ambiente. O caráter repressivo evidencia-se na obrigatoriedade de reparação do dano, bem como na possível cobrança de indenização pelo dano causado, bem como na responsabilização na esfera penal. No caso do usuário-pagador, a utilização gratuita de recursos naturais para fins econômicos se constitui em verdadeiro enriquecimento ilegítimo de quem os utiliza, uma vez que priva os demais da utilização, apropriação e usufruto do bem. A definição desses princípios de "pagador" deve ser observada levando em conta que: não podemos interpretar esse dispositivo normativo com uma autorização para poluir mediante pagamento; não se pode excluir o acesso da população de baixa renda aos recursos naturais, principalmente daqueles que são de importância vital, por exemplo, a água; o pagamento pela poluição ou uso dos recursos naturais não se trata de punição, pois o pagamento pelo uso ou poluição dos recursos naturais não está atrelado à comprovação de cometimento de faltas ou infrações; o pagamento de investimento para prevenção de danos, bem como o de tarifas ou preço público não isentam o degradador da responsabilidade de reparar o dano. 15

22 PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL BRASILEIRO:COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL E DE RECURSOS HÍDRICOS PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO E PRECAUÇÃO A Constituição Federal de 1988 adotou o princípio da prevenção ao instituir como dever do Poder Público e da coletividade a proteção e a preservação do meio ambiente para as presentes e futuras gerações. Ademais, a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n.º 6.938/81) estabelece, entre seus objetivos, a compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico, bem como a preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida (incisos I e VI do Art. 4º). Podemos ver a materialização do princípio da prevenção através de instrumentos como o estudo de impacto ambiental, a exigência de licenças ambientais, das sanções administrativas e qualquer ato do Poder Público que vise ao desestímulo ou repressão à degradação. Contudo, o dano ambiental é dificilmente corrigível e, muitas vezes, não indenizável. Afinal, como recuperar um ecossistema que seja destruído em razão da construção de uma barragem para geração elétrica, como é o caso do Parque Nacional de Sete Quedas pelo reservatório da Usina de Itaipu? Também não há como indenizar uma espécie extinta. Portanto, é imprescindível impedir o dano ambiental, através da prevenção e precaução. PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO O princípio da participação traz a possibilidade da participação da sociedade na tomada de decisões e na responsabilidade pela gestão dos interesses da coletividade. Essa participação se dá principalmente através dos órgãos colegiados, por exemplo, Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH, Conselhos estaduais, Comitês de Bacias hidrográficas, entre outros. O princípio da participação vem transformar os cidadãos de espectadores em colaboradores e participantes ativos nas decisões e na responsabilidade pela gestão dos interesses da coletividade. A participação também pode-se dar de forma repressiva através das ações judiciais como a ação popular, ação civil pública, mandado de segurança coletivo etc. 16

23 PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL BRASILEIRO:COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL E DE RECURSOS HÍDRICOS PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO O princípio da cooperação sugere a soma de esforços e ação conjunta dos atores envolvidos na gestão ambiental. O princípio da cooperação é um princípio de suma importância na questão das águas, uma vez que o Meio Ambiente e o sistema hídrico constituem um sistema uno e não respeitam fronteiras físicas ou políticas. As Conferências Internacionais de Meio Ambiente com a de Estocolmo, em 1972; Mar Del Plata, em 1977; Rio de Janeiro, em 1992; Paris, em 1998 e tantas outras enfatizam a importância da cooperação entre os povos e países no que diz respeito ao Meio Ambiente. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 estabelece a cooperação entre o Poder Público e a coletividade no que se refere ao dever de defender e proteger o Meio Ambiente. A Lei n.º 9.433/97, que cria a Política Nacional de Recursos Hídricos e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, também estabelece a necessidade de cooperação entre os entes governamentais. A Lei n.º 9.605/98, além de dispor sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas, também trata do intercâmbio quanto à produção de provas, exame de objetos e lugares, informações de pessoas e coisas, presença temporária de pessoas presas cujas declarações tenham relevância para a decisão em vigor ou pelos tratados de que o Brasil seja signatário, ou seja, temas ligados à cooperação internacional. PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Partindo da premissa de que os recursos naturais não são inesgotáveis, o princípio do desenvolvimento sustentável prega o equilíbrio entre a economia e o meio ambiente, de modo a garantir às gerações futuras o acesso aos recursos naturais. O que se busca não é a estagnação do desenvolvimento econômico em prol do meio ambiente protegido e, sim, um ponto de equilíbrio entre o crescimento econômico e a utilização dos recursos naturais. Alguns autores, como Figueiredo & Rodrigues (2002) e Derani (1997), consideram que o pressuposto do desenvolvimento sustentável sobre a necessidade de que a 17

24 PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL BRASILEIRO:COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL E DE RECURSOS HÍDRICOS justiça social atinja todos os povos do mundo é utópico. O neoliberalismo e a globalização estão permitindo que as grandes economias mundiais se tornem cada vez mais hegemônicas em detrimento dos povos mais pobres. O contexto de desigualdade entre as nações do mundo, com o alastramento da pobreza absoluta, tende a dificultar a efetiva implantação de modelos economicamente sustentáveis. 2.2 COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS O Brasil é um país federado, cujo processo de descentralização se apoia em três níveis de Governo: - Federal; - Estadual; e - Municipal. Graças ao Federalismo, o Brasil se manteve com suas dimensões territoriais, de caráter continental, pois as autonomias política, financeira, administrativa, legislativa foram, pouco a pouco, sendo garantidas nos níveis nacional, regional e local, favorecendo a manutenção da sua integridade territorial. Caso tivesse sido diferente, teríamos em nossa terra, circunstâncias que teriam levado ao separatismo, podendo, inclusive, ter se fracionado em diversos outros países. No Brasil, o Federalismo foi aplicado de forma especial com a inserção dos municípios como entes federados autônomos, além da União e dos Estados/Distrito Federal, havendo, assim, a descentralização do exercício do poder. Dessa forma, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios possuem as capacidades de auto-organização, autogoverno, autoadministração e autolegislação e, para que as esferas de poder não se sobreponham, a Constituição Federal estabelece a partilha constitucional de competências. Para tanto, a técnica utilizada foi a enumeração das competências, de modo que tudo quanto não for competência 18

25 PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL BRASILEIRO:COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL E DE RECURSOS HÍDRICOS da União e dos Municípios, de forma expressa ou implícita, é de competência remanescente dos Estados. Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal, já que se tem a ideia de gerir coisa alheia, de terceiros (da coletividade), sendo toda atividade condicionada ao atendimento da lei, segundo o princípio da legalidade (Meirelles, 2003). Segundo Abrão & Castro (2005), a Constituição Federal de 1988, por ser a base que fundamenta todo o sistema jurídico brasileiro, selou a relevância da preocupação ambiental, abrindo o caminho e incentivando uma série de leis e normas infraconstitucionais de proteção ambiental, principalmente no que tange à Administração Pública de tal bem. A Constituição Federal/88 estabeleceu competências de caráter legislativo e de caráter administrativo, conforme SILVA (2003 e 2004). A competência legislativa foi subdividida em "privativa, concorrente e suplementar". A competência de caráter administrativo, também chamada de competência material, foi subdividida em "exclusiva e comum". 2.3 COMPETÊNCIA LEGISLATIVA A competência para legislar se refere à capacidade de instituir normas e, em se tratando de águas, podemos classificar a competência legislativa em privativa, concorrente e supletiva. A competência privativa, prevista no art. 22 da Constituição Federal de CF/ 88, é a enumerada como própria de uma entidade, todavia passível de delegação e suplementação de competência. As matérias referentes às águas, no Brasil se encontram nesse tipo de competência, ou seja, somente à União cabe estabelecer direitos e deveres sobre as águas, podendo, no entanto, delegar essa competência aos Estados, caso considere necessário. A competência concorrente, enumerada no art. 24 da Constituição Federal de 1988, possibilita que todos os entes federados legislem sobre determinada matéria, porém, 19

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Legislação Federal LEI N 7.804, de 18 de julho de 1989 Altera a Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E FLORESTAL

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E FLORESTAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E FLORESTAL PROFESSORA ENG. FLORESTAL CIBELE ROSA GRACIOLI OUTUBRO, 2014. OBJETIVOS DA DISCIPLINA DISCUTIR PRINCÍPIOS ÉTICOS QUESTÃO AMBIENTAL CONHECER A POLÍTICA E A LEGISLAÇÃO VOLTADAS

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 DOU de 05/10/09 seção 01 nº 190 pág. 51 MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 Estabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e

Leia mais

Legislação Pesqueira e Ambiental. Prof.: Thiago Pereira Alves

Legislação Pesqueira e Ambiental. Prof.: Thiago Pereira Alves Técnico em Aquicultura Legislação Pesqueira e Ambiental Prof.: Thiago Pereira Alves DIREITO AMBIENTAL NO BRASIL Política Nacional do Meio Ambiente Direito Ambiental Constitucional Direito Ambiental Constitucional

Leia mais

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA O mar humildemente coloca-se abaixo do nível dos rios para receber, eternamente,

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

Art. 6 o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições:

Art. 6 o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições: SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CF/88 art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao

Leia mais

Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental

Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental Rodolfo Torres Advogado Assessor Jurídico do INEA Especialista em Direito Ambiental pela PUC/RJ Fiscalização: noções gerais Manifestação do

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

Política Nacional de Meio Ambiente

Política Nacional de Meio Ambiente Política Nacional de Meio Ambiente O Brasil, maior país da América Latina e quinto do mundo em área territorial, compreendendo 8.511.996 km 2, com zonas climáticas variando do trópico úmido a áreas temperadas

Leia mais

14/05/2010. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Niro Afonso Pieper. Diretor Geral - SEMA

14/05/2010. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Niro Afonso Pieper. Diretor Geral - SEMA 14/05/2010 Niro Afonso Pieper Diretor Geral - SEMA 1 O Sistema Integrado de Gestão Ambiental no Rio Grande do Sul Concepção e Histórico Requisitos para a Habilitação Princípio da Melhoria Contínua Enfoque

Leia mais

Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014

Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014 Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014 O espaço urbano como bem ambiental. Aspectos ambientais do Estatuto da cidade garantia da qualidade de vida. Meio ambiente natural; Meio ambiente cultural; Meio ambiente

Leia mais

Projeto de Fortalecimento e Intercâmbio de Mosaicos de Áreas Protegidas na Mata Atlântica

Projeto de Fortalecimento e Intercâmbio de Mosaicos de Áreas Protegidas na Mata Atlântica Documento de referência RBMA: Subsídios para Marco Regulatório de Mosaicos de Áreas Protegidas versão 1.0 agosto 2009 I Definição e base conceitual: 1 Os mosaicos foram definidos no SNUC a partir de: LEI

Leia mais

Prefeitura Municipal de Jaboticabal

Prefeitura Municipal de Jaboticabal LEI Nº 4.715, DE 22 DE SETEMBRO DE 2015 Institui a Política Municipal de estímulo à produção e ao consumo sustentáveis. RAUL JOSÉ SILVA GIRIO, Prefeito Municipal de Jaboticabal, Estado de São Paulo, no

Leia mais

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 98, DE 26 DE MARÇO DE 2009 (Publicada no D.O.U em 30/07/2009) Estabelece princípios, fundamentos e diretrizes para a educação,

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

MBA em Direito Ambiental e Sustentabilidade

MBA em Direito Ambiental e Sustentabilidade CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Direito Ambiental e Sustentabilidade Coordenação Acadêmica - Escola de Direito FGV DIREITO RIO MBA em Direito Ambiental e Sustentabilidade - FGV

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N o 2.602, DE 2010 Susta os efeitos do Decreto nº 7.154, de 9 de abril de 2010. Autora: Deputado SARNEY FILHO Relator:

Leia mais

Política Ambiental das Empresas Eletrobras

Política Ambiental das Empresas Eletrobras Política Ambiental das Empresas Eletrobras Versão 2.0 16/05/2013 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Princípios... 3 3 Diretrizes... 3 3.1 Diretrizes Gerais... 3 3.1.1 Articulação Interna... 3 3.1.2 Articulação

Leia mais

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Confere nova regulamentação ao Conselho Municipal de Segurança

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

PATRIMÔNIO AMBIENTAL

PATRIMÔNIO AMBIENTAL PATRIMÔNIO AMBIENTAL PATRIMÔNIO Conjunto de direitos e obrigações de uma pessoa PATRIMÔNIO Bem ou conjunto de bens culturais ou naturais valor reconhecido para determinada localidade, região, país, ou

Leia mais

Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu a sanciono a seguinte Lei:

Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu a sanciono a seguinte Lei: Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Faço saber

Leia mais

IV - planejar, propor e coordenar a gestão ambiental integrada no Estado, com vistas à manutenção dos ecossistemas e do desenvolvimento sustentável;

IV - planejar, propor e coordenar a gestão ambiental integrada no Estado, com vistas à manutenção dos ecossistemas e do desenvolvimento sustentável; Lei Delegada nº 125, de 25 de janeiro de 2007. (Publicação Diário do Executivo Minas Gerais 26/01/2007) (Retificação Diário do Executivo Minas Gerais 30/01/2007) Dispõe sobre a estrutura orgânica básica

Leia mais

Licenciamento Ambiental e Municipal

Licenciamento Ambiental e Municipal Curso de Treinamento - ABLP Licenciamento Ambiental e Municipal Simone Paschoal Nogueira 14 de outubro de 2008 Sede da ABLP Procedimento pelo qual o órgão ambiental competente permite a localização, instalação,

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Gestão Ambiental campus Angra Missão O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Universidade Estácio de Sá tem por missão a formação de Gestores Ambientais

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES LEI N. 1.022, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Institui o Sistema Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e o Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e dá outras providências." O GOVERNADOR

Leia mais

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. N o 02/01 ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução N o 38/95 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação

Leia mais

LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO VISUAL URBANA

LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO VISUAL URBANA LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO VISUAL URBANA JOSÉ DE SENA PEREIRA JR. Consultor Legislativo da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento Urbano e Regional JANEIRO/2002

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico

Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico As competências constitucionais Competência para prestação de serviços públicos locais (CF, art. 30) Compete aos Municípios:... V - organizar e

Leia mais

Política Nacional de Participação Social

Política Nacional de Participação Social Política Nacional de Participação Social Apresentação Esta cartilha é uma iniciativa da Secretaria-Geral da Presidência da República para difundir os conceitos e diretrizes da participação social estabelecidos

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Lei No. 6.938/81

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Lei No. 6.938/81 POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Lei No. 6.938/81 ANTECEDENTES HISTÓRICOS CONCEITOS PRINCÍPIOS OBJETIVOS DIRETRIZES INSTRUMENTOS SISNAMA CONAMA PENALIDADES GENERALIDADES ANTECEDENTES HISTÓRICOS Liga

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Instrumento preventivo de tutela do meio ambiente (art. 9º, IV da Lei nº. 6.938/81)

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Instrumento preventivo de tutela do meio ambiente (art. 9º, IV da Lei nº. 6.938/81) POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE 1. LICENCIAMENTO AMBIENTAL 1.1 NATUREZA JURÍDICA: Instrumento preventivo de tutela do meio ambiente (art. 9º, IV da Lei nº. 6.938/81) 1.2 CONCEITO: Segundo o art. 1º,

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

"Experiências Internacionais de Gestão de Recursos Hídricos: lições para a implementação da Lei sobre Cobrança pelo Uso da Água no Brasil".

Experiências Internacionais de Gestão de Recursos Hídricos: lições para a implementação da Lei sobre Cobrança pelo Uso da Água no Brasil. 1 "Experiências Internacionais de Gestão de Recursos Hídricos: lições para a implementação da Lei sobre Cobrança pelo Uso da Água no Brasil". Autora: Regina Cavini, mestranda do Curso de Desenvolvimento,

Leia mais

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL CURSO: GESTÃO AMBIENTAL OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental tem por objetivo formar profissionais capazes de propor, planejar, gerenciar e executar ações

Leia mais

ICKBio MMA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

ICKBio MMA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE ICKBio INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 11, DE 8 DE JUNHO DE 2010 Disciplina as diretrizes, normas e procedimentos para a formação e funcionamento de Conselhos Consultivos em unidades de conservação federais. O

Leia mais

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Eixos Temáticos, Diretrizes e Ações Documento final do II Encontro Nacional de Educação Patrimonial (Ouro Preto - MG, 17 a 21 de julho

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Er REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Art 1º O Fórum da Agenda 21 Local Regional de Rio Bonito formulará propostas de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável local, através

Leia mais

Sistema Ambiental em Minas Gerais

Sistema Ambiental em Minas Gerais Sistema Ambiental em Minas Gerais José Cláudio Junqueira Ribeiro Belo Horizonte, março de 2011 Políticas Ambientais PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS GESTÃO DE RESÍDUOS ENERGIA E MUDANÇAS

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina LEI N. 1925/06 de 25.07.2006. Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção II Da Saúde Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

Leia mais

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. OBJETIVO GERAL Estabelecer cooperação técnica para desenvolver e implementar ações que visem a fortalecer o ciclo da gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. IMPORTANTE:

Leia mais

SUMÁRIO. Sumário. Coleção Sinopses para Concursos... 13 Guia de leitura da Coleção... 15

SUMÁRIO. Sumário. Coleção Sinopses para Concursos... 13 Guia de leitura da Coleção... 15 Sumário Coleção Sinopses para Concursos... 13 Guia de leitura da Coleção... 15 Capítulo 1 PROPEDÊUTICA DO DIREITO AMBIENTAL... 17 1. Conceito de Direito Ambiental... 17 2. Objetivo do Direito Ambiental...

Leia mais

LEGISLAÇÃO APLICADA A AQUICULTURA

LEGISLAÇÃO APLICADA A AQUICULTURA LEGISLAÇÃO APLICADA A AQUICULTURA C O N T E Ú D O : N O Ç Õ E S D E D I R E I T O : I N T R O D U Ç Ã O A O E S T U D O D O D I R E I T O A M B I E N T A L C A R A C T E R Í S T I C A S D A L E G I S L

Leia mais

PARCERIA BRASILEIRA PELA ÁGUA

PARCERIA BRASILEIRA PELA ÁGUA PARCERIA BRASILEIRA PELA ÁGUA Considerando a importância de efetivar a gestão integrada de recursos hídricos conforme as diretrizes gerais de ação estabelecidas na Lei 9.433, de 8.01.1997, a qual institui

Leia mais

Legislação e outros documentos sobre Educação Ambiental

Legislação e outros documentos sobre Educação Ambiental Legislação e outros documentos sobre Educação Ambiental 1981 Política Nacional de Meio Ambiente 1988 Constituição Brasileira 1992 Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade

Leia mais

- Dezembro, 2010 - Organismos de Bacia Estado da arte, Brasil

- Dezembro, 2010 - Organismos de Bacia Estado da arte, Brasil - Dezembro, 2010 - Organismos de Bacia Estado da arte, Brasil ASPECTOS CONSTITUCIONAIS Organismos de bacia Histórico Constituição de 1988 estabeleceu, entre outros aspectos, que as águas são bens públicos,

Leia mais

Art. 1º - Criar o Estatuto dos Núcleos de Pesquisa Aplicada a Pesca e Aqüicultura.

Art. 1º - Criar o Estatuto dos Núcleos de Pesquisa Aplicada a Pesca e Aqüicultura. PORTARIA Nº DE DE NOVEMBRO DE 2010 O SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, nomeado pela Portaria nº 824, de 29 de agosto de 2005, publicada no Diário Oficial da União

Leia mais

Legislação Pesqueira e Ambiental. Prof.: Thiago Pereira Alves

Legislação Pesqueira e Ambiental. Prof.: Thiago Pereira Alves Técnico em Aquicultura Legislação Pesqueira e Ambiental Prof.: Thiago Pereira Alves SNUC Conceito É o conjunto organizado de unidades de conservação protegidas (federais, estaduais, municipais) que, planejado,

Leia mais

O CORSAP - Consórcio Público de Manejo de Resíduos Sólidos e de Águas Pluviais

O CORSAP - Consórcio Público de Manejo de Resíduos Sólidos e de Águas Pluviais O CORSAP - Consórcio Público de Manejo de Resíduos Sólidos e de Águas Pluviais Eng. Marcos Montenegro Presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental Seção DF CLÁUSULA 7ª. (Dos

Leia mais

CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013

CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 LEGISLAÇÃO E NORMA LEGISLAÇÃO GENERALIDADE PRINCÍPIOS; NORMA ESPECIFICIDADE REGRAS; CONSELHO DE EDUCAÇÃO: - CONTROLE SOBRE O CUMPRIMENTO DA LEI; - NORMATIZADOR

Leia mais

a) Órgãos Superiores Conselho de governo, servindo para assessorar ao Presidente da República sobre assuntos que tratam do Meio Ambiente.

a) Órgãos Superiores Conselho de governo, servindo para assessorar ao Presidente da República sobre assuntos que tratam do Meio Ambiente. OAB MODULAR I - REPETIÇÃO Disciplina: Direito Ambiental Prof. : Juliana Lettière Data: 12/08/2009 Aula nº 01 TEMAS TRATADOS EM AULA ESPÉCIES DE MEIO AMBIENTE São quatro: - Meio ambiente natural/físico,

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador SÉRGIO SOUZA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador SÉRGIO SOUZA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, DEFESA DO CONSUMIDOR E FISCALIZAÇÃO E CONTROLE, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 398, de 2012, do Senador Pedro Taques, que

Leia mais

Marcio Halla marcio.halla@fgv.br

Marcio Halla marcio.halla@fgv.br Marcio Halla marcio.halla@fgv.br POLÍTICAS PARA O COMBATE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA AMAZÔNIA Programa de Sustentabilidade Global Centro de Estudos em Sustentabilidade Fundação Getúlio Vargas Programa de

Leia mais

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS SUBCHEFIA DE ASSUNTOS FEDERATIVOS Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno DA NATUREZA E FINALIDADE Art. 1º O Comitê de Articulação

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 5, DE 10 DE ABRIL DE

RESOLUÇÃO Nº 5, DE 10 DE ABRIL DE RESOLUÇÃO Nº 5, DE 10 DE ABRIL DE 2000 (Publicada no D.O.U de 11 de abril de 2000) (Modificada pela Resolução nº18, de 20 de dezembro de 2001, e pela Resolução nº 24, de 24 de maio de 2002) O Conselho

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

INTRODUÇÃO. Apresentação

INTRODUÇÃO. Apresentação ANEXO ÚNICO DA RESOLUÇÃO ATRICON 09/2014 DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO ATRICON 3207/2014: OS TRIBUNAIS DE CONTAS E O DESENVOLVIMENTO LOCAL: CONTROLE DO TRATAMENTO DIFERENCIADO E FAVORECIDO ÀS MICROEMPRESAS

Leia mais

O PAPEL DO MUNICÍPIO NA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

O PAPEL DO MUNICÍPIO NA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS REALIZAÇÃO: O PAPEL DO MUNICÍPIO NA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS O Município é estratégico na gestão dos resíduos sólidos. As atividades geradoras e de gestão de resíduos se desenvolvem no âmbito local.

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE - COEMA

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE - COEMA GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE - COEMA RESOLUÇÃO COEMA N 116, DE 03 DE JULHO DE 2014. Dispõe sobre as atividades de impacto ambiental

Leia mais

Institui o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

Institui o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO DOU de 05/10/2015 (nº 190, Seção 1, pág. 669) Institui o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições

Leia mais

VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA

VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA COM-VIDA Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola Criado a partir das deliberações da I Conferência

Leia mais

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html Página 1 de 5 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 Institui a Política Nacional

Leia mais

Projeto de Lei nº 11 /2012 Deputado(a) Altemir Tortelli

Projeto de Lei nº 11 /2012 Deputado(a) Altemir Tortelli Projeto de Lei nº 11 /2012 Deputado(a) Altemir Tortelli Institui a Política Estadual dos Serviços Ambientais e o Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais, e dá outras providências. CAPÍTULO

Leia mais

ANTONIO CARLOS NARDI

ANTONIO CARLOS NARDI ANTONIO CARLOS NARDI QUE DEMOCRACIA QUEREMOS? A conquista do estado democrático de direito na década de 1980 no Brasil, após longo período burocrático-autoritário, trouxe o desafio de construção de uma

Leia mais

PORTARIA SERLA N 591, de 14 de agosto de 2007

PORTARIA SERLA N 591, de 14 de agosto de 2007 PORTARIA SERLA N 591, de 14 de agosto de 2007 ESTABELECE OS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS PARA EMISSÃO DA DECLARAÇÃO DE RESERVA DE DISPONIBILIDADE HÍDRICA E DE OUTORGA PARA USO DE POTENCIAL

Leia mais

DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2

DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2 DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2 Resolução Atricon 02/2014 Controle Externo Concomitante Coordenador: Cons. Valter Albano da Silva TCE/MT Resolução Atricon 09/2014 LC123/2006

Leia mais

Regulamentação e Licenciamento Ambiental. Oscar Graça Couto Lobo & Ibeas

Regulamentação e Licenciamento Ambiental. Oscar Graça Couto Lobo & Ibeas Regulamentação e Licenciamento Ambiental Oscar Graça Couto Lobo & Ibeas Matriz Constitucional "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

Leia mais

Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM

Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM I.UNIDADE DE CONSERVAÇÃO Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente

Leia mais

O ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS COMO DECORRÊNCIA DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

O ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS COMO DECORRÊNCIA DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS O ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS COMO DECORRÊNCIA DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS A Legislação Brasileira, principalmente no que tange algumas Resoluções emitidas pelo CONAMA, em alguns casos referiu-se

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA _ LEI Nº 429/07 Cria a Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Teixeira de Freitas, Estado da Bahia. Faço saber que a Câmara Municipal

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005 Institui orientação para regulamentação do art. 3º

Leia mais

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Assistencia Social SNAS Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS DRSP Cadastro Nacional das Entidades de Assistência

Leia mais

Curso E-Learning Licenciamento Ambiental

Curso E-Learning Licenciamento Ambiental Curso E-Learning Licenciamento Ambiental Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa do autor. Objetivos do Curso

Leia mais

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO Por que é importante dar preferência aos produtos orgânicos? Os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia e, portanto, buscam

Leia mais

MARCO REGULATÓRIO DA ENGENHARIA AMBIENTAL E ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA NO BRASIL

MARCO REGULATÓRIO DA ENGENHARIA AMBIENTAL E ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA NO BRASIL MARCO REGULATÓRIO DA ENGENHARIA AMBIENTAL E ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA NO BRASIL 2015 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS AMBIENTAIS - ANEAM Marco Regulatório da Engenharia Ambiental e Engenharia

Leia mais

PORTARIA-TCU Nº 385, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009 (Revogada) (Portaria - TCU nº 36, de 31/01/2011, BTCU nº 03, de 31/01/2011)

PORTARIA-TCU Nº 385, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009 (Revogada) (Portaria - TCU nº 36, de 31/01/2011, BTCU nº 03, de 31/01/2011) PORTARIA-TCU Nº 385, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009 (Revogada) (Portaria - TCU nº 36, de 31/01/2011, BTCU nº 03, de 31/01/2011) Dispõe sobre as competências da Secretaria de Infraestrutura de Tecnologia da

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA ESTADO DE MINAS GERAIS GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA ESTADO DE MINAS GERAIS GABINETE DO PREFEITO 1 Dispõe sobre a criação da SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, ESPORTES E TURISMO, e dá outras providencias. 2009. Projeto de Lei n.º, de 05 de fevereiro de A Câmara Municipal de Carmo da Cachoeira, por

Leia mais

Dispõe sobre a transformação da Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Estado de Roraima FEMACT-RR, e do

Dispõe sobre a transformação da Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Estado de Roraima FEMACT-RR, e do Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial, de 07/07/2011 LEI N 815 DE 7 DE JULHO DE 2011 Dispõe sobre a transformação da Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 4.095, DE 2012 Altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece

Leia mais

Plataforma Ambiental para o Brasil

Plataforma Ambiental para o Brasil Plataforma Ambiental para o Brasil A Plataforma Ambiental para o Brasil é uma iniciativa da Fundação SOS Mata Atlântica e traz os princípios básicos e alguns dos temas que deverão ser enfrentados na próxima

Leia mais

As Interfaces entre os Processos de Licenciamento Ambiental e de Outorga pelo Uso da Água. Campo Grande - MS

As Interfaces entre os Processos de Licenciamento Ambiental e de Outorga pelo Uso da Água. Campo Grande - MS As Interfaces entre os Processos de Licenciamento Ambiental e de Outorga pelo Uso da Água Maria de Fátima Chagas 23 de novembro de 2009 23 de novembro de 2009 Campo Grande - MS A Água e Meio Ambiente -

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Previsão Legal Objetivos Categorias Finalidades Gestão do Sistema Quantitativos Outros Espaços Protegidos Distribuição Espacial Relevância O Brasil possui alguns

Leia mais

Gestão de Recursos Hídricos no Brasil VISÃO GERAL Nelson Neto de Freitas Coordenador de Instâncias Colegiadas do SINGREH Agência Nacional de Águas

Gestão de Recursos Hídricos no Brasil VISÃO GERAL Nelson Neto de Freitas Coordenador de Instâncias Colegiadas do SINGREH Agência Nacional de Águas Gestão de Recursos Hídricos no Brasil VISÃO GERAL Nelson Neto de Freitas Coordenador de Instâncias Colegiadas do SINGREH Agência Nacional de Águas Congresso Internacional de Segurança da Água Brasília,

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA. PROJETO DE LEI N o 1.024, DE 2003 (Apenso PL nº 2.156, de 2003)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA. PROJETO DE LEI N o 1.024, DE 2003 (Apenso PL nº 2.156, de 2003) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 1.024, DE 2003 (Apenso PL nº 2.156, de 2003) Define poluição sonora, ruídos, vibrações e dispõe sobre os limites máximos de intensidade

Leia mais

DECRETO Nº. III - criação de estrutura de financiamento pública e transparente para a extensão universitária;

DECRETO Nº. III - criação de estrutura de financiamento pública e transparente para a extensão universitária; DECRETO Nº. Institui o Plano Nacional de Extensão Universitária PNExt Art. 1º Fica instituído o Plano Nacional de Extensão Universitária PNExt constante deste Decreto, com o objetivo de promover a política

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº...

PROJETO DE LEI Nº... PROJETO DE LEI Nº... Estabelece os componentes municipais do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN, criado pela Lei Federal nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. A Câmara Municipal

Leia mais

Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97 7/10/2010

Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97 7/10/2010 LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA ATIVIDADE DE MINERAÇÃO: ASPECTOS LEGAIS E TÉCNICOS GEÓLOGO NILO SÉRGIO FERNANDES BARBOSA Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: I - Licenciamento

Leia mais

Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 3º Ano Principais Conferências Internacionais sobre o Meio Ambiente

Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 3º Ano Principais Conferências Internacionais sobre o Meio Ambiente Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 3º Ano Principais Conferências Internacionais sobre o Meio Ambiente Prof. Claudimar Fontinele Em dois momentos a ONU reuniu nações para debater

Leia mais