O TEXTO ACADEMICO E SUAS CONVERGENCIAS E O PAPEL DO PROFESSOR NA SUA PRÁICA DOCENTE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O TEXTO ACADEMICO E SUAS CONVERGENCIAS E O PAPEL DO PROFESSOR NA SUA PRÁICA DOCENTE"

Transcrição

1 O TEXTO ACADEMICO E SUAS CONVERGENCIAS E O PAPEL DO PROFESSOR NA SUA PRÁICA DOCENTE Arlinda Cantero Dorsa 1 (UCDB-MS) acdorsa@uol.com.br Maria Augusta de Castilho 2 (UCDB-MS) m.a.castilho@terra.com.br RESUMO - Este trabalho tem como objeto de estudo o texto acadêmico, sua conceituação e formas de divulgação e a relação dos alunos com a escrita em cursos de graduação e pós-graduação. Como espaço complexo de constituição do conhecimento científico, materializa-se por meio de gêneros diferentes: didáticos, de divulgação, de conclusão, além dos espaços textuais que também abrange outro conjunto de gêneros: pré-textuais e pós-textuais. O estudo tem por objetivo trazer à tona questões provocadoras que envolvem a pluralidade discursiva dos sujeitos envolvidos, as diferentes formas de leitura e linguagens assim como o papel do docente nessa construção. Infere-se que na elaboração do texto acadêmico há problemas de identificação de determinado gênero e de organização textual e formal por parte dos alunos, daí a dificuldade do avanço dos diversos campos científicos na produção e circulação de conhecimentos dentro e fora da comunidade acadêmica. Palavras-chave: Texto acadêmico. Gêneros textuais. Pluralidades discursivas. Prática docente. Introdução Aborda-se nesse artigo o texto acadêmico envolvendo uma revisão bibliográfica acerca dos aspectos necessários referentes à linguagem, conceituações, os gêneros textuais acadêmicos, assim como o papel do professor na prática docente. O tema em questão tem suscitado nas autoras o interesse em investigar práticas efetivas docentes que venham solidificar as ações discursivas e metodológicas voltadas ao ensino do texto científico, realizadas tanto nos cursos de graduação quanto de pós-graduação onde atuam. A caracterização desse artigo coloca como necessária a escolha de um referencial teóricometodológico que possibilite a explicação satisfatória das características intrínsecas do objeto em estudo, ou seja, o texto científico, em variados gêneros textuais como também autores que fundamentam as práticas docentes. Em função disso, optamos pela preferência de autores que trabalham Lingüística: Bakhtin (1997, 2000); Coseriu (1987), Koch (2004), e da AD: Pêcheux (1988, 1997, 2002), Maingueneau (1989, 2005), Charaudeau (2009), Possenti (2001), entre outros. Os objetivos da pesquisa foram de identificar e analisar questões provocadoras que envolvem a pluralidade discursiva dos sujeitos envolvidos, as diferentes formas de linguagens assim como o papel do docente nessa construção. Sendo assim, é necessário explicar os conceitos que orientam a nossa investigação, a análise e a estrutura do trabalho, organizada em três partes, propondo discutir assuntos relevantes à compreensão do tema em estudo. Na 1ª parte discutem-se alguns aspectos conceituais relativos à linguagem e ao texto; na 2ª parte, discute-se a comunidade cientifica como espaço complexo de constituição do conhecimento científico que se expressa por diferentes gêneros textuais e diferentes formas da linguagem assim como por objetivos e propósitos de conhecimento dentro e fora da academia. 1 2 Professora do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Local Mestrado Acadêmico Universidade católica Dom Bosco - MS Professora do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Local - Mestrado Acadêmico - Universidade Católica Dom Bosco - MS.

2 2 Na 3ª parte, o artigo discute o gênero textual acadêmico, suas características, assim como as suas materialidades. Nas considerações finais, há necessidade de se colaborar com a necessária compreensão dos interessados que estejam buscando uma (re) leitura dos gêneros textuais acadêmicos, o qual possa ser visto e analisado, também, como um lugar de crescimento intelectual, de autonomia, de criatividade e cumprimento de normas pré-estabelecidas pela comunidade científica. 1. Alguns aspectos pontuais necessários sobre linguagem e texto Ao se trabalhar o texto acadêmico na universidade é relevante que se tenha uma concepção de linguagem, à serviço da comunicação e como instrumento mediador nas práticas sociais, pois a mediação humana existe por meio da palavra e toda articulação de significados que são considerados coletivos e portanto compartilhados se faz por meio da linguagem. Evidencia-se nesse contexto, que o trabalho com a linguagem em situações de ensino não se restringe ao ensino de palavras e sim a seus significados culturais e sociais. A condição social da linguagem como instituição social que existe não esporádica e incidentalmente, mas sistematicamente, é reforçada por Coseriu (1987, p. 55) ao afirmar que: a linguagem é instituição social naquilo que preserva sua integridade enquanto sistema, ou seja, na relação daqueles elementos que a constituem, precisamente o aspecto sistemático e formal ou ideal, a língua ( sistemas de atos linguísticos virtuais, existentes como memória, como conjunto de representações, na consciência dos indivíduos falantes ) A linguagem vista como um complexo sistema de significações e comunicação é segundo Palomo (2001, p.12) uma atividade criadora por desenvolver uma sequencia de atos (processos) que lhe dá existência concreta, tornando-a um fenômeno. Traz um novo olhar sobre esse tema, Charaudeau (2009, p ), pois segundo a sua concepção, o ato de linguagem é uma totalidade não autônoma, mas dependente de filtros de saberes que constroem tanto o ponto de vista do Enunciador, quanto do ponto de vista do Interpretante. Media esse pensamento Silva (2009, p 3) quando alerta com relação à linguagem que se deve deslocar a atenção do sistema da língua (com sua gramática, léxico, por exemplo) para todo processo que envolve a enunciação, no qual o sistema linguístico é apenas um dos elementos, mas não o principal [...].Este sistema pondera a autora, (2009, p.12): não é fechado, não implica uma repetição permanente dos mesmos modos de fazer. Ao contrário, [...] um conjunto de modos de fazer, possíveis e frequentemente inéditos, um sistema para criação de fatos novos, uma eterna sistematização. [...] A linguagem é criação e não simplesmente emprego de significados. [...] é criação de signos. Nesse contexto, o texto será entendido como uma unidade lingüística concreta (perceptível pela visão ou audição), que é tomada pelos usuários da língua (falante, escritor/ouvinte, leitor), em uma situação de interação comunicativa específica, como uma unidade de sentido e como preenchendo uma função comunicativa reconhecível e reconhecida, independentemente da sua extensão. (TRAVAGLIA 1997.p.67.) Nas palavras de Kristeva (1981) o texto é, pois uma produtividade, e isso significa que: 1) a sua relação com a língua da qual faz parte é redistributiva (destrutivo-construtiva), sendo, por conseguinte, abordável através de categorias lógicas mais do que puramente lingüísticas; 2) é uma

3 3 permutação de textos, uma intertextualidade: no espaço de um texto, vários enunciados, vindos de outros textos, cruzam-se e neutralizam-se. O universo tratado nesse artigo volta-se ao texto científico, no espaço discursivo acadêmico sendo assim, contribui o pensamento de Koch (2006, p.21), ao definir o texto não como um produto mas sim como um fenômeno discursivo reconhecido pelas pessoas em um determinado contexto. Amplia o assunto a autora, quando afirma que o texto passa a ser resultado de processos mentais, ou seja, de abordagem procedural segundo a qual os parceiros da comunicação possuem saberes acumulados quanto aos diversos tipos de atividades da vida social pois: [...] eles já trazem para a situação comunicativa determinadas expectativas e ativam dados conhecimentos e experiências quando da motivação e do estabelecimento metas, em todas as fases preparatórias da construção textual, não apenas na tentativa de traduzir seu projeto em signos verbais (comparando entre si diversas possibilidades de concretização dos objetivos e selecionando aquelas que, na sua opinião, são as mais adequadas), mas certamente também por ocasião da atividade da compreensão de textos.(koch, 2004, p.21) Marcuschi (2008) apresenta algumas percepções necessárias e pontuais quando afirma que a compreensão textual não equivale a decodificação de mensagens e sim operações que propiciem a construção de sentidos pois para o autor o significado não está nas linhas do texto, mas na sua relação com a história. De acordo com o autor (2008 a, p 93): [...] um texto se dá numa complexa relação interativa entre a linguagem, a cultura e os sujeitos históricos que operam nesses contextos. Não se trata de um sujeito individual e sim de um sujeito social que se apropriou da linguagem ou que foi apropriado pela linguagem e a sociedade em que vive. Nesse contexto, é fundamental o papel do docente como verdadeiro mediador das práticas discursivas necessárias na elaboração dos diferentes textos científicos. Sua intervenção contribuirá para que o aluno desenvolva suas competências discursivas no uso de diferentes gêneros textuais acadêmicos além de sua capacidade cognitiva e discursiva, sendo capaz de construir textos que sejam produtos de observação, reflexão, indagação, produção de uma consciência crítica e autonomia intelectual e social. 2. O texto científico como espaço de novos saberes e a prática docente necessária A comunidade científica é constituída como um grupo de praticantes de uma especialidade científica que se encontram unidos por elementos comuns que foram incorporados através da iniciação científica e é no ambiente, oferecido pela comunidade científica, que os cientistas vêemse a si mesmos e são vistos pelos outros como os responsáveis pela resolução de um conjunto de problemas (KUHN, 1979, p. 356). Como um espaço complexo de constituição do conhecimento científico, essa comunidade se expressa por diferentes gêneros textuais e diferentes formas da linguagem assim como por objetivos e propósitos de conhecimento dentro e fora da academia. Percebe-se inicialmente nesse contexto, que ainda que grande parte dos alunos traga para os bancos da universidade, um acervo de conhecimentos advindos de suas experiências profissionais; como produtores textuais, desconhecem alguns dos requisitos principais de textualidade necessários à elaboração do texto acadêmico alguns por absoluto desconhecimento dessa prática, ainda que sejam até docentes, outros por trazerem dificuldades estruturais na sua capacidade leitora, interpretativa e produtora textual.

4 4 Algumas distorções com relação à postura acadêmica, de acordo com Zamel (1993) trazem à comunidade cientifica como espaço de circulação e socialização de conhecimentos, uma posição de comunidade monolítica, imutável e suas entidades facilmente identificáveis. Essa concepção muitas vezes é confundida com alguns aspectos que merecem ser evidenciados quando se fala do texto em uma comunidade cientifica, dentre eles podem se citar as normas preestabelecidas acordadas na e pela comunidade, as características textuais necessárias tais como: impessoalidade, objetividade, clareza, precisão, coerência, concisão e simplicidade além das normas previstas e impostas em seus aspectos formais e textuais. Sendo assim, conceituar a palavra texto no universo acadêmico é uma tarefa complexa por ser definida a partir de vários pontos de vista e em diferentes áreas de conhecimento, segundo autores diversos que ao longo das décadas tem assumido em relação à palavra, posturas específicas, seja como: discurso, como enunciado, opondo-se ao discurso, como produção de sentido ou mesmo como concatenação de frases. Como discurso, o texto etimologicamente significa idéia de curso, de movimento, palavra em movimento, prática de linguagem, constituindo o homem e sua história, mediadora entre o homem e a realidade que o envolve. (MAINGUENEAU, 1997, p34). Como enunciado, Hjelmslev (1975) conceitua o texto como qualquer tipo analisável, seja um simples monossílabo, seja todo o material lingüístico de uma comunidade, já para Guimarães (2001 ), o texto é visto como um enunciado qualquer, oral ou escrito, longo ou breve, antigo ou moderno que se concretiza, pois, numa cadeia sintagmática de extensão muito variável, podendo circunscrever-se tanto a um enunciado único ou a uma lexia, quanto a um segmento de grandes proporções. Considerados elementos que se inter relacionam, pois também fazem parte da estruturação do discurso acadêmico, a intertextualidade, a autoria, a interdiscursividade e a argumentatividade projetam implícita ou explicitamente a subjetividade da autoria nos diferentes gêneros discursivos acadêmicos. Com relação à intertextualidade, vários estudos (Hyland 2000; Bazerman 1988; Berkenkotter; Huckin; Ackerman 1991, entre outros) mostram que os diferentes gêneros, bem como as diferentes áreas de conhecimento, variam nas maneiras que costumam manipular ou empregar os recursos da intertextualidade. Na visão de Bazerman (2006), o conceito de intertextualidade é ligado à área da retórica e dos estudos de letramento e sugere que uma análise da intertextualidade de textos estudantis pode mostrar como alunos, através de seus trabalhos escritos, expressam não somente seus conhecimentos sobre o que estão aprendendo, mas como eles aprendem a escrever trabalhos apropriados para sua área de estudos. Para o autor, (2006:103), a intertextualidade não é vista somente como uma questão dos outros textos a que um escritor se refere, mas também como esse escritor usa esses textos, para quê os usa e como se posiciona enquanto escritor diante deles para elaborar seus próprios argumentos. A respeito da autoria, pode-se afirmar que ela não está restrita ao texto literário, científico, técnico, jornalístico, mas: a qualquer tipo de criação humana, da arquitetura à música, da fotografia às artes cênicas, com suas peculiaridades e problemáticas próprias. Considerando a convergência tecnológica dos meios extensivos de comunicação e a hibridez de elementos na criação na pós-modernidade. Instaura-se um território litigioso no processo de legitimação das autorias pela apropriação mais evidente de elementos de outras obras ao seu alcance num processo de colagem (corta e cola, Ctrl C / Ctrl V) que envolve não apenas fragmentos textuais como também imagens, não somente estilos e metodologias de concepção como idéias reelaboradas, em formatos que dificultam a identificação de sua origem. (MIRANDA, SIMEÃO, MUELLER, 2006, p.13)

5 5 Já com relação à interdiscursividade, ela se trata do diálogo entre discursos ou à forma como um determinado tipo discursivo se constitui em relação a outros tipos já conhecidos, na visão de Bakhtin, os fios dialógicos vivos", decisivos na constituição de qualquer discurso, é a base de construção da interdiscursividade. Contribui com o conceito acima sobre interdiscursivo, Posssenti (2003, p. 3) quando afirma que sob diversos nomes polifonia, dialogismo, heterogeneidade, intertextualidade cada um implicando algum viés específico, como se sabe, o interdiscurso reina soberano há algum tempo. Outro aspecto textual a ser considerado na elaboração do texto científico é a necessidade de se entender a seqüência textual como o conjunto de elementos (palavras) que possibilita que um texto tenha características narrativas, descritivas, argumentativas e/ou injuntivas. Desse modo, as seqüências podem determinar se o texto será predominantemente do tipo narrativo, descritivo ou argumentativo. Para melhor esclarecimento das sequencias textuais, o quadro abaixo deixa claro os diferentes gêneros textuais científicos, assim como as respectivas sequencias textuais que podem ser utilizadas: Sequencia textual Características Generos textuais Argumentativo Explicativo Descritivo Procura persuadir, convencer, influencia ouvintes ou leitores para a adesão de determinados produtos ou ponto de vista Abre caminho para a compreensão de uma informação já existente. Expõe-se um tema ou assunto e a explicação que segue procura responder as questões que o tema ou assunto procura suscitar Apresenta as propriedades, as qualidades, as características de objetos e ambientes. O texto faz uso de metáforas, comparações, adjetivos, entre outros. Ensaio, tese, dissertação, artigo, resenha, revisão Relatorios, dissertações, teses, artigo Relatorios, teses, dissertações, artigos, Narrativo É o mais facilmente encontrado nas situações de comunicação. Supõe a presença de um narrador, Relatorios, dissertações, teses, artigo presente ou ausente do fato narrado. Fonte: elaboração pessoal a partir do texto disponível em: Nesse contexto, a relação professor aluno deve ser tratada com sensibilidade e vida, a partir do estudo do processo do conhecimento científico e sua conexão com a produção de textos, possibilitando até as reconstruções históricas social, patrimoniais, culturais e ambientais de um povo. Independente do ciclo de ensino, as competências cognitivas e as habilidades instrumentais devem sempre contemplar a identificação e análise de textos (primários e secundários), por meio de leituras e reflexões consistentes que possam gerar discussões, contribuindo para a apreensão do impacto do saber construído na imaginação do aluno, possibilitando que ele possa produzir um conhecimento voltado para a realidade social em que vive. Para tanto se torna necessário que o professor desenvolva métodos e técnicas de análise crítica de fontes para se tornar uma evidência e não apenas conceitos vagos feitos sem qualquer rigor científico. Fomentar, portanto, práticas de leitura e produção que possam objetivar meios de superação das dificuldades enfrentadas pelos discentes, deve ser o papel docente já que o discurso que se estende nos meios acadêmicos é que um número razoável de alunos, independentes de serem de graduação ou pós graduação, encontram sérios problemas com sua produção textual, nos gêneros existentes no ambiente acadêmico.

6 6 Se não houver por parte dos professores envolvidos na ação docente, uma vontade de procurar reverter esse paradigma, cada vez mais haverá dificuldades no avanço docente relativo à produção textual acadêmica. Corrobora esse pensamento Ramires (2007, p. 4) quando afirma que: Nesse espaço que, na verdade, é dinâmico e plural, seus membros engajam-se na produção de conhecimento e interação social, sobretudo por meio do uso do discurso, o qual se concretiza na forma dos diferentes gêneros textuais que circulam nessa comunidade. O professor desempenha um papel importante e fundamental nesse meio. Inserido num contexto de ensino e de pesquisa, sua produção textual é responsável por formular a representação de significados, socialmente compartilhados por seus membros, de uma determinada realidade para o conjunto da área em que atua. As escolhas e práticas discursivas no espaço acadêmico são socialmente definidas pela comunidade discursiva que detém conhecimento especializado para utilizar um determinado gênero acadêmico ou para legitimar tal uso pelos seus pares e sobre esse assunto, Araujo (2006, p.34) afirma que: O uso de tais formas ajuda a revelar para o leitor a atitude do escritor, o aparente compromisso com as informações apresentadas e o grau de envolvimento com o leitor, que funcionam como elementos de influência e persuasão no texto. Os sentidos no texto são, dessa forma, socialmente mediados e influenciados pelas comunidades às quais os escritores e leitores pertencem. O processo ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa deve basear-se assim em propostas interativas a fim de promover o desenvolvimento do indivíduo numa dimensão integral. Portanto, nessa perspectiva, o trabalho do professor é, dentre outros, desenvolver no aluno a capacidade de identificar um intertexto. A intertextualidade é um fenômeno constitutivo da produção do sentido e pode-se dar entre textos expressos por diferentes linguagens e nesse olhar deve então o professor investir na idéia de que todo texto é o resultado de outros textos. Isso significa afirmar que não são puros, pois a palavra é dialógica. Assim, a utilização da intertextualidade deve servir para o professor não só conscientizar os alunos quanto à existência desse recurso como também utilizar um modo mais criativo de verificar a capacidade dos alunos de relacionarem textos (SILVA, 2002, p. 12). 3. Os gêneros textuais acadêmicos: algumas pinceladas Coube a Bakhtin (2004), introduzir a noção de gêneros para outras práticas sociais, além do campo da Poética e da Retórica, e tornar-se o precursor da concepção de gênero discursivo sob o ponto de vista sócio interativo/dialógico/histórico, chamando atenção para a característica dialógica e essencialmente histórica da linguagem. De acordo com as concepções do autor, há impossibilidade da existência de um enunciado neutro, pois se um enunciado emerge de um contexto cultural pleno de significados e valores há uma tomada de posição neste contexto. Aponta Bakhtin (2004) três características comuns a qualquer gênero textual, sintetizadas por Rojo (2005, p.196): Os temas - conteúdos ideologicamente conformados - que se tornam comunicáveis (dizíveis) através de gêneros; os elementos das estruturas comunicativas e semióticas compartilhadas pelos textos pertencentes ao gênero (forma

7 7 composicional); as configurações específicas das unidades de linguagem, traços da posição enunciativa do locutor e de forma composicional do gênero (marcas linguísticas ou estilo). Nos estudos de Swales (1990, p ), a partilha de um conjunto de propósitos comunicativos que é reconhecida pela comunidade discursiva à qual pertencem, trazem à palavra gênero três conceitos chaves: - como evento comunicativo: onde a linguagem desempenha um papel significativo e indispensável; - como propósito comunicativo: os gêneros são veículos de comunicação para a realização de objetivos - comunidades discursivas- o autor propõe seis características necessárias: objetivos compartilhados pelos seus membros, o veículo de comunicação entre seus membros que serve tanto para informação como também para dar feedback e garantir a manutenção do sistema de crenças e valores da comunidade, o uso de uma seleção de gêneros para a consecução dos objetivos, a utilização de um léxico específico pela comunidade, um número de membros com conteúdo relevante. No Brasil, as contribuições decisivas de Marcuschi (2008), têm trazido ao estudo dos gêneros novos olhares, pois para o autor ao operarem em determinados contextos como formas de legitimação discursiva, os gêneros se situam numa relação sócio-histórica como fontes de produção que lhe dão não só sustentação como justificativa individual. Levando em conta os estudos contemporâneos sobre o assunto, o autor aponta seis características do gênero textual que podem ser vistas como indicadores das concepções desenvolvidas pelos estudos mais recentes. As características são: categoria cultural, esquema cognitivo, forma de ação social, estrutura textual, forma textual, forma de organização social e ação retórica. Reforça, no entanto, o autor (2008, p 150), que os gêneros não são entidades formais, mas sim entidades comunicativas em que predominam os aspectos relativos a funções,ações conteúdos, pode-se dizer que a tipicidade de um gênero vem de suas características funcionais e organizações retóricas O texto científico é visto de diferentes formas, para Barros (2009), ele não se direciona apenas à academia e sim à humanidade, razão pela qual deve ter características que o façam universal e acessível a todos, como: objetividade, clareza, impessoalidade, linguagem técnica, recursos formais adequados como: notas de rodapé, citações, referências. Por ser um objeto complexo e plural que se materializa por meio de gêneros diferentes, tais como: 1). Gêneros didáticos: Resumos, Resenhas, Relatórios, Projetos e outros. 2). Gêneros de divulgação: Artigos, Resenhas, Ensaios. 3) Gêneros de conclusão e/ou aquisição de grau: Monografia, Ensaio, Dissertação, Tese, Memorial. Para a autora acima citada, outros aspectos podem ser observados também nas margens que o contornam, e de formas variadas. Há diferentes espaços textuais: o continuo e a perigrafia. Podese afirmar também, que nela há um conjunto de gêneros, que podem ser classificados de acordo com a posição no texto: a).pré-textuais: prefácios, indices, sumários, biografias, resumos, astracts, listas, introdução, apresentação; b). Pós-textuais: bibliografia, quartacapa, notas de fim, post scriptum, anexos, adendos, posfácios, indice remissivo, glossário. Outro aspecto enfocado por Barros (2009), é que a pluralidade das margens do texto comprova-se ainda por meio de outros aspectos: diferentes sujeitos: autores, comentadores, revisores, tradutores; diferentes linguagens (verbal e não verbal); diferentes formas de leitura e outras.

8 8 Todos esses aspectos marginais inserem o texto na história e na pluralidade discursiva; reafirmam a complexidade da escrita científica e, portanto, caracterizam o texto como um hipertexto. Caracterizando o texto cientifico como o discurso do saber, Silveira (1991) compreende dois discursos que são produzidos em momentos diferenciados: - O discurso da descoberta é caracterizado como tipo narrativo e produzido solitariamente pelo cientista na busca da resolução de um enigma, a fim de tomar posse do "saber". - o discurso da manifestação é social é caracterizado como tipo argumentativo e produzido para tornar conhecida à comunidade científica, a descoberta realizada pelo cientista, transmitindo, assim, o "saber" adquirido. Na distinção do discurso científico, a autora também pondera a outras diferenciações necessárias, ou seja, o discurso primário é definido por ser envolvido, ou seja, é o discurso da descoberta do pesquisador; já o discurso secundário é definido por ser um discurso referente à descobertas realizadas pelos cientistas e que precisa ser manifestado como uma nova forma de saber. Com relação ao discurso de revisão cientifica a autora afirma que ele tem sido pouco estudado e os seus textos apresentam dificuldades de produção/compreensão para os que se iniciam na ciência. Conceitua-o como um discurso modificado, em relação ao discurso que está sendo revisado; trata-se de uma releitura crítica, com um novo prisma avaliativo do saber prévio, embora não se neguem os fatos científicos revisados. Para Silveira (2000, p.6), fundamentada na Analise Crítica do Discurso, vertente sóciocognitiva que, segundo van Dijk (1997), inter-relaciona as categorias Sociedade, Cognição e Discurso, para tratar o texto em seu contexto, sendo assim com relação ao discurso de revisão cientifica a autora pondera que: A sociedade é vista como um conjunto de grupos sociais em conflito, pelas diferenças de seus Marcos de Cognição social, instaurados pelo Discurso, que é uma prática sócio-interacional e o texto, a sua expressão verbal. Os membros do grupo social agrupam-se por objetivos, interesses e propósitos comuns que os permitem representar, cognitivamente, o mundo, do mesmo ponto de vista. A opinião é o conhecimento avaliativo que, ao ser institucionalizado, constrói cognições sociais, conjunto de crenças que controlam as mentes dos membros sociais. Os contextos de produção discursiva são de natureza mental e são definidos pelos papéis representados, nas ações dos participantes discursivos. O discurso científico é institucional e seus produtores são membros da comunidade científica. Pondera a autora que há quatro tipos de artigos de revisão: a) revisão expositiva: expõe um tema a partir de análise e síntese de várias pesquisas e requer para isso maturidade intelectual; b) revisão questionadora: objetiva identificar quais as perspectivas para o futuro imediato da pesquisa sobre o tema em revisão; c) revisão histórica: documenta o desenvolvimento da pesquisa em determinada área e d) revisão opinativa: esclarece a respeito de um determinado tema e, a partir da assunção de que há um conjunto de opiniões formadas, pretende mudá-las. Conclui Silveira que o cientista-revisor não é um reprodutor de conhecimentos. Seu saber novo é uma opinião científica que exige justificativa (revisão feita) para ser legitimada na e pela comunidade científica. Pontua Marcushi (2008, p.161) que os gêneros são atividades discursivas socialmente estabilizadas e que se prestam aos mais variados tipos de controle social, sendo assim, com relação ao gênero científico o autor afirma que:

9 9 [...] certos gêneros tais como ensaios, teses, artigos científicos, resumos, conferencias assumem um grande prestígio, a ponto de legitimarem e até imporem determinadas formas de fazer ciência e decidir o que é científico. E com isso chega-se inclusive à idéia de que não são ciência os discursos produzidos for de um certo cânon de gêneros da área acadêmica. (MARCUSHI, 2008, p.162) Outra visão sobre os textos científicos nos é dada por Volpato (2006) em sua obra Dicas de Redação Cientifica: por que não fomos citados? quando evidencia os fundamentos teóricos e epistemológicos do fazer e escrever ciência, além de fornecer uma agenda de estudo, reflexão e trabalho objetivando resultar trabalhos científicos que tenham impacto internacional. Ao se referir à redação acadêmica o autor apresenta dez conceitos norteadores que são: 1. Conclusão fundamentada em fatos- conclusões embasadas em dados concretos, observáveis ou no poder da argumentação. 2. Redação e aceitação- A observância ao método científico é requisito na comunidade cientifica. 3. Conclusões cientificas envolvem interpretação convencimento da comunidade cientifica de que o discurso, a interpretação é correta. 4. Enaltecimento da novidade do estudo Busca de visões diferenciadas, de formas novas de ver problemas antigos. 5. Apresentações de conclusões teóricas coleta de dados e elaboração de conclusões. 6. Redação guiada pelo tipo de pesquisa. estabelecimento da lógica da Introdução e métodos de discussão 7. Obediência à estrutura lógica do artigo Serve de discernimento para quais informações devem ser incluídas ou excluídas do artigo. 8. A ciência é uma atividade internacional As idéias são universais e as conclusões científicas podem ser avaliadas e criticadas por pessoas de várias nacionalidades. 9. A redação cientifica exige clareza e concisão. 10. Redija pensando no leitor comunicação envolve interação, esse tipo de empatia é necessário na comunicação científica. Considerações Finais Na prática docente depara-se frequentemente com alunos que enfrentam sérios problemas textuais seja da graduação no tocante a orientação de TCC e PIBIC, seja na pós-graduação, onde os alunos devem apresentar resultados de suas pesquisas, na forma de artigo ou monografia ou no mestrado na orientação de dissertações e artigos. Esses problemas perpassam muitas vezes pela pesquisa de campo e da pesquisa elaborada à escrita, pois toda experiência de observação, entrevistas, questionários, relatórios de pesquisa e outras ações envolvem no texto científico, não só a textualidade como também aspectos formais para elaborar o texto necessário. A prática docente, hoje, tem mostrado que o problema lingüístico do leitor qualquer tipo de aluno que advém, na maioria das vezes, de carência de leitura, é que dificulta a sua expressividade. Além disso, os recursos lingüísticos de que os alunos dispõem apresentam condições precárias em relação à sintaxe, à semântica e à pragmática. Sendo assim, não basta apenas o aluno escrever, é preciso saber que a eficiência e a clareza textual são elementos imprescindíveis para a transmissão do conhecimento produzido. Portanto, a importância do domínio das habilidades demonstradas no texto em tela, aumenta à proporção que o autor participa das inovações científicas e tecnológicas e por meio do uso adequado da língua escrita, que devem ser recorrentes do desenvolvimento das capacidades de expressão. Nesse contexto, os procedimentos técnicos que dão suporte a pesquisa podem se constituir em meios para o desenvolvimento de uma formação intelectual rigorosa, crítica e sintonizada com o

10 10 tempo presente, em especial nos cursos universitários brasileiros.dessa maneira docentes e discentes poderão adquirir a prática da escrita e da reescrita, produzindo conhecimentos para si e para diversos grupos de domínios discursivos. Referências ARAÚJO, A. D. Práticas discursivas em conclusões de teses de doutorado. Revista Linguagem em (Dis)curso, volume 6, número 3, set./dez BARROS, Juliene da Siva. Margens do texto científico. Disponível em: < Acesso em 31 de maio de BAKHTIN, M. M. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. 2. ed. Trad.: Maria Ermantina Galvão G. Pereira São Paulo: Martins Fontes, Marxismo e Filosofia da Linguagem. 6.ed. São Paulo:Hucitec, BAZERMAN, Charles. Intertextualidades: Volosinov, Bakhtin, Teoria Literária e Estudos de Letramento. In : Escrita, gênero e interação social. São Paulo: Cortez, p Intertextualidade: como os textos se apóiam em ouros textos. In : Gênero, Agência e Escrita. São Paulo: Cortez, p , CHARAUDEAU, P.; MAINGUENEAU, D. Dicionário de Análise do Discurso. Trad. Fabiana Komesu.São Paulo: Contexto, COSERIU, Eugenio. Teoria da Linguagem e Linguística Geral. Rio de Janeiro: Presença, EDUSP, 1987a.. O homem e sua linguagem. Trad. Carlos Alberto da Fonseca; Marília Ferreira. Rio de Janeiro: Presença, 1987 b. (coleção Linguagem, n. 16).. Sincronia, diacronia e história. Rio de Janeiro/São Paulo, Presença,/EDUSP, GUIMARÃES, Elisa. Expressão modalizadora no discurso de divulgação científica. Revista Eucação e Linguagem. Ano 4 Nº 5, 65-77, Jan/Dez 2001 Disponível em: HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva, KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científica. São Paulo: Perspectiva, KOCH, I. V. A inter-ação pela linguagem. 10. ed. São Paulo: Contexto, KRISTEVA, J. El Texto de la Novela. Barcelona: Lumen,1981. MAINGUENEAU, D. Novas tendências em análise do discurso. Campinas: Pontes/Ed. da Unicamp, MARCUSCHI, L.A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008 MIRANDA, Antonio; SIMEÃO, Elmira; MUELLER, Suzana. Autoria Coletiva, Autoria Ontológica e. Intertextualidade na Ciência: Aspectos Interdisciplinares e tecnológicos. In

11 11 Proceedings Noveno Gongreso Internacional de Humanidades, p. 1-17, Santiago de Chile, MOREIRA Walter. Revisão de Literatura e Desenvolvimento Científico: conceitos e estratégias para confecção. Revista Janus, Lorena, ano 1, nº 1, 2º semestre de PALOMO, Sandra Maria Silva. Linguagem e Linguagens. In. Eccos Revista Científica, v. 3, n. 2 (dezembro 2001) São Paulo: Centro Universitário Nove de Julho- UNINOVE, pp POSSENTI, S. Observações sobre interdiscurso. Revista Letras, Curitiba, n. 61, especial, p , Editora UFPR RAMIRES Vicentina. Gêneros textuais e relações de poder na comunidade acadêmica. Revista Veredas on line. Atemática. 1/2007, P PPG LINGÜÍSTICA/UFJF JUIZ DE FORA - ISSN ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Gêneros do discurso e gêneros textuais: questões teóricas e aplicadas. In: MEURER, J. L.; BONINI, A. (Org.). Gêneros textuais/ discursivos em diferentes perspectivas. São Paulo: Parábola, p SILVA, Emannuelle Carneiro da. Tradições Discursivas: permanências e mudanças do gênero inventário (1872 A 1999). João Pessoa, p. Dissertação (mestrado em Linguística). Centro de arte e ciências Humanas, Letras e Artes,Programa em Pós-graduação em Linguística da Universidade Federal da Paraíba-UFPB SILVA, Maurício da. Repensando a leitura na escola: um mosaico. Niterói: EdUFF, SILVEIRA, Regina Célia Pagliuchi da. O discurso científico da revisão e suas modificações textuais. Revista Unicastelo/SP, v. 03, n. 03, p , O discurso científico e a organização textual de artigos de pesquisa. Anais do V Seminário do Cellip, UEM, Maringá, Um estudo textual de ensaios científicos: variabilidades e constâncias. XXII Anais de Seminários do GEL, v. 2, Instituição Moura Lacerda, Ribeiro Preto, São Paulo, SWALES, J.M. Genre analysis: English in academic and research settings. Cambridge: Cambridge University Press, TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. 2.ed. São Paulo: Cortez, VOLPATO, Gilson Luiz. Dicas de redação cientifica: por que não fomos citados? 3.ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2006, 84p. ZAMEL, Vivian. Questioning Academic Discourse (original article in College ESL, Questioning Academic Discource. College ESL. v. 2, n. 1, July, 1993). Disponível em: < Acesso em: 29 jun

O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA A PARTIR DO GÊNERO TEXTUAL PROPAGANDA

O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA A PARTIR DO GÊNERO TEXTUAL PROPAGANDA O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA A PARTIR DO GÊNERO TEXTUAL PROPAGANDA Anilda Costa Alves Jamile Alves da Silva Leônidas José da Silva Jr Universidade Estadual da Paraíba anildauepb@gmail.com milygta10@hotmail.com

Leia mais

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DO PLANO DE AULA

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DO PLANO DE AULA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DO PLANO DE AULA Adriana Rosicléia Ferreira CASTRO Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/ UERN - CAMEAM Pós-graduanda em Psicopedagogia

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA Procedimento racional e sistemático que tem por objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Requerida quando não se dispõe de informação

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

CONSTITUINDO REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O TRABALHO COM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

CONSTITUINDO REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O TRABALHO COM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO CONSTITUINDO REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O TRABALHO COM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Bruna Mendes Muniz 1 Gislaine Aparecida Puton Zortêa 2 Jéssica Taís de Oliveira Silva

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

GRADE CURRICULAR DO MESTRADO EM LETRAS: LINGUAGEM E SOCIEDADE. NOME DAS DISCIPLINAS Nº DE CRÉDITOS EMENTA Teorias da Linguagem (60h/a - 04 créditos)

GRADE CURRICULAR DO MESTRADO EM LETRAS: LINGUAGEM E SOCIEDADE. NOME DAS DISCIPLINAS Nº DE CRÉDITOS EMENTA Teorias da Linguagem (60h/a - 04 créditos) GRADE CURRICULAR DO MESTRADO EM LETRAS: LINGUAGEM E SOCIEDADE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS - 34 CRÉDITOS Teorias da Linguagem (60h/a - 04 Teorias Sociológicas (60h/a - 04 Metodologia da Pesquisa em Linguagem

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

Revista Filosofia Capital ISSN 1982 6613 Vol. 2, Edição 4, Ano 2007. EAD E O PROCESSO AVALIATIVO: BREVE ENSAIO SOBRE UMA PEDAGOGIA EM CONSTRUÇÃO

Revista Filosofia Capital ISSN 1982 6613 Vol. 2, Edição 4, Ano 2007. EAD E O PROCESSO AVALIATIVO: BREVE ENSAIO SOBRE UMA PEDAGOGIA EM CONSTRUÇÃO 78 EAD E O PROCESSO AVALIATIVO: BREVE ENSAIO SOBRE UMA PEDAGOGIA EM CONSTRUÇÃO Júlia de Holanda juliadeholanda@filosofiacapital.org Brasília-DF 2007 79 EAD E O PROCESSO AVALIATIVO: BREVE ENSAIO SOBRE UMA

Leia mais

MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP

MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP Salto 2010 MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI / INTEGRADOR 0 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 2 TRABALHO INTERDISCIPLINAR (TI)... 3 ORGANIZAÇÃO...

Leia mais

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO!

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! DEFINIÇÃO A pesquisa experimental é composta por um conjunto de atividades e técnicas metódicas realizados para recolher as

Leia mais

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO RIO BRANCO Ano AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO Pré-Projeto de Pesquisa apresentado como exigência no processo de seleção

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS SURDOS: AS MARCAS DA INTERLÍNGUA MARTINS, Tânia Aparecida 1 PINHEIRO, Valdenir de Souza 2 NOME DO GT: Educação

Leia mais

O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS. Palavras-chave: texto, e-mail, linguagem, oralidade, escrita.

O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS. Palavras-chave: texto, e-mail, linguagem, oralidade, escrita. Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 191 195 O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS MARQUES, Fernanda Vieira ANDRADE, Antonio Carlos Siqueira de Palavras-chave: texto,

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

REGULAMENTO DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES Curso de Letras Tradutor e Intérprete Bacharelado Currículo: LTI 00001

REGULAMENTO DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES Curso de Letras Tradutor e Intérprete Bacharelado Currículo: LTI 00001 REGULAMENTO DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES Fundamentação Legal PARECER CNE/CES 492/2001 APROVADO em 03/04/2001 e HOMOLOGADO, com despacho do Ministro em 4/7/2001 e publicação no Diário Oficial da União

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada)

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada) CONCEPÇÕES SOBRE CIÊNCIA DOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO DO IFG CAMPUS GOIÂNIA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO INTEGRADA. Layla Karoline Tito ALVES, Instituto de Química,layla.quimica@gmail.com.

Leia mais

ENSINO DE GRAMÁTICA OU ANÁLISE LINGUÍSTICA? SERÁ QUE ESSA ESCOLHA É NECESSÁRIA?

ENSINO DE GRAMÁTICA OU ANÁLISE LINGUÍSTICA? SERÁ QUE ESSA ESCOLHA É NECESSÁRIA? 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA ENSINO DE

Leia mais

Guia prático do alfabetizador

Guia prático do alfabetizador Guia prático do alfabetizador Maristela Marques de Almeida Silva Graduanda Normal Superior UNIPAC E-mail: sms@ufsj.edu.br Fone: (32)3371-8331 Data de recepção: 17/11/2009 Data de aprovação:16/12/2009 Resenha

Leia mais

INTEGRAÇÃO E MOVIMENTO- INICIAÇÃO CIENTÍFICA E.E. JOÃO XXIII SALA 15 - Sessão 2

INTEGRAÇÃO E MOVIMENTO- INICIAÇÃO CIENTÍFICA E.E. JOÃO XXIII SALA 15 - Sessão 2 INTEGRAÇÃO E MOVIMENTO- INICIAÇÃO CIENTÍFICA E.E. JOÃO XXIII SALA 15 - Sessão 2 Professor(es) Apresentador(es): Ana Lúcia Teixeira de Araújo Durigan Nelcy Aparecida de Araújo Realização: Apresentação do

Leia mais

Processo de Pesquisa Científica

Processo de Pesquisa Científica Processo de Pesquisa Científica Planejamento Execução Divulgação Projeto de Pesquisa Relatório de Pesquisa Exposição Oral Plano de Pesquisa Pontos de referência Conhecimento Científico É a tentativa de

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular

Leia mais

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa Dra. Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin 1 Marina Kataoka Barros 2 Resumo Por meio desta comunicação, desejamos refletir sobre

Leia mais

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006.

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Nicole Plascak 1 Resumo: A marca pós-moderna é resultado de

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2013. Ensino Médio

Plano de Trabalho Docente 2013. Ensino Médio Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Médio ETEC PAULINO BOTELHO Código: 091 Município: SÃO CARLOS (SP) Área de conhecimento: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Componente Curricular: GEOGRAFIA Série

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010.

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Resenha OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Leticia Macedo Kaeser * leletrasufjf@gmail.com * Aluna

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Médio

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Médio Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Médio Etec Etec: PAULINO BOTELHO Código: 091 Município: SÃO CARLOS Área de conhecimento: CIENCIAS DA NATUREZA, MATEMATICA E SUAS TECNOLOGIAS Componente Curricular:

Leia mais

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico.

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico. GESTÃO DEMOCRÁTICA: FORTALECENDO A COMUNICAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO Resumo VIEIRA, Ana Luzia da Silva - UNINOVE STANGHERLIM, Roberta - UNINOVE

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

Encantos de Mojuí dos Campos

Encantos de Mojuí dos Campos Encantos de Mojuí dos Campos Rosiane Maria da Silva Coelho 1. Justificativa O município de Mojuí dos Campos está localizado no oeste do Estado do Pará. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E ORGANIZA- ÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO. META Descrever como proceder para melhor elaborar e organizar um trabalho científico.

DESENVOLVIMENTO E ORGANIZA- ÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO. META Descrever como proceder para melhor elaborar e organizar um trabalho científico. DESENVOLVIMENTO E ORGANIZA- ÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO Aula 3 META Descrever como proceder para melhor elaborar e organizar um trabalho científico. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno(a) deverá: ler

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

CURIOSIDADE É UMA COCEIRA QUE DÁ NAS IDÉIAS

CURIOSIDADE É UMA COCEIRA QUE DÁ NAS IDÉIAS PAUTA DO ENCONTRO Início : 13hs30 1. Parte teórica 20 2. Oficina elaboração de mapas conceituais e infográficos ( processo) 40 3. Socialização dos resultados ( produto) 40 4. Avaliação geral da proposta

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DE LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS NATURAIS

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DE LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS NATURAIS O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DE LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS NATURAIS Lizandra Cristina Macedo PINTO¹ - lizacrisufpa@gmail.com Mara Jessyka Coimbra De MELO¹ - mjessykacoimbra@hotmail.com Layse Kristine

Leia mais

UNIVERSIDADE POSITIVO PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: <ÁREA DE CONCENTRAÇÃO>

UNIVERSIDADE POSITIVO PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: <ÁREA DE CONCENTRAÇÃO> UNIVERSIDADE POSITIVO PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: PRÉ-PROJETO DE TESE DE DOUTORADO ***TÍTULO*** ***AUTOR***

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

Alfabetizar e promover o ensino da linguagem oral e escrita por meio de textos.

Alfabetizar e promover o ensino da linguagem oral e escrita por meio de textos. Alfabetizar e promover o ensino da linguagem oral e escrita por meio de textos. Daiane Pacheco-USC pedagogia - daiaspacheco@gmail.com; Carla Viviana-USC pedagogia- vivianamaximino@hotmail.com; Kelly Rios-USC

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

RECURSOS DA INTERNET PARA O USO PEDAGÓGICO NAS AULAS DE

RECURSOS DA INTERNET PARA O USO PEDAGÓGICO NAS AULAS DE RECURSOS DA INTERNET PARA O USO PEDAGÓGICO NAS AULAS DE Resumo MATEMÁTICA Ana Paula R. Magalhães de Barros 1 / UNESP Rúbia Barcelos Amaral 2 /UNESP Devido ao aumento da oferta de recursos tecnológicos

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

ESPAÇO INCLUSIVO Coordenação Geral Profa. Dra. Roberta Puccetti Coordenação Do Projeto Profa. Espa. Susy Mary Vieira Ferraz RESUMO

ESPAÇO INCLUSIVO Coordenação Geral Profa. Dra. Roberta Puccetti Coordenação Do Projeto Profa. Espa. Susy Mary Vieira Ferraz RESUMO ESPAÇO INCLUSIVO Coordenação Geral Profa. Dra. Roberta Puccetti Coordenação Do Projeto Profa. Espa. Susy Mary Vieira Ferraz RESUMO A inclusão é uma realidade mundial. Desde a Declaração de Salamanca em

Leia mais

PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS

PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS PIAIA, Thaís; RICHTER, Luciana Iniciação Científica - Curso de Ciências Biológicas financiado pelo Programa PEIPSM/UFSM Universidade Federal de Santa

Leia mais

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA. AÇÕES DO PIBID/CAPES UFG (SUBPROJETO: LETRAS: PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL LYCEU DE GOIÂNIA Bolsistas: SILVA, Danila L.; VAZ, Paula R. de Sena.;

Leia mais

PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

Leia mais

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES Aline Patrícia da Silva (Departamento de Letras - UFRN) Camila Maria Gomes (Departamento de Letras - UFRN) Orientadora: Profª Dra.

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

A DISPERSÃO DOS SURDOS NO LITORAL NORTE

A DISPERSÃO DOS SURDOS NO LITORAL NORTE A DISPERSÃO DOS SURDOS NO LITORAL NORTE Denise Nunes de Campos Bühler Dr. Ricardo Vianna Martins Neste artigo trazemos dados preliminares de uma pesquisa 1, em execução no Litoral Norte/RS, que visa mapear

Leia mais

Ano letivo de 2012-2013. Curso de 2º ciclo em Comunicação e Jornalismo. Diretor Prof. Doutor Carlos Camponez

Ano letivo de 2012-2013. Curso de 2º ciclo em Comunicação e Jornalismo. Diretor Prof. Doutor Carlos Camponez Ano letivo de 2012-2013 Curso de 2º ciclo em Comunicação e Jornalismo Diretor Prof. Doutor Carlos Camponez Objetivos e estrutura curricular / Caracterização do ciclo de estudos O 2.º Ciclo procura responder

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA EM GRUPO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA EM GRUPO FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA EM GRUPO MONIKE CRISTINA SILVA BERTUCCI Universidade Federal de São Carlos mobertucci@yahoo.com.br RESUMO Este artigo relata uma

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção Nesta unidade, abordaremos, de forma introdutória, alguns aspectos relacionados ao Projeto-intervenção e ao Trabalho de Conclusão do Curso. Aqui,

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA LOGOTIPO MACMILLAN BRASIL Utilização colorido; preto/branco e negativo Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Regulamento do Trabalho de Curso Serviço Social - 2011

Regulamento do Trabalho de Curso Serviço Social - 2011 Regulamento do Trabalho de Curso Serviço Social - 2011 Manual de TC Manual de TC Manual detc de Serviço Social 1. INTRODUÇÃO Definimos o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), como um trabalho científico,

Leia mais

COMO REDIGIR ARTIGOS CIENTÍFICOS. Profa. EnimarJ. Wendhausen

COMO REDIGIR ARTIGOS CIENTÍFICOS. Profa. EnimarJ. Wendhausen COMO REDIGIR ARTIGOS CIENTÍFICOS Profa. EnimarJ. Wendhausen Objetivo do capítulo Contribuir para que o discente, seguindo as etapas apresentadas no texto, tenha condições de redigir um texto em conformidade

Leia mais

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA Chrystian Fernando Araújo BORGES - IME/UFG cborges@mat.grad.ufg.br; Wellington Lima CEDRO - IME/UFG

Leia mais

ANÁLISE DOS GÊNEROS TEXTUAIS ABORDADOS NA COLEÇÃO PROJETO MULTIDISCIPLINAR BURITI DO 1º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL NA EDUCAÇÃO DO CAMPO

ANÁLISE DOS GÊNEROS TEXTUAIS ABORDADOS NA COLEÇÃO PROJETO MULTIDISCIPLINAR BURITI DO 1º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL NA EDUCAÇÃO DO CAMPO ANÁLISE DOS GÊNEROS TEXTUAIS ABORDADOS NA COLEÇÃO PROJETO MULTIDISCIPLINAR BURITI DO 1º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL NA EDUCAÇÃO DO CAMPO INTRODUÇÃO Amanda Fernandes dos Santos; Joelma Miriam de Oliveira;

Leia mais

EDITAL PARA CONTEUDISTA FEAD

EDITAL PARA CONTEUDISTA FEAD EDITAL PARA CONTEUDISTA FEAD 1. CONCEPÇÃO Esta nova concepção de educação e aprendizagem tem seu eixo centrado no aluno, no professor e na gestão escolar (Paulo Sérgio). Diante disso, torna-se relevante

Leia mais

A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO

A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO Franciele Ribeiro Lima 1 1. Mestranda em Educação do PPGEdu da UFGD, bolsista CAPES. RESUMO: A docência discutida no âmbito

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Médio

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Médio Plano de Trabalho Docente 2014 Etec Ensino Médio Etec: PROFESSOR MARIO ANTONIO VERZA Código: 164 Município: PALMITAL Área de conhecimento: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Componente Curricular: GEOGRAFIA

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

FACULDADE DE CALDAS NOVAS UNICALDAS SANDRA REGINA SILVA MARTINS NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO CALDAS NOVAS 2013

FACULDADE DE CALDAS NOVAS UNICALDAS SANDRA REGINA SILVA MARTINS NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO CALDAS NOVAS 2013 1 FACULDADE DE CALDAS NOVAS UNICALDAS SANDRA REGINA SILVA MARTINS NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO CALDAS NOVAS 2013 2 FACULDADE DE CALDAS NOVAS UNICALDAS SANDRA REGINA SILVA MARTINS NÚCLEO DE ATENDIMENTO

Leia mais

ensino encontra-se no próprio discurso dos alunos, que, no início do ano, quando se resolve adotar determinado livro, perguntam: Professor, tem

ensino encontra-se no próprio discurso dos alunos, que, no início do ano, quando se resolve adotar determinado livro, perguntam: Professor, tem 1 Introdução Tudo o que comunicamos só é possível através de algum gênero discursivo (Bakhtin, [1979] 2000; Kress, 1993; Meurer, 2000). Por esta razão, o estudo sobre gêneros discursivos é de grande importância,

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Médio

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Médio Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Médio Etec Etec: Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Área de conhecimento: Ciências humanas e suas tecnologias. Componente Curricular: geografia Série:

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS INTRODUÇÃO Ângela Mª Leite Aires (UEPB) (angelamaryleite@gmail.com) Luciana Fernandes Nery (UEPB)

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS OFERECIDAS NO CURSO DE PEDAGOGIA Catálogo 2012

EMENTAS DAS DISCIPLINAS OFERECIDAS NO CURSO DE PEDAGOGIA Catálogo 2012 EP107 Introdução à Pedagogia Organização do Trabalho Pedagógico Ementa: O objetivo das ciências da educação. O problema da unidade, especificidade e autonomia das ciências da educação. A educação como

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS INTERDISCIPLINARIDADE: DESAFIO NO ENSINO DAS LETRAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E PEDAGOGIA Luzinete Alves da Silva. Jeferson

Leia mais

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA 1 BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA Francieli Nunes da Rosa 1 No livro Matthew Lipman: educação para o pensar

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PUCPR CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA II PROFESSORA: ÂNGELA MARI GUSSO SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE BRUNA

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MEIO AMBIENTE: CONCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 1

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MEIO AMBIENTE: CONCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MEIO AMBIENTE: CONCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 1 Elisabete Chirieleison Fernandes Ana Maria de Oliveira Cunha Oswaldo Marçal Júnior Universidade Federal de Uberlândia 1 Introdução

Leia mais

Linha de Pesquisa 1: ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS

Linha de Pesquisa 1: ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS Linha de Pesquisa 1: ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS Tem como objetivo o estudo dos processos de ensino e aprendizagem de línguas materna e estrangeiras e, em especial, do papel da linguagem no desenvolvimento

Leia mais

DE ARTIGO CIENTÍFICO

DE ARTIGO CIENTÍFICO CURSOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, TURISMO, DIREITO E PÓS-GRADUAÇÃO Maria Paulina Gomes Maria Paulina Gomes Manual elaborado para orientar os alunos que estão realizando a disciplina Trabalho de Conclusão

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA. Concepção de currículo integrado

FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA. Concepção de currículo integrado FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA Concepção de currículo integrado A FORMAÇÃO INTEGRADA A formação Integrada Dois eventos recentes: marcaram as lutas O decreto 2.208/97 Aparta ensino médio de educação profissional

Leia mais

Estruturando o Pré Projeto

Estruturando o Pré Projeto 1 Estruturando o Pré Projeto Deve ter uma capa padrão, como nome da UNESP na parte superior, o título da pesquisa centralizado no meio da página, a cidade e o ano no rodapé da página e entre o título no

Leia mais

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul A CIDADE E UMA UNIVERSIDADE: NARRATIVAS POSSÍVEIS

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul A CIDADE E UMA UNIVERSIDADE: NARRATIVAS POSSÍVEIS A CIDADE E UMA UNIVERSIDADE: NARRATIVAS POSSÍVEIS Área temática: Preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro Professora Drª Adriane Borda (coordenador da Ação de Extensão) Vanessa da Silva Cardoso 1,

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE AMERICANA TRABALHO INTERDISCIPLINAR DO 2º PERÍODO PITEX

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE AMERICANA TRABALHO INTERDISCIPLINAR DO 2º PERÍODO PITEX TRABALHO INTERDISCIPLINAR DO 2º PERÍODO PITEX 1S2013 CURSO DE PRODUÇÃO TÊXTIL 2º SEMESTRE FACULDADE DE TECNOLOGIA DE AMERICANA I. OBJETIVOS O objetivo geral deste projeto interdisciplinar é propiciar aos

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA Introdução O Plano Setorial da Superintendência da Leitura e do Conhecimento do Estado do Rio de Janeiro é fruto

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

Educação a distância: sobre discursos e práticas

Educação a distância: sobre discursos e práticas Andyara Maria G. P. Schimin * Ângelo Munhoz ** RESENHA PRETI, O. (Org.). Educação a distância: sobre discursos e práticas. 2. ed. Brasília: Liber Livro Editora, 2012. 192 p. Educação a distância: sobre

Leia mais

RESENHA. Magali Aparecida Silvestre. Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br

RESENHA. Magali Aparecida Silvestre. Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br RESENHA Magali Aparecida Silvestre Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br Resenha da obra: Didática: embates contemporâneos Maria Amélia Santoro Franco (org.)

Leia mais

PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ESPANHOL 2 Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Disciplina: Língua Espanhola carga horária: 60 horas

PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ESPANHOL 2 Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Disciplina: Língua Espanhola carga horária: 60 horas MINISTERIO DA DEFESA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXERCITO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ESPANHOL 2 Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Leia mais