ANÁLISE DE PRÁTICAS AMBIENTAIS: UM ESTUDO COMPARATIVO EM DUAS USINAS SUCROALCOOLEIRAS

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1 ANÁLISE DE PRÁTICAS AMBIENTAIS: UM ESTUDO COMPARATIVO EM DUAS USINAS SUCROALCOOLEIRAS Andreia Marize Rodrigues (FCAV-UNESP ) andreiamarize@fcav.unesp.br Renata Bombonato Strini Paixao (FCAV-UNESP ) renata.strini@gmail.com Marcelo Giroto Rebelato (FCAV-UNESP ) mgiroto@fcav.unesp.br Tendo em vista a ascensão da variável ambiental no cenário dos negócios, cada vez mais o setor sucroalcooleiro utiliza-se de práticas ambientais para diminuir o impacto negativo de suas operações e, desta maneira, melhorar o aproveitamento dos recursos advindos do processo. Para isso, houve a busca por configurações de modelos de Gestão Ambiental no intuito de controlar seus efeitos sobre o meio ambiente. As práticas ambientais, quando bem direcionadas, podem trazer vantagens econômicas, ambientais e de imagem corporativa. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo principal o levantamento e análise comparativa das práticas ambientais relativas ao setor industrial de duas usinas sucroalcooleiras selecionadas. Utiliza-se, para tal fim, o método de estudo de casos. Esta pesquisa levantou os aspectos gerenciais e estratégicos no tocante às práticas para a formalização de um Sistema de Gestão Ambiental, ressaltando projetos, certificações e educação ambiental, além da divulgação e as motivações para os investimentos dessas práticas. Foi observado que as usinas analisadas possuem práticas ambientais distintas e com graus diferentes de envolvimento com as estratégias das empresas. Palavras-chaves: práticas ambientais; Gestão Ambiental; Sistemas de Gestão Ambiental; setor sucroalcooleiro

2 1. Introdução Segundo Campos e Melo (2008), acidentes ambientais e conferências internacionais sobre meio ambiente contribuíram de forma significativa para o aprimoramento das regulamentações ambientais sobre as empresas e para o aumento das pressões da sociedade por produtos e processos que não agridam o meio ambiente, sendo a sustentabilidade das operações considerada atualmente uma responsabilidade das organizações (DONAIRE, 1999). Neste contexto, muitas empresas passaram a dispensar maior atenção a técnicas e a processos produtivos com uso racional dos recursos naturais e com menor impacto ambiental, havendo a busca por configurações de modelos de Gestão Ambiental e de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) para o controle de suas ações sobre o ambiente. No entanto, para um sistema obter sucesso é necessário o comprometimento de todos os níveis da organização e o desenvolvimento de uma política ambiental com objetivos e metas, que estabelecem práticas ambientais necessárias para melhorar o seu desempenho ambiental (SANCHES, 2000). Desta maneira, o meio ambiente passou a ser considerado nas decisões das organizações, passando a ser importante elemento na elaboração de suas estratégias. Assim, muitos setores produtivos passaram a ocupar seu lugar nas reflexões sobre produção e meio ambiente. Este é o caso do setor sucroalcooleiro, no qual as usinas sempre lidaram com problemas ambientais desde o plantio até o processo produtivo. Entretanto, esse cenário vem se modificando pela adequação de técnicas de produção tanto no processo agrícola quanto no industrial visando ao reaproveitamento de resíduos e à redução de impactos ambientais das atividades, além da adoção de práticas para a conscientização sobre as atitudes da empresa frente a esta nova realidade. Mediante este contexto, tornam-se interessantes pesquisas que tenham por intuito a apuração de como as empresas vêm conduzindo suas ações ambientais e a relação destas ações com a estrutura estratégica das empresas. Desta maneira, o objetivo do presente artigo consiste na análise comparativa das práticas ambientais relativas ao setor industrial de duas usinas sucroalcooleiras. 2

3 Para tanto, este trabalho se divide em cinco tópicos, a contar com esta introdução. Nos tópicos dois e três são brevemente expostos os conceitos relacionados à temática, quais sejam Gestão Ambiental e a questão ambiental no setor sucroalcooleiro. No quarto tópico é realizada a explanação dos dados coletados em ambas as usinas estudadas. Por fim, o tópico cinco traça as considerações finais do trabalho. 1.1 Metodologia O estudo trata-se de uma pesquisa descritiva e qualitativa com a interpretação e análise de dados utilizando descrições e narrativas de acordo com o ambiente em questão, baseada no método de estudo de caso. Para a realização deste trabalho, optou-se pela sua divisão em seis etapas, a saber: Etapa 1: levantamento bibliográfico de assuntos relacionados a Gestão Ambiental, Sistemas de Gestão Ambiental e certificação ambiental; Etapa 2: construção de um roteiro semiestruturado de pesquisa para auxílio na coleta dos dados pretendidos. Este roteiro teve sua divisão nos seguintes assuntos: a) estratégias ambientais; b) certificações ambientais; c) educação e projetos ambientais; d) divulgação das práticas ambientais; e) balanço das práticas ambientais; e f) motivação e resultados obtidos com os investimentos em práticas ambientais. Etapa 3: seleção das empresas participantes da pesquisa. Foram selecionadas duas empresas pelo caráter comparativo do trabalho. As usinas foram selecionadas a partir do critério conveniência; Etapa 4: realização das entrevistas, conduzidas pessoalmente com o diretor industrial de cada empresa; Etapa 5: Análise e descrição dos dados coletados. 2. Gestão Ambiental: definição e características A Gestão Ambiental pode ser definida como uma série de medidas e procedimentos que visam à redução e ao controle dos impactos introduzidos por um empreendimento sobre o meio ambiente (ARAÚJO, 2001; MAIMOM, 1996; DIAS, 2006). Cada empresa possui uma postura com relação a seu gerenciamento ambiental. Neste sentido, Barbieri (2007) propõe três diferentes abordagens relacionadas à Gestão Ambiental: 3

4 Controle da poluição: postura reativa visando ao cumprimento da legislação e respostas às pressões da comunidade; Prevenção da poluição: postura tanto proativa quanto reativa, apresentando ações corretivas e preventivas. A preocupação básica centra-se no uso eficiente dos insumos; Estratégica: postura proativa cuja preocupação básica centra-se na competitividade. Envolvimento permanente e sistemático da alta administração. No mesmo sentido, Hunt e Auster (1990) abordam a Gestão Ambiental através de uma classificação em cinco estágios. O primeiro estágio é determinado pela ausência ou limitação de programas de ambientais. O segundo estágio é formado por um apoio centralizado da organização, que auxilia na resolução das crises ambientais. No terceiro estágio a organização considera somente relevante a prevenção de acidentes e para isso existe um departamento ambiental formado por especialistas, porém sem poderes para fazer mudanças efetivas. No quarto estágio, os problemas ambientais já são gerenciados através de departamentos com experiência, financiamento e autoridade, onde são avaliados riscos ambientais e desenvolvido o treinamento em educação ambiental. Por fim, no quinto nível as questões ambientais passam a ser englobadas às metas, políticas e estratégias da empresa, considerando o impacto ambiental de seus processos e produtos. Na adoção de qualquer modelo de Gestão Ambiental é necessário dispor de ferramentas ou instrumentos para alcançar as metas ambientais. Nessa direção, emerge a demanda de empresas em busca de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que possa ser aplicado no gerenciamento e no controle das ações das empresas sobre o ambiente, visando minimizar problemas ambientais advindos do sistema produtivo (BARBIERI, 2007). O SGA pode ser conceituado como uma parte de um sistema de gestão que compreende a estrutura funcional, responsabilidades, práticas, processos, procedimentos e recursos para a realização e construção da política ambiental da empresa. Para sua implantação, a empresa deve seguir etapas como construir juntamente com os funcionários a conscientização ambiental; efetuar uma análise ambiental preliminar de todas as atividades da empresa; definir a política ambiental que deverá ser adotada; e elaborar um programa ambiental, para que norteie ações dentro do planejamento empresarial (ARAÚJO, 2001). Os métodos utilizados para a efetivação do SGA são inúmeros e diferentes entre si; porém, todos visam menor impacto no ambiente e a vantagem competitiva em relação aos 4

5 concorrentes. Dentre estes se encontram as normas da série ISO 14000, que se propõe a servir como um guia para que as empresas possam criar, documentar, implantar e manter um sistema efetivo de Gestão Ambiental (CAGNIN, 2000). O objetivo dessas normas de Gestão Ambiental é fornecer às organizações elementos de um SGA eficaz, capaz de ser integrado a outros aspectos da gestão, auxiliando no alcance dos objetivos ambientais. Desta maneira, é esperado que as normas da ISO se apliquem a todos os tipos e portes de organizações adequando-se em diferentes condições geográficas, culturais e sociais (ABNT, 2004). 3. Setor sucroalcooleiro e a questão ambiental De acordo com Rossetto (2008), na década de 1970 a indústria sucroalcooleira apresentava um elevado potencial poluidor. Nas décadas seguintes, os movimentos ambientalistas começam a tomar força e, impulsionadas pelo novo conceito de desenvolvimento sustentável, as usinas sucroalcooleiras passaram à uma nova atitude frente aos problemas ambientais. Desta forma, a imagem do setor de degradador do ambiente foi migrando para o uso de técnicas mais sustentáveis, com a utilização de novas tecnologias, o atendimento a políticas públicas e a uma nova consciência ambiental. Neste sentido, as certificações ambientais passaram a constituir em uma das formas adotadas pelas empresas do setor para atestar a adoção de parâmetros sustentáveis, seja para o atendimento a legislações ambientais ou para atestar práticas ambientais voluntárias (FERRAZ, 2007). Além da ISO14001, muito utilizada para atestar um Sistema de Gestão Ambiental nas organizações, a seguir são apresentadas as principais certificações ambientais encontradas no setor sucroalcooleiro. a) Certificação Mesa Redonda Biocombustíveis Sustentáveis (RSB): certificado internacional desenvolvido para garantir a sustentabilidade dos biocombustíveis medida por toda cadeia produtiva. A norma RSB possui uma abordagem holística à sustentabilidade e é aprovada pela Comissão Europeia por atender aos requisitos da diretiva de energia renovável; b) Bonsucro: surgiu através da Better Sugarcane Initiative, uma associação dedicada a reduzir os impactos ambientais e sociais da produção de cana-de-açúcar, sendo exclusivamente voltada ao setor sucroalcooleiro; c) Greenergy Bioethanol Sustainability Programme: é emitido o pela Greenergy International Ltd, fornecedora líder de biocombustível no Reino Unido. É um selo 5

6 validado por toda Comunidade Europeia, que atesta uma produção de etanol anidro da forma sustentável além de maximizar economias de emissão de gases de efeito estufa; d) Protocolo Agroambiental: atesta a adequação ao Protocolo desenvolvido pelo Governo do Estado de São Paulo, pelas Secretarias de Estado do Meio Ambiente e de Agricultura e Abastecimento e pela União da Indústria Sucroalcooleira (UNICA). O Protocolo pertence ao Projeto Etanol Verde, que estimula ações de sustentabilidade na cadeia produtiva de açúcar e bioenergia; e) Certificação de Projetos de MDL: decorrentes dos projetos atestados pelo Conselho Executivo de MDL, que comprovam a redução dos gases do efeito estufa na atmosfera ou a capacidade de capturá-los; f) Environmental Protection Agency (EPA): certificado norte-americano, necessário para exportar etanol para aquele país; g) International Sustainability and Carbon Certification (ISCC): se refere à biomassa e bioenergia de acordo com os parâmetros obrigatórios para todos os países-membros da União Europeia; h) Roundtable on Sustainable Biofuels (RSB): iniciativa internacional de partes interessadas criada para garantir a sustentabilidade dos biocombustíveis mediante ao entendimento e aceitação da RSB às partes interessadas e aos clientes; i) Global Reporting Initiative (GRI): utilizada como metodologia para a elaboração de Relatórios de Sustentabilidade; padrão internacional de relato que engloba um conjunto de indicadores acerca das práticas, da gestão e do desempenho nos âmbitos econômico, social e ambiental. 4. Resultados e discussões Neste tópico são expostos os resultados da análise comparativa de duas usinas do setor sucroalcooleiro no âmbito das questões ambientais que as envolvem. Ambas as empresas são analisadas com relação às práticas ambientais adotadas. Com relação às usinas estudadas, a Usina A é a maior processadora de cana de açúcar no mundo, processando mais de 8 milhões de toneladas por safra. Já a usina B se caracteriza por uma estrutura organizacional familiar e processa por safra em torno de 4 milhões de toneladas. 4.1 Estratégias ambientais 6

7 A empresa A, quando da definição de seu planejamento estratégico, leva em consideração a questão da preservação do ambiente, procurando realizar um número maior de projetos ambientais do que as obrigações da legislação ambiental. A empresa busca por tecnologias que minimizem a quantidade de resíduos emitidos e possui o cuidado de cumprir as metas estabelecidas para seus projetos ambientais. Como essa usina discorda da suficiência do cumprimento apenas da legislação para a preservação ambiental, a empresa tem investido em melhorias em processos, tecnologias e iniciativas para melhorar também sua eficiência operacional. A usina B, por sua vez, entende que o cumprimento da legislação ambiental seja suficiente para proteção do meio ambiente. Este fato foi justificado pela severidade das regulamentações em alguns pontos que envolvem o processo produtivo do setor. A usina alega que estas regulamentações se mostram como parte da motivação da empresa em encontrar melhores tecnologias e inovações para cumpri-las. Porém, a empresa alegou estar ciente da necessidade em se buscar por mais práticas sustentáveis, principalmente pelas vantagens produtivas e econômicas por elas geradas. Ocorreram mudanças no planejamento estratégico da usina A devido às questões ambientais, que podem ser percebidas em sua missão, visão e valores. A partir de 2010, houve a reestruturação estratégica derivada do conceito de desenvolvimento sustentável, sendo possível conceber a organização por meio da sua gestão da sustentabilidade. A partir da valorização da variável ambiental a empresa alega ter alcançado a oportunidade de realização de novos negócios, de reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência das suas operações. Quanto à usina B, não foi possível identificar a mesma inclusão da variável ambiental na definição de suas estratégias. Desta forma, constatou-se pela pesquisa que a empresa aborda a questão apenas a partir da adequação de práticas ambientais às suas estratégias, como forma de alcançar melhor desempenho ambiental para cumprimento de eventuais necessidades regulamentadoras. A empresa A possui grupos de trabalho que representam sua chamada Gestão da Sustentabilidade através de um Assessor de Tecnologia Ambiental e dos Assistentes de Meio Ambiente, que possuem como função integrar e coordenar ações de cunho ambiental além de fiscalizar o cumprimento da política ambiental. A empresa B conta com um departamento 7

8 ambiental em sua estrutura organizacional para poder centralizar e dar suporte às questões ambientais. Quanto ao Sistema de Gestão Ambiental, somente a usina A alegou dispor dessa sistematização formalizada, demonstrando seu empenho em promover sua eficiência ambiental atribuindo responsabilidades, processos e objetivos gerais a serem alcançados. A usina B aplica técnicas no gerenciamento e no controle das ações sobre o ambiente, visando minimizar problemas ambientais advindos do sistema produtivo, mas não as atestou conforme algum referencial. Perante a postura da empresa A frente à Gestão Ambiental, a abordagem estratégica, propostas Barbieri (2007), consiste na classificação que mais se enquadra no seu grau de envolvimento com as questões ambientais. A empresa leva a cabo suas estratégias ambientais além de repassar a toda organização as responsabilidades ambientais. Já a usina B, por não contemplar a variável ambiental em seu planejamento estratégico e por apresentar uma postura reativa frente aos impactos ambientais, se enquadra no estágio da abordagem da prevenção da poluição. De acordo com a classificação proposta por Hunt e Auster (1990), a empresa A pode se enquadrar no quinto estágio, uma vez que as questões ambientais estão englobadas em metas e práticas disseminadas por toda organização e há educação para os seus integrantes nesse âmbito. No entanto, a empresa B se enquadra no quarto estágio por já dispor de um departamento ambiental formalizado e comandado por especialistas e por investir na educação ambiental. 4.2 Certificações Ambientais No domínio ambiental, as certificações da usina A são: Greenergy Bioethanol Sustainability Programme; Protocolo Agroambiental; Environmental Protection Agency (EPA); Atestado da empresa Shell como consequência do selo da Greenergy. Já a usina B é certificada apenas no Protocolo Agroambiental. Ambas as usinas não dispõem dos Sistemas de Gestão Ambiental mais comuns nas empresas do setor, como o caso da ISO e do Bonsucro. A empresa A destacou que, apesar de não 8

9 estar certificada pela ISO 14000, seu Sistema de Gestão Ambiental funciona plenamente, além de ser formalizado com quesitos semelhantes. Quanto à certificação Bonsucro, as empresas alegaram que esta certificação se constitui em uma meta, sendo que a usina A já se encontra em fase de adequação para as próximas safras. 4.3 Educação e Projetos Ambientais Questionadas a respeito dos projetos que incentivam a busca por novas soluções ambientais, as usinas destacaram a relevância da educação ambiental como um requisito nos projetos ambientais. Dentre os projetos ambientais da empresa A estão: Centro de Educação Ambiental (CEA): objetiva conscientizar estudantes, colaboradores e a comunidade em geral sobre a importância da manutenção e do respeito ao meio ambiente; Projeto Viva a Natureza: recuperação e proteção de nascentes e mananciais, além de minimizar os riscos de assoreamento nos cursos d água nas áreas que abrangem a usina através da recuperação de matas ciliares; Projeto Viveiro de Mudas: produz milhares de mudas de diversas espécies nativas para serem usadas nos projetos da própria empresa ou doadas a comunidades e governos locais; Concentração da vinhaça: projeto que concentra a vinhaça através de evaporadores, reduzindo o custo de transporte; Preservação do Solo: monitoramento e preservação das condições do solo, através de ações como o uso de mecanização na colheita, formulação da adubação em laboratórios para evitar desperdícios e controle biológico de pragas. Já a usina B também destacou projetos relacionados à educação ambiental, mas somente voltados para funcionários, além de contar com projetos de reciclagem e recuperação ambiental vistos nas seguintes práticas: Mutirão do lixo eletrônico: recebe e destina corretamente todo o lixo eletrônico gerado pela empresa e seus colaboradores; 9

10 Educação Ambiental: enfatiza-se a problemática do ambiente rural, incentivando a adoção de posturas de conservação, de preservação e de interferência benéfica ao meio ambiente; Projeto Ambiental 3R (reduzir, reutilizar e reciclar): objetiva conscientizar os colaboradores através do conceito de que pequenas ações podem contribuir de forma positiva para o meio ambiente, tais como a substituição de copos descartáveis por canecas plásticas individuais; Levantamento da Flora e da Fauna: objetiva o levantamento da flora e da fauna visando checar se alguma espécie de planta ou animal está em risco de extinção; Gerenciamento de resíduos diversos: resíduos como baterias, pneus, tambores, óleos e resíduo ambulatorial são gerenciados e destinados a empresas certificadas para receber esse tipo de material; Antecipação da cana queimada: uso de tecnologia para ter sua colheita totalmente mecanizada. Ambas as usinas também possuem projetos de conservação de matas ciliares, preservação de Áreas de Proteção Permanente (APP s) e reflorestamento, sendo muitas delas necessárias para o cumprimento de normas ambientais. 4.4 Divulgação das práticas ambientais A empresa A divulga as ações ambientais para seus acionistas e investidores, funcionários, fornecedores, clientes e consumidores além da comunidade do entorno, autoridades públicas, associações de classe e organizações da sociedade civil relacionadas às atividades da companhia ou a seus impactos. Para alcançar esse público ela conta com a divulgação em outras línguas e os canais utilizados são a intranet, internet, folders, palestras, visitas, semana de tecnologia e encontros. Nesta usina foi possível perceber uma grande preocupação em divulgar dados de desempenho ambiental para acionistas e foi também por esse objetivo que se desenvolveu o Relatório de Sustentabilidade de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), demonstrando indicadores do desempenho socioambiental da empresa. A usina B realiza a divulgação para o mesmo público da empresa A, mas sem contar com a comunicação divulgada em outras línguas, além de ser mais restrita ao seu jornal organizacional interno e ao site da empresa. A empresa também confeccionou o Relatório de 10

11 Sustentabilidade (GRI) para demonstrar seu desempenho socioambiental através da exposição dos seus projetos. As usinas demonstraram preocupação com a comunicação da importância dos seus projetos ambientais dentro dos seus limites, sobretudo por meio da conscientização dos funcionários. Para elas é uma questão que ocasiona mudanças na cultura organizacional através de novos valores e atitudes em todos os níveis funcionais. 4.5 Balanço das práticas ambientais A Usina A avalia o desempenho de suas práticas e projetos ambientais de acordo com os resultados provenientes da sua política ambiental e Sistema de Gestão Ambiental, vistos muitas vezes nos seus indicadores ambientais divulgados através do seu Relatório de Sustentabilidade. Para a empresa, o controle desses indicadores é muito importante para mensurar seu impacto no ambiente e identificar gargalos e melhorias em suas práticas e políticas. Esses indicadores abordam: materiais utilizados na cadeia produtiva; consumo de energia por fontes renováveis e não renováveis; emissões de gases do efeito estufa mediante ao inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) no formato Protocolo GHG; descarte da água e suas destinações; disposição e quantidade gerada de resíduos; e conformidade com regulamentos ambientais. Desta forma, a usina A consiste em uma empresa organizada e com alto nível de controle ambiental demonstrado por seus indicadores. Entretanto, não foi possível identificar o mesmo nível de controle na usina B, cujas mensurações são focadas somente no volume das emissões de gases do efeito estufa, na demanda de água utilizada em seus processos industriais e na eficiência energética. Desta maneira, a usina B limita-se à percepção das melhorias ambientais mediante as consequências das práticas ambientais que realiza. 4.6 Motivações e resultados dos investimentos ambientais Ambos os entrevistados mostraram interesse na ampliação da venda de açúcar e etanol no mercado externo, o qual faz exigências para práticas com maior qualidade e preocupação com o meio ambiente em suas operações. Desta forma, quanto às motivações investimentos em questões ambientais nas suas estratégias e operações, a usina A enfatiza a abertura de mercado, a sustentabilidade do negócio e o incremento em credibilidade e lucratividade da 11

12 empresa. Para a usina B, as motivações centraram-se na abertura de mercado proporcionada pela melhoria na imagem organizacional e pelo atendimento das exigências do mercado. 5. Considerações finais O presente estudo buscou apurar a postura de duas usinas sucroalcooleiras frente a uma nova realidade permeada de preocupações e fortes regulamentações ambientais. O setor sucroalcooleiro sempre foi alvo de críticas de cunho ambiental. Entretanto, nos últimos anos, o setor conseguiu reverter esse cenário mediante fortes regulamentações e a um maior comprometimento com a realização de práticas ambientalmente adequadas. Assim, percebeu-se nesta pesquisa que as usinas estudadas demonstraram a partir de suas ações as transformações do ambiente em estudo e a nova realidade setorial. Destaca-se que a motivação encontrada para a adoção de novas posturas com relação ao meio ambiente não é fruto somente de uma conscientização ambiental dos empresários ou do cumprimento das regulamentações deste âmbito. As empresas estudadas foram obrigadas a assumir novas atitudes também por pressão de clientes e fornecedores para produtos e processos mais sustentáveis. Portanto, a adoção das práticas ambientais por essas empresas também pode ser vista como uma estratégia de mercado para a abertura de novos negócios e para obtenção de maior credibilidade advindas com a melhoria da imagem organizacional. Ambas as usinas pesquisadas possuem Sistemas de Gestão Ambiental formalizados, mas utilizam-se de distintos processos sustentáveis que variam de acordo com a estratégia gerencial e recursos disponíveis. Portanto, foi visto que, apesar de estarem inseridas em condições setoriais similares, ambas adotam diferentes estratégias empresariais com práticas ambientais muitas vezes distintas ou abordadas de maneiras diferentes dentro da organização. As usinas do setor sucroalcooleiro utilizam práticas ambientais e se organizam em Sistemas de Gestão Ambiental formalizados ou não. Porém, foi visto que, apesar das certificações ambientais possíveis no mercado sucroalcooleiro, as usinas estudadas possuem poucas certificações, especialmente a usina B, que formalizou suas práticas e estratégias ambientais somente mediante ao chamado Protocolo Agroambiental. Já a usina A mostrou maior preocupação nesse quesito, pois atestou suas práticas em certas certificações, algumas até sendo requisitos para exportação países como os Estados Unidos e União Europeia. 12

13 As empresas analisadas demonstraram forte preocupação com a educação ambiental para os funcionários como medida estratégica e com a divulgação de suas práticas ambientais para os meios interno e externo. Porém, a divulgação utilizada pela usina A é mais ampla e completa, destinada principalmente aos seus acionistas. É por meio dessa ação que foi possível observar que seus indicadores de desempenho ambiental são também mais amplos face à usina B. É possível concluir que a usina A possui desempenho ambiental diferenciado com relação à usina B, pois foi possível perceber pelo estudo maior atenção dispensada à execução de suas práticas ambientais, sobretudo na inclusão da variável ambiental em suas estratégias. Agradecimento: Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo apoio financeiro à pesquisa. REFERÊNCIAS ARAÚJO, R. M. S. Análise da gestão ambiental em empresas agroindustriais de usinas de açúcar e álcool no Mato Grosso do Sul. Dissertação (Mestrado em Administração), Escola de Administração, UFRGS. Porto Alegre, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR ISO 14001: requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro: ed. BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumento. São Paulo: Saraiva, ed. CAGNIN, C. H. Fatores relevantes na implantação de um Sistema de Gestão Ambiental com base na norma ISO Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção), UFRGS. Porto Alegre, CAMPOS, L. M. S.; MELO, D. A. Indicadores de desempenho do Sistema de Gestão Ambiental (SGA): uma pesquisa teórica. Revista Produção, v. 18, n. 3, pp , DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, DORNAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, ed. FERRAZ, J. M. G. Painel 4: Gestão Ambiental. In: Anais do Workshop de pesquisa sobre sustentabilidade do etanol. São Paulo: APTA, HUNT, C. B.; AUSTER, E. R. Proactive environmental management: avoiding the toxic trap. Sloan Management Review. EUA: Putnam, Hayes & Bartlett, Winter MAIMON, D. Passaporte verde: gestão ambiental e competitividade. Rio de Janeiro: Qualitymark,

14 ROSSETTO, R. A cana-de-açúcar e a questão ambiental. In: DINARDO-MIRANDA, L. L.; VASCONCELOS, A. C. M.; LANDELL, M. G. A. Cana-de-açúcar. Campinas: Instituto Agronômico, SANCHES, C. S. Gestão ambiental proativa. Revista de Administração de Empresas, v. 40, n. 1, pp ,

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