MOTIVAÇÃO E COOPERAÇÃO NA ESCOLA

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1 Método para MOTIVAÇÃO E COOPERAÇÃO NA ESCOLA - democracia e conscientização Desafios: - O educando atrapalha o ensino e quer toda hora atenção. - Comportamento arrogante e agressivo - Indiferença, preguiça e passividade - Conduta de (auto)destruição - Educadores/trabalhadores ficam frustrados e estressados. Princípios básicos: - Tudo que vejo no outro existe também em mim de alguma maneira. - Aquilo que faço para outro, faço dentro de mim comigo mesmo. - O mal pode ser curado somente com o bem. (Versão ) Escola Estadual de Ensino Médio Nova Sociedade, Nova Santa Rita, RS MST/Programa de acompanhamento de Cooperativas Agropecuárias no RS Conscientia Instituto de Psicanálise e Consultoria, São Paulo, Helsinki e Estocolmo Grupo de trabalho de diretores e assessores de escolas no Brasil, na Finlândia e na Suécia 1

2 INDICE 1 INTRODUCAO Pag. 1.1 Objetivo A formação do método Fluxograma de aplicação gradativa do método Quadro geral do método 6 2 MOTIVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PESSOAL PELA CONSCIENTIZAÇÃO 2.1 Motivação Conceito sobre o ser humano Cobrança construtiva Critica construtiva dialética conscientização de condutas Dialogo de desenvolvimento Conscientização coletiva Autoconhecimento e auto-estima 24 3 MOTIVAÇÃO E DISCIPLINA PELA DEMOCRACIA 3.1 Modelo do organograma da escola/turma Regras de convivência e disciplina Plano de desenvolvimento de cooperação Como lidar com o bullying Processo gradual de implantação 39 ANEXOS 1 Riquezas humanas e empecilhos 40 2 Atitude de censura 41 3 Trauma: uma atitude crônica de censura 42 4 Atitude de inveja 43 5 Perfeccionismo, megalomania e narcisismo 44 6 Como você está se sentindo? 45 7 Reflexão sobre seu desenvolvimento 46 8 Perguntas de autoconhecimento 48 9 Modelo do organograma da escola Plano de desenvolvimento de cooperação Planejamento gradual de aplicação Perguntas sobre a qualidade da escola Resumo sobre o método 53 2

3 1 INTRODUCÃO 1.1 Objetivo O objetivo é desenvolver um modelo de trabalho educativo e pedagógico que enfoca benefícios em: - Facilitar o trabalho do educador no aspecto de desenvolver bom clima de trabalho, cooperação e disciplina na sala de aula e na escola. - Incentivar a motivação dos educandos para a aprendizagem, a participação e o seu desenvolvimento pessoal. Os meios principais usados nesse conceito são: - Introdução das práticas de democracia entre os trabalhadores (professores e outros) e os educandos e desenvolvimento das regras claras de organização e disciplina - Introdução da metodologia de conscientização individual sobre as possibilidades e riquezas humanas, e seus empecilhos em cada um. A função e a regulamentação geral da escola são definidas pelo Ministério da Educação como se fosse uma constituição que define conteúdos, princípios e objetivos do ensino. Respeitando esta estrutura há um espaço de desenvolver a vida diária da escola onde os trabalhadores e educandos possam tomar decisões em nível de escola e em nível de turma. No aspecto de democracia a inspiração deste conceito vem da concepção de participação desenvolvida pelo MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (Paulo Freire, Anton Makarenko entre outros). O aspecto de conscientização se baseia principalmente na psicanálise integral (fundada por Norberto Keppe). A proposta integra fatores destas duas fontes alem de aproveitar outros conhecimentos e experiências similares. Citando o pensamento do Albert Einstein: A educação do individuo, alem de promover suas próprias habilidades inatas, tentaria desenvolver nele um senso de responsabilidade por seus semelhantes em lugar da glorificação do poder e do sucesso, como em nossa sociedade atual. O valor de um homem deve ser visto no que ele dá, e não no que ele é capaz de receber. Nunca considerem seus estudos como um dever, mas como a invejável oportunidade de aprenderem a conhecer a influencia libertadora da beleza no reino do espírito, para a sua própria alegria pessoal e para o beneficio da comunidade a quem pertencera o trabalho posterior de vocês. A importância da alegria no ato de ensinar e de aprender, a alegria sendo um verdadeiro motor da criatividade humana. ( Einstein e a educação, Alexandre Medeiros e Cleide Farias de Medeiros, Editora Livraria da Física, São Paulo, 2006) 3

4 1.2 A formação do método O método é desenvolvido por um grupo de mais ou menos vinte diretores de escola, educadores, educandos, psicanalistas e alguns outros profissionais no Brasil, na Finlândia e na Suécia. De certo modo o processo iniciou no ano 1999 na Cooperativa Agropecuária Vitória COPAVI em Paranaciti, PR quando se começou a aplicar e integrar os conceitos de terapia psicanalítica numa organização de democracia direta. A experiência foi se alastrando para outras cooperativas, e mais tarde nos institutos de educação do MST, como Instituto de Educação Josué de Castro - IEJC, Instituto Educar e Centro de Desenvolvimento Sustentável e Capacitação em Agroecologia - CEAGRO. Os autores/livros principais consultados são: Projeto Pedagógico da ITERRA, Regimento Interno do Instituto de Educação Josué de Castro, Anton Makarenko, M. Pistrak, Paulo Freire, Norberto Keppe, e sites da internet sobre democracia, disciplina e escola. Na Suécia e Finlândia os conceitos e a metodologia de conscientização são introduzidos em forma de cursos em numerosas escolas inclusive com acompanhamento contínuo em várias delas. No Brasil há uma escola piloto, Escola Estadual de Ensino Médio Nova Sociedade, em Nova Santa Rita, dentro do assentamento Itapuí, RS. O conceito está sendo aplicado em várias institutos de educação e empresas sociais do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra MST. Agradecemos Mazé Leite pela arte e Ana Lucia Meneses Argolo pela correção gramática. O projeto tem apoio econômico da Fundação da Cultura Sueca na Finlândia na forma de financiar a produção de material audiovisual para divulgação e distribuição da metodologia. 4

5 1.3 Fluxograma da implantação Introdução aos funcionários - discussão - reações Métodos: - conscientização - democracia e regras Decisão sobre implantação: - métodos - grupos de impl. Planejamento de implementação Grupos de impl: - turmas/funcionar. - escola toda Introdução para grupos de implantação Dados sobre qualidade escola Aplicação do conceito do ser humano e metodos escolhidos Coleta de dados novos sobre qualidade da escola Aplicação de democracia e regras com conseqüências Organograma da escola Avaliação do resultado na questão de conscientização Avaliação do resultado na questão da democracia Avaliação do processo inteiro 5

6 1.4 Quadro geral da metodologia Problema/desafio - Como despertar o interesse e motivação para trabalhar, estudar e cooperar. - Como desbloquear as capacidades que a pessoa tem. - Como levar um grupo desunido e descontente para cooperar entre si. - Fofocas, intrigas e desprezo pelos outros. Espírito de mágoas e vingança - Uma pessoa toma toda atenção e poder, concentração do poder. - Como lidar com emoções negativas; angústia, medo, irritação, arrogância e raiva. - Como lidar com conflitos e brigas. Como impedir e prevenir ações agressivas. - Falta de autoconfiança, auto-estima (insegurança) - Como se libertar do hábito de se preocupar. Como lidar com pressão e estresse. - Alienação e preguiça, depressão, alcoolismo e dependência de drogas. - Como desenvolver uma estrutura organizacional de participação e motivação? Teoria/pensamentos básicos - Responsabilidade vem da liberdade e liberdade implica na responsabilidade, então é a mesma coisa. Somos responsáveis pelos nossos atos, pelo nosso jeito de pensar, de sentir e de agir na dimensão espiritual. - A atividade psíquica, o modo que pensamos e sentimos afeta o corpo. Medo, irritação e agressividade acionam tensão e stress. Sentir amor e gratidão relaxa o sistema nervoso e os músculos. O amor, compreendido como fazer o bem, é o sentimento básico de vida. - Aquilo que eu faço com outros, faço dentro de mim na minha ação metafísica, no meu modo de sentir e de pensar. Se eu faço bem para o outro, eu já estava agindo bem dentro de mim. Se eu ofendo o outro, estou com energias negativas, sentindo amargura e pensando negativamente. Estou me agredindo. - Todos nós temos todas as riquezas humanas. Mas como ninguém é perfeito em nenhum aspecto, todos nós também temos todas as falhas. Portanto, o que vejo no outro, eu também tenho de alguma maneira. - A consciência é o aspecto mais importante da nossa existência. Assim simplificando, o ser humano é a sua consciência. - Ninguém faz mal em sã consciência. Para podermos fazer mal temos que negar a consciência de nossa má intenção. - O mal pode ser curado somente pelo bem. Um mal não se cura com outro mal. Metodologia/ferramentas No nível individual Crítica construtiva dialética: reforça a consciência do bem (riquezas humanas) e desperta a consciência de condutas de negação do bem (empecilhos). Diálogo de desenvolvimento funciona com dois focos, um na cobrança construtiva e outro na conscientização de condutas. Crítica construtiva coletiva é o processo de conscientização de condutas em grupo. Identificação: Quando sentimos muito medo ou raiva do outro, é que temos consciência que não queremos ter sobre o outro e sobre nos mesmos. Plano de desenvolvimento de cooperação enfoca conscientização individual e providências para prevenir e impedir ações destrutivas. No nível coletivo Uma compreensão coletiva sobre o ser humano e suas relações Introdução gradativa de princípios de participação igualitária através de democracia direta. Formulação de regras de cooperação e convivência pela democracia. Quebrar a regra leva para a conseqüência de treinar em boas ações. Prêmios coletivos quando todos agem de acordo com o combinado coletivamente. O intuito da estrutura social é que todos se sentem responsáveis por bem estar dos outros solidariedade e responsabilidade mutua 6

7 2 MOTIVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PESSOAL PELA CONSCIENTIZAÇÃO A participação e a democracia exigem uma conscientização muito maior que uma estrutura hierárquica de mando. Conhecimento sobre a dinâmica de relações humanas e autoconhecimento são elementos chaves para a motivação, cooperação e desenvolvimento pessoal. 2.1 Motivação Motivação é a questão fundamental para a aprendizagem, o trabalho e o desenvolvimento pessoal de uma pessoa ou um grupo. Sem motivação há uma quase paralisação das possibilidades. Com animo de motivação e entusiasmo a pessoa/o grupo vence as dificuldades e luta pelo sucesso dos seus ideais com energia e alegria contagiante. Motivação é um tipo de energia psicológica, como uma chama interna, que faz a pessoa se esforçar, ter vontade de agir. Motivação significa querer. O ser humano tem vários níveis de motivação ligados a procura de satisfazer suas necessidades, desejos e ideais: - físicas como comida, moradia, vestuário, segurança, ou simplesmente de sobrevivência biológica, - de contato com os outros, afeto, cooperação, convivência, aceitação e reconhecimento - de descobrimento da realidade, da vida - de desenvolvimento de seus dons e interesses específicos da sua personalidade - de realizar seus ideais e crenças Nessa relação aparecem primeiro as necessidades mais elementares (físicas) e no final as mais elevadas (metafísicas). No fundo a motivação sã é amor pela vida. Como ninguém é perfeito, todo ser humano tem vontades e anseios mais ou menos inconscientes contrárias à realização das suas verdadeiras qualidades e possibilidades. Por exemplo, intolerância, inveja, mania de grandeza, narcisismo e inversão de valores motivam a pessoa agir contra o que seria útil e bom para ela mesma. Todos nos temos estas condutas destrutivas em algum grau. Isto causa no campo de estudo e trabalho vários problemas como: - oposição a cooperação e ao desenvolvimento do coletivo - necessidade de ficar no centro de atenções a qualquer custo - fofocas, intrigas, desonestidade - lutas pelo poder, competição, desejo de controle, conflitos irracionais - passividade, indiferença, preguiça, desonestidade - destrutividade, agressividade etc. Para poder melhorar a motivação individual e coletiva é necessário: - desenvolver uma filosofia ética de trabalho, com esforço constante de despertar os ideais da vida e de conscientização das virtudes humanas e da ética universal 7

8 - desenvolver estruturas éticas de ensino, trabalho, modelos solidários de organização, como, por exemplo, escola ou empresa de autogestão ou cooperativa de trabalho, onde a participação nas decisões e nos resultados do trabalho é justa - zelar pela organização do trabalho bem definida e clara para todos, zelar pela comunicação aberta e pela transparência - incentivar o esforço individual, organizando de várias maneiras o reconhecimento psicológico e social (reforço positivo) como também regular desvantagens pela baixa produção e/ou baixa qualidade de trabalho - conscientizar e lidar com as motivações destrutivas usando métodos de conscientização individual e coletivo (critica construtiva dialética etc.) 2.2 Conceito sobre o ser humano O ser humano é um sujeito histórico, cujo passado, infância tem muita importância. A relação com os pais é um aspecto fundamental no desenvolvimento da criança. As injustiças por parte das pessoas próximas, como também da própria sociedade (repressão e exploração) tem um forte efeito. Isto não elimina a responsabilidade do ser humano nas suas escolhas de como encarar as situações da vida. Só existe responsabilidade na liberdade e a liberdade implica na responsabilidade. Portanto estas duas palavras significam a mesma coisa, são dois aspectos da mesma moeda. As dificuldades de motivação para o próprio desenvolvimento e cooperação com outros são sintomas de mal estar e problemas psico-sociais. Podemos dizer que o ser humano manifesta seus problemas de modos diferentes; dificuldades de adaptação social, dificuldades de concentração e aprendizagem ou doenças psíquicas e/ou físicas. De modo geral as causas poderiam ser classificadas nos seguintes aspectos: - A degradação da sociedade causada pelo desenvolvimento desenfreado do capitalismo e seus valores anti-humanistas é provavelmente a maior causa do mal estar. O trabalhador é alienado do poder de decisão e dos frutos do seu trabalho. Ele ganha um salário miserável. Além de uma parte significativa de pessoas não terem trabalho. Muitos jovens não vêem perspectivas de trabalho no seu futuro. A injustiça da estrutura social e econômica é gritante. Os ricos sentem medo e os pobres vivem humilhados. - Os pais ou pessoas próximas que cuidam da criança tem seus próprios problemas, tais como: autoritarismo, carência de amor, alcoolismo, agressão etc. Isso causa sofrimento e facilmente contamina a criança com condutas destrutivas. - O ser humano tem fraquezas genéticas, doenças hereditárias, que se manifestam tanto no nível físico quanto no nível psíquico. 8

9 - Há também questões ambientais, como poluição, alimentação intoxicada etc. que afetam o bem estar psíquico, social e físico. - A própria pessoa lida com as possibilidades e os desafios (problemas) da vida de modos diferentes; de modo construtivo ou destrutivo. Cada um de nós tem atitudes e intenções perante a vida. Trata-se de um componente não racional, mas que pertence à conduta da pessoa ligada à vontade implicando na responsabilidade. Nesse conceito o principio básico está no pensamento socrático: Conhece a ti mesmo - seja saudável! De modo mais amplo, a consciência sobre si mesmo, a consciência sobre as suas origens, seu passado e a consciência sobre a sociedade são elementos essências no desenvolvimento humano. O termo consciência engloba: - auto-conhecimento estar consciente de si mesmo, do seu histórico, conhecer suas intenções, atitudes, costumes emocionais, seus valores, suas riquezas humanas e seus empecilhos (limitações) - compreensão sobre o ser humano conhecer as pessoas próximas, mãe e pai, como elas são sem esperar algo irreal, conhecer as influencias e experiências, boas e más que tive, sem remoer magoa ou condenar o próximo por injustiças passadas - consciência a respeito das estruturas e do uso de poder, consciência da injustiça econômico-social e da ética universal - consciência universal da vida sendo verdade, beleza e amor. O termo consciência (com ciência, com percepção) se associa as vezes principalmente no campo de consciência social, às injustiças sociais. Nesse contexto o termo é visto com maior amplitude: Estar consciente significa aceitar a percepção do mundo exterior com os seus sentidos, ligar esta percepção dentro de si com a sua estrutura psíquica. Conforme Viktor Frankl (psicanalista austríaco, ), a consciência é um fenômeno que transcende a existência do ser humano, que por isso a entende somente pela perspectiva transcendental (metafísica). Assim, minha consciência é maior que eu mesmo, é um canal para outra dimensão. O ser humano sente essa voz a voz da transcendência. Talvez Frankl se baseou no pensamento socrático: a verdade está no interior do ser humano. A função de um filósofo é trabalhar como uma parteira, ajudar o conhecimento (consciência) a nascer por meio de um processo dialético de perguntas. Saúde mental e psíquica significa conhecer a si mesmo. A consciência é a própria essência da vida humana. Ela existe somente no amor; quanto que as condutas de medo, frustração e raiva são ações de negação do próprio ser. 9

10 As três dimensões de ação humana O ser humano atua em três dimensões : Atividade psíquica: Ele pensa, sente e age no sentido espiritual (metafísico). Ele reflete sobre suas ações, ele pensa sobre a finalidade da vida e sobre a existência depois da morte. Na vida psíquica existe um eterno mistério, a vontade, a liberdade de escolha/conduta, de como encarar a vida. O aspecto espiritual é o mais profundo. Depois vem o sentir e, finalmente, o intelectual (pensar). (O leitor materialista pode ignorar o aspecto metafísico.) Atividade fisiológica: Os três sistemas fundamentais na atividade fisiológica são o neurológico, hormonal e imunológico. Em outras palavras a pessoa trabalha/age nos seus processos fisiológicos. Ela cresce, se movimenta, digere alimento, recebe energias, fica doente, recupera a saúde, se desenvolve sexualmente e finalmente o corpo perde a vida. Ela usa seu corpo para se manifestar e agir. Ela afeta, conduz os processos fisiológicos com o seu jeito dela de sentir, por exemplo, a conduta de preocupação e irritação provocam a reação de stress no sistema neurológico e hormonal. Se o stress continuar alto e/ou prolongado o sistema imunológico cansa e enfraquece, podendo até começar a funcionar de modo invertido causando doenças (doenças auto-imunológicas). Atividade social: O ser humano desenvolve seus contatos com outras pessoas já como feto. Ele sente o ambiente externo com sua conduta/atitude (liberdade = responsabilidade). Ele recebe a influência dos seus pais e de outras pessoas do seu meio ambiente, e, depois, mais e mais da sociedade. Os valores da sociedade têm muita influência tanto no bem quanto no mal. Ele tem tendência de imitar aquilo que é mais comum ou dominante, inclusive aquilo que é doentio ou injusto. Ele se relaciona com outros e com o seu meio ambiente, a saúde psíquica exige esta interação com outros. Esquema sobre o ser humano e princípios de relações humanas O ser humano pode ser esquematizado de modo simples pelo desenho abaixo. Nele a atividade psíquica é descrita pelos termos consciência, vontade (escolha), atividade metafísica, sentimento e pensamento. No corpo há três sistemas fisiológicos básicos: neurológico (comunicação), hormonal (condução) e imunológico (defesa). O comportamento, as reações e as ações pensadas vem do interior da pessoa. Ela reage perante os outros de acordo com seu modo de agir na sua vida psíquica, por exemplo, se ela está curtindo magoa, ela reage negativamente quando um outro interage com ela. Se ela tem uma conduta de alegria, ela reage e se comporta tentando alegrar os outros. 10

11 O desenho facilita concluir alguns princípios de funcionamento humano: A UNIÃO DO PSÍQUICO E DO FÍSICO A atividade psíquica afeta o aspecto físico e vice-versa. Sentimentos bons contribuem com o equilíbrio da atividade neurológica, hormonal e imunológica e, assim, contribuem para a saúde física. Por sua vez, os sentimentos negativos, como medo, raiva e amargura causam desequilíbrio, stress e doenças. O SER HUMANO É A SUA CONSCIÊNCIA. Nesse contexto o termo consciência engloba as dimensões espiritual (metafísico), de sentir e de pensar (intelectual); ela é uma percepção do próprio ser (individuo) e do seu meio, do universo. Para que sua existência tenha sentido, o ser humano deve estar consciente do seu ser e do meio onde vive. A consciência é o aspecto mais essencial da existência, sem consciência a vida perde todo o seu sentido, assim é possível a seguinte simplificação: Você é sua consciência. TUDO QUE VEJO NO OUTRO, DE ALGUMA FORMA TAMBÉM EXISTE EM MIM. Por um lado, todos nós temos, de alguma maneira, as riquezas humanas, como amor, consciência, senso ético, criatividade, bom senso, coragem, alegria, capacidades físicas etc. Por outro lado, mesmo que o ser humano conforme a sua essência seja bom, ele nasce imperfeito, com falhas na sua estrutura psicogenética. Assim, no nível existencial ninguém é perfeito em nenhum aspecto. Portanto, todos nós temos todos os tipos de falhas em maior ou menor grau. Neste sentido, todas as falhas que eu enxergo no 11

12 outro, existem também em mim de algum modo. Assim também todas as riquezas humanas que vejo no outro, existem em mim, mesmo que em modos e graus diferentes. Somos como espelhos internos entre nós. (Vide o anexo 1 Riquezas humanas e empecilhos). AQUILO QUE FAÇO PARA OUTRO, FAÇO DENTRO DE MIM, COMIGO MESMO. Aquilo que eu faço com outros, faço dentro de mim: na minha ação metafísica, no meu modo de sentir e de pensar. Exemplificando: se eu faço bem para o outro, eu já estava agindo bem dentro de mim (na minha ação metafísica, de sentir e de pensar); mas, se eu ofendo o outro, eu já estava agindo mal no meu interior (ligando-me a energias negativas, sentindo amargura e inveja e pensando negativamente) prejudicando a mim mesmo. Toda minha ação é uma manifestação da minha atividade interna, meu comportamento com outros revela como eu ajo comigo mesmo. ATIVIDADE INTERNA PÕE UM FILTRO NA PERCEPÇÃO DA REALIDADE. De acordo com o modo como a pessoa age no seu interior, ela colore a sua percepção do mundo externo. Por exemplo, quando ela está desconfiada ou agressiva, ela tem tendência de sentir como se os outros estejam desconfiados e agressivos com ela (paranóia). Quando ela está numa conduta de curiosidade e alegria, ela sente facilmente que os outros estão assim. O ser humano tem tendência a projetar sua atividade interna (seu modo de sentir) nos outros ou no seu meio ambiente. NINGUÉM FAZ MAL CONSCIENTEMENTE. Conforme Sócrates ninguém faz mal conscientemente. Quando a pessoa age com má intenção, ela não está no seu equilíbrio, mas acredita que tem o direito e o motivo de agir atacando o outro, o bem e a verdade; ela está com uma conduta de ignorância (atitude de negar a consciência). Para fazer algo mal ela precisa negar a consciência das suas más intenções. Negando sua consciência ela está se negando. O MAL SÓ PODE SER CURADO PELO BEM. Irritação não cura raiva. Frustração não cura dor de cabeça. Raiva alimenta maldade. Proibir medo aumenta medo. Vingança dá poder a injustiça. Somente o bem pode curar o mal. Amar, fazer bem, cura. Fazer o bem perante uma ação má do outro significa tentar impedir a ação destrutiva e conscientizar o outro da sua má intenção. Riquezas e empecilhos humanos Todos nós temos todas as riquezas, nunca se deve duvidar isto. E todos nós temos todos os tipos de falhas, empecilhos, porque não somos perfeitos em nenhum aspecto (anexo 1). Abaixo está uma possível lista para descrever as riquezas humanas: 12

13 Capacidades de percepção; Sentidos de ver, ouvir, cheirar, sabor e tato Capacidade de lembrar; Capacidade de captar o passado. Intuição; O sexto sentido ou o sentido espiritual/metafísico, crença Amor; Capacidade de sentir bem; amor, alegria, gratidão, entusiasmo... Responsabilidade, coragem, iniciativa; Capacidade de iniciativa interna Criatividade; Capacidade de fantasiar, criar algo novo Capacidade de avaliação; Bom senso Senso ético; Honestidade, senso de justiça Senso estético; Capacidade de apreciar beleza Autodisciplina; Capacidade de controlar suas vontades e impulsos destrutivos Capacidade de aprendizagem; Capacidade de adquirir e acumular conhecimentos e experiências Aptidões especiais individuais; Ex. matemática, musica, arte... Qualidades físicas; Saúde, habilidade física, beleza e força O ser humano sente suas capacidades quando as usa. Mas se não as usar, começa a perder contato e crença nelas. O ser humano usa suas riquezas baseado na sua intenção, atitudes e valores. Ele age de modo virtuoso quando vive de acordo com a sua essência. Os empecilhos são condutas problemáticas e destrutivas. Quanto mais você aceita a consciência delas em si mesmo, mais fácil é lidar com elas nos outros e em si mesmo. Nos anexos 2 5 são descritos, com mais detalhes, os seguintes conceitos ( desvios ideológicos ): Censura como a conduta de fugir (angústia, medo) de consciência ou lutar (irritação, raiva) contra ela. A pessoa percebe algo que não quer saber, não quer ter consciência (anexo 2). Trauma como o resultado de uma censura crônica perante algo importante que ocorreu e que não quer se conscientizar (anexo 3). Inveja sendo a atitude de não querer ver (in-ver = não-ver) algo de bom, belo e verdadeiro que está percebendo. A inveja causa a reação de querer destruir o bem; maldade, agressividade (anexo 4). Mania de grandeza, perfeccionismo; querer se achar mais importante, insubstituível, único que sabe e consegue (anexo 5). Todas estas condutas (empecilhos) estão fundados no egocentrismo e narcisismo, condutas fortemente incentivadas pelo capitalismo. 13

14 De modo geral, os empecilhos são as condutas nossas que adotamos durante a vida no sentido de distorcer, omitir e impedir a essência da vida que é simplesmente uma perfeição. Sobre sentimento de amor e emoção Todos nos temos uma necessidade natural de amor. Amor pode ser descrito como afeto, sentimento positivo, aceitação, confiança, curiosidade, gratidão e felicidade. Amor significa fazer o bem. Receber o amor dos pais é a experiência mais feliz e importante que a criança pode ter. Aí ela se sente amada e sente a liberdade de poder existir. O ser humano quer contato com outros, ele quer fazer parte do coletivo, descobrir a realidade, desenvolver e praticar suas potencialidades e riquezas humanas. Em outras palavras, queremos sentir a nossa própria existência. O termo sentir (conforme Michaelis Moderno Dicionário da língua Portuguesa) significa: perceber por meio de qualquer um dos sentidos experimentar uma reação física, perceber algo que se passa no próprio corpo ter consciência, conhecer, notar Os termos sentimento e emoção são usados quase como sinônimos mas eles poderiam ser definidos como diferentes, pelo seguinte: Sentimentos (quer captar) amor alegria gratidão entusiasmo São sentimentos ligados à vida; contato, aceitação, convivência, consciência, e querer se esforçar para realizar os objetivos que tem no nível equilibrado (stress equilibrado) Emoções (não quer captar) insegurança, angustia, medo indiferença, depressão euforia, paixão irritação, raiva arrogância, agressividade São emoções vividas pela pessoa que está em situação de perigo ou ameaça real (stress equilibrado) e/ou da própria atitude de negação da consciência e/ou da vida (stress causado pela própria conduta errônea) No quadro, acima, o verbo sentir significa captar, aceitar consciência numa conduta de amor com a vida. Por sua vez, a palavra emoção significa uma reação de sentir (perceber) perigo ou ameaça e/ou uma luta contra consciência. A finalidade da vida está no amor, sentir amor e agir de acordo. Leo Tolstoi (literato russo, ) afirmou que é somente no amor que a verdade aparece. Isto se observa na prática psicanalítica, de forma que a consciência aparece somente na tolerância, no amor. Como a consciência é a essência da vida humana, o ser humano existe no amor. 14

15 Blaise Pascal (matemático e teólogo Frances, ) escreveu: O coração tem razões que a razão nunca pode entender. Conforme Fiódor Dostoievski (literato russo, ) : Onde não há amor, não há razão. Ele demonstrou a complexidade humana observando que: Quem você mais ama é a quem você primeiro agride. Amor é diferente da paixão. Sigmund Freud (psicanalista austríaco, ) constatou: A paixão é como uma minipsicose, a pessoa deveria estar de licença medica. Nós vivemos numa cultura racionalista, acreditamos que a razão conduz nosso comportamento. Há uma tendência forte de ignorar a importância dos sentimentos. Quando é justamente o modo de sentir que dirige o modo de pensar e agir. Desde criança, especialmente os meninos ouvem: Não fique com medo. Não chore não. Homem não chora. Aprendemos que não devemos ter angustia, irritação e raiva. E que os sentimentos bons, como afeto, carinho e felicidade devem ser bem dosados e expressos somente nos espaços certos. (No hemisfério norte esse problema é ainda mais grave que no hemisfério sul.) É comum que quando, por exemplo, a esposa está frustrada e assim irritada com o marido, ele nem quer perceber isto, simplesmente ignora a emoção dela. Ela se sente desrespeitada, e até humilhada. E o relacionamento ficou tenso. Não queremos ter consciência da emoção do outro e nem da própria. Agimos censurando os sentimentos. As perguntas do formulário Como você está se sentindo, em anexo 6, procuram ajudar o leitor entrar em contato com seus modos de sentir, ter a consciência das suas escolhas, como é a sua atitude perante a vida. O segundo aspecto das perguntas é se conscientizar como temos o hábito de nos consideramos como vitimas de fatores externos, e de nossas emoções. Mesmo sabendo que temos condições de influenciar nossos hábitos de sentir. O ser humano é responsável pelos seus sentimentos. O que somos obrigados a fazer (comer, estudar, dormir, pagar contas etc.) é limitante, mas como nos sentimos nesse fazer é a nossa liberdade. A primeira pergunta do formulário, em qual intensidade você está sentindo o sentimento citado na tabela, poderia ser repetida vários dias, por exemplo, durante uma semana ou um mês. A tabela pode ser aumentada e colocada na parede para que quando os educandos cheguem na sala de aula de manha cada um marcaria um / na coluna de sua escolha. Assim a turma poderia ter consciência coletiva dos sentimentos vivenciados no dia. Os educandos poderiam desenvolver a tabela com sua criatividade. Princípios para lidar com emoções negativas Para lidar com as emoções de medo, irritação ou raiva do outro não é fácil. Emoção negativa significa energias negativas, ela cria um ambiente pesado. O 15

16 mais importante é manter o próprio equilíbrio evitando a entrar numa conduta destrutiva que aumenta os conflitos e problemas. Para lidar com as emoções do outro pode aplicar seguintes princípios: - Primeiro reflita e reconheça suas possíveis emoções de medo e irritação. Você pode contar até dez ou fazer uma pausa ou por exemplo concentrar sua atenção na respiração para se acalmar. - Mantenha distância das emoções (energias) negativas do outro. Procure ter uma perspectiva maior sobre a situação. Imagine como a situação será daqui a um ano. - Evite dar poder psicológico a uma pessoa agressiva/depressiva. Não entre na defensiva. Não leve para o lado pessoal. Se você se sente vitima, é o sinal que você já deu poder. - A pessoa agressiva quer humilhá-lo e que você reaja com depressão, medo ou raiva. Não entre nisso. Não faca pacto com agressão. - Quando o outro tenta virar o barco colocando a culpa em você, não entre na defesa. Mostre o erro da conduta dele com respeito falando que ele está se culpando injustamente. - O indivíduo agressivo é responsável pela sua atuação, não coloque culpa a si mesmo. - Não use o problema para remoe-lo. Isso é destrutivo. Remoer se baseia nas más intenções sendo que resultado é sempre maior mal-estar. - Reflita sobre você mesmo: se continuar decepcionado, irritado, com medo ou com raiva em excesso conscientize-se de: suas expectativas e exigências não realistas (idealização) e/ou de sua impaciência; sua reação emocional contra a percepção dos seus próprios problemas; rejeição da consciência provocada pelo outro; a possibilidade de você interpretar de modo exagerado más intenções no outro (identificação projetiva) - Lembre-se que você não tem poder para mudar os outros mas você pode ajudá-los a se conscientizarem sobre suas intenções. - Fale sobre as emoções do outro de maneira neutra, com respeito e interesse, não critique as emoções, nem entre no questionamento porque. Tenha um intuito de simplesmente saber sobre as emoções do outro, isso pode ajudar o outro se conscientizar sobre suas emoções e assim se cair mais no seu equilíbrio. Fale, por exemplo: - - Minha impressão é que você está descontente ou irritado. Será que isso mesmo? - - Me parece que há um sentimento de decepção ou até raiva em você, queria falar sobre isto? 16

17 - - Creio que você está estressado, como se está sentindo? - Quando a pessoa esta muito decepcionada, pode perguntar: Quais são suas expectativas nessa situação? Não entre na explicações ou justificativas, simplesmente escute as emoções do outro. Este respeito pode contaminar o outro, para ele se respeitar. Na raiva a pessoa não se r espeita sendo que ela agride a consciência que tem. - Evite condená-la ou moralizá-la, evite repetir a crítica. Não exagere ou generalize. O mais importante é que você não tenha expectativas de outro aceitar o que você fala. Você faz a sua parte contando sobre a sua percepção (que pode estar errada, por isso nunca afirma que você sabe). Deixe o outro reagir de modo dele, é responsabilidade dele. Sua responsabilidade se limita de lidar com ele com todo respeito querendo bem para ele. Procure falar aquilo que está nos limites dele de ouvir. Como não ficar ofendido? Se você tem dificuldade de se manter equilibrado perante humilhações ou discriminações segue os seguintes passos: - Admitir que eu fico facilmente ofendido. Relembrar exemplos práticos disso desde minha infância. Procuro não querer alterar isso mas permitir isso para poder me conscientizar sobre isso. Isso requer tolerância e tempo. - Quem é responsável pelo meu modo de sentir? Somente eu! - O outro não tem poder de controle sobre meus sentimentos. Quem aplica as palavras/energias dele em mim sou eu. - Lembrar: Quem ataca o outro, ataca primeiramente a si mesmo na sua maneira de sentir e pensar, e assim sendo na sua atividade fisiológica. - Se ainda continuo me ofendendo com as palavras do outro, significa que tenho forte habito/intenção de me desvalorizar, de me agredir e me ofender com a minha maneira de sentir e pensar. Estou com o pacto com o agressor. (Todos nos temos isto em algum grau.) Será que quero isto conscientemente? Não? - Lembrar que na hora de humilhação ele desperta a consciência da minha auto-agressão (identificação). Será que aceito esta percepção? Resposta normal seria não. Se não, reajo tentando negar esta consciência (da minha auto-agressão), em outras palavras negando a mim mesmo. Assim me ofendo amargamente. Quero continuar fazendo isso conscientemente?... 17

18 No trabalho para promover cooperação e desenvolvimento humano estes conceitos e princípios são estudados e discutidos entre todos. Esta abordagem apresentada é o pano de fundo para tratar questões como motivação, desenvolvimento pessoal, relacionamentos, disciplina, liderança, dependência química e saúde física e psíquica. Os conceitos são usados nos processos de conscientização aplicando os métodos: - cobrança construtiva - crítica construtiva dialética conscientização de condutas - dialogo de desenvolvimento - conscientização coletiva - autoconhecimento pela identificação 2.3 Cobrança construtiva A critica é um meio importante de autoconhecimento e assim um meio essencial de ajudar ou outros. Se diz que criticar é fácil mas aceitar a crítica é difícil. Mesmo sabendo que precisamos da crítica, para nos desenvolvermos e crescermos como pessoas, não gostamos dela. A percepção de uma dificuldade, fraqueza, má intenção ou um erro parece ser uma grande ameaça. É por isso que os casais brigam entre si, os pais brigam com os filhos e que temos tanto medo da prova na escola ou angústia perante a chamada de atenção. Há dois lados na critica, um de cobrança e outro de conscientização. Cobrança tem o enfoque na execução das atividades. Cobrança é o modo mais comum de criticar, ela envolve pressão; tem que fazer o que foi planejado ou mandado. Ao cobrar é importante lembrar a agir sempre com o respeito pelo outro. Conscientização procura levar a pessoa perceber suas riquezas e possibilidades bem como as suas condutas de distorcê-las ou impedi-las. A cobrança construtiva tem como objetivo pesquisar e definir sobre: - o que foi planejado no sentido de resultados práticos; metas e objetivos a serem avaliados - o que faltou para realizar ao planejado, em que maneira conseguiu alcançar os objetivos - o que impediu ou dificultou a realização dos objetivos - o que facilitou para alcançar os objetivos - com estas informações fazer replanejamento do que deve ser feito (com data limite); planejamento para o próximo período A cobrança construtiva tem seu objeto na realização e não deveria focar na pessoa. Ela deveria ser impessoal para ser mais facilmente aceita. 18

19 Pode-se usar o roteiro das perguntas da primeira parte do formulário em anexo 9, Reflexão sobre seu desenvolvimento. Uma cobrança de estilo acusador, reclamatório, repetitivo ou agressivo causa uma reação de oposição na pessoa criticada. A pessoa pode até fazer o que foi mandada mas faz isso com magoa esperando poder vingar-se. As cobranças destrutivas causam sempre um efeito contrário ao longo prazo. 2.4 Critica construtiva - conscientização de condutas A conscientização de condutas tem uma outra dinâmica. Como a consciência funciona somente pela aceitação voluntaria, ela deveria ser expressada sem pressão e com tolerância. Não é fácil de falar sobre condutas problemáticas do outro com aceitação, amor. Portanto, é necessário seguir alguns princípios e um procedimento de conscientização dialética: Expresse suas observações de modo aberto e tolerante numa dosagem ponderada conforme o seguinte processo, lembrando que se você espera (exige) que ele aceite a sua colocação, isto causa resistência de aceitação. Evite, também, falar na presença de outras pessoas o que também dificulta a aceitação: 1 Conscientize-se sobre seu estado emocional. Se você está excessivamente irritado, angustiado ou com medo, conscientize sua emoção e as possíveis atitudes atrás dela tais como intolerância, expectativas irrealistas, hábito de exagerar os problemas e/ou a destrutividade de dar tanto poder para o erro do outro. 2 Observe o estado emocional do outro. Se ele está muito angustiado, irritado, cansado ou com raiva, procure falar sobre as emoções dele com respeito. Permitindo as emoções dele você pode ajudá-lo permiti-las para que ele possa aceitar a consciência delas e assim se acalmar. Ou espere uma oportunidade quando o outro está mais no seu equilíbrio. Procure ouvilo, perguntar para perceber as emoções e a lógica dele quando necessário. 3 Reforce a consciência sobre o bem na vida dele, fale sobre: - As riquezas humanas na pessoa dele, tais como sua criatividade, iniciativa, alegria, coragem... (vide anexo 1, a coluna da esquerda; as riquezas humanas) 19

20 - Os conhecimentos, as experiências boas - As realizações boas dele, como ele tem contribuído com o coletivo. - As possibilidades que a vida lhe oferece. 4 Mostre como as condutas dele o levam a agir contra ele mesmo rejeitando as suas riquezas e oportunidades lembrando que aquilo que a pessoa faz com os outros, ele está praticando dentro dele com ele mesmo (vide o anexo 1, a coluna da direita; os empecilhos). - Por exemplo, se ele ofende o outro, ele sente e pensa no sentido ofensivo dentro dele. Aí se pode falar: Parece que você não está se respeitando, isto é injusto. - Ou se ele acusa outros, pode se dizer: Me parece que você está se culpando, se condenando. - Perante uma rejeição é possível dizer: Será que você está se rejeitando? - Quem agride o outro (agressão física deve ser impedida) deveria ouvir: Você está se agredindo no seu interior, no seu modo de espirituar, sentir e pensar. 5 Demonstre como esta atuação dele causa conseqüências negativas para ele mesmo. A pessoa má intencionada está numa conduta de egocentrismo e não se importa nas conseqüências para os outros, ele está voltado só para ele mesmo. (Lembra-se, ninguém faz mal conscientemente, pelo menos a si mesmo.) Termine com um gesto amigável e procure despertar o espírito de aceitação e confiança. Avalie como a sua critica está sendo aceita. Desenvolva seu modo de se expressar mais próximo possível da zona de aceitação dele. Não exija e nem espere que ele concorde com você; suas expectativas criam uma pressão que provocam o outro, levando-o a reagir com defesa e resistência contra você, portanto contra a conscientização. A critica deve ser democrática, se você critica o outro, ele tem direito de criticar você. Princípios gerais para fazer a crítica: A critica deveria ser justa baseando-se em fatos, oportunamente feita numa hora apropriada e fraternal visando ajudar o companheiro, e ao mesmo tempo terna, sincera e aberto. Algumas dicas gerais: - Evite criticar quando estiver muito nervoso, irritado ou com raiva. Observe e reflita se sua intenção é realmente ajudá-la. - Expresse a crítica de forma que ela seja sua percepção e não como se fosse uma verdade. - Formule a crítica do modo que você gostaria de recebê-lo. - Fale de modo aberto e direto, sentindo o quanto é possível falar. - Concentre a crítica nas ações ou condutas erradas e não na pessoa. - Não acuse, condene ou culpe o outro. - Evite repetir a crítica. Não reclame, exagere ou generalize. 20

21 - Evite argumentação tipo bate boca. Geralmente é simplesmente melhor expressar a sua visão sobre o assunto e deixar o outro refletir sozinho. - Não tente mudar a personalidade da pessoa. - Procure aplicar o método socrático de levar a pessoa a perceber seu erro através de suas perguntas. - A reação mais comum perante a critica é defesa, não espere ou exija que sua crítica seja aceita. Princípios para receber a critica: - Preste atenção, mantenha a mente aberta, esteja preparado para ouvir coisas das quais você não vai gostar, mas que podem ser valiosas para você. - Não entre na atitude de defesa, procure escutar e entender o que a outra pessoa pensa sobre sua atuação, faça perguntas esclarecedoras para obter mais informações. - Reconheça que compreende o que a outra pessoa está falando. - Lembre-se que ninguém é perfeito em nenhum aspecto, então de alguma maneira temos todos os tipos de falhas (como também qualidades humanas). - Lembre que a crítica é um dos meios mais importantes de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. 2.5 Diálogo de desenvolvimento Todos os coordenadores deveriam mínimo uma vez por ano processar o dialogo de desenvolvimento com os coordenados. O anexo 7, Reflexão sobre seu desenvolvimento, apresenta um formulário com perguntas para servir como uma guia para esta critica planejada. Na primeira parte há questões relacionadas á cobrança. A segunda parte trata do desenvolvimento e bem estar pessoal. O formulário pode ser dado para a pessoa já antes do dialogo para poder refletir as questões de antemão. O dialogo deve ser feito sem pressão, com o intuito de pesquisar e conscientizar. O coordenado tem também direito e responsabilidade de expor a sua opinião sobre o coordenador mas num outro momento. Numa maneira mais espontânea se pode criar uma ambiente que facilita a critica, por exemplo, perguntar para o outro: Quais são na tua opinião duas condutas minhas mais problemáticas? E depois do outro responder, pode se inverter a pergunta e você expressa a sua opinião sobre as duas piores condutas do outro. 21

22 2.6 Conscientização coletiva Uma conscientização individual pode ser processada em forma coletiva aplicando o conceito do ser humano e os princípios básicos: - a dialética entre as riquezas humanas e seus empecilhos - tudo que vejo no outro existe em mim também de alguma maneira - tudo que faço para o outro, faço dentro de mim comigo mesmo - ninguém faz mal conscientemente O objetivo é conscientização das condutas, de como cada um no coletivo está usando suas riquezas e possibilidades e como está distorcendo-as ou impedindoas. O objetivo é uma introspecção, olhar para dentro de si e não ficar nas questões externas, por exemplo: - não ficar discutindo, fez isto ou não fez; - evitar perguntar por que, o porquê que leva para justificativas, fuga da consciência; - não procurar culpados a serem condenados sendo que todos estão cometendo algum tipo de erro. Tecnicamente o processo é similar a costumeira crítica-autocrítica, mas a diferença está no objetivo. A critica-autocritica tem conotação de cobrança, Muitas vezes se aplica pressão e exige promessas; tem que melhorar, tem que superar, tem que... Ao contrário disto a conscientização coletiva é feita no espírito de máxima aceitação e inclusão, sem ameaças e reclamações. (O método de conscientização coletiva não tem por objetivo substituir a critica-autocritica, mas simplesmente ser uma ferramenta a mais.) Na ocasião de conscientização coletiva todos se reúnem em um círculo. O objetivo é que todos sejam criticados pelos membros do coletivo de modo sistematizado. Pode-se organizar o seguinte processo: - Escolhe-se uma ou duas pessoas para serem coordenadoras, zelando pelo espírito de tolerância tentando impedir possíveis falas repressivas; - Escolhe-se uma pessoa para controlar o tempo. Define-se o tempo máximo a ser usado na crítica de cada um, por exemplo, entre minutos. Definese o tempo máximo de cada fala, por exemplo 10 minutos. A pessoa que controla o tempo avisa alguns minutos antes do tempo acabar e o fim do tempo; - Primeiro falam, por exemplo, três pessoas ao lado direito da pessoa a ser conscientizada, depois qualquer um pode pedir para falar. As falas tem a mesma lógica, que na conscientização individual conforme o capitulo anterior. Quando as falas ou o tempo estão no fim, a pessoa conscientizada pode 22

23 expressar o que está pensando e sentindo, e aí pode surgir um diálogo entre ela e os participantes; - Depois o processo continua com a pessoa ao lado direito até que todos sejam criticados. Uma mudança do comportamento ocorre quando a pessoa: - aceita a percepção do seu erro (o que requer uma certa aceitação do erro em si) e reflete sobre suas condutas que levaram para a ação errada (por exemplo, sua intolerância, censura, má intenção etc.) - se sente motivado de treinar a ação boa ou se força treinar a ação boa, mesmo contra a sua vontade. A conscientização coletiva de condutas é uma ferramenta importante para o desenvolvimento e amadurecimento das pessoas e do coletivo. Ela é a base essencial no desenvolvimento do espírito de cooperação e relações humanas. Ela é especialmente importante para os coordenadores. Quem tem mais poder, tem maior necessidade de ser conscientizado, sendo que o poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente (Machiavel). 23

24 2.7 Autoconhecimento e auto-estima Uma auto-estima saudável é uma condição para o bem estar da pessoa. Ela pode agir espontaneamente, sem precisar se angustiar perante os outros e tendo confiança que ela é aceita. Se a criança recebe muito carinho e amor dos pais, ela tem mais facilidade de desenvolver auto-aceitação e autoconfiança. Se ela é muito rejeitada, humilhada e oprimida pelos outros, ela terá maior tendência de agir da mesma maneira consigo mesma, este risco aumenta se ela tem uma conduta de se vitimar. Uma pessoa que conhece a si mesma sabe lidar com as situações da vida, tanto dificuldades como motivos de grande alegria. Uma pessoa insegura, com baixa auto-estima, não sabe lidar com desafios e alegrias, ela tem bloqueios e distorções psíquicas, não podendo confiar nela mesma. Falta de autoconfiança é um sintoma útil porque sinaliza que a pessoa não pode confiar nela mesma. Identificação como ferramenta para autoconhecimento Um dos métodos eficientes e simples (alem da critica) para se conhecer é a identificação. Significa que um fator externo, por exemplo, um comportamento de uma outra pessoa, desperta uma percepção sobre si mesmo. A identificação pode ocorrer por causa de similaridade de conduta psíquica, mas também por causa de conduta oposta em relação do outro. Aquilo que estamos vendo no outro e que nos toca de modo significativo, causando sensação de alegria, confiança e/ou medo, raiva, é um contato importante com o nosso interior. Este tocar é a consciência que recebemos através do outro, e diante da qual podemos: reagir com aceitação, o que produz em nós uma sensação de alívio, ou, reagir com rejeição, o que produz angústia ou irritação. Por exemplo, quando uma atitude ou comportamento de outra pessoa o irrita em excesso, é provável que você esteja se vendo através dela, no sentido direto ou no sentido oposto: - A conduta autoritária, dominante ou prepotente de seu companheiro o irrita demasiadamente, então você está se identificando, tendo a consciência de sua prepotência. Isto você provavelmente não gosta de ter. Você sente como se esta consciência fosse um perigo (e interpreta que a outra pessoa seja sua inimiga). Você reage rejeitando a percepção e assim rejeitando a pessoa. - Uma pessoa tem costume de sempre reclamar e criticar. Você fica muito irritado. A conduta dela, de negação, desperta a consciência de sua negatividade, de sua atitude de dar poder para as coisas ruins (concentrando toda a sua atenção nelas, por exemplo). Você fica descontente com a conduta descontente da outra. 24

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