TALCO 1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DO TALCO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TALCO 1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DO TALCO"

Transcrição

1 TALCO Descrição: Este documento contém informações sobre as principais características físicas e químicas desse grupo de minerais, suas aplicabilidades e formas de ocorrência. Palavras-chave: composição química, propriedades óticas, cor, dureza, clivagem, densidade, cor, brilho, diversidades mineralógicas, usos, ocorrências. 1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DO TALCO 2. APLICABILIDADE DO TALCO 3. OCORRÊNCIAS DO TALCO 1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DO TALCO FAMÍLIA/GRUPO: Filossilicatos. Apresenta-se geralmente em massas fibrosas ou foliadas sendo os cristais muito raros. FÓRMULA QUÍMICA: Mg 3(Si 4O 10)(OH) 2 / silicato de magnésio hidratado COMPOSIÇÃO: Silicato de magnésio, MgO= 31,7%, SiO 2=63,5%, H 2O=4,8%. CRISTALOGRAFIA: Monoclínico - CLASSE: Prismático PROPRIEDADES ÓPTICAS: Biaxial negativo HÁBITO: Micáceo CLIVAGEM: Perfeita em (001) DUREZA: 1 DENSIDADE RELATIVA: 2,7-2,8 BRILHO: Perláceo (nacarado) a gorduroso COR: Verde pálido, amarelo ou cinza-esverdeado, cinza escuro, branco ou branco prata ASPECTOS DIAGNÓSTICOS: Pode ser identificada pela sua baixa dureza, e sedosidade. O mineral talco ocorre numa variedade de ambientes geológicos, e comercialmente está sempre associado a uma série de outros minerais. É um mineral de metamorfismo, produto de reações ativadas por altas temperaturas e pressões, envolvendo rochas carbonatadas, rochas calco-silicáticas, rochas básicas e ultrabásicas metamorfisadas, e é gerado em processos de alteração hidrotermal de minerais magnesianos, especialmente olivina e ortopiroxênio. Referências: DANA, J. D. (1978). Manual de Mineralogia. Tradução de Rui Ribeiro Franco. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos 2 volumes.

2 2. APLICABILIDADE DO TALCO A maior parte da produção anual de talco é empregada nas indústrias de cerâmica, inseticidas, tintas, borrachas, papel, têxtil, cosméticos, isolantes térmicos, moldes de fundições, polidores de cereais, polidores de calçados, etc. O talco é utilizado em diversos setores industriais, sendo que as impurezas contidas podem prejudicar ou até mesmo beneficiar a sua aplicação. A indústria cerâmica (azulejos, pisos, cerâmicas artísticas, louças, porcelanas, cerâmicas elétrica e refratária) é responsável pelo consumo de cerca de 75% do talco produzido e o restante é destinado à produção de papel e celulose, borrachas, defensivos agrícolas, tintas e vernizes, produtos farmacêuticos e veterinários, perfumaria e cosméticos, sabões, plásticos, alimentos (beneficiamento de arroz, óleos comestíveis, balas e doces), minas para lápis, têxteis, produtos asfálticos, eletrodos para solda, explosivos, ornamentos (pedra sabão), etc., (DNPM/CPRM, 1997). Muitas dessas indústrias requerem um produto finamente moído que, às vezes, podem incluir o refugo do corte dos blocos de talco ou de blocos de esteatito. De modo geral, é muito importante a granulometria, o grau de pureza e a cor do produto. As especificações das propriedades físicoquímicas necessárias variam com a destinação industrial do talco. Com relação a teores médios econômicos, a maior parte das aplicações exige minérios de talco de relativa pureza, sendo que seu uso industrial específico é que vai determinar o grau de tratamento e/ou beneficiamento necessário. INDÚSTRIA DE PRODUTOS MINERAIS NÃO METÁLICOS Cerâmica - as especificações exigidas para o talco se prendem ao produto final, podendo aumentar a resistência ao choque térmico, diminuir a retração de queima, aumentar a resistência mecânica, diminuir a temperatura de maturação da massa, aumentar a resistência ao ataque de álcalis, diminuir a expansão por absorção de água (reduz a possibilidade de gratagem), elevar a resistência elétrica em altas temperaturas e apresentar baixa perda dielétrica (DNPM/CPRM, op.cit). A quantidade de talco utilizada varia de acordo com o processo e o produto que se quer obter. Pode ser o componente principal (70% a 80%), como para a massa de isoladores elétricos. Em revestimentos, azulejos, cerâmica artesanal varia entre 7% e 15%. Além do talco, o esteatito, o agalmatolito e a pirofilita estão sendo cada vez mais requisitados para emprego na indústria cerâmica - azulejos e pisos, porcelanas, esmaltes, refratários elétricos, etc. O ideal para qualquer fabricante de produtos cerâmicos, seria uma única matéria-prima natural com características físico-químicos - resistência à flexão, absorção de água, porosidade, cor, coeficiente de dilatação térmica, retração de queima - adequadas. INDÚSTRIA DE MATERIAL DE TRANSPORTE O talco é utilizado no setor de material de fricção, como auxiliar corretivo - lonas, pastilhas, sapatas de freio, platôs e outros materiais para as indústrias automobilísticas, ferroviárias e máquinas agrícolas - (DNPM/CPRM, op.cit). INDÚSTRIA DE PAPEL E PAPELÃO O talco é utilizado neste setor não só para evitar que haja aderência da massa aos rolos das máquinas, mas também como insumo direto para proporcionar elevada retenção e suficiente opacidade ao produto final. As exigências se prendem à granu1ometria no primeiro caso e, no segundo, aos teores de CaCO 3, óxidos de ferro e à cor (DNPM/CPRM, op.cit). A indústria de papel consome grande quantidade de talco, utilizado como carga ( filler ) quando incorporados à massa e como pigmento alvejante. Deve ser livre de impurezas, apresentando coloração ou alvura aceitável, ter alto índice de refração para uma boa opacidade, e ser quimicamente inerte evitando reações com outros materiais usados na fabricação ou uso do papel.

3 As principais propriedades que definem o uso do talco no fabrico de papel são: composição e propriedades químicas do mineral; geometria das partículas do mineral; densidade do mineral; caráter abrasivo do mineral; alvura do mineral; reologia de dispersões do mineral. Além da melhoria da qualidade do papel, o uso do talco na fabricação do papel traz benefícios significativos. O maior teor de mineral no papel implica na diminuição da quantidade de fibras celulósicas necessárias com diminuição do corte de árvores, e economia de energia na secagem do papel. INDÚSTRIA DA BORRACHA Utilizado como agente de pulverização para lubrificar os moldes e evitar que as superfícies se liguem durante a manufatura do produto e na produção de borrachas semiduras para válvulas. As exigências se fazem em função da granulometria, teores de MgO, SiO 2 e Fe 2 O 3 -Al 2 O 3 e umidade (DNPM/CPRM, op.cit). INDÚSTRIA QUÍMICA Tintas e Vernizes - usado para a fabricação de tintas látex, a óleo, impermeabilizantes, fritas metálicas (esmaltes porcelanizados) e tintas de baixa visibilidade de estratégia militar. O talco lamelar é utilizado tanto como carga quanto como pigmento, e o fibroso asbestino é empregado como agente de suspensão, inclusive em tintas à prova de fogo. O setor restringe a aplicação com relação à cor, granulometria, densidade absoluta, absorção, teor de umidade, ph e teores de MgO, SiO 2 CaO e Fe 2 O 3. Produtos Asfálticos - é usado como carga inerte na fabricação de membranas impermeabilizantes. Defensivos Agrícolas - é utilizado como carga inerte, principalmente na fabricação de inseticidas, fungicidas e pesticidas. Sofre exigências de granulometria, densidade aparente e absoluta, abrasividade, teor de umidade, higroscopicidade e ph neutro. Explosivos - é utilizado como material antiaderente na fabricação de estopins. INDÚSTRIA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E VETERINÁRIOS É utilizado na produção de comprimidos e drágeas, na fabricação de cápsulas e como carga na produção de pós, granulados, pomadas e cremes. Sofre restrições com relação à cor, granulometria e impurezas solúveis em ácido e água (DNPM/CPRM, op.cit). INDÚSTRIA DE PERFUMARIA, SABÕES E VELAS É um dos materiais mais importantes usados na moderna indústria de cosméticos. Provavelmente, a porcentagem de talco empregada nessa indústria é maior do que a de qualquer outro ingrediente, sendo talvez o insumo de maior importância e participação neste setor. Devido à sua adsorção e fluidez, o talco é de fundamental importância como suporte para pigmentos orgânicos e inorgânicos. Suas propriedades de limpeza e desodorização são conhecidas há séculos. A indústria de cosméticos exige talco de alta qualidade e pureza. Trata-se de um produto valorizado, já que as exigências do mercado obrigam o emprego de técnicas e processos de beneficiamento visando a eliminação de impurezas indesejáveis. As exigências se prendem principalmente à cor, granulometria, forma das partículas, ph, teor de ferro solúvel em água, solúveis em ácido e/ou água, à não existência de substâncias abrasivas, a restrições à presença de arsênio e chumbo e a contaminações bacteriológicas. Nos sabonetes e sabões o talco, é utilizado como carga após a saponificação e formação da base (DNPM/CPRM, op.cit). Atualmente o talco engloba um grande número de aplicações em cosméticos, as quais estão sempre se renovando. Contudo, em comparação com seus outros usos, a quantidade em cosméticos é muito pequena.

4 INDÚSTRIAS DE PRODUTOS DE MATÉRIAS PLÁSTICAS Utilizam o talco como carga e reforço na produção de artefatos diversos, na fabricação de baquelite e artigos de polipropileno e em massas plásticas para funilaria e marmoraria. As especificações exigem baixíssimos teores de Fe 2 O 3 e apresentam restrições de granulometria (DNPM/CPRM, op.cit). INDÚSTRIA TÊXTIL Finamente moído é empregado para dar peso e alvejar tecidos de algodão, cordoalha, barbantes e fios. (DNPM/CPRM, op.cit). Para uso na indústria têxtil é necessário que o talco possua cor clara e ausência de materiais duros (abrasivos) como quartzo e calcita que desgastam as agulhas e facas das máquinas. Este setor impõe restrições ainda quanto ao teor de umidade. INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES O setor de beneficiamento de arroz utiliza o talco para polimento dos grãos. É também usado como elemento clarificante na indústria de óleos comestíveis e, em pequena escala, como agente em pó para impedir de grudar na manufatura de balas e doces (DNPM/CPRM, op.cit). INDÚSTRIAS DIVERSAS Utilizado na fabricação de eletrodos para solda (como escorificante e estabilizador do arco elétrico), em minas para lápis (na composição da massa), em esculturas e peças de ornamentação (DNPM/CPRM, op.cit). INDÚSTRIA DE REFRATÁRIO BÁSICO Os refratários básicos são intensamente usados na indústria de aço, fornos para cimento e metalurgia do Cu e Ni. O consumo na indústria do aço é de aproximadamente 12 kg de refratário/t de aço. Também nos fornos para cimento tem crescido o uso dos refratários básicos (consumo de 0,7kg de refratário/t de clínquer). Serpentina e talco (silicatos hidratados de Mg), pirofilita (silicato hidratado de Al), wollastonita (silicato de Ca), cordierita (silicato de Mg e Al) e olivina (silicato de Mg e Fe) são usados subordinadamente nos refratários básicos. Algumas vezes como fornecedores de SiO 2 para a matriz cimentadora (SiO 2 + CaO) do MgO, outra para estabilizar o CaO (que é reativo, mesmo após tratamento a altas temperaturas) ou para outros usos especiais. INDÚSTRIA DE POLIAMIDA O nascimento e desenvolvimento das poliamidas com carga mineral foram determinados pela necessidade de produtos de menor custo em relação ao polímero puro. Neste novo contexto, os setores de extração e beneficiamento de talco deverão estar aptos a fornecer materiais dentro de exigências técnicas específicas e rígidas normas de qualidade. A poliamida 6.6, um polímero de engenharia, vem cada dia sendo mais utilizada na indústria eletroeletrônica e automobilística, deslocando o mercado dos materiais metálicos. Devido à sua natureza semi-cristalina possui limitações de deformabilidade durante o resfriamento de peças moldadas por injeção, na correção deste fenômeno utiliza-se o carregamento da poliamida com silicatos, principalmente o talco. REFERÊNCIAS: DNPM/CPRM (1997) Principais Depósitos Minerais do Brasil, V.4, Parte C - Rochas e Minerais Industriais. Coordenação Geral: Carlos Scobbenhaus, Emanuel Teixeira de Queiroz e Carlos Eduardo Silva Coelho, p brasília DANA, J. D. (1978). Manual de Mineralogia. Tradução de Rui Ribeiro Franco. Rio de Janeiro.

5 3. OCORRÊNCIAS DO TALCO Estados Unidos, China, Japão, Republica da Coréia, Índia, Brasil (Bahia, Paraná, Minas Gerais e São Paulo) e em outros países em quantidades menos significativas. DESCRIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS O talco é um mineral de origem secundária, formado pela alteração dos silicatos de magnésio: olivina, piroxênios e anfibólios, podendo ser encontrado como pseudomorfos sobre estes minerais. Pode ser encontrado nas rochas ígneas devido a alteração desses silicatos, especialmente nos peridotitos e piroxenitos. Contudo, é encontrado de maneira mais característica nas rochas metamórficas, nas quais, sob a forma granular a criptocristalina, conhecida por PEDRA-SABÃO, pode constituir quase toda a massa de rocha. É possível, também, sua ocorrência como constituinte proeminente nas rochas xistosas, entre as quais o talco xisto. OCORRÊNCIAS E DEPÓSITOS BRASILEIROS A grande maioria dos depósitos comerciais brasileiros de talco está associada a calcários dolomíticos metamorfisados, sob a forma de lentes ou bolsões, ou a rochas básicas/ultrabásicas, principalmente nas bordas dos maciços, formando auréolas, algumas vezes com zonas bem definidas de mineralização (LARA F o, 1997) ESTADO DO PARANÁ O Paraná destaca-se como o maior produtor nacional de talco, participando com cerca de 76% da produção bruta, possuindo em 1989 quarenta e seis áreas autorizadas para lavra nos municípios de Ponta Grossa, Castro, Bocaiúva do Sul e Piên. Com exceção do município de Piên, todos os depósitos dos demais municípios encontram-se na Formação Capiru, principalmente na faixa Itaiacoca, base do Grupo Açungui, atribuído ao Pré-cambriano Médio, formando bolsões irregulares associados a epicalcários dolomíticos, próximos ao ou no contato com as intrusões (diques) de diabásio, dioritos e quartzo-dioritos. Esses diques funcionam tanto como suportes para os corpos de talco contra os agentes erosivos como guias orientativos na prospecção destes corpos. Em profundidade o minério apresenta a coloração branca primária, e superficialmente mostra cores que vão do creme, amarelo e rosa até o avermelhado, devido à impregnação de soluções ferruginosas. Pode apresentar-se compacto, semicompacto e mesmo lamelar; é untuoso e de brilho nacarado. As impurezas mais comuns são os óxidos de ferro, carbonatos, sílica livre, clorita, caulinita e, às vezes, tremolita, serpentina, anfibólios, piroxênios e pirita (LARA F o, 1997). Já no sul do estado, no município de Piên, ocorrem pequenos corpos de talco-xisto derivados de um complexo máfico-ultramáfico encaixado em embasamento granulítico-migmatítico pertencente ao Grupo Taboleiro. Esses ta1co-xistos são formados. quase que essencialmente pelo mineral talco, contendo ainda magnetita, anfibólio, cromita, clorita e olivina em pequenas quantidades. A coloração é esverdeada, podendo variar para tonalidades amarelada, rósea e acinzentada. Sua ocorrência é em forma de massas compactas e em veios de poucos centímetros a mais de seis metros, encaixados em rochas piroxeníticas e serpentiníticas (LARA F o, 1997). DO ESTADO BAHIA Segundo LARA F o (1997) na Bahia a mineração de talco se concentra: a) Na serra das Éguas, município de Brumado, região centro-sul do estado, b) No município de Casa Nova, no extremo noroeste existe uma área em lavra e diversas ocorrências. Em Brumado, o talco ocorre economicamente associado às jazidas de magnesita, na unidade média do Grupo Serra das Éguas, constituído de metamorfitos de origem vulcanogênica. A unidade inferior do referido grupo é composta por pelo menos duas fases de vulcanismo básico-ultrabásico. A unidade média é de natureza químico-sedimentar e a superior, epiclástica. A Magnesita S.A. divide os depósitos de talco da serra das Éguas em três conjuntos distintos: a) associados aos mármores magnesíticos da Unidade Média, ocorrendo talco maciço, sendo que os principais jazimentos se correlacionam a extensas zonas de falha. Apresentam-se na forma de níveis

6 concordantes com a foliação, em veios discordantes relacionados a juntas ou falhas, ou acompanhando diques básicos intrudidos nos mármores; b) nos contatos dos mármores com suas unidades justapostas, onde aparecem massas de talco lamelar impuro; c) em zonas de cisalhamento nos actinolititos da Unidade Inferior onde se desenvolveram ocorrências de talco lamelar com magnetita. Em Casa Nova, os jazimentos de talco de importância econômica estão relacionados ao Complexo Metamórfico-migmatítico, ocorrendo em forma de pequenas lentes e vieiros concordantes com as encaixantes, associados aos tremolita-actínolita-xistos e aos anfibolitos, metabasitos e metaultrabasitos. O talco apresenta-se geralmente no tipo lamelar, em tonalidades variando do verdeclaro, cinza esverdeado e branco, em associações minerais com tremolita, actinolita, vermiculita e biotita que, conforme as concentrações, pode comprometer localmente a qualidade do minério. ESTADO de SÃO PAULO Segundo LARA F o (1997) no estado de São Paulo existem jazidas de talco em dois ambientes geológicos distintos: a) Nas regiões de Itararé e Ribeirão Branco, onde o talco aparece associado às rochas do Grupo Açungui, em condições de jazimento semelhantes aos já descritos em Ponta Grossa, Castro e Bocaiúva do Sul, no estado do Paraná. Essas lavras são responsáveis por toda a produção no Estado b) Em Cananéia e Jacupiranga, o talco ocorre em micaxistos regionais do Grupo Açungui, encaixados em corpos lenticulares de rochas anfibolíticas. O minério aparece em forma de lentes ou camadas descontínuas, com alongamento predominante para NW, embora concordando também com a orientação NE das rochas regionais, com textura que varia de semi-lamelar a compacta e colorações variando de branco, cinzento, cinza-esverdeado e cinza-amarelado. Já Silva (1981), coloca esses jazimentos na base da Seqüência Cachoeira. ESTADO DE MINAS GERAIS Segundo LARA F o (1997), em Minas Gerais o talco é lavrado nos municípios de Nova Lima, Caranaíba, Carandaí, Ouro Preto e Ouro Branco, a sul-sudeste de Belo Horizonte. Em Nova Lima existe oficialmente a maior reserva (1997) do País, totalizando cerca de 60 milhões de toneladas de esteatito, entre reservas medida e indicada, associadas a reservas de serpentinito, sendo que a lavra nesta área é realizada apenas para este outro bem mineral, visando sua utilização como matéria-prima para a siderurgia. Em Caranaíba/Carandaí o talco se apresenta na forma lenticular, provavelmente originado por alteração hidrotermal em diques de rochas básicas/ultrabásicas, causadas por intrusões graníticas regionais encaixadas em gnaisses do complexo cristalino, apresentando camadas de talco verde-claro, distribuído em massa talcosa, com escassas disseminações de biotita e, por vezes, com núcleos de cristais aciculares de actinolita. Na região de Ouro Preto/Ouro Branco, tradicional distrito de talco de Minas Gerais, desde a época da colonização, a pedra sabão era utilizada artesanalmente para a fabricação de esculturas e peças de ornamentação, mas, com o passar do tempo, passou também a ter aplicações industriais. As jazidas e ocorrências desse distrito estão associadas a rochas ultrabásicas serpentinizadas, encaixadas em gnaisses, xistos e migmatitos do embasamento cristalino. Sua formação é atribuída ao metassomatismo hidrotermal das rochas ultrabásicas (serpentinitos) e também relacionadas a intrusões graníticas de caráter regional. Roeser et al. (1980), estudando esteatitos do sudeste do Quadrilátero Ferrífero, observaram a característica de zoneamento desses corpos, onde, partindo de seu centro para o contato com as encaixantes, diferenciam-se as seguintes zonas: a) esteatito maciço; b) rocha com carbonato-talco; c) rocha com anfibólio-talco; d) rocha clorítica. O minério apresenta-se compacto, com textura microcristalina, com associações de clorita, hidróxido de ferro, quartzo, actinolita e carbonatos, como impurezas mais comuns.

7 OUTROS DEPÓSITOS DE TALCO (LARA F o, 1997). ESTADO DO CEARÁ - no município de Quixeramobim, no local Cacimba da Pedra ocorre talco tremolititíco, utilizado na indústria cerâmica. A Área de Lavra acha-se inserida em rochas pertencentes ao Grupo Ceará, formado por gnaisses, migmatitos, quartizitos e xistos provavelmente de idade Pré-Cambriana Superior. A rocha encaixante é um biotitia-xisto gnaissificado. O talco ocorre em forma de lente sobreposta a uma camada de dolomita concordante com a encaixante. O minério é de cor esverdeada, lamelar, untuoso, contendo cristais de tremolita de hábito radial. (Dados fornecidos em 1997, pela Mineração Geral do Nordeste S/A No DNPM /77). ESTADO DO PIAUÍ - no município de Raimundo Nonato, na Fazenda Boa Vista, existe, legalmente, uma jazida de talco (os trabalhos de lavra estavam paralisados em 1997). Segundo a empresa Produtos Minerais do Piauí Ltda.( No DNPM /71). O talco se apresenta em forma de lente encaixada em biotita gnaisse. Apresenta-se sob a forma lamelar, de coloração verde, com manchas de clorita, parecendo localmente agulhas de actinolita. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL no município de Caçapava do Sul, no local denominado Estrada do Boqueirão, existe uma área autorizada para Lavra de Talco (Empresa de Mineração Butiaense Ltda. No DNPM /69). Encontrava-se com trabalhos paralisados (1997). O talco ocorre sob a forma de lentes, com espessura variável de 70 a 100 metros, com direção N-S, cortadas por veios de quartzo leitoso de pequena possança. Estratigraficamente, a lente de talco se encontra encaixada em um pacote de rochas metavulcano-sedimentares compostas de tufos ácidos a intermediários, filitos, clorita-xistos e muscovita-xistos. Referências: DANA, J. D. (1978). Manual de Mineralogia. Tradução de Rui Ribeiro Franco. Rio de Janeiro LARA F o, J. (1997) Geologia do Talco e Pirofilita. In: Cap. 47 de Principais Depósitos Minerais do Brasil, V.4, Parte C - Rochas e Minerais Industriais. Coordenação Geral: Carlos Scobbenhaus, Emanuel Teixeira de Queiroz e Carlos Eduardo Silva Coelho, DNPM/CPRM Brasília, DF., p

Disciplina: Mineralogia e Tratamento de Minérios. Prof. Gustavo Baldi de Carvalho

Disciplina: Mineralogia e Tratamento de Minérios. Prof. Gustavo Baldi de Carvalho Disciplina: Mineralogia e Tratamento de Minérios Prof. Gustavo Baldi de Carvalho Indústrias: Plásticos Cerâmica Metalúrgica Amplamente utilizado nas indústrias de plásticos, tintas, papel e cosméticos,

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS E O CICLO DAS ROCHAS

CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS E O CICLO DAS ROCHAS CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS E O CICLO DAS ROCHAS O que são rochas? São produtos consolidados, resultantes da união natural de minerais. Diferente dos sedimentos, como por exemplo a areia da praia (um conjunto

Leia mais

Capítulo 3 - MINERAIS

Capítulo 3 - MINERAIS Capítulo 3 - MINERAIS CONCEITOS MINERAL é toda substância homogênea, sólida ou líquida, de origem inorgânica que surge naturalmente na crosta terrestre. Normalmente com composição química definida e, se

Leia mais

Homogêneo: algo que não pode ser fisicamente dividido em componentes químicos mais simples.

Homogêneo: algo que não pode ser fisicamente dividido em componentes químicos mais simples. MINERAIS HALITA Um mineral é um sólido, homogêneo, natural, com uma composição química definida e um arranjo atômico altamente ordenado. É geralmente formado por processos inorgânicos. Sólido: as substâncias

Leia mais

Rochas e minerais. Professora Aline Dias

Rochas e minerais. Professora Aline Dias Rochas e minerais Professora Aline Dias Os minerais São substâncias químicas, geralmente sólida, encontradas naturalmente na Terra. São compostos pela união de vários tipos de elementos químicos (silício,

Leia mais

CAPÍTULO 3. Agalmatolito

CAPÍTULO 3. Agalmatolito CAPÍTULO 3 Adão Benvindo da Luz 1 Paulo Tomedi 2 Rodrigo Martins 3 1. INTRODUÇÃO é uma rocha metamórfica resultante da alteração hidrotermal da rocha-mãe (protólito) riolito. Pode ser oriundo também da

Leia mais

CAPÍTULO 2 MINERAIS 1) CONCEITO

CAPÍTULO 2 MINERAIS 1) CONCEITO CAPÍTULO 2 MINERAIS 1) CONCEITO Os minerais são os elementos constituintes das rochas, logo o conhecimento dos minerais implica no conhecimento das rochas. Mineral é toda substância formada por processos

Leia mais

PARTE SUPERFICIAL DO MANTO DE INTEMPERISMO, INCONSOLIDADA, CONTENDO MATERIAL ROCHOSO

PARTE SUPERFICIAL DO MANTO DE INTEMPERISMO, INCONSOLIDADA, CONTENDO MATERIAL ROCHOSO MINERAIS E AGRICULTURA RAYMUNDO JOSÉ DE SÁ FILHO GEÓLOGO CONSULTOR TÉCNICO ROCHAGEM UTILIZAÇÃO DE ROCHAS NA AGRICULTURA FARINHA DE ROCHA: UMA NOVA OPÇÃO PARA OS MINERAIS ROCHA AGREGADO NATURAL DE UM OU

Leia mais

AULA 4 AGLOMERANTES continuação

AULA 4 AGLOMERANTES continuação AULA 4 AGLOMERANTES continuação Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil O que tem em comum

Leia mais

Materiais constituintes do Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Materiais constituintes do Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Materiais constituintes do Concreto Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Adições Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Fonte: Egydio Herve Neto Dario Dafico Silvia Selmo Rubens Curti, 3/42 Adições Adições minerais são

Leia mais

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 ESTRUTURAIS Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 INTRODUÇÃO Dentre os materiais encontrados no nosso dia-a-dia, muitos são reconhecidos como sendo metais, embora, em quase sua totalidade, eles sejam,

Leia mais

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ MINERAIS

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ MINERAIS UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ MINERAIS Prof. Carolina R. Duarte Maluche Baretta carolmaluche@unochapeco.edu.br Chapecó (SC), 2014. O QUE SÃO : MINERAIS? ROCHAS? Ametista MINÉRIOS?

Leia mais

Prof. Carlos Guedes Prof. Gilberto Pessanha Ribeiro

Prof. Carlos Guedes Prof. Gilberto Pessanha Ribeiro Minerais, rochas e ciclo das rochas Prof. Carlos Guedes Prof. Gilberto Pessanha Ribeiro Minerais, rochas e ciclo das rochas Minerais, Rochas e Ciclo das Rochas Minerais, Rochas e Ciclo das Rochas Minerais,

Leia mais

PROJETO CALCÁRIO SUL DA BAHIA

PROJETO CALCÁRIO SUL DA BAHIA PROJETO CALCÁRIO SUL DA BAHIA 1 ÍNDICE DE PROJETO Introdução O uso diversificado de calcário Estudo de mercado PCC (carbonato de cálcio precipitado) GCC (carbonato de cálcio moído) Potencialidade econômica

Leia mais

CAPÍTULO XX APLICAÇÃO DE TINTAS E VERNIZES SOBRE MADEIRAS

CAPÍTULO XX APLICAÇÃO DE TINTAS E VERNIZES SOBRE MADEIRAS CAPÍTULO XX APLICAÇÃO DE TINTAS E VERNIZES SOBRE MADEIRAS 20.1 INTRODUÇÃO A madeira, devido à sua natureza, é um material muito sujeito a ataques de agentes exteriores, o que a torna pouco durável. Os

Leia mais

PEDRAS DE REVESTIMENTOS

PEDRAS DE REVESTIMENTOS PEDRAS DE REVESTIMENTOS Sem dúvida alguma, as pedras ornamentais constituem uma ótima opção para o revestimento de pisos e paredes, graças à reconhecida durabilidade e aos efeitos estéticos que proporcionam.

Leia mais

A ALTERAÇÃO DAS ROCHAS QUE COMPÕEM OS MORROS E SERRAS DA REGIÃO OCEÂNICA ARTIGO 5. Pelo Geólogo Josué Barroso

A ALTERAÇÃO DAS ROCHAS QUE COMPÕEM OS MORROS E SERRAS DA REGIÃO OCEÂNICA ARTIGO 5. Pelo Geólogo Josué Barroso A ALTERAÇÃO DAS ROCHAS QUE COMPÕEM OS MORROS E SERRAS DA REGIÃO OCEÂNICA ARTIGO 5 Pelo Geólogo Josué Barroso No Artigo 3 e no Artigo 4, fez-se breves descrições sobre a formação das rochas que estruturam

Leia mais

Materiais de Construção. Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010

Materiais de Construção. Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010 Materiais de Construção de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010 AGREGADOS AGREGADOS DEFINIÇÃO É o material particulado, incoesivo, de atividade química praticamente nula, constituído de misturas de partículas

Leia mais

Conceitos e Classificações de Jazigos Minerais. Morfologias. Estruturas internas. Texturas. Preenchimento. Substituição.

Conceitos e Classificações de Jazigos Minerais. Morfologias. Estruturas internas. Texturas. Preenchimento. Substituição. RG2010 Conceitos e Classificações de Jazigos Minerais Morfologias. Estruturas internas. Texturas. Preenchimento. Substituição. Explorabilidade. Métodos de exploração. Tratamento mineralúrgico. Qual a importância

Leia mais

Aula 5: Minerais e Rochas Prof. Daniel Caetano

Aula 5: Minerais e Rochas Prof. Daniel Caetano Geologia para Engenharia 1 Aula 5: Minerais e Rochas Prof. Daniel Caetano Objetivo: Compreender o que são minerais, suas propriedades e sua identificação e classificação. INTRODUÇÃO - "Pedras Preciosas"

Leia mais

CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02

CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02 CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02 A crosta, o manto e o núcleo da Terra A estrutura do planeta A Terra é esférica e ligeiramente achatada nos polos, compacta e com um raio aproximado de 6.370 km. Os

Leia mais

Mineralogia fundamental

Mineralogia fundamental Mineralogia fundamental História! Textos bíblicos! Arqueologia paleolítico, neolítico, egípcios! Plínio, o velho Tratado das Pedras Preciosas! Idade média alquimistas! Século XVIII sistematização como

Leia mais

PRINCÍPIOS DE LUBRIFICAÇÃO

PRINCÍPIOS DE LUBRIFICAÇÃO PRINCÍPIOS DE LUBRIFICAÇÃO Baseado no principio de que qualquer movimento relativo entre dois corpos (sólidos, líquidos e mesmo gasosos) leva ao surgimento do chamado atrito. Fenômeno que se opõe ao movimento

Leia mais

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO USO DE CALES DE CONSTRUÇÃO E INDUSTRIAL EM SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES/ESTABILIZAÇÃO DE LODO

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO USO DE CALES DE CONSTRUÇÃO E INDUSTRIAL EM SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES/ESTABILIZAÇÃO DE LODO A cal hidratada é o principal agente alcalino, utilizado em larga escala para o tratamento de águas e de efluentes; devido as suas excelentes características físico-químicas, aliadas ao baixo custo e facilidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA TÓPICOS ESPECIAIS EM TECNOLOGIA INORGÂNICA I CARVÃO MINERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA TÓPICOS ESPECIAIS EM TECNOLOGIA INORGÂNICA I CARVÃO MINERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA TÓPICOS ESPECIAIS EM TECNOLOGIA INORGÂNICA I CARVÃO MINERAL Porto Alegre, 21 de março de 2003. 1 - INTRODUÇÃO O carvão

Leia mais

1. CONCEITO: 2. CLASSIFICAÇÃO: AGLOMERANTES. Ativos. Inertes. Aéreos. Hidráulicos. Endurecem por secagem Ex.: argila (barro cru)

1. CONCEITO: 2. CLASSIFICAÇÃO: AGLOMERANTES. Ativos. Inertes. Aéreos. Hidráulicos. Endurecem por secagem Ex.: argila (barro cru) 1. CONCEITO: É um material ativo (pulverulento), que promove a ligação entre os grãos do material inerte (agregado). Exemplos: gesso, cal e cimento). São usados para a fabricação de: Pastas: aglomerante

Leia mais

LAUDO GEOLÓGICO GEOTÉCNICO GUARITUBA

LAUDO GEOLÓGICO GEOTÉCNICO GUARITUBA LAUDO GEOLÓGICO GEOTÉCNICO GUARITUBA LOCALIZAÇÃO E ACESSO A região de Guarituba esta localizada no Município de Piraquara entre o rio Iguaçu e o rio Itaqui. Os principais acessos à área são a PR 415 e

Leia mais

ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO MATERIAIS BÁSICOS EMPREGADOS NA PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS

ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO MATERIAIS BÁSICOS EMPREGADOS NA PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO MATERIAIS BÁSICOS EMPREGADOS NA PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS INTRODUÇÃO O empirismo durante a especificação dos materiais A complexidade do número de variáveis envolvidas

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Processo de criação de fibrocimento com bagaço de cana M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Bagaço de cana vira matéria-prima para fibrocimento Na Escola de Engenharia de São Carlos

Leia mais

Capítulo 4 - ROCHAS CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS QUANTO À QUANTIDADE DE TIPOS DE MINERAL

Capítulo 4 - ROCHAS CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS QUANTO À QUANTIDADE DE TIPOS DE MINERAL Capítulo 4 - ROCHAS DEFINIÇÕES MINERAL: Toda substancia inorgânica natural, de composição química estrutura definidas. Quando adquire formas geométricas próprias, que correspondam à sua estrutura atômica,

Leia mais

Fábricas de aço / alumínio; Tratamento de superfícies metálicas; Polimento de pedras; Peças aeronáuticas / automotivas; Acabamento em Madeira.

Fábricas de aço / alumínio; Tratamento de superfícies metálicas; Polimento de pedras; Peças aeronáuticas / automotivas; Acabamento em Madeira. ESCOVAS COM FILAMENTOS ABRASIVOS Principais Aplicações Fábricas de aço / alumínio; Tratamento de superfícies metálicas; Polimento de pedras; Peças aeronáuticas / automotivas; Acabamento em Madeira. Razões

Leia mais

Geologia Noções básicas. Profa. Dra. Andrea Sell Dyminski UFPR 2010

Geologia Noções básicas. Profa. Dra. Andrea Sell Dyminski UFPR 2010 Geologia Noções básicas Profa. Dra. Andrea Sell Dyminski UFPR 2010 Estrutura do Planeta Terra Fonte: http://domingos.home.sapo.pt/estruterra_4.html Eras Geológicas Evolução dos Continentes Vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=hsdlq8x7cuk

Leia mais

Caracterização Tecnológica da Barita de Miguel Calmon - BA

Caracterização Tecnológica da Barita de Miguel Calmon - BA Caracterização Tecnológica da Barita de Miguel Calmon - BA Ricardo O. Gallart de Menezes Bolsista de Inic. Científica, Geologia, UFRJ Reiner Neumann Orientador, Geólogo, D.Sc. RESUMO Este trabalho refere-se

Leia mais

GEOLOGIA APLICADA A OBRAS CIVIS. Material G1

GEOLOGIA APLICADA A OBRAS CIVIS. Material G1 Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Engenharia Civil GEOLOGIA APLICADA A OBRAS CIVIS Material G1 Prof. Msc. Roberta Mara Capitulo 1 Noções de Geologia

Leia mais

Principais texturas e rochas metamórficas Os fenómenos metamórficos provocam modificações na textura das rochas iniciais. A textura depende da dimensão dos cristais, forma e arranjo dos diferentes minerais,

Leia mais

Metais alcalinos - Grupo 1A

Metais alcalinos - Grupo 1A Metais alcalinos - Grupo 1A Li / Na / K / Rb / Cs / Fr Na e K são os mais abundantes ns 1 - aparecem normalmente como iões positivos ( +) Não se encontram isolados na natureza / reacção com não-metais

Leia mais

Tratamentos térmicos. 1. Introdução

Tratamentos térmicos. 1. Introdução Universidade Estadual do Norte Fluminense Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias Laboratório de Engenharia Agrícola EAG 3204 Mecânica Aplicada * Tratamentos térmicos 1. Introdução O tratamento

Leia mais

P L A N E J A M E N T O D E P R O C E S S O

P L A N E J A M E N T O D E P R O C E S S O P L A N E J A M E N T O D E P R O C E S S O 3 Planejamento de Procesos de Fabricação O Planejamento do processo é a ligação entre a engenharia do produto e a manufatura. Diz respeito à seleção dos processos

Leia mais

Estudo Dirigido Prof.: Roberto Monteiro de Barros Filho

Estudo Dirigido Prof.: Roberto Monteiro de Barros Filho Materiais e Tecnologia Estudo Dirigido Prof.: Roberto Monteiro de Barros Filho AÇO INOXIDÁVEL 1) Defina o que é o aço inoxidável ou aço inox (Stainless Steel): 2) O que confere ao Aço Inoxidável a maior

Leia mais

- CAPÍTULO 2 MATERIAIS CONDUTORES

- CAPÍTULO 2 MATERIAIS CONDUTORES MATERIAIS ELÉTRICOS Prof. Rodrigo Rimoldi - CAPÍTULO 2 MATERIAIS CONDUTORES (Aula 6) Metais Mercúrio (Hg) Metais Único metal líquido à temperatura ambiente; Resistividade relativamente elevada (95 10-8

Leia mais

Tratamento de Superfície de Pisos de Concreto. Públio Penna Firme Rodrigues

Tratamento de Superfície de Pisos de Concreto. Públio Penna Firme Rodrigues Tratamento de Superfície de Pisos de Concreto Públio Penna Firme Rodrigues Públio Penna Firme Rodrigues Graduado em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia Mauá, Mestre em Engenharia pela EPUSP (Escola

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 417, DE 27 DE MARÇO DE 1998

RESOLUÇÃO Nº 417, DE 27 DE MARÇO DE 1998 RESOLUÇÃO Nº 417, DE 27 DE MARÇO DE 1998 Dispõe sobre as empresas industriais enquadráveis nos Artigos 59 e 60 da Lei n.º 5.194/66. O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA, no uso das

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO INDUSTRIAL CASCA DE ARROZ COM VISTAS A SUA UTILIZAÇÃO COMO BIOMASSA

CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO INDUSTRIAL CASCA DE ARROZ COM VISTAS A SUA UTILIZAÇÃO COMO BIOMASSA CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO INDUSTRIAL CASCA DE ARROZ COM VISTAS A SUA UTILIZAÇÃO COMO BIOMASSA Iara J. Fernandes*, Emanuele C. A. dos Santos, Roxane Oliveira, Janaína M. Reis, Daiane Calheiro, Carlos A.

Leia mais

Jonathan Kreutzfeld RELEVO BRASILEIRO E FORMAS

Jonathan Kreutzfeld RELEVO BRASILEIRO E FORMAS Jonathan Kreutzfeld RELEVO BRASILEIRO E FORMAS RELEVO BRASILEIRO FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO Escudos cristalinos: 36% Bacias sedimentares: 64% Escudos Cristalinos - Armazenamento de jazidas minerais -

Leia mais

Utilize o cursor para seguir de forma interactiva a apresentação. Para obter informação, clique no que pretende.

Utilize o cursor para seguir de forma interactiva a apresentação. Para obter informação, clique no que pretende. Utilize o cursor para seguir de forma interactiva a apresentação. Para obter informação, clique no que pretende. Clique aqui para ver as variedades de minerais. Para obter informação, clique no que pretende.

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil.

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Agregados Referência desta aula Mehta & Monteiro (1994), Capítulo 7

Leia mais

MODIFICADORES DE REOLOGIA:

MODIFICADORES DE REOLOGIA: MODIFICADORES DE REOLOGIA: Os modificadores de reologia ACUSOL oferecem uma série de características e benefícios em produtos saneantes domésticos e institucionais. CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS: Concedem

Leia mais

Lia Lorena Pimentel Professor Doutor, Fac. Engenharia Civil Puc- Campinas CEATEC lialp@puc-campinas.edu.br

Lia Lorena Pimentel Professor Doutor, Fac. Engenharia Civil Puc- Campinas CEATEC lialp@puc-campinas.edu.br VIABILIDADE DE APROVEITAMENTO DE RESÍDUO GRAÚDO (CACOS) DE EMPRESA BENEFICIADORA DE ROCHAS ORNAMENTAIS Agatha dos Santos Engenharia Ambiental CEATEC Agatha.s@puccampinas.edu.br Lia Lorena Pimentel Professor

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ Data de emissão: 06/10/09 Revisão: 2 Revisado em: 16/05/12 Pagina de 1 a 8 PRIMER TOP 12

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ Data de emissão: 06/10/09 Revisão: 2 Revisado em: 16/05/12 Pagina de 1 a 8 PRIMER TOP 12 PRIMER TOP 12 1 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME DO PRODUTO: PRIMER TOP 12 FABRICANTE: POLIPISO DO BRASIL ENDEREÇO: AVENIDA GERALDO ANTÔNIO TRALDI, Nº 400. DISTRITO INDUSTRIAL COSMO FUZARO

Leia mais

Aproveitamento de resíduos oriundos do beneficiamento de quartzito na produção de vidros e cerâmica

Aproveitamento de resíduos oriundos do beneficiamento de quartzito na produção de vidros e cerâmica Aproveitamento de resíduos oriundos do beneficiamento de quartzito na produção de vidros e cerâmica Michelle Pereira Babisk Bolsista do Programa de Capacitação Interna, Física, M. Sc. Francisco Wilson

Leia mais

ROCHAS INDUSTRIALIZADAS

ROCHAS INDUSTRIALIZADAS ROCHAS INDUSTRIALIZADAS Classificação PEDRAS ARTIFICIAIS Quartzo de base Poliestireno Mármore de base Poliéster SUPERFÍCIES SÓLIDAS MINERAIS Pedras de base Acrílica PEDRAS A BASE VÍTREA PEDRAS A BASE DE

Leia mais

3 Área de estudo e amostragem

3 Área de estudo e amostragem 3 Área de estudo e amostragem 3.1. Meio Físico Os aspectos discutidos no Capítulo 2 tornam clara a importância de um estudo experimental de um perfil de solo residual observando a evolução das diversas

Leia mais

Capítulo 25 Sal; enxofre ; terras e pedras; gesso, cal e cimento

Capítulo 25 Sal; enxofre ; terras e pedras; gesso, cal e cimento Capítulo 25 Sal; enxofre ; terras e pedras; gesso, cal e cimento Notas. 1.- Salvo disposições em contrário e sob reserva da Nota 4 abaixo, apenas se incluem nas posições do presente Capítulo os produtos

Leia mais

Silva, M. G. 1999 Dissertação de Mestrado

Silva, M. G. 1999 Dissertação de Mestrado 51 5.4 - Processos Atuantes Apesar dos minerais pesados serem indicadores sensitivos da composição mineralógica da área fonte, a composição da assembléia de minerais pesados é afetada por uma variedade

Leia mais

PRIMEIRA PATENTE BRASILEIRA DE ÓLEO DIELÉTRICO VEGETAL PARA TRANSFORMADORES

PRIMEIRA PATENTE BRASILEIRA DE ÓLEO DIELÉTRICO VEGETAL PARA TRANSFORMADORES PRIMEIRA PATENTE BRASILEIRA DE ÓLEO DIELÉTRICO VEGETAL PARA TRANSFORMADORES JOSÉ O. B. CARIOCA1 PAULO C. M. CARVALHO1 RAIMUNDO G. C. CORRÊA1 LUIZ G. COELHO, JR.2 ROSA F. A. ABREU3 FRANCISCO A. B. BERNARDO1

Leia mais

Resumo. 1. Introdução

Resumo. 1. Introdução Considerações Sobre a Utilização das Rochas Ornamentais em Revestimentos de Pisos e Fachadas com Base nos Seus Valores de Índices Físicos e Desgaste AMSLER Millena Basilio da Silva Bolsista do Programa

Leia mais

Assuma o controle com as soluções SKF para o setor de siderurgia

Assuma o controle com as soluções SKF para o setor de siderurgia Assuma o controle com as soluções SKF para o setor de siderurgia O Poder do Conhecimento em Engenharia A única coisa mais intensa que o calor é a sua concorrência Poucos ambientes industriais têm condições

Leia mais

PUC CAMPINAS Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Disciplina Materiais de Construção Civil A

PUC CAMPINAS Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Disciplina Materiais de Construção Civil A PUC CAMPINAS Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Disciplina Materiais de Construção Civil A Agregados para concreto Profa. Lia Lorena Pimentel 1 1. AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E CONCRETOS Uma vez que cerca

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) TÍTULO: Atmosferas explosivas risco de explosão AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) INTRODUÇÃO A protecção contra

Leia mais

Riscos Ambientais. Projeto dos Requisitos das Instalações. -Segurança. -Conforto. - Requisitos legais

Riscos Ambientais. Projeto dos Requisitos das Instalações. -Segurança. -Conforto. - Requisitos legais Projeto dos Requisitos das Instalações Riscos Ambientais -Segurança -Conforto - Requisitos legais ILUMINAÇÃO 1.Nível de Iluminamento adequado[lux=lúmen/m2] ABNT: NBR5413, NB 57 e TB 23 2.Contrastes 3.Ofuscamento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL! Construção Civil II 1 0 Semestre de 2015 Professoras Heloisa Campos e Elaine Souza

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL! Construção Civil II 1 0 Semestre de 2015 Professoras Heloisa Campos e Elaine Souza UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL Construção Civil II 1 0 Semestre de 2015 Professoras Heloisa Campos e Elaine Souza EXERCÍCIO IMPERMEABILIZAÇÃO A seguir está modificado um

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO PROVENIENTE DO DESDOBRAMENTO DE ROCHAS ORNAMENTAIS NA CONFECÇÃO DE TIJOLOS ECOLOGICOS DE SOLO-CIMENTO

UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO PROVENIENTE DO DESDOBRAMENTO DE ROCHAS ORNAMENTAIS NA CONFECÇÃO DE TIJOLOS ECOLOGICOS DE SOLO-CIMENTO UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO PROVENIENTE DO DESDOBRAMENTO DE ROCHAS ORNAMENTAIS NA CONFECÇÃO DE TIJOLOS ECOLOGICOS DE SOLO-CIMENTO Joseane Damasceno Mota (1) Graduanda em Química Industrial na UEPB Djane de Fátima

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MINERAÇÃO E PETRÓLEO E GÁS «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MINERAÇÃO E PETRÓLEO E GÁS « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MINERAÇÃO E PETRÓLEO E GÁS «21. As rochas selantes devem mostrar propriedades como impermeabilidade e plasticidade para manter sua condição de selante mesmo após ser submetida

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE MOEDAS

CONSERVAÇÃO DE MOEDAS CONSERVAÇÃO DE MOEDAS A presente apostila é parte integrante do treinamento e-learning sobre como reconhecer cédulas e moedas legítimas do Real. Brasília, maio de 2005 Copyright Banco Central do Brasil

Leia mais

BIOENGENHARIA DE SOLOS ENGENHARIA NATURAL AULA 2 PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DO SOLO

BIOENGENHARIA DE SOLOS ENGENHARIA NATURAL AULA 2 PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DO SOLO BIOENGENHARIA DE SOLOS ENGENHARIA NATURAL AULA 2 PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DO SOLO IGOR PINHEIRO DA ROCHA ENGENHEIRO FLORESTAL, M.Sc. AS FASES DO SOLO Fase sólida (Matriz do solo) Material mineral

Leia mais

Materiais cerâmicos e vítreos vítreos

Materiais cerâmicos e vítreos vítreos Materiais cerâmicos e vítreos Materiais inorgânicos e não-metálicos processados e / ou usados a elevadas temperaturas Cerâmicas / argilas / silicatos das mais velhas indústrias humanas (15000 AC) resistentes

Leia mais

Índice Geral Índice Geral Pág.Pág.

Índice Geral Índice Geral Pág.Pág. VELFAC - Vidros Índice Geral Pág. Pág. Vidros VELFAC VELFAC ENERGY VELFAC SUN VELFAC VELFAC DÉCOR VELFAC SOUND VELFAC SAFETY VELFAC SECURE VELFAC Fachada VELFAC FIRE Termos Técnicos p/ Protecção Térmica

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

TABELA DE PREÇOS 2011

TABELA DE PREÇOS 2011 TABELA DE PREÇOS 2011 - Av. General Roçadas, n.º 70 A/C 1199-012 Lisboa Tel: 218 153 516 Fax: 218 153 534/218 149 633 - Av. Antoine Velge, Lote 1 - Aires 2950-067 Palmela Tel/Fax: 212 334 369 - Rua de

Leia mais

Tecnologia Mecânica MATERIAIS. Roda de aço. Mapa do Brasil em cobre. Prof. Marcio Gomes

Tecnologia Mecânica MATERIAIS. Roda de aço. Mapa do Brasil em cobre. Prof. Marcio Gomes Alumínio Tecnologia Mecânica Ferro fundido MATERIAIS Roda de aço Mapa do Brasil em cobre Introdução Átomo: modelo de Bohr Tecnologia Mecânica O átomo, que não dá para a gente ver nem com um microscópio,

Leia mais

Panorama do Comércio Exterior de Minas Gerais 2015

Panorama do Comércio Exterior de Minas Gerais 2015 Panorama do Comércio Exterior de Minas Gerais 2015 APRESENTAÇÃO Minas Gerais se consolida como um dos mais importantes estados exportadores do Brasil, pela grande produção de commodities e pelos esforços

Leia mais

Câmbio, Competitividade e Investimento

Câmbio, Competitividade e Investimento Câmbio, Competitividade e Investimento Lucas Teixeira (BNDES) Laura Carvalho (EESP) Introdução Questão: a desvalorização cambial resolverá o problema de perda de competitividade e de compressão de margens

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO QUESTÕES

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO QUESTÕES 9º Química Marli Av. Mensal 22/05/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova contém

Leia mais

Optima Para projetos únicos.

Optima Para projetos únicos. Optima Para projetos únicos. iq Optima (cores 3242825, 3242862 e 3242841) Classic Colours 3242836 CS 1290078 A 414 3242860 CS 1290066 3242903 CS 1290092 3242904 CS 1290093 A 212 3242821 CS 1290032 A 821

Leia mais

UTILIZAÇÃO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-REFLEXÃO DE TRINCAS NO RECAPEAMENTO DA RODOVIA BR-040 NOVA LIMA MG

UTILIZAÇÃO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-REFLEXÃO DE TRINCAS NO RECAPEAMENTO DA RODOVIA BR-040 NOVA LIMA MG UTILIZAÇÃO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-REFLEXÃO DE TRINCAS NO RECAPEAMENTO DA RODOVIA BR-040 NOVA LIMA MG Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Distribuidor: Bimig Comércio e Representação

Leia mais

O Desempenho do Mercado Internacional de Rochas Ornamentais em 2012: Principais Produtores, Exportadores e Importadores 1

O Desempenho do Mercado Internacional de Rochas Ornamentais em 2012: Principais Produtores, Exportadores e Importadores 1 Informe 18/2013 O Desempenho do Mercado Internacional de Rochas Ornamentais em 2012: Principais Produtores, Exportadores e Importadores Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais ABIROCHAS

Leia mais

EMPRESA. MISSÃO VISÃO VALORES Fornecer serviços com alto padrão de qualidade, atendendo com excelência as necessidades dos nossos clientes.

EMPRESA. MISSÃO VISÃO VALORES Fornecer serviços com alto padrão de qualidade, atendendo com excelência as necessidades dos nossos clientes. EMPRESA A CSM Pisos e Revestimentos é especializada na execução de Pisos Industriais, Contra Piso Autonivelante e Aplicação de Revestimento de Alto Desempenho. Tem como objetivo desenvolver projetos com

Leia mais

TM703 Ciência dos Materiais PIPE Pós - Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais

TM703 Ciência dos Materiais PIPE Pós - Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais TM703 Ciência dos Materiais PIPE Pós - Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais Carlos Mauricio Lepienski Laboratório de Propriedades Nanomecânicas Universidade Federal do Paraná Aulas 7 1º sem.

Leia mais

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA Sergio Celio Da Silva Lima (FIC/UNIS) serginhoblack1@hotmail.com Daniel Perez Bondi (FIC/UNIS)

Leia mais

Rodas Laminadas EXL e Discos Roloc EXL Scotch-Brite Industrial

Rodas Laminadas EXL e Discos Roloc EXL Scotch-Brite Industrial 3 Rodas Laminadas EXL e Discos Roloc EXL Scotch-Brite Industrial Dados Técnicos Fevereiro/2004 Substitui: Janeiro/2002 Página 1 de 8 Introdução: As Rodas Laminadas EXL e EXL Roloc Scotch-Brite para rebarbação

Leia mais

APROVEITAMENTO SUSTENTÁVEL DE RECURSOS NATURAIS E DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NA INOVAÇÃO QUÍMICA DE COMPÓSITOS POLIMÉRICOS

APROVEITAMENTO SUSTENTÁVEL DE RECURSOS NATURAIS E DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NA INOVAÇÃO QUÍMICA DE COMPÓSITOS POLIMÉRICOS APROVEITAMENTO SUSTENTÁVEL DE RECURSOS NATURAIS E DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NA INOVAÇÃO QUÍMICA DE COMPÓSITOS POLIMÉRICOS Rebecca Manesco Paixão 1 ; Natália Cavalini Paganini 2 ;José Eduardo Gonçalves 3

Leia mais

ISOLAMENTOS ACÚSTICOS

ISOLAMENTOS ACÚSTICOS ISOLAMENTOS ACÚSTICOS Ruídos de impacto (intra inquilinos): Aplicação em pisos Außer ia02 Außer ia0 Außer ia1 Außer ia Ruídos aéreos: Aplicação em divisórias verticais Außer ia1 Außer ia Außer ia60 Außer

Leia mais

ILUMINAÇÃO NA ARQUITETURA. Prof. Arq. Minéia Johann Scherer

ILUMINAÇÃO NA ARQUITETURA. Prof. Arq. Minéia Johann Scherer ILUMINAÇÃO NA ARQUITETURA Prof. Arq. Minéia Johann Scherer FONTES DE LUZ ARTIFICIAL HISTÓRICO Antes da invenção da lâmpada fogo, velas, lampiões a gás; Primeira lâmpada elétrica Thomas Edson, em 1879;

Leia mais

Marcas Trilon. Informações Técnicas. Especialidades Químicas. Setembro 1998. Edição 1

Marcas Trilon. Informações Técnicas. Especialidades Químicas. Setembro 1998. Edição 1 Informações Técnicas Setembro 1998 Edição 1 = Marca Registrada Marcas Trilon Agentes Sequestrantes rgânicos para a Indústria de detergentes e produtos de limpeza, as Indústrias Químico-Técnicas e outros

Leia mais

PINTURA DE PISOS INDUSTRIAIS

PINTURA DE PISOS INDUSTRIAIS . PINTURA DE PISOS INDUSTRIAIS MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DICAS PARA UMA PINTURA EFICIENTE DE PISO Sempre que desejamos fazer uma pintura de piso, Industrial ou não, devemos ter em mente quais são os objetivos

Leia mais

Soldadura do cobre e suas ligas

Soldadura do cobre e suas ligas Soldadura do cobre e suas ligas As principais ligas são os latões (Cu-Zn) e os bronze-alum alumínios (Cu-Al) A maior dificuldade que surge na soldadura dos cobres está relacionada com a presença de óxido

Leia mais

IPT IPT. Instituto de Pesquisas Tecnológicas

IPT IPT. Instituto de Pesquisas Tecnológicas Relatório Técnico Nº 85 176-205 - 121/192 Foto 39 - Ondulada refeitório. Perfil de alteração da BAS. Zona de corrosão, carbonatação e pouco carbonatada. Notar grãos de clínquer e fibras como inertes e

Leia mais

CAPÍTULO 5 ROCHAS E MINERAIS INDUSTRIAIS

CAPÍTULO 5 ROCHAS E MINERAIS INDUSTRIAIS Rochas e Minerais Industriais 175 1. INTRODUÇÃO CAPÍTULO 5 ROCHAS E MINERAIS INDUSTRIAIS Renato Ciminelli * A descrição clássica do termo Minerais Industriais incorpora nesta categoria todas as rochas

Leia mais

Cimento no Brasil José Otavio Carvalho

Cimento no Brasil José Otavio Carvalho Cimento no Brasil Presidente Cimento O cimento é um aglomerante hidráulico obtido pela moagem de clínquer portland ao qual se adiciona, durante a operação, a quantidade necessária de uma ou mais formas

Leia mais

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016 pra quem faz questão das melhores faculdades Resolvida 12/Janeiro/2016 2 a Fase - 3 o Dia - Geografia Observe o mapa a seguir. Considere o trabalho análogo à escravidão no meio rural brasileiro. a) Indique

Leia mais

O Petróleo é um fonte de energia não renovável, e no momento uma das maiores fontes de energia para a humanidade.

O Petróleo é um fonte de energia não renovável, e no momento uma das maiores fontes de energia para a humanidade. PETRÓLEO Atualmente o Petróleo é um dos recursos naturais de que a nossa sociedade mais depende, pois diversos produtos que conhecemos e utilizamos são derivados desse combustível que move o mundo. O Petróleo

Leia mais

AULA 11a: MINERALIZAÇÃO PLACAS BORDAS TRANSFORMANTES

AULA 11a: MINERALIZAÇÃO PLACAS BORDAS TRANSFORMANTES GEOTECTÔNICA TECTÔNICA GLOBAL Prof. Eduardo Salamuni AULA 11a: MINERALIZAÇÃO ASSOCIADA A BORDAS DE PLACAS BORDAS DIVERGENTES E TRANSFORMANTES MINERALIZAÇÕES E TECTÔNICA DE PLACAS INTRODUÇÃO A Tectônica

Leia mais

Aproximadamente 80% do vanádio produzido são empregados como ferrovanádio ou como aditivo em aço. Possui outras aplicações como:

Aproximadamente 80% do vanádio produzido são empregados como ferrovanádio ou como aditivo em aço. Possui outras aplicações como: Aula: 14 Temática: Metais de Transição Externa (parte 3) Olá! Nesta aula iremos continuar nos metais de transição, agora falaremos sobre o grupo do vanádio, que contém os elementos Vanádio, Nióbio, Tantálio

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

Conservação da Pedra

Conservação da Pedra Conservação da Pedra Ana Paula Ferreira Pinto anapinto@civil.ist.utl.pt Caracterização das rochas A degradação da pedra As acções de conservação no património arquitectónico Tratamento da pedra Caracterização

Leia mais

Discussão sobre os processos de goivagem e a utilização de suporte de solda

Discussão sobre os processos de goivagem e a utilização de suporte de solda Discussão sobre os processos de goivagem e a utilização de suporte de solda Liz F Castro Neto lfcastroneto@gmail.com Dênis de Almeida Costa denis.costa@fatec.sp.gov.br 1. Resumo Na soldagem de união, a

Leia mais

Agregados para Construção Civil

Agregados para Construção Civil Agregados para Construção Civil Agregados são fragmentos de rochas, popularmente denominados pedras e areias. É um material granular, sem forma nem volume definidos, geralmente inerte, com dimensões e

Leia mais

OCEANOGRAFIA INTEMPERISMO

OCEANOGRAFIA INTEMPERISMO OCEANOGRAFIA INTEMPERISMO ANDRÉ LUIZ CARVALHO DA SILVA 2010 - I INTEMPERISMO Segundo BIGARELLA et al. (1994), trata-se de um conjunto de processos no qual as rochas expostas na superfície da Terra são

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DA QUANTIDADE DE FRITA MATE NA RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO DE ESMALTES MATES

ESTUDO DO EFEITO DA QUANTIDADE DE FRITA MATE NA RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO DE ESMALTES MATES ESTUDO DO EFEITO DA QUANTIDADE DE FRITA MATE NA RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO DE ESMALTES MATES Bruno Ricardo Matiola 1, Beatriz Feltrin Canever 1, Dilson Pasini Lima 1, Pedro Luiz Galatto De Fáveri 1,

Leia mais