Como fazer um Parecer

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1 Como fazer um Parecer Técnico-Científico PTC? Fernanda Laranjeira Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde - DGITS Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Ministério da Saúde

2 COMISSÃO NACIONAL DE INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS CONITEC

3

4 Atribuições Análise de Conformidade Análise técnica da evidência contida na demanda Busca e análise da evidência complementar Elaboração de Relatório Apresentação das contribuições da CP para o Plenário Consulta Pública Modificações no Relatório Apresentação para o Plenário Compilação das informações Relatório para o Secretário Inclusão da decisão do Secretário Relatório FINAL SITE

5 Conteúdo Pergunta de Pesquisa Levantamento da literatura Estratégia de busca Sl Seleção de artigos Dimensionamento da magnitude dos benefícios e riscos

6 Pergunta de Pesquisa

7 PICO Patient Intervention Comparison Outcome

8 PICO Patient Intervention Comparison Outcome P I C O População Intervenção Comparação Desfecho

9 Levantamento da literatura Estratégia de busca

10 Avaliação da solicitação de incorporação

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15 Seleção de artigos

16 Que estudos incluir? Estudos coerentes e adequados ao PICO Melhor nível da evidência disponível

17 Dimensionamento da magnitude dos g benefícios e riscos

18 Medidas de efeito Risco Relativo (RR) Redução Risco Relativo (RRR) Número Necessário para Tratar (NNT) Odds Ratio (OR)

19 Tabela 2 X 2 DESFECHO PRESENTE DESFECHO AUSENTE Tratado a b a + b Controle c d c + d a+c b+d

20 Risco Absoluto É a incidência do evento de interesse em cada grupo (intervenção ou placebo). Risco tratado = Risco controle = RA = N de indivíduos com evento no grupo Total de indivíduos no grupo

21 Tabela 2 X 2 DESFECHO PRESENTE DESFECHO AUSENTE Tratado a b a + b Controle c d c + d a+c b+d

22 Risco Relativo Compara a incidência no grupo dos expostos com o grupo dos não expostos RR = Risco absoluto do evento nos tratados Risco absoluto do evento no controle

23 Risco Relativo (RR) Risco de piora com clorpromazina (R tratado) = 37/416 = 0,089 Risco de piora com placebo (R controle) = 70/212 = 0,33 RISCO RELATIVO: R (tratado) / R (controle) = 0,089 / 0,33 = 0,27 = = 27/100 ou 27% Interpretação: Grupo tratado com clorpromazina apresenta risco de piora dos sintomas cuja magnitude equivale a 27% do risco do grupo controle.

24 Redução do Risco Relativo (RRR) Quanto protege o tratamento? RRR = (1 RR) x 100 Nesse exemplo: (1 0,27) x 100 = 73% Interpretação: O uso de clorpromazina reduziu em 73% o risco de piora dos pacientes.

25 Número Necessário para Tratar (NNT) É o inverso da RRA Também é influenciado pela frequência do evento estudado NNT = 1 / RRA ou 100 / RRA % Exemplo: NNT = 1 / 0,241 ou 100 / 24,1% = 4 Interpretação: previne se um caso de piora dos sintomas psicóticos em cada quatro pacientes com esquizofrenia tratados com clorpromazina.

26 Odds Ratio (OR) Odds é a chance do evento de interesse ocorrer vs a chance desse mesmo evento não ocorrer em um grupo Odds tratado = Odds controle = Odds Ratio = = O Ch d d OR = Chance do evento ocorrer no grupo tratado Chance do evento ocorrer no grupo controle

27 Como fazer uma Avaliação Econômica?

28 Avaliação da solicitação de incorporação

29 Tipo de análise Conteúdo Escolha do modelo econômico Escolha do comparador Dados de eficácia para o modelo econômico Preço da tecnologia avaliada e comparadores Horizonte apropriado Análise de sensibilidade Limiar i de custo efetividade ftiidd

30 Custo efetividade: Tipo de análise $ / unidade de benefício em saúde Custo utilidade: utilidade: $ / QALY Custo benefício: $ / $ Custo minimização: i i OBRIGATORIAMENTE devem vir embasadas por estudos comparativos (comparação direta ou indireta) que evidenciem NÃO HAVER diferenças estatisticamente significativas entre as duas alternativas, logo comprovando que as duas são equivalentes na eficácia.

31 Escolha do modelo econômico Modelo de Markov Modelo de Árvore de Decisão

32 Escolha do comparador Os comparadores adequados são SEMPRE aqueles disponíveis no SUS para a mesma indicação, considerando nível de gravidade, fase ou estádio da doença, linha de cuidado, etc. Comparadores não disponíveis no SUS não são aceitos. Em muitos casos, o tratamento disponível no SUS é o cuidado de suporte. ESTE deverá ser o comparador!

33 Dados de eficácia para o modelo econômico Preferencialmente, devem estar baseados nos estudos incluídos a partir da estratégia de busca do PTC Dados advindos de revisões sistemáticas são mais confiáveis e robustos Recomenda se a elaboração de estudo de comparação indireta sempre que possível O tipo de análise escolhida vai depender dos desfechos avaliados nos estudos disponíveis i

34 Preço da tecnologia avaliada e comparadores De acordo com as Diretrizes Metodológicas do Ministério da saúde, é recomendado que as fontes dos preços das tecnologias comparadas sejam as mesmas PMVG, APAC, SIGTAP, Banco de Preços, Compras Públicas Erros na manipulação dos dados das análises econômicas: erros nas doses de ataque, erros no cálculo das doses, frequência, etc., beneficiando o medicamento em análise. Esquema de tratamento adotado (posologia, frequência de tratamento e de doses ao longo do ano) deve ser adequado, de acordo com as recomendações nacionais ou internacionais ou a bula. Atenção paraalguns alguns medicamentos que têm dose de indução no início do tratamento no 1º ano. Esse custo não deve se repetir nos outros anos da análise.

35 Horizonte apropriado

36 Análise de sensibilidade Fundamental para lidar com as incertezas do modelo econômico Análise de sensibilidade univariada Análise de sensibilidade multivariada

37 Limiar de custo efetividade OMS: 1 a 3 vezes o PIB per capita 2012 = US$

38 Como fazer um Impacto Orçamentário? Fernanda Laranjeira Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde - DGITS Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Ministério da Saúde

39 Avaliação da solicitação de incorporação

40 Conteúdo Impacto orçamentário Escolha dos comparadores Dimensionamento i correto da população Preço correto da tecnologia avaliada e comparadores Market share

41 Impacto Orçamentário População alvo: tamanho correto da população que será beneficiada pela tecnologia, considerando principalmente a linha de cuidado para a qual a tecnologia está indicada, subgruposespecíficos (sexo, faixa etária, estadiamento, gravidade, etc). A tendência dos autores é sempre subestimar o tamanho da população alvo, para com isso diminuir o impacto orçamentário. Incidência: a análise não deve considerar o número de usuários como estável ao longo de 5 anos. Isso configura um erro na análise de impacto orçamentário, já que deveria se considerar a incidência da doença ao longo dos anos, sendo esse número crescente. Horizonte temporal noio: 5 anos. Market share: deve se explicar de onde vem o dado de market share, utilizado nas análises de impacto orçamentário. O padrão de utilização de um medicamento NUNCA será igual ldurante os 5 anos da análise. Impacto orçamentário: deve incluir também o benefício clínico em termos de custos (diminuição de internações, consultas médicas, exames, outros medicamentos, etc).

42 Tem benefício em condições ideais? EFICÁCIA Tem benefícios na prática? EFETIVIDADE Comparado com outras alternativas, vale o investimento financeiro? CUSTO EFETIVIDADE É viável para o sistema? IMPACTO ORÇAMENTÁRIO

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