PRÁTICA DOCENTE: conhecimentos que influenciam as decisões didáticas tomadas por professores

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PRÁTICA DOCENTE: conhecimentos que influenciam as decisões didáticas tomadas por professores"

Transcrição

1 PRÁTICA DOCENTE: conhecimentos que influenciam as decisões didáticas tomadas por professores Iranete Maria da Silva Lima 1 Introdução O ensino pode ser visto como uma seqüência de tomadas de decisões pelo professor. Segundo Margolinas (2002, 2005) o ato de decidir, quer seja no nível de macro-decisões ou de micro-decisões, representa um momento muito importante da atividade do professor. Por esta razão a problemática da tomada de decisões pelo professor desperta cada vez mais o interesse dos pesquisadores da área de Educação e, em particular, de Didática da Matemática. O objeto da Didática é a compreensão do processo de aprendizagem na sua totalidade. Ela contempla o estudo das relações existentes entre o professor, o aluno e o conhecimento, o que caracteriza o triângulo didático na acepção de Brousseau (1998). Várias pesquisas em Didática da Matemática destacam o papel do professor na elaboração e aplicação de seqüências de ensino. Nestes momentos de sua atividade o professor toma decisões com a finalidade de favorecer a aprendizagem do aluno. No entanto, quando ele está diante de várias escolhas é confrontado com a incertitude. Qual é a melhor maneira de abordar um conteúdo? Que seqüência didática construir? Que problemas escolher? A partir de uma resposta do aluno, qual é a maneira mais pertinente de conduzir o processo de ensino? Os resultados de um estudo realizado com professores de matemática (LIMA, 2009) mostram que as decisões dos professores se apóiam fortemente no seu conhecimento do conteúdo abordado, na sua experiência com a sala de aula e nas suas concepções de ensino e de aprendizagem. 1 Versão revisada e corrigida do artigo publicado em DIAS, A. A; MACHADO, C. J. S.; NUNES, M. L. S. (Orgs.). Educação, Direitos Humanos e Inclusão Social: currículo, formação docente e diversidades socioculturais. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, Vol. 1, p (Ver Nota publicada no final do texto). 51

2 Antes de abordar a temática do conhecimento do professor, se faz necessário explicitar o que entendemos pelos termos escolha e decisão. Para tanto, retomamos um exemplo de Margolinas (1993) no qual a autora faz uma distinção entre eles. Exemplo: se eu digo ao meu vizinho me passe o sal e ele executa o que eu digo, ele produziu uma ação, mas não tomou nenhuma decisão. [...] O vizinho educado tinha, no entanto algumas escolhas diante dele: recusar, pegar o saleiro da direita ou o da esquerda [...]. Recusamo-nos a chamar essas escolhas de decisão. Porém, podemos imaginar algumas situações nas quais uma ação tão banal poderia ter todas as características de uma verdadeira decisão (se essa pessoa sabe que o saleiro da direita está ligado a um detonador, e não o da esquerda, por exemplo). Toda decisão é, portanto, ligado a existência de uma escolha. (MARGOLINAS 1993, p ). Dessa citação retemos o fato de que um sujeito toma uma decisão somente se ele identifica algumas escolhas possíveis. Assim, consideramos que uma escolha é a liberdade ou a possibilidade de optar por um caminho. Por sua vez, uma decisão é a ação voluntária de fazer uma escolha, quer dizer, de escolher um caminho preciso dentre os caminhos possíveis. Alguns elementos que podem determinar a tomada de decisões pelo professor Preparando o planejamento de ensino, o professor prevê eventualidades que podem se produzir no momento em que estiver em interação com os alunos. Ele determina os objetivos e escolhe os meios necessários para atingi-los. Assim, ele organiza suas ações futuras em termos de escolha de problemas, determina o tempo e a maneira como os alunos devem trabalhar, dentre outros aspectos. Ele 52

3 especifica ainda os instrumentos de avaliação que lhe permitirão observar se houve aprendizagem pelo aluno e, também, o funcionamento ou desfuncionamento do dispositivo de ensino colocado em prática. Nessa fase de planejamento, o professor é submetido a várias exigências. Perrin-Glorian (2002) identifica algumas delas: [...] exigências que vêm da instituição escolar (programas, exames, horário previsto ), do estabelecimento de ensino (emprego do tempo na classe, o livro escolar, as outras classes nas quais ele ensina, os colegas ), as necessidades do ensino (avaliação), os alunos (nível escolar, origem social ), e ele mesmo (sua história, seus próprios conhecimentos sobre o conteúdo que ele deve ensinar, suas preferências, sua tolerância ao barulho ) (PERRIN-GLORIAN 2002, p. 221). A tomada de decisões pelo professor dependerá, portanto, da influência de exigências como estas acima citadas. Várias pesquisas no domínio da Didática da Matemática, principalmente na França, estudaram os elementos suscetíveis de influenciar as escolhas dos professores e, por conseqüência, suas tomadas de decisões. Dentre elas, podemos citar os trabalhos de Soury-Lavergne (1998), Margolinas et al. (2005) e Bloch (2005). Esses estudos se apoiaram na classificação de conhecimentos profissionais do professor proposto por Shulman (1986). Nessa classificação, o autor identifica os seguintes conhecimentos: o conhecimento do conteúdo, o conhecimento pedagógico e o conhecimento pedagógico do conteúdo. Essa classificação suscitou várias discussões entre os pesquisadores em Didática por não levar em conta os conhecimentos didáticos. Esses conhecimentos são definidos como a parte do conhecimento do professor que é ligado ao conhecimento matemático a ensinar. Como resultado da discussão, ajuntou-se essa dimensão à classificação de Shulman (ibid.). 53

4 Assim, Bloch (ibid.) retoma os três conhecimentos da classificação de Shulman (ibid.) e os descreve como a seguir: O domínio das competências matemáticas; Um domínio que podemos chamar didática prática ou prática da didática; O domínio pedagógico das regulações na classe. (BLOCH, 2005, p.2) Apresentamos, a seguir, alguns elementos que podem ser determinantes na tomada de decisões do professor, à luz desses três domínios. Domínio das Competências Matemáticas Essas competências têm origem na formação universitária dos professores, bem como, em outras formações relativas ao domínio da matemática (matemática do ensino básico, da formação continuada ). Para Bloch (ibid.), as concepções do que significa ser um bom professor de matemática, construídas pelo professor durante sua experiência como estudante de matemática, podem estar na origem das suas concepções sobre a maneira como a matemática deve ser ensinada. Segundo estudiosos do assunto, as competências relativas a esse domínio são mais evidentes na atividade de um professor iniciante do que na atividade de um professor experiente, o que aponta para o fato de que o professor na sua prática se apóia, também, sobre o conhecimento advindo da experiência. Sobre a matemática e o ensino da matemática, a autora afirma: a) sobre a matemática: Os estudantes adquirem na universidade uma concepção muito formal da matemática: o saber declarado é considerado transparente, mas não funcional [ ]. Para eles, um teorema 54

5 tem uma prova, mas não uma justificativa em termo de resolução de problemas porque a teoria matemática é sua própria justificativa [...]. b) sobre o ensino de matemática: Para os estudantes que saem da universidade, uma boa aula de matemática é uma aula frontal, do tipo aula dialogada, onde o professor dita a lei matemática. Eles não imaginam que essa lei possa ser contestada ou não ser compreendida, sobretudo, no nível secundário onde intervém apenas a matemática elementar. (BLOCH, p. 3). Domínio da Didática Prática ou da Prática da Didática Para Bloch (ibid.), esse domínio está ligado à capacidade do professor de organizar e gerir a atividade dos alunos na classe de forma que eles encontrem efetivamente os elementos do saber matemático visado (ibid. p. 2). Essa capacidade é ligada tanto aos conhecimentos matemáticos e didáticos quanto ao contrato didático (BROUSSEAU, 1998). Em geral, se supõe que o professor tem uma relação adequada com o saber a ser ensinado. De fato, para realizar um bom ensino de matemática, o professor deve ter um bom domínio do objeto matemático. Entretanto, este domínio não é suficiente para que o ensino tenha êxito. Para que isso aconteça é necessário, também, que o professor seja capaz de identificar os conhecimentos que o aluno tem sobre a noção em jogo e as eventuais fontes dos erros. É necessário ainda que ele seja capaz de criar boas situações didáticas com a finalidade de auxiliar o aluno a superar os erros e de lhe permitir o aprendizado de novos conceitos. Em outros termos, é necessário que o professor seja capaz de aplicar uma intervenção matemática pertinente. Para Bloch: Uma intervenção matemática é pertinente se ela leva em conta em certa medida a funcionalidade do objeto matemático 55

6 visado; ou, no caso do ensino, se ela permite, ao menos, progredir na apreensão dessa funcionalidade, com os enunciados de propriedades matemáticas contextualizadas ou não, argumentos apropriados sobre a validade de procedimentos ou sobre a natureza dos objetos matemáticos. (BLOCH, 2005, p. 8) Portugais (1996) afirma que o saber didático contém o saber matemático, porque os conhecimentos didáticos do professor dependem dos seus conhecimentos matemáticos. Assim, o domínio da didática prática mantém uma estreita relação com os domínios das competências matemáticas. A análise desse domínio é, no entanto, de natureza complexa porque depende de um conhecimento específico e de uma situação precisa. Domínio Pedagógico Esse domínio é definido como sendo aquele que é ligado à formação profissional. Os conhecimentos subjacentes a ele correspondem aos conhecimentos pedagógicos, como as concepções de aprendizagem aprendidas nos seus cursos de formação de professores. Antes de abordar as concepções de aprendizagem, retomamos uma questão colocada por Barbin (1991, p. 130): o que aconteceria, por exemplo, se um professor que considera o ensino como produto, fosse convidado a ensinar um conceito na perspectiva de processo? Como elemento de resposta a essa questão, a autora apresenta cinco dificuldades pelas quais esse professor (de matemática) seria confrontado, neste caso: a) Papel da evidência e do rigor. Segundo a autora, o professor seria confrontado com o status do erro do aluno que do ponto de vista do ensino como processo não é considerado uma falha do aluno. Pelo 56

7 contrário, nessa perspectiva o erro é considerado como um dos momentos importantes da construção de conhecimentos pelo aluno. b) Conteúdos do saber. Essa dificuldade tem relação com a quantidade de conteúdos que deve ser trabalhado com o aluno. Um professor que percebe o ensino de um conceito como produto, e não como processo, pode julgar o ensino por esse critério inadequado. c) Significado das atividades dos alunos. No ensino de um conceito como processo, a problemática à qual o aluno é submetido para construir seus conhecimentos, deve variar em função do seu nível escolar. Por exemplo, para que um aluno do Ensino Fundamental possa construir um raciocínio matemático, os conceitos devem, às vezes, ser apresentados pelo professor a partir de situações não matemáticas. Barbin (ibid.) assinala que o professor em questão teria, neste caso, a impressão de estar improvisando e não ensinando matemática. d) Significado dos conceitos e dos saberes matemáticos. No quadro do ensino como processo o saber adquire sentido a partir da resolução de problemas, enquanto que o professor que adota o ensino na perspectiva do produto privilegia a abordagem dos conteúdos partindo de definições. Para esse professor, o ensino de um saber matemático a partir da resolução de problemas constituiria uma fonte de dificuldade. e) Significado da demonstração. No quadro do ensino de um conceito na perspectiva de processo, a elaboração de uma demonstração não se reduz, somente, a uma dedução. Trata-se, principalmente, da construção dos objetos matemáticos e do raciocínio matemático. Em contrapartida, numa abordagem onde o saber matemático é caracterizado pelo produto, a demonstração se reduz a um texto que deve respeitar as 57

8 formas do raciocínio dedutivo (ibid., p. 131). O não respeito dessas normas pelo aluno representaria uma grande dificuldade para o professor em análise. Abrimos aqui um parêntese para apresentar, de forma sintética, o Modelo de Níveis de Atividade do Professor desenvolvido por C. Margolinas (MARGOLINAS, 2002, 2005). Este modelo se propõe a explicar as várias etapas da atividade do professor, desde o planejamento, passando pela aula propriamente dita, momento em que ele interage com o aluno, até o momento em que observa o aluno em atividade. Os níveis de atividade previstos neste Modelo são os seguintes: + 3 Valores e concepções sobre o ensino/aprendizagem projeto educativo: valores educativos, concepções de ensino e de aprendizagem. + 2 Construção do tema construção didática global na qual se inscreve a aula: noções a estudar e aprendizagem a realizar. + 1 Projeto da aula projeto didático especifico para uma aula: objetivos, planejamento do trabalho. 0 Situação didática realização da aula, interação com os alunos, tomada de decisões na ação. -1 Observação da atividade do aluno percepção da atividade dos alunos, regulação do trabalho atribuído aos alunos. 58

9 Não pretendemos explorar as possibilidades de utilização deste Modelo, tampouco, as vantagens e limitações de tal utilização. Destacamos, apenas, um dos elementos levados em conta pelo Modelo que é relevante para a nossa reflexão: as concepções de ensino e de aprendizagem adotadas pelo professor. No caso do professor em análise, suas dificuldades poderiam estar ligadas a essas concepções. Consideramos que, independentemente da influência que sofre o professor por fatores de origens diversas, suas concepções sobre a natureza do ensino e da aprendizagem têm papel de destaque nas suas decisões didáticas. Apresentamos a seguir as três principais concepções de ensino e de aprendizagem encontradas na bibliografia de referência em Educação e Psicologia Cognitiva. São elas: a concepção transmissiva, a behaviorista e a construtivista. A constatação de que estas concepções são bastante difundidas entre professores e pesquisadores, nos permite apresentá-las, em grandes linhas, colocando em evidência suas origens, o papel do professor, o papel do aluno, o status do erro e, ainda, como o professor de matemática toma informação sobre a atividade do aluno e como elabora as situações de ensino em cada uma delas. Concepção Transmissiva Nesta concepção o destaque está na natureza do saber. Ela se apóia, por um lado, sobre o Modelo Empirista da aprendizagem (LOCKE, 2001) que supõe que o conhecimento é adquirido pelos seres humanos, inteiramente do mundo exterior. Esse Modelo pressupõe que o espírito humano é virgem na sua origem de todo conhecimento e que este é trazido pela experiência e pela educação (ASTOLFI, 1997). Por outro lado, essa concepção se apóia sobre o Modelo de Comunicação e Transmissão Telegráfica desenvolvido por Shannon & Weaver (1949) no qual a comunicação é reduzida a transmissão de uma informação. Assim, segundo essa concepção, a aquisição de um conhecimento pelo sujeito é o resultado de uma transmissão, de uma comunicação e a aprendizagem se faz unicamente pelo acúmulo de informações. 59

10 Nessa perspectiva, o aluno não é considerado como um ser capaz de encontrar, ele mesmo, os elementos do saber. Ao contrário, ele deve reproduzir o que diz o professor, ficar atento, escutar, anotar, repetir e aplicar o que aprendeu. Em outros termos, ele aprende por imitação e por impregnação (RAGOT, 1991). Por sua vez, o professor é o detentor do saber e deve comunicá-lo claramente ao aluno para que ele possa aprender. Nessa concepção, não há lugar para o erro, que é compreendendo como sendo revelador de um desfuncionamento: ou o professor ensinou mal ou foi o aluno que não compreendeu o que ele ensinou. Mas, em regra geral, o erro é atribuído ao aluno. Ragot (ibid.) afirma que nessa concepção as tarefas propostas aos alunos devem ter como objetivo: levá-lo a praticar o que acabou de aprender e a controlar o domínio do que lhe foi ensinado. Desta forma, o estado de conhecimento do aluno é descrito por uma lógica binária: o aluno sabe ou ele não sabe. Considera-se que quando um aluno tem sucesso na resolução de um exercício, o mesmo deve se reproduzir em todo e qualquer outro exercício que envolve os mesmos conhecimentos. Nessa perspectiva, o sucesso do aluno autoriza o professor a abordar um novo conteúdo e ele acredita que o aluno deve ser capaz de reinvestir os conhecimentos adquiridos na nova seqüência de ensino. Em caso de fracasso, o professor deve recomeçar tudo, repetir e propor muitos exercícios para garantir a aprendizagem do aluno. Concepção behaviorista (comportamentalista) Essa concepção se apóia sobre o Modelo Behaviorista (SKINNER, 1938) que remete ao condicionamento estímulo-resposta (PAVLOV, 1927). O princípio desta concepção é que o sucesso do aluno deve ser recompensado (reforços positivos) e o fracasso, ao contrário, sancionado (reforços negativos) e, se possível, evitado porque aprender por reforço negativo é muito custoso (RAGOT, 1991). 60

11 Nessa concepção a evidência não reside mais na natureza do saber matemático, mas na lógica e no rigor desse saber que determina a organização do ensino. A aprendizagem se faz pela acumulação de saberes e, por sua vez, as relações entre os saberes se fazem naturalmente pela necessidade das ligações lógicas que existem entre si. Nessa perspectiva, o professor deve, segundo a lógica interna do saber, apresentar ao aluno elemento por elemento. Deve, então, ser capaz de decompor o saber em unidades discretas e as apresentar ao aluno de maneira tal que ele perceba as ligações entre elas. Este professor tem diante dele a árdua tarefa de conceber exercícios progressivos, de guiar os alunos no seu desenvolvimento e de lhes comunicar as retroações necessárias no encadeamento das etapas da resolução. O essencial do trabalho do professor se faz, então, antes do processo de ensino, quer dizer, antes do momento de interação real com o aluno. Seu trabalho consiste em: escolher um objetivo operacional, decompor em unidades do saber e construir uma seqüência de ensino que leve o aluno a desenvolver competências relativas a essas unidades. Além disso, o professor deve elaborar uma forma de controle da aquisição do conhecimento pelo aluno. Nessa concepção, espera-se que o aluno siga o passo a passo da progressão definida pelo professor. Ele não toma, portanto, iniciativas. O importante é que esteja motivado, preste bastante atenção às instruções dadas do professor e que tenha uma boa disciplina no estudo pessoal. O fracasso do aluno não pode ter origem na seqüência de ensino proposta pelo professor, caso ele tenha realizado um bom planejamento e identificado precisamente as unidades mínimas do saber para as quais há, em geral, uma única resposta possível. Assim, o erro é uma responsabilidade do aluno que não acompanhou, não estudou ou não compreendeu. A tomada de informações da atividade do aluno pelo professor se faz a partir da comparação entre o desempenho atual e o diagnóstico anterior. Mesmo antes de haver a suposta aprendizagem, o controle dos pré-requisitos lhe permite tomar decisões com relação ao encaminhamento de uma nova 61

12 aprendizagem. As informações coletadas sob o aval dessa aprendizagem pode conduzir o professor a realizar ações de re-mediação (exercícios individuais, trabalhos suplementares ) se o estado de conhecimento do aluno for avaliado como insuficiente para continuar a aprender. Concepção construtivista Nessa concepção, que se apóia sobre o Modelo Construtivista (PIAGET, 1979), o interesse reside, sobretudo, nas condições de construção do conhecimento pelo aluno, o que lhe confere um status diferente daquele subjacente às concepções precedentes. Aprender significa, portanto, construir conhecimentos. Nesse Modelo, supõe-se que o aluno possua na sua estrutura cognitiva esquemas necessários a sua aprendizagem, o que lhe permite responder de forma adequada às situações que ele já conhece. Dessa forma, o aluno aprende através de sua interação com a situação (o problema). A confrontação a uma nova situação pode provocar um desequilíbrio, quer dizer, um conflito que o levará a uma regressão provisória de seu estado de conhecimento sobre a noção em jogo. A pesquisa pela solução desta situação pode possibilitar a reequilibração e a modificação dos esquemas, favorecendo a construção de um novo conhecimento a partir dos processos de assimilação e acomodação. A Didática da Matemática retém deste Modelo a hipótese da construção de conhecimentos pelo aluno. A Teoria das Situações Didáticas (BROUSSEAU, 1998) retoma a noção de meio para modelizar os elementos que sustentam a ação do aluno no processo de construção de conhecimentos. No que concerne à aprendizagem do aluno, o professor deve organizar o encontro deste com um problema que, para resolvê-lo, não dispõe dos conhecimentos necessários. Considerando que o aluno constrói seus conhecimentos a partir do que já sabe, para elaborar uma situação didática eficaz 62

13 se faz necessário que o professor identifique o estado de conhecimento do aluno sobre a noção estudada, com vistas a favorecer a aprendizagem. Nessa concepção, o aluno de matemática, respeitando-se o nível de escolaridade em que se encontra, exerce as atividades cognitivas de um matemático, ou seja, ele pesquisa, conjectura, explora, verifica e tira conclusões. Em outros termos, ele constrói a matemática. Nesse contexto, o erro é positivado, ele está no coração do processo de aprendizagem porque faz parte da reconstrução do conhecimento. De fato, o estado de conhecimento do aluno pode ser considerado como sendo um sistema em equilíbrio. Assim, toda aprendizagem introduz uma perturbação (desequilíbrio) do conhecimento atual e o erro dá indícios de como o sistema pode se reorganizar e evoluir. O erro é, portanto, um indicador das representações e dos conhecimentos do aluno que se manifestam através da resolução dos problemas propostos. A Didática da Matemática retoma, também, o status do erro do Modelo Construtivista. Brousseau (1983) afirma que: O erro não é somente o efeito da ignorância, da incertitude, do acaso como quer fazer crer as teorias empiristas e behavioristas da aprendizagem, mas efeito de um conhecimento anterior, que tinha o seu interesse, seu sucesso, mas que, agora, se revela falso ou, simplesmente, inadequado. (BROUSSEAU, 1983, p. 171). A tomada de informação da atividade do aluno pelo professor nessa perspectiva não levará em conta apenas o produto final, mas, sobretudo os procedimentos utilizados pelo aluno. Se o professor objetiva levá-lo a uma situação de aprendizagem, deve antecipar os conflitos que podem surgir, com vistas a auxiliar na superação. Assim, a observação do aluno em atividade se torna para o professor um elemento determinante para a sua tomada de decisões na construção das situações didáticas. 63

14 Considerações Finais Na sua prática docente o professor é, constantemente, levado a tomar decisões, quer seja no momento da interação real com o aluno, quer no momento do planejamento de aula, de curso ou, ainda, quando observa o aluno em atividade. Nesse artigo refletimos sobre a prática do professor a partir da problemática das decisões didáticas, voltando o nosso olhar para os conhecimentos que determinam essas decisões. Estabelecemos inicialmente a diferença entre os termos escolha e decisão, considerando que uma escolha é a liberdade de optar entre vários caminhos existentes, enquanto que uma decisão é a ação voluntária do sujeito de fazer uma escolha precisa. Refletimos também sobre alguns elementos que podem determinar a tomada de decisões do professor, tomando como referência a prática de um professor de matemática. Dentre os elementos levados em conta na reflexão, apresentamos o domínio das competências matemáticas, o domínio da didática prática ou da prática da didática e, por último, o domínio pedagógico, categoria proposta por Bloch (2005). Tendo em vista a importância acordada pelas pesquisas sobre a influência das concepções de ensino e de aprendizagem na prática docente, dedicamos parte deste artigo a reflexão sobre o papel do professor e do aluno nas concepções transmissiva, behaviorista e construtivista. Nessa reflexão, colocamos em evidência o papel do erro e das informações tomadas pelo professor da atividade do aluno, quer seja no momento da interação, quer quando analisa uma produção deste aluno. Essa reflexão é relevante na medida em que é em função do conhecimento que o professor tem do aluno e do seu funcionamento, como sujeito aprendiz, que ele faz as escolhas e toma suas decisões didáticas com a finalidade de encaminhar, da forma que julga mais pertinente, os processos de ensino e de aprendizagem. 64

15 Referências ASTOLFI, J. P. L'erreur, un outil pour enseigner, Éd. E.S.F BARBIN, E. Les Éléments de Géométrie de Clairaut: une géométrie problématisée. Repères-IREM, n 4, 1991p BLOCH, I. Peut-on analyser la pertinence des réactions mathématiques des professeurs dans leur classe? Comment travailler cette pertinence, en formation, dans des situations à dimension adidactique? Actes du Séminaire National des Didactiques des Mathématiques, mars 2005, Parism BLOCH, I. L enseignement de l analyse à la charnière lycée/université. Savoirs, connaissances et conditions relatives à la validation. Thèse de doctorat de l Université de Bordeaux 1, BROUSSEAU, G. Théorie des situations didactiques, [Textes rassemblés et préparés par N. Balacheff, M. Cooper, R. Sutherland, V. Warfield], Grenoble: La Pensée Sauvage - Éditions, coll. Recherches en Didactique des Mathématiques, BROUSSEAU, G. Les obstacles épistémologiques et les problèmes en mathématiques. Recherches en Didactiques des Mathématiques, Vol. 4, n 2, 1983, p LIMA, I. De la modélisation de connaissances des élèves aux décisions didactiques des professeurs: étude didactique dans le cas de la symétrie orthogonale. Collection Universitaire. 1ª. ed. Paris: Edilivre Editions, v p. LOCKE, J. Essai sur l'entendement humain. Livres I et II, Vrin, MARGOLINAS, C. La situation du professeur et les connaissances en jeu au cours de l activité mathématique en classe. In Simmt E. et Davis B. 65

16 (ed.), Actes 2004 de la rencontre annuelle du groupe canadien d étude en didactique des mathématiques, CMESG/GCEDM, Edmonton, MARGOLINAS, C. Situations, milieux, connaissances. Analyse de l activité du professeur. In Dorier, J.-L. et al. (Eds.) Actes de la 11 e École d Été de Didactique des Mathématiques Corps, août 2001, p Grenoble : La Pensée Sauvage Éditions, MARGOLINAS, C. (1993), De l importance du vrai et du faux dans la classe de mathématiques. Grenoble : La Pensée Sauvage Éditions. PAVLOV, I. P. Conditioned reflexes: An investigation of the physiological activity of the cerebral cortex (G. V. Anrep, Ed.). London: Oxford, PERRIN-GLORIAN, M.-J. Didactique des mathématiques In Bressoux, P. et al. (Eds.) Les stratégies de l enseignant en situation d interaction. Rapport de recherche pour Cognitique, Programme École et Sciences Cognitives, Ministère de la Recherche, PIAGET, J. La psychogenèse des connaissances et sa signification épistémologique, Point Seuil, PORTUGAIS, J. Formation des maîtres : des conditions nécessaires et suffisantes à la théorisation des phénomènes de formation. Repères IREM, n 23, 1996 p RAGOT, A. L observation de la production des élèves : conditions de fiabilité, rôle dans la conception des situations didactiques. Construction de savoirs mathématiques au collège. Rencontres pédagogiques, n 30. INRP (Institut National de Recherche Pédagogique), SHANNON, C., WEAVER, W. The Mathematical Theory of Communication. Urbana: University of Illinois Press, SHULMAN, L. S. Those who understand. Knowledge growth in teaching, Educational Resaearcher, 15 (2), 1986, p

17 SKINNER, B. F. The behavior organisms, New York, Appleton Century Crofts, SOURY-LAVERGNE, S. Analyse des décisions de l'enseignant dans une situation de magicien d'oz. Mémoire de D.E.A., Grenoble: Université Joseph Fourier, Prezado(a) leitor(a), Nota a(o) Leitor(a) Tendo em vista que a revisão textual não foi implementada na versão original (DIAS, MACHADO & NUNES, 2009) i, solicitamos que, para efeito de publicação, a versão anterior seja desconsiderada e substituída pela atual. Cordialmente, A autora i LIMA, I. Prática Docente: conhecimentos que influenciam as decisões didáticas tomadas por professores. In DIAS, A. A; MACHADO, C. J. S.; NUNES, M. L. S. (Orgs.). Educação, Direitos Humanos e Inclusão Social: currículo, formação docente e diversidades socioculturais. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, Vol. 1, p

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

A mobilização de conhecimentos matemáticos no ensino de Física

A mobilização de conhecimentos matemáticos no ensino de Física Cintia Ap. Bento dos Santos Universidade Cruzeiro do Sul Brasil cintiabento@ig.com.br Edda Curi Universidade Cruzeiro do Sul Brasil edda.curi@cruzeirodosul.edu.br Resumo Este artigo apresenta um recorte

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Grupo de Estudo de Tecnologia e Educação Matemática - GETECMAT 15/09/2011 Camila de Oliveira da Silva Tópicos iniciais para discussão... Formação inicial do professor

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas OBJECTVOS: Avaliar a capacidade do/a professor(a) de integrar esta abordagem nas actividades quotidianas. sso implicará igualmente uma descrição

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Josilene Maria de Almeida 1 ; Rosângela Miranda de Lima 2 ; Maria Sônia Lopes da Silva; Maria Anunciada

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa Dra. Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin 1 Marina Kataoka Barros 2 Resumo Por meio desta comunicação, desejamos refletir sobre

Leia mais

AULA 03. Profº André Luis Torres SABERES E PRÁTICAS

AULA 03. Profº André Luis Torres SABERES E PRÁTICAS AULA 03 Profº André Luis Torres SABERES E PRÁTICAS Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento Porto Alegre. ARTMED Educador e escritor é professor de psicologia evolutiva e da educação, na faculdade

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA

A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA Nélia Caires da Silva Acadêmico de Matemática da FACITEC Andreia Júlio de Oliveira Rocha MSc. Em Ensino de Ciências Naturais e Matemática FACITEC Resumo Essa pesquisa

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

PROFESSOR PEDAGOGO. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova.

PROFESSOR PEDAGOGO. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova. PROFESSOR PEDAGOGO 41 - Identifique como V (verdadeira) ou F (falsa) as afirmativas abaixo, que tratam da atuação do professor pedagogo. ( ) Os professores pedagogos devem orientar, acompanhar e avaliar

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS Daiana Rodrigues dos Santos Prado¹; Francine de Paulo Martins² Estudante do Curso de Pedagogia; e-mail:

Leia mais

Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD

Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD Patrícia Roberta de Almeida Castro MACHADO (FL-UFG) patricia_cultura@hotmail.com Lucielena Mendonça de LIMA orientadora (FL-UFG) lucielenalima@gmail.com

Leia mais

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE Este documento é uma tradução do crioulo haitiano e alguns termos foram adaptados para facilitar sua relevância para um público mais

Leia mais

Contexto. Rosana Jorge Monteiro Magni

Contexto. Rosana Jorge Monteiro Magni Título MUDANÇAS DE CONCEPÇÕES SOBRE O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE GEOMETRIA EM UM CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA Doutoranda da Universidade Anhangura/ Uniban

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Página 1 de 9 1. OBJETIVO... 3 2. ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÕES... 4 4. ESTRESSE OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO... 4 4.1. Conceitos fundamentais... 4 4.2. Conseqüências

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

PROPOSTA PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II ENSINO DE CIÊNCIAS 2010

PROPOSTA PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II ENSINO DE CIÊNCIAS 2010 PROPOSTA PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II ENSINO DE CIÊNCIAS 2010 OBSERVAÇÃO NA ESCOLA Localização da Escola 29/03 16/04 Espaço Físico PPP e o Ensino de Ciências OBSERVAÇÃO NA SALA Relação Professor/Alunos

Leia mais

Projeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local. Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas

Projeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local. Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas Projeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas Projetos de trabalho Luciana Maria Viviani Gladys Beatriz Barreyro Os projetos

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL Nanci Cunha Vilela Rost ; Amanda Carvalho ; Edimara Soares Gonçalves ; Juliane Rocha de Moraes BILAC, Faculdade de pedagogia Bilac, graduação em Pedagogia, nancirost@hotmail.com

Leia mais

PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS

PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS PIAIA, Thaís; RICHTER, Luciana Iniciação Científica - Curso de Ciências Biológicas financiado pelo Programa PEIPSM/UFSM Universidade Federal de Santa

Leia mais

Principais Teoria Psicológicas da Aprendizagem. aquiles-2003 pea5900 1

Principais Teoria Psicológicas da Aprendizagem. aquiles-2003 pea5900 1 Principais Teoria Psicológicas da Aprendizagem aquiles-2003 pea5900 1 Principais Correntes Comportamentalista Skinner Cognitivista Piaget e Ausubel Humanística Rogers Híbridos Gagné e Bruner aquiles-2003

Leia mais

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 Comentário geral: As provas apresentaram grau de dificuldade médio. Não houve uma preocupação da banca em aprofundar os conceitos ou dificultar a interpretação

Leia mais

O TRABALHO COM PROBLEMAS GEOMÉTRICOS

O TRABALHO COM PROBLEMAS GEOMÉTRICOS Título do artigo: O TRABALHO COM PROBLEMAS GEOMÉTRICOS Disciplina: Matemática Ensino Fundamental I Selecionadora: Ana Flávia Alonço Castanho 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 1 Nos últimos

Leia mais

AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E

AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E Universidade Federal de Ouro Preto Professor: Daniel Abud Seabra Matos AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E REFLEXIVO SOBRE A CRIANÇA Capítulo 03: Avaliação e Desenvolvimento Infantil Jussara Hoffmann

Leia mais

PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO CEIPEV. E CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA SUPERÁ-LAS.

PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO CEIPEV. E CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA SUPERÁ-LAS. PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO CEIPEV. E CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA SUPERÁ-LAS. Fernanda Gabriely Andrade 1 Lindeberg Ventura de Sousa 2 Antônio Gautier Falconiere

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

FORMANDO PEDAGOGOS PARA ENSINAR CIÊNCIAS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

FORMANDO PEDAGOGOS PARA ENSINAR CIÊNCIAS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL FORMANDO PEDAGOGOS PARA ENSINAR CIÊNCIAS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Erika Zimmermann 1 Universidade de Brasília Faculdade de Educação Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino Paula Cristina

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

O REGISTRO COMO INSTÂNCIA DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR

O REGISTRO COMO INSTÂNCIA DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR Título do artigo: O REGISTRO COMO INSTÂNCIA DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR Área: Educação Infantil Selecionadora: Heloisa Magri 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 1 O registro do professor tem

Leia mais

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção Nesta unidade, abordaremos, de forma introdutória, alguns aspectos relacionados ao Projeto-intervenção e ao Trabalho de Conclusão do Curso. Aqui,

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino A escola e a gestão do conhecimento Entender as instituições educacionais pressupõe compreendê-las e colocá-las em relação

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008.

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. Jaqueline Engelmann O cenário de discussão a respeito do ensino das mais diversas disciplinas escolares no Nível Médio e,

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB Nelson Leal dos Santos Júnior 1 Universidade Federal de Campina Grande

Leia mais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Carlos Alberto Pereira Soares (UFF) carlos.uff@globo.com Wainer da Silveira e Silva, (UFF) wainer.uff@yahoo.com.br Christine Kowal Chinelli

Leia mais

Sociedade no Acompanhamento da Parceria para. Governo Aberto. material de discussão. artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21

Sociedade no Acompanhamento da Parceria para. Governo Aberto. material de discussão. artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21 Sociedade no Acompanhamento da Parceria para Governo Aberto material de discussão artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21 discussão sobre modelo de governança para a parceria para governo aberto no brasil

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo 70 5 CONCLUSÃO 5.1. Resumo Conforme visto no capítulo anterior, por meio das análises dos resultados da pesquisa de campo, realizadas no software SPSS 17.0 versão Windows, foram obtidas as funções de utilidade;

Leia mais

Como vender a Gestão por Processos em sua organização?

Como vender a Gestão por Processos em sua organização? Como vender a Gestão por Processos em sua organização? Janeiro de 2012 O presente artigo aborda de forma prática as principais críticas que usualmente são atribuídas a projetos de gestão por processos.

Leia mais

JOGOS MATEMÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO

JOGOS MATEMÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO JOGOS MATEMÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO Marli Teresinha Quartieri Centro Universitário UNIVATES Lajeado/RS quartierimg@uol.com.br Márcia Jussara Hepp Rehfeldt Centro Universitário UNIVATES Lajeado/RS mrehfeld@univates.br

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO Neste capítulo visamos efectuar, em primeiro lugar, uma descrição clara e sucinta do conhecimento na área das atitudes dos alunos face à inclusão de alunos com deficiência e, em segundo lugar, definir

Leia mais

Avaliação e observação

Avaliação e observação Avaliação e observação Objetivo da Aula Identifi car o papel da avaliação no processo de ensino-aprendizagem. A avaliação é uma prática social, estamos sempre avaliando, fazendo escolhas. Avaliamos o que

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Prof. Msc Milene Silva Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista, desenvolvimentista e críticas. Função

Leia mais

Website:www.luckesi.com.br / e-mail:contato@luckesi.com.br

Website:www.luckesi.com.br / e-mail:contato@luckesi.com.br ENTREVISTA À REVISTA NOVA ESCOLA SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM (Esta entrevista subsidiou matéria que saiu na Revista Nova Escola de novembro de 2001) 1. O sr. considera as provas e exames instrumentos

Leia mais

PROJETO DE ESTÁGIO CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CIRCUITO: 9 PERIODO: 5º

PROJETO DE ESTÁGIO CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CIRCUITO: 9 PERIODO: 5º PROJETO DE ESTÁGIO CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CIRCUITO: 9 PERIODO: 5º Caro (a) aluno (a), Esta atividade, de caráter teórico-reflexivo, deverá

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM: conceituação, processo e estruturantes didáticos

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM: conceituação, processo e estruturantes didáticos Universidade Federal da Bahia Faculdade de Educação Dep. de Educação II DIDÁTICA PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM: conceituação, processo e estruturantes didáticos Profa: Amaleide

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos

Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

1. Resolver um problema

1. Resolver um problema 1. Resolver um problema resolução de problemas no futebol inclui o conjunto de etapas essenciais à realização de uma A ação. Resolver um determinado problema é ter a capacidade de: Identificar o problema:

Leia mais

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA Assunção, Paraguay Maio 2015 INTRODUÇÃO Q uando uma criança ingressa na

Leia mais

ENSINO DE QUÍMICA: REALIDADE DOCENTE E A IMPORTANCIA DA EXPERIMENTAÇÃO PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

ENSINO DE QUÍMICA: REALIDADE DOCENTE E A IMPORTANCIA DA EXPERIMENTAÇÃO PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM ENSINO DE QUÍMICA: REALIDADE DOCENTE E A IMPORTANCIA DA EXPERIMENTAÇÃO PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM Ana Maria Gonçalves Duarte Mendonça 1 ; Darling de Lira Pereira 2 1 Universidade Federal de Campina

Leia mais

1. Introdução. Avaliação de Usabilidade Página 1

1. Introdução. Avaliação de Usabilidade Página 1 1. Introdução Avaliação de Usabilidade Página 1 Os procedimentos da Avaliação Heurística correspondem às quatro fases abaixo e no final é apresentado como resultado, uma lista de problemas de usabilidade,

Leia mais

A TUTORIA A DISTÂNCIA NA EaD DA UFGD

A TUTORIA A DISTÂNCIA NA EaD DA UFGD Ednei Nunes de Oliveira A TUTORIA A DISTÂNCIA NA EaD DA UFGD UFGD/Faculdade de Educação a Distância Dourados MS, E-mail: edneioliveira@ufgd.edu.br Professor da FACED, Bolsista PIBID/EaD/UFGD. RESUMO Esta

Leia mais

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fabíola Nascimento dos Santos Paes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco fabiola.paes@gmail.com Dorghisllany

Leia mais

Guia prático do alfabetizador

Guia prático do alfabetizador Guia prático do alfabetizador Maristela Marques de Almeida Silva Graduanda Normal Superior UNIPAC E-mail: sms@ufsj.edu.br Fone: (32)3371-8331 Data de recepção: 17/11/2009 Data de aprovação:16/12/2009 Resenha

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS 1 O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS AMANDA GONCALVES DOS SANTOS INTRODUÇÃO A idéia que muitos têm do coordenador pedagógico é aquela ainda imbricada em valores

Leia mais

DISCIPLINAS ON-LINE GUIA DO ALUNO GRADUAÇÕES

DISCIPLINAS ON-LINE GUIA DO ALUNO GRADUAÇÕES DISCIPLINAS ON-LINE GUIA DO ALUNO GRADUAÇÕES GUIA DO ALUNO Seja bem-vindo(a) às disciplinas on-line dos cursos de gradução das Instituições do Grupo Ser Educacional! Agora que você já está matriculado(a)

Leia mais

DISCUSSÃO SOBRE A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA E SUA ATUAÇÃO ENTRE OS CONTEÚDOS E SUA PRÁTICA DOCENTE

DISCUSSÃO SOBRE A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA E SUA ATUAÇÃO ENTRE OS CONTEÚDOS E SUA PRÁTICA DOCENTE DISCUSSÃO SOBRE A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA E SUA ATUAÇÃO ENTRE OS CONTEÚDOS E SUA PRÁTICA DOCENTE Antonio Veimar da Silva 1 RESUMO O presente artigo tem como objetivo analisar os conhecimentos

Leia mais

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil.

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil: é possível A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Nas avaliações

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

Leia mais

www.grancursosonline.com.br

www.grancursosonline.com.br ARGUMENTAÇÃO PARA RECURSO PROFESSOR MARCELO ARAGÃO PROVA DE AUDITORIA AFT 2013 COMENTADA PROF. MARCELO ARAGÃO Prezados (as) alunos (s), Após examinar a prova de auditoria do concurso de Auditor Fiscal

Leia mais

RESENHA. Magali Aparecida Silvestre. Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br

RESENHA. Magali Aparecida Silvestre. Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br RESENHA Magali Aparecida Silvestre Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br Resenha da obra: Didática: embates contemporâneos Maria Amélia Santoro Franco (org.)

Leia mais