PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

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Ana Sofia Câmara
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$º 5, d Regiment sbre a recnstruçã e demcratizaçã d Mali (2013/0000(RSP)) Eva Jly em nme da Cmissã d Desenvlviment Elmar Brk em nme da Cmissã ds Assunts Externs RE\931446.dc PE508.$

1 PARLAMENTO EUROPEU Dcument de sessã B7-0000/2013 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência da pergunta cm pedid de respsta ral B7-0000/2013 ns terms d artig 115.º, n.º 5, d Regiment sbre a recnstruçã e demcratizaçã d Mali (2013/0000(RSP)) Eva Jly em nme da Cmissã d Desenvlviment Elmar Brk em nme da Cmissã ds Assunts Externs RE\ dc PE v01-00 Unida na diversidade

2 B7-0000/2013 Resluçã d Parlament Eurpeu sbre a recnstruçã e demcratizaçã d Mali (2013/0000(RSP)) O Parlament Eurpeu, Tend em cnta as suas resluções de 20 de abril de 2012 sbre a situaçã n Mali e de 14 de junh de 2012 sbre s direits humans e a situaçã em terms de segurança na regiã d Sahel, Tend em cnta a Estratégia da Uniã Eurpeia (UE) para a Segurança e Desenvlviment na Regiã d Sahel, adtada em març de 2011, Tend em cnta as resluções 2056 (2012) e 2071 (2012) d Cnselh de Segurança das Nações Unidas (CSNU) sbre a situaçã n Mali, Tend em cnta a Resluçã 2085 (2012) d CSNU que autriza destacament de uma missã internacinal de api a Mali sb liderança africana (AFISMA), Tend em cnta as Cnclusões d Cnselh da UE sbre Sahel, de 23 de març de 2012, que aprvam cnceit de gestã de crises para uma missã civil da PCSD para fins de cnsultadria, assistência e frmaçã n Sahel, Tend em cnta as Cnclusões d Cnselh da UE, de 31 de janeir de 2013 e 18 de fevereir de 2013, sbre Mali, Tend em cnta rteir para a transiçã n Mali, que fi aprvad pr unanimidade pela Assembleia Nacinal deste país em 20 de janeir de 2013, Tend em cnta a Carta Africana sbre a Demcracia, as Eleições e a Gvernaçã, Tend em cnta artig 115.º, n.º 5, e artig 110.º, n.º 2, d seu Regiment, A. Cnsiderand que s efeits d glpe de Estad n Mali, em març de 2012, e d cnflit armad que se seguiu n nrte d país se fazem sentir muit para além d Mali e da sub-regiã, incluind em África e na Eurpa; B. Cnsiderand que as autridades malianas aprvaram rteir para a transiçã e que a recentemente criada Cmissã Nacinal de Diálg e Recnciliaçã entru já em funções; cnsiderand que a UE, juntamente cm as autridades de transiçã d Mali e utras rganizações reginais e internacinais, iniciu já s trabalhs sbre rteir que deverá trazer uma paz duradura; C. Cnsiderand que, na cnferência de dadres rganizada pela Uniã Africana (UA) em 29 de janeir de 2013, em Addis Abeba, s dadres se cmprmeteram a cntribuir cm 337,2 milhões de eurs, incluind 50 milhões de eurs a atribuir pela UE à AFISMA e PE v /5 RE\ dc

3 mais 20 milhões de eurs a abrig d Instrument de Estabilidade, a fim de prestar api imediat as serviçs malians respnsáveis pela aplicaçã da lei e pela justiça, às autridades lcais, a diálg e à recnciliaçã e às primeiras etapas d próxim prcess eleitral; D. Cnsiderand que a Cmissã anunciu que a ajuda a desenvlviment será gradualmente retmada, cm mntante de 250 milhões de eurs, para apiar dmínis cm a recnciliaçã e a prevençã de cnflits, a assistência a prcess eleitral, a prestaçã de serviçs básics, incluind a saúde, acess à água e a saneament, bem cm para refrçar a segurança alimentar e relançar a ecnmia; E. Cnsiderand que a peraçã militar francesa "Serval", que fi lançada em 11 de janeir de 2013 em respsta a uma fensiva ds rebeldes e para apiar exércit malian, cnseguiu recnquistar muitas cidades e znas capturadas pels rebeldes, e cnsiderand que gvern francês indicu que as trpas francesas abandnarã Mali antes de abril de 2013; F. Cnsiderand que a missã internacinal de api a Mali sb liderança africana e sancinada pela ONU (AFISMA) enviu já efetivs para país e terá a tarefa de assegurar a estabilidade d Nrte d Mali a lng praz, juntamente cm as trpas malianas, após a retirada das trpas francesas; G. Cnsiderand que a situaçã n Mali em terms de segurança melhru desde a intervençã francesa, embra permaneça frágil e risc de retrcess cntinue a existir; cnsiderand que, nas mntanhas d nrte, a luta cntra s rebeldes prssegue; H. Cnsiderand que a mudança de gvern incnstitucinal representa um bstácul de pes para a paz, a segurança e desenvlviment; cnsiderand que artig 25.º da Carta Africana sbre a Demcracia, as Eleições e a Gvernaçã estabelece que s autres de mudanças anticnstitucinais de gvern nã devem participar nas eleições rganizadas cm vista a restabeleciment da rdem demcrática u cupar psts de respnsabilidade nas instituições plíticas d seu Estad; I. Cnsiderand que há grandes necessidades humanitárias n Mali, nde cerca de 1 milhã de pessas carecem de ajuda alimentar, incluind refugiads ns países vizinhs e deslcads interns; cnsiderand que é necessária uma estratégia integrada de regress; 1. Sublinha seu empenh a favr da sberania, unidade e integridade territrial d Mali; aclhe cm agrad a intervençã francesa em defesa destes princípis; 2. Destaca a imprtância de um diálg nacinal inclusiv e d prcess de recnciliaçã para alcançar uma sluçã plítica genuína e demcrática para a crise recrrente d país; cngratula-se, neste cntext, cm a criaçã da Cmissã Nacinal de Diálg e Recnciliaçã; 3. Apela à rápida aplicaçã deste rteir cm vista a apiar a transiçã até a restabeleciment da rdem cnstitucinal n país através da rganizaçã de eleições livres RE\ dc 3/5 PE v01-00

4 e transparentes em 2013; 4. Insiste em que as sluções plíticas que visem a recnstruçã d Mali devem ser acmpanhadas de uma estratégia de desenvlviment ecnómic clara e sustentável que dê respsta a prblema d desempreg, a fim de melhrar as cndições de vida da ppulaçã, e acentua que retmar da prestaçã de serviçs básics, nmeadamente saúde, educaçã, água e saneament, é essencial para a estabilidade d país; 5. Insta s gverns da África Ocidental a cmbaterem a prliferaçã de armas e tráfic de drga, clcand desenvlviment equilibrad e sustentável n centr da sua plítica de desenvlviment, a fim de prprcinar à ppulaçã em geral serviçs públics básics e prtunidades de empreg, sbretud para s jvens; 6. Acentua que a segurança e desenvlviment n Sahel se refrçam mutuamente; aplaude a intervençã inicial francesa, refrçada pela Missã de Frmaçã da UE (EUTM) Mali e pela AFISMA cm vista a impedir agravament da destabilizaçã e a cmbater as frças da psiçã; recrda que a estabilidade, segurança e integridade territrial d país a mais lng praz requerem nã só a derrta ds extremistas radicais vilents e ds traficantes de armas, drga e pessas, mas também a prmçã de alternativas às atividades ilegais das pessas empbrecidas e ds jvens desempregads; 7. Slicita a intensificaçã da refrma das frças armadas malianas e ds serviçs de segurança em geral sb cntrl demcrátic e civil, a fim de assegurar a estabilidade e aumentar a cnfiança n papel desempenhad pel setr securitári para ajudar a cnstruir uma paz e demcracia duraduras n país; 8. Exrta a Uniã Africana (UA) e a Cmunidade Ecnómica ds Estads da África Ocidental (ECOWAS) a acelerarem destacament da AFISMA; insta as Nações Unidas a examinarem frmas de refrçar a AFISMA, incluind através de uma abrdagem integrada e da atribuiçã de recurss rganizacinais e financeirs adequads; slicita que seja analisada a pssibilidade de cnverter a AFISMA numa frça de manutençã da paz da ONU, cm um mandat nesse sentid, a fim de estabilizar país; 9. Cngratula-se cm a criaçã da EUTM Mali, em 18 de fevereir de 2013, e cm seu mandat destinad a apiar a refrma das frças armadas malianas sb cntrl civil demcrátic; regista igualmente a sua frte cmpnente de frmaçã sbre direits humans, prteçã de civis e direit humanitári internacinal; recrda a necessidade urgente de apiar gvern d Mali na tarefa de assegurar que pssa manter a sua integridade territrial a mais lng praz, que inclui dispr ds meis indispensáveis para fazer face às ameaças assimétricas imprtantes representadas pels grups radicais islâmics e pels traficantes de pessas, bens e armas; 10. Cndena as vilações ds direits humans e exige que s respnsáveis sejam brigads a respnder pelas mesmas; aplaude a decisã d Tribunal Penal Internacinal n sentid de abrir um inquérit, e slicita a cperaçã das autridades malianas; apia a intençã de enviar para terren bservadres civis ds direits humans cm vista à reclha de prvas; PE v /5 RE\ dc

5 11. Slicita a cntinuaçã da ajuda humanitária às ppulações carenciadas e a adçã de medidas para assegurar regress livre e vluntári ds refugiads; 12. Encarrega seu Presidente de transmitir a presente resluçã à Vice-Presidente da Cmissã/Alta Representante da Uniã para s Negócis Estrangeirs e a Plítica de Segurança, a Cnselh, à Cmissã, a Representante Especial da UE para s Direits Humans, as gverns e parlaments ds Estads-Membrs, a Gvern e à Assembleia Nacinal d Mali, à Uniã Africana, à ECOWAS, a Secretári-Geral das Nações Unidas e a Cnselh ds Direits d Hmem das Nações Unidas. RE\ dc 5/5 PE v01-00

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